DIREITO DAS OBRIGAÇÕES PROFESSOR EDUARDO RAMSAY DE LACERDA UNIC - PANTANAL

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1 DIREITO DAS OBRIGAÇÕES PROFESSOR EDUARDO RAMSAY DE LACERDA UNIC - PANTANAL

2 FONTES DAS OBRIGAÇÕES A expressão fonte do direito é empregada metaforicamente, pois em sentido próprio fonte é a nascente de onde brota uma corrente de água. No entanto, fonte, na linguagem jurídica, pode aludir a um local ou a um fator, ou à relação entre um fenômeno e outro, do qual o primeiro serve de causa. Dessa forma, fonte jurídica seria a origem primária do direito, ou seja seu elemento gerador ou fato que lhe dá nascimento. À fonte das obrigações aplica-se o mesmo sentido de fonte do direito, ou seja, fatos jurídicos que dão origem aos vínculos obrigacionais, em conformidade com as normas jurídicas, ou melhor, os fatos jurídicos que condicionam o aparecimento das obrigações.

3 FONTE DAS OBRIGAÇÕES Diante do conceito de fontes das obrigações, infere-se que a lei é a fonte primaria ou imediata de todas as obrigações. Entretanto, sempre entre a lei e os seus efeitos obrigacionais (os direitos e obrigações decorrentes) existirá um fato jurídico (o contrato, ato ilícito etc.) que concretize o ato normativo. Vale dizer, ente a norma e o vínculo obrigacional instaurado entre credor e devedor, concorrerá um acontecimento natural ou humano, que se consubstancia como condição determinante da obrigação. Este acontecimento são denominados de fontes mediatas das obrigações, ou seja, fatos jurídicos que concretizam o preceito insculpido na norma legal (fonte imediata). A classificação das fontes mediatas será abordada com afinco neste estudo.

4 CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DAS OBRIGAÇÕES Conforme dito, a lei é a causa primaria de toda e qualquer obrigação (fonte imediata). No entanto, haverá sempre entre o comando legal e os efeitos obrigacionais deflagrados, uma situação de fato (fonte mediata), uma causa próxima determinante da obrigação. Posto isso, as fontes mediatas das obrigações são classificadas da seguinte forma: A) os atos jurídicos negociais (o contrato, o testamento, as declarações de vontade); B) os atos jurídicos não negociais (o ato jurídico em sentido estrito, os fatos materiais como a situação fática de vizinhança etc.); C) os atos ilícitos (no que se incluem o abuso de direito e enriquecimento ilícito).

5 CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DAS OBRIGAÇÕES Dentre as fontes mediatas, merece especial referencia o contrato, pois é a fonte negocial mais relevante para o Direito das Obrigações. No entanto, o contrato é apenas uma espécie de negócio jurídico, existindo ainda, outras espécies. Há também na categoria dos atos jurídicos negociais, os de natureza unilateral (formados por manifestação de uma só vontade), como o testamento e a promessa de recompensa (declaração unilateral de vontade).

6 CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DAS OBRIGAÇÕES No que diz respeito aos atos jurídicos não negociais, sejam atos materiais ou participações, o simples comportamento humano produz efeitos na órbita do direito, sendo capaz de gerar obrigações perante terceiros, com características singulares. Por fim, temos o ato ilícito, que consiste no comportamento humano voluntário, contrário ao direito, e causador de prejuízo de ordem material ou moral. Assim, quando o sujeito, guiando o seu veículo, excede o limite de velocidade e atropela alguém, concretiza o comando normativo previsto no art. 186 do Código Civil: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Desta forma, o agente (devedor) ficará pessoalmente vinculado à vítima (credor), até que cumpra a sua obrigação de indenizar.

7 FONTES DAS OBRIGAÇÕES NO CÓDIGO CIVIL O Código Civil não contém dispositivo específico acerca das fontes das obrigações. De qualquer forma, da análise de suas normas, distribuídas ao longo do Código, podemos concluir que este reconhece a existência de três fontes das obrigações: A) o contrato (ato jurídico negocial); B) a declaração unilateral de vontade (ato jurídico negocial, Ex.: Testamento); C) o ato ilícito. Cumpre salientar que o fato de não haver dispositivo específico de fontes das obrigações é um avanço, considerando-se, que esta matéria, dada a sua riqueza do conteúdo, deve ser reservada à doutrina e à jurisprudência, e não ao legislador.

8 MODALIDADES DAS OBRIGAÇÕES

9 OBRIGAÇÕES EM RELAÇÃO AO SEU VÍNCULO Conforme estudado, as obrigações pressupõem a existência de um vinculo jurídico entre os sujeitos (credor e devedor), que gera uma obrigação de cumpri-la. Esta obrigação, denominamos de civil. No entanto, existem hipóteses em que se tem obrigações fundadas em um vínculo jurídico, mas, não existe a obrigação de seu cumprimento. Logo, apesar de ter o sujeito ativo e o passivo, e o objeto, falta a responsabilidade do devedor, de modo que não há o direito de ação para exigir o seu cumprimento. Trata-se das obrigações moral e natural.

10 OBRIGAÇÃO CIVIL Na obrigação civil há um vinculo que sujeita o devedor à realização de uma prestação positiva ou negativa no interesse do credor, estabelecendo um liame entre os dois sujeitos, abrangendo o dever da pessoa obrigada (devedor) e a sua responsabilidade em caso de inadimplemento, o que possibilita ao credor recorrer à intervenção estatal para obter a prestação, tendo como garantia o patrimônio do devedor. A obrigação civil, portanto, no caso de inexecução, possibilita que o devedor seja constrangido ao sem adimplemento. Se o devedor for inadimplente, o credor está autorizado a exigir judicialmente o seu cumprimento e a executar o patrimônio do devedor, se este insistir em não cumpri-la.

11 OBRIGAÇÃO MORAL A obrigação moral constitui mero dever de consciência, cumprido apenas por questão de princípios; logo, sua execução é, sob o prisma jurídico, mera liberalidade. É o caso, por exemplo, da obrigação de cumprir determinação de última vontade que não tenha sido expressa em testamento, bem como a obrigação de socorrer pessoas necessitadas. Se houver inadimplemento de dever moral, será impossível constranger o devedor a cumpri-lo, visto que o credor carece do direito de ação.

12 OBRIGAÇÃO NATURAL É a obrigação que não se pode exigir, judicialmente, a responsabilização patrimonial do devedor, mas que, sendo cumprido, não caracterizará pagamento indevido. Sendo dívida, a ela se aplicam, a priori, todos os elementos estruturais de uma obrigação, com a peculiaridade, porém, de não poder ser exigida a prestação, embora haja a irrepetibilidade do pagamento.

13 FUNDAMENTOS E NATUREZA JURÍDICA DA OBRIGAÇÃO NATURAL Em essência e na estrutura, a obrigação natural não difere da obrigação civil: trata-se de uma relação de débito e crédito que vincula objeto e sujeitos determinados. Todavia, distingue-se da obrigação civil por não ser dotada de exigibilidade. Tal inexigibilidade é derivada de algum óbice legal com finalidade de preservação da segurança e estabilidade jurídica, como ocorre, por exemplo, na prescrição de uma pretensão decorrente de uma dívida (em que o direito não satisfaz com obrigações perpétuas) ou na impossibilidade de cobrança judicial de dívida de jogo (pelo reconhecimento social do caráter pernicioso de tal conduta).

14 FUNDAMENTOS E NATUREZA JURÍDICA DA OBRIGAÇÃO NATURAL O fundamento para o reconhecimento da justiça da retenção do pagamento de uma obrigação natural é de ordem moral. Por um determinado motivo, A contraiu uma dívida em face de B, mas, por um obstáculo jurídico, não pode exigir a obrigação judicialmente, embora o objeto da relação obrigacional não deixe de existir. No entanto, a obrigação natural não se identifica com o mero dever moral, pois representa uma dívida efetiva, proveniente de uma causa precisa. O objeto de sua prestação pertence, do ponto de vista ideal, ao patrimônio do credor, de modo que, não cumprida a obrigação, sofre ele um prejuízo, o que não se verifica quando há o descumprimento de um dever moral. Portanto, trata-se de uma obrigação imperfeita, por lhe faltar a exigibilidade característica das obrigações em geral.

15 OBRIGAÇÕES LÍQUIDAS E ILÍQUIDAS Líquida é a obrigação certa quanto à sua existência, e determinada quanto ao seu objeto. A prestação, pois, nesses casos, é certa, individualizada, a exemplo do que ocorre quando alguém se obriga a entregar ao credor a quantia de R$ 100,00. A obrigação ilíquida, por sua vez, não necessita da especificação de um valor numérico para ser cumprida. A apuração processual desse valor dá-se por meio de procedimento específico de liquidação, na forma do disposto na legislação processual. É muito comum, por exemplo, em reclamações trabalhistas, ou mesmo em ações indenizatórias por violação da honra ou da imagem, que a parte não formule um pedido líquido. Em casos tais, se o juiz não liquidar (especificar) o valor na sentença, poderá proferir decisão ilíquida, deixando para momento posterior a efetivação do valor devido.

16 OBRIGAÇÕES QUANTO AO CONTEÚDO OBRIGAÇÕES DE MEIO: A obrigação de meio é aquela em que o devedor se obriga a empreender sua atividade, sem garantir, todavia, o resultado esperado. As obrigações do médico, em geral, assim como as do advogado, são, fundamentalmente, de meio, uma vez que esses profissionais, a despeito de deverem atuar segundo as mais adequadas regras técnicas e científicas disponíveis naquele momento, não podem garantir o resultado de sua atuação (a cura do paciente, o êxito no processo).

17 OBRIGAÇÕES QUANTO AO CONTEÚDO OBRIGAÇÕES DE RESULTADO: Nesta modalidade obrigacional, o devedor se obriga não apenas a empreender a sua atividade, mas, principalmente, a produzir o resultado esperado pelo credor. É o que ocorre na obrigação decorrente de um contrato de transporte, em que o devedor se obriga a levar o passageiro, com segurança, até o seu destino. Se não cumprir a obrigação, ressalvadas hipóteses de quebra de nexo causal por eventos fortuitos (um terremoto), será considerado inadimplente, devendo indenizar o outro contratante.

18 OBRIGAÇÕES QUANTO AO CONTEÚDO Em se tratando de cirurgia plástica estética, haverá, segundo a doutrina, obrigação de resultado. Entretanto, em se tratando de cirurgia plástica reparadora (decorrente de queimaduras, por exemplo), a obrigação do médico será de meio, e a sua responsabilidade excluída, se não conseguir recompor integralmente o corpo do paciente, a despeito de haver utilizado as melhores técnicas disponíveis.

19 OBRIGAÇÕES QUANTO AO CONTEÚDO OBRIGAÇÃO DE GARANTIA: É a que tem por conteúdo a eliminação de um risco, que pesa sobre o credor. Visa reparar as consequências de realização do risco. Embora este não se verifique, o simples fato do devedor assumi-lo representa o adimplemento da obrigação. Tais obrigações têm por conteúdo eliminar riscos que pesam sobre o credor, reparando suas consequências. A eliminação do risco (que pertencia ao credor) representa bem suscetível de aferição econômica. O exemplo típico de tais obrigações são os contratos de seguro, em que, mesmo que o bem pereça em face de atitude de terceiro (incêndio provocado), a seguradora deve responder.

20 OBRIGAÇÕES QUANTO AO CONTEÚDO Obrigação de meio: É aquela em que o devedor se obriga tão somente a usar de prudência e diligência normais para a prestação de certo serviço para atingir um resultado, sem, contudo, se vincular a obtê-lo. Obrigação de resultado: É aquela em que o credor tem o direito de exigir do devedor a produção de um resultado, sem o que se terá o inadimplemento da relação obrigacional. Obrigação de garantia: É a que tem por conteúdo a eliminação de um risco, que pesa sobre o credor.

21 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO MODO DE EXECUÇÃO OBRIGAÇÃO SIMPLES: É aquela cuja a prestação recai somente sobre uma coisa (certa ou incerta) ou sobre um ato (fazer ou não fazer), como, por exemplo, a de entregar um quadro; a de dar trinta pacotes de açúcar; a de pagar uma dívida; a de restituir certo objeto; a de pintar um automóvel. Destina-se, portanto, a produzir um único efeito, liberando-se o devedor quando cumprir a prestação a que se obrigara, seja ela de dar, restituir, fazer ou não fazer.

22 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO MODO DE EXECUÇÃO OBRIGAÇÃO CUMULATIVAS OU CONJUNTIVAS: É uma relação obrigacional múltipla, por conter duas ou mais prestações de dar, de fazer ou de não fazer, decorrentes da mesma causa ou do mesmo título, que deverão realizar-se totalmente, pois o inadimplemento de uma envolve o seu descumprimento total. As obrigações cumulativas ou conjuntivas têm por objeto uma pluralidade de prestações, que devem ser cumpridas conjuntamente. É o que ocorre quando alguém se obriga a entregar uma casa e certa quantia em dinheiro. As prestações são cumpridas como se fossem uma só, e encontram-se vinculadas pela partícula conjuntiva e. Nestes casos, o devedor apenas se desobriga cumprindo todas as prestações.

23 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO MODO DE EXECUÇÃO OBRIGAÇÕES FACULTATIVAS: A obrigação é considerada facultativa quando, tendo um único objeto, o devedor tem a faculdade de substituir a prestação devida por outra de natureza diversa, prevista subsidiariamente. Exemplo: o devedor A obriga-se a pagar a quantia de R$ ,00, facultando-se-lhe, todavia, a possibilidade de substituir a prestação principal pela entrega de um carro usado. Note-se que se trata de obrigação com objeto único, não obstante se reconheça ao devedor o poder de substituição da prestação. Por isso, se a prestação inicialmente prevista se impossibilitar sem culpa do devedor, a obrigação extingue-se, não tendo o credor o direito de exigir a prestação subsidiária.

24 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO MODO DE EXECUÇÃO OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA: É a que contém duas ou mas prestações com objetos distintos, da qual o devedor se libera com o cumprimento de uma só delas, mediante escolha sua ou do credor. Exemplo: se o sujeito passivo se obrigar a construir uma piscina ou a pagar quantia equivalente ao seu valor, cumprirá a obrigação se realizar qualquer das duas prestações. Caracteriza-se por: a) haver dualidade ou multiplicidade de prestações heterogêneas; e b) operar a exoneração do devedor pela satisfação de uma única prestação, escolhida para pagamento ao credor. É uma obrigação que oferece ao devedor o poder de exonerar-se com o cumprimento de uma das prestações a que se obrigara.

25 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO MODO DE EXECUÇÃO Diferentemente da facultativa, se um dos objetos da obrigação perecer, não se terá a extinção da obrigação, podendo o credor reclamar o pagamento da prestação remanescente (CC, art. 253) Art Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o débito quanto à outra.

26 OBRIGAÇÕES CONCERNENTES AO TEMPO DE ADIMPLEMENTO OBRIGAÇÃO MOMENTÂNEA OU INSTANTÂNEA: É a que se consuma num só ato e em certo momento, como, por exemplo, a entrega de mercadoria, o pagamento à vista de uma jóia, o pagamento do transporte num ônibus ou táxi, a restituição de um quadro emprestado etc. Nela há uma completa exaustão da prestação logo no primeiro momento de seu adimplemento.

27 OBRIGAÇÃO DE EXECUÇÃO CONTINUADA OU PERIÓDICA É a obrigação que se prolonga no tempo, caracterizando-se pela prática ou abstenção de atos reiterados, solvendo-se num espaço mais ou menos longo de tempo. Ex: a obrigação do locador de ceder ao inquilino, por certo tempo, o uso e gozo do imóvel, e a obrigação do locatário de pagar o aluguel convencionado; a do fornecimento de certas mercadorias em quantidade previamente ajustada, mas distribuídas em varias partes p. ex., toneladas de petróleo em cinco carregamentos iguais.

28 OBRIGAÇÃO DE EXECUÇÃO CONTINUADA OU PERIÓDICA Desses exemplos é fácil denotar que a obrigação é única, existindo, porém, vários créditos, cada qual com a sua própria prestação. Quanto ao seu inadimplemento urge salientar a existência da irretroatividade, ou seja, inadimplindo uma das parcelas da obrigação, as anteriores já pagas, ainda assim continuarão cumpridas.

29 CONCLUSÃO Obrigação momentânea ou instantânea: É a que se consuma num só ato, em certo momento. Obrigação de execução continuada: É a que se prolonga no tempo, caracterizando-se pela prática ou abstenção de atos reiterados, solvendose num espaço mais ou menos longo de tempo

30 OBRIGAÇÕES QUANTO AOS ELEMENTOS ACIDENTAIS. OBRIGAÇÕES CONDICIONAIS: Trata-se de obrigações condicionadas a evento futuro e incerto, como ocorre quando alguém se obriga a dar a outrem um carro, quando este se casar, ou passar no vestibular. A condição é determinação acessória, que faz a eficácia da vontade declarada dependente de algum acontecimento futuro e incerto. Cuida-se, portanto, de um elemento acidental, consistente em um evento futuro e incerto, por meio do qual se subordinam ou resolvem os efeitos jurídicos de determinado negócio.

31 OBRIGAÇÕES CONDICIONAIS A cláusula acidental é condição de exigibilidade da obrigação. Isso quer dizer que se um sujeito celebra um contrato de compra e venda com outro, subordinando-o a uma condição, enquanto esta não se verificar, não terá adquirido o direito a que ele visa. Art Subordinando-se à eficácia do negócio jurídico a condição suspensiva, enquanto esta não se verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele visa

32 OBRIGAÇÕES A TERMO Se a obrigação subordinar a sua exigibilidade ou a sua resolução, outrossim, a evento futuro e certo, estaremos diante de uma obrigação a termo. Também espécie de determinação acessória, o termo é o acontecimento futuro e certo que subordina o início ou término da eficácia jurídica de determinado ato negocial. Diferentemente do que ocorre com a condição, no negocio jurídico a termo, pode o devedor cumprir antecipadamente a sua obrigação. Nas obrigações a termo, portanto, em regra, poderá o devedor antecipar o pagamento, sem que isso caracterize enriquecimento sem causa do credor.

33 OBRIGAÇÕES MODAIS É a que se encontra onerada com um modo ou encargo, isto é, por cláusula acessória, que impõe um ônus à pessoa natural ou jurídica contemplada pela relação creditória. É o caso da obrigação imposta ao donatário de construir no terreno doado um prédio para escola. Esse tipo de determinação acessória não suspende a aquisição nem o exercício do direito. O não cumprimento do encargo não gera a invalidade do negócio, mas apenas a possibilidade da cobrança, ou, eventualmente, posterior revogação.

34 OBRIGAÇÃO PURA Se a obrigação não for condicional, a termo ou modal, diz-se que é obrigação pura.

35 OBRIGAÇÕES QUANTO AO SEU OBJETO OBRIGAÇÕES DE DAR As obrigações de dar que têm por objeto prestações de coisas, consistem na atividade de dar (transferindo-se a propriedade da coisa), entregar (transferindo-se a posse ou detenção da coisa) ou restituir (quando o credor recupera a posse ou a detenção da coisa entregue ao devedor). Subdividem-se, todavia, em obrigações de dar coisa certa e de dar coisa incerta.

36 OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA Nesta modalidade de obrigação, o devedor obrigase a dar, entregar, ou restituir coisa específica, certa, determinada: um carro marca X, placa 5555, ano 1998, chassi n , um animal reprodutor bovino da raça nelore, com o peso de X arrobas, número de registro 88888, cujo proprietário é FULANO DE TAL. E se é assim, o credor não está obrigado a receber outra coisa senão aquela descrita no título da obrigação. Art O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

37 OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA Em caso de perda ou perecimento, duas situações diversas, podem ocorrer: A) se a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição (da entrega da coisa), fica resolvida a obrigação para ambas as partes, suportando o prejuízo o proprietário da coisa que ainda não havia alienado. B) se a coisa se perder, por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Neste caso, suportará a perda o causador do dano, já que terá de indenizar a outra parte. Ex: Um devedor por culpa ou dolo, haver destruído o bem que devia restituir.

38 OBRIGAÇÕES DE DAR COISA CERTA Em caso de deterioração (prejuízo parcial), também duas hipóteses são previstas em lei: A) se a coisa deteriora, sem culpa do devedor, poderá o credor, a seu critério, resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu; B) se a coisa se deteriora por culpa do devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, a indenização pelas perdas e danos

39 OBRIGAÇÕES DE DAR COISA INCERTA Ao lado das obrigações de dar coisa certa, figuram as obrigações de dar coisa incerta, cuja prestação consiste na entrega de coisa especificada apenas pela espécie e quantidade. Ex: O sujeito se obriga a dar duas sacas de café sem determinar a qualidade do mesmo. Trata-se das chamadas obrigações genéricas. Art A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade,

40 OBRIGAÇÕES DE DAR COISA INCERTA Entretanto, pode a prestação genérica se converter em prestação determinada, quando o devedor ou credor escolher o tipo de produto a ser entregue, no momento do pagamento ( dar duas sacas de café do tipo A ). Se a qualidade do café é especificada e as sacas já estão individualizadas (separadas), a obrigação passa a ser de dar coisa certa.

41 OBRIGAÇÕES QUANTO À PLURALIDADE DE SUJEITOS

42 OBRIGAÇÕES QUANTO À PLURALIDADE DE SUJEITOS Em regra, o direito pessoal só pode ser exercido se houver unicidade de credor e de devedor, caso em que se tem obrigação única. No entanto, em certos casos há a possibilidade de existirem vários credores e devedores, onde estaremos diante da pluralidade de sujeitos. Neste caso, apesar de se ter, aparentemente, uma só obrigação, na verdade, existem várias obrigações interligadas, onde o credor terá direito restrito à sua parte, não podendo exigir a obrigação de nenhum devedor senão dentro dos limites de sua responsabilidade.

43 OBRIGAÇÕES QUANTO À PLURALIDADE DE SUJEITOS Exemplo: se um condomínio adquiriu uma dívida, na verdade, cada condômino está obrigado a pagar o equivalente ao seu quinhão ao credor. Ou seja, há, neste caso, várias obrigações conjuntas. Art Quando a dívida houver sido contraída por todos os condôminos, sem se discriminar a parte de cada um na obrigação, nem se estipular solidariedade, entende-se que cada qual se obrigou proporcionalmente ao seu quinhão na coisa comum.

44 OBRIGAÇÕES QUANTO À PLURALIDADE DE SUJEITOS Portanto, existindo pluralidade de sujeitos, estamos diante de obrigações conjuntas ou múltiplas, pois cada credor terá direito a uma parte e cada devedor só responderá por sua quota. Art Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. Sendo assim, pode-se concluir que, em regra o crédito e o débito podem ser divididos entre vários titulares ativos e passivos, gerando assim, várias obrigações.

45 OBRIGAÇÕES QUANTO À PLURALIDADE DE SUJEITOS No entanto, esta norma sofre duas exceções: A indivisibilidade e a solidariedade, pois nestas hipóteses, embora concorram vários sujeitos, cada credor, apesar de sê-lo de uma parte apenas, poderá reclamar o pagamento integral da prestação, e cada devedor responderá pelo débito todo. Nesta esteia, essas duas obrigações constituem exceção ao princípio comum da divisibilidade do crédito e débito entre os sujeitos ativos e passivos.

46 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL O Código Civil não conceituou a obrigação divisível, mas sim a indivisível, no art. 258: Art A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico. A divisibilidade ou não da obrigação só tem relevância quando há pluralidade de partes. Caso contrário, havendo unicidade de partes, o credor não pode ser obrigado a receber nem o devedor a pagar, por parte, se assim não se ajustou.

47 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL Art Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. Para se conceituar a obrigação divisível e indivisível poder-se-á ter por base a noção de coisa divisível e indivisível (arts. 87 e 88): Coisa divisível é a que pode ser fracionada em partes homogêneas e distintas, sem alteração das qualidades essenciais do todo e sem a desvalorização, formando um todo perfeito. Ex.: se repartir uma saca de café, cada metade conservará as qualidades do produto.

48 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Coisa indivisível é aquela que não pode ser partida sem a alteração em sua substância ou em seu valor. Ex.: Um cavalo vivo, dividido ao meio, deixa de ser um semovente; um quadro de Portinari, partido ao meio, perde sua integridade e seu valor.

49 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL Já a divisibilidade ou indivisibilidade da obrigação é determinada pela divisibilidade ou indivisibilidade de sua prestação, e não pela divisibilidade ou indivisibilidade da coisa. A obrigação divisível é aquela cuja prestação é suscetível de cumprimento parcial, sem prejuízo de sua substância e de seu valor. Trata-se de divisibilidade econômica e não material. Havendo multiplicidade de devedores ou de credores em obrigação divisível, esta presumir-seá dividida em tantas obrigações, quanto forem os devedores ou credores.

50 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL Ex.: se A, B e C devem a D R$ ,00 a dívida será partilhada por igual entre os três devedores, de forma que cada um deverá pagar ao credor a quantia de R$ ,00. Em se tratando de obrigação divisível com multiplicidade de credores, o devedor comum pagará a cada credor uma parcela do débito, igual para todos. Ex.: se A deve a B, C e D a quantia de R$ ,00, deverá pagar a cada um deles R$ ,00.

51 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL A obrigação indivisível é aquela cuja prestação só pode ser cumprida por inteiro, não comportando, por sua natureza (p. ex., animal), por motivo de ordem econômica (p. ex., pedra preciosa) ou dada a razão determinante do ato negocial (p. ex., reforma do prédio por vários empreiteiros, em que o dono da obra convenciona que pode exigi-la por inteiro de qualquer um deles), sua cisão em várias obrigações parceladas distintas, pois, uma vez cumprida parcialmente a prestação, o credor não obtém nenhuma utilidade ou obtém a que não representa a parte exata da que resultaria do adimplemento total.

52 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL Art A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

53 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL A indivisibilidade da obrigação pode ser: A) física ou material: se a sua prestação for indivisível física ou materialmente, por não ser fracionada em prestações homogêneas, cujo valor seja proporcional a todo. Ex.: a obrigação de restituir coisa alugada, findo o contrato de locação; a obrigação de exibir um documento ou de entregar um cavalo de corrida etc.

54 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL B) legal ou jurídica: se a prestação for indivisível em virtude de disposição legal, que, por motivos variáveis, inclusive econômicos, impede sua divisão, embora seja naturalmente divisível. Ex.: obrigação de entregar um pequeno imóvel agrário, contendo apenas um módulo rural, que não pode ser fracionado por força da Lei /64

55 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL C) convencional ou contratual: se indivisibilidade de sua prestação advier da vontade das partes, apesar de ser materialmente divisível. Ex.: contrato em que dois vendedores de açúcar se obrigam a entregar por inteiro, de uma só vez, a uma refinaria de açúcar, toneladas do produto.

56 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL D) judicial: quando a indivisibilidade de sua prestação é proclamada pelos tribunais. Ex.: a obrigação de indenizar nos acidentes de trabalho. Se houver na obrigação indivisível, pluralidade de devedores, cada um será obrigado pela dívida toda. Ex.: se A, B e C devem entregar a D um quadro de Leonardo da Vinci, tal entrega terá de ser feita por qualquer deles, podendo o credor reclamar a obrigação de qualquer devedor.

57 OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL Art Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda. Se houver multiplicidade de credores na obrigação indivisível, cada um deles poderá exigir o débito inteiro, mas o devedor somente se desobrigará pagando a todos conjuntamente ou a um deles, dando a este caução de ratificação dos outros credores. Ex.: A deve entregar a B, C e D o cavalo X, poderá cumprir essa prestação entregando o animal aos três ou a um deles, que o exija.

58 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL A obrigação divisível não traz nenhum problema por ser modo normal de solução da prestação e pelo fato de a multiplicidade de devedores e de credores não alterar a relação obrigacional, visto que há a presunção de que está repartida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos forem os credores ou devedores. Art Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.

59 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL A obrigação indivisível produzirá os seguintes efeitos jurídicos: I) Havendo pluralidade de devedores: a) cada um deles será obrigado pela dívida toda, sendo vedada o cumprimento de somente a sua parte. Ex.: se vários indivíduos prometerem entregar a uma entidade uma peça rara, aquela poderá exigi-la de qualquer deles, pois, ante a natureza indivisível da prestação, cada devedor poderá ser compelido a satisfazê-la por inteiro;

60 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL B) o devedor que pagar a dívida terá direito de regresso em relação aos coobrigados, podendo cobrar, portanto, dos demais devedores as quotaspartes correspondentes. Art Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda. Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.

61 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL II) Havendo multiplicidade de credores: A) cada credor poderá exigir, judicial ou extrajudicialmente, o débito por inteiro. Art Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando: I -a todos conjuntamente; II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

62 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL B) o devedor desobrigar-se-á pagando a todos conjuntamente, mas nada obsta que se desonere pagando a dívida integralmente a um dos credores, desde que autorizado pelos demais, ou que, na falta dessa autorização, dê esse credor caução de ratificação dos demais credores. A caução de ratificação é uma garantia oferecida pelo credor que recebe o pagamento de que os demais credores o reputam válido e não cobrarão, posteriormente, do devedor suas quotas no crédito.

63 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL C) cada cocredor terá direito de exigir em dinheiro, do que receber a prestação por inteiro, a parte que lhe cabia no total. Ex.: se A deve a B, C e D um cavalo árabe no valor de R$ ,00 e o entrega a B. B deve dar caução para a garantia de C e D, tornando-se devedor junto a C de R$ ,00 e D de R$ ,00. Art Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.

64 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL D) a remissão da dívida por parte de um dos credores não atingirá o direito dos demais, pois o débito não se extinguirá em relação aos outros, apenas o vínculo obrigacional sofrerá uma diminuição em sua extensão, uma vez que se desconta em dinheiro a quota do credor remitente. Ex.: se A deve entregar uma jóia de valor correspondente a R$ ,00 a B, C e D, tendo B remitido o débito, C e D exigirão a jóia, mas deverão indenizar A, em dinheiro R$ ,00), da parte que B o perdoou.

65 EFEITOS DA OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL E INDIVISÍVEL Art Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.

66 OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS

67 A SOLIDARIEDADE Existe solidariedade quando, na mesma obrigação, concorre uma pluralidade de credores, cada um com direito à dívida toda (solidariedade ativa), ou uma pluralidade de devedores, cada um obrigado à dívida por inteiro (solidariedade passiva). O objeto da obrigação é único, embora concorram mais de um credor ou devedor, cada um deles com direito ou obrigado, respectivamente, a toda a dívida.

68 A SOLIDARIEDADE Art Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda. A primeira parte deste dispositivo legal cuida da solidariedade ativa (entre credores), ao passo que a sua segunda e última parte trata da solidariedade passiva (entre devedores).

69 A SOLIDARIEDADE Exemplo de solidariedade ativa: A, B e C são credores de D. Nos termos do contrato (título da obrigação), o devedor deverá pagar a quantia de R$ ,00, havendo sido estipulada a solidariedade ativa entre os credores da relação obrigacional. Assim, qualquer dos três credores A, B ou C poderá exigir toda a dívida de D, ficando, é claro, aquele que recebeu o pagamento adstrito a entregar aos demais as suas quotas-partes respectivas. Mas note que, se o devedor pagar a qualquer dos credores, exonera-se.

70 A SOLIDARIEDADE Exemplo de solidariedade passiva: A, B e C são devedores de D. Nos termos do contrato (título da obrigação), os devedores encontram-se coobrigados solidariamente (solidariedade passiva) a pagar ao credor a quantia de R$ ,00. Assim, o credor poderá exigir de qualquer dos três devedores toda a soma devida, e não apenas um terço de cada um. Notese que o devedor que pagou toda dívida terá ação regressiva contra os demais coobrigados, para haver a quota-parte de cada um,

71 A SOLIDARIEDADE A solidariedade NUNCA pode ser presumida, devendo esta ser resultado de manifestação expressa da lei ou da vontade das partes. Art A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. Assim, não havendo norma legal ou estipulação negocial expressa que estabeleça a solidariedade, o juiz não poderá presumi-la da simples análise das circunstâncias negociais.

72 A SOLIDARIEDADE Ex: se três devedores se obrigaram a pagar R$ ,00, inexistindo determinação legal ou estipulação contratual a respeito da solidariedade, cada um deles estará obrigado a pagar apenas a sua quota-parte (R$ ,00). Entretanto, se o contrato estabelecer a solidariedade passiva, o credor poderá cobrar de qualquer dos devedores R$ ,00. Neste caso, a solidariedade resultou de vontade própria das partes.

73 A SOLIDARIEDADE Pode acontecer que a solidariedade resulte de lei. É o que acontece com os pais, tutores, curadores, que são solidariamente responsáveis pelos causadores do dano (filhos, tutelados, curatelados). Art São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

74 SOLIDARIEDADE ATIVA Existe solidariedade ativa quando, na mesma obrigação, concorre uma pluralidade de credores, cada um com direito à dívida toda, Na solidariedade ativa qualquer dos credores tem a faculdade de exigir do devedor a prestação por inteiro, e a prestação efetuada pelo devedor a qualquer deles libera-o em face de todos os credores. Aquele que recebeu todo o pagamento passa a responder perante os demais credores pelas partes de cada um.

75 SOLIDARIEDADE ATIVA Art O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago. Se o devedor pagou menos que devia, continuará obrigado ao pagamento do restante da dívida, abatida a parte que juá quitou, mantida a solidariedade ativa quanto ao saldo devedor.

76 SOLIDARIEDADE ATIVA Remissão de dívida: Se um credor solidário, em vez de exigir a dívida, vier a perdoá-la, estaremos diante da figura da remissão de dívida, forma especial de extinção de obrigações, prevista nos arts. 385 a 388 do Código Civil. Nesse caso, assim como ocorre quando recebe o pagamento, o credor remitente (que perdoou) responderá perante os demais credores pela parte que lhes cabia.

77 SOLIDARIEDADE ATIVA Ex.: A, B e C são credores solidários de D. C perdoou toda a dívida de R$ ,00. De tal forma, não havendo participado da remissão, os outros credores poderão exigir daquele que perdoou ( C ) as quotas-partes que lhes cabiam, ou seja, R$ ,00 para cada.

78 SOLIDARIEDADE ATIVA Falecimento de credores deixando herdeiros. Art Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível. Art O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.

79 Ex.: SOLIDARIEDADE ATIVA A, B e C são credores solidários de D. Como se sabe, qualquer deles pode cobrar toda a soma devida pelo devedor. No entanto, B morre, deixando os seus filhos, E e F, como herdeiros. Neste caso, cada um deles só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, isto é, a metade (1/2) da quota de B. Entretanto, se a obrigação for indivisível, um cavalo de corrida, por exemplo, o herdeiro poderá exigi-lo por inteiro, respondendo perante todos os demais credores pela quota-parte de cada um.

80 SOLIDARIEDADE ATIVA Quanto a defesa do devedor e ao julgamento da lide em solidariedade ativa Art A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros. Exceção, aqui, significa defesa. Assim, se apenas um dos credores atuou dolosamente quando da celebração do contrato (título da obrigação), estando os demais de boa-fé, a exceção (alegação de dolo) não poderá ser oposta contra todos. Não prejudicará, pois, aos credores de boa-fé.

81 SOLIDARIEDADE ATIVA Ex.: se o devedor foi coagido por um credor solidário a celebrar determinado negócio jurídico, a anulabilidade do negócio somente poderá ser oposta em relação a esse credor, não em relação aos demais credores, que nada têm a ver com a coação exercida.

82 SOLIDARIEDADE ATIVA Art O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve. Se um dos credores solidários, na época da feitura do contrato, ameaçou o devedor para que este também celebrasse o negócio com ele (estando os demais credores de boa-fé), o juiz poderá acolher a defesa do réu (devedor), excluindo o coator da relação obrigacional, em face da invalidade da obrigação assumida perante ele. Neste caso, a sentença não irá prejudicar os demais credores solidários de boa-fé.

83 SOLIDARIEDADE ATIVA Pode ocorrer, todavia, que o juiz julgue favoravelmente a um dos credores solidários. Neste caso, duas consequências distintas podem ocorrer: 1) Se o juiz desacolheu a defesa do devedor, e esta não era de natureza pessoal (ou seja, era comum a todos), o julgamento beneficiará a todos os credores. Ex.: se A exige uma dívida de D. Este se defende, alegando que o valor da dívida é excessivo, não havendo razão para se cobrar aquele percentual de juros (defesa não pessoal). O juiz não aceita as alegações do devedor e reconhece o valor cobrado. Neste caso, o julgamento beneficiará a todos os outros credores.

84 SOLIDARIEDADE ATIVA 2) Se o juiz desacolheu a defesa do devedor, e esta era de natureza pessoal, o julgamento não interferirá na esfera jurídica dos demais credores. Ex. A exige a dívida do devedor D. Este se defende alegando que A o coagiu, por meio de grave ameaça, a celebrar o contrato com ele. O juiz não aceita as alegações do devedor e reconhece que A é legítimo credor solidário. Neste caso, o julgamento em nada interferirá na esfera jurídica dos demais credores, pois a legitimidade para cobrança da dívida em tempo algum foi impugnada pelo devedor.

85 SOLIDARIEDADE PASSIVA. Existe solidariedade passiva quando, na mesma obrigação, concorre uma pluralidade de devedores, cada um obrigado à dívida por inteiro. Ex.: A, B e C são devedores de D. Nos termos do contrato, os devedores encontram-se coobrigados solidariamente a pagar ao credor a quantia de R$ ,00. Assim, o credor poderá exigir de qualquer dos três devedores toda a dívida, e não apenas um terço de cada um. Nade impede que o devedor acione somente um devedor, ou todos os outros para satisfazer a sua dívida por inteiro. No entanto, o devedor que paga a dívida inteira, tem direito de ação regressiva em face dos demais.

86 SOLIDARIEDADE PASSIVA. Art O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores. O que caracteriza a solidariedade passiva é exatamente o fato de qualquer dos devedores estar obrigado ao pagamento de toda a dívida.

87 SOLIDARIEDADE PASSIVA. Art O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor. Igualmente ao que ocorre na solidariedade ativa, a defesa de um dos devedores somente pode ser aproveitada aos outro se estas forem comuns. Caso contrário, se forem pessoais, não pode ser aproveitada ao outro coobrigado. Ex.: se A foi induzido a erro ao assumir a obrigação, não poderá o coobrigado B, se demandado, utilizar contra o credor essa defesa, que não lhe diz respeito.

88 SOLIDARIEDADE PASSIVA. Art O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada. Se o credor aceitar o pagamento parcial de um dos devedores, os demais só estarão obrigados a pagar o saldo remanescente. Da mesma forma, se o credor perdoar a dívida em relação a um dos devedores solidários (remissão), os demais permanecerão vinculados ao pagamento da dívida abatida, por óbvio, a quantia relevada.

89 SOLIDARIEDADE PASSIVA. Art Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado. Ex.: A, B e C, devedores solidários, obrigamse a entregar a D uma saca de café, e esta é destruída pela desídia de A, que deixou próxima de uma fornalha, todos os devedores permanecerão solidariamente adstritos ao pagamento do valor da saca de café. Entretanto, os prejuízos enfrentados por D (não pôde repassar o café na data fixada), serão compensados exclusivamente por A.

90 SOLIDARIEDADE PASSIVA. Art Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.

91 SOLIDARIEDADE PASSIVA. A, B e C são devedores solidários de D (R$ ,00). Como se sabe, de qualquer dos devedores poderá ser exigido o pagamento total ou parcial da obrigação. Pois bem, B morre, deixando os seus filhos E e F, como herdeiros. Neste caso, cada um destes só estará obrigado a pagar a quota que corresponde ao seu quinhão hereditário, isto é, metade (1/2) da quota de B (R$ ,00). Entretanto, se a obrigação for indivisível, um cavalo, por exemplo, o credor poderá exigi-lo por inteiro, cabendo ao herdeiro que pagou reaver dos demais obrigados.

92 SOLIDARIEDADE PASSIVA. No entanto, se o credor acionar judicialmente todos os herdeiros, estes serão considerados como um único devedor solidário, estando, portanto, obrigados a pagar toda a dívida, ressalvando o posterior direito de regresso. Atenção: O pagamento total da dívida por herdeiros reunidos não poderá ultrapassar as forças da herança, uma vez que não seria lícito admitir que os referidos sucessores diminuíssem o seu patrimônio pessoal para cumprir uma obrigação a que não deram causa.

93

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