A Enigmática Fundação do Rio de Janeiro: de arraial vicentino à cidade desprovida de foral e poder episcopal.

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1 0 A Enigmática Fundação do Rio de Janeiro: de arraial vicentino à cidade desprovida de foral e poder episcopal. Renato Pereira Brandão* Introdução Roberto Maurício (1966:16), em obra publicada no bojo das comemorações do 4 Centenário da cidade do Rio de Janeiro, assim se refere à fundação deste novo núcleo urbano quinhentista: (...) mandou Estácio construir forte cerca em torno do arraial que fundara, a fim de prevenir-se contra ataques dos índios (...). Ficava, assim, fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, desde 1 de março de Deste modo, para Mauricio o que Estácio de Sá fundara inicialmente fora um arraial. Porém, logo após, este ganhou status de cidade. Contudo, Fania Fridman (1999:16-7), em obra também dedicada à história do Rio de Janeiro, informa que as vilas coloniais brasileiras, para obterem o estatuto de cidade, necessitavam do crivo papal ou real (ou de seu representante legal) na sua fundação. A questão da procedência da fundação do núcleo populacional por Estácio de Sá já como cidade encontra-se, portanto, ainda em aberto, pois é desconhecido algum documento que legitimasse alçar o arraial diretamente à categoria urbana maior, de cidade. Fridman (Idem:16) considera ainda que do ponto de vista espacial, forma e desenho, o Rio de Janeiro colonial era a cidade jesuítica ou a cidade da desordem. A nossa proposta é, a partir da discussão sobre a fundação desta cidade, estendêla para o conceito da cidade da desordem, vista aqui não em uma perspectiva espacial, mas como transgressora à ordem então estabelecida de categorização dos núcleos urbanos no Antigo Regime.

2 1 * Doutor em História / UFF Pesquisador Colaborador e Vice Coordenador do Lescon PPGA/UFF Professor Titular (Aposentado) da Universidade Estácio de Sá Da vila de São Vicente à Cidade de Salvador: breve histórico do processo urbanístico colonial quinhentista: Considerando a dúvida que ainda paira se Estácio de Sá teria estabelecido na Guanabara um arraial, vila ou cidade, julgamos pertinente identificar as diferenças entre estes núcleos populacionais coloniais. O termo arraial está referido a uma ocupação de caráter provisório, como um acampamento militar ou a um local de aglomeração por conta de atividades festivas. Quando temos um pequeno núcleo populacional já de caráter definitivo, este costuma ser identificado como povoado ou vilarejo. Para que este povoado, em seu processo de expansão, pudesse ser elevado à categoria de vila era necessário o estabelecimento de instituições oficiais com amplitude administrativa, judiciária e militar. No Reino, a legitimação deste processo ocorria com a concessão real de um foral, enquanto que na América portuguesa esta incumbência ficava sob a responsabilidade do donatário. Na ausência deste ficava ao encargo de seu representante legal ou loco-tenente. Independente se na Colônia ou Metrópole, instituição central da vila era a sua Câmara. Como representante do Estado português e da administração colonial, a Câmara assumiu o papel de agente organizador do espaço urbano em constituição, como representante dos interesses dos habitantes, atuou como porta-voz das queixas e súplicas dos moradores, muitas vezes, contestando as normas governamentais e ultramarinas. (Borrego: 2004, 168-9) O poder camarista ficava materialmente representado pela construção do prédio da Câmara e a implantação do pelourinho. Além das atribuições administrativas, legislativas municipais e judiciárias, estas limitadas às pequenas transgressões e disputas envolvendo poucos valores, cabiam também à Câmara funções tributárias, como responsável pelos recolhimentos de rendas, tributos e donativos. a

3 2 No aspecto religioso, as vilas contavam necessariamente com uma sé paroquial e seu respectivo sacerdote, responsável por atender à freguesia referente. Quanto ao militar, a vila tinha por função abrigar uma tropa de ordenação, organização miliar de caráter defensivo e preservador da ordem social, formado pelos moradores fisicamente aptos na faixa etária de 18 a 60 anos, excluindo os religiosos. Afora o sacerdote, que tinha direito ao recebimento da côngrua, tanto os cargos de camaristas, inclusive o de juiz, como os militares eram funções exercidas sem remuneração, ou seja, isenta de custos para os cofres da Coroa. Em Portugal, o surgimento de uma nova vila era consequente do reconhecimento monárquico de um processo orgânico de adensamento populacional. Contudo, na América portuguesa, especialmente no século XVI, houve a necessidade de sua fundação por ainda inexistir processo de urbanização espontâneo. Nota-se, assim que, por ter sido a América portuguesa integralmente dividida em capitanias hereditárias, não se previu inicialmente a possibilidade de existência de cidades, mas somente vilas coloniais. Contudo, a primeira vila a existir no Brasil, a de São Vicente, foi fundada em 1532, ou seja, antes do estabelecimento do regime de capitanias hereditárias. Martim Afonso de Sousa, seu fundador, obedecendo à legislação, providenciou o estabelecimento da câmara e a ereção do pelourinho, dando ainda curso ao primeiro processo eletivo dos cargos municipais. Com a criação do sistema de capitanias, esta vila deveria estar situada no espaço da capitania que veio a ser doada a Martim Afonso de Sousa em Por ser a cabeça da capitania, esta veio receber o mesmo nome da vila, São Vicente. Somente as vilas que ganhavam importância maior, tanto em termos populacional como econômico, eram alçadas à categoria de cidades. Tanto no Reino como na Colônia, unicamente a autoridade real poderia elevar uma vila à condição de cidade. No aspecto administrativo, além dos cargos camaristas eletivos, a cidade abrigava uma gama de funcionários de nomeação régia. Outro elemento diferenciador

4 3 de expressão estava no campo religioso, por caber à cidade sediar a sé episcopal, abrigando assim a igreja matriz e seu bispo. Com a instituição do Governo Geral na América portuguesa, se fez necessário que a sua sede estivesse estabelecida, não mais em uma vila, mas sim em uma cidade. Com o falecimento do donatário da Capitania da Bahia de Todos os Santos, Francisco Pereira Coutinho, a Coroa pode recuperador o domínio pleno desta capitania, por negociação e indenização de seu herdeiro, e nela instalar a cidade sede do Governo Geral. Ao desembarcar no Brasil em 1549, Tomé de Sousa trazia em seu Regimento as instruções para a fundação desta primeira cidade a ser estabelecida no Brasil, o que ocorreu no ano seguinte. Tendo por nome de São Salvador, foi implantada, apesar de não exatamente no mesmo local, como desdobramento urbanístico da vila fundada pelo falecido donatário, a Vila do Pereira. Já no ano seguinte, em 25 de fevereiro de 1551, o papa Júlio III, pela bula Super Specula Militantis Ecclesiae, cria para esta cidade o primeiro bispado na América portuguesa, que veio a ser ocupado em 22 de junho de 1552 por Pero Fernandes Sardinha. Assim, a partir deste histórico constata-se que Maurício identifica corretamente o primeiro núcleo estabelecido por Estácio de Sá como um arraial, por ter sido, na verdade, um acampamento militar que este inicialmente implantou na entrada da baía da Guanabara. Porém, apresenta-se como questionável a passagem direta e imediata do arraial à categoria de cidade. A Fundação da Cidade de São Sebastião no Espaço Vicentino Não há dúvida de que o arraial estabelecido por Estácio de Sá no sopé do Morro Cara de Cão, em abril de 1565, estava situado no espaço da Capitania de São Vicente, cujo marco limite setentrional costeiro estava posicionado a 13 léguas de Cabo Frio ao longo da Costa para a banda do Norte (Cf. BRANDÃO, 2000: ). Contudo, apesar de desconhecida qualquer fonte documental, ou mesmo sua referência, atribuindo a Estácio de Sá poderes para elevar o arraial à condição de vila,

5 4 logo após de instalado, passa a nomear alguns de seus companheiros da expedição militar como ocupantes de cargos camaristas. Martins Namorado, Francisco Fernandes, João Luís do Campo e Pero da Costa foram os primeiros a ser nomeados. Instalada a Câmara, Estácio de Sá passou então a conceder cartas de sesmarias para a região do entorno da baía da Guanabara. Somente de setembro a novembro do ano seguinte, 1566, foram concedidas 45 cartas de sesmarias para esta região (SERRÃO: 1965a: 110/1). Morales de Los Rios (1915: 1085) ao afirmar que (...) o povoado fortificado que Estácio de Sá fundou no lugar mais tarde conhecido por Vila Velha no alto da península de S. João, vem reforçar a versão, defendida por diversos estudiosos, de que Estácio de Sá teria realmente poderes para fundar uma vila, apesar do desconhecimento da fonte documental referente. Informa ainda que Anchieta, em carta enviada ao Colégio da Bahia, que no dia 10 de março de 1565, quando Estácio de Sá já se achava instalado dentro da cerca fortificada da Vila Velha, avisa ter sido avistada uma nau francesa chegando à Guanabara. Contudo, ao fazer a referência deste documento, revela que seu autor o identifica como Carta datada nesse Arraial, em 9 de Julho de 1565, dirigida ao P. Diogo de Mirão (Ibidem: 1095). Ou seja, apesar do local de estabelecimento inicial do povoado ter sido posteriormente identificado como Vila Velha, Anchieta, que lá se encontrava junto a Estácio de Sá, identifica este, não como vila, mas sim como arraial. A categorização de arraial para este núcleo inicial se reafirma ao considerar que o primeiro religioso ali incumbido do ofício sacerdotal não seria um vigário secular, mas sim o jesuíta Gonçalo de Oliveira exercendo a função de capelão militar (Cf. SERRÃO, 1965a: 113). Com a chegada dos reforços, trazidos pelo Governador Geral Mém de Sá em 1567, se deu o embate final com os franceses, resultando na expulsão destes e na morte de Estácio de Sá. Ao recuperar o controle da baía da Guanabara, Mém de Sá transfere a sede da administração municipal para o alto do Morro do Castelo, passando a dar continuidade nas nomeações dos cargos camaristas e concessões de sesmarias.

6 5 O Governador Geral justifica a legalidade destas ações administrativas aos poderes a ele concedidos em seu Regimento. Contudo, em uma das cartas de concessão de sesmaria datada de outubro de 1567 reconhece que neste seu Regimento não se diga nem falle em esta dita çidade de são sebastjão deste Rjo de janeiro (Carta do Governador Mém de Sá concedendo etc... In SERRÃO, 1995b: 56). Apesar de Mém de Sá se referir ao Rio de Janeiro já como cidade, esta não contava ainda com um único pároco, já que seu primeiro vigário, Padre Mateus Nunes, só veio a ser nomeado em 20 de fevereiro de 1569 (LEITE, 1955:429). Considerando que a cidade deveria estar estabelecida em um espaço desmembrado da Capitania de São Vicente, contraditoriamente, no ano seguinte ao da emissão da referida carta de sesmaria, em 1568, D. Sebastião encaminhou provisão como Gouernador e perpetuo administrador que sam da ordem e cauallaria do mestrado de nosso Sñor Jesu X ao Reitor do Colégio da Companhia de Jesus da Bahia com determinações sobre o collegio dos padres da cõpanhia de Jesu que se haa de fundar e fazer na capitania de S. Vicente das partes do Brasil (Carta régia mandando fundar colégio etc... In SERRÃO, 1965b:61-64). Em obediência a tal determinação, o Reitor do Colégio da Bahia determinou a instalação do novo Colégio, não na vila de São Vicente, cabeça da Capitania indicada por D. Sebastião, mas sim no Rio de Janeiro. Certamente, não foi por descaso ao poder do jovem monarca, mas por considerar que a região da baia da Guanabara ainda fazia parte da Capitania de São Vicente. A Intervenção Régia na Legitimação da Cidade do Rio de Janeiro A nosso ver, o núcleo urbano só será legitimado como cidade por intervenção pessoal do rei D. Sebastião. Não por emissão de foral, como seria em consonância com as normas do Antigo Regime, mas de forma indireta, ao fazer nomeações de cargos referentes à administração régia. A primeira conhecida é datada de 7 de março de 1570, nomeando Aires Fernandes Vitória para o cargo de almoxarife da çidade de são Sebastião do Ryo de

7 6 janeiro. No ano seguinte, D. Sebastião nomeou Cristóvão de Barros por quatro anos capitão he gouernador da capitania e cidade de sam Sebastjão do Rio de Janejro nas partes do brasjll, em substituição a Salvador Correa de Sá. Em 11 de maio de 1576, D. Sebastião fez ainda diversas nomeações, inclusive de tabelião das notas e do público e judicial. Em de agosto de 1577, meses antes de seu falecimento em Álcacer Quibir, nomeou Salvador Correa de Sá para novamente ocupar o cargo de capitão e governador da dita capitanya e cidade de são sebastyão do Rio de Janeiro por tempo de três annos (Cf. Alvarás régios e traslados de provisões. In SERRÃO, 1965b: 66, 82,84, 86, 114-5, 119). No ano anterior, 1576, o Rio de Janeiro, certamente por intervenção do rei como mestre da Ordem de Cristo, tinha sido elevado à condição de prelazia, situação pré-diocesana exercida por um prelado que, mesmo não sendo bispo, tem muitas de suas atribuições e prerrogativas. Porém, a prelazia só foi elevada a sé episcopal em 1676, ou seja, durante um século o Rio de Janeiro, mesmo sendo cidade, não teve bispo nomeado. Contudo, apesar de D. Sebastião legitimar o novo núcleo urbano como uma cidade sob o poder régio, é desconhecido qualquer processo de desapropriação da porção referente ao entorno da baía da Guanabara do conjunto territorial vicentino. Posteriormente, os donatários herdeiros de São Vicente tomaram conhecimento desta irregularidade. Ainda no século XVII, em 1676, Francisco Luís Carneiro de Sousa, Condes da Ilha do Príncipe, ao encaminhar processo de reconhecimento de seus direitos donatário de São Vicente junto ao Conselho Ultramarino, ter reconhecido a integridade territorial da capitania. A questão da legalidade do Rio de Janeiro ganha ênfase quando seu filho, também Conde da Ilha do Príncipe, em 1720 encaminha um novo requerimento ao Conselho Ultramarino onde se apresenta como donatário de 100 léguas de terras na Capitania do Rio de Janeiro. Apesar de este direito donatário ter sido reconhecido como legal e procedente pelos desembargadores do Conselho Ultramarino, a Coroa usou do artificio da protelação do pagamento dos rendimentos requeridos. Até que, em 1731 veio a falecer ainda

8 7 adolescente o último Conde da Ilha do Príncipe, e herdeiro da Capitania de São Vicente, Francisco Carneiro de Sousa (Cf. BRANDÃO, 2011). Assim, este desenrolar processual comprova que a desapropriação do espaço vicentino que veio a ser ocupado pela cidade e Capitania do Rio de Janeiro se deu à margem das normas do Antigo Regime. Considerações Finais Vimos, assim, que o núcleo estabelecido por Estácio de Sá no sopé do Morro Cara de Cão não passou de um arraial. Contudo, apesar de não ter poderes para tal, fez ele nomeações de cargos camaristas e concessões de sesmarias. Mém de Sá, ao transferir a sede do núcleo para o Morro do Castelo, prosseguiu nas nomeações e concessões, já se referindo ao núcleo urbano como cidade, apesar de reconhecer não haver referência a esta cidade em seu Regimento. Finalmente, o rei D. Sebastião legitimou a categorização de cidade para o Rio de Janeiro ao fazer nomeações de cargos de régios e elevar à condição de prelazia, apesar de não ter emitido foral referente, ou algum outro documento equivalente. Deste modo, este histórico nos faz justificar a concepção do Rio de Janeiro como a cidade da desordem. Não do ponto de vista espacial, já que na América portuguesa não imperou normas de implantação da malha urbana, como na porção hispânica (Cf. BRANDÃO, 1993:147), mas pela excentricidade de sua constituição como cidade, em expressa transgressão às normas administrativas do Antigo Regime. Referendamos igualmente a concepção da cidade jesuítica por considerar que a opção da Companhia de Jesus pelo Rio de Janeiro na instalação de seu novo Colégio foi de fundamental importância na consolidação do poder régio nesta porção vicentina, além de expressar a confiança jesuítica na expansão deste núcleo urbano. Sabemos que foi por razão estratégica que Coroa decidiu por estabelecer um núcleo urbano sob seu direto controle na baía da Guanabara, já que seu domínio implicava no controle da rota para o Oriente via Atlântico sul (CF. BRANDÃO, 2009:33-

9 8 39). Contudo, o silêncio das fontes não nos permite conhecer as razões que fizeram D. Sebastião tomar posse de parte do território vicentino sem a devida negociação e indenização dos direitos donatários. Acreditamos, como hipótese mais pertinente, em uma negociação pessoal do monarca com o filho herdeiro de Martim Afonso de Sousa, homônimo de seu tio Pero Lopes de Sousa, a ser posteriormente oficializada. Unidos por laços de amizade, vieram monarca e donatário juntos encontrar prematura morte nas areias da África do Norte, sem que esta concessão estivesse documentalmente registrada. Mesmo não oficializado, os primeiros donatários de São Vicente respeitaram o que teria sido verbalmente acordado, possibilitando assim que o arraial logo passasse à condição de cidade, mesmo sem foral e sem poder episcopal, e sem nunca ter sido vila. Referências Bibliográficas BORREGO, Maria Aparecida de Menezes. Códigos e práticas: o processo de constituição urbana em Vila Rica colonial ( ). São Paulo; Annablume: FAPESP, 2002). BRANDÃO, Renato Pereira. O Rio de Janeiro e o Padrão do Antigo Regime nos Trópicos: um histórico de excentricidades. Anais do XXVI Simpósio Nacional da Associação Nacional dos Professores Universitários de História (ANPUH). São Paulo; USP, A Companhia, Gusmão e Pombal: do tratado de Madri à expulsão do Império. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro, ano 170, n. 443, p A Capitania Real do Rio de Janeiro e a Apropriação Régia do Espaço Vicentino. A Capitania Real do Rio de Janeiro: a Companhia de Jesus e os Correas de Sá na Apropriação Régia do Espaço Vicentino. Actas do Congresso Portugal- Brasil: Memórias e Imaginários. Lisboa, Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian, 2000, p

10 9 A Espacialidade Jesuíta no Brasil Colonial. In A forma e a imagem: Arte e arquitetura jesuítica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, PUC/RJ, 1993, p LOS RIOS, A. Morales de. Subsídios Para a História da Cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro In Revista do IHGB, Tomo Especial Consagrado ao Primeiro Congresso de História Nacional. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1915, p FRIDMAN, Fania. Donos do Rio em nome do rei: uma história fundiária da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. : Garamond, LEITE, Serafim (introdução e notas históricas e críticas). Carta do Brasil e mais escritos do P. Manuel de Nóbrega (opera omnia). Coimbra, Universidade de Coimbra, MAURÍCIO, Augusto. Algo do meu velho Rio. Rio de Janeiro, Brasiliana, SERRÃO, Joaquim Veríssimo. O Rio de Janeiro no século XVI. Lisboa, Comissão Nacional das Comemorações do IV Centenário do Rio de janeiro, T 1: estudos históricos (a); t 2: documentos dos arquivos portugueses (b).

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