REFRAÇÃO DA LUZ: LENTES 413EE TEORIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REFRAÇÃO DA LUZ: LENTES 413EE TEORIA"

Transcrição

1 1 TEORIA 1. POTÊNCIA DE UMA FONTE DE CALOR Como o calor é uma forma de energia, podemos dizer que as fontes de calor são corpos ou sistemas termodinâmicos (como o Sol) capazes de transferir calor para outros corpos ou sistemas. Partindo do princípio que o calor é uma forma de energia, então é possível definir também a potência térmica (P) de uma fonte de calor, que é dada por: P = Energia / tempo P = E / t (1) Usualmente, essa potência é expressa em joules por segundo (J/s = watt = W), mas também podemos utilizar outras unidades, como calorias por segundo (cal/s). Lembre que: 1 cal = 4,18 J 1 W = 1 J/s (2) Lâmpadas incandescentes, aquecedores e outros objetos emitem calor para o meio e são fontes de calor significativas. Note que também o corpo humano pode ser considerado uma fonte de calor, pois nosso metabolismo mantém a temperatura do corpo em 37 o C. Por conta disso, usamos roupas leves e claras em locais quentes e ensolarados e preferimos materiais isolantes (como roupas e cobertores de lã) em dias mais frios, para minimizar a perda de calor de nosso corpo para o meio externo. 2. ENERGIA TÉRMICA Entendemos o calor como uma forma de energia. Ele pode ser transferido de um corpo para outro em situações em que existam diferenças de temperatura entre os corpos envolvidos. Portanto, o conceito moderno de calor o entende como uma forma de energia em trânsito. Essa idéia de calor como energia foi introduzida pelo Conde Rumford ( ), ao estudar o aquecimento de peças metálicas que eram perfuradas para produzir munição para canhões. Em 1798, ele elaborou a teoria que afirmava que a energia empregada no trabalho de perfuração era transferida para as peças, provocando o aumento de temperatura observado. A partir dos estudos de Rumford e a posterior consolidação da Termodinâmica como área de estudo e aplicação da Física, ficou definido que o grau de agitação molecular de um corpo define a quantidade de energia interna dele e, a partir daí, qualificamos o conceito de temperatura de um corpo ou sistema, diferenciando o do conceito de calor

2 2 3. O QUE É TERMODINÂMICA? A Termodinâmica é o ramo da Física que se preocupa em estudar os efeitos das variações de pressão, volume e temperatura nos sistemas físico químicos. Podemos entendê la como um campo que envolve o estudo da relação entre calor e movimento ( termo dinâmica ). Por conta disso, ela tem uma grande importância no desenvolvimento de máquinas que geram movimento a partir da energia térmica (calor): máquinas a vapor, motores de automóveis etc. A Revolução Industrial que ocorreu durante o século XVIII e que mudou o panorama socioeconômico do planeta, só foi possível com o estabelecimento dos alicerces da termodinâmica em especial, com o desenvolvimento da máquina a vapor de James Watt. Ela possibilitou o avanço da indústria de escala na Europa e, depois, também em outras partes do mundo. Também houve uma revolução nos meios de transporte, pois logo foram construídas ferrovias para as locomotivas a vapor, que mais tarde passaram a conviver com os automóveis, já no início do século XX A Máquina de Heron No primeiro século depois de Cristo, Heron de Alexandria construiu o que hoje se acredita ter sido o primeiro dispositivo a vapor capaz de produzir trabalho. Era uma esfera que girava por conta do torque gerado por duas saídas de vapor colocadas em posições diametralmente opostas. Veja como ele funcionava. Máquina de Heron Figura 1 Fonte: ilovefisica.blogspot.com

3 A Máquina de James Watt O engenheiro escocês James Watt ( ) foi um dos nomes importantes na história da física. Entre seus inúmeros trabalhos, destacam se aqueles ligados ao estudo do calor e o desenvolvimento de dispositivos térmicos, que permitiram aplicações na indústria, com sistemas de novas máquinas que impulsionaram a Revolução Industrial. Patenteada em 1769, a máquina de Watt tinha rendimento bem superior ao da antiga máquina de Newcomen e logo se tornou o novo modelo tecnológico a ser seguido. Veja como funcionam alguns tipos básicos de máquina a vapor. James Watt Fonte: pt.wikipedia.org Figura 2 4. O MOTOR A COMBUSTÃO INTERNA Uma das mais importantes aplicações da termodinâmica ocorre com a invenção e o desenvolvimento dos motores de combustão interna, no final do século XIX. Essa invenção permitiu que o homem trocasse o cavalo pelo automóvel e alterasse radicalmente o conceito de transporte ao longo do século XX. Motores de combustão de veículos de passeio, como os que operam em Ciclo Otto, geram energia a partir da queima de uma mistura de combustível mais ar. Os combustíveis mais comuns para veículos de passeio são o álcool e a gasolina. Também existem motores de combustão movidos por diesel (mais comuns em veículos pesados), e que tem algumas pequenas diferenças em seu ciclo de operação (Ciclo Diesel) em relação ao motor a gasolina.

4 4 No Ciclo Otto, uma mistura de ar e combustível é inserida por injetores na câmara de combustão. Essa mistura é perfeitamente acertada pelo sistema de injeção eletrônica do veículo, que mede grandezas como pressão e temperatura do ar e posição do acelerador para dosar, com precisão, as porcentagens de combustível e ar injetados. A maioria dos motores possui 4, 6 ou 8 cilindros, que se movimentam a partir da queima dessa mistura, provocada pela faísca das velas de ignição. Ao se expandir na queima, os gases empurram o pistão para baixo. O ciclo tem quatro tempos: admissão, compressão, combustão e exaustão. Na admissão: com a válvula de exaustão fechada, a válvula de admissão se abre, permitindo a entrada da mistura na câmara de combustão; Na compressão: com o pistão subindo, a mistura é comprimida na câmara, e sua temperatura se eleva. As válvulas de admissão e exaustão ficam fechadas; Na combustão: a vela produz uma faísca, que inicia a queima da mistura. É nessa etapa que se produz trabalho, pois a expansão que ocorre com a queima faz com que o pistão se mova para baixo, empurrado pelos gases; Na exaustão: a válvula de exaustão se abre, para eliminar os gases da queima, que vão para o escapamento. Em seguida, o ciclo recomeça com o pistão subindo novamente, pois ele é empurrado pelos outros que estão em movimento alternado. Figura 3 Motor a combustão interna (ciclo Otto) Fonte: ciaar.com.br

5 5 Por conta dessa concepção de projeto, com o movimento dos pistões alternado (enquanto alguns descem, outros são movidos para cima em direção a uma nova alimentação), o ciclo é contínuo e o movimento dos pistões acoplados ao virabrequim é transmitido para as rodas do veículo. Embora muitos livros empreguem o termo motor a explosão, esse termo é incorreto, pois o que esse tipo de motor faz é uma queima (e não explosão) controlada da mistura. Uma explosão implicaria em danos ao motor e uma perda do perfeito funcionamento mecânico de todo o sistema (e sabemos que não é isso que ocorre). Note que o motor de combustão é uma máquina térmica que transforma energia química (combustível + ar) em térmica (calor e expansão dos gases), que na sequência se transforma em energia mecânica (move os pistões, virabrequim e rodas). Mas a energia que entra não é totalmente transformada em movimento nas rodas, pois existem inúmeras perdas no atrito dos pistões, nas peças móveis, nas trocas de calor com fluidos de refrigeração, nas engrenagens de transmissão etc. Estima se que um motor desse tipo tenha um rendimento médio em torno 25%. Os motores de combustão interna são uma das principais tecnologias derivadas dos estudos da termodinâmica. Mas como são poluentes, podem ceder, no futuro, seu lugar para os carros elétricos ou com outras fontes de propulsão. Autor Luis Fábio Simões Pucci. Autoria Especializada em Física (conteúdos: Laboratório Virtual, Teoria, Mapa Interativo, Avaliação e Guia do Professor). Licenciado em Física (USP), Licenciado em Matemática (Uniban SP), Engenheiro Mecânico (Mauá SP) e Mestre em Educação (Uninove). Professor e membro da equipe do Instituto Galileo Galilei para a Educação. Autor de livros didáticos e paradidáticos pelas editoras Moderna, Escala Educacional, People e Laborciência. Professor das redes pública e particular de São Paulo. E mail: luisfabio@canada.com

TE T R E M R O M D O I D NÂ N M Â I M CA C Prof. Rangel

TE T R E M R O M D O I D NÂ N M Â I M CA C Prof. Rangel TERMODINÂMICA Prof. Rangel Conceito de termodinâmica É a área da física que estuda as causas e os efeitos das mudanças de temperaturas (volume e pressão) em sistemas termodinâmicos. Termodinâmica Termo

Leia mais

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 11: Máquinas de combustão interna

UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones. Aula 11: Máquinas de combustão interna UFABC Fenômenos Térmicos Prof. Germán Lugones Aula 11: Máquinas de combustão interna Máquinas de combustão interna O motor a gasolina usado em automóveis e em outras máquinas é um tipo familiar de máquina

Leia mais

COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DOS MOTORES A EXPLOSÃO.

COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DOS MOTORES A EXPLOSÃO. COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DOS MOTORES A EXPLOSÃO. Marcelo C. Chaves A FOTO MOSTRA UM MODELO DE UMA MOTOCICLETA FABRICADA EM MANAUS. AS INFORMAÇÕES TÉCNICAS A RESPEITO DESTE MODELO FORAM RETIRADAS DE

Leia mais

2º Lei da Termodinâmica. Introdução Enunciado da 2º lei Rendimento de uma máquina térmica Ciclo de Carnot

2º Lei da Termodinâmica. Introdução Enunciado da 2º lei Rendimento de uma máquina térmica Ciclo de Carnot 2º Lei da Termodinâmica Introdução Enunciado da 2º lei Rendimento de uma máquina térmica Ciclo de Carnot Introdução Chamamos, genericamente, de máquina a qualquer dispositivo que tenha por finalidade transferir

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Aula 12 Ciclo Otto e Ciclo Diesel

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Aula 12 Ciclo Otto e Ciclo Diesel Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Aula 12 Ciclo Otto e Ciclo Diesel Ciclo de Potência dos Motores Alternativos Deslocamento de todos cilindros: V desl =N ciclo (V max V min )=N ciclo A ciclo

Leia mais

Termodinâmica 12. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel

Termodinâmica 12. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel Termodinâmica 12 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Ciclo termodinâmico Definição Sequência de processos termodinâmicos aplicados sobre um sistema, tal que o mesmo é levado desde o seu estado

Leia mais

MOTORES ALTERNATIVOS. Francisco Luís Rodrigues Fontinha Engenharia Mecânica 2º Ano 4466 JUNHO/07

MOTORES ALTERNATIVOS. Francisco Luís Rodrigues Fontinha Engenharia Mecânica 2º Ano 4466 JUNHO/07 MOTORES ALTERNATIVOS Francisco Luís Rodrigues Fontinha Engenharia Mecânica 2º Ano 4466 JUNHO/07 2 Índice - Motores Alternativos, Pag. 3 - Motor de Explosão, Pag. 3 - Ciclo de OTTO, Pag. 4 - Motor a dois

Leia mais

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS TÉRMICOS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS TÉRMICOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS TÉRMICOS MOTORES ALTERNATIVOS DE COMBUSTÃO INTERNA Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 MACI Ciclo Otto Em 1862, Beau de Rochas enunciou o ciclo de quatro tempos que, primeiramente, o alemão

Leia mais

Motor de combustão de quatro tempos

Motor de combustão de quatro tempos Força motriz Ao produzir-se a combustão (explosão) da mistura de gasolina e ar, os pistões impulsionados pela expansão dos gases originam a força motriz do motor. Num automóvel de dimensões médias, quando

Leia mais

ZÍZIMO MOREIRA FILHO VINÍCIUS RODRIGUES BORBA

ZÍZIMO MOREIRA FILHO VINÍCIUS RODRIGUES BORBA ZÍZIMO MOREIRA FILHO VINÍCIUS RODRIGUES BORBA 1680 Holandês Huygens propôs o motor movido à pólvora; 1688 Papin, físico e inventor francês, desenvolve motor à pólvora na Royal Society de Londres. O motor

Leia mais

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras Prof. Leandro M. Gimenez 2017 TÓPICOS Motores de combustão interna I Aspectos teóricos,

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3D

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3D CADERNO DE EXERCÍCIOS 3D Ensino Fundamental Ciências da Natureza Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Materiais Isolantes Térmicos H55, H56 2 Processos de Troca de Calor H55 3 Transformação

Leia mais

Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto

Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto Motores de Combustão Interna. Apesar de serem ciclos de potência como os estudados em todas as disciplinas anteriores que envolvem os conceitos de Termodinâmica

Leia mais

(21) BR A

(21) BR A (21) BR 10 2012 023793-8 A2 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 * B R 1 O 2 O 1 2 O 2 3 7 9 3 A 2 * Rbf}Ltb:iGo. F&:.ie~;s;\ivo; fio 8ra~~! 1-.. Fi::...,oi::-.

Leia mais

Simulação numérica de MCI usando AVL-BOOST

Simulação numérica de MCI usando AVL-BOOST Universidade Federal de Santa Catarina Campus Joinville Simulação numérica de MCI usando AVL-BOOST UNIDADE 1 INTRODUÇÃO Prof. Leonel R. Cancino, Dr. Eng. l.r.cancino@ufsc.br Engenharia Automotiva CTJ -

Leia mais

TERMODINÂMICA. Prof. Rangel

TERMODINÂMICA. Prof. Rangel TERMODINÂMICA Prof. Rangel GÁS Gás é um estado físico da matéria onde as moléculas tem maior energia e grau de liberdade. Características: o O volume é igual ao do recipiente que o contem. o Alta compressibilidade;

Leia mais

Termodinâmica Calor Movimento

Termodinâmica Calor Movimento Termodinâmica Calor Movimento Revolução Industrial (Século XVIII) Revolução Industrial Nasceram as fábricas e as grandes cidades, os novos meios de transporte, as novas ideologias e doutrinas econômicas,

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA MCI: NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA MCI: NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 18-19 MCI: NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Motores As máquinas térmicas são dispositivos que permitem transformar calor em trabalho. A obtenção de trabalho é ocasionada

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Unidade Curricular: Projeto FEUP Equipa: 1M06_01

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Unidade Curricular: Projeto FEUP Equipa: 1M06_01 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Unidade Curricular: Projeto FEUP Equipa: 1M06_01 Eduardo Miranda Moreira da Silva João Diogo de Oliveira Dias Boavida Barroso Marco Samuel Carvalho Ribeiro Sara

Leia mais

Centrais de cogeração em edifícios: o caso da Sonae Sierra

Centrais de cogeração em edifícios: o caso da Sonae Sierra Centrais de cogeração em edifícios: o caso da Sonae Sierra Miguel Gil Mata 29 Maio 2009 FEUP Semana da Energia e Ambiente 1 Centrais de Cogeração em edifícios o caso da Sonae Sierra 1. O conceito de Cogeração

Leia mais

Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto

Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto Módulo I Motores de Combustão Interna e Ciclo Otto Motores de Combustão Interna. Apesar de serem ciclos de potência como os estudados em todas as disciplinas anteriores que envolvem os conceitos de Termodinâmica

Leia mais

2 BIMESTRE é a da direção tomada por um processo natural.

2 BIMESTRE é a da direção tomada por um processo natural. 2 BIMESTRE A segunda lei da termodinâmica é essencialmente diferente da primeira lei, pois trata de uma questão sobre a qual a primeira lei nada diz, que é a da direção tomada por um processo natural.

Leia mais

2 BIMESTRE é a da direção tomada por um processo natural.

2 BIMESTRE é a da direção tomada por um processo natural. 2 BIMESTRE A segunda lei da termodinâmica é essencialmente diferente da primeira lei, pois trata de uma questão sobre a qual a primeira lei nada diz, que é a da direção tomada por um processo natural.

Leia mais

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano. Prof. Jorge Nhambiu

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano. Prof. Jorge Nhambiu Motores Térmicos 8º Semestre 4º ano Aula 2 - Tópicos Definição Objectivo e Divisão dos Motores de Combustão Interna; Motor Wankel; Motor de êmbolo; Bases utilizadas para a classificação dos motores; Valores

Leia mais

A Segunda Lei da Termodinâmica

A Segunda Lei da Termodinâmica A Segunda Lei da ermodinâmica -Evitar desperdícios - Conservar energia - A Energia total do Universo não muda! A 1ª Lei não conta a história toda! 2ª Lei trata da possibilidade ou impossibilidade de se

Leia mais

André Oliveira. 30 de março de 2013

André Oliveira. 30 de março de 2013 das das 30 de março de 2013 Denição: MÁQUINA TÉRMICA é um dispositivo que utiliza o calor trocado entre corpos com diferentes temperaturas para a geração de outro tipo de energia, principalmente energia

Leia mais

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AULA 01 - APRESENTAÇÃO Mundi - Centro de Formação Técnica Unidade Vitória da Conquista BA Curso Técnico de Edificações APRESENTAÇÃO Philipe do Prado Santos - contato@philipeprado.eng.br

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES TERMODINÂMICAS. Alterações das grandezas termodinâmicas.

TRANSFORMAÇÕES TERMODINÂMICAS. Alterações das grandezas termodinâmicas. CAPÍTULO 2 - CICLOS DE AR/COMBUSTÍVEL Um ciclo de A/C é definido aqui como um processo termodinâmico idealizado, assemelhando-se ao que ocorre em algum tipo particular de motor usando como meio de trabalho

Leia mais

Aula 8 Injeção Eletrônica Direta

Aula 8 Injeção Eletrônica Direta Introdução Aula 8 Injeção Eletrônica Direta Até o lançamento do sistema de injeção eletrônica MED, a mistura de ar e combustível era gerada no tubo de aspiração. A busca por novas possibilidades para melhorar

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Juiz de Fora - IF SUDESTE MG

CONCURSO PÚBLICO / Professor Efetivo - Campus Juiz de Fora - IF SUDESTE MG Dados do Num. Inscrição 00002 Num. Recurso 1 Assunto questao 09 Anexo DANIEL DE ALMEIDA E SOUZA Data/Hora Envio 04/02/2014-21:28:08 Dados da Segundo o livro indicado no edital para bibliografia Motores

Leia mais

NT PowerBox. Dispositivo eletrônico de fácil instalação que aumenta a potência do motor, diminui a emissão de gases tóxicos e protege o óleo.

NT PowerBox. Dispositivo eletrônico de fácil instalação que aumenta a potência do motor, diminui a emissão de gases tóxicos e protege o óleo. NT PowerBox Dispositivo eletrônico de fácil instalação que aumenta a potência do motor, diminui a emissão de gases tóxicos e protege o óleo. SEU MOTOR TEM BAIXA PERFORMANCE? DÊ UMA DOSE DE NT POWERBOX

Leia mais

Aula 6 A 2a lei da termodinâmica Física II UNICAMP 2012

Aula 6 A 2a lei da termodinâmica Física II UNICAMP 2012 Aula 6 A 2a lei da termodinâmica Física II UNICAMP 2012 http://en.wikipedia.org/wiki/steam_car Caldeira de carro a vapor de 1924. Populares até a década de 1930, perderam prestígio com a popularização

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN CAMPUS: CURSO: ALUNO: Lista de exercícios 20

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN CAMPUS: CURSO: ALUNO: Lista de exercícios 20 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN CAMPUS: CURSO: ALUNO: DISCIPLINA: FÍSICA I PROFESSOR: EDSON JOSÉ Lista de exercícios 20 1. Numa transformação sob pressão constante de 800 N/m

Leia mais

2ª Lei da Termodinâmica Máquinas Térmicas Refrigeradores

2ª Lei da Termodinâmica Máquinas Térmicas Refrigeradores 2ª Lei da Termodinâmica Máquinas Térmicas 2 a Lei da Termodinâmica 2 a Lei da Termodinâmica O que determina o sentido de certos fenômenos da natureza? Exemplo: Sistema organizado Sistema desorganizado

Leia mais

Geração Elétrica Centrais Termoelétricas

Geração Elétrica Centrais Termoelétricas Geração Elétrica Centrais Termoelétricas Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 GERAÇÃO TERMOELÉTRICA Introdução O processo fundamental de funcionamento das centrais termelétricas baseia-se na conversão

Leia mais

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclos e Processos Ideais de Combustão

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclos e Processos Ideais de Combustão Disciplina: Motores a Combustão Interna Ciclos e Processos Ideais de Combustão Ciclos de Potência dos Motores a Pistão Aqui serão apresentados ciclos ideais de potência a ar para ciclos onde o trabalho

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 8 Motores e Turbinas. Sorocaba, Março de 2016.

Recursos Energéticos e Meio Ambiente. Professor Sandro Donnini Mancini. 8 Motores e Turbinas. Sorocaba, Março de 2016. Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Recursos Energéticos e Meio Ambiente Professor Sandro Donnini Mancini 8 Motores e Turbinas Sorocaba, Março de 2016. Motor: transforma energia de combustíveis

Leia mais

Mecanização Agrícola e Máquinas Máquinas, implementos e ferramentas

Mecanização Agrícola e Máquinas Máquinas, implementos e ferramentas Mecanização Agrícola e Máquinas Máquinas, implementos e ferramentas Eng. Agr. Me. Andre Gustavo Battistus E-mail: andregustavo@udc.edu.br E-mail alternativo: andre_battistus@hotmail.com Terminologia Mecanização

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO Prof. Dr. Charles Assunção

MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO Prof. Dr. Charles Assunção MÁQUINAS TÉRMICAS E DE FLUXO Prof. Dr. Charles Assunção CONTEÚDO Energia Trabalho Calor 1º lei da termodinâmica ENERGIA Definição: capacidade de produzir um efeito Formas: térmica, mecânica, cinética,

Leia mais

UFABC - Fenômenos Térmicos - Prof. Germán Lugones. AULA 5 Calor, Trabalho e Primeira lei da termodinâmica

UFABC - Fenômenos Térmicos - Prof. Germán Lugones. AULA 5 Calor, Trabalho e Primeira lei da termodinâmica UFABC - Fenômenos Térmicos - Prof. Germán Lugones AULA 5 Calor, Trabalho e Primeira lei da termodinâmica Experimento de Joule (1845): Equivalente mecânico do Calor o Num calorímetro (recipiente de paredes

Leia mais

Máquinas térmicas. Máquina térmica Dispositivo que converte calor em energia mecânica (trabalho) Reservatório a alta temperatura T H

Máquinas térmicas. Máquina térmica Dispositivo que converte calor em energia mecânica (trabalho) Reservatório a alta temperatura T H 9/Mar/208 ula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin Máquinas frigoríficas (e bombas de calor): princípio de funcionamento e eficiência Formulação de lausius

Leia mais

Aulas 13 a 15. com 400 g de água a 5 o C? Considere o calor específico do chá igual ao da água (1,0 cal/g o C).

Aulas 13 a 15. com 400 g de água a 5 o C? Considere o calor específico do chá igual ao da água (1,0 cal/g o C). Ensino Médio 2ºBimestre Disciplina Física Setor B Aulas 13 a 15 1) Coloca-se em um copo 50 g de gelo a 16 o C, juntamente com 250 g de guaraná (líquido) a 20 o C. Qual será a temperatura de equilíbrio

Leia mais

O TEMA ENGENHARIA NAS ESCOLAS: MOTOR STIRLING

O TEMA ENGENHARIA NAS ESCOLAS: MOTOR STIRLING O TEMA ENGENHARIA NAS ESCOLAS: MOTOR STIRLING ROCHA, Lohayne Vilela 1 ; AGOSTINHO, Marcella Carvalho 2 ; SILVA, Luís Fernando Ferreira 3 ; OLIVEIRA FILHO, Ricardo Humberto de 4 ; OLIVEIRA, Ademyr Gonçalves

Leia mais

Energia Térmica: 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica Aulas 25 e 26

Energia Térmica: 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica Aulas 25 e 26 Energia Térmica: 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica Aulas 25 e 26 19/05/2017 IFSP PTB / Téc. em Logística Int. ao Ensino Médio / 1ª série / Física Prof. Renato Pugliese Como fornecer energia para o interior

Leia mais

DICA: A lâmpada deverá ser acesa ou apagada por qualquer um dos interruptores, independentemente da posição do outro. Temos então 4 possibilidades:

DICA: A lâmpada deverá ser acesa ou apagada por qualquer um dos interruptores, independentemente da posição do outro. Temos então 4 possibilidades: DICA: O processo de transformação acima é usado em dispositivos puramente mecânicos, que fazem uso da energia elástica de objetos como molas e elásticos. (A) (B) (C) (D) (E) DICA: A força que a porta exerce

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TERMODINÂMICA... 1 1.1 Variáveis e Transformações Termodinâmicas... 1 1.2 Primeiro Princípio da Termodinâmica... 1 1.3 Segundo Princípio da Termodinâmica... 2 1.4 Expressões das Variáveis

Leia mais

Revisão Prova 1º Bim

Revisão Prova 1º Bim Motores de Combustão Interna Revisão Prova 1º Bim Bibliografia Básica: MARTINS, Jorge, Motores de combustão interna, 4ª edição, Publindústria - 2013, 480pgs, ISBN 978-989-723-033. Prof. Msc. Eng. Carlos

Leia mais

TERMODINÂMICA FÍSICA 2 REVISÃO DE FÉRIAS

TERMODINÂMICA FÍSICA 2 REVISÃO DE FÉRIAS TERMODINÂMICA FÍSICA REVISÃO DE FÉRIAS. (Uece 06) O processo de expansão ou compressão de um gás em um curto intervalo de tempo pode representar um processo termodinâmico que se aproxima de um processo

Leia mais

Termodinâmica. Lucy V. C. Assali

Termodinâmica. Lucy V. C. Assali Termodinâmica Segunda Lei Física II 2016 - IO A Segunda Lei da Termodinâmica 1 a Lei da Termodinâmica: incorpora ao princípio de conservação de energia o calor como forma de energia: du = dq - dw (qualquer

Leia mais

Aula 5 Energia e trabalho: Ciclos de Gás

Aula 5 Energia e trabalho: Ciclos de Gás Universidade Federal do ABC P O S M E C Aula 5 Energia e trabalho: Ciclos de Gás MEC202 Ciclo termodinâmicos Ciclos termodinâmicos podem ser divididos em duas categorias gerais: ciclos de energia e ciclos

Leia mais

IT-154 MOTORES E TRATORES

IT-154 MOTORES E TRATORES IT-154 MOTORES E TRATORES Laboratório de Máquinas e Energia na Agricultura Professor: Carlos Alberto Alves Varella Engenheiro Agrônomo, UFRRJ, 1983 Modalidade Engenharia Agrícola Mestre em Fitotecnia,

Leia mais

2 Motor de Combustão Interna 2.1. Considerações Gerais

2 Motor de Combustão Interna 2.1. Considerações Gerais Motor de Combustão Interna.. Considerações Gerais Segundo Costa (00), O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica produzida pela combustão da gasolina em energia mecânica,

Leia mais

BC 0303: Fenômenos Térmicos 2 a Lista de Exercícios

BC 0303: Fenômenos Térmicos 2 a Lista de Exercícios BC 33: Fenômenos Térmicos a Lista de Exercícios ** Onde for necessário adote a constante universal dos gases R = 8,3 J/mol K e o número de Avogadro N A = 6,. 3 ** Caminho Livre Médio. Em um dado experimento,

Leia mais

27/Fev/2013 Aula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin

27/Fev/2013 Aula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin 7/Fev/03 ula 5 Segunda lei da termodinâmica Máquinas térmicas; eficiência. Formulação de Kelvin Máquinas frigoríficas (e bombas de calor): princípio de funcionamento e eficiência Formulação de lausius

Leia mais

Máquinas Térmicas I Prof. Eduardo Loureiro. O Ciclo Ideal OTTO

Máquinas Térmicas I Prof. Eduardo Loureiro. O Ciclo Ideal OTTO O Ciclo Ideal OO Máquinas érmicas I Prof. Eduardo Loureiro Um ciclo é uma idealização do que acontece em equipamentos que os termodinamicistas chamam de máquinas térmicas (motores de combustão interna,

Leia mais

a) pressão máxima do ciclo; b) rendimento térmico; c) pressão média

a) pressão máxima do ciclo; b) rendimento térmico; c) pressão média Lista 1 de Motores de Combustão Interna 1. Para alguns motores Diesel é adequada a representação do ciclo motor segundo um ciclo dual, no qual parte do processo de combustão ocorre a volume constante e

Leia mais

Simulação do Ciclo OTTO - Motor 4 tempos Professora: Cristiane Aparecida Martins Alunos: Nathália Matos da Silva e Alexander Minagawa

Simulação do Ciclo OTTO - Motor 4 tempos Professora: Cristiane Aparecida Martins Alunos: Nathália Matos da Silva e Alexander Minagawa Simulação do Ciclo OTTO - Motor 4 tempos Professora: Cristiane Aparecida Martins Alunos: Nathália Matos da Silva e Alexander Minagawa O ciclo OTTO é um ciclo termodinâmico, o qual idealiza o funcionamento

Leia mais

FICHA DE TRABALHO Nº5. Nome: Turma: Nº: Domínio de Referência 2 Contexto Profissional Equipamentos Profissionais

FICHA DE TRABALHO Nº5. Nome: Turma: Nº: Domínio de Referência 2 Contexto Profissional Equipamentos Profissionais ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE Curso de Educação e Formação de Adultos (nível secundário) FICHA DE TRABALHO Nº5 Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 1: EQUIPAMENTOS

Leia mais

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. 3ª série EM A/B Disciplina: Física

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. 3ª série EM A/B Disciplina: Física Processo Avaliativo T1-3º Bimestre/217 Disciplina: Física 3ª série EM A/B Nome do aluno Nº Turma 1. 1. (Upe-ssa 2 217) Um estudo do ciclo termodinâmico sobre um gás que está sendo testado para uso em um

Leia mais

Prof. Renato. EME Prof. Vicente Bastos SESI Carrão. Física 2ª. Série Aula 13

Prof. Renato. EME Prof. Vicente Bastos SESI Carrão. Física 2ª. Série Aula 13 Aula 13 Medindo o calor 1. Mudança de estado físico (solidificação) (liquefação) Sólido - Líquido - Gás (fusão) (ebulição) 2. Curvas de aquecimento Gráfico de Temperatura x Quantidade de calor: T x Q Exemplos:

Leia mais

Resumo do Conteúdo. 1ª Lei da Termodinâmica

Resumo do Conteúdo. 1ª Lei da Termodinâmica SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 2º TURMA(S):

Leia mais

2ª Lei da Termodinâmica. Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a. que tem maior aplicação na construção de máquinas e

2ª Lei da Termodinâmica. Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a. que tem maior aplicação na construção de máquinas e 2ª Lei da Termodinâmica Dentre as duas leis da termodinâmica, a segunda é a que tem maior aplicação na construção de máquinas e utilização na indústria, pois trata diretamente do rendimento das máquinas

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA CV - HP - kwh - Rendimento

TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA CV - HP - kwh - Rendimento TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA CV - HP - kwh - Rendimento ENERGIA: capacidade de produzir trabalho A unidade de trabalho é o Joule (J) Cinética: é a energia em movimento Potencial: é a energia em repouso UNIDADES

Leia mais

BRIEFING PARA PRODUÇÃO DA AMOSTRA CONTEÚDO AUTOMOTIVA

BRIEFING PARA PRODUÇÃO DA AMOSTRA CONTEÚDO AUTOMOTIVA BRIEFING PARA PRODUÇÃO DA AMOSTRA CONTEÚDO AUTOMOTIVA Amostra prévia do material Serão disponibilizados o conteúdo e o briefing para apresentação da proposta técnica. Com base nesse material, a proponente

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. Dr. Charles Assunção

MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. Dr. Charles Assunção MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. Dr. Charles Assunção APLICAÇÃO DO ESTUDO DE MÁQUINAS TÉRMICAS Fonte: Wylen; Sonntag; Borgnakke. Fundamentos da termodinâmica. Blucher. APLICAÇÃO DO ESTUDO DE MÁQUINAS TÉRMICAS Fonte:

Leia mais

FSA 500/050. Automotive Aftermarket

FSA 500/050. Automotive Aftermarket FSA 500/050 1 reprodução, edição, distribuição, assim como no caso de pedidos de direitos de propriedade industrial. Apresentação de produtos FSA 500 FSA 050 2 reprodução, edição, distribuição, assim como

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA MCI: COMBUSTÃO EM MOTORES ALTERNATIVOS

MOTORES TÉRMICOS AULA MCI: COMBUSTÃO EM MOTORES ALTERNATIVOS MOTORES TÉRMICOS AULA 22-23 MCI: COMBUSTÃO EM MOTORES ALTERNATIVOS PROF.: KAIO DUTRA Combustão Normal Nesses tipos de motores, a mistura é comprimida e durante esse processo promove-se a vaporização e

Leia mais

TERMODINÂMICA. Radiação Solar. Anjo Albuquerque

TERMODINÂMICA. Radiação Solar. Anjo Albuquerque TERMODINÂMICA Radiação Solar 1 Anjo Albuquerque TERMODINÂMICA A Termodinâmica é a área da Física que nos permite compreender o mundo que nos rodeia, desde a escala dos átomos até à escala do universo;

Leia mais

Aula 12 -Sistemas de Gerenciamento Motores Diesel UGA

Aula 12 -Sistemas de Gerenciamento Motores Diesel UGA Aula 12 -Sistemas de Gerenciamento Motores Diesel Evolução dos Sistemas de Alimentação Motores Diesel Assim como os motoresciclo Otto, que no final da década de 1980 início da de 1990 tiveram o sistema

Leia mais

Máquinas Térmicas I Prof. Eduardo Loureiro MÁQUINAS TÉRMICAS I. Motores de Combustão Interna. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc.

Máquinas Térmicas I Prof. Eduardo Loureiro MÁQUINAS TÉRMICAS I. Motores de Combustão Interna. Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc. MÁQUINAS TÉRMICAS I Motores de Combustão Interna Prof. Eduardo C. M. Loureiro, DSc. Ementa Tipos de motores e operação Introdução Histórico Classificação dos motores Ciclos operativos Componentes Operação

Leia mais

Fís. Monitor: Caio Girão

Fís. Monitor: Caio Girão Professor: Leonardo Gomes Monitor: Caio Girão Máquinas térmicas 05 jul RESUMO O que é uma máquina térmica? Máquinas térmicas são dispositivos usados para converter calor em energia mecânica. Como assim?

Leia mais

3.1 Mecanismos de transferência de energia sob a forma de calor

3.1 Mecanismos de transferência de energia sob a forma de calor 3.1 Mecanismos de transferência de energia sob a forma de calor Condução Processo de transferência de energia sob a forma de calor que ocorre devido ao choque das partículas e sem transporte de matéria

Leia mais

Injeção eletrônica de combustíveis

Injeção eletrônica de combustíveis Injeção eletrônica de combustíveis É um sistema de dosagem de combustível nos motores ciclo Otto com o objetivo de controlar a relação estequiométrica (ar/combustível) de forma que a mesma seja sempre

Leia mais

Lista de Exercícios - Máquinas Térmicas

Lista de Exercícios - Máquinas Térmicas DISCIPLINA: MÁQUINAS TÉRMICAS - 2017/02 PROF.: MARCELO COLAÇO PREPARADO POR GABRIEL ROMERO (GAROMERO@POLI.UFRJ.BR) 4. Motores de combustão interna: Os calores específicos são constantes para todos os exercícios

Leia mais

Ciclos de Potência a Gás

Ciclos de Potência a Gás Ciclos de Potência a Gás Máquinas Térmicas e Motores Térmicos Dispositivos que operam segundo um dado ciclo de potência Ciclos de Potência: Ciclos termodinâmicos para conversão de calor em trabalho Ciclo

Leia mais

CARATERÍSTICAS E PRESTAÇÕES DOS MOTORES ALTERNATIVOS UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

CARATERÍSTICAS E PRESTAÇÕES DOS MOTORES ALTERNATIVOS UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO CARATERÍSTICAS E PRESTAÇÕES DOS MOTORES ALTERNATIVOS Potência motor O conceito de potência está associado ao de força e trabalho; o primeiro destes termos refere-se a tudo aquilo que é capaz de produzir

Leia mais

09- (PUC-PR) Um menino inglês mediu sua temperatura com um termômetro graduado na escala Fahrenheit e encontrou 96,8 F.

09- (PUC-PR) Um menino inglês mediu sua temperatura com um termômetro graduado na escala Fahrenheit e encontrou 96,8 F. 01- (UFPR) A água pode ser encontrada na natureza nos estados sólido, líquido ou gasoso. Conforme as condições, a água pode passar de um estado para outro através de processos que recebem nomes específicos.

Leia mais

3ª Aula do cap. 19 Primeira Lei da Termodinâmica

3ª Aula do cap. 19 Primeira Lei da Termodinâmica 3ª Aula do cap. 19 Primeira Lei da Termodinâmica AT - Antes da termodinâmica. A máquina de Denis Papin 1647-1712 Roda d água - forma mais eficiente de geração da energia antes do calor. Máquina de Newcomen

Leia mais

Introdução ao estudo dos motores de combustão interna

Introdução ao estudo dos motores de combustão interna 1 OBJETIVOS Compreender a importância e a evolução dos motores de combustão no contexto de projetos e uso de novas formas de energias, seu desempenho e eficiência. História dos motores alternativos de

Leia mais

Aula Calor e 1ª Lei da Termodinâmica. As leis da Termodinâmica foram inicialmente obtidas empiricamente e somente

Aula Calor e 1ª Lei da Termodinâmica. As leis da Termodinâmica foram inicialmente obtidas empiricamente e somente 1 Aula Calor e 1ª Lei da Termodinâmica Tema: Termodinâmica a serem abordados os assuntos: - Lei zero da Termodinâmica; - 1ª Lei da Termodinâmica calor e energia; - 2ª Lei entropia; - Aplicações da Termodinâmica

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 3-7 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Modelando Sistemas de Potência a Vapor A grande maioria das instalações elétricas de geração consiste em variações das instalações

Leia mais

PROGRAMA. CONCEITOS E PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS & TRABALHO E CALOR (Parte 1) 1ª, 2ª, 3ª e 4ª semanas. PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA (Parte 2)

PROGRAMA. CONCEITOS E PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS & TRABALHO E CALOR (Parte 1) 1ª, 2ª, 3ª e 4ª semanas. PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA (Parte 2) PROGRAMA CONCEITOS E PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS & TRABALHO E CALOR (Parte 1) 1ª, 2ª, 3ª e 4ª semanas. PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA (Parte 2) 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª semanas; 1ª prova individual. SEGUNDA

Leia mais

Lista 2-2 a Lei da Termodinâmica MPEF, UFRJ, 2018/1

Lista 2-2 a Lei da Termodinâmica MPEF, UFRJ, 2018/1 Lista 2-2 a Lei da Termodinâmica MPEF, UFRJ, 2018/1 Questão 1. Uma máquina térmica utiliza o calor fornecido por uma fonte para realizar trabalho. Nos motores de automóvel a mistura gasolina-ar atua como

Leia mais

Máquinas Térmicas e a 2ª Lei da Termodinâmica. Módulo 7 Frente B

Máquinas Térmicas e a 2ª Lei da Termodinâmica. Módulo 7 Frente B Máquinas érmicas e a ª Lei da ermodinâmica Módulo 7 Frente B ENERGIA ÉRMICA E AS MÁUINAS ÉRMICAS Poder calorífico do combustível Rendimento (η) Ciclo termodinâmico de transformações ENERGIA ÉRMICA E AS

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica

Disciplina : Termodinâmica. Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica Disciplina : Termodinâmica Aula 14 Segunda Lei da Termodinâmica Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Introdução a segunda lei da termodinâmica Uma xícara de café quente deixado em uma sala mais fria,

Leia mais

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas.

Ciclo de motor de combustão interna, que se completa em duas revoluções(rotação) da árvore de manivelas. 1 3.0 Descrição do Funcionamento dos Motores O conjunto de processo sofrido pelo fluido ativo que se repete periodicamente é chamado de ciclo. Este ciclo pode acontecer em 2 ou 4 tempos. Figura 3: Nomenclatura

Leia mais

Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica ENTRO DE IÊNIAS E TENOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE AADÊMIA DE TENOLOGIA DE ALIMENTOS DISIPLINA: FÍSIA II Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica Prof. Bruno Farias Sentido de um processo termodinâmico

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profº Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º Ano EM CALORIMETRIA TEMPERATURA Todo corpo que esteja a uma temperatura acima do zero absoluto é constituído de partículas

Leia mais

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclo Ideal e Real

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Ciclo Ideal e Real Disciplina: Motores a Combustão Interna Ciclo Ideal e Real Ciclos Ideais A termodinâmica envolvida nos processos químicos reais dos motores de combustão interna é bastante complexa. Sendo assim, é útil

Leia mais

Figura 1 Locomotiva a vapor Fonte: Burciaga/Freerangestock.com

Figura 1 Locomotiva a vapor Fonte: Burciaga/Freerangestock.com CALOR, ENERGIA E TRABALHO CONTEÚDO 1 a lei da Termodinâmica AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS Energia e Trabalho Nos dias atuais é muito normal quando falamos sobre o consumo de energia, trazermos juntos uma

Leia mais

Mecanização Agrícola e Máquinas Motorização e partes do sistema

Mecanização Agrícola e Máquinas Motorização e partes do sistema Mecanização Agrícola e Máquinas Motorização e partes do sistema Eng. Agr. Me. Andre Gustavo Battistus E-mail: andregustavo@udc.edu.br E-mail alternativo: andre_battistus@hotmail.com Terminologia Motorização

Leia mais

Física 3 Cap 19 - Máquinas Térmicas

Física 3 Cap 19 - Máquinas Térmicas Física 3 Cap 19 - Máquinas Térmicas Baseado em parte em slides pelo Prof. Carlos Eduardo Souza Máquinas Térmicas Máquina Térmica: um dispositivo que opera em ciclos convertendo calor em trabalho útil.

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria (MEFT)

Termodinâmica e Estrutura da Matéria (MEFT) Termodinâmica e Estrutura da Matéria (MEFT) 2014-2015 Vasco Guerra Carlos Augusto Santos Silva carlos.santos.silva@tecnico.ulisboa.pt Versão 1.0 24-1-2014 1. Um inventor diz que desenvolveu uma máquina

Leia mais

Aula 10 Sistema Trifuel

Aula 10 Sistema Trifuel Introdução Aula 10 O Trifuel sistema digital multiponto de gerenciamento de motor, possibilita o uso de Gás Natural Veicular (GNV), gasolina, álcool ou qualquer mistura destes dois últimos combustíveis

Leia mais

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional.

Convecção natural. É o termo usado quando o movimento do fluido se dá devido às diferenças de densidade em um campo gravitacional. CAPÍTULO 6 - SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO INTRODUÇÃO O Sistema de Refrigeração tem por objetivo impedir que os elementos mecânicos do motor atinjam uma temperatura muito elevada ao contato com os gases da combustão.

Leia mais

COLÉGIO SANTA CRISTINA - DAMAS AULÃO. ENERGIA Do fogo a energia elétrica. Prof. Márcio Marinho

COLÉGIO SANTA CRISTINA - DAMAS AULÃO. ENERGIA Do fogo a energia elétrica. Prof. Márcio Marinho COLÉGIO SANTA CRISTINA - DAMAS AULÃO ENERGIA Do fogo a energia elétrica O fogo O fogo é a rápida oxidação de um material combustível liberando calor, luz e produtos de reação, tais como o dióxido de carbono

Leia mais

TURBINAS. Engenharia Elétrica Especializada. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO

TURBINAS. Engenharia Elétrica Especializada. Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO 1 TURBINAS Eng. Vlamir Botelho Ferreira 1 INTRODUÇÃO Turbinas são equipamentos mecânicos que transformam energia de algum fluido (água, vento, gás, etc) que se move através dela, convertendo ou a energia

Leia mais

Como funciona a injeção eletrônica - Pirituba Fusca Club. Escrito por Robson Luiz Braga. Injeção Eletrônica

Como funciona a injeção eletrônica - Pirituba Fusca Club. Escrito por Robson Luiz Braga. Injeção Eletrônica Injeção Eletrônica Devido à rápida evolução dos motores dos automóveis, além de fatores como controle de emissão de poluentes e economia de combustível, o velho carburador que acompanhou praticamente todo

Leia mais

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Principais Componentes Móveis Parte 2

Disciplina: Motores a Combustão Interna. Principais Componentes Móveis Parte 2 Disciplina: Motores a Combustão Interna Principais Componentes Móveis Parte 2 Tucho Hidráulico Em alguns projetos, um dispositivo hidráulico é usado para controlar a folga da válvula e, de fato, a folga

Leia mais

Bases Conceituais da Energia Q1/2017. Professor: Sergio Brochsztain. (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc)

Bases Conceituais da Energia Q1/2017. Professor: Sergio Brochsztain. (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc) Bases Conceituais da Energia Q1/2017 Professor: Sergio Brochsztain (sites.google.com/site/sergiodisciplinasufabc) capacidade que um corpo, uma substância ou um sistema físico têm de realizar trabalho Energia

Leia mais