Boletimj. Manual de Procedimentos. Temática Contábil e Balanços. Contabilidade Geral. Contabilidade Gerencial. Auditoria. Veja nos Próximos Fascículos

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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 50/2013 // Contabilidade Geral Trabalhos recorrentes e comunicação com a entidade na compilação de informações contábeis (NBC TSC nº 4.410/2013)... 1 // Contabilidade Gerencial Importação de serviços... 5 // Auditoria Condução do trabalho de revisão e controle de qualidade (NBC TR nº 2.400/2013)... 7 Veja nos Próximos Fascículos a Aspectos introdutórios ao trabalho de revisão das demonstrações contábeis (NBC TR nº 2.400/2013) a Aspectos práticos do relatório de compilação de informações contábeis (NBC TSC nº 4.410/2013) a Editores, distribuidores e livreiros - Constituição de provisão para perdas de estoques de livros

2 2013 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Temática contábil e balanços : trabalhos decorrentes e comunicação com a entidade ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Balanços contábeis 2. Empresas - Contabilidade I. Série CDD Índices para catálogo sistemático: 1. Administração financeira : Empresas Análise de balanços : Empresas : Administração financeira Balanços : Empresas : Administração financeira Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Contabilidade Geral Trabalhos recorrentes e comunicação com a entidade na compilação de informações contábeis (NBC TSC nº 4.410/2013) SUMÁRIO 1. Introdução 2. Trabalhos recorrentes 3. Comunicação com a administração e com os responsáveis pela governança 4. Execução do trabalho e entendimento do profissional 5. Compilação das informações financeiras 6. Leitura das informações financeiras antes da conclusão do trabalho 7. Documentos incompletos - Procedimentos e consequências 8. Situações que impõem ao profissional proposta de alterações 9. Empecilhos às alterações propostas - Consequências 10. Documentação 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho, discorremos sobre o trabalho de compilação de informações contábeis, enfatizando os aspectos que envolvem os trabalhos recorrentes, comunicação com a entidade e seus responsáveis, execução do trabalho, proposta de alterações nos relatórios financeiros, entre outros assuntos. O tema está fundamentado na Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TSC nº 4.410/2013, que dispõe especificamente sobre o trabalho de compilação de informações contábeis. 2. TRABALHOS RECORRENTES Nos trabalhos recorrentes de compilação, o profissional deve avaliar se as circunstâncias, inclusive mudanças nas considerações de aceitação do trabalho, requerem que os termos de trabalho sejam A ocasião apropriada para comunicações varia de acordo com as circunstâncias do trabalho de compilação revistos e se há necessidade de lembrar à administração com relação aos termos de trabalho acordados anteriormente. O profissional pode decidir não enviar a carta de contratação ou outro acordo por escrito a cada período. Entretanto, os fatores a seguir podem indicar que é apropriado rever os termos do trabalho de compilação, assim como lembrar a administração ou a parte contratante, quando for aplicável, os termos existentes do trabalho: a) qualquer indicação de que a administração ou a parte contratante, quando for aplicável, entende erroneamente o objetivo e o alcance do trabalho; b) quaisquer termos revisados ou especiais do trabalho; c) mudança recente na alta administração da entidade; d) mudança significativa nos proprietários da entidade; e) mudança significativa na natureza ou no tamanho das atividades da entidade; f) mudança nos requisitos legais ou regulatórios que afetam a entidade; e g) mudança na estrutura aplicável de relatórios financeiros. 3. COMUNICAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO E COM OS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA O profissional deve informar tempestivamente à administração ou aos responsáveis pela governança, conforme for apropriado, no decorrer do trabalho de compilação, todos os assuntos referentes ao trabalho que, no seu julgamento, sejam suficientemente importantes para merecer a atenção da administração ou dos responsáveis pela governança, conforme for apropriado. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 TC50-01

4 A ocasião apropriada para comunicações varia com as circunstâncias do trabalho de compilação. As circunstâncias relevantes incluem a importância e a natureza da questão e qualquer medida que se espera seja tomada pela administração ou pelos responsáveis pela governança. Por exemplo, pode ser apropriado comunicar uma dificuldade significativa encontrada durante o trabalho tão logo seja possível se a administração ou os responsáveis pela governança conseguirem auxiliar o profissional a superar a dificuldade. 4. EXECUÇÃO DO TRABALHO E ENTENDIMENTO DO PROFISSIONAL O profissional deve obter entendimento dos seguintes assuntos necessários para poder executar o trabalho de compilação: a) as atividades e operações da entidade, inclusive o sistema contábil da entidade e os registros contábeis; e b) a estrutura de relatórios financeiros aplicável, incluindo sua aplicação na atividade da entidade. 4.1 Algumas observações Obter entendimento das atividades da entidade e suas operações, inclusive o sistema contábil e os registros contábeis da entidade, é um processo contínuo que ocorre durante todo o trabalho de compilação. O entendimento estabelece um referencial no qual o profissional exerce julgamento profissional na compilação das informações financeiras. A extensão e a profundidade do entendimento que o profissional tem ou obtém sobre as atividades e operações da entidade são em geral menores do que as possuídas pela administração. Ele é orientado no nível suficiente para que seja capaz de compilar as informações financeiras nos termos do trabalho. Exemplos de questões que o profissional pode considerar na obtenção do entendimento das atividades e operações da entidade e da estrutura aplicável de relatórios financeiros incluem: a) tamanho e complexidade da entidade e suas operações; b) complexidade da estrutura de relatórios financeiros; c) obrigações ou requisitos de relatórios financeiros que existam pelas leis e regulamento aplicáveis, pelas cláusulas de contrato ou outra forma de acordo com terceiros, ou no contexto de tratativas voluntárias sobre a emissão de relatórios financeiros; d) nível de desenvolvimento da administração e estrutura de governança da entidade referente à administração e supervisão dos registros contábeis e sistema de emissão de relatórios financeiros da entidade que servem de base para a elaboração de informações financeiras da entidade; e) nível de desenvolvimento e complexidade dos sistemas contábeis e de relatórios financeiros e controles correlacionados da entidade; f) natureza dos ativos, passivos, receitas e despesas da entidade. 5. COMPILAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS O profissional deve compilar as informações financeiras usando os registros, documentos, explicações e outras informações, incluindo julgamentos significativos, fornecidos pela administração. O profissional deve discutir com a administração, ou com os responsáveis pela governança, conforme for apropriado, os julgamentos significativos que ele tenha exercido, na prestação de assistência, no decorrer da compilação das informações financeiras. 5.1 Julgamentos significativos Em alguns trabalhos de compilação, o profissional não contribui, como parte da assistência à administração, com julgamentos significativos. Em outros trabalhos, o profissional pode fornecer essa assistência, por exemplo, com relação a uma estimativa contábil requerida ou ajudar a administração em suas considerações sobre as políticas contábeis apropriadas. No caso de ser fornecido assistência dessa natureza, será necessária uma discussão de forma que a administração e os responsáveis pela governança, conforme for apropriado, entendam os julgamentos significativos nas informações financeiras e aceitem assumir a responsabilidade final pelos julgamentos. 6. LEITURA DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS ANTES DA CONCLUSÃO DO TRABALHO Antes da conclusão do trabalho de compilação, o profissional deve ler as informações financeiras compiladas com base no seu entendimento das atividades e operações da entidade e da estrutura de relatório financeiro aplicável TC Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB

5 A leitura pelo profissional das informações financeiras visa auxiliar o profissional no cumprimento das suas obrigações éticas pertinentes para o trabalho de compilação. 7. DOCUMENTOS INCOMPLETOS - PROCEDIMENTOS E CONSEQUÊNCIAS Se, no decorrer do trabalho de compilação, o profissional tomar conhecimento de que os registros, documentos, explicações ou outras informações, incluindo julgamentos significativos fornecidos pela administração para o trabalho de compilação, estão incompletos, imprecisos ou insatisfatórios, o profissional deve levar esse fato ao conhecimento da administração e solicitar informações adicionais ou corrigidas. Se o profissional estiver incapacitado de concluir o trabalho pelo fato de a administração ter deixado de fornecer os registros, documentos, explicações ou outras informações, inclusive julgamentos significativos, conforme solicitado, ele deve retirar-se do trabalho e informar à administração e aos responsáveis pela governança os motivos de sua retirada. 7.1 Renúncia ao trabalho Nas circunstâncias tratadas pelos requisitos da NBC TSC nº 4.410/2013, quando for necessário renunciar ao trabalho, a responsabilidade de informar à administração e aos responsáveis pela governança os motivos da renúncia proporcionará uma oportunidade de explicar as responsabilidades éticas do profissional. 8. SITUAÇÕES QUE IMPÕEM AO PROFISSIONAL PROPOSTA DE ALTERAÇÕES O profissional deve propor as alterações apropriadas à administração se tomar conhecimento, durante o decorrer do trabalho, que: a) as informações financeiras compiladas não fazem referência ou descrevem de forma adequada a estrutura aplicável de relatórios financeiros; b) alterações nas informações financeiras compiladas são necessárias para que as informações financeiras não sejam relevantemente distorcidas; ou c) as informações financeiras compiladas sejam de outra forma enganosa. 8.1 Alterações na estrutura de relatórios Pode haver circunstâncias em que a estrutura aplicável de relatórios financeiros seja uma estrutura estabelecida com desvios significativos. Se a descrição da estrutura aplicável de relatórios financeiros nas informações financeiras compiladas fizer referência à estrutura estabelecida com desvios significativos, o profissional poderá necessitar analisar se a referência à estrutura estabelecida não é enganosa nas circunstâncias do trabalho. 8.2 Alterações decorrentes de distorções relevantes e destinadas a evitar que as informações sejam enganosas A consideração pelo profissional da materialidade é feita no contexto da estrutura aplicável de relatórios financeiros. Algumas estruturas de relatórios financeiros discutem o conceito de materialidade no contexto da elaboração e apresentação de informações financeiras. Embora as estruturas de relatórios financeiros possam discutir materialidade em termos diferentes, geralmente explicam que: a) as distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes se, individual ou coletivamente, podem razoavelmente influenciar as decisões econômicas de usuários com base nas informações financeiras; b) os julgamentos sobre a relevância são feitos com base nas circunstâncias e são afetados pelo tamanho ou natureza da distorção ou combinação de ambos; e c) os julgamentos sobre questões relevantes para os usuários das informações financeiras são feitos levando-se em consideração as necessidades comuns de informações financeiras de usuários como um todo (grupo). O possível efeito das distorções para usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar muito não é levado em consideração. Se estiver presente na estrutura aplicável de relatórios financeiros, essa discussão fornece um referencial para o profissional no entendimento da relevância ou materialidade para fins do trabalho de compilação. Se não estiverem presentes, as considerações feitas anteriormente fornecerão ao profissional esse referencial. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 TC50-03

6 8.3 Entendimento sobre os usuários das informações A percepção pelo profissional das necessidades dos usuários das informações financeiras afeta o seu ponto de vista com respeito à materialidade. Nesse contexto, é fundamental para o profissional assumir que os usuários: a) têm conhecimento dos negócios, das atividades econômicas e de contabilidade, bem como o interesse de estudar as informações financeiras com grau razoável de diligência; b) entendem que as informações financeiras são elaboradas e apresentadas com o objetivo de estarem livres de distorções relevantes; c) reconhecem as incertezas inerentes na mensuração de valores com base no uso de estimativas, julgamento e a consideração de futuros eventos; e d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações contidas nas informações financeiras. A estrutura aplicável de relatórios financeiros pode incluir a premissa de que as informações financeiras sejam elaboradas com base no princípio da continuidade operacional da entidade. Se o profissional tomar conhecimento de incertezas quanto à habilidade de a entidade continuar operando, ele pode, se for o caso, sugerir uma apresentação mais adequada pela estrutura aplicável de relatórios financeiros ou uma divulgação apropriada com relação à capacidade de a entidade continuar operando, de forma a atender àquela estrutura e a evitar que as informações financeiras sejam enganosas. 9. EMPECILHOS ÀS ALTERAÇÕES PROPOSTAS - CONSEQUÊNCIAS Se a administração declinar ou não permitir que o profissional faça as alterações propostas nas informações financeiras compiladas, ele deve retirar-se do trabalho e informar à administração e aos responsáveis pela governança os motivos de sua retirada. Se a retirada do trabalho não for possível, o profissional deve determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis nas circunstâncias. O profissional deve obter uma confirmação da administração ou dos responsáveis pela governança, se for apropriado, que assumiram a responsabilidade pela versão final das informações financeiras compiladas. 10. DOCUMENTAÇÃO O profissional deve incluir na documentação do trabalho: a) assuntos significativos que surgirem durante o trabalho de compilação e a forma como esses assuntos foram tratados pelo profissional; b) registro de como as informações financeiras compiladas se conciliam com os registros, documentos, explicações e outras informações básicas fornecidas pela administração; e c) cópia da versão final das informações financeiras compiladas para as quais a administração ou os responsáveis pela governança, se for o caso, confirmaram sua responsabilidade, e o relatório do profissional. A documentação requerida atende a diversas finalidades, inclusive as seguintes: a) proporcionar registro de questões de relevância permanente para futuros trabalhos de compilação; b) possibilitar que a equipe do trabalho, se for o caso, seja responsável por seu trabalho, inclusive o registro da conclusão do trabalho. O profissional pode também considerar a inclusão na documentação do trabalho de cópia do balancete de trabalho da entidade, resumo dos registros contábeis significativos ou outras informações que o profissional usou para realizar a compilação. Ao deixar registrado como as informações financeiras compiladas se conciliam com os registros contábeis básicos, documentos, explicações e outras informações fornecidas pela administração para fins do trabalho de compilação, o profissional pode, por exemplo, manter uma planilha mostrando a conciliação dos saldos do razão geral da entidade com as informações financeiras compiladas, inclusive qualquer lançamento ou ajuste de diário ou outras alterações nas informações financeiras que o profissional tenha acordado com a administração no decorrer do trabalho. N TC Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB

7 a Contabilidade Gerencial Importação de serviços SUMÁRIO 1. Introdução 2. Tributos incidentes sobre a operação 3. Exemplo 1. INTRODUÇÃO Importação, do ponto de vista comercial e fiscal, é a operação que consiste na entrada de bens ou serviços provenientes do exterior. A importação de serviços de forma geral consiste na contratação de serviços que podem ser executados no exterior ou diretamente no Brasil. Neste procedimento, abordaremos os aspectos fiscais e contábeis relacionados à importação de serviços. 2. TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE A OPERAÇÃO Na importação de serviços incidem a contribuição para o PIS-Pasep-Importação e a Cofins-Importação, e também poderá haver a incidência da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide-Royalties). Em alguns casos, o serviço importado estará sujeito à incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre a remuneração dos serviços prestados. Haverá, ainda, conforme o caso e de acordo com a legislação, a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISQN). 2.1 Cofins e PIS-Pasep A contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins são devidas quando ocorrer o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado. Sobre a base de cálculo apurada aplicam-se as alíquotas de 1,65% para a contribuição para o PIS- Pasep-Importação e 7,6% para a Cofins-Importação. (Lei nº /2004, art. 8º, caput) 2.2 Cide A Cide-Royalties é devida por: a) pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos, observando-se que não incide sobre a remuneração pela licença de uso ou de direitos de comercialização ou distribuição de programa de computador, salvo quando envolverem a transferência da correspondente tecnologia; b) pessoa jurídica signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia, firmados com residentes ou domiciliados no exterior; c) pessoas jurídicas signatárias de contratos que tenham por objeto serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes a serem prestados por residente ou domiciliados no exterior; e d) pessoas jurídicas que pagarem, creditarem, entregarem, empregarem ou remeterem royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior. A contribuição incide à alíquota de 10% sobre os valores pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos, a cada mês, a residentes ou domiciliados no exterior, pela pessoa jurídica detentora de licença de uso ou adquirente de conhecimentos tecnológicos ou signatária de contratos que impliquem transferência de tecnologia ou decorrentes de serviços técnicos e de assistência administrativa e semelhantes prestados por residentes ou domiciliados no exterior, bem como no pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa de royalties, a qualquer título, a beneficiários residentes ou domiciliados no exterior a título de remuneração. (Lei nº /2000, art. 2º) 2.3 IRRF A fonte pagadora dos serviços importados deve reter o IRRF por ocasião do pagamento, remessa, crédito, emprego ou entrega a residentes ou domiciliados no exterior, relativos à remuneração de serviços técnicos, de assistência técnica, de assistência administrativa e semelhantes, mediante a alíquota de 15%. Quando a remessa ocorrer para país que não tribute a renda, ou que a tribute em menos de 20%, o imposto incidirá à alíquota de 25%. (Medida Provisória nº /2001, art. 3º; RIR/1999, art. 685, II, b ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 TC50-05

8 3. Exemplo Consideremos que a Empresa Beta contratasse os serviços da Empresa Alfa, domiciliada no exterior, nas seguintes condições: a) valor dos serviços prestados: US$ 10,000,00; b) cotação do dólar na data da contratação dos serviços ( x1): R$ 2,20; c) cotação do dólar na data do pagamento dos serviços ( x1): R$ 2,30; d) o serviço em questão está sujeito à incidência do ISS à alíquota de 5%. Neste caso, teríamos os seguintes lançamentos contábeis: Lançamento nº 1 Pela apropriação da despesa com os serviços prestados por terceiros. D - Serviços Prestados por Terceiros - Exterior (Conta de Resultado) C - Fornecedores no Exterior (Passivo Circulante) R$ ,00 (1) (1) US$ 10, x R$ 2,20. Lançamento nº 2 Pelo registro da Cide-Royalties incidente sobre os serviços prestados por terceiros domiciliados no exterior. D - Cide-Royalties (Conta de Resultado) C - Cide-Royalties a Recolher (Passivo Circulante) R$ 2.200,00 (2) (2) R$ ,00 x 10%. Lançamento nº 3 Pelo registro do IRRF incidente sobre os serviços prestados por terceiros domiciliados no exterior. D - Fornecedores no Exterior (Passivo Circulante) C - IRRF a Recolher (Passivo Circulante) R$ 3.300,00 (3) (3) R$ ,00 x 15%. Lançamento nº 4 Pelo registro da contribuição para o PIS-Pasep- Importação incidente sobre os serviços prestados por terceiros domiciliados no exterior. D - Contribuição para o PIS-Pasep-Importação (Conta de Resultado) C - Contribuição para o PIS-Pasep a Recolher (Passivo Circulante) R$ 419,99 (4) (4) A contribuição para o PIS-Pasep-Importação foi calculada mediante a utilização da seguinte fórmula, instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.401/2013: Contribuição para o PIS-Pasep-Importação = c x V x Z Em que: Z = [ 1 + f ( 1 - c - d ) V = o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do imposto de renda c = alíquota da contribuição para o PIS-Pasep-Importação d = alíquota da Cofins-Importação f = alíquota do ISS Aplicando-se a fórmula, temos: Contribuição para o PIS-Pasep-Importação = R$ ,00 x 0,0165 x ] 1 + 0,05 1-0,076-0,0165 Contribuição para o PIS-Pasep-Importação = R$ 363,00 x 1,05 0,9075 Contribuição para o PIS-Pasep-Importação = R$ 363,00 x 1,1570 Contribuição para o PIS-Pasep Importação = R$ 419,99 Lançamento nº 5 Pelo registro da Cofins incidente sobre os serviços prestados por terceiros domiciliados no exterior. D - Cofins-Importação (Conta de Resultado) C - Cofins a Recolher (Passivo Circulante) R$ 1.934,50 (5) (5) A Cofins-Importação foi calculada mediante a utilização da seguinte fórmula, instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.401/2013: Contribuição para o PIS-Pasep-Importação = d x V x Z Em que: Z = [ 1 + f ( 1 - c - d ) V = o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do imposto de renda c = alíquota da contribuição para o PIS-Pasep-Importação d = alíquota da Cofins-Importação f = alíquota do ISS Aplicando-se a fórmula, temos: Cofins-Importação = R$ ,00 x 0,076 x Cofins Importação = R$ 1672,00 x ] 1 + 0,05 1-0,076-0,0165 1,05 0,9075 Cofins-Importação = R$ 1.672,00 x 1,1570 Cofins-Importação = R$ 1.934, TC Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB

9 Lançamento nº 6 Pelo registro do ISS Retido na Fonte sobre os serviços prestados por terceiros domiciliados no exterior. D - Fornecedores no Exterior (Passivo Circulante) C - ISS Retido na Fonte a Recolher (Passivo Circulante) R$ 1,100,00 (6) (6) R$ ,00 x 5%. D C Lançamento nº 7 Pelo registro da variação cambial passiva. Variação Cambial Passiva (Conta de Resultado) Fornecedores no Exterior (Passivo Circulante) R$ 1.000,00 (7) (7) O cálculo da variação cambial passiva foi assim efetuado: US$ 10, x R$ 2,30 (cotação do dólar dos Estados Unidos da América na data da liquidação da fatura x1)... R$ ,00 US$ 10, x R$ 2,20 (cotação do dólar dos Estados Unidos da América na data da contratação dos serviços x1)... (R$ ,00) Variação cambial passiva... R$ 1.000,00 D C Lançamento nº 8 Pela liquidação da fatura. Fornecedores no Exterior (Passivo Circulante) Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) R$ ,00 (8) (8) US$ 10, x R$ 2,30 (cotação do dólar dos Estados Unidos da América, na data da liquidação da fatura x1). N a Auditoria Condução do trabalho de revisão e controle de qualidade (NBC TR nº 2.400/2013) SUMÁRIO 1. Introdução 2. Postura do auditor na condução do trabalho de revisão 3. Controle de qualidade no nível do trabalho 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho, discorremos sobre a condução de revisão e sobre o controle de qualidade dos serviços de auditoria, tendo como base a Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TR nº 2400/2013, que trata, especificamente, de trabalhos de revisão de demonstrações contábeis. Nota NBC TR - Revisão de Informação Contábil Histórica - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão, emitidas pela International Federation of Accountants (Ifac). 2. POSTURA DO AUDITOR NA CONDUÇÃO DO TRABALHO DE REVISÃO O auditor deve ter entendimento de todo o texto da NBC TR nº 2.400/2013, contendo informações sobre a sua aplicação e outros materiais explicativos, de forma a tornar compreensíveis seus objetivos e aplicar apropriadamente seus requisitos. As regras da NBC TR nº 2.400/2013 não substituem leis e regulamentos que regem a revisão das demonstrações contábeis. No caso de essas leis e regulamentos serem diferentes dos requisitos da referida Norma, uma revisão realizada somente em conformidade com leis e regulamentos não irá automaticamente cumprir com a norma. 2.1 Cumprimento dos requisitos pertinentes O auditor deve cumprir cada requisito da NBC TR nº 2.400/2013, a menos que a exigência não seja aplicável para a revisão. O requisito é aplicável para o trabalho quando as circunstâncias abordadas por ele existem. O auditor não pode declarar o cumprimento da NBC TR nº 2.400/2013 no seu relatório de revisão, a menos que ele tenha cumprido com todos os requisitos aplicáveis nas circunstâncias do trabalho de revisão. 2.2 Requisitos éticos O auditor deve cumprir as exigências éticas aplicáveis, incluindo aquelas pertinentes à independência. As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais estabelecem os princípios da ética profissional que os auditores devem cumprir e oferecem uma estrutura conceitual para a aplicação dos princípios. Os princípios éticos são: a) integridade; b) objetividade; c) competência profissional e devido zelo; d) confidencialidade; e e) comportamento profissional. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 TC50-07

10 As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais ilustram como a estrutura conceitual deve ser aplicada em situações específicas. Ameaças ao cumprimento pelo auditor das exigências éticas aplicáveis são obrigadas a serem identificadas e devidamente tratadas. No caso de trabalho de revisão de demonstrações contábeis, as Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais exigem que o auditor seja independente da entidade cujas demonstrações contábeis são revisadas. A independência compreende a independência de pensamento e de aparência. A independência do auditor salvaguarda a sua habilidade de formar conclusão sem ser afetado por influências que poderiam comprometê-la. A independência aumenta a capacidade do auditor para atuar com integridade, ser objetivo e manter uma atitude de ceticismo profissional Ceticismo profissional e julgamento profissional O auditor deve planejar e executar o trabalho com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorções relevantes às demonstrações contábeis. Ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências em uma revisão. Isso inclui questionar inconsistências e investigar evidências contraditórias, bem como questionar a confiabilidade das respostas às indagações e outras informações obtidas da administração e dos responsáveis pela governança. O ceticismo profissional inclui, também, a consideração da suficiência e adequação da evidência obtida à luz das circunstâncias dos trabalhos. Ceticismo profissional inclui estar alerta para, por exemplo: a) evidência que seja inconsistente com outras evidências obtidas; b) informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências; c) condições que possam indicar possível fraude; d) quaisquer outras circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos adicionais. A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a revisão é necessária para que o auditor reduza os riscos de: a) ignorar circunstâncias não usuais; b) generalizar excessivamente ao atingir conclusões sobre as evidências obtidas; c) fazer uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de revisão e ao avaliar os seus resultados. Não se pode esperar que o auditor desconsidere a experiência passada de honestidade e integridade da administração da entidade e dos responsáveis pela governança. Contudo, a crença de que a administração e os responsáveis pela governança são honestos e têm integridade não exime o auditor da necessidade de manter o ceticismo profissional ou permitir que ele se satisfaça com evidências inadequadas para o propósito da revisão. 2.3 Julgamento profissional O auditor deve exercer julgamento profissional na condução do trabalho de revisão. O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada do trabalho de revisão. Isso porque a interpretação das exigências éticas pertinentes e dos requerimentos da NBC TR nº 2.400/2013, assim como a tomada de decisões durante o trabalho de revisão não pode ocorrer sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias do trabalho. O julgamento profissional é necessário, em especial: a) com relação às decisões sobre a materialidade, bem como a natureza, a época e a extensão dos procedimentos utilizados para atender aos requisitos da NBC TR nº 2.400/2013 e para obter evidências; b) ao avaliar se as evidências obtidas a partir dos procedimentos executados reduzem o risco do trabalho a um nível aceitável nas circunstâncias; c) ao considerar os julgamentos da administração na aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável; e d) ao formar a conclusão sobre as demonstrações contábeis com base em evidências obtidas, inclusive considerando a razoabilidade das estimativas feitas pela administração na elaboração das demonstrações contábeis. A característica essencial que distingue o julgamento profissional esperado do auditor é que seja exercido por auditor cuja formação, conhecimento e experiência, incluindo o uso de habilidades e técnicas de asseguração, ajudem no desenvolvimento das competências necessárias para realizar julgamentos razoáveis. Consultas sobre assuntos difíceis ou controversos durante o curso do trabalho, tanto dentro da equipe de trabalho, como entre a equipe de trabalho e outros no nível apropriado, dentro ou fora da firma de auditoria, auxiliam o profissional na tomada de decisões e julgamentos razoáveis TC Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB

11 2.3.1 Base para o exercício do julgamento O exercício do julgamento profissional em cada trabalho baseia-se nos fatos e circunstâncias conhecidos pelo auditor durante todo o trabalho, incluindo: a) conhecimento adquirido a partir de trabalhos realizados com relação às demonstrações contábeis da entidade em períodos anteriores, quando aplicável; b) entendimento do profissional sobre a entidade e de seu ambiente, incluindo seu sistema de contabilidade e da aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável na indústria da entidade; c) a extensão em que a elaboração e a apresentação das demonstrações contábeis requeiram o exercício do julgamento da administração. O julgamento profissional pode ser avaliado com base no fato de que o julgamento exercido reflita uma aplicação competente das normas de revisão e princípios contábeis e se ele for apropriado, considerando os fatos e circunstâncias conhecidos pelo auditor até a data de seu relatório. O julgamento profissional deve ser exercido em todo o trabalho, além de ser devidamente documentado de acordo com as exigências da NBC TR nº 2.400/2013. O julgamento profissional não deve ser usado como justificativa para decisões que não sejam suportadas por outra forma, os fatos e as circunstâncias do trabalho ou a evidência obtida. 3. CONTROLE DE QUALIDADE NO NÍVEL DO TRABALHO O sócio do trabalho deve possuir competência e habilidades técnicas em trabalhos de asseguração e em relatórios financeiros apropriadas às circunstâncias do trabalho. As habilidades e técnicas de asseguração incluem: a) aplicação do ceticismo profissional e do julgamento profissional para o planejamento e execução do trabalho de asseguração, incluindo a obtenção e a avaliação de evidências; b) entendimento dos sistemas de tecnologia da informação, do papel e das limitações do controle interno; c) ligação da consideração da materialidade e dos riscos do trabalho com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de revisão; d) aplicação de procedimentos adequados para o trabalho de revisão que possam incluir outros tipos de procedimentos, além da indagação e procedimentos analíticos (tais como inspeção, recálculo, reexecução, observação e confirmação); e) procedimentos sistemáticos de documentação; e f) utilização de habilidades e práticas aplicáveis para a elaboração de relatórios de trabalhos de asseguração. 3.1 Responsabilidade do sócio do trabalho O sócio do trabalho deve assumir a responsabilidade pela: a) qualidade de cada trabalho de revisão a ele atribuído; b) direção, planejamento, supervisão e execução da revisão do trabalho, em conformidade com as normas técnicas e exigências legais e regulamentares; c) emissão de relatório de revisão apropriado às circunstâncias; e d) observância do controle de qualidade na execução do trabalho, incluindo os seguintes aspectos: d.1) estar convencido de que foram seguidos procedimentos apropriados em relação à aceitação e à continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos, e que conclusões são apropriadas, inclusive considerando a existência de informações que levariam o sócio do trabalho a concluir que a administração não tem integridade suficiente; d.2) estar convencido de que a equipe de trabalho possui coletivamente competência e capacidade apropriadas, incluindo habilidades técnicas e conhecimentos em trabalhos de asseguração e na emissão de relatórios financeiros para: d.2.1) executar o trabalho de revisão de acordo com as normas profissionais aplicáveis e os requisitos legais e regulamentares; e d.2.2) emitir o relatório apropriado nas circunstâncias; e d.3) assumir a responsabilidade pela documentação adequada do trabalho que está sendo mantido Responsabilidade das equipes Dentro do contexto do sistema de controle de qualidade da firma, as equipes de trabalho têm a responsabilidade de implementar procedimentos de Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 TC50-09

12 controle de qualidade aplicáveis ao trabalho e de fornecer à firma informações apropriadas que permitam o funcionamento da parte do sistema de controle de qualidade da firma relativa à independência O que deve ser considerado para enfatizar a qualidade do trabalho As ações do sócio encarregado do trabalho e as mensagens apropriadas para os demais membros da equipe, no contexto em que o sócio encarregado do trabalho assume a responsabilidade pela qualidade geral do trabalho, enfatizam o fato de que a qualidade é essencial na execução do trabalho de revisão, considerando: a) a execução do trabalho que cumpra com as normas profissionais, regulamentares e requisitos legais; b) o cumprimento das políticas e procedimentos de controle de qualidade da firma, conforme aplicável; c) a emissão do relatório para o trabalho apropriado nas circunstâncias; d) a capacidade da equipe de trabalho para identificar assuntos, sem receio de represálias Confiança no controle de qualidade A menos que as informações fornecidas pela firma ou por outras partes indiquem o contrário, as equipes de trabalho podem confiar no sistema de controle de qualidade da firma, em relação a, por exemplo: a) competência do pessoal por meio do seu recrutamento e treinamento formal; b) independência por meio da acumulação e da comunicação de informações pertinentes à independência; c) manutenção de relacionamentos com os clientes por meio de sistemas de aceitação e continuidade; d) aderência aos requisitos legais e regulamentares, por meio do processo de monitoramento. Ao considerar as deficiências identificadas no sistema de controle de qualidade da firma que possam dificultar o trabalho de revisão, o sócio do trabalho pode considerar as medidas tomadas pela firma para corrigir essas deficiências. Uma deficiência no sistema de controle de qualidade da firma não significa necessariamente que o trabalho de revisão não foi realizado de acordo com as normas profissionais e requisitos legais e regulamentares, ou que o relatório do auditor não foi adequado. 3.2 Designação da equipe de trabalho Ao considerar a competência e a capacidade apropriadas da equipe de trabalho como um todo, o sócio encarregado do trabalho pode levar em consideração assuntos como se a equipe: a) entendesse e possuísse experiência prática de trabalhos de revisão de natureza e complexidade semelhantes por meio de treinamento e participação apropriados; b) entendesse as normas técnicas e exigências legais e regulamentares; c) possuísse especialização técnica, incluindo especialização pertinente em tecnologia da informação e áreas especializadas de contabilidade ou asseguração; d) possuísse capacidade para aplicar julgamento profissional; e) entendesse as políticas e procedimentos de controle de qualidade da firma. 3.3 Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos de revisão A NBC PA 01 requer que a firma obtenha as informações que considerar necessárias nas circunstâncias, antes de aceitar um trabalho com novo cliente, quando decidir sobre a continuação do trabalho existente e quando considerar a aceitação de novo trabalho com cliente existente. Tal informação auxilia o sócio do trabalho a determinar se a aceitação e continuidade do relacionamento com o cliente e de trabalhos de revisão são apropriados. Esse processo pode incluir informações sobre: a) a integridade dos principais proprietários, do pessoal-chave da administração e dos responsáveis pela governança do cliente; e b) assuntos significativos que surgiram durante o trabalho de revisão atual ou anterior e suas implicações para a continuidade do relacionamento. Se o sócio do trabalho tem motivos para duvidar da integridade da administração em grau que possa afetar o adequado desempenho da revisão, não é apropriado, de acordo com da NBC TR nº 2.400/2013, aceitar o trabalho, a menos que exigido por lei ou regulamento, pois isso pode associar o nome do auditor de maneira inadequada com as demonstrações contábeis da entidade TC Manual de Procedimentos - Dez/ Fascículo 50 - Boletim IOB

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