ANÁLISE PRELIMINAR DA GÊNESE DAS CHUVAS NO ESPAÇO URBANO DE CATALÃO (GO)

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1 ANÁLISE PRELIMINAR DA GÊNESE DAS CHUVAS NO ESPAÇO URBANO DE CATALÃO (GO) THIAGO PATROCÍNIO DA SILVA 1 AYR CARVALHO COSTA 2 LEONARDO FERREIRA 3 RAFAEL DE ÁVILA RODRIGUES 4 RESUMO O presente estudo realizou uma abordagem das chuvas no espaço urbano de Catalão-GO e objetiva-se quanto a identificação dos sistemas atmosféricos atuantes no referido município compreendido entre os dias 03 a 19 de Janeiro de 2016, os quais foram tratados com base nos procedimentos metodológicos da análise rítmica. Os dados apresentados foram coletados nas Estações Convencional e Automática, nos pluviômetros modelo Ville de Paris, instalados a 1,5m do solo. Concluiu-se que a gênese das chuvas no período analisado, resultou da dinâmica frontal (Frente Polar acompanhada das Linhas de Instabilidade Tropical), sendo que a Frente Fria é formada pelo encontro da Massa Polar Atlântica com a Massa Tropical Atlântica, da Zona de Convergência de Umidade (ZCOU) e Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Palavras-Chave: Catalão, Sistemas Atmosféricos, Rede Pluviométrica, Análise Sinótica, Massas de Ar. ABSTRACT This study makes a tangent approach the genesis of rainfall in the urban space Catalão -GO and the objective is to as the identification of active weather systems in the municipality between the days January Data were collected through a network of rain gauges, Ville de Paris model, installed in ten strategic points of the city. It was concluded that the genesis of the rains resulted front dynamics (Polar Front accompanied by instability Lines Tropical), with the Cold Front is formed by the meeting of the Atlantic Polar Mass to Mass Tropical Atlantic, also of generating greater heights rains well as the humidity of Convergence Zone (ZCOU) and zone of the South Atlantic Convergence (ZCAS). key-words: Catalão, Atmospheric Systems, rainfall Network, Synoptic analysis, Air Mass. 1. Introdução Sucintamente, por precipitação se pode entender como sendo todas as formas de transferência da umidade da atmosfera para superfície da terra. Para Tucci (1993) a 1 Mestrando em Geografia, UFG, Universidade Federal de Goiás, Catalão, Brasil, thiago.patrocinio@gmail.com 2 Graduando em Geografia, UFG, Universidade Federal de Goiás, Catalão, Brasil, istrovado@hotmail.com 3 Graduando em Geografia, UFG, Universidade Federal de Goiás, Catalão, Brasil, leonardofrrr8@gmail.com 4 Professor Adjunto A, UFG, Universidade Federal de Goiás, Catalão, Brasil, rafael.avila.roodrigues@gmail.com 1084

2 precipitação é o elemento atmosférico de maior variabilidade (desvios anuais). Cabe salientar que a unidade de medição habitual é o milímetro de chuva, o qual é definido como a quantidade de precipitação correspondente ao volume de 1 litro por metro quadrado de superfície, ou seja, a quantidade de chuva que cai durante determinado tempo é indicada como a profundidade de água que se produziria numa vasta superfície lisa impermeável e plana. Nesse contexto, cabe salientar que os estudos dos fenômenos atrelados ao comportamento atmosférico objetivam-se no entendimento do seu espaço e tempo, bem como que a definição da intensidade, frequência e tipologia climática dependerá da adequação da abordagem espaço-temporal com o conjunto de técnicas analíticas empregadas no processo da pesquisa e comunicação dos seus resultados (RIBEIRO, 1993). Diversos teóricos relacionam as chuvas à dinâmica do ambiente, considerando as mesmas como fundamentais nas trocas de energia dentro do sistema (SANTOS, 1993; NETO e BAPTISTA, 1995; BOIN, 2000). Vianello (1986) menciona que as condições gerais do tempo meteorológico atuante em uma região estão relacionadas aos mecanismos da escala global da atmosfera. Daí qualquer tentativa de entendimento da dinâmica atmosférica sobre uma área deve iniciar-se com uma visão mais ampla. Nesse sentido e, conforme os estudos de Nimer (1989), a região Centro-Oeste do Brasil tem clima caracterizado por invernos secos e verões chuvosos. O tempo seco no meio do ano (inverno) tem sua origem na estabilidade gerada pela influência do anticiclone subtropical do Atlântico Sul e de pequenas dorsais que se formam sobre a parte continental Sul Americana. Ainda, em relação à Região Centro Oeste, o clima é classificado como tropical, apresentando duas estações distintas e bem definidas, exceto pelas temperaturas, mas, principalmente, pelo regime de chuvas, uma vez que o verão quente e chuvoso estende-se de outubro ou novembro até março ou abril, conforme a latitude, e é controlado pelas massas tropicais, bastante instáveis na primavera e no verão (SANT ANNA NETO; NERY, 2005). Nesse sentido, Nimer (1979) menciona que os fatores climáticos estáticos agem sobre o clima de determinada região em interação com os sistemas regionais de circulação atmosférica. Desse modo, o conhecimento da sucessão de anos secos e chuvosos, suas anomalias e seus padrões temporais são de extrema relevância para a tomada de decisão 1085

3 quanto ao uso do espaço geográfico, pois, com o auxílio das informações sobre a atuação dos sistemas atmosféricos na cidade, se torna possível à compreensão da dinâmica das chuvas. Nessa perspectiva, cabe mencionar que as informações da quantificação diária, mensal e anual de precipitação são de grande relevância, uma vez que irão oferecer subsídios para dimensionamento de projetos de irrigação, construções de barragens, melhorar o planejamento de sistemas de manejos culturais, bem como no uso eficiente dos recursos hídricos, amenizando os efeitos dos longos períodos de estiagem que, historicamente, a região supracitada é acometida em todos os anos. Diante do exposto, o presente artigo, tem como objetivo a realização de uma análise dos sistemas atmosféricos atuantes em Catalão (GO), em especial, no espaço urbano de Catalão, correspondente ao período entre os dias 03 à 19 de Janeiro de Material e Métodos Com objetivo da realização do recorte espacial, a fim de que se atenda a demanda da pesquisa, a área denominada como Área de Estudo é o Município de Catalão, localizado no Estado de Goiás Área de Estudo O estado de Goiás encontra-se localizado na região Centro-Oeste do Brasil, com área de ,9 km², situado entre os paralelos e S, e meridianos e W, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2015), conforme mostra a Figura 01. Nesse cenário, se encontra localizado o município de Catalão, na região sudeste do Estado de Goiás, o qual apresenta latitude de -18º 09 57, longitude - 47º 56 46, e altitude de 835 metros. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2013, o município de Catalão (GO) tinha habitantes, perfazendo uma área de Km2. Possui uma densidade demográfica de 22,67 hab/km2, sendo localizado na região sudeste do estado goiano. A precipitação é uma variável que apresenta uma grande variabilidade temporal, principalmente na escala de tempo interanual. A Figura 2 ilustra a distribuição dos totais mensais de chuva no município de Catalão, no período de de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Na figura pôde-se observar que as menores ocorrências de chuvas no município foram registradas nos meses de junho e julho, 1086

4 historicamente, com apenas 10,0 e 10,3mm, respectivamente, o que caracteriza os períodos de estiagem crítica para a região, ao passo que os maiores valores registrados ocorreram em dezembro com total de 283,5mm, caracterizando o período de chuvas da região o que ressalta uma alta variabilidade que pode ser observada nesses períodos secos e chuvosos. Devemos destacar para precipitação anual do período analisado, uma precipitação média anual de 1484,8mm. Figura 01- Localização geográfica da área de estudo e recorte do município de Catalão (GO) Em Catalão as chuvas mais significativas iniciam-se em setembro de cada ano e estendem-se até o início de abril do ano seguinte como mostra a Figura 2. A análise da distribuição do total mensal das chuvas, indica que grande parte da precipitação ocorre no período do verão (o qual compreende os meses de dezembro, janeiro e fevereiro) enquanto o inverno (junho, julho e julho) é a estação com menor índice de precipitação, histórica, como pode ser observado na Figura 02. Mais detalhes sobre a caracterização climática na região Sudeste de Goiás podem ser encontrados em Rodrigues et al., (2009 e 2012). 1087

5 Figura 02 - Precipitação Pluviométrica em Catalão (GO) de Fonte - INMET Normais Climatológicas De acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET, 2015), o maior volume de precipitação pluvial registrado no período de 24 horas ocorreu no dia 26 de janeiro do ano de 1970, correspondendo ao total de 132,6 mm (milímetros) Coleta de Dados etapas: O processo para a coleta de dados referente ao presente artigo foi dividido em duas Primeira Etapa - verificação dos sistemas atmosféricos atuantes sobre a região em questão, por meio das cartas sinóticas coletadas no site do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Como complemento da análise da dinâmica climática da área de estudo, serão coletadas diariamente cartas sinóticas (Figura 03) do CPTEC/INPE, via Internet, as quais serão analisadas e relacionadas com os dados de superfície coletados pela rede pluviométrica, por meio da seleção de episódio pluvial durante a estação chuvosa. 1088

6 Figura 03: Carta Sinótica 19/01/2016 Fonte: Por fim, a última etapa, onde deverá se constituir na análise, codificação, interpretação e discussão dos dados para conclusão do estudo e apresentação dos resultados bem como a construção do gráfico de análise rítmica. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Variação Diária dos Elementos Climáticos Associados à Atuação dos Sistemas Atmosféricos A pesquisa baseou-se na análise e interpretação de registros de chuvas durante 17 dias (03/01/2016 a 19/01/2016) e na correlação com as cartas sinóticas divulgadas no site do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), buscando assim compreender quais os sistemas atmosféricos estavam diretamente relacionados com a caracterização do tempo no município de Catalão entre os respectivos dias, conforme mostram as Figuras 04 a 09. Todas as descrições referentes à atuação e dinâmica dos sistemas atmosféricos foram baseadas no CPTEC/INPE (2016). 1089

7 Figura 04 - Carta Sinótica 03, 04 e 05 de janeiro 2016 Fonte: CPTEC/INPE, Janeiro, Figura 05 - Carta Sinótica 06, 07 e 08 de janeiro 2016 Fonte: CPTEC/INPE, Janeiro, Figura 06 - Carta Sinótica 09, 10 e 11 de janeiro 2016 Fonte: CPTEC/INPE, Janeiro,

8 Figura 07 - Carta Sinótica 12, 13 e 14 de janeiro 2016 Fonte: CPTEC/INPE, Janeiro, Figura 08 - Carta Sinótica 15, 16 e 17 de janeiro 2016 Fonte: CPTEC/INPE, Janeiro, Figura 09 - Carta Sinótica 18 e 19 de janeiro 2016 Fonte: CPTEC/INPE, Janeiro, Legenda das Cartas Sinóticas 1091

9 Fonte Climatempo Na análise sequencial das cartas sinóticas de superfície da 00Z no intervalo do dia 03 a 19 de Janeiro de 2016, é possível observar nos dias 03 e 04 de Janeiro a entrada de uma frente fria, na região Sul da América Latina, bem como o aparecimento de uma zona de instabilidade na porção Sul do estado do Rio Grande do sul, provocando a atuação de uma frente pré-frontal na região Sudoeste de Goiás, na sequência nos dias 05 à 06 do referido mês, nota-se o avanço da frente fria para a porção continental da América Latina, sudoeste da Argentina, acompanhada pela formação de uma outra frente fria na porção Sul do Pacífico. Em sequências, nos dias 07 e 08 de janeiro é possível identificar a manutenção desta frente fria na região Sul do Brasil, bem como a permanência da zona de instabilidade no Atlântico, contribuindo para a manutenção das chuvas na região da cidade de Catalão, por consequente nos dia 09 e 10 identifica-se a entrada da frente fia para a porção continental da América Latina, bem como a manutenção da zona de instabilidade sobre a porção Sudoeste do Estado de Goiás, mantendo as chuvas sobre o município de Catalão. No dia 11 de janeiro ainda é possível observar a manutenção da zona de instabilidade sobe a região do Sudoeste goiano, bem como a convergência de umidade com o início da formação de um corredor de umidade originário da porção Norte da Amazônia, a partir do dia 15 ao dia 16 de Janeiro de 2016, é possível observar a manutenção do corredor de umidade da Amazônia ao Oceano Atlântico, denominada de Zona de Convergência de Umidade (ZCOU), contribuindo para a manutenção das chuvas na cidade de Catalão. Rodrigues & Castro (2008) por meio de uma rede de pluviômetros instalados na área urbana de Araguari (MG) observaram que a estrutura espacial das chuvas é condicionada pelo deslocamento dos sistemas atmosféricos: a Frente Polar e as Linhas de Instabilidade Tropical, as quais no decorrer dos meses possuem diferentes direções de deslocamento e conduziam à distribuição diferenciada das chuvas nos diferentes pluviômetros. Aparentemente, como o eixo frontal descreve uma faixa de direção NW-SE e seu avanço se dá para NE, com flexões, e que os bairros com maiores alturas de chuva estão a NW-N-NE da cidade. 1092

10 Desse modo, Zavatini (2004) comenta que a visualização dos encadeamentos atmosféricos depende, basicamente, das respostas locais colhidas nas variações diárias e horárias dos elementos do clima (medições em superfície: estações e postos meteorológicos), nas cartas sinóticas do tempo (pressões reduzidas ao nível do mar e, se necessário, as dos principais níveis isobáricos) e nas imagens fornecidas por satélites meteorológicos. No entanto, interpretar e conjugar toda essa gama de informações e, a partir daí, vislumbrar o ritmo de sucessão das massas de ar e dos tipos de tempo, isto é, a própria dinâmica atmosférica, é uma ação de enfoque eminentemente geográfico, embora se esteja a lidar com informações predominantemente meteorológicas. Entende-se, assim que sem esse arcabouço, torna-se praticamente impossível praticar uma análise rítmica em Climatologia, abordagem adotada neste estudo. (CPTEC, 2015). A figura 10 e Tabela 1, abaixo, apresentam os dados climatológicos observados no período do dia 03 à 19 de Janeiro de 2016, pressão, temperaturas médias, máximas e mínimas, Umidade relativa do ar, precipitação, direção dos ventos e sistemas atmosféricos atmosféricos, conforme pressupostos teóricos metolológicos da análise rítmica em climatologia geográfica. A Análise Rítmica é uma técnica proposta por Monteiro (1971) que visa individualizar os tipos de tempo atmosféricos e assim acompanhar seus ritmos juntamente com o acompanhamento das medidas observadas por uma estação meteorológica. Mais detalhes sobre o gráficos podem ser obtidos em Borsato (2014). Com o uso das cartas sinóticas, observou-se a entrada de frente fria bem como da ZCOU e ZCAS. A atuação destes sistemas atmosféricos proporcionaram uma redução nas temperaturas máxima e mínima a partir do dia 12, assim como uma queda de pressão atmosférica e um aumento da umidade mínima do ar no mesmo período (Figuras 04 a 09). Na informação divulgada pelo CPTEC, informaram que com a "atuação da ZCAS os dias devem ser com chuva contínua, o que ainda deverá acarretar em volumes expressivos nas áreas onde já se observa chuva significativa, cuja ocorrência foi observada no sudeste goiano. O objetivo de entendimento da análise rítmica como a caracterização dos diferentes tipos de tempo atmosférico pode ser relacionado através da dinâmica da circulação regional. Essa análise permite a análise espaço-temporal uma vez que procura-se avaliar a influência da latitude sobre a dinâmica atmosférica, em um determinado recorte temporal. A importância das ferramentas de auxílio para classificação dos tipos de tempo para a cidade de Catalão pode ser notada em vários eventos durante o ano de Selecionouse o mês de janeiro para exemplificar a importância do uso das cartas sinóticas no 1093

11 entendimento, como exemplo, é possível citar que os reservatórios da região Centro-Sul do Brasil tiveram uma boa recuperação no que tange aos aspectos direcionados ao nível de água, principalmente pela atuação das ZCAS e ZCOU. Figura 10 Dados climatológicos observados para o período de 03 a 19 da Janeiro de 2016 Tabela 01: Sistemas Atmosféricos atuantes em Catalão - GO Precipitação (mm) - Janeiro PLUVIÔMETRO ESDEREÇO COORDENADAS ALTITUDE FENÔMENO ATUANTE PF PF FP FP FP FP FP FP FP ZCOU ZCOU ZCOU ZCOU ZCAS ZCAS ZCAS ZCAS CONVENCIONAL PIO GOMES 18º10'12.77"S 47º57'28.92"O 859 mm 0 0,4 0 40,1 13,1 23,2 8, , ,8 10,2 32,4 11,5 22,3 22,1 28,8 AUTOMÁTICA UFG 18º9'12.43"S 47º55'42.47"O 906 mm 4,2 1,8 1,2 35,8 9, ,6 0,2 18,4 22,2 13,2 26,2 16,6 28,4 6,6 34,8 4. Considerações Finais Desta forma, o período de coleta foi caracterizado pela manutenção das tendências dos padrões de precipitação observados em Janeiro, com a passagem de frentes frias pela região Sudeste de Goiás, das Linhas de Instabilidade Tropical, Zona de Convergência de 1094

12 Umidade (ZCOU), e a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no mês de janeiro de Referências BOIN, M. N. Chuvas e Erosões no Oeste Paulista: uma análise climatológica aplicada. Rio Claro. Tese (Doutoramento). Geociências Unesp BORSATO; V. A.; BORSATO, F. H. A elaboração dos gráficos da Análise Rítmica por meio do software livre gnuplot. In: XI SBCGA (Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica Aplicada e - V SPEC - Simpósio Paranaense de Climatologia., 2014, Curitiba. Anais - Contribuições Científicas, CPTEC, Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos. Disponível em: em IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: Acesso em MONTEIRO, C. A. F. Análise Rítmica em Climatologia: problemas da atualidade climática em São Paulo e achegas para um programa de trabalho. São Paulo: IGEOG/USP, INMET, Instituto Nacional de Meterologia. Normais Climatológicas Disponível em: em NETO, M. D. de A.; BAPTISTA, G. M. de Mello. Recursos Hídricos e Ambiente. Brasília: Edição do autor NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE/SUPREN, NIMER, E. Clima. In.: IBGE Geografia do Brasil Região Centro-Oeste. Rio de Janeiro, IBGE. v. 1, p , RIBEIRO, A. G. Boletim de Geografia Teorética, 23(46-46): , RODRIGUES, R.A.; CASTRO, S.S. A Estrutura Espacial das Chuvas na Cidade de Araguari (MG) Durante a Estação Chuvosa Revista Geográfica Acadêmica, v.2, n.1, p , RODRIGUES, R. A.; OLIVEIRA, G. A.; FARIA, A. L. L.; OLIVEIRA JÚNIOR. Caracterização Climática no entorno da Usina Hidroelétrica Serra do Facão (GO). In: TORRES, F. T. P.; DAGNINO, R. S.; OLIVEIRA JÚNIOR, A. (Orgs.). Contribuições Geográficas, p , RODRIGUES, R. A.; OLIVEIRA, G. A.; FARIA, A. L. L.; OLIVEIRA JÚNIOR, A.; DELGADO, R. C. Determinação de Regiões climaticamente homogêneas no Estado de Goiás. In: ASSIS, A. A. F.; FARIA, A. L. L (Orgs.). O onde e o quando: espaço e memória na construção da história e da geografia, p , SANT ANNA, J. L.; NERY, J. T. Variabilidade e Mudanças Climáticas no Brasil e seus Impactos Regionais. In: SOUZA, Célia Regina de Gouveia. et al. (org). Quaternário do Brasil. São Paulo: Holos, cap.2, p

13 SANTOS, M. J. Z. Tendências das Chuvas no Nordeste Paulista e Problemas Ligados com as Pesquisas em Climatologia Agrícola. Boletim degeografia Teorética. Rio Claro, vol. 23, nº (volume especial) pp TUCCI, C. E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. 1ª ed. Porto Alegre: ABRH/EDUSP, VIANELLO, R. L.; MAIA, L. F. P. G. Estudo preliminar da climatologia dinâmica do estado de Minas Gerais. In: Informe Agropecuário. Belo Horizonte: EPAMIG. UFMG. UFV. v.12. n 138. jun. p ZAVATINI, J. A. Estudos do Clima no Brasil. Campinas, SP: Editora Alínea, p. 1096

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