Controle biológico de percevejo castanho da raiz [ Scaptocoris castanea Perty (1830)] Resumo:
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- Flávio Freire de Paiva
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1 Controle biológico de percevejo castanho da raiz [Scaptocoris castanea Perty (1830)] Resumo: Com o objetivo de avaliar a eficiência de dois fungos entomopatogênicos, no controle do percevejo castanho da raiz (Scaptocoris castanea Perty) (Hemiptera: Cydnidae), na cultura do algodoeiro, foi instalado um ensaio, em Campo Novo do Parecis, MT, na safra 2001/02. Foram avaliados dois isolados de Metarhizium anisopliae e dois isolados de Beauveria sp. aplicados no sulco de semeadura, abaixo da semente. Neste ensaio, nenhum dos tratamentos testados, mostrou redução significativa na população da praga ou diferenças estatisticamente significativas na média do número de plantas e produtividade. Biological control of the South American Burrowing Bug [Scaptocoris castanea (Perty, 1830)] Abstract: With the objective of evaluating the efficiency of two entomopathogenic fungi on the biological control of the South American Burrowing Bug (Scaptocoris castanea Perty) (Hemiptera: Cydnidae), on the cotton crop, an experiment was carried out in Campo Novo do Parecis, State of Mato Groso, Brazil, during the 2001/02 growing season. Two isolates of Metarhizium anisopliae and two isolates of Beauveria sp., applied in the sowing row, below the seeds, were evaluated. Data have shown none of the isolates studied induced significant reduction on the pest population or statistically significant differences on the mean number of plants and productivity.
2 Introdução O percevejo castanho das raízes é uma praga de hábito subterrâneo e, tanto as ninfas como os adultos, atacam o sistema radicular, alimentando-se da seiva das raízes de inúmeras plantas cultivadas ou não, como algodão, soja, pastagens, milho, sorgo, milheto, arroz, girassol, amendoim, café, cana-de-açúcar, feijão, pimenta, fumo, mandioca, coco da Bahia, tomate, banana, batata, eucalipto, ervilha, tremoço, alfafa e plantas daninhas. Além da sucção da seiva nas raízes das plantas, durante à alimentação injetam uma toxina que impede o crescimento da planta, tornando-as amareladas, podendo inclusive causar a morte (Workshop..., 1999). O controle desta praga, através de inseticidas químicos e biológicos, têm se mostrado pouco viável, em função do hábito subterrâneo desse inseto e de seu comportamento (Oliveira et al., 2000). O PCR possui vários inimigos naturais, destacando-se as formigas e alguns patógenos. Vários fungos entomopatogênicos, do gênero Metarhizium, Beauveria e Paecilomyces já foram isolados desse inseto e apresentaram, em laboratório, potencial para controle da praga (Oliveira et al., 2000). Quando se faz o plantio em solos virgens ou em repouso, dificilmente há problemas de ataque de pragas subterrâneas, pois o equilíbrio biológico mantém estas pragas sob controle abaixo dos níveis de dano à planta. À medida que os teores de matéria orgânica do solo caem com o cultivo, o desequilíbrio biológico se estabelece favorecendo a predominância dos parasitas das plantas. Assim, as práticas agronômicas e culturais que mantêm os níveis elevados de matéria orgânica no solo, tendem a estimular patógenos, parasitas e enimigos naturais desses insetos (Amaral et al., 1997). O controle biológico através de fungos associados à matéria orgânica foi estudado por Amaral et al. (1996b) e por Oliveira et al. (2000) onde o fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae apresentou alguma eficiência. Trabalhando com o M. anisopliae em condições de pastagens, Amaral et al. (1996a) constataram que a eficiência deste fungo estava entre 30 e 80% e que estes valores estavam relacionados com a época de revoada do PCR,
3 cobertura vegetal da área pulverizada e umidade do solo; perceberam também que a incorporação de matéria orgânica no solo é outro fator de grande importância na melhoria da eficiência do fungo. Portanto a utilização de M. anisopliae poderá constituir uma alternativa viável para controle do PCR, principalmente quando associado a inseticidas compatíveis com este fungo. Em biotestes realizados em laboratório, o fungo M. anisopliae apresentou maior virulência para adultos de PCR que B. bassiana e Paecilomyces sp., considerando-se as porcentagens de infecção obtidas e os tempos médios para mortalidade, mas nenhum dos fungos testados apresentaram boa eficiência à campo (Malaguido et al., 2000). Medidas preventivas de controle cultural, químico ou biológico para reduzir a população de PCR são possíveis nos meses de dezembro e janeiro, quando a população de ninfas e adultos é maior na camada superficial, entre 0 a 20 cm (Medeiros et al., 2002; Medeiros & Sales Jr., 2002) Visto que os resultados de ensaios visando o controle biológico de PCR não são consistentes, este ensaio teve o objetivo de avaliar a eficiência de dois fungos entomopatogênicos no controle de PCR, na cultura do algodoeiro. Material e Métodos Para avaliação do efeito de fungos entomopatogênicos no controle de PCR, foi instalado um ensaio a campo, no dia 19 de fevereiro de 2002, na Fazenda Tolosa, localizada em Campo Novo do Parecis, MT, através da semeadura manual de algodão, da variedade BRS-1067, em uma área de cultivo de soja infestada por PCR, dessecada com Diuron + Paraquat na dosagem de 5 l/ha. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram dois isolados de Metarhizium anisopliae e dois isolados de Beauveria sp. Cada um dos diferentes isolados do fungo foram aplicados no sulco de semeadura, abaixo da semente. Cada parcela
4 foi constituída de quatro linhas da cultura com 5 m de comprimento com espaçamento de 0,90 m entre linhas. Na instalação do ensaio foi realizada amostragem prévia/parcela para avaliação do nível populacional de ninfas e adultos, tamanho e distribuição dos PCRs no perfil do solo, em amostras de 50 cm de comprimento x 20 cm de largura x 30 cm de profundidade. Aos 20, 40 e 60 dias após a semeadura foram realizadas amostragem/parcela de forma semelhante a anterior, contando-se o número de PCRs vivos e mortos/ amostra e também avaliados o estande da cultura nas duas linhas centrais da parcela e medida a altura de plantas em 10 plantas escolhidas ao acaso em cada parcela. A colheita, manual, foi realizada no dia 19 de julho de 2002, sendo avaliados, por parcela, em 10 plantas escolhidas ao acaso, a altura e o número de frutos/planta, e nas duas linhas centrais da parcela, o estande final e a produtividade da cultura. Resultados e Discussão Os resultados da avaliação populacional de adultos vivos e mortos, ninfas grandes vivas e mortas e ninfas pequenas vivas e mortas de PCR aos 0, 20, 40 e 60 dias após a semeadura (DAS) estão apresentados na Tabela 1. Os resultados da altura média de plantas e estande de plantas aos 20, 40, 60 e 150 DAS estão na Tabela 2, e a média do número de fruto/planta e da produtividade estão na Tabela 3. Através da análise de variância da população PCR (Tabela 4), verificouse que não houve diferença significativa entre os tratamentos (Tabela 1), resultados semelhantes aos obtidos por Malaguido et al. (2000) que relata não ter obtido boa eficiência à campo em testes com M. anisopliae, B. bassiana e Paecilomyces sp. Porém houve diferença significativa do número de insetos, no decorrer das datas de avaliações (0, 20, 40 e 60 DAS), no qual em todos os tratamentos, inclusive na testemunha, houve decréscimo da população (Tabela 1).
5 Esta diferença significativa na população de PCR, ao longo das datas de avaliações, também foram verificadas nos ensaios de flutuação populacional de PCR em diversas espécies de plantas hospedeiras, efeito da adubação sobre PCR e controle químico de PCR, realizados na mesma propriedade e na mesma época deste experimento. Isto se deve, provavelmente, à migração natural da praga, para maiores profundidades do solo, em função de déficit hídrico (Tabela 7), principalmente na camada superior, pois, segundo Medeiros et al. (1999) o PCR, nas épocas mais secas, aprofundam-se no solo podendo atingir dois ou mais metros, ocorrendo natural redução da população, ou devido à migração para outras áreas, em decorrência de revoadas para dispersão. Também, em função da umidade do solo, verificou-se diferença significativa no número de insetos entre as profundidades avaliadas (0 10cm, cm e cm), sendo o número de PCR, no início das avaliações, maiores do que aos 60 DAS. Na Tabela 5, verificou-se que não houve diferença significativa na altura média e estande de plantas. Analisando-se o fator produção, pode se observar que houve diferença significativa na média do número de frutos/planta, porém não ocasionando influência na produtividade (Tabelas 3 e 6 ).
6 Tabela 1. Flutuação populacional de adultos e ninfas de percevejo castanho da raiz (PCR), em ensaio de avaliação de controle biológico em PCR, realizado em Campo Novo do Parecis, MT, na safra 2001/02. Adulto Vivo Adulto Morto Ninfa Grande Viva Ninfa Grande Morta Ninfa Pequena Viva Ninfa Pequena Morta Tratamento DAS Média Média Média Média Média Média Beauveria sp ,0 5,5 2,5 3,7 0,0 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 20 1,3 1,0 0,5 0,9 0,8 0,0 0,0 0,3 0,0 0,3 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 1,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 40 0,8 0,5 0,0 0,4 0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 60 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,3 0,0 0,3 0,0 0,3 0,3 0,2 0,0 0,3 0,0 0,1 0,8 0,3 0,5 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 1,3 1,8 0,8 1,3 0,4 0,1 0,1 0,2 0,0 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 0,0 0,0 0,3 0,1 0,4 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 Beauveria sp ,0 5,5 1,5 4,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,8 0,8 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 1,0 0,8 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 20 1,3 1,8 0,5 1,2 1,5 0,5 0,0 0,7 0,0 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 40 0,3 0,8 1,0 0,7 0,5 0,3 0,0 0,3 0,0 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,3 1,8 0,8 0,0 0,3 0,0 0,1 60 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,3 0,0 0,3 0,0 0,1 Média 2,1 2,0 0,8 1,6 0,7 0,2 0,0 0,3 0,1 0,2 0,4 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,3 0,9 0,5 0,0 0,1 0,0 0,0 M. anisopliae ,5 4,0 2,8 3,8 0,3 0,0 0,0 0,1 0,0 0,5 0,8 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1,0 0,8 0,9 0,0 0,0 0,0 0,0 20 1,0 1,5 0,0 0,8 0,8 1,0 0,0 0,6 0,0 0,3 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,3 0,5 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 40 0,0 1,0 1,0 0,7 0,8 0,5 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 1,0 0,4 0,0 0,3 0,0 0,1 60 0,0 0,0 0,0 0,0 1,5 0,3 0,0 0,6 0,0 0,0 0,8 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,5 0,3 0,3 0,0 0,0 0,1 Média 1,4 1,6 0,9 1,3 0,8 0,4 0,0 0,4 0,0 0,2 0,4 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,5 0,7 0,5 0,1 0,1 0,0 0,0 M. anosopliae ,8 3,5 1,5 4,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,3 1,0 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 20 3,8 2,0 0,5 2,1 0,8 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,5 0,3 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 40 0,0 1,5 1,3 0,9 3,3 0,3 0,5 1,3 0,3 0,0 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 1,8 0,7 0,0 0,0 0,3 0,1 60 0,3 0,3 0,3 0,3 0,0 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 0,8 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,5 0,5 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 2,9 1,8 0,9 1,9 1,0 0,2 0,2 0,5 0,1 0,1 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,4 0,9 0,5 0,0 0,0 0,1 0,0 Testemunha 0 7,8 5,3 3,5 5,5 0,3 0,3 0,0 0,2 0,8 0,0 0,5 0,4 0,0 0,0 0,5 0,2 0,5 0,8 0,5 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 20 1,8 0,8 0,5 1,0 1,5 0,3 0,5 0,8 0,0 0,3 0,5 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,5 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 40 0,0 1,0 0,0 0,3 2,0 0,5 0,3 0,9 0,0 0,0 0,8 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 60 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 1,0 0,3 0,6 0,0 0,5 0,0 0,2 0,0 0,0 0,3 0,1 0,0 0,0 0,5 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 Média 2,4 1,8 1,0 1,7 1,1 0,5 0,3 0,6 0,2 0,2 0,4 0,3 0,0 0,0 0,2 0,1 0,1 0,3 0,4 0,3 0,0 0,0 0,0 0,0 Média geral 2,0 1,8 0,9 1,6 0,8 0,3 0,1 0,4 0,1 0,2 0,3 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,3 0,7 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0
7 Tabela 2. Altura média de plantas e número de plantas, aos 20, 40, 60 e 150 dias após a semeadura (DAS) em ensaio de avaliação de controle biológico em PCR, realizado em Campo Novo do Parecis, MT, na safra 2001/02. Tratamento DAS Média altura plantas (cm) Média número plantas Beauveria sp ,0 30, ,6 21, ,0 21, ,9 21,8 Média 36,3 24,0 Beauveria sp ,6 38, ,9 35, ,5 27, ,5 26,3 Média 37,3 31,9 M. anisopliae ,6 32, ,6 29, ,6 29, ,0 28,8 Média 37,4 29,8 M. anosopliae ,6 38, ,2 36, ,2 35, ,8 34,0 Média 35,2 35,9 Testemunha 20 11,4 35, ,1 32, ,1 32, ,7 31,5 Média 30,2 32,9 Média geral 35,4 30,9
8 Tabela 3. Média de número de frutos/planta e de produtividade em ensaio de avaliação de controle biológico em PCR, realizado em Campo Novo do Parecis, MT, na safra 2001/02. Tratamento Média frutos/planta Média produtividade (@/ha) Beauveria sp ,5 58,7 Beauveria sp ,9 75,8 M. anisopliae 102 5,8 57,5 M. anosopliae 103 5,9 72,4 Testemunha 5,3 52,1 Média geral 6,0 63,3
9 Tabela 4. Análise de variância da população de percevejo castanho da raiz. Dados transformados para raiz quadrada de (x + 0,5). Fator Variação G L Quadrado Médio Adulto Vivo Adulto Morto Ninfa grande viva Ninfa pequena viva Total ninfa viva Ninfa grande morta Ninfa peq. morta Total ninfa morta Tratamento (T) 4 0,1837 ns 0,2340 ns 0,0467 ns 0,1624 ns 0,1869 ns 0,0077 ns 0,0056 ns 0,0030 ns Bloco 3 0,8186 ns 0,1810 ns 0,2743 * 0,2622 ns 0,2905 ns 0,0072 ns 0,0041 ns 0,0195 * Resíduo (a) 12 0,5585 0,1255 0,0676 0,1492 0,1611 0,0034 0,0041 0,0054 DAS (D) 3 19,2907 ** 0,5593 ** 0,1148 ns 0,1801 ns 0,4546 * 0,0051 ns 0,0100 ns 0,0134 ns R-Linear 1 51,0003 ** 0,7270 ** ,6044 * R-Quadrático 1 5,7772 ** 0,9291 ** ,6840 * R-Cúbico 1 1,0947 ns 0,0219 ns ,0755 ns T x D 12 0,1742 ns 0,1398 ns 0,0573 ns 0,1248 ns 0,2199 ns 0,0039 ns 0,0026 ns 0,0070 ns D (Beauveria sp. 102) D (Beauveria sp. 103) D (M. anisopliae 102) D (M. anisopliae 103) D (Testemunha) Resíduo (b) 45 0,5213 0,0795 0,0658 0,0925 0,1414 0,0058 0,0061 0,0119 Profundidade (P) 2 1,8119 ** 1,7102 ** 0,2591 ** 0,6273 ** 1,5237 ** 0,0062 ns 0,0045 ns 0,0091 ns T x P 8 0,0977 ns 0,0381 ns 0,0180 ns 0,0437 ns 0,0451 ns 0,0099 ns 0,0073 ns 0,0176 ns P (Beauveria sp. 102) P (Beauveria sp. 103) P (M. anisopliae 102) P (M. anisopliae 103) P (Testemunha) D x P 6 0,9134 ** 0,2182 * 0,0159 ns 0,0766 ns 0,0863 ns 0,0037 ns 0,0045 ns 0,0072 ns D (P 0-10) 3 10,9455 ** 0,8669 ** 0,0336 ns 0,1392 ns 0,2521 ns 0,0000 ns 0,0033 ns 0,0033 ns R-Linear 1 28,4491 ** 0,6914 ** R-Quadrático 1 4,3864 ** 1,8943 ** R-Cúbico 1 0,0012 ns 0,0149 ns D (P 10-20) 3 7,3255 ** 0,1199 ns 0,0744 ns 0,1254 ns 0,2938 ns 0,0033 ns 0,0123 ns 0,0179 ns R-Linear 1 20,1762 ** R-Quadrático 1 1,1321 * R-Cúbico 1 0,6680 ns D (P 20-30) 3 2,8465 ** 0,0089 ns 0,0386 ns 0,0687 ns 0,0813 ns 0,0091 ns 0,0033 ns 0,0065 ns R-Linear 1 6,4709 ** R-Quadrático 1 1,0095 * R-Cúbico 1 1,0593 * T x D x P 24 0,2122 ns 0,1305 * 0,0479 ns 0,0896 ns 0,0813 ns 0,0043 ns 0,0054 ns 0,0099 ns Resíduo (c) 120 0,1972 0,0770 0,0436 0,1064 0,1365 0,0054 0,0056 0,0110 Média 1,2265 0,8820 0,7959 0,8958 0,9743 0,7151 0,7179 0,7258 CV(%) 36, , , , , , , ,4483
10 Tabela 5. Análise de variância de altura e número de plantas. Dados transformados para raiz quadrada de (x + 0,5). Quadrado Médio Fator Variação G L Altura plantas Número plantas Tratamento (T) 4 75,2493 ns 317,1438 ns Bloco 3 143,3270 ns 1949,2333 ns Resíduo (a) 12 45, ,7854 DAS (D) ,6342 ** 184,5667 ns R-Linear ,6671 ** --- R-Quadrático ,6069 ** --- R-Cúbico ,7227 ** --- T x D 12 24,8874 ns 23,1188 ns Resíduo (b) 40 13, ,1639 Média 35, ,9000 CV(%) 10, ,7418 Tabela 6. Análise de variância de número de frutos/planta e produtividade. Dados transformados para raiz quadrada de (x + 0,5). Quadrado Médio Fator Variação G L Número frutos/planta Produtividade Tratamento (T) 4 3,1896 * 62988,3286 ns Bloco 4 2,4775 ns ,9307 ns Resíduo 9 0, ,2460 Média 6, ,6390 CV (%) 15, ,6500
11 Tabela 7. Dados pluviométricos (mm) da Fazenda Tolosa em Campo Novo do Parecis, MT no período de fevereiro a julho de Dados pluviométricos (mm) Datas Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Total
12 Considerações Finais Nas condições do ensaio verificou-se que: nenhum dos fungos entomopatogênicos testados, reduziram significativamente a população de PCR; não houve diferenças significativas na média do número de planta, e produtividade em nenhum dos tratamentos. Bibliografia AMARAL, J. L. do; MEDEIROS, M. O.; OLIVEIRA, C.; BORGES, V.; SOUZA, J. R. Utilização de calcário, gesso e npk na renovação de pastagens em solos arenosos e ácidos, visando o controle do percevejo castanho das raízes Atarsocoris brachiariae Becker, In: SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL, 7., Corumbá, Manejo e Conservação. Brasília: EMBRAPA-SPI, 1996a. p AMARAL, J. L. do; MEDEIROS, M. O.; OLIVEIRA, C.; BORGES,V.; SOUZA, J. R.. Efeito da Associação da matéria orgânica e do fungo Metarhizium anisopliae no controle do percevejo castanho das raízes "Atarsocoris brachiariae Becker, SIMPÓSIO SOBRE RECURSOS NATURAIS E SÓCIO-ECONÔMICOS DO PANTANAL, 7., Corumbá, Manejo e Conservação. Brasília: EMBRAPA- SPI, 1996b. p AMARAL,J.L.do; MEDEIROS, M. O; OLIVEIRA,C.; OLIVEIRA, E. A. S. Estudo das Preferências Alimentares do Percevejo Castanho das Raízes das Gramíneas (Atarsocoris brachiariae Becker, 1996). In: ENCONTRO DE BIÓLOGOS DO CRB1, 8. Cuiabá, Cuiabá: UFMT p. 66.
13 MALAGUIDO, A.B.; OLIVEIRA, L.J.; SOSA-GOMEZ, D.R. Efeito de fungos entomopatogênicos sobre o percevejo castanho da raiz. In: OLIVEIRA, L.J., org. Efeito de inseticidas químicos e de fungos entomopatogênicos sobre o percevejo-castanho-da-raiz: resultados da safra 1999/2000. Londrina: Embrapa Soja, p (Embrapa Soja.Documentos, 150). MEDEIROS, M.O.; AMARAL, J.L.; OLIVEIRA, C.; OLIVEIRA, E.S. & MESSA, M. Ocorrência de Atarsocoris brachiariae (Heteroptera: Cydnidae) na cultura do algodão no estado de Mato Grosso. Dep. BIO/ICEN/CUR/UFMT 10º Encontro de biológos, São Carlos, SP, MEDEIROS, M.O.; OLIVEIRA, C.; MESSA, M.; AMARAL, J.L.; LIVEIRA, E.A.S; BORSONARO, A.M. & ARRUDA, N.V.M. Influência do balanço hídrico na dinâmica populacional de ninfas do percevejo castanho Atarsocoris brachiariae Becker, Biodiversidade/ UFMT, Rondonópolis, MT. v.1, n p MEDEIROS, M.O. & SALES JR., O. Influência do balaço hídrico na dinâmica populacional de adultos do percevejo castanho Atarsocoris brachiariae Becker, Biodiversidade/ UFMT, Rondonópolis, MT. v.1, n p OLIVEIRA, L.J.; MALAGUIDO, A.B.; NUNES JR., J.; CORSO, I.C.; DE ANGELIS, S.; FARIA, L.C.; HOFFMANN-CAMPO, C.B. & LANTMANN, A.F.. Percevejo castanho da raiz em sistema de produção de soja Londrina: Embrapa Soja, p. (Embrapa Soja. Circular Técnica, 28). WORKSHOP sobre percevejo castanho da raiz, 1999, Londrina. Ata e resumos. Londrina: Embrapa Soja, p. (Embrapa Soja. Documento, 127)
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