RELATÓRIO DE ESTÁGIO 2/3 (segundo de três) Período: 20/mar/2008 a 20/abr/2008. Reivax Automação e Controle S.A.

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1 Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Mecânica Coordenadoria de Estágio do Curso de Engenharia Mecânica CEP Florianópolis - SC - BRASIL estagio@emc.ufsc.br RELATÓRIO DE ESTÁGIO 2/3 (segundo de três) Período: 20/mar/2008 a 20/abr/2008 Reivax Automação e Controle S.A. Nome do aluno: Henrique de Macedo Tusco Nome do supervisor: José Carlos Pereira Nome do orientador: Fernando Amorim da Silveira Florianópolis, 31 de maio de

2 Índice 1 Desenvolvimento Introdução Atividades desenvolvidas F07059 AES Minas (Brasil MG) - ATUADOR F07059 AES Minas (Brasil MG) VÁLVULA DE ADUÇÃO F AES Minas (Brasil MG) SISTEMAS DE FREIO Discussões e Conclusões Referências Bibliográficas

3 1 Desenvolvimento 1.1 Introdução Dando continuidade ao relatório anterior, passamos diretamente para o item de atividades desenvolvidas, visando não tornar o relatório repetivivo e cansativo. Qualquer dúvida sobre a empresa, seus produtos, cronograma e metodologia, favor consultar a primeira parte do relatório. Essa segunda parte do relatório será inteiramente dedicada ao projeto/fornecimento F AES Minas. Neste fornecimento serão modernizadas/automatizadas 13 unidades geradoras de energia, divididas em 6 usinas do mesmo cliente, a AES. Nesse fornecimento fui até Minas Gerais visitar as usinas e realizar o levantamento de campo para realização do projeto. Toda a parte de projeto terminou em meados de maio e o comissionamento está previsto para começar agora em julho. Um dos maiores fornecimentos prestados pela Reivax, muito rico em detalhes e mecanismos mecânicos, uma vez que as usinas serão operadas praticamente desassitidas. Muitas idéias novas foram desenvolvidas neste projeto, tais como: automação das válvulas de adução (válvulas borboleta, agulha e 3

4 gaveta) e desenvolvimento de um sistema de freio para cada unidade geradora (visando diminuir o tempo de parada das turbinas). As usinas da AES Minas deste fornecimento são tombadas pelo patrimônio histórico nacional, sendo assim, para automatizar as mesmas foi necessário muita cautela para não mudar muito as estruturas presentes nas usinas e deixar praticamente tudo intocável ou parecido com o original. O complexo AES Minas se divide em 6 usinas, conforme mencionado anteriormente, são elas: Congonhal 1, Congonhal 2, Henrique Portugal, Paes Leme, Pirambeira (Nhá Chica) e Ribeirão. Todas as usinas serão automatizadas/modernizadas e estão previstos 30 dias para cada usina no processo de comissionamento. O projeto foi dividido em 3 partes principais para facilitar o desenvolvimento: Atuador: Toda parte referente ao controle da distribuição das turbinas. Controle do anel distribuidor das turbinas Francis (abertura e fechamento das palhetas da turbina) e controle do injetor e defletor das turbinas Pelton (abertura e fechamento da agulha injetora e defletor do jato de água das turbinas). Válvula de Adução: Divisão do projeto para desenvolvimento de mecanismos de controle das válvulas de adução (válvulas borboleta, agulha e gaveta que isolam a entrada de água na turbina e variam nas unidades geradoras). Freio: Desenvolvimento de sistemas de frenagem para as turbinas. Muito antigas, as mesmas não possuíam um sistema de freio para diminuir o tempo de parada. Algumas unidades geradoras demoram quase 40 minutos para parar depois de dado o comando de fechamento/parada. 4

5 1.2 Atividades desenvolvidas F07059 AES Minas (Brasil MG) - ATUADOR Congonhal 1 Congonhal 1 possui 3 unidades geradoras sendo que apenas 2 são iguais (UG1 e UG2). A unidade geradora 3 já teve seu regulador de velocidade modernizado, assim seu servomotor já foi trocado e, neste caso será reutilizado pela Reivax. Sendo assim, na UG3 será apenas acrescentado o sistema de medição de posição do servo, consistindo na instalação de um transdutor de posição com suportes de fixação para o mesmo e para o posicionador (imã que excita o transdutor), conforme projeto que realizei: N as unidades geradoras 1 e 2, projetei tentando seguir a mesma linha de pensamento da modernização que já havia sido realizada na UG3. Instalaremos um cilindro hidráulico diretamente no anel distribuidor da turbina, este com sistema de aquisição de posição já embutido no corpo do cilindro. O regulador de velocidade original será mantido no mesmo lugar, preservando as condições de contrato de manter as instalações o mais parecido com o original possível. 5

6 Congonhal 2 Congonhal 2, além de ser muito próxima de Congonhal 1 (Congonhal 2 é a usina logo a jusante de Congonhal 1), é também muito parecida com sua vizinha Congonhal 1. Nesta usina as duas unidades geradoras presentes são idênticas. O projeto desta vez foi ainda mais conservativo que em Congonhal 1, projetei o cilindro hidráulico para ser instalado diretamente no regulador antigo, através de um flange novo que adaptará o sistema novo ao antigo e ainda possibilitará a fixação do volante antigo na parte de trás da flange, preservando as características do local. 6

7 Henrique Portugal Henrique Portugal é uma das usinas mais distantes e isoladas da região, do cliente AES Minas e possui apenas uma unidade geradora de energia. Para esta usina aproveitamos o máximo da estrutura do regulador de velocidade antigo, projetando acoplar o cilindro no próprio flange do volante existente, utilizando os mecanismos do regulador antigo para controlar a abertura/fechamento das palhetas da turbina. 7

8 O novo cilindro possui um flange redondo, feito sob medida para instalação no flange existente. A haste superior que serve apenas para indicação na escala presente no flange existente será removida. A haste interna que move as palhetas da turbina será serrada e nela soldada um terminal com rosca para fixação da haste do cilindro hidráulico que realizará o trabalho do volante de abrir e fechar. O volante será fixado na parte traseira do cilindro para manter as características do patrimônio nacional exigidas em contrato. 8

9 Paes Leme Paes Leme é outra usina isolada e distante do cliente. É constituída de 3 unidades geradoras idênticas movidas por turbinas Pelton. A idéia adotada para substituir o sistema de regulação atual pelo automatizado com cilindro hidráulico foi a mesma utilizada na usina Congonhal 2 que descrevemos anteriormente. Um flange novo foi projetado para fixar o cilindro hidráulico que irá mover o regulador antigo, que por sua vez abrirá ou fechará a agulha do injetor e o defletor do jato de água. Nesta turbina o defletor e a agulha possuem movimentos conjugados mecanicamente, de tal maneira que primeiramente com uma velocidade superior entra em ação o defletor do jato, retirando o jato de água de ação na turbina e, então acontece o respectivo fechamento da agulha, vagarosamente para não causar danos a tubulação. A constituição do regulador é idêntica à Congonhal 2, havendo mudanças somente quanto ao tamanho. 9

10 Pirambeira (Nhá Chica) Pirambeira, mais conhecida localmente como Nhá Chica, é a quinta usina das seis usinas que iremos modernizar do cliente AES Minas. Possui duas unidades geradoras iguais a princípio, com diferença apenas nas válvulas de adução. Como são unidades geradoras muito pequenas, não foi possível aproveitar o flange do volante existente para acoplar o cilindro, logo ao realizar o projeto, projetei um novo flange de adaptação, mantendo a mesma furação do antigo, porém oferecendo mais espaço para fixação/instalação do novo cilindro hidráulico. 10

11 Ribeirão Ribeirão é a usina mais antiga da AES Minas, construída por volta de É também muito bem conservada e bonita. Da mesma maneira que Nhá Chica possui unidades geradoras muito pequenas, assim para adaptação do cilindro hidráulico projetei um flange novo, respeitando a furação do flange antigo, porém oferecendo mais espaço e melhor acoplamento do cilindro. A haste interna serrada, um adaptador roscado soldado nela, uma peça especial com rosca direita em um lado e esquerda noutro prende a haste do cilindro na haste do regulador antigo. O sistema de medição de posição do cilindro fixo diretamente no corpodo regulador antigo. 11

12 1.2.2 F07059 AES Minas (Brasil MG) VÁLVULA DE ADUÇÃO Congonhal 1 Conforme mencionado anteriormente, essa usina possui 2 unidades iguais (UG1 e UG2) e uma diferente (UG3). As duas primeiras possuem válvulas de adução do tipo esféricas, com um acionamento através de um fuso sem-fim que se conecta a um pinhão diretamente ligado a esfera da válvula. Nesse fuso sem-fim tem uma coroa que é ligada por corrente a uma outra coroa menor, que possui em seu eixo um volante relativamente grande, funcionando assim um sistema de redução de forças para o operador. A idéia que tive foi de manter toda a estrutura, ligando diretamente na coroa através de um flange um motor hidráulico que fará a força necessária para girar o sem-fim, abrindo e fechando a válvula de adução. Como o eixo da coroa se encontra abaixo do nível do concreto, a fim de preservar o local, optei por conectar a coroa ao motor através de um eixo-cardan. Este se adaptaria perfeitamente a distância e diferença de altura entre os eixos da coroa e do motor hidráulico fixado no piso de concreto. Com 20 de inclinação em cada cruzeta, a distância entre a coroa e o motor hidráulico se encontrará em torno de 500mm. Como estive presente no local pude testar a força necessária para abrir e fechar a válvula, já que o motor hidráulico será preso diretamente na coroa, logicamente testei a força para girar a coroa com as próprias mãos. Entrei no buraco e movi a coroa tranquilamente sem muito esforço. O menor motor hidráulico da Paker (engrenagens de 1 ) já se encontra com certeza superdimensionado para esta operação assim como o eixo-cardan da IMEP do Brasil. Toda essa parte do fornecimento foi modelada no SolidWorks. Chaves fim de curso serão instaladas de maneira a serem acionadas de acordo com a movimentação de 90 de uma tampa da caixa de 12

13 redução da válvula que acompanha o giro da mesma. O acionador das chaves de fim de curso será parafusado nesta tampa que, ao girar movimentará o acionador de um lado para o outro, acionando as chaves de fim de curso, mandando um sinal para o CLP, consequentemente para a válvula proporcional, parando o motor hidráulico. Apenas uma pequena parte do concreto deverá ser removida para efetuar essa instalação. 13

14 Congonhal 1 Ainda na usina de Congonhal 1, temos a UG3 que possui a válvula de adução do tipo gaveta. Projetei um novo suporte, parecido com o suporte existente do volante, a fim de manter as características da válvula e ao mesmo tempo fixar o cilindro hidráulico que movimentará a haste da válvula gaveta, abrindo e fechando a mesma. A confecção de um suporte novo foi possível porque a vedação da haste da válvula, neste caso, é vinculada com o corpo da válvula. Chaves fim de curso mandam sinal para o CLP indicando a posição da válvula, se a mesma se encontra aberta ou fechada. A haste da válvula será serrada e nela soldado adaptador roscado para prender a haste do cilindro hidráulico. Neste adaptador será parafusado o acionador das chaves fim de curso. Na parte traseira do cilindro foi desenvolvido um suporte para fixação do volante existente, de acordo com o contrato de preservação das características da usina. 14

15 Congonhal 2 Nas duas unidades geradoras idênticas de Congonhal 2, através de um memorial de cálculo interno da Reivax, encontrei a força necessária para abrir e fechar a válvula de adução do tipo borboleta, modelo que se encontra nesta usina. Tendo em mãos a força necessária para o cilindro atuar na válvula, dimensionei o mesmo com certa margem de segurança e projetei os suportes e mecanismos necessários para a automação da válvula. Uma estrutura base de aço será fixada no concreto e a partir desta estrutura um suporte para articular o cilindro é parafusado com ajustes laterais para alinhar com o eixo da válvula durante o comissionamento. Foram previstas buchas de bronze para as articulações, para que não haja necessidade de confeccionar uma base ou alavanca inteira nova no caso de folgas decorrentes da operação. O furo central da peça mecânica de alavanca, que acoplará com o eixo da válvula, será enviado com sobremetal e usinado de acordo com o diâmetro preciso do eixo ao efetuar-se a desmontagem para instalação dos equipamentos novos projetados. Tentará se aproveitar a chaveta existente, porém, foi prevista e será enviada junto um tarugo de aço SAE 1045 para confecção de uma chaveta durante o comissionamento caso haja necessidade. Foi o projeto menos conservativo no ponto de vista de mudança visual quanto à questão do patrimônio nacional, porém aprovada pelos clientes como melhor solução, já que era do desejo dos mesmos a retirada do quarto de engrenagem (cremalheira). 15

16 Henrique Portugal Na usina de Henrique Portugal na parte de adução, já havia um sistema de fechamento por contrapeso e abertura por cilindro hidráulico, porém essa abertura apesar de ser através do cilindro hidráulico era manual, mesmo funcionamento do macaco hidráulico de oficinas mecânicas. O operador da usina tem que bombear óleo manualmente para o êmbolo se deslocar e abrir a válvula, esta, que é do tipo borboleta. Sendo assim tentaremos aproveitar o mesmo cilindro já existente na usina para realizar a automação, porém, tendo em vista que este cilindro pode não ser projetado para trabalhar na faixa de pressão que a unidade de potência hidráulica da Reivax opera ( bar). Desta maneira previ um cilindro hidráulico idêntico ao existente no local, porém, operando com alta pressão. Muito provavelmente esta troca de cilindros será realizada. 16

17 As chaves de fim de curso serão instaladas próximas ao eixo da alavanca de contrapeso, porque pensei em aproveitar o movimento de 90 realizado pelo mesmo naquela área. Então, duas hastes parafusadas na alavanca de contrapeso no sentido do raio do eixo da válvula, acionarão as chaves de fim de curso. Estas chaves serão fixas por suportes mecânicos reguláveis parafusados no flange do conduto de água de adução da turbina. Paes Leme As válvulas de adução das unidades geradoras da usina de Paes Leme além de serem idênticas, são muito parecidas com as de Congonhal 1 (UG1 e UG2). Nesta usina, entretanto, o espaço do fosso por onde passa o conduto de água de adução é muito maior que em Congonhal 1. Desta maneira, pude projetar estruturas e suportes mecânicos para fixar o motor hidráulico que movimentará a coroa ligada ao sem-fim da caixa de redução, parafusadas no diretamente no concreto dentro do fosso e mantendo o alinhamento do eixo do motor com o eixo da coroa existente. Os suportes possuem rasgos fresados para possibilitar uma melhor regulagem/alinhamento do sistema projetado durante o comissionamento. As chaves de fim de curso serão instaladas a mesma maneira que em Congonhal 1 (UG1 e UG2). Presas através de suportes parafusados na caixa de redução e acionadas por uma haste fixa na tampa da caixa que se movimenta juntamente com o eixo da válvula, 90 para abrir e 90 para fechar. Os suportes para as chaves de fim de curso possuem 17

18 rasgos fresados para permitir a regulagem em campo da posição das mesmas, garantindo o acionamento preciso. 18

19 Pirambeira (Nhá Chica) Para automatizar as válvulas de adução de Pirambeira tive que optar por manter os suportes dos volantes das válvulas devido ao fato destes suportes estarem vinculados às vedações das hastes de fechamento/abertura das válvulas, que são do tipo gaveta. Depois de pronto o projeto conservou bem a aparência da válvula como um todo, mesmo contendo no topo dos suportes dos volantes, cilindros hidráulicos para controlar a abertura/fechamento das válvulas. Projetei uma estrutura que será parafusada no topo do suporte do volante de cada válvula (as duas são iguais, porém o suporte do volante de cada uma é diferente), de maneira a conceber um espaço para o devido acionamento e posicionamento da chave de fim de curso superior. Este suporte estrutural também fixará o cilindro hidráulico responsável pelo controle da haste da válvula gaveta. Um adaptador que será soldado no ponto onde esta haste da válvula será cortada, fará a conexão com a haste do cilindro hidráulico e também carregará o acionador das chaves de fim de curso. Este acionador consiste num tubo cortado com uma saliência em forma de rampa que deslizará sobre os cabeçotes das chaves de fim de curso superior e inferior. As chaves de fim de curso serão fixas por suportes que projetei para serem reguláveis e garantir o posicionamento preciso da chave para que possa ser acionada corretamente. 19

20 No comissionamento será necessário certo cuidado ao montar o sistema, para deixá-lo devidamente alinhado. Um bom soldador será necessário para realizar a solda do adaptador roscado, caso contrário não será possível apertar a rosca da haste do cilindro. 20

21 Ribeirão Na usina Ribeirão as válvulas de adução se encontram no piso inferior às turbinas e são comandadas atualmente através de volantes que se encontram no piso superior, o mesmo piso das unidades geradoras. Como é a usina mais antiga e bem conservada, tentei modificar muito pouco a estrutura do local. Desta maneira, para automatizar essas válvulas fiz uso do próprio eixo que comunica o atual volante no piso superior com o conjunto fuso-sem-fim e quarto-de-engrenagem no piso inferior, para acoplar um motor hidráulico na ponta. Esse motor hidráulico, um para cada unidade geradora, fará então a abertura e fechamento da válvula de adução. Sobre o atual suporte do volante será fixo outro suporte para o motor hidráulico e deste partirá outro para fixar o volante acima do motor para deixar o visual parecido com o original. Previ uma proteção para o acoplamento para proteger os eventuais visitantes da usina das partes móveis do acoplamento. No piso inferior, aproveitando o giro de 90 do quarto de engrenagem que está acoplado ao eixo da válvula, projetei um mecanismo de fixação para as chaves de fim de curso, de maneira bem regulável, para facilitar a instalação. 21

22 Ribeirão Ilustrações para melhor compreensão do projeto. 22

23 1.2.3 F AES Minas (Brasil MG) SISTEMAS DE FREIO Congonhal 1 Os sistemas de freio foram projetados todos muito parecidos com exceção dos sistemas utilizados nas unidades geradoras 1 e 2 de Congonhal 1 e nas duas unidades geradoras de Congonhal 2. Nas unidades de geração de energia elétrica 1 e 2 desta central não há volante de inércia, as máquinas são pequenas e operam com um acoplamento de eixo relativamente grande que, neste caso funciona como volante de inércia. Volante de inércia numa unidade geradora existe para não deixar que a máquina acelere ou desacelere com muita facilidade, visando não só a segurança do equipamento como também garantindo um melhor controle desta turbina. Seria muito difícil de controlar a velocidade deste equipamento se qualquer aumento de vazão ocasionado pela abertura das palhetas do distribuidor resultasse numa variação grande de velocidade. O freio tinha por objetivo utilizar de uma pastilha de freio comercial para que fosse substituída com facilidade pelo operador de manutenção da usina. Foi adaptada então uma pastilha automotiva do GM Celta em todos os projetos realizados dos sistemas de freio. Nas duas primeiras máquinas de Congonhal 1, que não possuíam volante de inércia, o sistema de freio foi projetado para utilizar a pista exterior dos acoplamentos como pista de frenagem. Devido à altura do acoplamento em 23

24 relação ao nível do piso, estruturas de fixação e mecanismos de acionamento se fizeram necessários. Um cilindro hidráulico ao ser acionado empurra uma peça de ligação que se comporta como uma gangorra puxando a pequena sapata onde está fixada a pastilha de freio automotiva e pressionando-a contra a pista exterior do acoplamento, realizando a frenagem. Essa peça de ligação, esse mecanismo de dupla gangorra se fez necessário por uma razão muito simples: a eventual possibilidade de vazamento da tubulação, ou queda de pressão na linha de alimentação do cilindro hidráulico. Se essa falha ocorresse e o cilindro estivesse ligado diretamente na sapata, puxando-a para acionar o freio ao invés de empurrando a peça de ligação para trabalhar como dupla gangorra, o sistema hidráulico necessitaria estar alimentando o cilindro com pressão constante para manter o sistema de freio desaplicado, mantendo a sapata afastada do acoplamento. No caso de um vazamento, essa pressão poderia tender a zero e o cilindro por gravidade puxar a sapata resultando numa frenagem indesejada com a máquina em operação e carga. Os encaixes giratórios, tanto da gangorra quanto da sapata, serão realizados com buchas de bronze fosforoso prevendo um eventual desgaste dessas articulações e, facilitando a manutenção sem necessitar trocar peça alguma do sistema de freio. 24

25 Na instalação desse sistema de freio, deve-se cuidar para se obter um bom alinhamento com o acoplamento, aproximar a estrutura a uma distância tal que permita o bom ângulo de contato da pastilha com o acoplamento e garanta a frenagem até que se esgote quase na totalidade a pastilha de freio, sem que haja contato entre o metal da presilha da pastilha e o acoplamento evitando problemas de desgaste desnecessário da presilha da pastilha. Adicionei na unidade de potência hidráulica uma reguladora de pressão na entrada do cilindro para controlar a frenagem, assim primeiramente regulamos a válvula para uma pressão baixa, 10 bar, por exemplo, rodamos a máquina na velocidade nominal e aplicamos o freio monitorando o tempo de frenagem. Regulamos o sistema aumentando a pressão e verificando como o sistema como um todo reage, diminuindo o tempo para parar a máquina. Ainda em Congonhal 1, temos a unidade geradora 3 que é diferente das outras duas. Esta possui volante de inércia que será utilizado pra frenagem. Todas as outras usinas daqui pra frente projetei com a mesma idéia, para seguir um padrão e facilitar a instalação e fabricação desses sistemas de freio. O sistema projetado para a unidade 3 de Congonhal 1 e as demais usinas, Congonhal 2, Henrique Portugal, Paes Leme, Pirambeira e Ribeirão, consiste em um arranjo parecido com o que temos no automóveis. O cilindro hidráulico fará com que duas sapatas trabalhem como pinças freiando a máquina utilizando a pista lateral dos volantes de inércia das mesmas. Uma base de aço 1020, montada sobre uma segunda base em forma de chapa permite, devido fixação em uma das extremidades por pinos, um ajuste angular para adequar o sistema na pista lateral do volante de inércia corretamente. O cilindro tem apenas 15mm de curso e cada sistema de freio foi projetado para que haja um desgaste otimizado da pastilha automotiva, porém, não ocorra o contato metal-metal das sapatas com o volante de inércia da máquina. Na instalação do equipamento deve-se ter cuidado para alinhar o sistema com o volante de inércia, para que o contato das pastilhas se dê igualmente distribuídos dos dois lados. 25

26 Como nas outras unidades, regula-se a pressão baixa para acionamento dos freios e iterativamente aumentase esta pressão para otimizar o tempo de parada. Na extremidade roscada da haste do cilindro estará uma peça em forma de T, ligada a pequenas hastes de ligação com as sapatas. Quando empurrada para cima, desloca as partes inferiores das sapatas para fora, fechando igualmente as partes superiores destas, freiando a máquina. Todos os outros sistemas de freio para as outras usinas foram projetados com esse conceito, apenas Congonhal 2 necessitou de uma base elevada em relação ao nível do concreto, pois o volante de inércia das unidades se encontra mais alto do que as demais. 26

27 Como variáveis de projeto dos sistemas de freio entre as usinas, a distancia entre as duas torres de fixação das sapatas, a altura da pinagem das mesmas, ângulo de inclinação na sapata e comprimento das hastes de ligação entre a peça em forma de T e as sapatas, foram números que variaram de usina para usina. Congonhal 2 27

28 Henrique Portugal 28

29 Paes Leme 29

30 Pirambeira 30

31 Ribeirão 31

32 2 Discussões e Conclusões Neste período envolvido no projeto AES Minas pude, com total autonomia oferecida pela Reivax, exercer todas as etapas relacionadas à projeto dentro da empresa. Desde viajar representando a empresa para realizar levantamento de campo até a apresentação do projeto final cresci muito com este projeto, não só profissionalmente, mas também pessoalmente. Muito deste projeto será implantado pela Reivax pela primeira vez, automação das válvulas de adução e sistema de freio, por exemplo, foram projetos piloto e passarão a ser adotados como padrão após o comissionamento deste fornecimento. Já comentei no primeiro relatório, mas gostaria de reforçar a importância do estágio na vida profissional do engenheiro. Sem dúvida um bom embasamento teórico é extremamente necessário e fornecido pela instituição, porém, pouco valeria sem a experiência adquirida dentro de um ambiente profissional onde se pratica a engenharia, que é o propósito do estágio. Todos os dias surgem novas tarefas e desafios a serem superados e demonstrando a necessidade do engenheiro estar sempre atualizado e bem informado, buscando melhorar suas habilidades profissionais e adquirir novas, para poder contribuir positivamente dentro da equipe. 32

33 3 Referências Bibliográficas LINSINGEN, IRLAN VON. Fundamentos de Sistemas Hidráulicos. 2. Ed. Florianópolis: Editora da UFSC, PROVENZA, FRANCESCO. Projetista de Máquinas PROTEC. 1. Ed. São Paulo: Editora F. Provenza, MANNESMANN REXROTH. Princípios Básicos e Componentes da Tecnologia dos Fluidos. Volume Ed. Diadema: MANNESMANN REXROTH. Proyecto y Construcción de Equipos Hidráulicos. Volume Ed SCHREIBER, GERHARD P. Usinas Hidrelétricas. Ed. Rio de Janeiro: Editora Edgard Blücher: FOX, ROBERT W.; McDONALD, ALAN T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 4. Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, DE NEGRI, VICTOR JULIANO. Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos. LASHIP - UFSC - Apostila. 1. Ed. Florianópolis: VOITH. Reguladores Eletro-Hidráulicos para Turbinas Hidráulicas. VOITH. REIVAX Automação e Controle. Manuais Internos e Memoriais de Cálculo. PALMIERI, ANTONIO CARLOS. Manual de Hidráulica Básica. Albarus. 8 Ed. São Paulo:

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