A TRAJETÓRIA DAS FAMÍLIAS CAMPONESAS PERANTE A TRANSIÇÃO SOCIOECONÔMICA OCORRIDA NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS/MS, E SUA ATUAL SITUAÇÃO AGRÁRIA.

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1 Fonte: IBGE, Editoração: Ana Beatriz Brito e Cesar Cardoso Ferreira. A TRAJETÓRIA DAS FAMÍLIAS CAMPONESAS PERANTE A TRANSIÇÃO SOCIOECONÔMICA OCORRIDA NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS/MS, E SUA ATUAL SITUAÇÃO AGRÁRIA. Ana Beatriz Brito Balieiro¹ Bolsista PIBIC- UFMS/CPTL beatrizbalieiro.geo@gmail.com Isabela Maria Bolognin da Silva² Bolsista PIBIC- UFMS/CPTL bolognin@hotmail.com INTRODUÇÃO Este trabalho foi desenvolvido na cidade de Três Lagoas no estado de Mato Grosso do Sul, localizada na latitude: 20º e longitude 51º 40 42, município com uma área territorial de ,00 Km². Figura 01: Mapa de Localização de Três Lagoas, MS.

2 O município de Três Lagoas é tradicionalmente conhecido pela pecuária de corte, porém vem ganhando destaque nacionalmente como a Capital Mundial de Celulose e Papel. Ou seja, Três Lagoas está passando por um período de transição, da pecuária bovina para um setor industrial - onde se tem instalada na região a maior fábrica de celulose em linha única do mundo construída pela Eldorado Brasil, pertencente a holding J&F. É neste espaço que a presente pesquisa se propõe a analisar a atual situação agrária do município de Três Lagoas, levando em consideração a maneira como as famílias camponesas tem se recriado em meio a este cenário. Apesar da extensão territorial de Três Lagoas (segundo o IBGE), sua produção tem se concentrado na monocultura do eucalipto - isto devido às fábricas de celulose e papel da região: Fibria e Eldorado Brasil -, possuindo apenas dois assentamentos provenientes da Reforma Agrária. O Assentamento Pontal do Faia, faz parte do território do município de Três Lagoas/MS e passou por um intenso processo de luta dos trabalhadores Sem Terra. Este teve sua gênese em dois acampamentos, o primeiro nos arredores da então fazenda Jatobá (1984) e era composto em sua grande maioria por ex-arrendatários tirados das terras onde viviam. Mais de uma década se passou até que o segundo acampamento fosse formado (2000), este por sua vez na conhecida fazenda Pontal do Faia, que acabara de ser desapropriada por baixa produtividade pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) - mais especificamente em 07 de Fevereiro de A espera dos acampados deu-se até o início de 2001, quando finalmente receberam permissão para entrarem na terra, criando assim o atual assentamento. Das 69 famílias que inicialmente compunham o acampamento, apenas de 45 famílias estavam hábeis a serem agraciadas com o tão sonhado pedaço de terra para viver e se reproduzir socialmente, de uma forma digna. Já sobre os assentados que atualmente encontram-se instalados no Assentamento 20 de Março, muitos participaram ativamente do acampamento no Córrego do Moeda (em Três Lagoas/MS) em meados de Em 2008, o INCRA confirmou e comprovou que as terras da então fazenda Arapuá estavam improdutivas, e consequentemente ocorreu a desapropriação. E foi somente em 20 de março de 2009 que 69 famílias foram alocadas

3 nos lotes do recém-criado Assentamento 20 de Março, onde estes puderam iniciar suas articulações e se organizar socialmente. Ambos os assentamentos estiveram envolvidos em um extenso e penoso processo de lutas que se arrastou por anos até que a terra prometida estivesse em suas mãos. E mesmo após esta conquista as lutas não cessam, estas prosseguem em razão de os fantasmas do capitalismo continuarem tentando exterminar e expulsar estes indivíduos do campo, impedindo assim que consigam se reproduzir e desenvolverem sua identidade camponesa. Apesar de não possuir o devido apoio dos governos seja municipal, estadual ou federal e dos órgãos responsáveis pelos P.A s (Projetos de Assentamento), a exemplo do INCRA, estes se mostram socialmente vitais para toda a microrregião de Três Lagoas/MS composta pelos municípios de Água Clara, Brasilândia, Ribas do Pardo, Santa Rita do Pardo e Três Lagoas. São essenciais para a produção de alimentos e reprodução da agricultura familiar e do modo de vida camponês, pois em sua maioria, os assentados conservam práticas ecológicas e sustentáveis em suas propriedades rurais. OBJETIVO O trabalho tem como objetivo geral compreender a situação agrária de Três Lagoas/MS, Perante ou diante a/da reforma agrária, abordando os conceitos históricos e econômicos dos assentamentos, levando em consideração o histórico agropecuário do município juntamente com a mudança da atividade econômica da cidade, buscaremos a compreensão do modo de vida dos camponeses, como eles se mantem e vivem da agricultura familiar. METODOLOGIA O construto teórico-metodológico para a elaboração do trabalho pautou-se no uso de fontes orais como principal mecanismo de aproximação, e estudo com as famílias camponesas dos assentamentos 20 de Março e Pontal do Faia, leituras para compor o

4 referencial teórico sobre campesinato e reforma agrária, que serviu de base fundamental para elaboração deste trabalho. Ocorreu uma visita aos assentamentos: 20 de Março e Pontal do Faia, onde realizamos uma entrevista com algumas das famílias camponesas que ali residem, compartilhando suas historias e trajetórias. Durante a entrevista foram realizadas perguntas para as famílias camponesas a fim de entendê-las, para a realização de uma análise qualitativa sobre sua trajetória no campo, sendo elas: 1. Onde residia antes de estar acampado/assentado? 2. Quanto tempo ficou ou está acampada/assentado? 3. De onde vem o sustento da família? 4. Atualmente o que mais produzem, cultivam e quais animais criam no lote? 5. Qual a maior dificuldade para permanecer na terra? 6. Por que viver no campo e não na cidade? 7. O que te faz permanecer na terra? 8. Os membros mais novos da família têm interesse de continuar no campo? 9. De qual forma o Estado ajuda ou contribui para o desenvolvimento do assentamento? 10. Como classifica a infraestrutura do assentamento (saneamento básico, transporte publico, energia, água e etc)? Por fim, foi realizada uma análise qualitativa em busca da compreensão de como as famílias vem se recriando perante o cenário de transição que Três lagoas, e como têm passado ao mudar sua atividade de pecuária bovina para o setor industrial, as respostas adquiridas durante a visita as famílias serão discutidas de forma geral nos resultados preliminares. RESULTADOS PRELIMINARES Este trabalho é fruto de reflexões geradas através de pesquisas realizadas em campo da disciplina de Geografia Agrária do curso de Geografia/Licenciatura, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Três Lagoas, unidade II (CPTL II).

5 Iniciamos o trabalho ressaltando que nos últimos anos houve uma grande redução da população do campo, isso devido à expansão do plantio de eucalipto e extração/produção da celulose e papel. Segundo FERNANDES (2005), de 15,8% em 1980, a população rural passou para 5% em Levando em consideração que o município tem uma grande concentração de terras, (segundo os dados do IBGE), além do descaso e a falta de vontade politica em executar as ações previstas na Constituição Brasileira, entende-se como uma prática de negação do papel social e econômico da Reforma Agrária, por parte de órgãos públicos como Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), e a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (AGRAER). Visto que a região se encontra frente a um processo recente de transformações criado pelo capitalismo industrial, com substituição da pecuária bovina pelo avanço do monocultivo de eucalipto. Vale ressaltar que a expansão dos latifúndios monocultores e da agricultura industrial trás consigo a ideologia do crescimento econômico, além de que esse grupo busca lucro crescente e imediato diante da exportação de commodities agrícolas, e que se baseiam em um modelo de utilização de sementes hibridas que agora também são geneticamente modificadas, insumos industriais, e agricultura de monocultura em larga escala, provando-se um modelo que não é capaz de resolver o problema da fome muito menos de promover sustentabilidade. Seguiremos com os estudos dando ênfase nos assentamentos 20 de Março e Pontal do Faia pode-se observar suas respectivas localizações no mapa abaixo:

6 Figura 02: Mapa de Localização dos Assentamentos 20 de Março e Pontal do Faia. Como foi visto na introdução, o longo período de lutas que os dois assentamentos enfrentaram até conseguirem a terra prometida passando por muitas dificuldades - e mesmo após a conquista as lutas continuaram, por conta dos fatores conhecidos como fantasmas do capitalismo, que tentam acabar e expulsar os povos do campo, assim impedindo-os de desenvolverem sua identidade camponesa. Mesmo com toda dificuldade encontrada durante e após o processo de conquista de terras, as famílias camponesas resistem, lutando pelo seu sonho de conquistar e permanecer na terra tornando a sua por direito. De acordo com a lei n , 16 de junho de 2009, 30% da alimentação escolar deve ser oriunda da agricultura familiar, provenientes das famílias que estabeleceram parceria com o projeto e estão inseridas em programas de politicas publicas de comercialização como o Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Dando assim, uma chance para as famílias camponesas ampliarem as vendas dos seus produtos, além das feiras que participam corriqueiramente. A organização do trabalho familiar no campo existe desde os primórdios da história da humanidade. Em seu processo de formação, a organização do trabalho camponês realizou-se em diferentes tipos de

7 sociedade: escravista, feudal, capitalista e socialista. No capitalismo, a sua destruição não se efetivou conforme prognosticado, porque sua recriação acontece na produção capitalista das relações não capitalista de produção e por meio da luta pela terra e pela reforma agrária. (FERNANDES, 2000, p ). A partir das visitas realizadas as famílias nos assentamos podemos identificar com base nas experiências deles o descaso e a dificuldade em conseguir o que de fato é seu por direito, sendo as terras que são desapropriadas por improdutividade. Além de que se pode observar através dos questionários aplicados que as famílias camponesas responderam durante as visitas aos assentamentos, a maioria dos jovens presentes nas famílias não gostam de viver no campo, mas os pais não conseguem viver de outra forma ou em outro lugar que não seja o campo, onde produzem para se manter e gerar renda. Os idosos das famílias viveram a vida toda no campo e não conseguiriam se ajustar a vida na cidade, e como sabemos enfrentaram muitos obstáculos para conseguirem o seu lote (os obstáculos se fazem presentes ainda nos dias atuais), como por exemplo, a demora para a chegada da energia elétrica, água, meios de transporte coletivos e o mínimo de ajuda do Estado que deveria facilitar o acesso à credito (empréstimos bancários) para estes indivíduos que já sofreram tanto em suas vidas. Os agricultores familiares possuem, ainda, uma identidade territorial formada em bases materiais/objetivas e imateriais/subjetivas constituída, a partir das relações estabelecidas com território e com cultura através dos valores, tradições, crenças e costumes. (SILVA, MENDES, 2010). CONSIDERAÇÕES FINAIS Por fim, vale ressaltar, que o principal desafio para a agricultura familiar é conseguir implantar o sistema agroecológico no Brasil, enfrentando a corrupção do sistema e a má vontade de políticos em exercer seu papel e fazer se comprimir o que está na Constituição Brasileira, portanto, implantar a Reforma Agrária no país. E é desta forma que pesquisas como as realizadas durante o processo de construção deste trabalho se fazem tão importantes para toda a população brasileira atual, onde o trabalho intelectual se dispõem a lutar e a dar voz aos oprimidos e socialmente menos favorecidos.

8 [...] Uns fazem da ciência instrumento de ascensão social e envolvimento politico, outros procuram colocar o conhecimento cientifico a serviço da transformação e da justiça social (OLIVEIRA, 1999, p.64). BIBLIOGRAFIA FERNANDES, Bernardo Mançano. A Formação do MST no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, FERNANDES, Bernardo Mançano. Questão Agrária: conflitualidade e desenvolvimento territorial. In: BUAINAIN. Antônio Márcio Bunainain (Editor). Luta pela terra, reforma agrária e gestão de conflitos no Brasil. Editora da Unicamp, Disponível em _desenvolvimento_territorial.pdf. Acesso em 25 junho KUDLAVICS, M. A territorialização da monocultura do eucalipto: um estudo da região leste do Mato Grosso do Sul. Novas Edições Acadêmicas, 2014.

9 KUDLAVICZ, M; ALMEIDA, R. A. de. Em tempos de privatização da reforma agrária, a necessária práxis do bem comum. Boletim DATALUTA. Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária NERA. Fevereiro de ISSN MARIANO, T, A, L; SANTOS, L, C; CARVALHO; J, P, S; AVELINO JR, F, J. Estudo comparativo dos assentamentos: Pontal do Faia em Três Lagoas/MS e Santa Amélia no município de Castilho/SP. Anais do XVI Encontro Nacional dos Geógrafos da Associação dos Geógrafos Brasileiros ENG Crise, práxis e autonomia: espaços de resistência e de esperanças. Espaço de diálogos e práticas. Porto Alegre, MARTIN, A. M. Trajetórias, memórias e experiências de trabalhadores ocupantes da terra no município de Três Lagoas-MS. Anais do XI Encontro Regional da Associação Nacional de História ANPUH/PR Patrimônio Histórico no Século XXI. Jacarezinho, NARDOQUE, S; ALMEIDA, R. A. de. Território rural do bolsão (MS): realidade e perspectivas. Boletim DATALUTA. NERA Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária. Presidente Prudente, janeiro de 2015, número 85. ISSN OLIVEIRA, Ariovaldo U. de. A geografia agrária e as transformações territoriais recentes no campo brasileiro. In: Novos caminhos da geografia. CARLOS, Ana F. A. (org.). São Paulo: Contexto, 1999, p OLIVEIRA, A. U. de; MARQUES, M. I. M. O campo no século XXI. São Paulo: editora Casa Amarela, 2004, p QUEIROZ, J. V. Agricultura familiar camponesa e agroecologia em Três Lagoas/MS: algumas aproximações. Dissertação de Mestrado, UFMS, 2013.

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