Estudo de casos de abandono ao tratamento da tuberculose

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1 Estudo de casos de abandono ao tratamento da tuberculose Niterói 2016

2 UNIVERSIDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL- UNIAN CURSO DE ENFERMAGEM 9º e 10º PERÍODO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SAÚDE COLETIVA ORIENTADORA: PROFª HILDEGARD SOARES B DE LIMA AUTORES ACAD. ENFERMAGEM: CLAUDIA CRISTINA DA SILVA MORAES DULCE HELENA ALVES DE OLIVEIRA GERLANE PENHA DE SOUZA GISELLE CARDOSO LEDA RODRIGUES J S R DE LIMA MARINA MARQUES TAINÁ DE SOUZA MARIA E SILVA

3 INTRODUÇÃO A tuberculose é uma doença transmitida pelas vias aéreas através das gotículas expelidas por tosse, espirros e fala. Os sintomas podem ser caracterizados por tosse por mais de três semanas, febre noturna, perda de peso devido a inapetência, sudorese, às vezes escarro com sangue (hemoptise). A tuberculose é ocasionada por uma bactéria, o Bacilo de Koch, que também pode afetar outros órgãos além dos pulmões. Pessoas com imunidades baixas estão mais suscetíveis a doença devendo assim ser investigado a causa. (Ministério da Saúde, 2013). As crianças com tuberculose pulmonar geralmente não são infectantes devido sua baixa carga viral. Seu diagnóstico é feito através de exames clínicos baseados em sintomatologias, exames laboratoriais, exames de baciloscopia direta de escarro, exame de prova tuberculínica (PPD), exame anatomopatológico (histológico e citológico), exame bioquímico e exame sorológico e de biologia molecular, é importante que seja feito o teste rápido de HIV. Os suspeitos de tuberculose devem ser encaminhados para as unidades de referências, para investigação e confirmação do diagnóstico, após comprovado a doença, deve ser estabelecida o tratamento quimioterápico com os antibióticos, antinfecciosos e antifúngicos: Rifampicina(R), Isoniazisa(H), Pirazinamida(Z), Etambutal (E), esses medicamentos são distribuídos gratuitamente na rede básica de saúde e o paciente mantém o acompanhamento na unidade básica de saúde. O objetivo desse estudo é relatar o alto índice de abandono ao tratamento e quais fatores levam o paciente a tomar essa atitude, sendo assim demonstrar a importância da equipe de saúde no combate diário a essa doença. Os casos de abandono justificam-se por vários motivos, dentre eles podemos destacar as questões sócio-econômicas, dificuldades de acesso as unidades básicas de saúde, falta de apoio dos seus familiares, e principalmente o preconceito que muitos ainda carregam com relação a esta doença.

4 METODOLOGIA É um estudo de campo e bibliográfico, com natureza qualitativa, quantitativa, e exploratória através de avaliações de prontuários de 2014 a 2016, e consultas de enfermagem, relatos da equipe de saúde e artigos publicados dos últimos cinco anos,a abordagem metodológica utilizada baseiase na análise e discussão de vivência do ambiente de estágio. RESULTADO E DISCUSSÃO Além da tuberculose pulmonar, existe a tuberculose extrapulmonar. Quando uma pessoa é infectada, o bacilo pode se alojar em qualquer área do corpo por meio da corrente sanguínea. A bactéria fica concentrada em alguma região do organismo e pode ou não se manifestar, dependendo do sistema imunológico do indivíduo, com os mesmos sintomas da tuberculose pulmonar só vária de acordo com o órgão acometido. QUADRO 1: TIPOS E SINTOMATOLOGIAS Tipos de tuberculose Sintomas T. Pleural Dor torácica unilateral e falta de ar, causado pelo aparecimento de derrame pleural, mais conhecido com água na pleura. T. Pericárdica Dor torácica e dispnéia são sintomas usuais e, nos casos de pericardite constritiva, surgem turgência jugular e pulso paradoxal. T. Ganglionar O aumento progressivo dos linfonodos que se transformam em conglomerados de massas linfonodais Com a evolução, a pele pode tornar-se avermelhada, cursando posteriormente com fistulização, caso haja evolução para necrose de caseificação. T. urogenital Febre, disúria, e hematúria que pode ser apenas microscópica e se associa à piúria asséptica. A tríade clássica, outrora considerada patognomônica da tuberculose renal em pacientes assintomáticos, consiste de hematúria, piúria asséptica e ph ácido T. Entérica Dor abdominal e diarréia são sintomas comuns associados a massa palpável na fossa ilíaca direita em 25 a 50% dos casos. Outros sintomas incluem febre, emagrecimento, astenia, anorexia, vômitos e enterorragia. O Exame físico pode demonstrar, além da massa palpável, persistalse visível, ascite e esplenomegalia. T. Osteo-articular Dor óssea, limitação dos movimentos, atrofia e presença ou não de fístulas cutâneas. T. Sistema nervoso central Quadro febril e síndrome de hipertensão intracraniana com cefaléia intensa, vômitos, confusão mental e coma. T. Oftálmica Dor ocular espontânea ou ao toque, vermelhidão, visão turva e fotofobia intensa T. Cutânea Lesões, tais como úlceras, vegetações, nódulos e hiperceratose, Mpodendo ser divididas em três grupos: mulmti e paucibacilares e reativas.

5 QUADRO 2: ESQUEMA BÁSICO PARA TRATAMENTO DA TB NO BRASIL ESQUEMA FÁRMACO PESO DOSE MESES 2RHZE FASE INTENSIVA (RIPE) RHZE ATE 20 kg 20-30kg 36-50kg >50kg R: 10mg H: 10mg Z: 35mg E: 25mg 2 comprimidos 3 comprimidos 4 comprimidos 2 4RH (RI) RH ATÉ 20 kg 20-35kg 36-50kg >50kg R: 10mg H: 10mg 2 comprimidos 3 comprimidos 4 comprimidos 4 QUADRO 3: CASOS DE ABANDONO AO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE Foram selecionados sete casos de abandono considerados relevantes pelas acadêmicas de enfermagem, demonstrando os desafios constantes que a equipe de saúde enfrenta todos os dias, para solucionar e evitar o crescimento de novos casos de tuberculose no município de São Gonçalo. CASO 1: Paciente C. E.S, sexo feminino, residente em São Gonçalo, ensino médio incompleto, 15 anos, mora com a mãe, adolescente, usuária de drogas e portadora de tuberculose, abandonou o tratamento por várias vezes, a mãe faz a busca de medicação na unidade de saúde na tentativa de fazer sua filha manter o tratamento.

6 CASO 2: Paciente A.S.V 33 anos, sexo masculino morador de são gonçalo, começou tratamento em dezembro de 2014 com peso de 58,3 com perda de peso no decorrer do tratamento indo para 50 kg, com dificuldade de entendimento das orientações, fumante e etilista, com BAAR + e RX positivos para doença, faltando consultas frequentemente.a família relatou ao sexto mês de tratamento, que o paciente encontrava-se internado com diagnóstico de câncer de língua e que o mesmo recebera alta do tratamento pelo posto de saúde, para iniciar o tratamento do câncer, no hospital omde estava internado, o mesmo estava sendo monitorado pela equipe médica do setor de internação. CASO 3: Paciente M.S.H, sexo feminino moradora, de São Gonçalo, mãe de 5 filhos,mas apenas um reside com ela, usuária de drogas, portadora de tuberculose pulmonar, já abandonou o tratamento 4 vezes, a sogra está com a guarda de quatro filhos dela, pois a paciente costuma ficar perambulando pela rua de uma semana a um mês, e depois volta pra casa, o telefone de contato é o da sogra. Paciente retornou ao tratamento no mês de setembro deste ano, mas não comparece corretamente as consultas. A mesma relata que sua ausência se dá, devido ao uso de drogas. CASO 4: Paciente F.P. S, sexo masculino trinta anos, com dificuldade de entendimento, com resistência na aceitação ao tratamento, demonstrando medo de sofrer preconceito. Abandonou depois de dois meses o tratamento, a equipe de saúde entrou em contato várias vezes, mas não obtiveram sucesso. Familiares informaram que ele foi embora para o nordeste, a equipe não sabe se continuou o tratamento por lá. CASO 5:

7 Paciente T.S.L do sexo feminino, 19 anos, com diagnóstico de tuberculose ganglionar, iniciou em março de 2016, pesando 55,300 kg, com relutância no início do tratamento, reclamou de enjôo, porém, segue o tratamento corretamente, houve ganho de peso e terá alta no próximo mês. CASO 6: Paciente J.F.O, sexo masculino, 52 anos, motorista de ambulância. Iniciou o tratamento em janeiro de 2014 com 84,700 kg. Com TB pulmonar. Após o 5º mês, paciente não retornou ao posto, foi realizado o contato com o paciente, sendo informado que o mesmo estava internado, devido a um transplante renal. Sendo informado ao seu responsável trazer informações sobre a alta do paciente, para possível retorno ao tratamento. CASO 7: Paciente T. G. L, sexo feminino, 20 anos, do lar, ensino fundamental incompleto, moradora de São Gonçalo, 76 kg, gestante no 7 mês, veio encaminhada do TTO refere febre, tosse e sudorese noturna, nega etilismo e tabagismo, não fez RX do tórax, BAAR Negativo, PCR detectável. Obs: Paciente possui um acompanhante com muita dificuldade de compreensão. Retornou dia 02/07/2015 peso 77 kg, colheu BAAR, bebê nasceu em 21/07/2015, solicitou BAAR, Conduta RIPE, dia 04/11/2015 foi realizado visita domiciliar, paciente se recusou a atender a equipe de saúde, dizendo que depois iria ao posto. Paciente queixa-se das medicações, mas disse retornar ao posto, por contato telefônico não houve sucesso. Diante das negativas do atendimento, encerrou-se o caso como abandono.

8 Observou-se que pessoas do sexo masculino, negros e pardos,com idade etre 18 e 60 anos, baixa escolaridade, baixa renda, e portadores de outras patologias associadas, possuem uma tendência maior em abandonar o tratamento da doença. Analisando cada caso estudado e cada consulta de enfermagem aos pacientes portadores da doença, podemos constatar que ainda hoje existem muitas duvidas e preconceito, o que dificulta a adesão e a continuidade da mesma. As condições socio-econômicas influênciam diretamente no estado nutricional dos pacientes, pois os mesmos alegam dificuldade em manter a continuidade ao tratamento por sofrerem de desconfortos gastricos e fraquezas musculares, pelo fato de não conseguirem se alimentar adequada.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Observou-se uma grande falta de entendimento quanto a gravidade da doença pelos pacientes,este fato tem que ser trabalhado constantemente com objetivo esclarecedor e educativo, isso é função da equipe de saúde e principalmente do enfermeiro, através da consulta de enfermagem. É papel do serviço público de saúde resgastar este paciente sem usar rótulos e desconsiderando os motivos banais apresentados, os profissionais devem usar sua sensibilidade respeitando o modo de vida de cada pessoa na busca de evitar a proliferação da doença. Vimos que o problema da tuberculose e de seu tratamento vai muito além do comportamento do doente e dos serviços de saúde, é um problema social, pois todos os doentes com que tivemos contato sofriam de algum tipo de exclusão social ou vários, não estavam inseridos no mercado formal de trabalho, tinham pouca, em alguns casos, nenhuma, escolaridade, e viviam em situação de pobreza, morando em lugares de risco impedindo a chegada da equipe de saúde, ou sendo usuários de drogas. Isso tudo nos leva a refletir que o problema da tuberculose vai além da saúde pública, e passa a ser também um problema de justiça social. A equipe do programa de tuberculose lida, com essa situação diariamente e tenta acolher da melhor forma todos os casos através de orientações, palestras, busca ativa aos casos de abandono e aos novos casos, com o objetivo de concluir o tratamento, e evitar a disseminação descontrolada da doença.

10 BIBLIOGRÁFIA BRASIL. Ministério da saúde. Tratamento diretamente observado (TOD) da tuberculose na atenção básica: Protocolo de enfermagem, série F. comunicação e educação em saúde. Brasília- DF Disponível em:< _tuberculose.pdf> acessado em 29 de setembro de BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico; detectar, tratar e curar: desafios e estratégias brasileiras frente à tuberculose. Vol. 46, Nº 9, Brasília- DF Disponível em:< gov.br/images/pdf/2015/marco/25/boletim-tuberculose-2015.pdf > acessado em 29 de setembro de PILLER. V B. Raquel, Epidemiologia da tuberculose. SOPTERJ, Revista Pulmão, Cap. 21, pag.4-9. Rio de janeiro Disponível em: < acessado em 30 de setembro de PÓLO SANITÁRIO WASHIGTON LUÍZ LOPES; Estudo de casos através de prontuários dos pacientes com tuberculose, que abandonaram o tratamento no município de São Gonçalo de 2014 a Artigo concluído em 03 de outubro de 2016.

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