BRIEFING PARA PRODUÇÃO DA AMOSTRA CONTEÚDO AUTOMOTIVA

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1 BRIEFING PARA PRODUÇÃO DA AMOSTRA CONTEÚDO AUTOMOTIVA Amostra prévia do material Serão disponibilizados o conteúdo e o briefing para apresentação da proposta técnica. Com base nesse material, a proponente deverá apresentar uma amostra do produto, em formato impresso A4, de até cinco páginas do serviço a ser realizado. Para efeito de análise dos requisitos, todos os concorrentes deverão trabalhar o mesmo tema e terão o mesmo prazo para produção. DEMANDA: Edição de conteúdo (linguagem dialógica para EAD) + redação + revisão + criação de projeto editorial + design gráfico. TEMA: CURSO DE AUTOMOTIVA Premissa: Por meio de um material impresso e interativo a idéia é apresentar um conteúdo ilustrado. O que queremos: Adaptar o conteúdo das páginas entregue, com tema: AUTOMOTIVA, de acordo com a DEMANDA citada acima. Expor o conteúdo ao aluno de uma forma dialogada e primar pelo auto estudo, O material deverá ser auto instrucional (sem a presença física do professor). Ou seja, esse aluno vai estudar e fazer exercícios por meio de material impresso, sozinho. Ao final, o aluno deverá enviar a avaliação por correio. Público alvo: a partir dos 13, até 60 anos. Formato: mídia impressa + hipertexto (mesmo sendo impresso, o aluno poderá buscar outras fontes em mídia impressa ou internet), por meio da criação de ícones que chamem a atenção do aluno. Tamanho: 16,5 x 22,0 cm (formato revista pocket) Capa: colorida 4 x 4 Miolo: P&B Nº de páginas para a amostra: até 5 páginas.

2 Projeto [Competências Específicas] conteúdo de automotiva - briefing automotiva AUTOMOTIVA V1 APRESENTAÇÃO O SENAI criou este programa com a intenção de prover ao leitor informações básicas sobre mecânica automotiva leve. Um material elaborado com objetivos de trazer conhecimentos essenciais para a compreensão veículos automotores Hoje em dia atuar na mecânica automotiva sem um conhecimento prévio tornou-se impossível. Neste período estaremos crescendo no conhecimento a fim de compreender a natureza e as propriedades da mecânica básica veicular e também da eletricidade. Bons estudos! O Be a Bá da Mecânica possibilitará a você aluno se posicionar com mais precisão e conhecimento quando seu automóvel necessitar de manutenção ou revisão. Conheça os cinco temas que iremos trabalhar juntos e divirta-se: 1. Professor Faísca em O Motor do Automóvel 2. Professor Faísca em O Sistema Elétrico do Automóvel 3. Professor Faísca em O Sistema de Freios do Automóvel 4. Professor Faísca em O Sistema de Suspensão do Automóvel 5. Professor Faísca em Mantenha seu Automóvel sempre novo HISTÓRIA DA AUTOMOTIVA Desde que se tem indícios de que o ser humano está na fase da Terra, há milhares de anos, há também os sinais de sua ação para modificar o meio em que vive.

3 Uma força motriz vem impelindo-o a mover-se adiante, ao seu desenvolvimento à evolução, técnicas e tecnológicas para vencer o tempo e o espaço. Ao longo de sua historia, cria ferramentas, substancias, engenhocas, maquinas, veículos, dispositivos, computadores, técnicas e tecnologias que fazem esse movimento cada vez mais veloz, cada vez mais velozmente. A auto-locomoção de veículos já havia sido demonstrada em 1769 por Nicolas Cugnot, na França, ao utilizar um motor a vapor para movimentar um veículo. No entanto, só com a introdução do motor de combustão interna a quatro tempos a gasolina em 1885, inventado por Karl Benz, na Alemanha, é que se começou a considerar a viabilidade de um veículo auto-propulsionado que oferecesse as condições já mencionadas. A patente desta invenção data de 29 de Janeiro de 1886 em Mannheim. Contudo, apesar de Benz ser creditado pela invenção do automóvel moderno, muitos outros engenheiros, também alemães, pesquisavam simultaneamente sobre a construção de automóveis. Em 1886, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em Estugarda, patentearam a primeira motocicleta, construída e testada em 1885 e, em 1886, construíram a primeira adaptação da carruagem para o transporte automóvel. Em 1870, o germano-austríaco Siegfried Marcus construiu uma carroça motorizada que, contudo, não passaria da fase experimental. Décadas mais tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em série, destacando-se o Ford T, fabricado de 1908 a 1927, cujas vendas ultrapassaram os 15 milhões de unidades. PROFESSOR FAÍSCA EM... O MOTOR DO AUTOMÓVEL Respostas:

4 Pelo código de trânsito brasileiro, CTB capitulo III, Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino. Devido a infrações e penalidades previstas para veículos em mau estado de funcionamento e conservação. Como qualquer máquina, o automóvel está sujeito a falhas e panes. É sempre bom saber o que está acontecendo. Porque veículos bem conservados são mais econômicos, pois consomem, quebram e depreciam menos. O código de trânsito brasileiro visa principalmente a segurança. Os itens de manutenção que afetam diretamente a segurança são: Direção, freios, suspensão, pneus, luzes, limpador de pára-brisa e buzina. Estes itens merecem atenção constante por parte do proprietário ou do condutor. As noções básicas que você irá aprender aqui se referem principalmente aos automóveis movidos a gasolina, álcool ou gás natural, embora muitos conceitos possam ser aplicados a todos os tipos de veículos. CONHECENDO SEU VEÍCULO Você deve: - Ler cuidadosamente o manual do veiculo, pois, ele mostra todas as particularidades de cada modelo. - Com o manual em punho, verifique a localização e a função de todos os comandos. - Conhecer bem o seu veículo para evitar panes e prejuízos. MOTOR

5 Motor de Combustão Interna Para uma maior compreensão do funcionamento de um motor de combustão interna, motor estes, encontrado nos veículos da linha leve atualmente, deve entender como estes motores transformam energia térmica em energia mecânica usado para o seu deslocamento. Tendo como exemplo simples e pratico iremos conhecer o funcionamento básico de uma locomotiva movida a vapor. A locomotiva tem um motor a vapor que podemos aplicar aos princípios da física e compara-la a motores encontrados nos veículos atuais. Devido a combustão na caldeira proveniente da queima de lenha aquece a água de um reservatório que consequentemente a pressão do vapor será utilizada para realizar trabalho. Ou seja, devido à dilatação dos gases resultante de uma queima podemos definir como uma energia térmica. Através de válvulas de controle, aproveita a expansão dos gases para direcionar o pistão e gerar uma energia mecânica para movimentar a locomotiva. Também podemos definir que a energia mecânica é o resultado de um trabalho realizado por maquinas para obter força para o deslocamento de um veiculo.

6 Este é o exemplo de transformação de energia térmica em energia mecânica. PONTO-CHAVE. o Para compreensão do motor de combustão interna é necessário o entendimento da transformação de energia térmica em energia mecânica. o A energia térmica e proveniente de dilatações de gases resultante de uma queima. o Energia mecânica e proveniente de um trabalho realizado por maquinas para obter força para o deslocamento do veiculo. Motor de Combustão Interna Como vimos na lição anterior o motor necessita de transformar a energia térmica em energia mecânica, agora veremos de que forma esta transformação será realizada no motor de combustão interna. Estes motores têm como uma forma especifica de funcionamento que podemos chamar de Motores de quatro tempos. Os motores a pistão são classificados: o Quanto a forma de combustão: Ignição por *centelha elétrica (Ciclo Otto) Combustão espontânea (Motores a óleo Diesel) Motores de Ciclo Otto. Motores que trabalham em ciclo de quatro tempos de ignição por centelha elétrica, são denominados de ciclo Otto. Vejamos como procede ao funcionamento de cada tempo.

7 1º Tempo - ADMISSÃO Com a válvula de admissão aberta à mistura *ar-combustivel (Gasolina ou Álcool) adentra a uma câmara denominada de cilindro de compressão, no qual o pistão está em movimento descendente (da parte superior para a parte inferior) *PMS ao *PMI, onde a arvore de manivelas faz seu gira de 180º. 2º Tempo COMPRESSÃO Com o movimento ascendente do pistão tocado pelo movimento a arvore de manivelas, com as válvulas fechadas, comprime a mistura ar-combustivel aumentando a pressão e a temperatura para uma otimização da queima realizando outras 180º da arvore de manivelas.

8 3º Tempo EXPANSÃO Pouco antes de o pistão chegar ao PMS no tempo de compressão o sistema de ignição produz uma centelha na Vela de ignição a mistura ar-combustivel se inflama e os gases provenientes da queima se dilatam forçando o pistão de uma forma descendente do PMS ao PMI. 4º Tempo EXAUTÃO Após a realização do tempo de expansão o pistão de uma de forma ascendente partir do PMI para o PMS tocado pela árvore de manivelas e com a

9 válvula de escapamento aberta descarta os gases proveniente da combustão para fora do cilindro para realização de um novo ciclo. Motores de Ciclo Diesel Um motor movido a óleo diesel é muito semelhante a um motor de combustão de ciclo Otto Ignição por centelha. Sua diferença esta na forma que realiza a queima do ar combustível. No tempo de admissão o motor de ciclo diesel admite apenas ar, e passa para o tempo de compressão que continua comprimindo apenas ar, mas esta compressão eleva a temperatura do ar aproximadamente a 650ºC onde o injetor localizado em uma anti-câmera injeta diesel que se inflama em contato com o ar aquecido. A expansão dos gases proveniente da queima realiza de uma forma descendente, da mesma forma do motor de ciclo otto no tempo de expansão.

10 Os tempo restante são iguais ao um motor de ignição por centelha, mas aceleração é diretamente ligado a quantidade de diesel injetado dentro da câmera de combustão. Os motores a pistão podem ser classificados quanto ao: Quanto ao número de tempo: Podem ser de dois tempos e quatro tempos. O Motor de quatro tempos (como vimos anteriormente) é mais utilizado para veículos de grande porte, realiza seu ciclo em duas volta da arvore de manivelas, e são menos poluentes que o de dois tempos. Já os motores de dois tempos são mais poluentes e são vastamente utilizados para veículos de pequeno porte, como motos e equipamentos estacionários, a sua vantagem, é que são rápidos e leves e o seu ciclo completo realiza apenas em apenas uma volta.

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