Incompetência absoluta (art. 113 do CPC) Incompetência absoluta (art. 113 do CPC) Exceção

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1 Exceção CLT Art As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi- las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos. 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro***. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios. ***Do foro trabalhista. Exceção Incompetência absoluta (art. 113 do CPC) Art A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção. Exceção Incompetência absoluta (art. 113 do CPC) 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na primeira oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas. 2o Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente. Exceção O art. 799, 2, da CLT dispõe que das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final. SÚM Nº 214 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE - Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;

2 b) Suspeição e Impedimento b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2º, da CLT. Seção II - Dos Impedimentos e da Suspeição CPC - Art É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: I - de que for parte; II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão; IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;... V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau; VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.. Hipóteses de suspeição (art. 135 do CPC): Obs.: a não decretação de ofício pelo juiz ou a argüição, pela parte, quando descoberto o impedimento posteriormente poderá ser proposta a ação rescisória (art. 485, II, do CPC). Art Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando: I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;....

3 Reconvenção Obs.: os motivos de impedimentos e suspeição são extensivos ao órgão do Ministério Público, aos serventuários da justiça, aos peritos e aos intérpretes. (art. 138 do CPC) O art. 315 do CPC prevê que o réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. A reconvenção é uma ação autônoma. Reconvenção O processo será único, mas englobando duas demandas: a demanda original e a demanda reconvencional. Como a reconvenção deve ser apresentada em peça distinta, o réu passa a se chamar reconvinte e o autor reconvindo. O parágrafo único do art. 315 do CPC prevê que o réu não pode, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem. Uma peculiaridade do processo do trabalho, é que quando apresentada a reconvenção o juiz deverá suspender a audiência, designando nova data para o seu prosseguimento, respeitando o prazo de 5 dias do art. 841 da CLT, para que o reclamante possa apresentar a sua defesa, salvo se o mesmo abrir mão desse prazo na própria audiência onde foi apresentada a reconvenção. Provas Generalidades A regra geral dispõe que os fatos devem ser provados.

4 No entanto, o art. 334 do CPC aponta algumas exceções a esta regra, dizendo que não dependem de prova os fatos: -notórios; - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; - admitidos, no processo, como incontroversos; e - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. No processo laboral poderá também do juiz determinar, caso a parte invoque direito previsto em norma coletiva (convenção coletiva, acordo coletivo), em sentença normativa ou mesmo regulamento empresarial, que faça prova do teor e da vigência de tais instrumentos. Provas Com relação ao ônus da prova, o art. 818 da CLT prevê que o ônus de provar as alegações incumbe à parte que as fizer. Sendo esse conceito insuficiente, a doutrina majoritária entende que é possível a aplicação subsidiária do art. 333 do CPC, o qual dispõe: Provas...que o autor cabe demonstrar os fatos constitutivos do seu direito e ao réu a dos fatos impeditivos, extintivos ou modificativos.. Provas O CPC no seu art. 131 adotou o Princípio da persuasão racional, ou seja, livre convencimento motivado. Provas Princípios da Persuasão racional e o livre convencimento do juiz, os quais, em conjunto, pressupõem a liberdade do magistrado quando da apreciação das provas colacionadas nos autos da ação demandada.

5 CRFB/88 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: (...) IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;.... SUM Nº 6 EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (...) VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. SUM Nº 16 NOTIFICAÇÃO Presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua postagem. O seu não recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário. SÚM Nº 212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. SÚM Nº 254 SALÁRIO-FAMÍLIA. TERMO INICIAL DA OBRIGAÇÃO O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador se recusara a receber a respectiva certidão.

6 SÚM Nº 338 JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. OJ Nº 215 VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA. É do empregado o ônus de comprovar que satisfaz os requisitos indispensáveis à obtenção do vale-transporte. Meios de prova Depoimento pessoal e interrogatório a) Diferenciação Art O juiz pode, de ofício, em qualquer estado do processo, determinar o comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogá-las sobre os fatos da causa. Meios de prova Art Quando o juiz não o determinar de ofício, compete a cada parte requerer o depoimento pessoal da outra, a fim de interrogá-la na audiência de instrução e julgamento.

7 Meios de prova Meios de prova O interrogatório sempre é determinado de ofício pelo juiz, enquanto o depoimento pessoal pode também ser requerido pela parte contrária; O interrogatório pode ser determinado pelo juiz em qualquer estado do processo, enquanto o depoimento pessoal deve ser colhido na audiência de instrução e julgamento; O interrogatório pode repetir-se várias vezes, enquanto o depoimento pessoal e único; O interrogatório tem em vista a obtenção de certos esclarecimentos sobre os fatos, enquanto o depoimento tem por objetivo principal a confissão, embora não despreze os esclarecimentos. Art O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. b) Confissão Art Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. O art. 348 do CPC dispõe que há confissão, quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao adversário. A confissão pode ser judicial (no curso do processo) ou extrajudicial (realizada fora do processo).

8 A confissão judicial pode ser espontânea ou provocada. A confissão espontânea é feita, em regra, por petição. Já a confissão provocada constará do depoimento pessoal prestado pela parte (art. 349 do CPC). O objetivo principal do depoimento das partes é a obtenção da confissão real, que é a principal prova, conhecida popularmente de rainha das provas. A confissão espontânea e a provocada, que são reais, geram a presunção absoluta de veracidade dos fatos narrados pela parte adversa, razão pela qual: a parte a quem ela aproveita retira de si o ônus de provar o fato confessado;... b) Confissão...o juiz tem o dever de acatá-la como fator determinante para a resolução da questão, sendo-lhe lícito, relevar pequenos defeitos formais da petição inicial ou da defesa se improcedente o pedido;... b) Confissão... e é indivisível, pois deve ser considerada por inteiro, não podendo a parte, que a quiser invocar como prova, aceitá-la no tópico em que beneficia e rejeitá-la no que lhe for desfavorável (art. 354 do CPC). b) Confissão Já a confissão ficta tem presunção relativa. Por isso é que a confissão ficta prevalece enquanto não houver outros meios probatórios constantes dos autos capazes de elidi-la, como a prova documental, a prova testemunhal e, até mesmo, a confissão real.

9 b) Confissão A confissão ficta ocorre quando a parte não comparece na audiência de prosseguimento em que deveria prestar depoimento pessoal, desde que devidamente intimada para tal fim, mas se existir outra prova préconstituída nos autos, o juiz poderá utilizá-la para afastar a confissão ficta. Meios de prova b) Confissão SÚM. Nº 74 CONFISSÃO I - Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. Meios de prova II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. Meios de prova b) Confissão Caso a parte compareça à audiência e se recuse a responder às perguntas formuladas pelo juiz ou afirme ignorar os fatos relevantes e pertinentes para a solução da lide, também haverá confissão ficta (art. 343, 2 do CPC). Meios de prova b) Confissão As partes podem confessar desde que tenham capacidade processual e legitimidade (o preposto cujas declarações obrigam o proponente, conforme art. 843, 1, da CLT; advogado com poderes específicos para esse fim, conforme art. 349, único, do CPC). b) Confissão O empregado da mesma profissão ou o representante do sindicato que, nos termos do art. 843, 2, da CLT, comparecer em audiência não poderá confessar, pois apenas estará substituindo o reclamante quando este estiver doente ou impossibilitado de comparecer, evitando-se o arquivamento da ação, designando o magistrado nova data de audiência.

10 A confissão é irrevogável, salvo quando emanar de erro, dolo ou coação (art. 352 do CPC), neste caso podendo ser revogada por ação anulatória no curso do processo ou por ação rescisória, depois de transitada em julgado a sentença da qual constituir o único fundamento. A parte será interrogada na forma prescrita para a inquirição de testemunhas (art. 344 do CPC), ou seja, primeiro o reclamante e depois o reclamado. Meios de prova As partes que não souberem falar a língua nacional prestarão depoimento por meio de intérprete nomeado pelo juiz (art. 819 da CLT). O mesmo ocorre com relação ao surdomudo ou mudo que não saiba escrever. Terminado o interrogatório, as partes poderão retirarse, prosseguindo a instrução com os seus representantes (art. 848, 1, da CLT). Meios de prova SUM TST AUSÊNCIA AO SERVIÇO Res. 121/2003, DJ 19, 20 e As horas em que o empregado falta ao serviço para comparecimento necessário, como parte, à Justiça do Trabalho não serão descontadas de seus salários (ex-prejulgado nº 30). Meios de prova CLT - Art O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o nãocomparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Parágrafo único - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poderá o presidente suspender o julgamento, designando nova audiência. Meios de prova OJ-SDI1-152 REVELIA. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. APLICÁVEL. (ART. 844 DA CLT). Inserida em (inserido dispositivo, DJ ) Pessoa jurídica de direito público sujeita-se à revelia prevista no artigo 844 da CLT.

11 Testemunhas a) Conceito Há um consenso geral na afirmação de que a prova testemunhal é o mais inseguro, mas no âmbito laboral é o meio de prova mais utilizado, muitas vezes, constituindo-se como único meio de prova da parte. Testemunhas Renato Saraiva dispõe o seguinte conceito de testemunha: é a pessoa chamada em juízo para depor sobre os fatos constantes do litígio, atestando ou não a veracidade dos mesmos ou ainda prestando esclarecimentos sobre os fatos indagados pelo magistrado. Testemunhas b) Obrigação de testemunhar O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público, ou seja, testemunhar não é uma faculdade, mas sim um dever público de colaboração com o Estado no exercício do poder-dever de prestar a tutela jurisdicional (art. 419 do CPC). Testemunhas Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade (art. 339 do CPC). Além disso, compete ao terceiro, em relação a qualquer pleito: informar ao juiz os fatos e as circunstâncias, de que tenha conhecimento; e exibir coisa ou documento, que esteja em seu poder (art. 341, I, do CPC). Testemunhas Diante disso, exceto se as testemunhas forem incapazes, impedidas ou suspeitas, todas as pessoas são obrigadas a testemunhar a respeito de fatos que são de seu conhecimento e que interessam à causa. A testemunha não é obrigada a depor de fatos nas seguintes circunstâncias: CPC - Art A testemunha não é obrigada a depor de fatos: I - que Ihe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge e aos seus parentes consangüíneos ou afins, em linha reta, ou na colateral em segundo grau; II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.

12 O processo do trabalho prevê nos arts. 825 e 852-H, 2, da CLT, que as testemunhas comparecerão, independentemente de intimação. As que não comparecerem serão intimadas pelo juízo, ficando sujeitas à condução coercitiva (art. 825, único, e 852-H, 3, da CLT) e multa (art. 730 da CLT), caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação. c) Incapacidade, suspeição e impedimento de Testemunha Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas (art. 405 do CPC). CPC - Art Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. 1o São incapazes: I - o interdito por demência; II - o que, acometido por enfermidade, ou debilidade mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los; ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; III - o menor de 16 (dezesseis) anos; IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que Ihes faltam... CPC Art.405: 2o São impedidos: I - o cônjuge, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, ou colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consangüinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público, ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova, que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; II - o que é parte na causa; III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros, que assistam ou tenham assistido as partes.

13 CPC Art o São suspeitos: I - o condenado por crime de falso testemunho, havendo transitado em julgado a sentença; II - o que, por seus costumes, não for digno de fé; III - o inimigo capital da parte, ou o seu amigo íntimo; IV - o que tiver interesse no litígio. SUM-357 TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA RECLAMADA. SUSPEIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador. O juiz antes de iniciar o colhimento do depoimento, deve inquirir se a testemunha tem interesse jurídico no resultado do litígio. Caso exista, retira-se da testemunha a necessária isenção de ânimo para prestar depoimento, devendo, nessa hipótese, ser o depoente ouvido como mero informante. É lícito à parte contraditar a testemunha, argüindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição. Se a testemunha negar os fatos que lhe são imputados, a parte poderá provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até três, apresentada no ato e inquiridas em separado. Sendo provados ou confessados os fatos, o juiz dispensará a testemunha, ou lhe tomará o depoimento sem o compromisso, na qualidade de informante (art. 414, 1, do CPC). A contradita é a denúncia pela parte interessada dos motivos que impedem ou tornam suspeito o depoimento da testemunha. O momento processual oportuno de a parte oferecer a contradita da testemunha ocorre antes de o depoente ser compromissado, logo após a qualificação da testemunha. d) Limite legal do número de testemunhas Em relação ao número de testemunhas que cada parte poderá indicar, temos que: Procedimento ordinário: 3 testemunhas (art. 821 da CLT). Procedimento sumaríssimo: 2 testemunhas (art. 852-H, 2, da CLT). Inquérito para apuração de falta grave: 6 testemunhas (art. 821 da CLT).

14 d) Limite legal do número de testemunhas CPC Art O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte: I - a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas; II - a acareação de duas ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando, sobre fato determinado, que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas declarações. e) Procedimento na inquirição de testemunha Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado ao empregador (art. 828 da CLT). e) Procedimento na inquirição de testemunha Ao início da inquirição, a testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado. O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz a afirmação falsa, cala ou oculta a verdade (crime de falso testemunho art. 342 do CP). O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo (art. 824 da CLT). Os depoimentos prestados oralmente pelas testemunhas serão resumidos na ata de audiência, devendo assiná-la o juiz e os depoentes (arts., único, e 852-F, da CLT). O juiz poderá indeferir as perguntar impertinentes e irrelevantes para o esclarecimento ou complementação dos fatos, devendo neste caso ser obrigatório transcrito no termo se a parte o requerer (art. 416, 2, do CPC). As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas (art. 473, VIII e 822, ambos da CLT).

15 Nos casos em que a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada (art. 823 da CLT). Documentos Podemos conceituar o documento como o meio idôneo como prova material da existência de um fato, abrangendo não só os escritos, mas também os gráficos, as fotografias, os desenhos, reproduções cinematográficas, etc.. Documentos A CLT faz referência a documentos somente nos arts. 777, 780, 787 e 830, sendo desta forma, possível a aplicação subsidiária do CPC. O art. 830 da CLT prevê que o documento oferecido para prova só será aceito se estiver no original ou em certidão autêntica, ou quando conferida a respectiva públicaforma ou cópia perante o juiz ou Tribunal. Além disso, quando a parte juntar documento de conhecimento comum das partes sem a devida autenticação, este terá validade se não for impugnado pela parte contrária. Neste sentido, a OJ 36 da SDI-1 do TST firmou esse entendimento. Documentos OJ-SDI1-36 INSTRUMENTO NORMATIVO. CÓPIA NÃO AUTENTICADA. DOCUMENTO COMUM ÀS PARTES. VALIDADE. (título alterado e inserido dispositivo, DJ ) O instrumento normativo em cópia não autenticada possui valor probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis que se trata de documento comum às partes. CPC - Art Fazem a mesma prova que os originais: (...) IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declaradas autênticas pelo próprio advogado sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade. (Incluído pela Lei nº , de 2006).

16 CPC - Art Fazem a mesma prova que os originais: (...) V - os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; (Incluído pela Lei nº , de 2006). VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos ou privados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Documentos CPC - Art Fazem a mesma prova que os originais: (...) 1o Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Documentos CPC - Art Fazem a mesma prova que os originais: (...) 2o Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou outro documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar o seu depósito em cartório ou secretaria. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Documentos É importante lembrar que o art. 397 do CPC permite que as partes, em qualquer tempo, possam juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados, ou para contrapôlos aos que foram produzidos nos autos. Documentos O TST através da Súm. 8, entende que na fase recursal a juntada de documentos só se justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença. Documentos SUM-8 JUNTADA DE DOCUMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A juntada de documentos na fase recursal só se justifica quando provado o justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à sentença..

17 Atento ao Procedimento Sumaríssimo!!!!!!!!!!! - que no art. 852-H, 1, dispõe que todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.!!!!!! Os documentos apresentados por uma das partes a parte contrária deverá se manifestar imediatamente, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz. Perícia Quando a prova de determinados fatos alegados pelas partes depender de conhecimentos técnicos ou científicos, o juiz poderá designar um perito, que é considerado um auxiliar da justiça (art. 145 do CPC). O perito tem o dever de bem cumprir o ofício, observando os prazos legais e empregando toda a sua diligência. Poderá se retirar do encargo, desde que alegue motivo legítimo, num prazo de cinco dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (art. 146 e 423 do CPC). CPC - Art O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos. O art. 3 da Lei 5.584/70 revogou tacitamente o art. 826 da CLT, e dispõe que os exames periciais serão realizados por perito único, designado pelo juiz, que fixará o prazo para entrega do laudo.

18 Cada parte poderá indicar um assistente técnico, cujo laudo deverá ser apresentado no mesmo prazo assinado para o perito, sob pena de desentranhamento dos autos. No procedimento sumaríssimo, o art. 852-H, 4ºda CLT, estabelece que somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito, devendo as partes ser intimadas a se manifestar sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias. A produção de prova pericial nos domínios do processo do trabalho poderá ser determinada de ofício pelo magistrado trabalhista ou requerido pelo litigante interessado. Mas, o juiz poderá indeferir a perícia nos casos em que: 1) a prova do fato não depender de conhecimento especial ou técnico; 2) for desnecessária em vista de outras provas aduzidas; 3) a verificação for impraticável. Nos casos em que exista pedido envolvendo adicional de periculosidade ou insalubridade, ainda que consumadas a revelia e confissão ficta, o juiz deverá determinar a realização da perícia (art. 195, 2, da CLT). Nada impede que o reclamado revel indique assistente técnico e produza provas em face de tal feito. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária da justiça gratuita (art. 790-B da CLT). Nas demandas que envolvam relação de emprego, não há previsão legal para a exigência de depósito prévio de honorários periciais. OJ-SDI2-98 MANDADO DE SEGURANÇA. CABÍVEL PARA ATACAR EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO DE HONORÁRIOS PERICIAIS. Inserida em (nova redação DJ ) É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito.

19 Entretanto, após a EC 45/2004 que ampliou a competência da Justiça do Trabalho, o TST passou a admitir a exigência de depósito prévio de honorários periciais nas demandas que envolvam relação de trabalho diversa da relação de emprego. Súmula Nº 341 do TST HONORÁRIOS DO ASSISTENTE TÉCNICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia. Apresentado o laudo, o juiz determinará a intimação das partes para se manifestarem. O juiz poderá ouvir o perito em audiência, objetivando que o profissional preste esclarecimentos sobre o objeto da perícia (art. 827 da CLT). Prova Emprestada A prova emprestada será inserida no processo como mera prova documental, devendo ser utilizada apenas excepcionalmente, uma vez que, em regra, as provas devem ser produzidas no mesmo juízo onde corre a demanda. Audiência Generalidades As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-seão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 e 18 horas, não podendo ultrapassar 5 horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente (art. 813 da CLT). Audiência Em casos especiais, poderão ser convocadas audiências extraordinárias ou designado outro local para a realização, mediante edital afixado na sede do Juízo ou Tribunal, com a antecedência mínima de 24 horas (art. 813, 1 e 2º).

20 Às audiências deverão estar presentes, comparecendo com a necessária antecedência, os escrivães ou chefes de secretaria (art. 814, da CLT). À hora marcada, o juiz declarará aberta a audiência, cabendo a um funcionário da Vara realizar o pregão, convocando as partes para comparecerem à sala de audiências (art. 815 da CLT). Se, até 15 minutos após a hora marcada, o juiz não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências (art. 815, único, da CLT). Fracionamento da audiência O juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem (art. 816 da CLT). A audiência de julgamento deveria ser contínua, única, tendo em vista o respeito ao princípio da celeridade processual. Mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação (art. 849 da CLT). Fracionamento da audiência Os juízes do trabalho têm adotado a divisão da audiência com base na ampla liberdade na direção do processo (art. 765 da CLT) e no art. 849, em 3 sessões: audiência de conciliação ou inaugural, que tem como intuito a tentativa de conciliação, não sendo essa possível, a apresentação da defesa da reclamada; audiência de instrução ou prosseguimento, que serve para colher provas para formar o convencimento do magistrado; e audiência de julgamento, o qual único objetivo é dar ciência da sentença às partes, com sua publicação em audiência. Há juízes que, mesmo no procedimento comum, tem adotado a audiência na, ou seja, realizada em sessão única, concentrando todos os atos processuais em um só momento.

21 Abertura O art. 843 da CLT prevê que na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar elo Sindicato de sua categoria. Importante relembrar que o advogado na esfera trabalhista é dispensável, tendo em vista a possibilidade de a parte propor e acompanhar a ação sem a presença de advogado (jus postulandi). O art. 843, 2, da CLT dispõe que se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, pelo seu sindicato ou mesmo por seu advogado, justificando a sua ausência, evitando assim o arquivamento da reclamatória trabalhista. O representante presente não poderá confessar, transigir, renunciar ao direito que se funda a ação, recorrer, etc. O juiz diante desta situação deverá designar nova data de audiência. Já ao empregador é facultado fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente (art. 843, 1, da CLT). O preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado, exceto quanto à reclamação de empregado doméstico (que pode ser representado por qualquer pessoa da família que resida onde o empregado doméstico trabalhava) ou contra micro ou pequeno empresário (que pode ser representado por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário), sob pena de ser decretada a revelia (Súm. 377 do TST e art. 54 da Lei Complementar 123/2006).

22 Súmula Nº 377 do TST PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ , 02 e Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de O preposto não precisa ter presenciado os fatos, mas o conhecimento deles, pois caso seja intimado para o depoimento pessoal, o silêncio ou incerteza sobre os fatos pode ter como conseqüência a confissão da reclamada. Impende destacar, que o advogado não pode acumular a função de preposto e advogado. A súmula 122 do TST prevê que a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. O reclamante não comparecendo na audiência de conciliação, o juiz deverá mandar arquivar a reclamatória trabalhista, hipótese de extinção do feito sem julgamento do mérito. Nos casos em que o reclamante der causa a dois arquivamentos seguidos por não comparecer em audiência, não poderá propor nova reclamatória trabalhista por um prazo de 6 meses em face do mesmo empregador envolvendo o mesmo pedido (art. 731 e 732 da CLT). Se eventualmente o reclamante não comparecer na audiência de instrução/prosseguimento, após a audiência de conciliação, não resultará no arquivamento do processo, mas pode haver confissão fática se intimado para prestar depoimento pessoal (Súm. 9 e 74 do TST).

23 Súmula Nº 74 do TST Súmula Nº 9 do TST AUSÊNCIA DO RECLAMANTE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e A ausência do reclamante, quando adiada a instrução após contestada a ação em audiência, não importa arquivamento do processo. CONFISSÃO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 184 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I - Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-súmula nº 74 - RA 69/1978, DJ ) II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-oj nº 184 da SBDI-1 - inserida em ) Primeira tentativa conciliatória O art. 846 da CLT prevê que logo que seja aberta a audiência, o juiz é obrigado a propor a conciliação, constituindo a primeira tentativa conciliatória. Primeira tentativa conciliatória No procedimento sumaríssimo não há obrigatoriedade de propostas de conciliação, mas o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência. É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório (art. 764, 3, da CLT). Caso as partes decidam pela conciliação, será lavrado um termo que geralmente fixa uma multa pelo seu descumprimento, chamada de indenização convencionada (art. 846, 2, da CLT). O termo de conciliação, vale como decisão irrecorrível, podendo desconstituir somente através da ação rescisória (súmula 259 do TST), exceto para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas (art. 831, único, da CLT).

24 Postulação do Réu O art. 847 da CLT dispõe que não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. Interessante a previsão da defesa oral, respeitando dessa forma o princípio da oralidade, mas na prática, o comum é a defesa escrita. Razões Finais Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 minutos para cada uma (art. 850 da CLT). Este momento é uma faculdade que as partes possuem para se manifestarem de forma oral para argüir nulidades e fortalecer o convencimento do magistrado, antes da prolação da sentença. Segunda tentativa conciliatória Após as razões finais, o juiz renovará a proposta de conciliação, sendo esta segunda tentativa também obrigatória (art. 850 da CLT). Segunda tentativa conciliatória O art. 831 da CLT prevê que o Juiz só poderá proferir a sentença depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. O juiz proferirá a sentença, logo após as razões finais e da tentativa conciliatória, mas na prática, é marcada uma nova audiência chamada de audiência de julgamento, momento que a sentença será publicada. Os trâmites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em ata, na qual constará, na íntegra a, a decisão. As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em que for proferida (art. 852 da CLT), exceto nos casos de revelia, o qual será notificado via postal ou se não encontrado ou opuser resistência ao recebimento do mandado, sendo nesse caso a notificação por edital (art. 841, 1, da CLT). A ata de julgamento será juntada ao processo, devidamente assinada pelo juiz, no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas, contado da audiência de julgamento (art. 851, 2, da CLT).

25 Sentença O prazo para recurso da parte que, intimada, não comparecer à audiência em prosseguimento para a prolação da sentença contase de sua publicação (Súm. 197 do TST). É o ato privativo do juiz que põe fim ao processo, apreciando ou não o mérito da causa. O CPC no seu art. 162, 1, traz o seguinte conceito: a sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta lei. Sentença O art. 842 da CLT, traz os requisitos essenciais da sentença, a qual deve conter a seguinte estrutura: o nome das partes e o resumo do pedido e da defesa (relatório): consiste na narração dos pedidos formulados pelo reclamante, na defesa da reclamada, indicação das provas e tentativa de conciliação Sentença apreciação das provas e os fundamentos da decisão (fundamentação): consiste nas razões que dão ao juiz a certeza do direito da parte; a respectiva conclusão (dispositivo): consiste num resumo da decisão, no qual o juiz elenca os direitos deferidos, o valor da condenação e o das custas processuais. (Obs.: é dispensável quando se tratar de rito sumaríssimo art. 852-I da CLT); O art. 832, 1, 2 e 3 da CLT estabelecem alguns requisitos complementares da sentença, que devem ser inseridos na parte dispositiva: pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento: - a decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida. - as decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.

26 A sentença judicial se encontra subordinada ao princípio da congruência ou correlação, em que o magistrado, ao proferir a sentença, deve se ater aos limites em que foi proposta a lide (art. 128 e 460 do CPC). CPC - Art O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. CPC - Art É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado. Prazos trabalhistas - Juiz 2 dias para despachos: Art. 189, CPC. 10 dias para decisões: Art. 189, CPC. Prazos trabalhistas - Juiz No ato da audiência de julgamento para proferir o julgamento, ou, havendo motivo relevante, poderá suspender a sessão, redesignando para o prazo máximo de 10 dias: Art. 844, único, CLT, c/c art. 189, CPC. Prazos trabalhistas Serventuário 48 horas para remeter a cópia da inicial ao réu: Art. 841, CLT. 48 horas para juntada do termo de audiência: Art. 851, 2, CLT

27 Prazos trabalhistas para o serventuário dias para o oficial de justiça cumprir diligências: Art. 721, 2, CLT. 24 horas para remeter os autos à conclusão: Art. 190, CPC. Prazos trabalhistas para o serventuário 48 horas para cumprir as determinações judiciais: Art. 190, CPC. Principais prazos trabalhistas HIPÓTESE E FUNDAMENTO LEGAL Envio da petição inicial ao reclamado: Art. 841, CLT 48 hrs Defesa verbal: Art. 847, CLT 20 minutos Principais prazos trabalhistas HIPÓTESE E FUNDAMENTO LEGAL Razões finais: Art. 850, CLT 10 minutos Principais prazos trabalhistas Pedido de revisão Art. 2º, 1º, Lei 5.584/70: 48 horas Principais prazos trabalhistas Custas judiciais: Art. 789, 1º, CLT - Serão pagas pelo vencido após o trânsito em julgado. Em caso de recurso, deverão ser pagas e comprovadas dentro do prazo Recursal.

28 Principais prazos trabalhistas Devolução da notificação postal pelos correios ao tribunal ou vara, em caso de destinatário não ser encontrado ou no de recusa de recebimento: Art. 774, único, CLT 48 horas Principais prazos trabalhistas Redução a termo de reclamação verbal Art. 786, único, CLT: 5 dias Principais prazos trabalhistas Perda do direito de reclamar à Justiça do Trabalho não redução a termo de reclamação verbal ou quando o reclamante der causa a dois arquivamentos seguidos: Arts. 731 e 732, CLT - 6 meses Principais prazos trabalhistas Argüição de nulidade: Art. 795, CLT Primeira oportunidade em que a parte tiver que falar nos autos e/ou audiência Principais prazos trabalhistas Exceção de incompetência prazo para manifestação do exceto: Art. 800, CLT 24 horas improrrogáveis. Principais prazos trabalhistas Exceção de suspeição audiência para instrução e julgamento

29 Principais prazos trabalhistas Duração máxima da audiência: Art. 813, CLT 5 horas seguidas, salvo matéria urgente Principais prazos trabalhistas Audiência designada para outro local comunicação por meio de edital fixado na sede do juízo ou tribunal antecedência mínima: Art. 813, 1º, CLT - 24 horas Principais prazos trabalhistas Juntada aos autos da ata de julgamento: Art. 851, 2º, CLT - 48 horas contada da audiência de julgamento Principais prazos trabalhistas Prazo decadencial para ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave: Art. 853, CLT 30 dias contados da suspensão do empregado Principais prazos trabalhistas Retirada das partes, testemunhas e demais presentes em função do não comparecimento do juiz à audiência: Art. 815, único, CLT - 15 minutos após a hora marcada para a audiência Principais prazos trabalhistas Prazo mínimo necessário entre o recebimento da notificação postal pelo reclamado e a realização da audiência: Art. 841, CLT 5 dias

30 Principais prazos trabalhistas Prazo mínimo necessário entre o recebimento da notificação por pessoa jurídica de direito público e a realização da audiência: Decretolei 779/69, art. 1º., II, 20 dias (quádruplo, em relação ao art. 841 da CLT) Principais prazos trabalhistas Prazo para as pessoas jurídicas de direito público recorrerem Decreto-lei 779/69, art. 1º., II: Prazo em dobro Principais prazos trabalhistas Prazo para o Ministério Público contestar: Art. 188, CPC Prazo em Quádruplo Principais prazos trabalhistas Prazo para o Ministério Público Recorrer: Art. 188, CPC Prazo em dobro Principais prazos trabalhistas Prazo prescricional para postulação de créditos trabalhistas: Art. 7º., XXIX, CF/88-5 anos na vigência do contrato do trabalho, limitado a 2 anos após a extinção do vínculo. Ritos CLT RITO ORDINÁRIO Cabimento: causas cujos valores sejam superiores a 40 salários mínimos vigentes na data da propositura da ação ou causas de maior complexidade, qualquer que seja o valor.

31 Ritos CLT RITO ORDINÁRIO Legitimidade: Qualquer pessoa, física ou jurídica, sociedades de fato ou pessoas formais, inclusive pessoas jurídicas de direito público interno ou externo. Ritos CLT RITO ORDINÁRIO Procedimento: audiência uma ou fracionada. Prazos: não há prazo máximo para a solução do processo, mas a audiência não pode se realizar em período inferior a 5 dias da data em que o réu recebe notificação Ritos CLT RITO ORDINÁRIO Pedido: Pode ser certo e determinado, ou certo e genérico (art. 286, CPC). Prova: cabe todo o tipo de prova, mas a testemunhal está limitada a no máximo 3 testemunhas para cada parte. Ritos CLT RITO ORDINÁRIO Citações e intimações: cabem todos os tipos. Incidentes e exceções: não serão necessariamente decididos na audiência, podendo provocar a abertura da fase de saneamento. Ritos CLT RITO ORDINÁRIO Defesa: cabe todo tipo de defesa e exceções. Intervenção de Terceiros: cabem todos os tipos. Ritos CLT RITO ORDINÁRIO Sentença: deve conter relatório, fundamentação e dispositivo. Recursos: admitem-se todos.

32 Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Cabimento: causas cujos valores sejam até 40 salários mínimos da data da propositura da ação. Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Legitimidade: qualquer pessoa, física ou jurídica, sociedades de fato ou pessoas formais, exceto pessoas jurídicas de direito interno ou externo (art. 852-A, único, CLT). Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Procedimento: audiência uma. O fracionamento deve constituir uma exceção, somente sendo possível em ausência justificada de testemunhas, prova pericial ou cumprimento de diligência externa. Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Prazos: prazo máximo de 15 dias para a solução do processo e a audiência não pode se realizar em período inferior a 5 dias da data em que o réu recebe a citação (art. 841, c/c art. 852_B, III, CLT). Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Prova: cabe todo o tipo de prova, mas a testemunhal está limitada a no máximo 2 testemunhas para cada parte (art. 852-H); a intimação da testemunha só será feita pelo judiciário caso a parte comprove que a convidou e ela não compareceu; a prova pericial poderá ser oferecida oralmente pelo perito e constar da ata. Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Pedido: tem de ser certo e determinado; não tem cabimento pedido genérico (art. 852-B, CLT).

33 Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Citações e intimações: não se admitem por edital (art. 852-B, II, CLT). Incidentes e exceções: serão resolvidos obrigatoriamente na audiência uma, salvo se, para a decisão, for necessário alguma diligência externa. Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Defesa: cabe somente contestação e exceções. Não cabe Ação Declaratória Incidental, nem Reconvenção, mas cabe pedido contraposto (aplicação subsidiária dos arts. 278, 1 e 280 do CPC). Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Intervenção de terceiros: não cabem todos os tipos, mas tão somente a assistência (art. 50, único, CPC), intervenção fundada em contrato de seguro (art. 280, CPC) e nomeação a autoria, por provocar a correção do pólo passivo da ação. Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Sentença: dispensa-se o relatório, podendo o juiz expor um resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência (art. 852-I, CLT). Ritos CLT RITO SUMARÍSSIMO Recurso: admitem-se o ordinário e o de revista por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do TST e violação direta da CF (art. 896, 5, CLT). Custas RT promovida pelo obreiro reclamante Sentença: Improcedente: Serão pagas pelo obreiro recorrente ou não (salvo se beneficiário da Justiça Gratuita).

34 Custas RT promovida pelo obreiro reclamante Sentença: Procedente (total ou parcialmente): Serão pagas pelo empregador recorrente. Custas RT promovida pelo obreiro reclamante Sentença: Terminativa sem análise meritória (extinção do feito sem resolução do mérito): Serão pagas pelo obreiro recorrente ou não (salvo se beneficiário da Justiça Gratuita). 01. B Art. 896, CLT, 6º - Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação direta da Constituição da República. 02. A Art. 790-A, I, CLT - Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita: I a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica;. 04. B Art. 831,parágrafo único - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação. Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas. 05. B Art. 797, CLT - O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.

35 06. A SÚM. Nº 395 MANDATO E SUBSTABELECIMENTO. CONDIÇÕES DE VALIDADE I - Válido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda. II - Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo. III - São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer (art. 667, e parágrafos, do Código Civil de 2002). 07. A TST Enunciado nº Res. 90/1999, DJ Nova redação - Res. 121/2003, DJ Contrato de Trabalho - Prazo Prescricional - Reclamação - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho. IV - Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga passada ao substabelecente 10. Art. 852-B, CLT - Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: (...) II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado; A Art. 846, CLT - Art Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 18. B Súmula 10 - STJ INSTALADA A JUNTA DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO, CESSA A COMPETENCIA DO JUIZ DE DIREITO EM MATERIA TRABALHISTA, INCLUSIVE PARA A EXECUÇÃO DAS SENTENÇAS POR ELE PROFERIDAS. 19. B Súmula TST Súmula nº TST - Res. 129/ DJ 20, 22 e Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 99 da SDI-1 Preposto - Exigência da Condição de Empregado. Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

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