CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE OURO RESULTADO DA LIXIVIAÇÃO NATURAL DAS ROCHAS OU PASSIVO AMBIENTAL DA MINERAÇAO DE OURO?

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1 CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE OURO RESULTADO DA LIXIVIAÇÃO NATURAL DAS ROCHAS OU PASSIVO AMBIENTAL DA MINERAÇAO DE OURO? Alcione Ribeiro de Mattos Fundação Estadual do Meio Ambiente/FEAM Engenheira Química pela Escola de Engenharia (UFMG, 1971). Especializada em Química Ambiental (UNICAMP, 1980). Mestre em Meio Ambiente pela Escola de Engenharia (UFMG, 1998). Pesquisadora Plena da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM/MG desde 1986 até a atualidade). Gerente da Divisão de qualidade das Águas e do Solo (FEAM, de 2000 a 2002). Membro do Comitê da bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (de 2000 até a atualidade) Endereço: Av. Prudente de Morais 1671 Bairro Santa Lúcia Belo Horizonte - Minas Gerais Brasil Tel: (55) (31) Fax : (55) (31) alcioner@feam.br. RESUMO O monitoramento das águas superficiais da principal bacia hidrográfica do Estado de Minas Gerais, Brasil, foi retomado em julho de 1993, sendo, em setembro de 1997, estendido, focalizando as oito principais bacias. A importância da bacia hidrográfica do rio das Velhas, está na drenagem da Região Metropolitana de Belo Horizonte, capital do Estado, região mais densamente povoada e onde se localizam os principais distritos industriais do Estado, além de ser responsável por 50% do abastecimento de água da região. A estação de amostragem focalizada faz parte da rede de 28 estações desta bacia hidrográfica, fica a jusante de uma importante mineração de ouro e vem apontando valores elevados do parâmetro arsênio desde Este trabalho apresenta os resultados de monitoramento, relativamente ao parâmetro arsênio, analisa as prováveis fontes desta contaminação, define a mais provável e apresenta as medidas adotadas na administração da bacia, incluindo a despoluição por arsênio em suas ações prioritárias. O limite apontado pela legislação ambiental é de 0,05 As e foi superado em 83% das análises.nossa hipótese é de que o arsênio presente em elevadas concentrações nas águas do ribeirão Água Suja seja originário dos rejeitos da mineração local, considerado passivo ambiental. A mineradora contesta, afirmando que a concentração elevada de arsênio na água é característica natural da região e apresentou relatório embasando esta hipótese. Os dados deste trabalho, de 1993 a 1999, levaram a intensificação da fiscalização, com autuações à mineradora de ouro que providenciou a utilização de uma impermeabilização no local do antigo depósito de rejeitos no final do ano de 1999, provocou diminuição da concentração do metalóide nas águas, principalmente na época das chuvas, conforme dados de análises de 2000, 2001 e Observou-se porém, que o material impermeabilizante estava sendo danificado pela exposição às intempéries, a concentração de arsênio na águas voltou a subir e a Fundação Estadual do Meio Ambiente voltou a exigir novas providências da mineradora. Consideramos que os dados apresentados comprovam que a principal fonte de arsênio nas águas seja mesmo o passivo da mineração de ouro e recomendamos que seja dada continuidade ao monitoramento das águas superficiais do Estado, para acompanhar a efetividade das novas medidas adotadas. PALAVRAS CHAVE Qualidade de Águas,Poluição das Águas, Arsênio nas Águas,Poluição Hídrica de Mineração de Ouro INTRODUÇAO A Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, CETEC, realizou, a pedido da Comissão de Política Ambiental, COPAM, monitoramento das águas superficiais da Bacia do Rio das Velhas de 1977 a este monitoramento foi retomado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente, FEAM, em julho de 1993.No segundo semestre de 1997,

2 entrou em funcionamento o Projeto Águas de Minas, atualmente sob a coordenação do Instituto Mineiro de Gestão das Águas. A importância dessa sub-bacia está na drenagem da Região Metropolitana de Belo Horizonte, capital do Estado. A RMBH é a região mais densamente povoada e onde se localizam os principais distritos industriais do estado. Esta sub-bacia é também responsável por 50% do abastecimento de água da região. A estação de amostragem BV062, Ribeirão Água Suja a montante do Rio das Velhas, está localizada no município de Nova Lima, RMBH, e vem sendo monitorada desde o início do processo. Os resultados do monitoramento da sub-bacia do Rio das Velhas, vem apontando valores elevados de arsênio nesta estação de amostragem desde A maioria das formas do arsênio são tóxicas para os humanos. Os compostos arseniacais inorgânicos trivalentes são mais tóxicos que as formas pentavalentes, tanto para mamíferos quanto para espécies aquáticas. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados do monitoramento, relativamente ao parâmetro arsênio, fazer o levantamento das prováveis fontes desta contaminação e recomendar futuros trabalhos geoquímicos na região que permitam especificar qual das hipóteses, relativamente às fontes de arsênio é a verdadeira. A partir desta definição a FEAM, em conjunto com o IGAM, definirá quais as medidas a serem adotadas na administração da sub-bacia hidrográfica do Rio das Velhas, incluindo a despoluição por arsênio em suas ações prioritárias. METODOLOGIA Foram obtidos 41 resultados de análises relativos ao parâmetro arsênio desde julho de 1993 a novembro de 2002, com coletas bimestrais, de 1993 a 1997 e freqüência trimestral, de 1998 a 2002.As técnicas de amostragem e preservação adotadas foram as especificadas no Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater,APHA-AWWA-WPCF, 19ª edição, aplicando-se o ensaio de espectrometria de absorção atômica com gerador de hidretos para análise de arsênio. O limite de detecção do método é de 0,0003 As. RESULTADOS As águas do Ribeirão Água Suja foram enquadradas como classe 2, pela DN COPAM 20/97 e a DN COPAM 010/86 estabelece o limite de 0,05 de Arsênio para esta classificação. Este limite foi superado em 34 das 41 análises efetuadas. Este fato ocorreu em 100% das análises de 1993 a 1999, 50% das análises de 2000 a 2001 e 25% das análises de A atividade de extração de minério de ouro existe na região desde o século XIX. Estima-se que o depósito de rejeitos do circuito de beneficiamento do ouro na região esteja em torno de toneladas. A arsenopirita, FeAsS, ocorre junto com o minério de ouro, fazendo inclusive o papel de rastreador. Este sulfeto está contido nos rejeitos que quando expostos ao intemperismo ambiental são oxidados e produzem sulfatos solúveis e acidez.sob condições ácidas a mobilidade do As, entre outros, é acentuadamente aumentada.. Nossa hipótese é de que o arsênio presente em elevadas concentrações nas águas do Ribeirão Água Suja seja originário destes rejeitos da mineração de ouro local, considerado um passivo ambiental. A mineradora contesta, afirmando que a concentração elevada de arsênio na água é característica natural da região e apresentou relatório embasando esta hipótese.

3 Para endossar nossa hipótese lembramos que o rejeito da mineração de ouro era depositado ás margens do ribeirão, bem próximo à estação de amostragem BV062. A mineradora inclusive iria implantar uma fábrica de arsênio no local que se mostrou economicamente inviável e a empresa desistiu. Analisando os resultados do monitoramento, observa-se que em janeiro de 1994, o arsênio ocorreu acima dos limites por toda a bacia hidrográfica da qual o rio é tributário, inclusive na estação de amostragem antes do deságüe no Rio São Francisco. Aconteceu nessa época a canalização do Ribeirão Cardoso, afluente do Ribeirão Água Suja que por sua vez é afluente do Rio das Velhas. A terra foi revolvida com as obras da prefeitura local e com as chuvas o material deve ter sido carreado rio abaixo, levando arsênio até a foz do Rio das Velhas. As obras foram realizadas sem o devido licenciamento da FEAM A despeito dos dados do relatório apresentado pela empresa, a FEAM insistiu na hipótese do passivo ambiental da mineradora e exigiu providências. Nas tabelas 1,2 e3 e nos gráficos correspondentes, gráficos 1, 2 e3, a seguir, apresentamos os resultados do monitoramento do parâmetro arsênio, na estação de amostragem BV062, Ribeirão Água Suja, de 1993 até Tabela 1: Dados do Monitoramento / BV062 Ribeirão Água Suja 1993 a Limite Mês das de de de Coletas Arsênio em Arsênio em Arsênio em Janeiro 1,77 0,32 0,05 Março 0,13 0,09 0,05 Maio 0,28 0,28 0,05 Julho 0,36 0,31 1,9 0,05 Setembro 0,7 1,05 0,05 Novembro 0,35 0,2 0,05 Gráfico 1: Monitoramento Ribeirão Água Suja de Arsênio- 2 1,8 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0, Limite Janeiro Maio Julho Setembro Novembro

4 Tabela 2: Dados do Monitoramento / Ribeirão Água Suja de 1996 a Limite Mês das Coletas de Arsênio em Janeiro 0,13 0,13 0,05 Março 0,57 0,22 0,05 Maio 0,57 0,205 0,05 Julho 0,61 0,27 0,175 0,05 Setembro 0,45 0,39 0,16 0,05 Novembro 0,22 0,28 0,09 0,05 Gráfico 2: Monitoramento Ribeirão Água Suja ,7 de Arsênio 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0, Limite Janeiro Maio Julho Setembro Novembro

5 Tabela 3 : Dados do Monitoramento / BV062 Ribeirão Água Suja de 1999 a Limite Mês das Coletas Janeiro 0,12 0,05 0,07 0,06 0,05 Março 0,155 0,08 0,055 0,075 0,05 Maio 0,19 0,11 0,04 0,09 0,05 Julho 0,19 0,11 0,12 0,04 0,05 Setembro 0,14 0,06 0,09 0,035 0,05 Novembro 0,09 0,01 0,06 0,003 0,05 Gráfico 3: Monitoramento Ribeirão Água Suja ,2 de Arsênio 0,18 0,16 0,14 0,12 0,1 0,08 0,06 0,04 0, Limite Janeiro Maio Julho Setembro Novembro

6 Tabela 4 : Dados do Monitoramento BV062 - Ribeirão Água Suja Limite Mês das de Coletas Arsênio em Janeiro 0,07 0,05 Abril 0,36 0,05 Julho 0,11 0,05 Outubro 0,09 0,05 Gráfico 4: Monitoramento Ribeirão Água Suja 2003 de Arsênio 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0 Janeiro Abril Julho Outubro 2003 Limite CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A seriedade do problema de contaminação das águas por arsênio no município em foco, foi demonstrada recentemente por tese de doutorado de engenheiro geólogo da UNICAMP, revelando que 20% das cerca de 200 crianças examinadas, faixa etária de 7 a 11 anos, na região, estão contaminadas. Estas crianças estão sujeitas a câncer de pâncreas, pulmão e de pele, além de problemas no sistema nervoso, caso a situação perdure. Os dados deste trabalho, de 1993 a 1999, levaram a intensificação da fiscalização com autuações à mineradora de ouro da região. A empresa apresentou então uma proposta de ações mitigadoras da contaminação. Os procedimentos

7 para impermeabilização dos taludes do antigo depósito de rejeitos do Morro do galo, foram realizados no segundo semestre de 2000 e previa: Limpeza manual do talude, incluindo capina; Regularização através da aplicação de solo e/ou solo-cimento; Revestimento com geotêxtil BIDIM OP-60; Aplicação de geomembrana de polietileno com espessura de 0,3mm; Cobertura com sacos preenchidos com terra; Semeadura manual. Na figura 1, temos uma foto do local com o revestimento impermeabilizante, e o curso d água em primeiro plano. Podemos observar nos dados da tabela 3 e no gráfico 3 uma diminuição considerável na concentração de arsênio. Fig.1 Vista lateral geral do depósito com o revestimento Mas, vieram as chuvas e em fevereiro de 2001 as obras foram interrompidas. Podemos observar no gráfico 3, linha de 2001, o reflexo dessa situação. Em setembro de 2001 a empresa apresentou à FEAM nova proposta de execução de serviços emergenciais na recuperação do depósito de rejeitos do Morro do Galo, a serem implementados antes das próximas chuvas. Estas medidas foram colocadas em prática e podemos observar no gráfico 3, linha de 2002, os mais baixos valores de concentração de arsênio, ficando inclusive abaixo do limite permitido pela DN COPAM 010/86, ou seja, abaixo de 0,05. Entretanto, a fragilidade do sistema adotado ficou patente, conforme verificamos na tabela 4 e gráfico 4, com os dados de 2003, quando os valores da concentração de arsênio voltaram a subir, atingindo valores até sete vezes o limite. Fica então comprovado que a principal fonte de arsênio nas águas do Ribeirão Água Suja trata-se mesmo do passivo da mineração de ouro. Fica comprovada também a necessidade de uma intervenção corretiva no antigo depósito de rejeitos da mineradora.

8 A nova proposta da empresa é tratar o rejeito do Morro do Galo por calcinação e posterior confinamento deste material em vala apropriada para abrigar o material considerado perigoso. Recomendamos que seja dada continuidade ao monitoramento das águas superficiais na sub-bacia do rio das Velhas para acompanhar a efetividade da nova medida de controle a ser adotada, após aprovação do projeto pela FEAM AGRADECIMENTOS Agradeço á equipe técnica em informática da FEAM pela colaboração prestada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Branco, J.J.R. (1990) Estudo geoquímico,hidrogeoquímico e hidrogeológico do ribeirão Cardoso.Mineração Morro Velho, Belo Horizonte,57p Borba, R.P. (2002) Arsênio em ambiente superficial: processos geoquímicos naturais e antropogênicos em uma área de mineração aurífera UNICAMP, Campinas, 113p. Fundação Estadual do Meio Ambiente. Mineração Morro Velho complexo minero metalúrgico-licença de operação.processo 089/85/08/97 Fundação Estadual do Meio Ambiente (1998).Relatório de qualidade das águas superficiais do Estado de Minas Gerais em 1997, FEAM, IGAM, Belo Horizonte, 189 p. Fundação Estadual do Meio Ambiente (1999) Relatório de qualidade das águas superficiais do Estado de Minas Gerais em 1998, FEAM, IGAM, Belo Horizonte, 271 p. Fundação Estadual do Meio Ambiente (2000) Relatório de qualidade das águas superficiais do Estado de Minas Gerais em 1999, FEAM, IGAM, Belo Horizonte, 293 p. Fundação Estadual do Meio Ambiente (2001).Relatório de qualidade das águas superficiais do Estado de Minas Gerais em 2000.FEAM, IGAM, Belo Horizonte, 346p Instituto Mineiro de Gestão das Águas (2002) Monitoramento das águas superficiais na bacia do rio São Francisco em 2001/ sub-bacia do rio das Velhas,FEAM,IGAM, Belo Horizonte,192p Instituto Mineiro de Gestão das Águas (2004) Projeto águas de minas-qualidade das águas superficiais em 2002 FEAM, IGAM, Belo Horizonte. Instituto Mineiro de Gestão das Águas (2004) Projeto águas de minas- qualidade das águas superficiais em 2003.disponível em Acesso em março/abril de Mattos, A.R (1995) Monitoração da qualidade das águas superficiais na sub-bacia do rio das Velhas , FEAM, Belo Horizonte, 177p. Mattos, A.R (1996) Monitoração da qualidade das águas superficiais na sub-bacia do rio das Velhas , FEAM, Belo Horizonte, 173p. Mattos, A.R. (2000) Monitoração da qualidade das águas superficiais na sub-bacia do rio das Velhas , FEAM, Belo Horizonte 170p.

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