Algumas notas sobre o conceito cultura e seus usos na história do trabalho Kaio Goulart *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Algumas notas sobre o conceito cultura e seus usos na história do trabalho Kaio Goulart *"

Transcrição

1 Algumas notas sobre o conceito cultura e seus usos na história do trabalho Kaio Goulart * Esta comunicação pretende apreciar alguns significados do conceito cultura a partir de um grupo de textos de E. P. Thompson, Eric Hobsbawm, Raymond Williams e Fredric Jameson. Particularmente, problematizaremos seus usos no campo de estudos que se define como história social do trabalho, expondo algumas revisões que a historiografia brasileira, influenciada pelo marxismo inglês, vem realizando sobre as múltiplas experiências de trabalhadores escravos e livres no Brasil. Thompson observa em alguns de seus estudos como a dinâmica da luta de classes se manifesta nas relações tecidas entre a cultura popular e a cultura dominante (THOMPSON: 1998). Demonstra, a partir de uma influência antropológica (GEERTZ: 1989), que as normas, rituais e protestos dos trabalhadores pré-industriais, como foram a venda de esposas, a rough music ou os motins da fome na Inglaterra do século XVIII devem ser analisadas como formas de mobilização social conscientes. Mais especificamente, este historiador observa que a cultura não é consenso, mas sim um conjunto de práticas, ritos e valores que os homens constroem em situações conflitivas, em que a oralidade e a escrita, a cultura das classes dominantes e das classes subalternas estão em fluxo contínuo de trocas (THOMPSON: 1998, 17). De tal modo, numa ambivalência dialética, um ato de doar é também um ato de ganhar, consenso social pode significar hegemonia de classe, e controle social significar controle de classe, além de algumas regras corresponderem a necessidades (THOMPSON: 2001). Ao discorrer sobre a construção da cultura dos trabalhadores, Hobsbawm destaca que entre 1870 e 1914, momento em que classe operária inglesa começou a assumir o caráter homogêneo de um proletariado fabril, costumes padrões de uma cultura operária, como o uso de boné, a sociabilidade em bares (pubs), comer peixe com fritas, o gosto pelo futebol e por fazer apostas foram vivenciados pelo operariado inglês (HOBSBAWM: 1987: ). Nesse sentido, a manifestação da consciência de classe pôde existir em virtude de três valores * Mestrando em História pelo Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto. kaio.goulart@hotmail.com

2 2 compartilhados naquele momento pelos trabalhadores: uma profunda percepção da distinção do trabalho manual; um código moral não formulado, mas poderoso, baseado na solidariedade, justiça, auxílio mútuo e cooperação; e a disposição em lutar por tratamento justo (HOBSBAWM: 1987, 275). Juntamente com Thompson e Hobsbawm, Raymond Williams contribuiu de forma expressiva no movimento político conhecido como New Left, que publica desde os anos 60 o periódico New Left Review, comprometido com o debate de questões de interesse da esquerda socialista. Williams propõe que a cultura é parte dos processos materiais de produção da vida, ao mesmo tempo em que não é reflexo da base econômica de um modo de produção. Este autor também destaca que a noção de determinação presente no materialismo histórico significa exercer pressões, que são partes de uma objetividade histórica construída pelos homens em suas relações sociais. Para Williams, portanto, não há materialismo histórico sem alguma noção de determinação (WILLIAMS: 1997). O materialismo cultural, desse modo, é a sua posição no debate em torno da cultura (CEVASCO: 2001), vista como parte constituinte da realidade social, como o conjunto das artes e sistemas de significados e valores, como um estilo de vida global, que produz e comunica uma dada ordem social (WILLIAMS: 1992). Influenciada por novas abordagens, dentre elas a do marxismo inglês representada pelos autores supracitados, a historiografia brasileira realizou desde os anos 80 revisões sobre temas como a escravidão e a formação da classe operária no Brasil (CHALHOUB e SILVA: 2009). Reconhecendo, dentre outras questões, a importância das manifestações culturais dos agentes sociais, seus rituais, valores e formas de associar-se o campo de estudos que se define como história social do trabalho trouxe para o primeiro plano de análise os sujeitos históricos, uma vez que suas condições de existência diárias, visões de mundo compartilhadas e formas de associação passaram a ser objeto do trabalho do historiador. Nesse sentido, Sidney Chalhoub destaca, ao analisar o processo histórico de abolição da escravidão na Corte, que os motins dos cativos para manter um castigo moderado e para não serem separados de suas famílias e de seu trabalho costumeiro foram experiências de luta pela liberdade (CHALHOUB: 1990). Chalhoub também observa que a Lei do Ventre Livre de 1871 reconheceu legalmente costumes e interesses dos escravos, como o pecúlio e a obtenção

3 3 da alforria por indenização de preços ao senhor. Estas conquistas, de caráter ambíguo, comprometeram a política de dominação senhorial (o paternalismo escravista), responsável por juntamente com a força física (o castigo) manter o sistema escravista em funcionamento. Por outro lado, a legislação emancipacionista pode ser vista com um mecanismo utilizado pelo Estado para conter as rebeliões e fugas dos escravos. Robert Slenes por sua vez, demonstra alguns casos em que os escravos foram agentes históricos que frustraram as tentativas dos senhores de criar um cativeiro perfeito. Por meio da composição de laços familiares, os cativos poderiam casar-se, obter um fogo ou um pedaço de terra para cultivar. Slenes questiona a teoria da patologia social do negro, e observa que as concessões dos senhores resultaram das pressões impostas pelos escravos, que vivenciaram ao mesmo tempo autonomia e dependência em relação ao paternalismo escravista (SLENES: 1999). Realizando um estudo sobre as experiências comuns de escravizados e livres no Brasil durante a segunda metade do século XIX até as duas primeiras décadas do século XX, Marcelo Badaró Mattos ressalta que o processo de formação da classe trabalhadora carioca foi marcado por experiências de exploração, trabalho, organização e movimentos sociais compartilhadas por escravos, ex-escravos e livres. Houve, nesse sentido, paralisações de cativos ao mesmo tempo em que ocorriam paredes de assalariados livres, ocorrendo inclusive solidariedades entre os movimentos sociais, como no caso do apoio à causa abolicionista por parte de organizações de escravos e libertos (como irmandades negras) e mesmo de operários organizados (MATTOS: 2008, 156). De tal modo, a nova consciência de classe em formação no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX reintegrou em seus movimentos sociais e discursos a importância das lutas dos escravos pela liberdade, e também a valorização do ofício, em suma, a dignidade de ser artista (MATTOS: 2008, ). Neste trabalho, por conseguinte, Badaró nota a pertinência da análise dos movimentos sociais precedentes para o adequado entendimento da reintegração dessas experiências no próprio processo de formação da classe trabalhadora (MATTOS: 2008, 142). No tocante a pesquisa da classe operária no Brasil, Claudio Batalha observa que o movimento operário na Primeira República foi visto durante algum tempo como

4 4 predominantemente anarquista e sem a participação consciente dos trabalhadores (BATALHA: 1990). Por outro lado, as revisões mais recentes têm demonstrado que houve uma diversidade de correntes políticas, movimentos sociais e formas de associação na formação da classe trabalhadora brasileira. Dessa forma, no campo sindical, o sindicalismo revolucionário foi a tendência mais influente no movimento operário na Primeira República. De acordo com Edilene Toledo (TOLEDO: 2004, 13), suas características principais podem ser resumidas da seguinte forma: É um fenômeno internacional, uma prática sindical que se constitui como corrente política autônoma; é um movimento em defesa do sindicato como o único órgão capaz e suficiente para garantir as conquistas presentes e futuras dos trabalhadores; defende a luta de classes, a ação direta dos trabalhadores, a autonomia operária associada à autonomia sindical e neutralidade política do sindicato, ou seja, a nãoassociação deste último a qualquer corrente política, o que se traduz em garantia de sua autonomia e da superação das divisões entre os trabalhadores. Foi no 1º Congresso Operário Brasileiro em 1906 no Rio de Janeiro que o sindicato de resistência, com inspiração no sindicalismo revolucionário francês foi escolhido como uma forma de organização e defesa de parte significativa das direções operárias dos principais centros industriais do país, muitas adeptas do ideário anarquista e suas combinações (MATTOS: 2008, 128). Ângela de Castro Gomes destaca que o método de luta escolhido foi a ação direta. Seus princípios básicos eram a utilização de conversas, debates, boicotes, sabotagens, denúncias, greves e levantes, numa escala intensamente variável que não perdia de vista a abolição da autoridade e da exploração (GOMES: 1988, 96). O sindicalismo reformista ou amarelo também foi uma prática sindical exercida pelos trabalhadores na Primeira República. De acordo com Batalha, ele promoveu medidas sindicais como: a adoção da greve como último recurso; a tentativa de consolidar conquistas trabalhistas através de medidas legais; o apelo a serviços intermediários na defesa dos interesses de classe (advogados políticos, representantes dos poderes públicos); a defesa de sindicatos fortes e ricos recorrendo à beneficência como forma de assegurar o número de associados e a entrada de recursos ; e a tentativa de conquistar espaços de participação

5 5 institucional, lançando candidatos próprios em eleições parlamentares ou apoiando candidatos comprometidos em defender interesses dos trabalhadores (BATALHA: 1990, 120). Dessa forma, o sindicalismo revolucionário concorreu com a organização sindical reformista a adesão dos trabalhadores na Primeira República, configurando assim um cenário de mobilização aguerrido e extenso, em que lutaram, por exemplo, trabalhadores e militantes anarquistas, socialistas, comunistas, reformistas, positivistas e organizações ligadas a Igreja. Nesse sentido, para compreender mais profundamente as experiências da classe operária na Primeira República, faz-se necessário conhecer a construção da cultura associativa dos trabalhadores. De acordo com Batalha (BATALHA: 2004, 100): O contínuo fazer-se, desfazer-se e refazer-se da classe operária brasileira ao longo do século XX acabou por impedir o surgimento de uma cultura exclusivamente operária. Se em muitos casos a cultura operária, como cultura de classe, caminha com a consciência de classe, esse acabou não sendo o caso nem no Rio de Janeiro, nem no Brasil. O mais próximo disso que se chegou foi à cultura associativa, que prevaleceu enquanto foi possível à classe operária criar e preservar suas próprias instituições, à margem e a despeito do Estado (mesmo que em diversos momentos tivesse que negociar com ele). Ora, a criação de uma cultura de classe somente poderia ser assegurada com a existência de um espaço concretizado pela organização autônoma de classe. Nesse sentido, a cultura associativa esteve próxima de fornecer as condições necessárias à constituição de uma cultura de classe. A cultura associativa, definida pelo conjunto de práticas culturais das organizações operárias, a visão de mundo expressa nos discursos, bem como os rituais que regem a vida das associações no decorrer dos anos de 1920 forneceu os elementos para a construção de uma cultura operária (de classe), entretanto, em virtude da repressão ao movimento operário e de crises industriais este processo não teve continuidade (BATALHA: 2004, 97-99). Influenciada por culturas militantes como o anarquismo, socialismo, positivismo, sindicalismo e reformismo, a cultura associativa, construída na dinâmica da luta de classes, formulou projetos de identidade coletiva para a classe operária brasileira. Nesse sentido (BATALHA: 2004, 100):

6 6 Se a cultura associativa não pode ser reduzida às culturas anarquista, socialista, reformista ou outra, essas concepções influenciam os contornos assumidos pela cultura associativa. Esse processo é particularmente claro no que diz respeito à concepção de organização das diferentes correntes, no que diz respeito ao tipo de atuação das associações e seu grau de formalização institucional, que exerce um inegável impacto na conformação da cultura associativa. No contexto pós-1930 as relações entre Estado e classe trabalhadora assumem novos aspectos. Ângela Araujo destaca que a adesão dos trabalhadores ao corporativismo foi um processo conflitivo, que combinou resistência e assimilação ao projeto do Estado (ARAUJO: 1998). Ângela de Castro Gomes por sua vez, observa que a identidade dos trabalhadores ao projeto trabalhista ocorreu em virtude da apropriação de elementos discursivos do movimento operário na Primeira República pelo Estado, com destaque nas atuações do Ministério do Trabalho entre os anos 1942 e 1945 e da imprensa oficial. A repressão policial, intensificada a partir de 1937, cuidou de conter o movimento operário (GOMES: 1988). A funcionalidade da categoria populismo para explicar a realidade social brasileira tem sido questionada por estudos mais recentes (FERREIRA: 2001). A tese da classe operária sem consciência de classe que aderiu passivamente ao sindicalismo corporativista também vem sendo confrontada pela apreciação de espaços de luta e negociação, conselhos, comissões de fábrica e greves conduzidas por trabalhadores não contentes com a ordem vigente e o projeto trabalhista no contexto pós-1945 (SILVA; NEGRO: 2003; LEAL: 2011). No que diz respeito ao campo de pesquisa, os desafios atuais para a história do trabalho relacionam-se, sobretudo, ao aprimoramento teórico-metodológico (BATALHA: 2006). Isso implica pensar no aperfeiçoamento dos métodos comparativos, estabelecendo aproximações em escala nacional e internacional. Novos objetos, como os derivados de discussões sobre gênero, raça, etnia e ofício configuram estudos recentes em história operária (BATALHA: 2004). Por outro lado, estes elementos podem ser contextualizados com questões sociais de natureza sistêmica, que não deixaram de ser relevantes, como os interesses antagônicos das classes sociais na luta de classes (MATTOS: 2007). Finalmente, sobre as manifestações culturais dos agentes sociais Fredric Jameson observa que entre 1945 e 1973 a fase multinacional ou tardia sucedeu a imperialista no modo

7 7 de produção capitalista. Pós-1973 este último já tinha alcançado todo o planeta, não havendo mais espaço para natureza, somente para a cultura, que se tornou uma segunda natureza. A lógica cultural desta fase tardia é o pós-modernismo (JAMESON: 1997). Para Jameson, o discurso pós-moderno presente em livros, filmes, músicas e roupas, dialeticamente representa uma nova lógica cultural no interior de um velho sistema social, o que não configura, portanto, uma nova sociedade, pós-industrial ou pós-trabalho. A cultura na fase tardia do capitalismo assume uma dimensão central na produção e reprodução da vida social. De tal modo, as transformações de ordem cultural no sistema capitalista não foram negligenciadas pela produção intelectual, que buscou compreende-las. Deste modo, os trabalhos de Thompson, Hobsbawm e Williams ao ressaltarem as manifestações culturais produzidas socialmente foram influenciados em alguma medida pelo que acontecia no seu presente. Sendo assim, tendo em vista a discussão aqui realizada notamos que a história social do trabalho vem-se redefinindo em termos teórico-metodológicos. O reconhecimento, no trabalho do historiador, da importância das manifestações culturais dos agentes sociais é apenas um dos elementos que motivou e tem motivado novos estudos sobre as experiências dos trabalhadores escravizados e livres no Brasil. Referências bibliográficas BATALHA, Cláudio H. M. A historiografia da classe operária no Brasil: trajetórias e tendências. In: FREITAS, Marcos César (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, Formação da classe operária e projetos de identidade coletiva. In: O tempo do liberalismo excludente: da proclamação da república à revolução de 30. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006a.. Os desafios atuais da história do trabalho. Anos 90, Porto Alegre, 13 (23/24), jan.- dez. 2006b.

8 8. Uma outra consciência de classe? O sindicalismo reformista na Primeira República. Ciências Sociais Hoje, 1990, São Paulo: Vértice / Editora dos Tribunais, p , O movimento operário na primeira república. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, CHALHOUB, Sidney. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo, Companhia das Letras, CHALHOUB, Sidney; SILVA Fernando Teixeira da;. Sujeitos no imaginário acadêmico: escravos e trabalhadores na historiografia brasileira desde os anos Cadernos do AEL. vol 14. v. 6, FERREIRA, Jorge (org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, FORTES, Alexandre et. al (orgs.). Na luta por direitos: estudos recentes em história social do trabalho. Campinas: Editora da Unicamp, GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. São Paulo: LTC, GOMES, Ângela Maria de Castro. A invenção do trabalhismo. São Paulo: Vértice/IUPERJ, GOMES, Ângela de Castro. Questão social e historiografia no Brasil do pós-1980: notas para um debate. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, nº 34, julho-dezembro de 2004, p HALL, Michael M.; PINHEIRO, Paulo Sérgio (orgs.). A Classe operária no Brasil: documentos ( ). vol. I e II. São Paulo: Brasiliense/Alfa-Ômega, HOBSBAWM, Eric. Mundos do trabalho: novos estudos sobre História operária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, LARA, Silvia Hunold. Escravidão, Cidadania e História do Trabalho no Brasil, Projeto História, São Paulo, (16), Fev LEAL, Murilo. A reinvenção da classe trabalhadora ( ). Campinas: Editora da Unicamp, LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. A corrente romântica das ciências sociais da Inglaterra: Edward Thompson e Raymond Williams. Crítica Marxista, n , p MATTOS, Marcelo Badaró. Classes sociais e luta de classes: a atualidade de um debate conceitual. Revista em Pauta, n. 20, 2007, p

9 9. Experiências comuns. Escravizados e livres na formação da classe trabalhadora carioca. Rio de Janeiro: Editora Bom Texto, Trabalhadores em greve, polícia em guarda. Greves e repressão policial na formação da classe trabalhadora carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto / Faperj, Trabalhadores e sindicatos no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, PAOLI, Maria Celia; SADER, Eder; TELLES, Vera da Silva. Pensando a classe operária: os trabalhadores sujeitos ao imaginário acadêmico. Revista Brasileira de História. vol 03, n. 06, s/d. SLENES, Robert W. Na Senzala, uma Flor. Esperanças e recordações na formação da família escrava - Brasil Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. 3 vols. Rio de Janeiro: Paz e Terra, A miséria da teoria ou planetário de erros: uma crítica ao pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar Editora, As peculiaridades dos ingleses e outros artigos. Campinas: Editora da Unicamp, Costumes em comum. São Paulo: Companhia das letras, TOLEDO, Edilene. Anarquismo e sindicalismo revolucionário: trabalhadores e militantes em São Paulo na Primeira República. São Paulo, Ed. Fundação Perseu Abramo, WILLIAMS, Raymond. Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Marxismo y literatura. Barcelona: Ediciones Península, 1997.

Programa de Formação Sindical

Programa de Formação Sindical Programa de Formação Sindical Caros companheiros do SINASEFE, Apresentamos a seguir uma proposta de formação para ser apreciada pelos (as) companheiros (as). Saudações, Coordenação Nacional do ILAESE Curso:

Leia mais

A CONCESSÃO JURÍDICA DA LIBERDADE NO BRASIL ESCRAVISTA: SENTIDOS DE LIBERDADE E PATRIMONIALIDADE DO LIBERTO 1

A CONCESSÃO JURÍDICA DA LIBERDADE NO BRASIL ESCRAVISTA: SENTIDOS DE LIBERDADE E PATRIMONIALIDADE DO LIBERTO 1 165 de 368 A CONCESSÃO JURÍDICA DA LIBERDADE NO BRASIL ESCRAVISTA: SENTIDOS DE LIBERDADE E PATRIMONIALIDADE DO LIBERTO 1 Lucas Silva Resende * (Uesb) Jorge Viana Santos ** (Uesb) RESUMO Este trabalho procura

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Formação, Capacitação e Atualização Política dos Filiados, Militantes e Simpatizantes Módulo III O Socialismo no Mundo Contemporâneo Aula 6 História do

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História PLANO DE ENSINO

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História PLANO DE ENSINO Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História PLANO DE ENSINO Nome da disciplina: Movimentos Sociais e Experiências Código da disciplina: HST 3460

Leia mais

CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9

CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 SURGIMENTO Com as revoluções burguesas, duas correntes de pensamento surgiram e apimentaram as relações de classe nos séculos XIX e XX: o Liberalismo e o Socialismo. O LIBERALISMO

Leia mais

VIVENDO NO FIM DOS TEMPOS DE CLASSE TRABALHADORA E O POPULISMO ANTONIO CARLOS DOS SANTOS*

VIVENDO NO FIM DOS TEMPOS DE CLASSE TRABALHADORA E O POPULISMO ANTONIO CARLOS DOS SANTOS* RESENHAS VIVENDO NO FIM DOS TEMPOS DE CLASSE TRABALHADORA E O POPULISMO ANTONIO CARLOS DOS SANTOS* [Livro: LEAL, Murilo. A reinvenção da classe trabalhadora (1953-1964). Campinas/SP: Editora da Unicamp,

Leia mais

PRIMEIRA REPÚBLICA MOVIMENTO OPERÁRIO ESTADO E IDEOLOGIAS

PRIMEIRA REPÚBLICA MOVIMENTO OPERÁRIO ESTADO E IDEOLOGIAS PRIMEIRA REPÚBLICA MOVIMENTO OPERÁRIO ESTADO E IDEOLOGIAS I)Indústria na Primeira República Havia um pequeno parque industrial O setor industrial era da indústria tradicional: roupas, tecidos, bebidas,

Leia mais

UNIDADE E DIVERSIDADE NA SOCIEDADE OITOCENTISTA. A condição operária. Condições de trabalho e modos de vida

UNIDADE E DIVERSIDADE NA SOCIEDADE OITOCENTISTA. A condição operária. Condições de trabalho e modos de vida A condição operária Condições de trabalho e modos de vida Na sociedade oitocentista, a classe operária ou o proletariado era a que apresentava piores condições de trabalho e de vida. As condições de trabalho

Leia mais

Histórias de trabalhadores

Histórias de trabalhadores http://www.revistahistoria.ufba.br/2010_2/e01.pdf Histórias de trabalhadores uma entrevista com Marcelo Badaró Mattos Marcelo Badaró Mattos é doutor em História e professor titular de História do Brasil

Leia mais

Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais

Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Programa de Pós-Graduação em História Mestrado e Doutorado Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das

Leia mais

A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE

A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE EDUCAÇÃO E MARXISMO A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE A DOMINAÇÃO DE TEORIAS CONSERVADORAS NA ACADEMIA AS IDÉIAS DOMINANTES DE CADA ÉPOCA SÃO AS IDÉIAS DA CLASSE DOMINANTE

Leia mais

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015 Disciplina Eletiva: Historicidade da Educação dos Trabalhadores da Saúde Professores Responsáveis: José Roberto Franco Reis Muza Clara Chaves Velasques Iale Falleiros Dias e horário: Terças -feiras de

Leia mais

O curso tem por objetivo reunir, analisar e contextualizar uma literatura sobre trabalhadores urbanos no Brasil.

O curso tem por objetivo reunir, analisar e contextualizar uma literatura sobre trabalhadores urbanos no Brasil. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO QUINTA DA BOA VISTA S/N. SÃO CRISTÓVÃO. CEP 20940-040 RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL Tel.: 55 (21) 2568-9642 - fax

Leia mais

DISCIPLINA: TÓPICOS EM HISTÓRIA DO BRASIL:

DISCIPLINA: TÓPICOS EM HISTÓRIA DO BRASIL: Obtido em: http://www.fafich.ufmg.br/atendimento/ciclo-introdutorio-em-ciencias-humanas/programas-das-disciplinas-do-cich/programas-2017-1/%20-%20topicos%20em%20historia%20d CARGA HORÁRIA: 60 (sessenta)

Leia mais

TÍTULO: EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO SOB A INFLUÊNCIA DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO

TÍTULO: EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO SOB A INFLUÊNCIA DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO 16 TÍTULO: EDUCAÇÃO DO TRABALHADOR NO MOVIMENTO OPERÁRIO NO RIO DE JANEIRO SOB A INFLUÊNCIA DO SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

História da América Latina

História da América Latina História da América Latina Primeira metade do século XX - Revolução Mexicana peronismo e cardenismo Parte 7 Prof.ª Eulália Ferreira Por que nasce o chamado populismo? Com a crise do capitalismo iniciada

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

HISTÓRIA. Professor Paulo Aprígio

HISTÓRIA. Professor Paulo Aprígio HISTÓRIA Professor Paulo Aprígio IDEOLOGIAS E MOVIMENTOS POLÍTICOS SÉCULO XIX E XX QUESTÃO 1 Os três tipos de poder representam três diversos tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da obediência

Leia mais

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX.

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX. TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX 1. DEFINIÇÃO Ideais críticos ao capitalismo industrial. Crítica à propriedade privada (meios de produção). Crítica à desigualdade na distribuição

Leia mais

REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013

REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013 REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013 Helder Molina Historiador, mestre em Educação, Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana, professor da Faculdade

Leia mais

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015 Disciplina Eletiva: Coordenação do Programa Historicidade da Educação dos Trabalhadores da Saúde Professores Responsáveis: José Roberto Franco Reis Muza Clara Chaves Velasques Renata Reis C. Batistella

Leia mais

Movimentos Políticoideológicos XIX

Movimentos Políticoideológicos XIX Movimentos Políticoideológicos séc. XIX SOCIALISMO UTÓPICO Refere-se à primeira fase do pensamento socialista que se desenvolveu entre as guerras napoleônicas e as revoluções de 1848 ( Primavera dos povos

Leia mais

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 5 (01/10) Internacionalismo proletário, pacifismo e nacionalismo Leitura base: MARX, Karl. Estatutos Gerais da Associação

Leia mais

FLS Antonio Gramsci nas interpretações do Brasil (Pós-Graduação) FLP Pensamento político de Antonio Gramsci (Graduação)

FLS Antonio Gramsci nas interpretações do Brasil (Pós-Graduação) FLP Pensamento político de Antonio Gramsci (Graduação) FLS 6439 - Antonio Gramsci nas interpretações do Brasil (Pós-Graduação) FLP 0466 - Pensamento político de Antonio Gramsci (Graduação) 1º semestre de 2019 Seg/14h00-18h00 Profa. Daniela Mussi (Pós-doutoranda

Leia mais

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.

Leia mais

Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO

Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO SOCIALISMO SOCIALISMO A História das Ideias Socialistas possui alguns cortes de importância. O primeiro deles é entre os socialistas Utópicos e os socialistas

Leia mais

SOLIDARIEDADES HORIZONTAIS E CRISE DA DOMINAÇÃO SENHORIAL NO IMPÉRIO ( )

SOLIDARIEDADES HORIZONTAIS E CRISE DA DOMINAÇÃO SENHORIAL NO IMPÉRIO ( ) SOLIDARIEDADES HORIZONTAIS E CRISE DA DOMINAÇÃO SENHORIAL NO IMPÉRIO (1860-1889) Ronaldo Pereira de Jesus Prof. Adjunto de História Contemporânea do Departamento de História da UFOP. Em linhas gerais,

Leia mais

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?

O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era

Leia mais

Dia do Trabalho: 1º de Maio. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Dia do Trabalho: 1º de Maio. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Dia do Trabalho: 1º de Maio Introdução Felicidade é ter o que fazer... Assim dizia Aristóteles... Só o trabalho constrói. Todo o conforto de que a humanidade goza hoje em dia é fruto do trabalho de muitas

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33)

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) PROFESSOR: Emiliano Glaydson de Oliveira TURMA: 9º Ano DISCIPLINA: História 1- S QUE SERÃO TRABALHADOS DURANTE A ETAPA : Unidade 2 Intervencionismo e autoritarismo no mundo em crise Cap. 4 O mundo no contexto

Leia mais

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX FILOSOFIA DO SÉCULO XIX A contribuição intelectual de Marx. Sociedade compreendida como uma totalidade histórica. Sistema econômico-social, político e cultural ideológico num determinado momento histórico.

Leia mais

DISCIPLINA. CRÉDITOS: 04 (T-04 P- ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

DISCIPLINA. CRÉDITOS: 04 (T-04 P- ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO DECANATO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS E REGISTRO GERAL DIVISÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS PROGRAMA ANALÍTICO DISCIPLINA CÓDIGO: IH

Leia mais

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX O LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith Pai da economia Obra: A riqueza das nações defesa da propriedade privada, livre iniciativa, livre contrato de trabalho,

Leia mais

Os Sociólogos Clássicos Pt.2

Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual

Leia mais

A HISTÓRIA SOCIAL DOS DIREITOS

A HISTÓRIA SOCIAL DOS DIREITOS A HISTÓRIA SOCIAL DOS DIREITOS TEMÁTICA As As bases sócio-históricas da fundação dos Direitos Humanos na Sociedade Capitalista A construção dos Direitos A Era da Cultura do Bem Estar Os Direitos na Contemporaneidade

Leia mais

10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO

10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime econômico diferente. 1 A ética não parece ocupar o papel principal nos sistemas

Leia mais

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN Capítulo 26 Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores A partir de 1848, o proletariado procurava expressar sua própria ideologia As novas teorias exigiam a igualdade real,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO Competências - Identificar e analisar as relações de trabalho compulsório em organizações sociais, culturais

Leia mais

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO ROSILDA SILVIO SOUZA

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO ROSILDA SILVIO SOUZA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO ROSILDA SILVIO SOUZA A consciência de nossa humanidade nesta era planetária deveria conduzir-nos à solidariedade e à comiseração recíproca, de indivíduo para indivíduo, de todos

Leia mais

A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as

A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as A sociedade e a história têm como base O TRABALHO HUMANO TRABALHO é o intercâmbio (relação) HOMEM E NATUREZA OBJETIVO: produzir e reproduzir as condições materiais (econômicas) da vida social TODAS AS

Leia mais

Disciplina: História, Literatura e modernidades periféricas : Machado de Assis e Dostoiévski.

Disciplina: História, Literatura e modernidades periféricas : Machado de Assis e Dostoiévski. 1 Disciplina: História, Literatura e modernidades periféricas : Machado de Assis e Dostoiévski. Ementa: Trata-se de apresentar e discutir perspectivas teóricas a respeito das relações entre História e

Leia mais

Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago

Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Nessa disciplina estaremos realizando uma aproximação a questão dos movimentos sociais contemporâneos. Para isso estaremos nessa unidade

Leia mais

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.

Leia mais

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente

Leia mais

Evolução do capitalismo

Evolução do capitalismo Evolução do capitalismo EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO Prof. JÚLIO CÉSAR GABRIEL http://br.groups.yahoo.com/group/atualidadesconcursos Modo de produção Maneira como o seres humanos se organizam para produzirem

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33)

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) PROFESSOR: Emiliano Glaydson de Oliveira TURMA: 9º Ano Fund.II DISCIPLINA: História 1- S QUE SERÃO TRABALHADOS DURANTE A ETAPA : Cap. 3 - Brasil: República dos coronéis Unidade 2 Intervencionismo e autoritarismo

Leia mais

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha de Rosto; 3.

Leia mais

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região

Leia mais

Revolução Russa 1917

Revolução Russa 1917 Revolução Russa 1917 1 A RÚSSIA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA Economia Predominantemente rural (latifúndios) com vestígios do feudalismo, muito atrasado economicamente. Mais da metade do capital russo provinha de

Leia mais

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E

P R O F E S S O R E D M Á R I O V I C E N T E 1 Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários

Leia mais

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas

Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas Carga Horária das Disciplinas e Atividades Acadêmicas LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA - Grade Curricular Sugerida (C/H) Primeiro Período Seminário, Educação e Sociedade 40 Introdução aos Estudos Históricos

Leia mais

Código: C. H. Semanal: 02 C. H. Anual: 55 C. H. Teórica: 45 C. H. Prática: 10

Código: C. H. Semanal: 02 C. H. Anual: 55 C. H. Teórica: 45 C. H. Prática: 10 1. EMENTA Abordagens da crise do antigo regime, do pensamento iluminista, das revoluções burguesas, da constituição da sociedade industrial e da expansão do capitalismo no século XIX. Revoluções e pensamento

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO Fixação 1) (PUC) Na segunda metade do século XIX, surgiu o socialismo científico, cujo teórico mais importante foi Karl Heinrich Marx. São

Leia mais

A trajetória de um líder comunista: Edvaldo Ratis e o Sindicato dos

A trajetória de um líder comunista: Edvaldo Ratis e o Sindicato dos A trajetória de um líder comunista: Edvaldo Ratis e o Sindicato dos Maria do Socorro de Abreu e Lima * Luiz Anastácio Momesso ** Resumo: Palavras-chave: Keywords: MARIA DO SOCORRO DE ABREU E LIMA E LUIZ

Leia mais

RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H6 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO D

RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H6 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO D RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H6 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO D Resposta da questão 1: Resposta da questão 2: Resposta da questão 3: Resposta da questão 4: Resposta da questão 5: Resposta da questão 6: Resposta

Leia mais

RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H5 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO C

RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H5 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO C RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H5 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO C Resposta da questão 1: Resposta da questão 2: Resposta da questão 3: Resposta da questão 4: Resposta da questão 5: Resposta da questão 6: Resposta

Leia mais

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago

Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago Unidade II MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Dando seguimento a nossos estudos, estaremos agora orientando melhor nosso olhar para os movimentos sociais brasileiros, sendo que iremos

Leia mais

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares AULA 2 - Sociologia Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares 1 Sociologia O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência

Leia mais

Objetivos: Apresentar e debater a contribuição das obras de Marx, Durkheim e Weber para a sociologia moderna e contemporânea.

Objetivos: Apresentar e debater a contribuição das obras de Marx, Durkheim e Weber para a sociologia moderna e contemporânea. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS Teoria Sociológica I Programa de Pós-Graduação em Sociologia Mestrado e Doutorado Professor: Cleito Pereira dos Santos endereço eletrônico: cleitops@ufg.br

Leia mais

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior O Marxismo de Karl Marx Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior Karl Marx (1818-1883). Obras principais: Manifesto Comunista (1847-1848). O Capital em 3 volumes.volume 1(1867) Volume 2 e 3 publicado por

Leia mais

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Turma I - 3as e 5as feiras, às 8 h

INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Turma I - 3as e 5as feiras, às 8 h UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA Disciplina: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Turma I - 3as e 5as feiras, às 8 h Professor: Prof. Dr. Sergio B. F. Tavolaro sergiotavolaro@unb.br

Leia mais

Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels

Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels Hugo Leonnardo Cassimiro Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels Hugo Leonnardo Cassimiro 1 VIANA, Nildo. Senso comum, representações sociais e representações

Leia mais

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães

MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX Contexto A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra;

Leia mais

POLÍTICA OPERÁRIA. Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite:

POLÍTICA OPERÁRIA. Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite: POLÍTICA OPERÁRIA Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite: 1962-2009 Política Operária (POLOP) foi uma organização brasileira de esquerda que lutou contra o regime militar de 1964 e que

Leia mais

Disciplina: História Contemporânea I. Créditos: 04. Carga Horária: Ementa

Disciplina: História Contemporânea I. Créditos: 04. Carga Horária: Ementa Disciplina: História Contemporânea I Código: HIS040 Créditos: 04 Carga Horária: Departamento: 60h História Ementa Protestos populares e formação da classe operária: controvérsias e debates. A Revolução

Leia mais

SPO / Tópicos Especiais: Política e Cultura - uma releitura de E. P. Thompson

SPO / Tópicos Especiais: Política e Cultura - uma releitura de E. P. Thompson SPO 410035/510033 - Tópicos Especiais: Política e Cultura - uma releitura de E. P. Thompson (04 créditos) 2013.2 3ª. f., 14:00/18:00h. Prof. Dr. Ricardo G. Müller. E-mail: rgmuller@superig.com.br 1. Ementa:

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS: INTELECTUAIS, POLÍTICAS E PRÁTICAS RESPONSÁVEL Prof. Mauro Castilho Gonçalves COLABORAÇÃO Prof. Daniel Ferraz Chiozzini Profa. Helenice Ciampi

Leia mais

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO

Sociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Sociologia Professor Scherr PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Comunismo primitivo os homens se unem para enfrentar os desafios da natureza. Patriarcal domesticação de animais, uso

Leia mais

ProgramadeDisciplina. 1ª Sessão Apresentaçãodo programa, dos alunos e dos seus temas de pesquisa

ProgramadeDisciplina. 1ª Sessão Apresentaçãodo programa, dos alunos e dos seus temas de pesquisa UNIVERSIDADEFEDERALRURAL DO RIO DE JANEIRO InstitutodeCiênciasHumanaseSociais DepartamentodeHistória CursodePós-graduaçãoemHistória Professor:PedroPargaRodrigues TítulodoCurso:Propriedade, economia e sociedade

Leia mais

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 6 (03/10) Novos movimentos sociais e classes sociais Leitura base: EVERS, Tilman. Identidade: a face oculta dos novos movimentos

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Aspectos sociológicos da Educação PRINCIPAIS CORRENTES DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO Prof. Stephanie Gurgel A Sociologia surgiu através da tentativa de Augusto Comte (1798 1857) em

Leia mais

Agenealogia dos Estudos Culturais é objeto de dissenso

Agenealogia dos Estudos Culturais é objeto de dissenso Cinqüentenário de um discurso cultural fundador WILLIAMS, R. Culture and society 1780-1950. [Londres, Longman, 1958]. Cultura e sociedade. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1969. Agenealogia dos Estudos

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral Aula 14 Ideias e pensamentos do séc. XIX

Preparatório EsPCEx História Geral Aula 14 Ideias e pensamentos do séc. XIX Preparatório EsPCEx História Geral Aula 14 Ideias e pensamentos do séc. XIX O Idealismo Romântico O idealismo alemão é uma corrente filosófica do século XIX, que se enquadra dentro do espírito romântico

Leia mais

HISTÓRIA. aula América Latina

HISTÓRIA. aula América Latina HISTÓRIA aula América Latina América Latina Antigas colônias de exploração Independentes politicamente entre 1800-1850 México - 1821 5 6 4 3 2 1 Colômbia - 1819 Equador - 1822 Peru - 1824 Bolívia - 1825

Leia mais

Programa de Disciplina

Programa de Disciplina Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Fundamentos da pesquisa e produção de conhecimentos em Serviço Social

Leia mais

BRASIL COLÔNIA ( )

BRASIL COLÔNIA ( ) 2 - REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: Século XVIII (final) e XIX (início). Objetivo: separação de Portugal (independência). Nacionalistas. Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA e Revolução Francesa.

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS COTAÇÕES (Total 200 Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime. Caraterizar

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2018 REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2018 REGIME NÃO PRESENCIAL CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS COTAÇÕES (Total 200 Estratificação social e poder político nas. Caraterizar a sociedade de Antigo regime.

Leia mais

Avaliação sob o prisma da ÉTICA. Descobre-se a ação de pessoas éticas, corrigindo abusos, evitando explorações e desmascarando injustiças.

Avaliação sob o prisma da ÉTICA. Descobre-se a ação de pessoas éticas, corrigindo abusos, evitando explorações e desmascarando injustiças. Slide 1 ética PROF a TATHYANE CHAVES SISTEMAS ECONÔMICOS Slide 2 SISTEMAS ECONÔMICOS Avaliação sob o prisma da ÉTICA Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime

Leia mais

Sociologia. Surgimento e principais tópicos. Prof. Alan Carlos Ghedini

Sociologia. Surgimento e principais tópicos. Prof. Alan Carlos Ghedini Sociologia Surgimento e principais tópicos Prof. Alan Carlos Ghedini Podemos entender a sociologia, de modo geral, como a área de estudo que se dedica a entender o comportamento humano em sociedade. São

Leia mais

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso SÃO PAULO, 2017 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha

Leia mais

História político-institucional da produção historiográfica brasileira ( )

História político-institucional da produção historiográfica brasileira ( ) 1 FACULDADE DE HISTÓRIA DA UFG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Linha de Pesquisa: Poder, Sertão e Identidades. Semestre 2013/02 (Segundas feiras: 14h 18h) Disciplina (60 h/a) História político-institucional

Leia mais

do monitor/estagiário: Website/blog/moodle: Ementa: estudo das articulações entre o global e o particular no mundo da escravidão.

do monitor/estagiário: Website/blog/moodle: Ementa: estudo das articulações entre o global e o particular no mundo da escravidão. Disciplina: HST 7039 Semestre: Ex. 2016/2 Turma: Nome da disciplina: Capitalismo Histórico & Escravismo Atlântico Professor: Waldomiro Lourenço da Silva Júnior Monitores/estagiários: Horário: Sextas-feiras

Leia mais

CAPITULO 4 SOCIOLOGIA ALEMÃ: KARL MARX E MAX WEBER

CAPITULO 4 SOCIOLOGIA ALEMÃ: KARL MARX E MAX WEBER CAPITULO 4 SOCIOLOGIA ALEMÃ: KARL MARX E MAX WEBER Karl Marx (1818-1883) Mercadoria como base das relações sociais Mercantilização: tudo vira mercadoria. Materialismo Histórico Dialético Toda e qualquer

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais

Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais Disciplina: História do Brasil (obrigatória) Professor: Ynaê Lopes dos Santos

Leia mais

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 01, jan./jun. 2014

Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 01, jan./jun. 2014 Teses Sobre os Movimentos Sociais Karl Jensen Em períodos de crise de legitimidade do estado capitalista ocorre, simultaneamente, uma crise de legitimidade dos partidos políticos e da democracia burguesa,

Leia mais

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas. Grupo de Recrutamento: 400. Planificação Trimestral de História A. 3º Período.

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas. Grupo de Recrutamento: 400. Planificação Trimestral de História A. 3º Período. Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas Grupo de Recrutamento: 400 Coordenadora: Rosa Santos Subcoordenador: Armando Castro Planificação Trimestral de História A 3º Período 11º Ano Professor:

Leia mais

O Brasil no início do século XX

O Brasil no início do século XX O Brasil no início do século XX Crise de 1929 reorganização das esferas estatal e econômica no Brasil ; Década de 1920 deslocamento da economia agro-exportadora industrialização impulsionado pela 1ª Guerra

Leia mais

Revisão - I Certificação

Revisão - I Certificação Revisão - I Certificação PROF. CRISTIANO CAMPOS CPII - HUMAITÁ II 01) (MACK 2003)O absolutismo e a política mercantilista eram duas partes de um sistema mais amplo, denominado de Antigo Regime. O termo

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 D2 D3 D4 D5 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes Reconhecer a influência das diversidades étnico-raciais na formação da sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.

Leia mais

Teoria de Karl Marx ( )

Teoria de Karl Marx ( ) Teoria de Karl Marx (1818-1883) Professora: Cristiane Vilela Disciplina: Sociologia Bibliografia: Manual de Sociologia. Delson Ferreira Introdução à Sociologia. Sebastião Vila Sociologia - Introdução à

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA PLANO DE ENSINO SOCIOLOGIA VII: Sociologia da Formação da Sociedade Brasileira CARGA HORÁRIA CURSO Sociologia e

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO/ANO 2007 Programa: Pós-Graduação stricto sensu em Educação/PPGE Área de Concentração: Sociedade,

Leia mais

Revisão - I Certificação

Revisão - I Certificação Revisão - I Certificação PROF. CRISTIANO CAMPOS CPII - HUMAITÁ II 01) (MACK 2003)O absolutismo e a política mercantilista eram duas partes de um sistema mais amplo, denominado de Antigo Regime. O termo

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes contextos Identificar as diferentes representações sociais e culturais no espaço paranaense no contexto brasileiro. Identificar a produção

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Noite)

Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) 1. As relações do Estado brasileiro com o movimento operário e sindical, bem como as políticas públicas voltadas para as questões

Leia mais

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira

Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX Profª Ms. Ariane Pereira As transformações na Europa final do século XVIII Ideias Iluministas: liberdade e igualdade; Revolução Francesa estabeleceu

Leia mais

Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels

Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels Resenha Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels José Claudinei LOMBARDI (AUTOR) 2 Cláudio Rodrigues da SILVA 3 O livro Educação e ensino na obra

Leia mais

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p )

INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p ) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Trabalho e teoria do valor em Marx Créditos: 04 Semestre: 2019/01

Leia mais