ADOLESCÊNCIA E INTERNET: ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 1

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1 ADOLESCÊNCIA E INTERNET: ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS 1 JAGER, Márcia E. 2 ; PAULA, Tauana M. 3 ABADDE, Eduardo B. 4 1 Trabalho de Pesquisa_ UNIFRA; 2 Psicóloga, aluna do curso de Especialização em Gestão de Pessoas e Marketing do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. 3 Turismóloga, aluna do curso de Especialização em Gestão de Pessoas e Marketing do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. 4 Administrador, docente da disciplina de Sistema de Informações e Pesquisa em Marketing, do curso de Especialização em Gestão de Pessoas e Marketing do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil. marciajager@yahoo.com.br; tauanamacedo@hotmail.com; edabbade@hotmail.com. RESUMO A Internet vem se mostrando como um dos meios de comunicação preferenciais entre adolescentes e jovens. Desta maneira, o presente trabalho tem como objetivo investigar as percepções de alguns autores acerca dos aspectos positivos e negativos do uso da Internet, em adolescentes. Para isto, foi realizado um levantamento não sistemático da literatura. Os resultados apontam para uma tendência de estudos que abordem os pontos negativos do uso da Internet entre adolescentes, enfatizando principalmente o isolamento social que seu uso excessivo pode ocasionar. Porém, conclui-se que a reflexão deve prevalecer sob a maneira como a Internet é utilizada pelos adolescentes, já que é esta quem irá determinar as conseqüências positivas ou negativas do uso em seu desenvolvimento. O tempo que se disponibiliza para o acesso à rede aparece como requisito para avaliar as conseqüências que seu uso pode oferecer ao usuário. Palavras-chave: Adolescência; Internet; Aspectos positivos; Aspectos negativos. INTRODUÇÃO A Internet, atualmente, parece ser o meio de comunicação preferido e mais usado pelos adolescentes, sendo que alguns dizem ser impossível viver sem. A adolescência, em termos cronológicos, conforme dados da Organização Mundial da Saúde, é um período da fase do desenvolvimento humano situada entre os 10 e 19 anos de idade, sendo também este critério adotado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010). Levando em consideração esta faixa etária e relacionando-a com a utilização da Internet percebe-se que, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) realizada pelo IBGE, em 2008, 56 milhões de pessoas acessavam a Internet no 1

2 Brasil, sendo que a maior parcela das pessoas usuárias da rede eram adolescentes e jovens, entre 10 e 24 anos. Na última pesquisa, divulgada pelo IBGE (2010), sobre o Pnad realizado em 2009, 67,9 milhões de pessoas com 10 ou mais anos de idade declararam ter usado a Internet, o que representa um aumento de 12 milhões (21,5%), comparado aos dados apresentados em 2008 sobre o mesmo assunto. Novamente observa-se um crescimento entre os adolescentes: 71,1% das pessoas que tinham entre 15 a 17 anos acessavam a rede em Ante esse fenômeno, precisamos entender a adolescência sobre novas perspectivas, levando em consideração os avanços tecnológicos e utilizar essas novas ferramentas do mundo atual a favor do desenvolvimento psíquico saudável dos adolescentes. Para isso, é preciso analisar os benefícios e malefícios do uso da Internet e compreender que, dependendo de como ela é usada, pode ser positiva ou negativa ao desenvolvimento psicossocial do sujeito. Desta maneira, o presente estudo tem como objetivo refletir acerca da utilização da Internet entre os adolescentes e suas repercussões psicossociais, através das idéias e percepções trazidas por alguns autores. 2. DESENVOLVIMENTO A adolescência configura-se como um campo rico em diferentes aspectos para estudos, o que a torna uma área de interesse para pesquisas em diversas áreas do conhecimento, como por exemplo, ciências humanas e da saúde. Sendo assim, o discurso propagado pela literatura, produzido por estes profissionais, influencia nas práticas e nos entendimentos a serem adotados com relação aos adolescentes (PERES; ROSENBURG, 1998). Desta maneira, refletir cientificamente acerca do uso da internet entre adolescentes fornece subsídios para a criação de intervenções a nível de prevenção, em quadros de dependência virtual, como a Dependência da Internet (DI) - transtorno psiquiátrico do século XXI, caracterizada pela incapacidade de controlar o uso da internet, o que gera um intenso sofrimento ao sujeito (YOUNG, 2007; ABREU et al, 2008). Sabe-se que a tarefa que norteia a adolescência é a busca por respostas acerca de si mesmo. Para isso, os adolescentes enfrentam questões sobre como reconstruir a sua autoimagem, escolher uma profissão, assumir compromissos, definir uma orientação sexual, eleger um estilo de vida, de relações e valores morais. É na adolescência que irá acontecer a consolidação da personalidade, embora ainda ocorram mudanças durante a idade adulta, já que os processos de desenvolvimento humano se estendem por todo o ciclo vital (OLIVA, 2004; ERIKSON, 1972). Levando isto em consideração, sabe-se que os relacionamentos 2

3 virtuais, durante o período da adolescência, podem funcionar como um refúgio estratégico, frente à demanda afetiva própria e característica da crise normal da adolescência. Além disso, sabemos que o homem é um ser social e é nas relações sociais que ele se estabelece como sujeito. Desde crianças vamos adquirindo hábitos e comportamentos, segundo nossas interações com o ambiente (familiar, escolar, e social mais amplo). É na medida em que nos relacionamos com outras pessoas que vamos sofrendo identificações e projeções, e vamos formando assim nossa personalidade. Caso exista um decréscimo intenso deste tipo de relacionamento real, a probabilidade de o jovem desenvolver quadros psicopatológicos (como por exemplo, a depressão, ansiedade, fobia social) aumenta consideravelmente (KNOBEL; ABERASTURY, 1977). Da mesma forma, outro fator que também influencia na vivência da adolescência são os aspectos culturais, sociais e históricos. Os atuais adolescentes têm se mostrado diferentes de gerações passadas, devido às distintas condições nas quais se desenvolvem, rodeados de vida virtual : computadores, controles remotos, vídeo-game, celulares, relacionamentos virtuais e tantas outras tecnologias inexistentes em gerações passadas. A partir disto, nos deparamos com uma nova realidade de se viver a adolescência, na qual amigos virtuais, muitas vezes até desconhecidos, fazem parte das relações sociais dos adolescentes. Com isto, a possibilidade de crimes via rede também se tornaram mais freqüentes (EISENSTEIN; ESTEFENON, 2006). Desta forma, com o objetivo de auxiliar investigações nas crescentes situações de crimes cometidos pela Internet, foi sancionada, em Santa Maria / RS, um projeto de Lei nº 5.360, no ano de 2010, que obriga todos os estabelecimentos comerciais que locam terminais de computadores para acesso à Internet, manterem livros de registros de usuários, com data, hora, idade e qual o terminal utilizado. A justificativa dessa lei é embasada pela percepção de que as salas de bate-papo e os programas de chat são os principais meios utilizados por criminosos para aliciamento infantil, segundo a Polícia Federal. Desta maneira, refletir sobre quais são os motivos que levam adolescentes utilizarem a Internet e quais são seus assuntos virtuais prediletos tornou-se uma questão de prevenção de risco ao público infantil e adolescente. Porém, é importante ressaltar que no Brasil existem poucas pesquisas que reflitam sobre o efeito da comunicação e dos relacionamentos realizados na rede, quando caracterizados como sendo excessivos, mas a Internet já é vista como um dos tipos de entretenimento que podem conduzir ao vício e a quadros psicopatológicos (SPIZZIRRI; 3

4 WAGNER, 2008). Um exemplo disto é a Dependência da Internet (DI), caracterizada como um transtorno psiquiátrico do século XXI, onde o tempo que se disponibiliza ao uso do computador interfere na qualidade de vida do usuário (ABREU et. al; 2008). Assim, tendo em vista a introjeção deste comportamento online no ambiente familiar e na vida dos adolescentes, reflete-se acerca das novas formas de socialização, nas quais alguns adolescentes acabam preferindo utilizar o computador ao invés do contato pessoal com amigos. A partir disto então nos deparamos, por um lado, com a função de interligar pessoas e facilitar comunicações que a Internet traz e, por outro, o isolamento social e físico entre os adolescentes amantes da rede (NIGRI et. al; 2009). Desta maneira, refletir sobre o uso da Internet no público adolescente e suas conseqüências tanto positivas quanto negativas torna-se obrigatório e preventivo, já que é neste contexto de tecnologia que eles estão se desenvolvendo e que irão se constituir enquanto sujeitos. 3. METODOLOGIA Foi realizada uma revisão não sistemática da literatura, buscando investigar as percepções de alguns autores acerca dos aspectos positivos e negativos do uso da Internet, em adolescentes. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Retraimento e isolamento social X amplitude de relações e busca por conhecimento As conseqüências positivas ou negativas que a Internet oferece aos seus usuários está diretamente relacionada à intensidade de seu uso e à qualidade do conteúdo acessado (ABREU et al, 2008). A Internet pode contribuir tanto para o desenvolvimento de redes de relações sociais positivas e servir de apoio às dúvidas emergentes durante este período, como também fazer com que o jovem submirja em um isolamento e retraimento social. Desta maneira, ao refletirmos acerca do uso da Internet entre os adolescentes do século XXI, percebemos uma tendência ao isolamento, eles parecem passar mais tempo em casa assistindo vídeos, jogando vídeos-game e utilizando o computador para acessar o resto do mundo do que se relacionando com seus grupos de amigos, redes sociais mais amplas e familiares. Estes comportamentos acabam ocasionando inquietações nos pais diante da forma como seus filhos utilizam a Internet, o conteúdo acessado e o tempo que, muitas 4

5 vezes, dispensam para esta atividade (ALMEIDA; PIMENTA, 2002; EISENSTEIN; ESTEFENON, 2006). Uma pesquisa feita em 2008, pela SaferNet Brasil, evidencia que a preocupação dos pais é relevante, já que 87% dos adolescentes e jovens brasileiros que utilizam a Internet não tem nenhum tipo de restrição quanto ao uso; 53% já tiveram acesso a conteúdos inadequados para a sua idade; 64% possuíam Internet no seu próprio quarto; 77% relataram não ter tempo limite para estar conectado, 38% admitiram já ter passado por algum tipo de humilhação ou agressão (ciberbullyng) e 10% já sofreram chantagem através do uso da Internet (SPIZZIRI; WAGNER, 2008). Além disso, o anonimato que a Internet oferece está sendo usado para difundir também a ilegalidade e a criminalidade. Os mais atingidos são crianças e adolescentes que, por terem a curiosidade natural da idade, muitas vezes, não tem as informações necessárias sobre os perigos on-line. Da mesma forma, muitos adolescentes, principalmente os mais novos, possuem pouco discernimento acerca do perigo de dar informações pessoais a estranhos. Muitas vezes, os jovens podem sofrer fraudes, como roubo de senhas, do número de identidade e CPF, além de outras conseqüências que podem ser mais graves, como por exemplo, assédio sexual via rede (EISENSTEIN; ESTEFENON, 2006). Diante disso podemos perceber o quão elevado está o acesso à Internet pelos jovens, e notar a dependência que começa a surgir pelo mundo virtual nessa fase da vida. Parece iniciar-se então um isolamento social, onde eles se deixam envolver pelos atrativos que a Internet oferece e, muitas vezes, acabam diminuindo a comunicação com suas outras redes sociais, como amigos e familiares (BASMAGE, 2010). A partir disto, salienta-se para a importância do diálogo entre a família e o adolescente, pois é através dele que poderão ser estabelecidas regras referentes ao local de uso, ao horário limite para se manter conectado, aos sites visitados, aos amigos virtuais que se mantém contato. Cabe aos pais e/ou responsáveis sempre estarem atentos aos conteúdos que os jovens estão acessando na Internet e sempre prezar pelo relacionamento pessoal e real de seus filhos com suas redes sociais mais amplas. Ao mesmo tempo, os pais devem acompanhar seus filhos, tendo um diálogo aberto sobre os perigos e benefícios do uso da Internet, alertando-os para que fiquem atentos em suas conexões virtuais. Pais e responsáveis podem acompanhar seus filhos no uso da Internet, não no sentido de impor, mas sim, colocar limites e acompanhá-los no uso do computador, para que estes possam 5

6 aprender a usar adequadamente esta ferramenta e se proteger dos possíveis perigos que a Internet pode manifestar (EISENSTEIN; ESTEFENON, 2006). Agora, ao refletir sobre um viés positivo, destacamos que a Internet pode ser usada para a comunicação, na busca de informações e serviços online, para o lazer, compras e venda de produtos. Essas são, conforme Mello (2007), em sua dissertação de mestrado sobre representações e o uso da Internet por adolescentes de Florianópolis, as principais atividades realizadas pelos adolescentes, considerados como usuários leves, e, portanto, saudáveis. A Internet também pode ser vista como uma aliada ao desenvolvimento dos adolescentes, na medida em que pode funcionar como um espaço de criatividade, discussões, formações de opiniões e desenvolvimento da escrita, conforme mostra Freitas (2005), em sua pesquisa acerca da criação de sites e blogs realizada por adolescentes. Da mesma forma, a Internet é capaz de aproximar relações familiares, na medida em que, devido às diferenças de gerações e dos avanços tecnológicos, muitas vezes os adolescentes acabam por ajudar seus pais no manuseio do computador e da Internet. Além disso, a Internet oferece rapidez na informação, acesso gratuito a muitos conteúdos, conhecimento de locais distantes e torna a vida das pessoas mais fácil, otimizando o conhecimento e criatividade das pessoas (EISENSTEIN; ESTEFENON, 2006). Ainda, a Internet pode ser grande aliada na educação e aprendizado dos jovens, na medida em que disponibiliza conteúdos interessantes e válidos para o conhecimento. Da mesma forma, consegue funcionar como ferramenta para o desenvolvimento da criatividade, a partir do momento que instiga o jovem a buscar e navegar pela rede a procura do conhecimento. O desenvolvimento cognitivo dos adolescentes também é beneficiado com o uso da Internet, na medida em que realizam várias atividades simultaneamente, onde navegam na rede, batem papo pelo Skype ou conversam no MSN enquanto ouvem música, adquirindo assim uma capacidade de atentar para várias coisas ao mesmo tempo, exercitando a atenção e agilidade do pensamento (DELAUNAY, 2008; BASMAGE, 2010). Assim, a Internet pode trazer tanto prejuízos quanto benefícios aos adolescentes usuários e amantes da rede. O que vai determinar o peso dela no desenvolvimento dos adolescentes e em sua qualidade de vida é a maneira com que se utilizam desta ferramenta. As conseqüências são medidas a partir do tempo que se disponibiliza na frente do computador em relação às suas outras atividades diárias. Deve haver um equilíbrio entre a 6

7 vida real e a vida virtual para que os benefícios da Internet possam ser aproveitados pelos jovens, contribuindo de forma saudável ao seu desenvolvimento psíquico, social e cognitivo (ABREU et al., 2008). CONCLUSÃO Levando estes dados em consideração, percebemos que a tendência é o aumento do número de acessos a Internet pelos jovens, já que sabemos que eles estão se inserindo no mundo da tecnologia (celulares, vídeos-game, computadores, MPs...) cada vez mais cedo, onde se dorme e se acorda na presença de algum aparelho tecnológico. De fato, a Internet pode ser usada de forma incontrolável, excedendo muitas vezes o limite entre o normal e o patológico, no sentido de que alguns adolescentes podem substituir relações reais (contato face-a-face) por relações virtuais. Isso pode acontecer, por exemplo, quando os adolescentes ocupam a maior parte do dia em frente ao computador. Desta maneira, pode-se dizer que o uso da Internet se torna excedente na medida em que este provoque alterações nas rotinas diárias, relacionamentos, vida escolar e comportamento do adolescente. Esse adolescente pode, aos poucos, deixar de realizar atividades, tidas por ele como prazerosas, para ficar em frente ao computador. Portanto, a partir do momento em que o adolescente passa mais tempo conectado na rede, na relação unilateral adolescente X máquina, provavelmente estará deixando de interagir com a família e com pessoas de relações sociais mais amplas, como os amigos reais, por exemplo. Por outro lado, a internet oferece caminhos positivos para a busca de informações e para o desenvolvimento cognitivo dos adolescentes. Pela Internet é muito mais fácil e rápido o acesso às informações e o desenvolvimento da criatividade. Neste sentido, parece que a internet proporciona uma maior facilidade para que os jovens tenham acesso a assuntos que possuem dúvidas, mas que muitas vezes se sentem envergonhados de perguntar a um adulto, como questões relacionadas à sexualidade, por exemplo. O tabu que a própria sociedade impõe no que diz respeito à sexualidade, e a dificuldade que, ainda encontramos em falar sobre este assunto com adolescentes e em tratar sobre questões relativas à sexualidade nas escolas, são surpreendentes. De fato, sabemos que conversar sobre assuntos relacionados à sexualidade é de extrema importância ao desenvolvimento dos adolescentes na prevenção de comportamentos de risco, como doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez na adolescência. Mas aqui cabe uma ressalva: muitas informações podem ser errôneas e gerar mais dúvida aos adolescentes! 7

8 Assim, o foco deve prevalecer na MANEIRA em que se usa a Internet, e não na INTERNET em si. Deve existir um equilíbrio entre o mundo virtual e o mundo real dos adolescentes, para que eles possam aprender e se desenvolver tanto com um, quanto com o outro. REFERÊNCIAS ABERASTURY, A.; KNOBEL, M. La adolescencia normal: um enfoque psicanalítico. Buenos Aires: Paidós, p. ABREU. C. N. et al. Dependência da internet e jogos eletrônicos: uma revisão. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v 30, nº 2, p ALMEIDA, L. P. T.; PIMENTA, M. R. V. As dificuldades que permeiam o desenvolvimento biopsicossocial do adolescente usuário de Internet: um estudo de suas redes de relações f. Trabalho de Graduação.Curso de Psicologia. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Belém, BASMAGE, D. F. A. A constituição do sujeito adolescente e as apropriações da Internet: uma análise histórico-cultural f. Dissertação (Mestrado em Educação). Curso de Pós- Graduação em Educação. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, DELAUNAY, G. J. Novas tecnologias, novas competências. Educar em revista, Curitiba, nº 31, p , EISENSTEIN. E.; ESTEFENON. S. Computador: ponte social ou abuso virtual? Adolescência e Saúde, v 3, nº 3, outubro, ERIKSON, E. H. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, FREITAS, M. T. A. Sites construídos por adolescentes: novos espaços de leitura/ escrita e subjetivação. Caderno CEDES, Campinas, v 25, nº 65. Jan/Abr Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), PNAD 2009: rendimento e número de trabalhadores com carteira assinada sobrem e desocupação aumenta. Comunicação Social, 08 de setembro de Disponível em: Acesso em 01 de Julho de MELLO, H. D. Representação e uso da Internet por adolescentes de Florianópolis f. Dissertação (Mestrado em Educação). Curso em Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Santa Catarina, NIGRI, A. et. al. Considerações sobre internet como lazer pelos adolescentes atendidos no ambulatório CHS Sorocaba. I Simpósio de atenção multidisciplinar à Saúde do Adolescente / Adolescente em risco do CAAA. São Paulo, Lei n º 5360/2010. Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria. Centro Democrático Adelmo Simas Genro. Santa Maria - RS,

9 OLIVA, A. Desenvolvimento da personalidade durante a adolescência. In: COLL, C. ; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. (Orgs). Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artmed. 2ª ed PERES, F; ROSENBURG, C.P. Desvelando a concepção de adolescência/adolescente presente no discurso da saúde pública. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 7, n. 1, p SPIZZIRRI, R. C. P.; WAGNER, A. O adolescente e os sites de relacionamento virtual: Tipos de uso, auto-estima e apoio social. III Mostra de Pesquisa da Pós-Graduação PUCRS, Porto Alegre, YOUNG, K. S. Cognitive behavior therapy with Internet addicts: treatment outcomes and implications. Cyberpsychol Beh. v. 10, nº 5, p