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1 Turmas Tec. 02 Tec. Reprise Slides, Teoria e Exercícios Prof. Data de impressão: 18/11/2010 ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO: UMA PARCERIA Visite o Portal dos Concursos Públicos MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO

2 18/11/2010 COMPETÊNCIA: COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA FIXAÇÃO PARCELA DA JURISDIÇÃO PROPOSITURA DA AÇÃO UMA VEZ FIXADA A COMPETÊNCIA SE PERPETUA ATENÇÃO : SUPRESSÃO ÓRGÃO JUDICIÁRIO OU ALTERAÇÃO COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA MATÉRIA OU DA HIERARQUIA. (CPC ART.87) EX: Ampliação da competência da Justiça do Trabalho. EC/45. A COMPETÊNCIA INTERNACIONAL OU EXTERNA. - Julgamento autoridade judiciária brasileira ou estrangeira - CONCORRENTE E EXCLUSIVA. CONCORRENTE Art. 88 CPC: Ação pode ser proposta; - Território brasileiro - Perante autoridade judiciária estrangeira EXCLUSIVA art. 89 do CPC: COMPETÊNCIA INTERNA Julgamento somente à autoridade brasileira I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II - proceder a inventário e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja estrangeiro e tenha residido fora do território nacional. ESPECIALIZADA Trabalhista, Militar Eleitoral FEDERAL COMUM ESTADUAL OU RESIDUAL 1

3 18/11/2010 Fixação da Comp.Interna matéria Competência Territorial 94 a 100 CPC Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. Valor da causa função território 1oTendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 2oSendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor. 3oQuando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 4oHavendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. Art. 96. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. Parágrafo único. É, porém, competente o foro: I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo; II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes. 2

4 18/11/2010 Art. 97. As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias. Art. 98. A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante. Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Território é competente: I - para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente; II - para as causas em que o Território for autor, réu ou interveniente. Parágrafo único. Correndo o processo perante outro juiz, serão os autos remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Território, tanto que neles intervenha uma das entidades mencionadas neste artigo. Excetuam-se: I - o processo de insolvência; II - os casos previstos em lei. FORO PRIVILEGIADO ART. 100 Art É competente o foro: I - da residência da mulher, para a ação de desquite e de anulação de casamento; I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento; II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos; IV - do lugar: a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica; b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu; c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica; d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se Ihe exigir o cumprimento; 3

5 18/11/2010 V - do lugar do ato ou fato: a) para a ação de reparação do dano; b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios. Parágrafo único. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. M O D A L I D A D E S I) ABSOLUTA: - Defesa do interesse público; - Desrespeito -nulidade absoluta do procedimento - Reconhecida de ofício - qualquer tempo e grau de jurisdição Ex: causas de interesse da União julgadas pela Justiça Federal e não pelas Justiças das unidades federadas (estadual). M O D A L I D A D E S II) RELATIVA -Defesa do interesse privado - Nulidade é relativa Alegação - Primeira oportunidade PRORROGAÇÃO EXCEÇÃO DE INCOMPETENCIA Ex: Prerrogativa de foro do alimentando PROCEDIMENTO PARA ARQUIÇÃO ABSOLUTA: Reconhecida pelo magistrado de ofício. Pela parte - arguida por meio de preliminar de contestação. Art. 301, II do CPC. RELATIVA: - Alegado no prazo de defesa - Preclusão - não pode ser argüida no momento seguinte. - Suscitada a incompetência Suspensão processo Recurso de agravo. PREVENÇÃO: Vários juízes igualmente competentes para processar e julgar. Competente - Primeiro lugar tomar conhecimento da causa. Primeiro que promove a citação válida. 4

6 18/11/2010 MODIFICAÇÃO COMPETENCIA DO JUIZ CONEXÃO CONTINÊNCIA -Identidade de causa de pedir e de pedido - Ponto em comum - mesmas partes - mesma causa de pedir, - pedido engloba o da outra Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional Art O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito LIVRE APRECIAÇÃO DAS PROVAS Art O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes; mas deverá indicar, na sentença, os motivos que Ihe formaram o convencimento. DOS ATOS PROCESSUAIS DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO ART 134 ART 135 5

7 18/11/2010 DA FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS NÃO DEPENDE DE FORMA DETERMINADA EXCETO PREVISÃO LEGAL FINALIDADE DO ATO DA PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS Art 155 CPC VIA DE REGRA SÃO PÚBLICOS SEGREDO DE JUSTIÇA NÃO PÚBLICOS - Os de interesse público - Os que dizem respeito ao estado da pessoa a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores OBRIGATORIEDADE DO USO DO VERNÁCULO CPC 156 e 157 VERNÁCULO - Uso da língua nacional, própria da região em que está se está. LÍNGUA ESTRANGEIRA TRADUTOR JURAMENTADO DO TEMPO DO ATO PROCESSUAL Art 172. REGRA: - Dias úteis - das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. EXCEÇÃO: Quando evidenciado grave dano serão concluído após as 20 (vinte) horas. ATENÇÃO - A citação e a penhora - em casos excepcionais - autorização expressa do juiz - domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido. FÉRIAS E FERIADOS ATOS NÃO SÃO PRATICADOS - Art. 173 caput EXCETO Art. 173 incisos: I - a produção antecipada de provas (art. 846); II - a citação, a fim de evitar o perecimento de direito III - arresto, o seqüestro, a penhora, a arrecadação, a busca e apreensão, o depósito, a prisão, a separação de corpos, a abertura de testamento, os embargos de terceiro, a nunciação de obra nova. ATOS QUE SE REALIZAM MESMO DURANTE AS FÉRIAS os atos de jurisdição voluntária. necessários à conservação de direitos. alimentos provisionais, de dação ou remoção de tutores e curadores. todas as causas que a lei federal determinar. RESPOSTA DO RÉU 1º DIA ÚTIL. 6

8 18/11/2010 A emenda constitucional 45/2004. Artigo art. 93 inciso XII: A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente FERIADOS: Art São feriados, para efeito forense, os domingos e os dias declarados por lei. DO LUGAR DO ATO Art SEDE DO JUÍZO Ex: Deferência da lei art. 411 CPC. DOS PRAZOS PROCESSUAIS DISPOSIÇÕES GERAIS CPC Art. 177 a 192 EXTERIORIZAÇÃO DO PROCESSO ATOS ORDENADOS PRAZO EVITAR PROCESSO INTERMINÁVEL Prazo = Lapso de tempo que a lei estabelece para que o ato seja realizado. Devem cumprir os prazos: Partes; Juiz; Auxiliares da justiça (CPC 139 escrivão, oficial de justiça) ASPECTOS GERAIS: Realizam-se no prazo determinado em lei. Não havendo prazo cabe ao Juiz determinar. O prazo contínuo - feriados não interrompe Férias suspensão reinicio próximo dia útil retoma-se pelo tempo restante. Suspende-se ainda por obstáculo criado pela parte. 7

9 18/11/2010 Art Suspende-se também o curso do prazo por obstáculo criado pela parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do artigo 265, I e III; casos em que o prazo será restituído por tempo igual ao que faltava para a sua complementação Art Suspende-se o processo: I - pela morte ou perda da capacidade processual; III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz; CLASSIFICAÇÃO: LEGAIS Determinados pelo Código JUDICIAIS Fixados pelo Juiz Omissão da Lei art. 177 CPC CONVENCIONAIS Fixado pelas partes A T E N Ç Ã O: DILATÓRIOS Podem ser alterados por vontade das partes. PEREMPTÓRIOS Não podem ser alterados pela vontade das partes CPC PRÓPRIOS: praticas de atos processuais dirigida às partes. SANÇÃO PELO DESCUMPRIMENTO PRECLUSÃO (CPC 183) IMPRÓPRIOS: são os prazos do Juiz, do escrivão e dos seus serventuários. - Cabe representação ao Presidente do Tribunal para apurar responsabilidades. Julho Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS: CARTAS, CITAÇÃO E INTIMAÇÃO. Código de Processo Civil Artigos 200 a 242 8

10 18/11/2010 MODALIDADES DE CARTAS: -CARTA DE ORDEM Tribunal ao juízo. -CARTA PRECATÓRIA fora dos limites da comarca -CARTA ROGATÓRIA Autoridade estrangeira. -PRAZO PARA CUMPRIMENTO CARATER ITINERANTE Finalidade essencial PRÁTICA DO ATO URGÊNCIA Telegrama, radiograma, telefone precatória e rogatória 205/206 -Requisitos art Realização de atos de urgência pagamento de custas. Art Executar-se-ão, de ofício, os atos requisitados por telegrama, radiograma ou telefone. A parte depositará, contudo, na secretaria do tribunal ou no cartório do juízo deprecante, a importância correspondente às despesas que serão feitas no juízo em que houver de praticarse o ato. RECUSA DO JUIZ CUMPRIMENTO CARTA PRECATÓRIA art. 209 CPC -Falta requisitos legais; -Incompetência - matéria ou hierarquia -Autenticidade duvidosa DESPACHO MOTIVADO CARTA ROGATÓRIA art. 210 CPC ADMISSIBILIDADE E CUMPRIMENTO CONVENÇÃO INTERNACIOAL FALTA DESTA VIA DIPLOMÁTICA CUMPRIMENTO DAS CARTAS ROGATÓRIAS RECEBIDAS PELO BRASIL. Art A concessão de exeqüibilidade às cartas rogatórias das justiças estrangeiras obedecerá ao disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. 9

11 18/11/2010 PRAZO DEVOLUÇÃO ATENÇÃO: Emenda Constitucional n. 45/2004, a competência foi transferida ao Superior Tribunal de Justiça, conforme artigo 105, I, i, da CF/88: 10 DIAS DEPOIS CUMPRIDO O ATO Art. 212 CPC DAS CITAÇÕES ART. 213 a 233 ASPECTOS GERAIS: CONCEITO: Art Requisito essencial de validade do processo, suprida apenas se o réu toma conhecimento da ação proposta de forma espontânea Art A citação será efetuada: (art 215 CPC) - Pessoalmente na pessoa do réu; ao representante legal ou ao procurador com poderes específicos - Na ausência do réu mandatário, administrador, feitor ou gerente atos por eles praticados - Ao administrador do imóvel ausência país pelo locador. LOCAL DA CITAÇÃO: Art. 216 em qualquer lugar. ATENÇÃO: O militar, em serviço ativo, será citado na unidade em que estiver servindo se não for conhecida a sua residência ou nela não for encontrado 10

12 18/11/2010 SITUAÇÕES CONSTRANGEDORAS CITAÇÃO SOMENTE PARA EVITAR PERECIMENTO DO DIREITO ART. 217 CPC I - a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso; II - ao cônjuge ou a qualquer parente do morto, consangüíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes; III - aos noivos, nos 3 (três) primeiros dias de bodas; IV - aos doentes, enquanto grave o seu estado. RÉU INCAPAZ DE RECEBER CITAÇÃO -Certificação pelo oficial -Perícia médica -Nomeação curador CITAÇÃO RECEBIDA PELO CURADOR Art. 218 CPC EFEITOS DA CITAÇÃO A citação válida: torna prevento o juízo; induz a litispendência faz litigiosa a coisa; Ordenada por juiz incompetente: constitui em mora o devedor interrompe a prescrição.. MODOS DE CITAÇÃO Art. 221 CPC. - por correio; - por oficial de justiça; - por edital; - por meio eletrônico. FORMAS DE CITAÇÃO - A citação pode ser ainda: REAL OU PESSOAL. FICTA ou PRESUMIDA 11

13 18/11/2010 REGRA art. 222 CPC A citação por correio EXCEÇÃO (por oficial de justiça art. 224 CPC. nas ações de estado; quando for ré pessoa incapaz; ré for pessoa de direito público; nos processos de execução; quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; quando o autor requerer outra forma de citação; quando frustrada a citação por correio art CITAÇÃO POR HORA CERTA Art. 227 a 229 CPC Requisitos: -Procurar o réu 03 vezes sem o encontrar; -Suspeita de ocultação. -Procedimento: -Intimar - pessoa da família ou vizinho, - marcar hora para retorno. -Retornar no horário combinado. FALTA DO RÉU NA HORA DESIGNADA: -Informação das razões da ausência; - Injustificada dá-se por feita a citação. - Certifica a ocorrência - contrafé com pessoa da família ou vizinho. CITAÇÃO POR EDITAL Art. 232 a 233 CPC Circunstâncias em que se realiza - Paradeiro do réu for incerto ou desconhecido; - Lugar onde esteja - inacessível / desconhecido; - Inacessível - o país onde se encontra o réu não cumpre carta rogatória REQUISITOS NECESSÁRIOS: -Afirmação do autor - Certidão - requisitos art 231 I e II; -Afixação edital, sede do juízo; -Publicação edital prazo 15 dias; -Prazo da publicação 20 (vinte) a 60 (sessenta) dias. - Advertência revelia -PENALIDADE ART

14 18/11/2010 CONCEITUAÇÃO - ART. 234 DO CPC. DAS INTIMAÇÕES ART. 234 a 242 CPC Intimação é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa. FORMAS DE INTIMAÇÃO As mesmas da citação. REGRA: INTIMAÇÃO FEITA PELA IMPRENSA OFICIAL Art INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO SEMPRE PESSOALMENTE Art º A intimação do Ministério Público, em qualquer caso, será feita pessoalmente. INTIMAÇÃO POR OFICIAL DE JUSTIÇA EXCEÇÃO não houver possibilidade de ser realizada pelo correio ou em cartório Art. 239 CPC PRAZO PARA RESPONDER Art. 240 a 242 CPC CONTADO A PARTIR DA INTIMAÇÃO Art. 240 parágrafo único Caso a intimação tenha sido feita em dia que não haja expediente forense, considerase, para fins de prazo processual, como se tivesse sido feita no primeiro dia útil seguinte. 13

15 TRT-SC DIREITO PROCESSUAL CIVIL.. EMENTA:. DA COMPETÊNCIA: em razão do valor e da matéria; da competência funcional e territorial; das modificações de competência e da declaração de incompetência. DO JUIZ. DOS ATOS PROCESSUAIS: da forma dos atos, dos prazos, da comunicação dos atos. DA COMPETÊNCIA. A competência é uma parcela da jurisdição, ou melhor, é a divisão da jurisdição, com a determinação da divisão do trabalho delegado a cada órgão do Poder Judiciário. O momento de sua fixação é o da propositura da ação. Por exemplo, se no momento da propositura o réu encontra seu domicílio no Paraná, nada importa se vem fixá-lo na cidade de São Paulo posteriormente a formação do processo. A jurisdição é una, entretanto, em virtude da necessidade de uma melhor administração justiça faz-se necessária a sua distribuição aos agentes nela investidos. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO VALOR E DA MATÉRIA Regem a competência em razão do valor e da matéria, as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos no Código de Processo Civil. Quanto ao valor, pode-se citar como exemplo de competência em razão deste critério os Juizados Especiais criados pela Lei 9099/95. A competência em razão da matéria (ratione materiae) visa uma melhor atuação e adequação da justiça a cada caso. Surgem, assim, as varas especializadas em direito criminal, civil, direito eleitoral, de família e sucessões etc. COMPETÊNCIA FUNCIONAL (PELA FUNÇÃO/ GRAUS DE JURISDIÇÃO) Constituição Federal - Art a 126. Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada pelo Código de Processo Civil. É por meio da competência funcional que se separam as atribuições dos diversos juízes num mesmo processo, qual o juiz competente pela função para atuar naquele processo, p. ex., o Tribunal do Júri é competente para julgar os crimes dolosos contra a vida. COMPETÊNCIA TERRITORIAL (RATIONE LOCI) Este critério de competência indica onde deverá ser proposta determinada ação, já que os órgãos jurisdicionais exercem jurisdição nos limites das suas circunscrições territoriais. A regra na competência territorial é que as ações devem ser propostas no domicílio do réu art. 94. Assim, a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor. Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor (foro de eleição). Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. É, porém, competente o foro: I - da situação dos bens, se o autor da herança não possuía domicílio certo; II - do lugar em que ocorreu o óbito se o autor da herança não tinha domicílio certo e possuía bens em lugares diferentes. As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias. A ação em que o incapaz for réu se processará no foro do domicílio de seu representante. O foro da Capital do Estado é competente para as causas em que a União for autora, ré ou interveniente. É competente o foro: I - da residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio, e para a anulação de casamento; II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos; IV - do lugar: a) onde está a sede, para a ação em que for ré a pessoa jurídica; b) onde se acha a agência ou sucursal, quanto às obrigações que ela contraiu; c) onde exerce a sua atividade principal, para a ação em que for ré a sociedade, que carece de personalidade jurídica; d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento; V - do lugar do ato ou fato: a) para a ação de reparação do dano; 1

16 b) para a ação em que for réu o administrador ou gestor de negócios alheios. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. MODALIDADES DA COMPETÊNCIA: ABSOLUTA E RELATIVA. A distinção entre competência absoluta e relativa se faz necessária em virtude das consequências que cada uma das espécies apresenta no ordenamento. I) ABSOLUTA A competência absoluta que em razão da defesa do interesse público, gera nulidade absoluta do procedimento quando não respeitada, sendo inclusive caso de ação rescisória. A competência absoluta pode ser reconhecida de ofício em qualquer tempo e grau de jurisdição não tem forma prescrita em lei para o seu reconhecimento. Entretanto, não pode ser argüida pela primeira vez em recurso especial e/ou extraordinário, em virtude da necessidade do prequestionamento. Deve ser reconhecida pelo magistrado de ofício, caso ele não o faça cabe á parte. Deve ser arguida por meio de preliminar de contestação (vide inciso II art. 301 do CPC). II) RELATIVA Por visar a defesa do interesse privado, a sua nulidade é relativa, depende que as partes a aleguem na primeira oportunidade que lhe couber falar nos autos sob pena de prorrogação, a argüição de incompetência se faz através da exceção de incompetência (peça autônoma), no prazo da defesa, temos assim um incidente processual. A prorrogação é fenômeno que a competência se perpetua no local da propositura da ação ainda que poderia ser deferida em outra, caso a parte a alegasse. Uma vez fixada a competência ela se perpetua ainda que leis posteriores venham alterar suas regras. Caso não seja alegado no prazo de defesa, há preclusão, não podendo ser argüida no momento seguinte. Suscitada a incompetência o processo é suspenso e contra a decisão cabe o recurso de agravo. Modificação de competência A conexão e a continência são fenômenos processuais que podem determinar a alteração da competência. A conexão é a figura processual que determina a reunião de dois ou mais processos, para julgamento em conjunto, evitando-se sentenças conflitantes. Para que ocorra a conexão é necessário: a identidade da causa de pedir ou do pedido e que neste haja um ponto comum a ser decidido nas duas ações. Pode acontecer que em razão de competência absoluta duas ou mais demandas não possam ser reunidas, desta feita suspende-se um processo enquanto o outro não for julgado. A continência se dá quando duas ou mais ações possuem as mesmas partes, a mesma causa de pedir, mas um pedido engloba o pedido da outra. A conexão e a continência têm por finalidade evitar julgamentos conflitantes em ações que possuem a mesma causa de pedir. Por meio da conexão e da continência as ações são reunidas excluindo-se, assim, incertezas que podem ser causadas no caso de sentenças diversas, tratando do mesmo fato. Logo, havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar. Prevenção é o fenômeno pelo qual, dada a existência de vários juízes igualmente competentes para processar e julgar determinado fato, será considerado competente (jurisdição preventa) aquele que em primeiro lugar tomar conhecimento da causa. Na prática, considera-se prevento aquele juiz que em primeiro lugar promove a citação válida. A competência em razão da matéria e da hierarquia são inderrogáveis por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações. O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. A declaração de incompetência (arts. 112 ao 124, CPC) Argüi-se, por meio de exceção (defesa), a incompetência relativa. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção. Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação ou na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente pelas custas. Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente. Prorroga-se a competência, se o réu não opuser exceção declinatória do foro e de juízo, no caso e prazo legais. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, ofereceu exceção de incompetência. O conflito de competência não obsta, porém, a que a parte que o não suscitou, ofereça exceção declinatória do foro. DO JUIZ. È o sujeito do processo a quem cabe decidir a demanda judicial, suas funções especiais estão disciplinadas no artigo 125 do Código Civil. Podendo ser assim enumeradas: a) tratamento isonômico entre as partes; b) desenvolvimento do processo pelo impulso oficial, apesar da jurisdição se manter inerte até a 2

17 provocação das partes, uma vez provocada é conduzido pelo impulso oficial que cabe ao juiz. c) poder de zelar pela dignidade da justiça, não podendo se afastar da aplicação da lei, vez que em não havendo legislação expressa, deve lançar mão dos princípios de direito, da analogia e da equidade quando permitido em lei. O Juiz possui garantias constitucionais: a imparcialidade, a irredutibilidade de subsídios, a vitaliciedade e impossibilidade de remoção do cargo contra sua vontade, salvo na salvaguarda do interesse público, em virtude de pena aplicada em regular processo administrativo. Existem situações que o juiz não pode participar do processo, pois, a sua parcialidade pode ser comprometida, são os casos de suspeição e de impedimento que estão disciplinados nos artigos 134 à 138 do CPC, para esses casos utilizamos a exceção de incompetência para afastar o juiz do processo. No impedimento as causas são verificas de plano e as provas são feitas de forma objetiva. O impedimento é vício de natureza objetiva, gerador da presunção absoluta de parcialidade e de nulidade insanável. Art É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: I - de que for parte; II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão; IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguineo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau; V - quando cônjuge, parente, consanguineo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau; VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. Parágrafo único. No caso do nº. IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz. Em relação ao inciso VI vale lembrar que hoje o juiz tem impedimento constitucional de exercer outras funções, exceto atividade docente. A suspeição tem natureza subjetiva, dependendo de comprovação pela parte que a argui. São hipóteses estão estampadas no artigo 135 do CPC. Art Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando: I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes deste, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau; III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes; IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio; V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes. Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo DOS ATOS PROCESSUAIS: - ASPECTOS GERAIS: CONCEITO: é todo ato praticado pelos sujeitos do processo que são as partes e o juiz, estes atos podem criar a relação jurídica processual como, por exemplo, a petição inicial e a contestação, enquanto os de modificação movimentam o procedimento para o ato de extinção (sentença). Via de regra os atos processuais não dependem de forma determinada, exceto quando a lei assim determinar, contanto que alcancem a sua finalidade. Atualmente na era digital, todos os atos e termos podem ser reproduzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, a Lei /2006 dispõe sobre a informatização do processo judicial, estabelecendo regras para um processo totalmente eletrônico, que dispensa a utilização do papel como meio físico, visando não somente um processo mais célere, como também menos custoso. Os atos processuais atendendo ao princípio da publicidade, são públicos, destacando a lei alguns casos em especial de que estes serão reservados a fim de que se preservem a intimidade das partes envolvidas, como nos casos em que ficar demonstrado o interesse público e naqueles que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores. O direito de consultar os autos que correm em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante da separação judicial. Para a prática do ato processual estabelece a nossa legislação a obrigatoriedade do vernáculo, ou seja a língua pátria, no caso a língua portuguesa. O ATO PROCESSUAL E A SUA REALIZAÇÃO NO TEMPO. O nosso ordenamento estipula que o ato processual deva ser realizado das 6:00 às 20:00 horas, sendo esta a regra, permitindo-se, porém, a extrapolação do horário uma vez iniciado o ato e que se verifique que a sua suspensão poderá causar grave dano. A citação e a penhora são atos que se permite a sua realização fora dos horários estabelecidos e em domingos e feriados, ressalvados a inviolabilidade de do domicílio no horário noturno, importante ainda que se tenha a autorização judicial expressa. Nas férias e nos feriados os atos processuais não são praticados, a não ser que sejam inevitáveis, a fim que evite o perecimento do direito, não se perca a prova e sua produção se antecipe. A emenda constitucional 45/2004 trouxe uma alteração no artigo art. 93 inciso XII, informando que a 3

18 atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente ; Entretanto, não houve revogação do artigo 173 do Código de Processo Civil que dispõe sobre a prática de atos processuais para evitar o perecimento do direito mesmo que realizado no período de férias e nos feriados. Na prática não há mais as férias forenses, mas há o período de recesso no final de ano, onde os atos processuais são realizados nestas regras. Veja que a intenção do legislador é agasalhar o direito que não pode se perder em decorrência das férias ou feriados, entretanto, realizada a proteção do mesmo respeita-se o período de férias ou feriado, tanto que o prazo para a resposta do réu só começará a correr no primeiro dia útil seguinte ao término do feriado ou das férias. Para efeitos legais são considerados feriados os domingos e os dias declarados por lei, independente se o lei federal, estadual ou municipal. O ATO PROCESSUAL NO ESPAÇO DO LUGAR DO ATO. A regra é que os atos processuais sejam praticados na sede do juízo (sendo estas realizadas nas dependências do fórum ou do tribunal), entretanto, existe determinadas pessoas que por prerrogativa de função os atos que a envolvam são exercidos fora da sede do juízo, isso se dá com os deputados, senadores, presidente da República, os quais, por exemplo, em caso de servirem como testemunha no processo poderão ser ouvidos na sede de seu trabalho ou em suas casas, aqui são os casos de deferência da lei (vide art. 411 do CPC). DOS PRAZOS PROCESSUAIS ASPECTOS GERAIS: A fim de que o processo depois de instaurado siga seu curso até proferimento da sentença de maneira mais célere e econômica possível, é necessário que seja imposto para os sujeitos do processo um prazo para o cumprimento. Desta feita prazo é o lapso de tempo que a lei estabelece para que o ato seja realizado. Os prazos devem ser cumpridos pelas partes pelo Juiz e pelos auxiliares da justiça que são aqueles do artigo 139 do CPC, entre eles o escrivão, o oficial de justiça, etc. Os prazos são estabelecidos em anos, meses, dias, horas e minutos sendo mais comum os estabelecidos em dias. Os atos processuais realizam-se no prazo determinado em lei que em regra é determinado por lei, não havendo prazo cabe ao Juiz determinar e se ainda o juiz não o determinar, nem a lei determinar o prazo será de 05 dias para a pratica do ato processual. O prazo é contínuo e não se interrompe por ocasião dos feriados. Já na ocorrência de férias os prazos são suspendidos, tendo seu reinício no próximo dia útil ao término das mesmas, retomando-se pelo tempo restante. Há que se diferenciar suspensão de interrupção. Na suspensão o prazo retoma a ser contado do tempo em que faltava para se findar quando da suspensão. Na interrupção quando cessada a causa da interrupção o prazo retorna para a parte por inteiro. O prazo ainda é suspenso pos obstáculo criado pela parte, a fim de que não haja prejuízo para a outra e que ela própria não se beneficie. CLASSIFICAÇÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS: Os prazos processuais possuem diversas classificações entre elas a que segue: - LEGAIS são os determinados pelo Código - JUDICIAIS são os fixados pelo Juiz quando a lei não determinar, o que vem disciplinado pelo artigo 177 do Código Civil. - CONVENCIONAIS Fixados pelas partes - DILATÓRIOS é o prazo legal que comporta ampliação ou redução pela vontade das partes. - PEREMPTÓRIOS são os prazos que não podem ser alterados pela vontade das partes, o juiz pode altera-los nas comarcas de difícil transporte (até 60 dias) ou em casos de calamidade pública até que cesse a situação de calamidade. PRÓPRIOS: são os prazos impostos às partes, estes quando não praticados no prazo estabelecido, acarreta a parte a sanção da preclusão que é a perda do direito de praticar o ato, salvo se provar justo motivo. IMPRÓPRIOS: são os prazos do Juiz, do escrivão e dos seus serventuários, a sua não observância não gera qualquer consequência processual, mas acarreta sanção administrativa, cabendo ao Presidente do Tribunal apurar as responsabilidades. CONTAGEM DO PRAZO. Os prazos no regem-se pela regra do artigo 184, serão contados excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento, contagem esta sempre feita a partir do primeiro dia útil seguinte à intimação. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que: I - for determinado o fechamento do fórum; II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal. A regra é que os prazos para a prática dos atos processuais são de 5 dias, quando não houver um prazo determinado em lei, nem assinado pelo juiz. Quando a parte for o Ministério Público ou a Fazenda Pública (representada pela União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, bem como suas autarquias e fundações) o prazo será contado quádruplo para contestar e em dobro para recorrer. Em se tratando de litisconsortes com procuradores diferentes, os prazos serão contados em dobro tanto para contestar quanto para recorrer ou para falar nos autos. Quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas 24 horas. 4

19 Aos juízes e serventuários o prazo para o cumprimento de seus atos segue a regra dos artigos 190 e 191. Vejamos: Art O juiz proferirá: I - os despachos de expediente, no prazo de 2 (dois) dias; II - as decisões, no prazo de 10 (dez) dias. Art Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 24 (vinte e quatro) horas e executar os atos processuais no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contados: I - da data em que houver concluído o ato processual anterior, se Ihe foi imposto pela lei; II - da data em que tiver ciência da ordem, quando determinada pelo juiz. Parágrafo único. Ao receber os autos, certificará o serventuário o dia e a hora em que ficou ciente da ordem, referida no n o Il. DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, DAS CARTAS, DAS CITAÇÕES, DAS INTIMAÇÕES. Os atos processuais serão cumpridos por ordem judicial ou requisitados por carta, pelo juiz conforme hajam de realizar-se dentro ou fora dos limites territoriais da comarca. DAS CARTAS Na modalidade de cartas temos em nosso ordenamento a presença de três espécies de carta, quais sejam: de ordem, rogatória ou precatória. As CARTAS DE ORDEM são expedidas pelo Tribunal ao juízo subordinado para pratica do ato. As CARTAS PRECATÓRIAS são expedidas para a execução de ato fora dos limites da comarca As CARTAS ROGATÓRIAS são aquelas expedidas quando a execução do ato por realizada por autoridade estrangeira. As cartas possuem requisitos indispensáveis, que estão dispostos no artigo 202, são eles: I - a indicação dos juízes de origem e de cumprimento do ato; II - o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandato conferido ao advogado; III - a menção do ato processual, que Ihe constitui o objeto; IV - o encerramento com a assinatura do juiz. Todas as peças importantes necessárias para o cumprimento do ato como mapa, desenho ou gráfico, irão instruir a carta. As poderão ser expedidas ainda por meio eletrônico, sendo a assinatura do juiz realizada de forma eletrônica, na forma da lei. A fim de facilitar seu cumprimento e agilizar o tramite processual a carta tem caráter itinerante; antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta a fim de se praticar o ato. As cartas de ordem e as cartas precatórias poderão ser transmitidas por telegrama, radiograma ou telefone, em caso de urgência, sendo que conterão, em resumo substancial dos requisitos mencionados no art O juiz poderá recusar o cumprimento da carta precatória, devolvendo-a ao juízo de origem, mediante com despacho motivado se a mesma: I - quando não estiver revestida dos requisitos legais; II - quando carecer de competência em razão da matéria ou da hierarquia; III - quando tiver dúvida acerca de sua autenticidade. A carta rogatória para sua admissibilidade e seu cumprimento observará o disposto em convenção internacional e na sua falta será realizada via diplomática, depois de traduzida para a língua do país em que há de praticar-se o ato. Dispõe o artigo 211 do Código de Processo Civil que A concessão de exeqüibilidade às cartas rogatórias das justiças estrangeiras obedecerá ao disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. ATENÇÃO: Entretanto, com a Emenda Constitucional n. 45/2004, essa competência foi transferida ao Superior Tribunal de Justiça, conforme artigo 105, I, i, da CF/88: Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (grifo nosso) O prazo para a devolução da carta depois devidamente cumprida é de 10 (dez) dias. DA CITAÇÃO: Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de que ele tome conhecimento da ação proposta e assim apresente sua defesa. A citação do réu é de extrema importância para o processo, para que este possa trazer o réu o conhecimento da demanda e este possa se valer do exercício da ampla defesa garantido constitucionalmente, desta feita é requisito essencial de validade do processo, suprida apenas se ele toma conhecimento da ação proposta de forma espontânea. Comparecendo o réu apenas para argüir a nulidade e sendo esta decretada, será considerada feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão. Assim a citação é: Ato solene Falta das formalidades legais, a torna nula, anulando consequentemente os atos que a seguirem. 5

20 Ato de cientificação - suprida apenas se o réu toma conhecimento da ação proposta de forma espontânea. A citação será efetuada em qualquer lugar em que se encontre o réu, mas deve ser sempre feita na pessoa deste ou de quem detenha poderes específicos para recebê-la, p. ex., o militar ativo deve ser citado na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida a sua residência ou se não for encontrado nela. A fim de se evitar situações constrangedoras o Código de Processo Civil em seu artigo 217 informa que não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito nos seguintes casos e nos seguintes prazos: I - a quem estiver assistindo a qualquer ato de culto religioso; II - ao cônjuge ou a qualquer parente do morto, consangüíneo ou afim, em linha reta, ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 dias seguintes; III - aos noivos, nos 3 primeiros dias de bodas; IV - aos doentes, enquanto grave o seu estado. Ainda verificando-se que o réu é demente ou está impossibilitado de receber a citação. O oficial de justiça certificará o ocorrido, descrevendo minuciosamente a ocorrência. O juiz nomeará um médico, a fim de examinar o citando, verificando-se a impossibilidade, o juiz nomeará ao citando um curador, observando que nomeação é restrita à causa. Assim, a citação será feita na pessoa do curador, que se encarregará da defesa do réu. A citação gera efeitos importantes no processo, em sendo válida: - torna prevento o juízo; - induz a litispendência; - faz-se litigiosa a coisa. Mesmo que ordenada por juiz incompetente: - constitui em mora o devedor - interrompe a prescrição. A citação real e a citação ficta A doutrina divide a citação em real e ficta e em algumas questões de concurso já foram levantadas esta divisão em relação a estas formas de citação. A citação real (citação feita por correio e citação por oficial de justiça) é aquela feita pessoalmente ao réu ou a quem o represente, e gera os efeitos da revelia, caso o réu não apresente a sua contestação dentro do prazo fixado. Já na citação ficta (citação por edital e citação com hora certa) presume-se que o réu tomou conhecimento dos termos da ação por meio de edital ou pelo oficial de justiça, em não sendo encontrado pessoalmente Modos de citação A legislação prevê que a citação pode ser feita pelos seguintes modos: por correio, por oficial de justiça, por hora certa e por edital. A citação por correio. A citação por correio é a regra no processo civil. Somente não será admitida a citação por correio nas ações de estado, quando for ré pessoa incapaz, nos processos de execução, quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência ou, ainda, quando o autor requerer outra forma de citação. Na citação por correio, o escrivão enviará cópias da petição inicial, do despacho do juiz, advertência de se tornar o réu revel, comunicado sobre o prazo para a resposta e o endereço do respectivo juízo. A carta será enviada com aviso de recebimento (AR). A citação por oficial de justiça Quando a citação não puder ser feita por correio, ela será feita por oficial de justiça, as exceções estão no art. 224 e no 224 CPC, são elas: - nas ações de estado; - quando for ré pessoa incapaz; - ré for pessoa de direito público; - nos processos de execução; - quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; - quando o autor requerer outra forma de citação; - quando frustrada a citação por correio art O mandado de citação deverá conter os requisitos previstos no art. 225, CPC: nome, endereço, advertência sobre a revelia, o dia e local do comparecimento, o prazo para a defesa etc. O oficial ao encontrar o réu deverá ler o mandado e entregar-lhe a contrafé, obtendo a nota de ciente ou certificar que o réu recusou a assinatura. Da citação por hora certa. A citação por hora certa acontecerá quando o oficial de justiça não encontrar o réu em sua residência e suspeitar de ocultação pelo mesmo. Desta feita, intimará qualquer pessoa da família, ou, em sua falta, qualquer vizinho, informando que ele retornará no dia seguinte e na hora que designar a fim de efetuar a citação. No dia e hora designados, o oficial de justiça, retornará ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a diligência. Se o citando não estiver presente, o oficial de justiça procurará informar-se das razões da ausência, dando por feita a citação. Da certidão da ocorrência, o oficial de justiça deixará contrafé com pessoa da família ou com qualquer vizinho, conforme o caso, declarando-lhe o nome. Feita a citação com hora certa, o escrivão enviará carta, telegrama ou radiograma ao réu, dando-lhe de tudo ciência. Nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar citações ou intimações em qualquer delas. Comarcas contíguas são as que estão próximas. 6

21 A citação por edital A citação por edital será realizada quando: - desconhecido ou incerto o réu; - ignorado, incerto ou inacessível o local em que se encontrar; - nos casos expressos em lei. O edital deverá conter a afirmação do autor, bem como a certidão do oficial de que o réu é desconhecido ou incerto e de que este se encontra em local incerto e não sabido. O edital será afixado na sede do juízo e publicado no prazo máximo de 15 dias no órgão oficial e pelo menos duas vezes na imprensa local, onde houver. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente que o réu encontra-se quando desconhecido ou incerto o réu ou quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário mínimo vigente na sede do juízo, sendo esta multa revertida em benefício do citando. As intimações Intimação nos termos do artigo 234 do CPC é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa. As intimações efetuam-se de ofício, em processos pendentes, salvo disposição em contrário. Salvo disposição em contrário, os prazos para as partes, para a Fazenda Pública e para o MP serão contados da intimação. As intimações consideram-se realizadas no primeiro dia útil seguinte, se tiverem ocorrido em dia em que não tenha havido expediente forense. - As intimações via de regra são feitas via imprensa oficial, não havendo órgão de publicação dos atos oficiais, competirá ao escrivão intimar, de todos os atos do processo, os advogados das partes: I - pessoalmente, tendo domicílio na sede do juízo; II - por carta registrada, com aviso de recebimento quando domiciliado fora do juízo. A lei abre ainda a possibilidade das intimações serem feitas de forma eletrônica, conforme regulado em lei própria. Uma colocação importante é artigo 240 do CPC que informa que o os prazos começam a contar da intimação sendo que as intimações consideram-se realizadas no primeiro dia útil seguinte, se tiverem ocorrido em dia em que não tenha havido expediente forense. O artigo 241 informa quando o prazo começa a correr. Vejamos: I - quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do aviso de recebimento; II - quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada aos autos do mandado cumprido; III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido; IV - quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, da data de sua juntada aos autos devidamente cumprida; V - quando a citação for por edital, finda a dilação assinada pelo juiz. Para a interposição de recurso o prazo conta-se da data, em que os advogados são intimados da decisão, da sentença ou do acórdão. Se a decisão ou sentença foi proferida em audiência, consideram-se intimados neste. Finalmente uma questão muito cobrada nos concursos públicos é a que diz respeito a intimação do Ministério Público, que se dará sempre pessoalmente. DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA Art. 86. As causas cíveis serão processadas e decididas, ou simplesmente decididas, pelos órgãos jurisdicionais, nos limites de sua competência, ressalvada às partes a faculdade de instituírem juízo arbitral. Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da hierarquia. CAPÍTULO III DA COMPETÊNCIA INTERNA Seção I Da Competência em Razão do Valor e da Matéria Art. 91. Regem a competência em razão do valor e da matéria as normas de organização judiciária, ressalvados os casos expressos neste Código. Art. 92. Compete, porém, exclusivamente ao juiz de direito processar e julgar: I - o processo de insolvência; II - as ações concernentes ao estado e à capacidade da pessoa. Seção II Da Competência Funcional Art. 93. Regem a competência dos tribunais as normas da Constituição da República e de organização judiciária. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada neste Código. Seção III Da Competência Territorial Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. 7

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