Qualidade de software aplicada nos modelos de processos MPS.Br e CMMI

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1 Qualidade de software aplicada nos modelos de processos MPS.Br e CMMI Aline Ribeiro Tusi 1, Ma. Claudete Werner 1 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil alineribeirotusi@gmail.com, claudete@unipar.br Resumo. Este artigo apresenta o resultado de uma investigação científica sobre a qualidade de software aplicada na melhoria de processos, com o objetivo de apresentar a comparação entre as certificações MPS.Br e CMMI, cujos modelos de processos de software servem como meio para alcançar a qualidade e melhoria dos processos de software. Através deste comparativo, foi possível justificar as diferenças de cada processo de certificação. 1. Introdução A satisfação que os usuários possuem sobre o produto, pode garantir o sucesso ou o fracasso da fábrica de software. Estamos vivendo num cenário onde é comum encontrar empresas que possuam certificações que visam alcançar a qualidade de produto e serviço prestados, tendo como objetivos a satisfação e permanência dos clientes. Segundo [Falbo 2005], a qualidade de software é um conceito com múltiplas facetas seguindo as perspectivas de usuários, desenvolvedores e clientes e que envolvem muitas características dentre as quais destacam-se usabilidade, confiabilidade, eficiência, manutenibilidade, portabilidade, segurança, produtividade, que devem ser alcançadas em níveis distintos de acordo com o segmento do software. Em sua concepção, [Arthur 1994], afirma que a qualidade de software é um processo contínuo verificado nas causas básicas das falhas de produtos e serviços, prevenção contra fogo, e não incêndios. Contudo, constata-se que um produto de software possui um ciclo de vida contínuo, que prevê aprimoramentos constantes e evolutivos, desta forma, fica assegurado que o produto de software não se torna legado e/ou obsoleto, características estas que tornam os softwares inseguros, inoperantes e sem qualidade, com essa problemática, se faz necessário aderir algum modelo de processo de software, a fim de garantir a qualidade no desenvolvimento de produtos computacionais que prezem pelo processo contínuo de evolução. Tendo como objetivo deste artigo a qualidade de software, vamos abordar os modelos do MPS.Br e CMMI e apresentando um estudo comparativo sobre os modelos será possível justificar as diferenças de cada processo de certificação. 2. Metodologia Para obtermos todos os resultados deste artigo foi realizado uma investigação científica em diversas formas de pesquisas e literaturas, desde, livros, artigos científicos, sites, organizações certificadoras e empresas certificadas.

2 Abordando o estudo sobre a Engenharia de Software abordando a área da qualidade. Para isso, foi realizado uma pesquisa com as empresas de softwares da cidade de Paranavaí - PR, que já implementaram algum modelo de processo, sendo o MPS.Br ou do CMMI. 3. Qualidade de Software Antes de falar sobre a qualidade, certificações ou processos, é necessário conhecer alguns conceitos sobre a Engenharia de Software, pois esta é a área que abrange todos os processos e etapas desde analise dos requisitos, até a entrega do produto computacional final ao usuário. Conceituado por Sommerville a engenharia de software está presente em todos os estágios da produção de um software. Ao agregarmos esse conceito com a definição de Pressman, onde ele afirma que a engenharia software é dividida em camadas, temos uma completude de informações, onde observamos que além da engenharia estar presente em todo o processo ela é divida em camadas, sendo uma delas o foco na qualidade. A pedra fundamental que sustenta a engenharia de software é o foco na qualidade [Pressman 2011]. Seguindo este conceito apresentado por Pressman, onde podemos interpretar que a qualidade é a base para engenharia de software, tendo a camada de qualidade relacionada com o comprometimento organizacional, desta forma será empregada uma cultura de aperfeiçoamento dos processos dentro da organização. A garantia e o controle da qualidade são essenciais para qualquer empresa de produtos a ser usados por terceiros [Pressman 2011] Justificando essa afirmação de Pressman com dados atuais, podemos afirmar que por conta da melhora dos processos e competitividade, a fábrica de software brasileiro está buscando a qualidade dos seus produtos, amparando-se normalmente nos modelos de processo do MPS.Br e CMMI. De acordo com Groffe, o modelo do MPS.Br foi criado a partir de um conjunto de várias organizações normalmente não governamentais, onde podemos citar: Softex (SP), a RioSoft (RJ), o COPPE/UFRJ (RJ) e o CESAR (PE), tais organizações possuem grande destaque em suas atuações na comunidade de software brasileiro. A cada ano que passa aumenta o percentual de empresas que buscam certificações no Brasil e com isso melhorou a qualidade dos produtos computacionais, o que garantiu ao Brasil nos últimos três anos o 4 o lugar em qualidade de processos do Mundo [Softex 2015]. Enfatiza-se, dentro do MPS.Br, o uso das principais abordagens internacionais voltadas para a definição, a avaliação e a melhoria dos processos de software. Tal fato torna o MPS.Br compatível inclusive com as práticas do CMMI [Groffe 2013] A compatibilidade entre os modelos citada por Groffe, se diz á respeito aos níveis, onde, MPS.Br possui sete níveis de maturidade que são classificados alfabeticamente da letra A até a G, sendo a letra G o primeiro nível do modelo, enquanto o CMMI possui cinco níveis de maturidade que são classificados numericamente do número 5 ao 1. Ao ser comparado com o MPS.Br o número 2 (Gerenciado) do CMMI torna-se equivalente a

3 soma dos níveis F (Gerenciado) e G (Parcialmente Gerenciado) do MPS.Br, para melhor exemplificar, podemos visualizar na figura 1 - Níveis de maturidade dos modelos MPS.Br e CMMI, as definições de cada um dos níveis de ambos os modelos sob a visão de Groffe. Figura 1. Níveis de maturidade dos modelos MPS.Br e CMMI (Fonte: [Groffe 2013] Adaptado por Aline R. Tusi) Atualmente há uma maior procura pelo modelo do MPS.Br, embora os modelos possuírem compatibilidade entre si, o que permite á essas empresas obterem ambas certificações. Comparando as avaliações entre os modelos MPS e o CMMI realizadas no Brasil, o MPS.BR permanece o número um no ranking de melhoria da capacidade de desenvolvimento de software e serviços TI, nas empresas brasileiras [Softex 2015] No gráfico da Figura 2 - Avaliações no Brasil temos a comparação entre a quantidade de avaliações de certificações que foram realizadas no Brasil durante os últimos três anos. Podemos observar que as avaliações pelo modelo de Processo de Software Brasileiro, teve o aumento de duzentos e trinta e oito porcento em relação ao ano de 2014 para o ano de No entanto, temos que ressaltar que o modelo do CMMI pode ser aplicado nas empresas brasileiras, e uma vantagem desta certificação é o seu reconhecimento internacional, ou seja, a empresa que possuir esta certificação poderá prestar seus serviços com a certificação de qualidade em território nacional e internacional. O CMMI (Capability Maturity Model Integration) foi criado pelo SEI (Software Engineering Institute), o qual é um órgão integrante da universidade norte-americana Carnegie Mellon. Trata-se de um modelo que está atualmente na versão 1.3 (Agosto/2012), com um enfoque voltado para a capacidade de maturidade de processos de software [Groffe 2012]. Para estruturar o processo de desenvolvimento de software, as empresas que op-

4 Figura 2. Avaliações no Brasil (Fonte: Softex) tarem pelo modelo do MPS.Br irão aplicar o MPS-SW (Software), já as empresas que optarem pelo o modelo do CMMI, irão aplicar o CMMI - Dev. estes modelos são voltados para o processo de desenvolvimento. Ao aplica-lo há ganho em todo o processo, principalmente na produtividade. CMMI para Desenvolvimento é projetado para empresas que visam o desenvolvimento de produtos e serviços. Este modelo mergulha em detalhes sobre a conversão de cliente requisitos à requisitos utilizados pelos desenvolvedores entregando efetivamente produtos e componentes para o produto ou serviço final, realizando a análise técnica e trabalho de desenvolvimento para a concepção do produto ou serviço, e garantir que trabalho de desenvolvimento atenda às necessidades dos usuários finais e as especificações formuladas durante o projeto [Mike Phillips 2011]. Levando em consideração todos os conceitos descritos neste artigo, realizamos uma pesquisa entre três empresas de software da cidade de Paranavaí - PR, com o propósito de evidenciar algumas questões, tais como: o percentual de empresas certificadas, o modelo de processo escolhido e o tempo médio de implementação do modelo, conforme podemos visualizar na figura 2 - Resultados. As empresas adotaram um modelo de processo objetivando o aumento de produtividade e para melhorar a qualidade dos produtos. Por outro lado, ambas as empresas tiveram dificuldades durante todo o processo de implementação, umas das dificuldades foi o processo de adesão dos colaboradores, onde foi necessário mostrar a importância da implementação, mesmo sem ter o resultado final. A adesão total dos colaboradores ocorreu no final do processo. No entanto, após o processo de implementação ser finalizado, todas as empresas obtiveram os seguintes resultados: Aumento da produtividade; Maior qualidade dos produtos; Otimização dos planejamentos financeiros; Maior precisão nos prazos de entrega;

5 Visibilidade do projeto; Visibilidade dos riscos, antes e durante a execução do projeto; Agilidade dos processos. Figura 3. Resultados - pesquisa 2016 (Fonte: Aline Ribeiro Tusi) 4. Considerações Finais Após a realização de toda pesquisa bibliográfica e da pesquisa com as empresas, podemos afirmar que não há modelo de processo melhor ou pior, mas sim, há variações de custos entre elas, onde o custo para se obter a certificação do modelo do CMMI é maior em relação do modelo do MPS.Br. Em ambos modelos há o ganho em todas as fases do processo, desta forma, compete as empresas interessadas a adotar o modelo analisar se os ganhos exemplificados nos resultados da pesquisa, compensa as despesas de implementação. Podemos considerar o processo de certificação como uma fase evolutiva essencial para as todas as empresas de software que visem a estruturação dos processos. Referências Arthur, L. J. (1994). Melhorando a Qualidade de Software. IBPI Press, Rio de Janeiro. Falbo, R. A. (2005). Engenharia de software notas de aula. (1). Groffe, R. J. (2012). Cmmi: uma visão geral. (1). Disponível em: acessado em 24/08/2016. Groffe, R. J. (2013). Maturidade no desenvolvimento de software: Cmmi e mps-br. Disponível em: acessado em 25/08/2016. Mike Phillips, S. S. (2011). Which cmmi model is for you? (1). Disponível em: acessado em 23/08/2016. Pressman, R. S. (2011). Engenharia de Software. AMGH Editora Ltda., Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Softex (2015). Qualidade mps.br. Disponível em: acessado em 05/06/2016. Sommerville, I. (2011). Engenharia de Software. Paerson Education do Brasil., São Paulo, São Paulo.

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