Workshop Electronic Flight Bag. Uso de EFB na Aviação Geral Leve. George W. A. Sucupira Presidente. Fabio Freitas Diretor de Aeronavegabilidade
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- Alícia Natal Benke
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1 Workshop Electronic Flight Bag George W. A. Sucupira Presidente Uso de EFB na Aviação Geral Leve Fabio Freitas Diretor de Aeronavegabilidade 1
2 Quem a APPA representa? 2
3 Quem a APPA representa? Somos parte de uma Rede formada por 73 Associações de Pilotos e Proprietários de Aeronaves em todo o mundo. No Brasil, a APPA interage com a SAC, ANAC e DECEA em várias frentes em pról de mais de 30 mil pilotos e 14 mil aeronaves. Internacionalmente, interagimos em todos os Fóruns Técnicos da Aviação, incluindo as comissões da ICAO, da EASA e do FAA que estão envolvidas na adequação das normas da aviação para as novas tecnologias embarcadas. 3
4 O assunto Electronic Flight Bag e Uso de Informações Aeronáuticas através de Dispositivos Eletrônicos está dentre os principais tópicos que temos em agenda regulatória aberta junto a SAC e a ANAC. A comunidade aeronáutica não entende porque estamos tão atrasados em termos regulatórios se TEMOS TODOS OS RECURSOS DISPONIVEIS. 4
5 Uso do EFB na Aviação Geral Leve 5
6 Afinal, o que é melhor para o piloto operando pelo RBHA 91? 6
7 Papel ou EFB? CARTAS EM PAPEL EFB (TABLET/MFD) X 7
8 Cartas de Papel: Alguns Fatos. Não facilitam o alerta situacional de posição da aeronave. Lentidão e dificuldade de acesso a informação em vôo. Atualização lenta e manual: sujeita a erros! Peso do kit de cartas: até 19,1 kg. Reduzem em aproximadamente 6% a carga paga de um avião típico da aviação geral leve voando com tanque cheio, além de tomar o espaço de um assento. 8
9 Qual o Desafio? Passou da hora do Brasil regular aquilo que já vem sendo praticado. Não faz sentido lutar contra a tecnologia. Enxergamos a tecnologia como meio para AUMENTAR A SEGURANÇA DAS NOSSAS OPERAÇÕES. 9
10 Fundamentos das Operações da Aviação Leve 10
11 Anexo 6 Parte II da ICAO Dois fatores fundamentam as operações da Aviação Geral (RBHA 91 exceto subparte F) representada pela APPA : Responsabilidade total do Piloto em Comando e do Proprietário/Operador da Aeronave. A responsabilidade não é difusa, mas concentrada. Liberdade de Ação: Deve se garantir a máxima liberdade de ação e o maior nível de segurança às operações da Aviação Geral, lembrando que estamos falando de uma operação PRIVADA, sem concessão de ou comercialização de contratos de transporte de passageiros. 11
12 Tecnologias EFB s para Aviação Geral já estão disseminadas e reguladas no exterior AC 91 78/FAA de 20/07/2007: Autorização de uso de EFB Classe 1 (Portátil) e 2 (Instalados em Suportes) para Operações Privadas (Part 91) e remoção de cartas e outros documentos de papel dos cockpits, para voos IFR ou VFR. AC B/FAA de 01/06/2012 substituindo a versão A de 2003: Guia para Certificação e Aprovação de Aeronavegabilidade e Operações de EFBs. NPA /EASA que encaminha a atualização do JAA Temporary Guidance Leaflet TGL 36, reconhecido como desatualizado tendo em vista a velocidade da tecnologia. 12
13 Painéis Avançados Muitas aeronaves equipadas com painéis avançados (Garmin ou Avidyne) já possuem EFBs integrados e bases de dados com todas as informações aeronáuticas, incluindo recepção de imagens de satélite, mensagens meteorológicas atualizadas e todos os checklists. 13
14 Assinaturas Eletrônicas Milhares de pilotos já assinam serviços locais e internacionais para acesso a informações aeronáuticas oficiais, usados através de dispositivos eletrônicos portáteis (por curiosidade, vejam a capa do convite deste Workshop). 14
15 GPSs Portáteis ou Não integram EFBs e Assinaturas Milhares de aeronaves fazem uso de GPSs portáteis ou não que integram EFBs em seus sistemas e são usados intensamente. Por sinal, mesmo para o voo sob regras VFR recomendamos fortemente o uso de GPSs para que os pilotos sejam capazes de cumprir as regras prescritas principalmente em Corredores Visuais de Terminais Congestionadas. 15
16 O RBHA 91 não proíbe o EFB! Item b permite o uso de aparelhos eletrônicos que não interfiram na navegação/comunicação a bordo. Item fala da necessidade de cartas aeronáuticas a bordo. Porém, esse item é para aeronaves de grande porte (RBAH 91 Subparte F), e não menciona se as cartas devem ser obrigatoriamente de papel. 16
17 Falta de Regulamentação clara gera insegurança jurídica ao operador! Falta de Clareza gera desconhecimento generalizado: Diversos operadores já relataram que INSPACs da ANAC muitas vezes não permitem o uso. Outros já foram dispensados de apresentar o AIP e Rotaer porque o INSPAC viu que o Operador possuia ipad com serviços Jeppesen atualizados. Alguns informaram que é obrigatório ter cartas em papel a bordo, e somente do DECEA! Insegurança Jurídica = Insegurança Operacional! GGAF já foi informada mas até agora não se tem certeza do que écerto e do que é errado! Isso não é Aviação em funcionamento normal. 17
18 Qual a nossa demanda? 18
19 Autorização de Uso Entendemos que muitas aeronaves da nossa classe (abaixo de kg) já são certificadas há anos para uso de tecnologias muito avançadas. As tecnologias facilitam o voo, tornando o mais preciso e seguro. Mais alerta situacional éoferecido ao piloto em todas as fases do voo. Todas as informações aeronáuticas no Brasil já estão disponíveis eletronicamente (AISWEB e Site da ANAC/DCERTA) em alta qualidade! 19
20 Autorização de Uso É responsabilidade do piloto em comando estar com todas as informações relativas ao seu voo atualizadas e disponíveis. Não importa se isso estará num papel ou num tablet. Recomendamos que o Piloto em Comando leve consigo informações impressas ou dispositivos redundantes, como já faz em várias outras atividades. A referência que resolveria rapidamente a autorização de uso nos moldes que desejamos está expressa na AC 91 78/FAA. Não se precisa de nada além daquilo. 20
21 Observações Finais A comunidade aeronáutica da Aviação Geral Leve não espera por regulamentações prescritivas, excessivamente detalhadas ou que compliquem a vida. Muita burocracia cria insegurança, não o contrário. 21
22 Resumo da nossa Demanda! Emitir uma Instrução Suplementar, nos moldes da AC 91 78/FAA, esclarecendo que é permitido o uso de EFBs como substitutos de cartas aeronáuticas em papel nas operações de aeronaves pelo RBHA91. Deve se fazer isso rapidamente, pois as tecnologias já estão disseminadas e em uso. Estamos falando de medida para tornar as operações mais seguras. 22
23 OBRIGADO! 23
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