RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO COMPLEXO JORGE LACERDA

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1 GIA/1 21 a 26 de Outubro de 21 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO XI GRUPO DE ESTUDO DE IMPACTOS AMBIENTAIS RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO COMPLEXO JORGE LACERDA Lígia Bittencourt da Silva * Ilmar Goltara Gomes Cláudio Ludke Konradt Gisan Vitória da Costa Marcelo Delpizzo Caneschi Alexandre Thiele Wherinton Cavalcante GERASUL RESUMO As usinas do Complexo Termelétrico da GERASUL estão localizadas numa região, onde operaram, por longo tempo, depósitos de carvão mineral sem qualquer controle ambiental, tendo como resultado grandes áreas degradadas. Diante desse quadro, procurando conciliar as necessidades da empresa com os anseios da sociedade, objetivando minimizar os impactos gerados, a GERASUL desenvolveu um projeto de recuperação ambiental para uma dessas áreas, ao lado da Usina Jorge Lacerda C (UTLC), focando os elevados índices de acidez e sólidos existentes, cuja concepção está sendo aplicada em outras áreas igualmente degradadas. Nesse trabalho será apresentado o projeto de recuperação ambiental dessa área, degradada por carvão mineral, utilizando cinzas da UTLC, bem como o programa de monitoramento e os resultados obtidos. PALAVRAS-CHAVE Carvão mineral, usinas termelétricas, poluição, recuperação ambiental INTRODUÇÃO No Município de Capivari de Baixo em Santa Catarina, ao lado da mais recente usina do Complexo, Jorge Lacerda C (UTLC), e muito próximo a residências, operou, durante décadas, um depósito intermediário ou entreposto de carvão mineral da empresa atualmente extinta, Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras - CAEEB, sem os devidos controles ambientais. A falta dos controles ambientais adequados acarretou em uma área degradada de aproximadamente, 47 hectares. Coberta com carvão de alto teor de enxofre, gerou efluentes que caracterizavam-se por suas altas concentrações de sólidos e elevados índices de acidez, resultando em alto impacto ambiental nas águas superficiais e subterrâneas. Diante das reivindicações da população local e ONGS, bem como em atendimento as solicitações dos Governos Federal e Estadual dentro do Projeto Pró- *Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A. GERASUL Rua Paulo Santos Mello, s/n DGT/CEUT Capivari de Baixo SC CEP Tel.: (48) Fax (48) lbittencourt@gerasul.com.br ou lbittenc@tro.matrix.com.br

2 2 Vida, em 1992, a GERASUL (Centrais Geradoras do Sul do Brasil S.A.) elaborou e implantou, com autorização da CAEEB e aprovação do Órgão Ambiental Estadual (Fundação de Amparo a Tecnologia e ao Meio Ambiente -FATMA), através da expedição da respectiva licença ambiental, um projeto de recuperação dessa área. Levando em conta as características das cinzas, principalmente sua alcalinidade, e disponibilidade de cinzas para a Empresa, associada a necessidade de construção de bacias de cinzas para a nova usina, Jorge Lacerda C, foi realizado o estudo para a elaboração do projeto de recuperação PROJETO DE RECUPERAÇÃO A área degrada pelo depósito de carvão da Ex- CAEEB, 47 hectares (ver Figura 1 à direita), foi utilizada para a instalação do sistema de tratamento dos efluentes líquidos e disposição final de cinzas da UTLC, composto, basicamente, de bacias de sedimentação e clarificação de cinzas pesadas, provenientes do fundo da caldeira, totalizando quatro bacias. A água ácida superficial existente nessa área é bombeada as bacias para neutralização. Em função da percolação da água das bacias, a alcalinidade das cinzas também é levada ao lençol freático, já comprometido pela acidez existente, proveniente dos anos de depósito de carvão. Numa terceira etapa, após enchimento de cada bacia com cinzas e drenagem, uma camada de, aproximadamente, 1 cm de material argiloso é sobreposta, seguida de uma cobertura vegetal, inicialmente com a semeadura de gramínea (brachiaria ducumbens) e posteriormente com o plantio de espécies arbustivas (hibisco, azaléia, quaresmeira e estremosa) e arbóreas (Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Jacarandá Mimoso, Sibipiruna, Cássia Chuva de Ouro, Flamboyant, Jambolão e Aroeira). Serão distribuídas em quatro maciços, onde cada um será formado por oito árvores localizadas no centro e por dezesseis arbustos nas extremidades. O espaçamento entre os arbustos é de 2,5 m x 2,5 m e a cova de 1, m x 1, m x 1, m, sendo as arbóreas, 5, m x 5, m e 1,5 m x 1,5 m x1,5 m respectivamente. A Figura 2 apresenta uma visão da área, com todas as bacias já implantadas, sendo que a bacia 1 já está coberta com gramíneas FIGURA 1- - ÁREA DA EX-CAEEB DEGRADADA, À DIREITA, SEGUIDA DAS DUAS PRIMEIRAS BACIAS JÁ CONSTRUÍDAS A primeira etapa do projeto foi a retirada gradativa (queima nas usinas) do carvão existente, preparação do terreno e a construção dos diques das bacias seguida pelas obras hidráulicas. Após essa etapa, partiu-se para a operação das bacias, transformando-as em aterro hidráulico com cinzas, sendo os efluentes dessas bacias neutralizados e reutilizados no arraste hidráulico das cinzas. FIGURA 2 - ÁREA DA EX-CAEEB COM AS BACIAS IMPLANTADAS, APRESENTANDO A ÁREA DA BACIA 1, À ESQUERDA, COBERTA COM MATERIAL ARGILOSO E GRAMÍNEA A exemplo do que está sendo realizado nessa área da extinta CAEEB, também no município de Capivari de Baixo, a aproximadamente 3 km do Complexo Jorge Lacerda, com o apoio da GERASUL, está sendo desenvolvido um projeto semelhante, com a utilização de cinzas pesadas do Complexo ( ver Figura 3). Tratase da recuperação de cerca de 11 hectares do

3 3 Banhado da Estiva dos Pregos de propriedade da Coque Catarinense Limitada - COCALIT, área extremamente degradada por rejeitos piritosos desde a década de sessenta e que constituiu-se num grave problema ambiental para a região, em função da disposição desordenada e desprotegida dos rejeitos durante esse período RESULTADOS OBTIDOS A recuperação do solo tem se mostrado eficiente. Uma cobertura vegetal já pode ser, claramente, observada nas bacias desativadas, como pode ser visto na Figura 4. FIGURA 3 - ÁREA DA COCALIT COM A LAGOA DE ÁGUAS ÁCIDAS NA PARTE SUPERIOR E ABAIXO A ÁREA COBERTA COM MATERAL ARGILOSO VISTA AÉREA 3. MONITORAMENTO AMBIENTAL A fim de avaliar a qualidade das águas sub-superficiais da área, foi desenvolvido um programa de monitoramento do lençol freático, baseado na NBR 1.157, o qual permite acompanhar a influência das águas percoladas dessa área. O sistema de monitoramento na área das bacias é composto por poços de monitoramento, com diâmetro mínimo suficiente para a coleta de amostras, revestidos e tapados na parte superior. A localização desses poços é a montante e a jusante das bacias, tendo como referência o sentido do lençol freático. As análises são realizadas de acordo com as técnicas prescritas no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater 14 th edition, A seleção dos parâmetros, tais como sólidos e acidez, teve como suporte os resultados de análises de testes de solubilidade e lixiviação para caracterização do carvão mineral e das cinzas, bem como a solicitação de parâmetros determinados pelo Órgão de Meio Ambiente (FATMA). FIGURA 4 - VISTA APROXIMADA DA BACIA 1 COM COBERTURA VEGETAL Quanto aos resultados da água do lençol freático, os parâmetros analisados registraram valores acima dos padrões de qualidade para águas de classe 1. Embora o ph ainda apresente valores baixos (2,5 a 4,3, ano 2) em pontos a jusante das bacias, a acidez (média anual) chegou a reduzir na faixa de 46 a 7% no ano 2 em relação a 1995, ano anterior a implementação das bacias de cinzas da UTLC. Essas quedas podem ser observada na Figura 5. ppm CaCO Acidez Bacias de Cinzas UTLC Anos Alb1 Alb2 Alb4 FIGURA 5 MÉDIAS ANUAIS DE ACIDEZ, REGISTRADAS EM PONTOS DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO.

4 4 Os resultados de sólidos totais, constituídos pelos sólidos suspensos e dissolvidos, também apresentaram valores mais baixos no ano 2 ( ver Figura 6), sendo que os sólidos dissolvidos registraram maiores índices do que os sólidos em suspensão (ver Figura 7). ppm FIGURA 6 MÉDIAS ANUAIS DE SÓLIDOS TOTAIS, REGISTRADAS EM PONTOS DE MONITORAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO Sólidos Totais Bacias de Cinzas UTLC Anos Sólidos Dissolvidos xsólidos Suspensos Lençol Freático- Bacias de Cinzas UTLC Alb1 Alb2 Alb4 Sólidos Dissolvidos Sólidos Suspensos FIGURA 7 MÉDIAS ANUAIS DE SÓLIDOS DISSOLVIDOS E SÓLIDOS SUSPENSOS 5. - CONCLUSÕES A implementação do projeto de recuperação vem permitindo a reabilitação da área degradada, através da retirada/queima do carvão, da neutralização da acidez existente, aterro com cinzas e tratamento superficial. A integração da área a paisagem da região está concretizando-se gradualmente. Os resultados mostram uma melhora na qualidade da água do lençol freático, principalmente, em termos de acidez e concentrações de sólidos percolados ao mesmo. A implantação das bacias de cinzas nessa área representa, não somente uma alternativa para a disposição de cinzas, mas uma forma eficaz de minimizar impactos ambientais em área com depósitos de carvão mineral. As águas superficiais, rios, também foram beneficiadas com o projeto, tendo em vista a neutralização das águas ácidas e recirculação dos efluentes das bacias, sem qualquer descarte de água dessa área aos rios REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) ELETROSUL UTE Jorge Lacerda. Licença Ambiental de Instalação. Sistema de Tratamento de Efluentes Líquidos, Disposição de Cinza e Drenagem do Pátio de Carvão. Brasil. (2) ELETROSUL.199. Monitoramento Ambiental. Região de Tubarão 1987/1988. Brasil. (3) ELETROSUL SAIBA de Tribunal da Água Caso Rio Tubarão. Brasil (4) ELETROSUL Projeto Básico Ambiental UTE JORGE LACERDA IV. Brasil (5) GERASUL Marcelo Caneschi. Projeto de Reabilitação da Bacia 1. Brasil. Dos metais analisados, apenas as concentrações de chumbo apresentaram uma redução significativa, variando de 17 a 78%. Quanto ao impacto às águas superficiais, o mesmo já não ocorre, em função do bombeamento das águas ácidas dessa área para bacias de cinzas, somadas a recirculação dos efluentes das bacias.

5 5 ANEXO DADOS BIOGRÁFICOS Nome: Lígia Bittencourt da Silva Local e ano de nascimento: Tubarão/SC. 14/7/61. Local e ano de graduação: Universidade do Sul de Santa Catarina (Tubarão/SC) Experiência profissional: Engenheira química, trabalhando, desde 1986, na área de controle e monitoramento ambiental de usinas térmicas (publicações no ENESMA, SNPTEE e Action Plan JICA 1995).

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