RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2013/2014 RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA JESSICA TORRES LEONE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIA/ EDITAL IC 2013/2014 PLANO DE TRABALHO: Diretrizes de projeto para arquitetura em containers Relatório final apresentado ao Grupo de Pesquisa em TEORIA E HISTÓRIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO THAC da UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR por ocasião do desenvolvimento das atividades voluntárias de Iniciação Científica Edital NOME DO ORIENTADOR: Prof. Dr. Antonio Manoel Nunes Castelnou, neto Departamento de Arquitetura e Urbanismo TÍTULO DO PROJETO: Arquitetura e Sustentabilidade: Bases Conceituais para o Projeto Ecológico BANPESQ/THALES: CURITIBA PR 2014

2 1 1 TÍTULO Diretrizes de projeto para arquitetura em containers 2 RESUMO A arquitetura em container ou contêiner vem sendo uma solução cada vez mais disponível para o desenvolvimento de edificações sustentáveis no século XXI. Nas últimas décadas, arquitetos resolveram dar um novo uso para esta caixa metálica que, até pouco tempo atrás, era somente utilizada para o armazenamento e transporte de bens. Hoje em dia, os contêineres podem ser e são empregados para os mais diversos tipos de projeto, como bares, lojas e inclusive moradias, além de outros programas menos convencionais. Apesar de ser ainda um ramo novo, esta tipologia de construção vem conquistando cada vez mais espaço, tanto fora como dentro do país, demonstrando varias vantagens em relação aos métodos tradicionais. No Brasil, embora seu uso não seja muito frequente, já é possível encontrar, principalmente nos grandes centros urbanos, casas e lojas que se utilizaram de containers para as suas estruturas. O uso desses elementos em projetos e construções quase sempre é escolha do arquiteto, que os aplicam em suas próprias residências, as quais permitem maior liberdade na hora de criar; ou em projetos conceituais, tais como cafeterias e boutiques, entre outros, que procuram chamar a atenção por sua estrutura inovadora e acabam atraindo clientes para conhecer o local. Os contêineres também são uma ótima solução para abrigos temporários; uma casa pequena e versátil; ou ainda a ampliação de uma residência já existente. Entre suas vantagens estão a redução do custo da obra e a rapidez de execução, destacando-se como maior inconveniente a questão do conforto térmico; problema que pode ser resolvido por meio de cuidados na hora de implantar o projeto e escolher os materiais isolantes. Esta pesquisa em iniciação científica vinculada ao projeto intitulado Arquitetura e Sustentabilidade: Bases Conceituais para o Projeto Ecológico consiste de um breve estudo teórico da utilização de containers na arquitetura, sua conceituação e caracterização, para, na sequência, abordar o estudo de casos, os quais permitam maior aprofundamento sobre o emprego desses componentes, com vistas à definição de diretrizes gerais de concepção e projeto. 3 OBJETIVOS De modo geral, esta pesquisa tem como objetivo descrever as características, vantagens e desvantagens do emprego de contêineres na concepção e execução de obras arquitetônicas, relacionando-o à discussão contemporânea acerca da sustentabilidade socioambiental. De modo específico, pretende-se montar um quadro de diretrizes projetuais para a arquitetura em container, a partir da descrição e análise de casos, em termos funcionais, técnicos e estéticos, cujas características sejam utilizadas para estabelecer parâmetros básicos de projeto.

3 2 4 INTRODUÇÃO No início da década de 1970, ocorreu em Estocolmo, na Suécia, a CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE HUMANO CNUMAH. Esta foi a primeira vez em que a comunidade internacional reuniu-se, de maneira efetiva, para discutir a relação das atividades humanas com o meio ambiente, avaliando seus impactos sobre a natureza e, portanto, dando início à preocupação ambiental, que foi se intensificando nas décadas seguintes. Com a divulgação do Relatório Brundtland 1, a partir do final dos anos 1980, de acordo com Castelnou (2005), o termo sustentabilidade 2 passou a ser disseminado mundialmente e, por consequência, a ideia de desenvolvimento sustentável ganhou cada vez mais significado, transformando-se em um objetivo comum a praticamente todo o mundo industrializado. Consolidado a partir da realização da CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CNUMAD, mais conhecida como a Eco-92, ocorrida no Rio de Janeiro que definiu suas principais características e estratégias, inclusive através de uma agenda de compromisso internacional, a Agenda 21 3, o desenvolvimento sustentável passou a ser entendido como aquele que visa suprir as necessidades dos seres humanos e da sociedade contemporânea, sem comprometer o futuro das próximas gerações e o atendimento de suas próprias necessidades. Decorrentes desse conceito nasceram as ideias de economia e crescimento sustentáveis, os quais possuiriam desdobramentos em todas as áreas, inclusive da arquitetura e construção civil. Finalmente, em 21 de junho de 1993, em um congresso em Chicago IL (EUA), a UNIÃO INTERNACIONAL DOS ARQUITETOS UIA, em conjunto com o AMERICAN INSTITUTE OF ARCHITECTURE AIA, estabeleceu a Declaração de Interdependência para um Futuro Sustentável, que colocou a sustentabilidade como o centro de responsabilidade profissional, convocando todos para a prática da chamada green architecture (WINES, 2000). Visando produzir edificações que se adéquam, ao mesmo tempo, às condições ecológicas e sociais de um determinado lugar, a green architecture usa tecnologias verdes e preocupa-se fundamentalmente com o impacto ambiental. Em suma, tem a intenção de conciliar a tradição e as possibilidades modernas, em especial através da aplicação de tecnologias limpas, que 1 A COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (CMMAD), criada a partir do Relatório Brundtland (1987), estabeleceu, em seu documento Our common future (Nosso futuro comum, 1991), que desenvolvimento sustentável significaria suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das próximas gerações suprirem as necessidades de seu tempo. Isto significa que seria preciso incorporar à arquitetura e ao planejamento urbano não apenas fatores econômicos, mas também variáveis socioambientais, considerando as consequências das ações em longo prazo e resultados em curto prazo (CASTELNOU, 2005). 2 Para Robinson apud Helene et Bicudo (1994), sustentabilidade seria a persistência, em um futuro aparentemente indefinido, de certas características necessárias e desejáveis do sistema sociopolítico e de seu meio ambiente natural. Logo, o ponto chave para o desenvolvimento contemporâneo estaria na sustentabilidade, a qual asseguraria que as necessidades presentes fossem supridas, sem comprometer as possibilidades futuras. Isto resume o grande imperativo ético-ecológico de nossa época, pois não se contesta, hoje, a urgência de se buscar a harmonia entre o desenvolvimento social, de um lado; e o ambiente natural, de outro. 3 A Agenda 21, mais que um documento, constituiu-se de uma proposta de planejamento participativo, que procuraria analisar a situação de um país, região ou município, visando planejar o futuro de forma sustentável. Para tanto, segundo Barbieri (1997), a análise e encaminhamento de propostas deveriam ser feitos a partir de uma abordagem integrada e sistêmica de várias dimensões.

4 3 garantam a eficiência energética, a adequada especificação de materiais e a proteção da natureza (CASTELNOU, 2009, p. 166). Em outros termos, a arquitetura sustentável, também conhecida como ecoarquitetura ou arquitetura verde, procura otimizar, no projeto arquitetônico e em sua execução, os recursos naturais disponíveis, diminuindo o impacto que uma obra poderá causar. Com vistas a isto, para Stang et Hawthorn (2005), uma residência sustentável deve ter, no mínimo, o menor tamanho possível, uma orientação solar adequada e ser localizada o mais próximo possível de transportes públicos e locais de trabalho e estudo (p. 13). Ainda segundo os autores, para os arquitetos comprometidos com a ideia de sustentabilidade, outras medidas podem ser tomadas, tais como o uso de: materiais recicláveis e reaproveitamento de estruturas já existentes; materiais com baixo consumo energético, tanto para a sua produção quanto para o transporte; e materiais naturais e madeira de reflorestamento. Soma-se a isto a aplicação de sistemas de luz eficiente e inteligente; sistemas de coleta das águas da chuva para reaproveitamento; e sistemas de ventilação natural e energia solar, além de materiais de acabamento que diminuam a emissão de químicos; estratégias para que a edificação tenha uma vida longa. A alternativa pelo reaproveitamento de estruturas inclui não somente a reciclagem de edificações antigas, mas também o emprego de contêineres ou containers de carga, o que vem sendo utilizado nos últimos anos como opção para uma arquitetura mais sustentável. Apesar de serem recicláveis, muitos deles acabam em depósitos portuários quando já passaram do seu tempo de vida útil. Alguns, mesmo em perfeitas condições, são deixados de lado após o uso, pois custa mais caro mandá-los de volta para o local de origem do que comprar outros novos. Por causa da sua estrutura metálica, de grande resistência e durabilidade, além de seu baixo custo, o contêiner chamou a atenção de alguns arquitetos e outros curiosos, que, segundo Kotnik (2010), começaram a se dedicar à sua reutilização e aplicação em outras áreas, incluindo a arquitetura. Próprios para carga, armazenamento e transporte, os contêineres são feitos para suportar fortes chuvas, ventos e demais condições adversas de tempo e movimento, mesmo quando estão empilhados em grande quantidade. Sua volumetria e geometria permitem que sejam reutilizados de diversas maneiras e composições variadas, transformando-se em abrigos temporários, casas de alto padrão, lojas, escolas, escritórios, hotéis e, até mesmo, museus. Embora possuam sempre a mesma forma de um prisma retangular com dimensões internacionalmente padronizadas, possibilitam a composição em diversos arranjos apesar de não serem aconselhados empilhamentos superiores a três níveis, por questões de estabilidade estrutural, podendo ser combinados com outras estruturas, formando uma composição mista; ou ainda, funcionarem como extensão de uma construção já existente. Isto acaba por desmistificar a ideia de que sua arquitetura resulta sempre igual e monótona (KOTNIK, 2010).

5 4 5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Denomina-se contentor ou contêiner do inglês container, proveniente do verbo to contain (conter; encerrar; acomodar) um recipiente de metal ou madeira, geralmente de grandes dimensões, destinado ao acondicionamento e transporte de carga em navios, trens e aviões, entre outros meios (Figs. 01 e 02). Também conhecido como cofre de carga, é dotado de dispositivos de segurança previstos por legislações nacionais e por convenções internacionais, sendo fabricado em vários tamanhos, sendo que existem 03 (três) tipos mais comuns: os de 20, 40 e 45 pés (feet) de comprimento, cujas medidas estão no sistema inglês, também comum nos EUA e em outras partes do mundo (1 pé ou foot = 12 polegadas ou inches = 30,48 cm). Tanto a altura como a largura dos contêineres são padronizadas em 8 pés ou 2,44 m. Essa padronização facilita o transporte que pode ser terrestre, marinho ou aéreo, além de permitir a modulação, o que facilita o armazenamento e o empilhamento em portos e hangares, já que esses módulos podem ser combinados e, em conjunto, formarem arranjos que facilitam sua logística. Hoje em dia, os contêineres têm como característica principal constituírem uma unidade de carga independente, com dimensões-padrão em pés, cuja unidade-base considerada é o TEU do inglês Twenty Equivalent Unit (LEVINSON, 2003). FIGURA 01 Durante a história do comércio internacional, seus precursores chineses, árabes e europeus nunca haviam conseguido criar uma forma que, além de evitar as enormes perdas no transporte com quebras, deteriorações e desvios de mercadorias, agilizasse e reduzisse o custo das operações de carga e descarga. Ainda segundo Levinson (2003), foi apenas com a Revolução Industrial ( ) que surgiu a ideia de se utilizar caixas padronizadas que facilitassem tal serviço, o que ocorreu na Inglaterra do final do século XVIII, com uso voltado exclusivamente à ferrovia. Entretanto, a definição de contêiner como se conhece hoje nasceu em 1937 com o norte-americano FIGURA 02

6 5 Malcolm Purcell McLean ( ). Motorista e dono de uma pequena empresa de caminhões, então com pouco mais de 20 anos, ao observar o lento embarque de fardos de algodão no porto de Nova York, teve a ideia de armazená-los e transportá-los em grandes caixas de aço, as quais pudessem, por sua vez, serem embarcadas nos navios. Considerado o pai da moderna contentorização (containerization), McLean (Figs. 03 e 04), com o tempo, aprimorou seus métodos de trabalho e conseguiu expandir sua companhia, a Sealand depois, Maersk-Sealand, transformando-a em uma das pioneiras do sistema intermodal, abrangendo o transporte marítimo, fluvial e ferroviário. Após inúmeras experiências na América, prejudicadas pela Segunda Guerra Mundial (139/45), McLean aventurou-se na área internacional, enviando um navio porta-contêineres (container ship) para a Europa: em 05 de maio de 1966, chegava ao porto de Roterdã (Holanda) já naquela época o maior do mundo o cargueiro adaptado SS Fairland da Sealand, que ali descarregou 50 unidades. Como não havia equipamento apropriado, o desembarque foi feito com o próprio guindaste do navio, outra criação de McLean. FIGURA 03 FIGURA 04 Em conjunto ao engenheiro Keith Tantlinger ( ), McLean desenvolveu o contêiner intermodal moderno. Ainda conforme Levinson (2003), o método de logística empregado neste foi nomeado como Container Express ConEx; sigla que evoluiu para uma palavra dentro do léxico inglês norte-americano. Depois disso, entre 1968 e 1970, foram publicadas, pela Organização Marítima Internacional (International Maritime Organization), normas ISO para contêineres, cujos padrões permitiram a melhoria do carregamento, transporte e descarga de mercadorias em portos de todo o mundo, economizando tempo e recursos. A CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA A SEGURANÇA DOS CONTÊINERES (International Convention for Safe Containers CSC) foi regulamentada em 1972 pela Organização Intergovernamental Marítima Consultiva (Inter-governmental Maritime Consultative Organization), que passou a garantir o transporte e manuseio seguro de contêineres, os quais devem ser fornecidos segundo a CSC-Plate. No sentido do carregamento, a invenção do contêiner foi uma revolução, pois a carga de um caminhão, por exemplo, poderia ser passada para um navio ou trem sem perda de tempo com a mudança de meio de transporte. Era preciso somente de um guindaste para mover o contêiner

7 6 com toda a carga de um lugar para o outro. Atualmente, cerca de 90% das mercadorias são transportadas nesses recipientes pré-fabricados, devido ao fato do contêiner de carga ser uma forte, modular e móvel ferramenta, que está incorporada num padrão mundial para facilitar o transporte (KRONENBURG, 2008, p. 43). seguintes: Quanto aos principais tipos de containers, Donovan et Bonney (2006) identificam os a) Dry Box (carregamento final/inclusão completa): trata-se do contêiner intermodal básico, também chamado de dry van, com portas no final, acomodáveis para cargas que não requerem controle ambiental quando em rota e/ou que são geralmente físicas e secas, tais como: alimentos (cacau, café, cana-de-açúcar, etc.), roupas e móveis, entre outros. Equipado com portas ventiladas nas extremidades ou laterais, também é usado para cargas geradas por calor, as quais requerem proteção contra avarias de condensação (sudação). Há versões com ventilação elétrica, nas quais ventiladores são normalmente encaixados com defletores para prevenir a entrada de água; b) Dry Box (carregamento lateral/inclusão completa): semelhante ao anterior, diferencia-se por estar equipado com porta lateral para uso de carga e descarga onde não seja prático o uso de portas finais, assim como quando necessita permanecer nos trilhos enquanto o carregamento é colocado ou removido do contêiner. Além de portas tradicionais, há versões com abertura de uma só lateral ou de ambas, tanto esquerda como direita; c) Open Top (abertura de topo): contêiner usado para carretos pesados ou itens desajeitosos, onde o carregamento ou descarregamento através das portas finais e laterais seja impraticável, tais como grãos e produtos químicos secos. A maioria é equipada com cobertura em tecido, sendo indicado como contêiner de topo suave ou rude. Há alguns contêineres de abertura de topo encaixados com cobertura de painéis removíveis tipo hatch ou teto em metal totalmente destacável; d) Tank (contêiner cisterna): é aquele voltado ao armazenamento e transporte de líquidos a granel, inclsuive perigosos, que geralmente é composto por uma cisterna suportada por um paralelepípedo de vigas metálicas, cujas dimensões equivalem às do dry box. Uma variante denominada flexi-tank permite que se fixe um depósito flexível de poliuetileno (flexibag), o qual é designado para especificações de alto nível; e) High Cube: contêiner destinado a cargas de alto volume, baixo peso e/ou que podem aumentar sua área cúbica. Geralmente, possui comprimento de 40 pés (~12 m) e altura de 9,6 pés (~2,9 m); f) Flat Rak: contêiner que não possui as paredes laterais e, em alguns casos, também as frontais e posteriores, destinados a cargas atípicas, tais como automóveis ou animais vivos (aves domésticas, gado e outros); g) Reefer: contêiner refrigerado e/ou isolante, isto é, equipado com um sistema embutido de refrigeração ou calefação, além de termostato, o que permite a conservação de frio ou calor por meio de conexões elétricas diretas em baixas correntes trifásicas ou geradores à gasolina ou diesel. É usado primariamente para alimento ou outros artigos que requerem temperatura controlada de ambiente, os quais não poderiam ser expostos a mudanças rápidas ou bruscas de temperatura, havendo versões ventiladas e não-ventiladas; h) Plataform: é aquele que possui prateleiras retas, removíveis ou não, disponíveis em vários modelos e tamanhos, que são usadas para madeira, maquinários, vestuários, veículos e produtos de moinho pesados, largos e desajeitados; i) Marad: contêiner experimental de topo aberto, desenvolvido pela marinha norte-americana para adaptar a navios cargueiros o transporte de equipamentos pesados, principalmente militares, fora de padrões. A construção do piso work-trough (seção do piso aberta por uma manivela própria) pode reduzir tanto o tempo de descarregamento como o espaço de armazenamento no pier, desde que as cargas não necessitem ser removidas da destinação. Em termos gerais, um contêiner possui algumas das características que diversos arquitetos procuram para seus projetos: é modulado, padronizado e pré-fabricado, o que diminui o seu custo; é fácil de transportar e está disponível pelo mundo todo, o que não limita o mercado consumidor e torna-o relativamente barato; e, por fim, é reciclável e reutilizável. Esta combinação

8 7 de fatores, de acordo com a INTERMODAL STEEL BUILDING UNITS AND CONTAINER HOMES ASSOCIATION (ISBU), citada por Kronenburg (2008), está fazendo com que um novo ramo da arquitetura sustentável, especialmente nos EUA, cresça em uma velocidade incrível: a da construção com base no reuso de contêineres. Apesar dessas vantagens, as quais colocariam os containers como elementos de grande potencialidade arquitetônica há muito tempo, somente décadas depois de sua invenção foi que o interesse por eles aumentou, tendo sido despertado pela crescente discussão ambientalista e as consequentes premissas por uma arquitetura mais sustentável, o que acabou dando às caixas de metal de McLean novos usos. Espalhados por todo o planeta, eles continuaram com a mesma forma, mas, nas mãos de criativos arquitetos e designers, transformaram-se em moradias de diversos tamanhos, além de escritórios, lojas, bares, escolas, espaços de eventos, quartos de hotéis, quadras de esportes e, até mesmo, obras de arte (KRONENBURG, 2008). A partir dessa ótica, Kotnik (2008) separa o uso arquitetônico do contêiner em diversas tipologias, a saber: uma única unidade; uma composição delas; combinadas com outra estrutura; como extensão de uma construção já existente; várias colocadas sobre os edifícios; dispostas dentro de uma edificação; e, finalmente, construções que flutuam com contêineres. A primeira categoria de reuso a de um único contêiner consiste no tipo mais comum entre as atuais construções em contêineres, sendo muito popular entre os projetos conceituais. Além de a mobilidade ficar mais fácil, com apenas uma dessas caixas, tem-se o espaço suficiente para formar um pequeno restaurante, bar, loja, escritório ou dormitório. Geralmente, o emprego de apenas um elemento não necessita de permissão para sua construção, diminuindo a burocracia envolvida nos projetos. Embora os primeiros projetos com estrutura em containers terem como base apenas uma caixa, o que apareceu por volta dos anos 1990, a facilidade de empilhamento e conexão entre si fez com que surgissem, logo em seguida, as composições de diversos contêineres colocados juntos. Muitas vezes um único contêiner não proporciona espaço suficiente para determinado programa; e a solução para isso passou a ser a combinação de vários deles. Não há limite de quantos contêineres se pode usar em um projeto: é possível combinar apenas dois deles, para uma casa de férias; ou unir uma centena deles para formar um shopping center. Nestes casos de grandes agrupamentos, o contêiner ISO deve ser aquele utilizado, pois já possui a estrutura necessária (KOTNIK, 2008). A terceira maneira de criar com contêiner, ainda segundo Kotnik (2008), são misturados com outra estrutura. Apesar da versatilidade e de todas as facilidades que podem ser encontradas nos contêineres, eles não representam uma solução para tudo. Logo, se combinados com outras estruturas, alcançam um potencial ainda maior. Em um terreno com declive, por exemplo, o uso

9 8 de uma laje em concreto pode ser a melhor solução, assim como, para o calor excessivo, um revestimento de madeira ajuda: nestes casos, a estrutura em contêiner acaba sendo combinada com outros sistemas. Construções já existentes, inclusive, podem ter os contêineres somados à sua forma; ou até mesmo colocados dentro delas. Um modo simples de adicionar espaço ao ambiente são as extensões feitas com contêineres. A sua montagem é rápida e silenciosa, não causando grande impacto para o local, além de poder ser desmontada facilmente quando não for mais necessária. Do mesmo modo, a estrutura leve dos contêineres permite que estes também sejam utilizados nos terraços. Eles não necessitam de uma fundação especial e sua montagem não atrapalha a vida dos moradores de um prédio, sendo empregados como escritórios e coberturas. O famoso arquiteto francês Jean Nouvel 4 (1945-) já usou deste artifício para expandir os escritórios do Centro Tecnológico de Wismar (Fig. 05), criado entre 1998 e 2003, na Alemanha. Tal alternativa também vem sendo aplicada em lugares como Nova York, onde o metro quadrado é caríssimo (KOTNIK, 2008). FIGURA 05 De acordo com kotnik (2008), os contêineres são usados também do lado de dentro das construções. Como precisam de um pé-direito alto para a sua instalação, são mais encontrados no interior de grandes pavilhões e espaços públicos, mas não deixam de ser usados dentro de residências também. Assim, funcionam como um lugar especial dentro de um lugar maior, levando um novo programa para o local. Neste caso, sua utilidade é bastante diversificada: dependendo do local onde estão, podem funcionar como: galeria, escritório, almoxarifado, sala de reuniões, dormitório a mais, e até mesmo um palco para shows. Por fim, os contêineres podem, ainda, ser colocados em cima de balsas e funcionarem como casas flutuantes. Esta é uma opção atraente para quem vive em um lugar em que as leis para as construções de embarcações são menos exigentes do que aquelas para a construção em solo. Ou mesmo para quem deseja morar ou ter uma casa em um lago, rio ou mar. Por ser uma estrutura leve, o contêiner é ideal para este tipo de construção, tendo ainda a vantagem de poder ser colocado em um lugar onde construções em terra não são permitidas (KOTNIK, 2008). 4 Atualmente, Nouvel participa de um amplo plano de renovação da Ilha Seguin, situada a oeste de Paris (França), o qual, misturando cultura, comércio e áreas verdes, inclui espaços para música, cinema, museu, ateliês de artes e inclusive hotéis. A primeira fase desse empreendimento foi recentemente concluída e se trata de uma grande estufa e restaurante chamado Les Grandes Tables, da autoria de Jean Nouvel, que também se utilizou de um conjunto de contêineres reciclados, executados em meio a uma estrutura de madeira e vidro. Situado em um jardim sazonal, o restaurante de m 2 e capacidade para 120 pessoas associa-se à uma estufa, em que se produz uma combinação de vegetais frescos e plantas exóticas desconhecidas na Île-de-la-France (COTTER, 2011)

10 9 Os containers também estão sendo utilizados para formarem complexos urbanos como bairros residenciais, comerciais ou mistos. Na Inglaterra, por exemplo, já existe a Container City (Fig. 06), localizada na região de Docklands, em Londres, que foi concebida pelo arquiteto Nicholas Lacey para a empresa Urban Space Management Ltd no início da década de Seu sucesso fez nascer um segundo empreendimento 5, além de outros em diversos países. Essas cidades foram criadas a partir da união de vários contêineres de diversos tamanhos e com encaixes flexíveis, gerando uma construção modular altamente versátil, que oferece acomodações acessíveis para uma gama de utilizações. A proposta foi a de reutilizar materiais industriais até então descartados na natureza e, com eles, criar soluções construtivas inovadoras. Assim, a Container City foi construída com metade dos custos e em menos da metade do tempo que uma obra tradicional, além de ter contribuído com o meio ambiente, pois reciclou contêineres que já passavam de sua vida útil (METALICA, 2013; CONTAINER CITY, 2014). FIGURA 06 FIGURA 07 Em 2006, foi construída em Amsterdã, na Holanda, a maior cidade contêiner do mundo: Keetwonen (Fig. 07); um complexo de moradias estudantis criado pela empresa Tempohousing a partir da reutilização de contêineres. Fundamentado pelas ideias de sustentabilidade aplicada à arquitetura, além da reciclagem desta grande quantidade de caixas metálicas, o conjunto ainda integrou um telhado que acomoda a drenagem das águas das chuvas enquanto proporciona dispersão de calor e isolamento para os contêineres abaixo. Os maiores temores que as pessoas tinham sobre essas moradias eram que pudessem ser barulhentas, pequenas, muito frias ou muito quentes. Porém, tudo isso acabou sendo infundado: Keetwonen mostrou-se silenciosa e termicamente bem confortável. O complexo seria desmontado em 2011, mas devido ao sucesso alcançado, seu tempo foi prorrogado até 2016 (ARCOWEB, 2013). 5 A Container City I demorou cinco meses para ficar pronta e foi concluída em Foram utilizados 20 contêineres dispostos em quatro andares, sendo 15 deles somente para uso residencial. A sua primeira versão fez tanto sucesso que, após apenas dois anos, foi construída a Container City II, que dispõe de mais conjuntos habitacionais também na mesma região que o primeiro empreendimento. Todos eles já estão alugados, principalmente por artistas e designers; e quem quiser morar lá terá que entrar em uma fila de espera, tamanha a procura. Hoje, já existem 14 desses complexos na Inglaterra, além de mais alguns em outros países como o México (CONTAINER CITY, 2014).

11 10 As casas contêineres estão ganhando cada vez mais espaço no mercado imobiliário, pois trazem consigo a ideia de moradias sustentáveis. Além de serem mais rápidas na execução, ainda possuem um custo menor do que as casas tradicionais em alvenaria. Segundo a empresa Delta Containers, especializada no desenvolvimento de projetos desse gênero, o custo de uma casa feita em contêiner é a partir de reais, aumentando de acordo com o tamanho do projeto. Quem opta por uma casa contêiner geralmente partilha da ideia de ser mais sustentável, como foi o caso do arquiteto Danilo Corbas, formado pela UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP, que pode ser considerado um dos pioneiros no uso de contêineres na construção civil brasileira. Ele começou a construir sua moradia, na Granja Viana, em Cotia SP, em 2010 (Fig. 08); e após cinco meses ela já estava concluída 6. A sustentabilidade da residência criada por Corbas não está apenas na reutilização de contêineres, pois o arquiteto também empregou materiais naturais nos móveis como a poltrona e o tapete da sala, que são feitos em fibra de bananeira e utilizou lâmpadas de LED em toda a casa, que chegam a economizar até 90% de energia em relação às lâmpadas incandescentes. Danilo Corbas cita ainda duas vantagens desse tipo de construção: a primeira é a possível mobilidade de toda a edificação; e a segunda, que ela pode ser feita em etapas, acompanhando o crescimento da família (DANTAS, 2013). O arquiteto desejava trabalhar com a estética industrial, o que deixou bem claro ao não esconder a aparência dos quatro contêineres de carga que compõe sua habitação, sem maquiálos e apenas pintando seus exteriores. Além dessa intenção, segundo Nunes (2014), Corbas preocupou-se com a sustentabilidade, incluindo em seu projeto o uso de telhado verde, a captação de água da chuva e o aproveitamento da energia solar, assim como o emprego de madeira certificada, materiais reciclados e revestimentos sustentáveis. Sua casa chamou tanto a atenção que depois de pronta ficou aberta para visitação durante alguns meses. FIGURA 08 Outro exemplo de casa contêiner é a R4 House (Fig. 09), criada em 2007 pelo arquiteto português Luis de Garrido, na cidade de Barcelona (Espanha), cujo nome refere-se aos quatro R s da sustentabilidade Recycling, Recovery, Reuse e Reason, que podem ser traduzidos como: 6 Com cerca de 196 m², a casa construída por Danilo Corbas entre 2010 e 2011 conta com 04 (quatro) contêineres, sendo dois no andar térreo e dois no pavimento superior. A residência ainda possui uma parte, que foi destinada à circulação vertical, em steel frame. O térreo acomoda um amplo ambiente onde ficam: a sala de TV, a sala de jantar e a cozinha, além de um escritório e um dormitório com banheiro. Já o piso superior acomoda as duas suítes. O arquiteto calcula que sua moradia teve um custo 35% inferior ao de uma casa em alvenaria do mesmo tamanho, além de ter produzido apenas duas caçambas de entulho, enquanto construções convencionais podem gerar mais de 30 (NUNES, 2014).

12 11 reciclagem, recuperação, reutilização e exposição de motivos, os quais basicamente seriam: reduzir ao mínimo das emissões e geração de resíduos; minimizar o consumo de energia; otimizar os materiais e recursos utilizados; melhorar o bem-estar e a saúde dos ocupantes; e diminuir os custos de manutenção. Construída unicamente com contêineres e materiais reutilizados, esta residência, segundo Duran et Eguaras (2011), possui consumo de energia igual a zero, servindo de referência à ideia de que é possível tratar o planeta pontualmente, começando pelas nossas próprias casas, para transformar, em longo prazo, toda a sociedade. Sem dúvida, a reutilização de containers com fins habitacionais atende às premissas por uma arquitetura mais sustentável, além de confirmar as próprias tendências de evolução do modo de viver em todo o mundo, inclusive no Brasil, como constatado por Veríssimo et Bittar (1999), as quais apontam para a diminuição progressiva do tamanho das residências urbanas. Hoje em dia, a necessidade de ter uma casa prática é FIGURA 09 maior do que a vontade de morar em uma mansão; e os contêineres, mais uma vez, servem de solução para isso: por ter seu espaço reduzido, são práticos, sem deixarem de ser confortáveis. Da mesma forma, não se pode negar que respeitam os princípios conceituais vitruvianos os quais formaram a base da arquitetura clássica a partir da tríade composta por utilitas, firmitas e venustas (KATINSKY et LAGONEGRO, 2002), já que uma construção com estrutura em contêiner, com certeza, possui utilidade e solidez; e sua beleza fica por conta dos arquitetos e designers, que acabam transformando em arquitetura uma simples caixa que foi feita originalmente para carregar mercadorias. Entretanto, mesmo com profissionais dando um toque de arte a esses recipientes metálicos, às vezes, eles simplesmente não convencem. Esta é uma das desvantagens quando se fala em arquitetura de contêineres: o preconceito. Muitas pessoas acreditam que este tipo de moradia seja somente destinado a trabalhadores ou voltado a países subdesenvolvidos; ou ainda não seja possível morar confortavelmente em uma casa assim. Outro problema que se pode encontrar quando se faz este tipo de arquitetura estaria na hora de se conseguir um alvará de construção. Uma vez que, na maioria das cidades, não há construções dessa categoria, pode ser difícil obter uma permissão para se executar o projeto. Talvez o problema mais grave para a reutilização de contêineres seja exatamente este: serem reutilizados. Eles podem ter sido empregados para carregar cargas que necessitavam de pesticidas ou produtos químicos

13 12 prejudiciais à saúde. Por isso, paredes e pisos precisam ser trocados se houver risco de contaminação (FOSSOUX et CHEVRIOT; 2013). Um dos pontos que mais preocupa as pessoas quando se fala de viver em um contêiner relaciona-se à questão da temperatura; ou de como garantir que não fique muito quente no verão e muito frio no inverno. É fato que componentes metálicos sobreaquecem rapidamente. Logo, o projeto arquitetônico deve conter artifícios que controlem naturalmente a temperatura, além de que o uso de determinados materiais e a adequada orientação solar também podem contribuir para garantir um bom comportamento térmico. Outro fator preocupante seria a falta de espaço. Os contêineres podem ter um comprimento bom, mas são estreitos. Para solucionar isto, é necessário unir dois ou mais contêineres, obtendo-se um ambiente interno mais amplo. Porém, isto resulta em desperdício de material, devido aos recortes necessários para as aberturas. Contudo, mesmo com esses problemas, as vantagens do reuso arquitetônico de contêineres superam as desvantagens. Eles são firmes e duráveis, já que foram criados para suportarem intempéries e cargas pesadas, embora sua estrutura seja relativamente leve. São praticamente indestrutíveis e tem uma vida longa. São feitos com medidas padronizadas e a modulação de seus elementos faz com que eles possam ser combinados facilmente, além de facilitar seu transporte, uma vez que todo contêiner é intermodal, ou seja, é compatível com qualquer tipo de transporte. Esses recipientes de carga podem ser encontrados pelo mundo todo, o que contribuiu para seu custo-benefício 7. Soma-se a tudo isso o fato de que, comparados a outros tipos de estruturas, os contêineres levam vantagem não somente pelo seu preço, mas também na hora de preparar o local para sua montagem, já que muitas vezes não é necessário se fazer uma fundação; e na rapidez de conclusão da obra. Por fim, os contêineres são uma ótima alternativa para a arquitetura sustentável. E, apesar do preconceito inicial, casas contêineres estão conquistando cada vez mais as pessoas com sua praticidade e economia, chegando até a virar moda no mundo inteiro. 6 MATERIAIS E MÉTODOS De cunho teórico-conceitual e caráter exploratório, esta pesquisa sobre arquitetura em contêineres teve base em uma revisão web e bibliográfica, a partir de livros nacionais e internacionais, artigos, vídeos e entrevistas, os quais tratavam direta ou indiretamente do tema. Também foi abordada a questão da sustentabilidade aplicada à arquitetura, assim como a reutilização de contêineres como alternativa mais sustentável para a construção civil do século XXI. Voltada à iniciação científica, a metodologia envolveu algumas etapas, começando pela 7 O preço de um contêiner usado vem crescendo nos últimos anos por causa da grande procura. Mesmo assim, é possível comprar contêineres usados por cerca de R$ 3.000,00. Reutilizando-os, promove-se ainda mais a sustentabilidade na construção civil, pois se reduz o emprego de outros materiais, como concreto e tijolo, cuja produção impacta enormemente o meio ambiente (N. autora).

14 13 coleta e seleção de fontes de pesquisa, seguida pela leitura e organização de informações a respeito do despertar ecológico e arquitetura sustentável; história do contêiner, suas características e tipologia; e, finalmente, o uso arquitetônico de containers, suas vantagens e desvantagens. Na sequência, fez-se o estudo de 03 (três) casos internacionais, os quais tinham em comum o uso residencial, procurando ilustrá-los, descrevê-los e analisá-los em seus aspectos estruturais, funcionais e estéticos. Concluiu-se a pesquisa com algumas observações finais relacionadas às diretrizes de projeto utilizando contêineres, além a elaboração deste relatório final e a preparação da apresentação dos resultados no 22º EVINCI (Evento de Iniciação Científica) da UFPR, previsto para ocorrer em outubro de RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com Kronenburg (2008), reciclar os contêineres numa grande escala pode gerar um impacto sustentável significante (p.116), o que é, sem dúvida, positivo. Porém, apesar da reutilização desses recipientes usados já ser uma ajuda significativa para o meio ambiente, seu emprego arquitetônico deve ser combinado com outros fatores que melhorarão o desenvolvimento das edificações, sejam quais forem seus destinos funcionais. Mesmo esses fatores sendo pontuais, eles fazem bem para toda a região em que estão inseridos, e, em grande escala, contribuem para com todo o planeta. Pode-se dizer que em toda boa arquitetura é fácil encontrar características sustentáveis, tais como: respeito ao perfil do terreno; preservação da vegetação; orientação solar adequada, ventilação cruzada nos ambientes e acessibilidade. Também contribuem para a sustentabilidade ações como: reutilização de materiais; reuso de água da chuva; emprego de coberturas e paredes verdes; instalação de um sistema de aquecimento solar e aplicação de pinturas ecológicas. A união dessas características faz com que o projeto de uma casa ou edifício torne-se adequado para com o meio ambiente; e ainda melhor para quem viver neste lugar. Não é necessário abrir mão do conforto ou da beleza para ser sustentável, nem também custa mais caro, pois, em longo prazo, a economia é garantida. Casas sustentáveis podem chegar a ser totalmente autossuficientes energeticamente. E isto também é válido quando se usa containers (Fig. 10). Os estudos de caso escolhidos para esta pesquisa foram de casas unifamiliares internacionais, sendo todas realizadas nos primeiros anos deste século e com preocupações ambientais. Todas foram criadas a partir da reutilização de três ou quatro contêineres metálicos, os quais puderam ou não ser revestidos em madeira, conforme houvesse a intenção de se evitar o aspecto industrializado que este material proporciona. As residências escolhidas para o estudo foram de diferentes regiões da América, possibilitando observar que se pode ter uma casa com estrutura em contêiner em diferentes tipos de clima, devendo para tanto haver algumas preocupações com a orientação solar, iluminação, ventilação e isolamento térmico.

15 FIGURA 10 14

16 15 ESTUDO DE CASO I Chalet du Chemin Brochu (2006, Quebec Canadá) Pierre Morency Architectes Localização: Beaulac-Garthby, Quebec Canadá Uso: Residência unifamiliar Ano de construção: 2006 Número de contêineres: 3 Área total: 140 m 2 Autoria: Pierre Morency Architectes O arquiteto canadense Pierre Morency projetou esta moradia para a sua família; e desde o começo pensou em atender os desejos dos dois filhos: ter uma casa que fosse como uma espaçonave e também uma casa na árvore (Fig. 11). Morency conseguiu isso através de uma composição dinâmica dos contêineres e do uso de madeira como revestimento, escolhendo a região dos Apalaches, bem perto do lago Aylmer, no Quebec (Canadá), para construir a segunda residência da família (Figs. 12 e 13). O revestimento em madeira confere à arquitetura maior familiaridade com a tradição vernácula da região, fazendo referências aos típicos chalés, embora rompa com sua imagem tradicional, devido à articulação geométrica e pureza volumétrica. Figura 11 Figura 12 Figura 13 O arquiteto preservou o meio em que a sua casa ficaria. Não derrubou nenhuma árvore a sua volta e usou madeira reciclada. Três contêineres reciclados formam a estrutura principal da habitação, os quais foram pintados de preto e revestidos, tanto por fora como por dentro, com painéis de madeira (PIERRE MORENCY ARCHITECTES, 2006). A residência fica em cima de uma laje de concreto que desce abaixo do solo e acomoda o dormitório de hóspedes e a área de serviços. O nível térreo da casa consiste em dois contêineres ligados através de uma área central em madeira; e neles ficam: a sala de estar, a sala de jantar e a cozinha (Fig. 14). Acima está o terceiro contêiner, que foi girado para o lado para atender o desejo de um dos filhos de morar em uma nave espacial e está apoiado sobre pilares. Neste pavimento superior estão: o quarto das crianças e a suíte máster (Fig. 15). Este andar sugere um clima de coexistência com a natureza ao redor, pois possui diversas janelas que emolduram a bela paisagem que cerca a moradia. Inclusive, o menor lado dos contêineres foi transformado em uma enorme janela (Fig. 16). Figura 14 Figura 15 Figura 16

17 16 ESTUDO DE CASO II Infiniski Manifesto House (2009, Curacaví Chile) James & Mau Arquitectos Localização: Curacaví, Melipilla Chile Uso: Residência unifamiliar Ano de construção: 2009 Número de contêineres: 3 Área total: 160 m 2 Autoria: James & Mau Arquitectos (Jaime Gaztelu e Maurício Galeano) A empresa chilena Infiniski com sede em Santiago, mas que possui também um escritório na Espanha, é especializada em arquitetura e construção sustentáveis, desenvolvendo projetos bioclimáticos e ecomodulares em diversas tipologias, desde edifícios e residências até hotéis e outros empreendimentos, a partir da associação com diversos profissionais (INFINISKI, 2014). A Manifesto House, criada pela dupla de arquitetos da James & Mau em Curacaví, na Região Metropolitana de Santiago, possui 160 m² - além de 15 m 2 do terraço superior e foi composta a partir da reutilização de contêineres revestidos por madeira de reflorestamento (Figs. 17 e 18). A casa foi estrategicamente situada no topo de uma colina, possuindo assim uma bela vista da paisagem a sua volta. Para a estrutura da residência, foram escolhidos três contêineres usados, o que fez com que a execução fosse realizada em apenas 90 dias. O contêiner do andar térreo que comporta sala de estar, cozinha e banheiro foi divido em duas partes, através de um corte longitudinal; e estas partes foram distanciadas para abrir um espaço maior no térreo (Fig. 19). Esta abertura gera um ambiente que permite maior contato com a natureza ao redor e é bem iluminado com a luz natural (Figs. 20 a 22). Os dois contêineres do pavimento superior estão dispostos perpendicularmente ao inferior, abrigando uma suíte com mais dois dormitórios (ARCHDAILY, 2009; ECOCONTAINER HOME, 2011). Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22 O que marca esta casa é a sua fachada composta por ripas de madeira, que podem ser colocadas ou retiradas, dependendo da vontade do usuário. De um lado, a fachada é feita de ripas horizontais, enquanto dos outros lados foram utilizados paletes de madeira que, assim como os contêineres, já foram utilizados para o transporte. Além de conferir um aspecto mais rústico à habitação, esta fachada funciona

18 17 como uma pérgula, com importante função bioclimática para a casa. Dependendo de como está o clima e a estação, ela pode cobrir ou descobrir a residência. No verão, por exemplo, com a pérgula fechada, o contêiner não superaquece e é bastante ventilado. Já no inverno, com ela levantada, o sol pode incidir sobre a grande porta de vidro, aquecendo o interior como uma estufa. Além da orientação solar adequada e esse recurso de controle solar promovido pela fachada, esta casa conta com uma série de outros dispositivos sustentáveis, como um sistema de aproveitamento da energia solar, o que faz com que ela seja quase 100% autônoma (INTHRALLD, 2013). ESTUDO DE CASO III Cordell House (2009, Houston TX EUA) Robertson Design Localização: Houston, Texas EUA Uso: Residência unifamiliar Ano de construção: 2009 Número de contêineres: 4 Área total: 170 m 2 Autoria: Robertson Design (Katie Nichols e John Walker) Localizada no centro de Houston TX, a Cordell House não fica muito longe do porto de Miami FL, um dos maiores dos EUA. Por ano, passam ali cerca de 1,6 milhões de contêineres pela cidade e, aos olhos dos arquitetos Katie Nichols e John Walker, são 1,6 milhões de blocos com grande potencial construtivo. Apesar dos contêineres já fazerem parte da tradição de Houston, os arquitetos sabiam que a ideia de viver em um deles ainda era uma coisa nova a se explorar. E o que eles quiseram mostrar com esta residência foi justamente que os contêineres podem ser uma opção acessível e, ao mesmo tempo, possibilitarem um design inovador. Seu maior desafio era construir uma casa contêiner que parecesse uma habitação típica daquela região (Figs. 23 e 24). Figura 23 Figura 24 Figura 25 Para a sua composição foram empregados 04 (quatro) contêineres de aço três de 40 pés e um de 20 pés, sendo que os maiores são destinados aos dormitórios e demais cômodos, enquanto o menor reúne a área de serviços (Fig. 25). Estas peças foram unidas em um terreno de pouco mais de 460 m 2, ocupando aproximadamente 170 m 2 para a habitação. O conjunto ainda conta com uma dependência para hóspedes de cerca de 75 m 2, separada por um pátio aberto (THE COOLIST, 2014). Enquanto as fachadas norte, sul e oeste da casa são fechadas, a leste é inteiramente de vidro. No contêiner sul, está localizada a suíte máster e, no norte, estão um quarto, um banheiro, um escritório e uma sala de brinquedos. O contêiner de 20 pés acomoda a cozinha e a lavanderia. Entre eles, estão as salas de estar e de jantar. Saindo pela frente da moradia, há um deck em madeira que conecta a casa ao quarto contêiner, o qual abriga o quarto de hóspedes e um depósito (INHABITAT, 2014). O interior da casa é quase todo pintado de branco, que, combinando com as cores complementares e o chão de madeira, contribui com uma sensação de lar. As paredes feitas do contêiner tornaram-se uma grande tela magnética, na qual as crianças podem deixar recados e pendurar seus desenhos com imãs (Figs. 26 a 28).

19 18 Figura 26 Figura 28 Figura 27 8 CONCLUSÕES O estudo da arquitetura em contêiner ainda é um ramo novo, tanto nas áreas de teoria e história como de projeto e construção, já que esta tipologia de edificações é bastante recente. Em países da Europa ou nos EUA, onde o transporte marítimo é mais industrializado e as questões de sustentabilidade vêm cada vez tomando mais espaço, é possível notar algumas construções em contêiner já datadas desde o último quartel do século passado. No Brasil, porém, isto ainda é novidade, pois o emprego de containers para moradia está chegando agora no país e vem ganhando mais atenção, seja nos meios acadêmicos como profissionais. Com base na pesquisa realizada e estudo de casos, foi possível concluir que o contêiner é uma ótima alternativa sustentável para a arquitetura. Mesmo possuindo algumas desvantagens como o espaço limitado ou problemas decorrentes do conforto térmico, é possível adaptá-lo para as necessidades de seus usuários. Muito versátil e econômico, o seu emprego garante um espaço inovador e confortável. Seu uso geralmente é combinado com outras estratégias sustentáveis, tais como: telhado verde, materiais recicláveis e energia solar, sendo que muitos projetos de residências com contêineres são praticamente energeticamente autossuficientes. Para quem gosta de uma arquitetura de estética industrial, o uso dos contêineres pode ficar estar exposto na obra, mas se se prefira um aspecto mais tradicional, os contêineres também podem ser revestidos com outros materiais, como a madeira e o tijolo, conferindo-lhes outra aparência. Como visto nos três casos estudados, a arquitetura em container pode adotar diversas soluções para um mesmo programa. É adaptável para lugares com o inverno rigoroso, como foi o caso do Chalet du Chemin Brochu, localizado no Quebec (Canadá), e também para lugares quentes como Houston (Texas EUA), onde está situada a Cordell House. A organização espacial dos contêineres pode variar bastante de acordo com o que é necessário. O arquiteto Pierre Morency conseguiu o dinamismo através da rotação de um dos contêineres. Já os arquitetos Jaime Gaztelu e Maurício Galeano, do grupo James & Mau Arquitectos, ganharam

20 19 espaço no andar térreo da Manifesto House ao optar por afastar os contêineres ao invés de unilos. Apesar de nos três casos ter sido utilizada a madeira como revestimento, os resultados não ficaram semelhantes, tendo, cada um, características específicas. A partir do estudado, pode-se definir como diretrizes básicas para o projeto e execução de obras em containers metálicos as seguintes recomendações: Avaliar a disponibilidade de elementos, categoria de armazenamento, material de fabricação e condições de conservação e transporte até o local da obra em uma etapa anterior ao projeto propriamente dito, de modo a se analisar sua viabilidade técnica e econômica; Dimensionar as funções que deverão ser abrigadas em contêineres, visando quantificar o número de componentes e a necessidade de frações e;ou composições, de forma a se adequar ao programa de necessidades, ao perfil dos usuários e à área de empreendimento (habitacional, comércio, serviços, etc.); Estudar as condições climáticas do local de implantação, procurando coletar informações principalmente quanto variabilidade térmica, regime de precipitações e incidência de ventos e outros eventos naturais, assim como a orientação solar, em paralelo às condições geológicas e de topografia, de modo a prever os pontos de apoio e fundações exigidas; Prever os ambientes, de acordo com requisitos ergonômicos e funcionais; e localizar as aberturas (portas e janelas), as quais podem ser aplicadas diretamente nas chapas de 3mm de espessura com a utilização de brocas metálicas, atentando para as melhores vistas, exigências de privacidade e também de aproveitamento da luz natural; Procurar desenvolver revestimentos internos de piso e teto os mais finos possíveis, para não perder espaço no interior do contêiner, mas que, ao mesmo tempo, permitam um bom desempenho termoacústico, avaliando as opções em madeira, cerâmica e gesso acartonado, com adição de materiais isolantes (lã-de- vidro, isopor, etc.); Detalhar os pontos de soldagem dos perfis metálicos e também os sistemas de fixação de revestimentos, geralmente aparafusados nas travas do foro e das paredes das extremidades, quando em madeira. Observar a necessidade de se realizar vedações independentes na subdivisão de espaços como, por exemplo, banheiros e despensas; Desenvolver as instalações hidroelétricas de modo apurado, lembrando que as instalações de esgoto e de alimentação de água e energia devem ser previstas e executadas antes da chegada da caixa metálica, no canteiro de obras. Por sua vez, o reservatório deve estar acima do contêiner; Definir o tipo de cobertura, observando a necessidade de isolamento e o emprego de materiais como telhas-sanduíche com isopor ou outro isolante; ou mesmo teto-verde, o qual exige mais elaboração e gasto. 9 REFERÊNCIAS ARCHDAILY. Manifesto House: James & Mau, for Infiniski (2009). Disponível em: < Acesso em: 28.fev ARCOWEB. Condomínio de contêineres combina soluções de moradia e ecoeficiência. Disponível em: < Acesso em: 13.nov BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da Agenda 21. Petrópolis RJ: Vozes, CASTELNOU, A. M. N. Ecotopias urbanas. Curitiba: Tese (Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento), Universidade Federal do Paraná, 2005.

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis

A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis Engenharia A Engenharia Civil e as Construções Sustentáveis A construção sustentável é um novo conceito que está surgindo dentro da engenharia civil. A construção sustentável além de tornar a obra ecológica,

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME ANITA OLIVEIRA LACERDA - anitalic@terra.com.br PEDRO AUGUSTO CESAR DE OLIVEIRA SÁ - pedrosa@npd.ufes.br 1. INTRODUÇÃO O Light Steel Frame (LSF) é um sistema

Leia mais

MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA

MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA Arq. Mario Fundaro Seminário internacional arquitetura sustentável São Paulo 2014 A CASA SUSTENTÁVEL Conceitos

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP

APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP APLICABILIDADE DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE-SP Autores: Nayra Yumi Tsutsumoto (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduação

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE ALVENARIA ESTRUTURAL: BLOCOS DE CONCRETO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE O uso de alvenaria como sistema estrutural já vem sendo usado a centenas de anos, desde as grandes

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Aplicação da ecologia na engenharia civil ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com

GESTÃO AMBIENTAL. Aplicação da ecologia na engenharia civil ... Camila Regina Eberle camilaeberle@hotmail.com ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GESTÃO AMBIENTAL Aplicação da ecologia na engenharia

Leia mais

COLÉGIO. Internacional. Escola verde Green School

COLÉGIO. Internacional. Escola verde Green School Escola verde Green School Sobre o Colégio Positivo Início das aulas: 18 de fevereiro de 2013 Lançamento oficial: 26 de março de 2013 Proposta de ensino bilíngue (português/inglês) Cerca de 350 alunos,

Leia mais

Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC.

Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC. Empresa jovem e 100 % nacional, a Bazze está sediada em PORTÃO RS e é referência na extrusão de perfis em PVC. Comprometida com a qualidade e o desenvolvimento dos nossos produtos investimos continuamente

Leia mais

Parede de Garrafa Pet

Parede de Garrafa Pet CONCEITO As paredes feitas com garrafas pet são uma possibilidade de gerar casas pré fabricadas através da reciclagem e é uma solução barata e sustentável. As garrafas pet são utilizadas no lugar dos tijolos

Leia mais

Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificações para fins didáticos com sistema estrutural construtivo modular em aço

Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificações para fins didáticos com sistema estrutural construtivo modular em aço Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificações para fins didáticos com sistema estrutural construtivo modular em aço Maria Emília Penazzi mepenazzi@yahoo.com.br Prof. Dr. Alex Sander Clemente

Leia mais

1 Do lixo ao luxo que antes era descartado agora pode ir O parar no centro da sua sala. Designers do mundo todo se movimentam e criam produtos que além de elegantes, requintados e funcionais respeitam

Leia mais

Como estruturar empreendimentos mistos

Como estruturar empreendimentos mistos 1 Como estruturar empreendimentos mistos Por Mariana Borges Altmayer Advogada esclarece dúvidas sobre o registro de incorporação, a convenção de condomínio e o modelo de gestão para empreendimentos de

Leia mais

CONSTRUÇÃO RÁPIDA LEVE E FORTE CONSTRUÇÃO MODULAR CONFORTO E QUALIDADE A CONSTRUÇÃO E SOLUÇÃO PERFEITAS AIRCRETE SISTEMA DE CONSTRUÇÃO

CONSTRUÇÃO RÁPIDA LEVE E FORTE CONSTRUÇÃO MODULAR CONFORTO E QUALIDADE A CONSTRUÇÃO E SOLUÇÃO PERFEITAS AIRCRETE SISTEMA DE CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO RÁPIDA LEVE E FORTE CONSTRUÇÃO MODULAR CONFORTO E QUALIDADE A CONSTRUÇÃO E SOLUÇÃO PERFEITAS AIRCRETE SISTEMA DE CONSTRUÇÃO AIRCRETE SOLUÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE CASAS O Concreto Celular Autoclavado

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

ÍNDICE. davantisolar.com.br O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL

ÍNDICE. davantisolar.com.br O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL ÍNDICE O QUE É ARQUITETURA VERDE FUNDAMENTOS POR QUE FAZER MÃOS A OBRA VANTAGENS PARA O PROJETO VANTAGENS PARA O IMÓVEL VANTAGENS PARA O MEIO AMBIENTE ENERGIA SOLAR NA ARQUITETURA VERDE ENERGIA SOLAR VANTAGENS

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE

ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO EM PRESIDENTE PRUDENTE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 221 ESTUDO DE CASO SOBRE A APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM AÇO EM EDIFÍCIO RESIDENCIAL VERTICAL DE MÉDIO PADRÃO EM PRESIDENTE

Leia mais

Armazém Planear a construção

Armazém Planear a construção Planear a construção Surgem muitas vezes problemas associados às infra-estruturas dos armazéns, como por exemplo, a falta de espaço para as existências, para a movimentação nos corredores e áreas externas,

Leia mais

É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO

É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA / CPCEM/2013) É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO CIENTÍFICA E RÉGUA ESCALÍMETRO

Leia mais

Western Forms. Estrutura de Concreto. com Fôrmas de Alumínio Reutilizáveis

Western Forms. Estrutura de Concreto. com Fôrmas de Alumínio Reutilizáveis Moldagem in loco Estrutura de Concreto com Fôrmas de Alumínio Reutilizáveis Construção Sólida de Çoncreto Alta Resistência Eficiente Econômico Western Forms... Construindo estruturas de Concreto e Relacionamentos

Leia mais

Convenção de Condomínio para prédios verdes

Convenção de Condomínio para prédios verdes Convenção de Condomínio para prédios verdes Por Mariana Borges Altmayer A tendência mundial da sustentabilidade na construção civil tem levado cada vez mais as empresas deste mercado a desenvolver empreendimentos

Leia mais

Com expansão do mercado de aquecimento solar, setor vidreiro tem mais um nicho a explorar

Com expansão do mercado de aquecimento solar, setor vidreiro tem mais um nicho a explorar Tecnologia Isto é sustentabilidade! Com expansão do mercado de aquecimento solar, setor vidreiro tem mais um nicho a explorar Divulgação Transsen iminente de que o pro- Dblema se repita, pode-se notar

Leia mais

NORMAS DE DESEMPENHO: Alinhamento da Arquitetura Brasileira aos Padrões Mundiais de Projeto

NORMAS DE DESEMPENHO: Alinhamento da Arquitetura Brasileira aos Padrões Mundiais de Projeto 38 a. ASSEMBLEIA & 1º FORUM ANUAL 21 de Maio de 2010 NORMAS DE DESEMPENHO: Alinhamento da Arquitetura Brasileira aos Padrões Mundiais de Projeto Arquiteta Ana Maria de Biazzi Dias de Oliveira anabiazzi@uol.com.br

Leia mais

Construindo do seu jeito

Construindo do seu jeito Construindo do seu jeito Editorial Construindo do seu jeito Qual o seu estilo de viver? Com liberdade ou prefere exclusividade? Preza pela comodidade, tecnologia, estética ou funcionalidade? Não precisa

Leia mais

CAMARGUE PÉRGOLA PARA TERRAÇOS COM LÂMINAS ORIENTÁVEIS E COM LATERAIS COSTUMIZÁVEIS APLICAÇÕES

CAMARGUE PÉRGOLA PARA TERRAÇOS COM LÂMINAS ORIENTÁVEIS E COM LATERAIS COSTUMIZÁVEIS APLICAÇÕES PÉRGOLA PARA TERRAÇOS COM LÂMINAS ORIENTÁVEIS E COM LATERAIS COSTUMIZÁVEIS. Proteção solar com sistema de drenagem incluído e invisível;. Proteção solar e ventilação com lâminas de alumínio orientáveis;.

Leia mais

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 1. APRESENTAÇÃO Com o objetivo de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira

Leia mais

Hora de trabalhar. Dicas para um home office bonito, prático e confortável

Hora de trabalhar. Dicas para um home office bonito, prático e confortável Foto Divulgação / Casa Cor Projeto das arquitetas Suelen Parizotto e Nathalia Loyola Hora de trabalhar Dicas para um home office bonito, prático e confortável Por Marcéli Faleiro Profissionais independentes,

Leia mais

Uma empresa que tem raízes fortes em sua própria história,

Uma empresa que tem raízes fortes em sua própria história, Uma HISTÓRIA de sucesso que começou em 1967... A Rivera é uma empresa que tem a vocação para o desenvolvimento e produção de móveis, em especial aqueles que compõem ambientes de trabalho que vão desde

Leia mais

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO:

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO: SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO: Adequações frente às s normas de desempenho. Marcelo Moacyr Diretor de Engenharia, Construção e Relacionamento 1 Escolha do Sistema Construtivo 2 Avaliações

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Qualidade e Segurança em Locação de Equipamentos. Geradores l Compactadores l Plataformas Aéreas l Balancins l Andaimes. www.plmaquinas.com.

Qualidade e Segurança em Locação de Equipamentos. Geradores l Compactadores l Plataformas Aéreas l Balancins l Andaimes. www.plmaquinas.com. Qualidade e Segurança em Locação de Equipamentos Geradores l Compactadores l Plataformas Aéreas l Balancins l Andaimes www.plmaquinas.com.br Andaime Tubular Equipamento leve e econômico que destina-se

Leia mais

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO CONSTRUINDO NO SISTEMA (CES) LIGHT STEEL FRAMING O sistema Light Steel Frame é caracterizado por um esqueleto estrutural leve composto por perfis de aço galvanizado que trabalham em conjunto para sustentação

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Aula 7 Sistemas de Armazenagem e Movimentação de Carga ARMAZENAGEM. Uma abordagem multidisciplinar. Prof. Fernando Dal Zot

Aula 7 Sistemas de Armazenagem e Movimentação de Carga ARMAZENAGEM. Uma abordagem multidisciplinar. Prof. Fernando Dal Zot Aula 7 Sistemas de Armazenagem e Movimentação de Carga ARMAZENAGEM Uma abordagem multidisciplinar Prof. Fernando Dal Zot 1 Visão geral das atividades do Almoxarifado / Depósito / Armazém Início RECEBER

Leia mais

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES

SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES SOLUÇÕES FORTLEV PARA CUIDAR DA ÁGUA TANQUES MUITO MAIS TECNOLOGIA E VERSATILIDADE PARA CUIDAR DA ÁGUA A FORTLEV é a maior empresa produtora de soluções para armazenamento de água do Brasil. Campeã em

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

RESOLUÇÃO. Artigo 3º - O Plano de Implantação, Conteúdo Programático e demais características do referido Curso constam do respectivo Processo.

RESOLUÇÃO. Artigo 3º - O Plano de Implantação, Conteúdo Programático e demais características do referido Curso constam do respectivo Processo. RESOLUÇÃO CONSEPE 59/2001 ALTERA O CURRÍCULO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO, DO CÂMPUS DE ITATIBA, DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO. O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE,

Leia mais

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas.

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas. ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço Menor tempo de execução: A estrutura metálica é projetada para fabricação industrial e seriada, de preferência, levando a um menor tempo de fabricação

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Eco Houses / Casas ecológicas. Juliana Santos Rafaela Castilho Sandra Aparecida Reis Sislene Simões Curso:Tecnologia em Gestão Ambiental

Eco Houses / Casas ecológicas. Juliana Santos Rafaela Castilho Sandra Aparecida Reis Sislene Simões Curso:Tecnologia em Gestão Ambiental Eco Houses / Casas ecológicas Juliana Santos Rafaela Castilho Sandra Aparecida Reis Sislene Simões Curso:Tecnologia em Gestão Ambiental IDHEA - INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA HABITAÇÃO ECOLÓGICA Conceito:

Leia mais

Catálogo de Produtos

Catálogo de Produtos Catálogo de Produtos Gesso Convenciona O gesso é um material versátil: ele auxilia nas tarefas de embutir a iluminação, esconder ferragens e disfarçar vigas, além de criar efeitos fantásticos, especialmente

Leia mais

CATÁLOGO DE PRODUTOS

CATÁLOGO DE PRODUTOS CATÁLOGO DE PRODUTOS ISOPORTEC A ISOPORTEC é focada na produção de soluções em isopor de alta performance para a construção civil, valorizando produtos que fazem diferença nos projetos mais complexos.

Leia mais

o que é franquia? Na essência, o Franchising consiste em replicar, em diversos locais ou mercados, um mesmo conceito de negócio.

o que é franquia? Na essência, o Franchising consiste em replicar, em diversos locais ou mercados, um mesmo conceito de negócio. 1 o que é franquia? Na essência, o Franchising consiste em replicar, em diversos locais ou mercados, um mesmo conceito de negócio. 2 Vários negócios se utilizam do franchising 3 evolução do franchising

Leia mais

TIPOS DE ESTRUTURAS. Prof. Marco Pádua

TIPOS DE ESTRUTURAS. Prof. Marco Pádua TIPOS DE ESTRUTURAS Prof. Marco Pádua A função da estrutura é transmitir para o solo a carga da edificação. Esta carga compõe-se de: peso próprio da estrutura, cobertura, paredes, esquadrias, revestimentos,

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem

Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem WASTE WATER Solutions Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem Solução HUBER para Tratamento Decentralizado de Efluentes Unidades móveis e fixas Uma variedade de opções de reutilização de efluentes

Leia mais

Soluções sustentáveis para a vida.

Soluções sustentáveis para a vida. Soluções sustentáveis para a vida. A Ecoservice Uma empresa brasileira que está constantemente em busca de recursos e tecnologias sustentáveis para oferecer aos seus clientes, pessoas que têm como conceito

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

LINHAS ESPECIAIS CONSTRUÇÃO CIVIL

LINHAS ESPECIAIS CONSTRUÇÃO CIVIL LINHAS ESPECIAIS CONSTRUÇÃO CIVIL 01 Sumário 04 Esquadrias Master Inova Extrema Gold IV Única 08 Fachadas Soluta Citta Due ACM 12 Proteção & Estilo Brises Guarda-corpo Grades e Gradis Portão Vidro Temperado

Leia mais

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A Empresa - No mercado nacional desde 1993 - Localização: Com fábrica em Vale de Cambra (50 km a

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

PRODUTOS PARA VOCÊ TRADIÇÃO E QUALIDADE EM SERVIÇOS!

PRODUTOS PARA VOCÊ TRADIÇÃO E QUALIDADE EM SERVIÇOS! PRODUTOS PARA VOCÊ TRADIÇÃO E QUALIDADE EM SERVIÇOS! sdfgdfhfdgfsgfdgfsdg sdfgsdgsfdgfd PRODUTOS PARA VOCÊ PRODUTOS PARA VOCÊ Simples e econômico: com apenas uma apólice, toda sua frota fica segurada.

Leia mais

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura

LANXESS AG. Rainier van Roessel Membro da Diretoria. Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã. Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS AG Rainier van Roessel Membro da Diretoria Sustentabilidade em Borrachas: Hoje e Amanhã Painel 1 Discurso de Abertura LANXESS Rubber Day São Paulo (Favor verificar em relação à apresentação) 23

Leia mais

ACONTECENDO? O QUE ESTÁ O QUE PODEMOS FAZER?

ACONTECENDO? O QUE ESTÁ O QUE PODEMOS FAZER? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? O futuro é uma incógnita. As tendências são preocupantes, mas uma coisa é certa: cada um tem de fazer sua parte. Todos somos responsáveis. A atual forma de relacionamento da humanidade

Leia mais

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo)

APOSTILA DE EXEMPLO. (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) APOSTILA DE EXEMPLO (Esta é só uma reprodução parcial do conteúdo) 1 Índice Aula 1 - Área de trabalho e personalizando o sistema... 3 A área de trabalho... 3 Partes da área de trabalho.... 4 O Menu Iniciar:...

Leia mais

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo

Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo Nove Passos para a Obra Sustentável - resumo IDHEA Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica www.idhea.com.br idhea@idhea.com.br (disponível na íntegra para clientes) Introdução O conceito

Leia mais

Encontro Investigação, Desenvolvimento e Inovação Lisboa, 07de Outubro de 2013

Encontro Investigação, Desenvolvimento e Inovação Lisboa, 07de Outubro de 2013 Encontro Investigação, Desenvolvimento e Inovação Lisboa, 07de Outubro de 2013 1 PROBLEMA Como responder às crescentes exigências económicas e ambientais, às alterações permanentes e aos diversos estilos

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO

ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO ESTRUTURAS MISTAS: AÇO - CONCRETO INTRODUÇÃO As estruturas mistas podem ser constituídas, de um modo geral, de concreto-madeira, concretoaço ou aço-madeira. Um sistema de ligação entre os dois materiais

Leia mais

Decor Store. Interiores. Loja de Decorações de Interiores. Cristiane Dal Prá Designer de Interiores

Decor Store. Interiores. Loja de Decorações de Interiores. Cristiane Dal Prá Designer de Interiores Decor Store Interiores Loja de Decorações de Interiores Cristiane Dal Prá Designer de Interiores Quem somos A Decor Store Interiores é uma loja que agrega em um único espaço vários itens relacionados a

Leia mais

CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE. Casa Solar Acessível Caribenha

CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE. Casa Solar Acessível Caribenha CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE Casa Solar Acessível Caribenha ESCOLHA DA CASA PAÍS LATINO CLIMA TROPICAL CASA PERMEÁVEL POSSIVEL ALCANCE DE INTERESSE SOCIAL CASH HOME Slogan: Ser verde e acessível.

Leia mais

GERADOR EÓLICO 1 INTRODUÇÃO

GERADOR EÓLICO 1 INTRODUÇÃO FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA Projeto de Pesquisa da Primeira Série Série: Primeira Curso: Eletrotécnica Turma: 2123 Sala: 234 Início: 17 de junho de 2009 Entrega: 17 de julho

Leia mais

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve.

LIGHT STEEL FRAMING. Em Portugal o sistema é vulgarmente conhecido por Estrutura em Aço Leve. Light Steel Framing PORTEFÓLIO 2 QUEM SOMOS A INSIDEPLAN foi criada com o intuito de responder às exigências do mercado no âmbito da prestação de serviços a nível de projecto e obra. Na execução de projectos

Leia mais

junho/june 2012 - Revista O Papel

junho/june 2012 - Revista O Papel sérgio brito Por Luiz Bersou, diretor do Instituto Épico de Administração : luizbersou@bcaconsultoria.com.br Gestão por Ponto Flutuante H Gráfico 1 enry Ford, diz a história, propunha-se a fabricar carros

Leia mais

A paz do campo. NAdA MELhOR do que viver EM uma MORAdA tranquila E ROdEAdA POR MuitO verde

A paz do campo. NAdA MELhOR do que viver EM uma MORAdA tranquila E ROdEAdA POR MuitO verde 40 A paz do campo NAdA MELhOR do que viver EM uma MORAdA tranquila E ROdEAdA POR MuitO verde Abrir A janela e contemplar A natureza, que parece não ter fim. Barulho quase não existe, a não ser o canto

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1

Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Revisão Participativa dos Instrumentos de Planejamento e Gestão da Cidade de São Paulo Volume 1 Entenda quais são os Instrumentos de Planejamento e Gestão Urbana que serão revistos Revisão Participativa

Leia mais

construímos a inovação POR

construímos a inovação POR construímos a inovação POR construímos a inovação 2 3 Compact Habit, uma iniciativa da empresa de Manresa, Constructora d Aro S.A., foi criada em 2004 para atender à necessidade de inovação na construção.

Leia mais

INICIATIVAS INSPIRADORAS HABITAÇÃO CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP

INICIATIVAS INSPIRADORAS HABITAÇÃO CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP HABITAÇÃO INICIATIVAS INSPIRADORAS CONJUNTO HABITACIONAL BOX HOUSE SÃO PAULO - SP ÍNDICE INTRODUÇÃO PERFIL LOCAL DIRETRIZES DE PROJETOS O PROJETO MODULAR A SOLUÇÃO ESTRUTURAL O PROJETO DE IMPLANTAÇÃO PROJETO

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS

ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA ASPECTOS CONSTRUTIVOS E AMBIENTAIS DE TELHADOS VERDES EXTENSIVOS Matheus Paiva Brasil (1) Graduando em Engenharia Sanitária e Ambiental

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

ANEXO VI CHAMAMENTO PÚBLICO 001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA

ANEXO VI CHAMAMENTO PÚBLICO 001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA ANEXO VI CHAMAMENTO PÚBLICO 001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA 1. OBJETIVO O presente Termo de Referência estabelece as orientações necessárias ao edital de Chamamento Público SECIDADES Nº 001/2011 para credenciamento

Leia mais

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Depto. Eng. Construção Civil da EPUSP ARCO Assessoria em Racionalização Construtiva S/C ltda. arco@uol.com.br A busca de soluções para o aumento

Leia mais

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL CDES GT MATRIZ ENERGÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL CDES GT MATRIZ ENERGÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL CDES GT MATRIZ ENERGÉTICA PARA O DESENVOLVIMENTO COM EQUIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL COLÓQUIO EMPREGOS VERDES E CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS 20.08.2009

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

SUPORTE TÉCNICO SOBRE LIGHT STEEL FRAME

SUPORTE TÉCNICO SOBRE LIGHT STEEL FRAME Sistema de ds A SOLUÇÃO INTELIGENTE PARA A SUA OBRA SUPORTE TÉCNICO SOBRE LIGHT STEEL FRAME www.placlux.com.br VOCÊ CONHECE O SISTEMA CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME? VANTAGENS LIGHT STEEL FRAME MENOR CARGA

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Empresa. R. Estado do Amazonas, 609 Jd. Imperador São Paulo SP CEP 03935-000 PABX: (11) 2107-0499 www.isar.com.br

Empresa. R. Estado do Amazonas, 609 Jd. Imperador São Paulo SP CEP 03935-000 PABX: (11) 2107-0499 www.isar.com.br Empresa Com sede própria, construída em uma área de 6.000 m² e localizada estrategicamente próxima ao Pólo Petroquímico da região leste de São Paulo, a Isar é uma das maiores e mais competentes empresas

Leia mais

A cobertura pode ser feita com telhas que podem ser metálicas, de barro ou ainda telhas asfálticas tipo shingle.

A cobertura pode ser feita com telhas que podem ser metálicas, de barro ou ainda telhas asfálticas tipo shingle. CONCEITO Light (LSF estrutura em aço leve) é um sistema construtivo racional e industrial. Seus principais componentes são perfis de aço galvanizado dobrados a frio, utilizados para formar painéis estruturais

Leia mais

Air-Fi - sistema sem fio Sinta-se confortável com a confiança e o desempenho líderes do setor.

Air-Fi - sistema sem fio Sinta-se confortável com a confiança e o desempenho líderes do setor. Air-Fi - sistema sem fio Sinta-se confortável com a confiança e o desempenho líderes do setor. Corte os fios e sinta-se confortável com a solução sem fio Air-Fi da Trane. A comunicação sem fio Air-Fi da

Leia mais

Rua Correia Dias, 184 Paraíso - São Paulo SP CEP: 04104-000. Promorar-constru@bol.com.br l www.promorar-constru.com

Rua Correia Dias, 184 Paraíso - São Paulo SP CEP: 04104-000. Promorar-constru@bol.com.br l www.promorar-constru.com O objetivo do programa PROMORAR é reforçar a importância da sustentabilidade social para projetos habitacionais. A proposta nasce, em um momento muito propício e favorável, a oferta de unidades de interesse

Leia mais

QUALIVERDE. Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012

QUALIVERDE. Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012 QUALIVERDE Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012 Legislação para Construções Verdes Concessão de benefícios às construções verdes, de modo a promover o incentivo à adoção das ações e práticas

Leia mais

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO

COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Economia de Água Um universo de possibilidades ao seu alcance COMO EVITAR O DESPERDÍCIO Nossas casas, edifícios e indústrias desperdiçam água, antes mesmo do seu consumo. Aplicar os princípios do uso racional

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012. INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO São José dos Campos, 17/02/ 2012. Nome do Aluno: Gabriela Nobre Pedreira da Costa 1 INFORMAÇÕES GERAIS Estagiário

Leia mais

COMO CONTRATAR UM CONSTRUTOR. web. www.2030studio.com email.contato@2030studio.com telefone. 55 41 8413 7279

COMO CONTRATAR UM CONSTRUTOR. web. www.2030studio.com email.contato@2030studio.com telefone. 55 41 8413 7279 COMO CONTRATAR UM CONSTRUTOR Nós moldamos nossos edifícios. Depois eles nos moldam. - Winston Churchill Encontrar o melhor empreiteiro para seu projeto residencial é uma decisão extremamente importante.

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MARKETING

FUNDAMENTOS DE MARKETING FUNDAMENTOS DE MARKETING Há quatro ferramentas ou elementos primários no composto de marketing: produto, preço, (ponto de) distribuição e promoção. Esses elementos, chamados de 4Ps, devem ser combinados

Leia mais

Otimização do uso do solo

Otimização do uso do solo Otimização do uso do solo Criamos uma cidade compacta, adensada, próxima de meios de transporte de alta capacidade, paisagens e ecossistemas visualmente atraentes e que agregam valor à comunidade. Urbanização

Leia mais

O SISTEMA SF DE FÔRMAS

O SISTEMA SF DE FÔRMAS O SISTEMA SF DE FÔRMAS O SISTEMA SF Fôrmas: A SF Fôrmas utiliza o sistema construtivo de paredes de concreto desde a década de 1970, quando trouxe para o Brasil as primeiras fôrmas de alumínio. O SISTEMA

Leia mais

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR

PROGRAMA PRODUTOR SOLAR PROGRAMA PRODUTOR SOLAR COOPERATIVA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS A TESLA ENERGIA é uma cooperativa uma empresa social de energias renováveis, que alia à sua natureza social o apoio a projetos de solidariedade,

Leia mais

1/6 1 2 "SUPORTE RETRÁTIL PARA INSTALAÇÃO DE TELA FACHADEIRA". Apresentação Refere-se a presente invenção ao campo técnico de suportes para telas fachadeiras de edifícios em construção ou em reformas,

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres

Estruturas Metálicas. Módulo V. Torres Estruturas Metálicas Módulo V Torres APLICAÇÕES ESTRUTURAIS - TORRES Introdução Neste capítulo são abordadas as estruturas não classificadas como de edificações nem como de obras de arte, já abordadas

Leia mais

PORT Technology A solução inteligente para o tráfego em seu edifício. Gerenciamento de Tráfego

PORT Technology A solução inteligente para o tráfego em seu edifício. Gerenciamento de Tráfego A solução inteligente para o tráfego em seu edifício. Gerenciamento de Tráfego Nas grandes cidades, a vida segue em ritmo acelerado e constante. As megacidades do mundo enfrentam inúmeros desafios para

Leia mais

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET Você sabia? As garrafas de PET são 100% recicláveis Associação Brasileira da Indústria do PET O Brasil é um dos maiores recicladores de PET do mundo A reciclagem é uma atividade industrial que gera muitos

Leia mais