UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO WEB SERVICE PARA CONVERSÃO DE VÍDEOS

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO WEB SERVICE PARA CONVERSÃO DE VÍDEOS Área de Multimídia por Guilherme Costa Dutra André Luís Alice Raabe, M.Sc Orientador Itajaí (SC), Junho de 2005

2 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO WEB SERVICE PARA CONVERSÃO DE VÍDEOS Área de Multimídia por Guilherme Costa Dutra Relatório apresentado à Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciência da Computação para análise e aprovação. Orientador: André Luís Alice Raabe, M.Sc Computação Itajaí (SC), Junho de 2005

3 SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS...iii LISTA DE FIGURAS...iv LISTA DE TABELAS...v RESUMO...vi ABSTRACT...vii 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA ESTRUTURA DO TRABALHO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA WEB SERVICE Web service architeture (WSA) WSDL SOAP Universal Discovery Description and Integration (UDDI) Transferência de Vídeo Digital em um Web Service FORMATOS DE ARQUIVOS DE VÍDEO DIGITAIS Audio Video Interleave (AVI) Advanced Systems Format (ASF) Windows Media Video (WMV) QuickTime (MOV) Moving Picture Expert Group (MPEG) Características dos Formatos Pesquisados CODEC Principais Características FERRAMENTAS DE CONVERSÃO DE VÍDEO DIGITAL VirtualDub VirtualDubMod a TMPGenc Real Producer Plus Principais Características Ferramentas de Conversão de Vídeo AMBIENTE IMAGUS Servidor de Envio de Mídia Acervo de Vídeos Digitais SISTEMA AUTOMÁTICO DE PÁGINAS DE ENSINO (SAPENS) i

4 2.7. TRABALHOS SIMILARES VIDEO EM XML PROJETO ESCOLHAS DESTE TRABALHO LINGUAGEM ESCOLHIDA PARA O DESENVOLVIMENTO MODELAGEM DO SISTEMA Pré-requisitos Modelagem do Servidor Modelagem do Cliente Comunicação Cliente Servidor IMPLEMENTAÇÃO Implementação do Servidor Implementação do Cliente Implementação da integração com ambiente IMAGUS Testes Realizados Limitações do Web Service CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...58 GLOSSÁRIO...60 ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ANEXO ii

5 LISTA DE ABREVIATURAS ABR Average Bit Rate ASCII American Standard Code for Information Interchange ASF Advanced System Format AVI Audio Video Interleave CBR Continun Bit Rate CGI Common Gateway Interface CODEC Codificator Decodificator DSO Dynamic Share Obejct FOURCC Four Character Code FPS Frames Per Second HTTP Hiper Text Transfer Protocol ISO International Standard Organization KBPS Kilobytes Per Second MIME Multipurpose Internet Mail Extensions MB Megabytes MKV Matroska Video MOV QuickTime Video MP3 MPEG Layer 3 MPEG Moving Picture Expert Group OGG Ogg Vorbis OGM Ogg Media File PHP PHP Hypertext Preprocessor RA Real Audio RAM Random Acess Memory RPC Remote Process Call RM Real Video SAPEN Sistema Automático de Páginas de Ensino SOAP Simple Object Architecture Protocol SVCD Super Video CD TCC Trabalho de Conclusão de Curso UDDI Universal Definition Discovery Interface UML Unified Modeling Language UNIVALI Universidade do Vale do Itajaí VBR Variable Bit Rate VCD Video CD W3C Word Wide Web Consortium WMV Windows Media Video WSA Web Service Architecture WSD Web Services Description WSDL Web Services Definition Language XML Extensible Markup Language iii

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Arquitetura do Web Service (WSA)...8 Figura 2. Exemplo de documento WSDL...10 Figura 3. Representação do exemplo da Figura Figura 4. Exemplo de mensagem SOAP...12 Figura 5. Representação do exemplo da Figura Figura 6. Interface de configuração de parâmetros do CODEC Xvid...19 Figura 7. Interface de configuração de parâmetros do CODEC Windows Media Video 9 VCM...19 Figura 8. Interface de configuração de parâmetros do CODEC Divx...20 Figura 9. Interface de configuração de parâmetros do CODEC AC3 Filter...21 Figura 10. VirtualDub Fazendo a Conversão de um vídeo MPEG-1 para AVI...23 Figura 11. VirtualDubMod fazendo a conversão de um vídeo OGM para AVI...24 Figura 12. TMPGenc convertendo um vídeo no formato AVI para MPEG Figura 13. Real Producer Plus fazendo a conversão de um vídeo MPEG-1 para RM...26 Figura 14. Arquitetura do Ambiente IMAGUS...28 Figura 15. Arquitetura interna do servidor envio de mídia...29 Figura 16. Tela da interface do SAPENS...30 Figura 17. Interface do sistema VIDOS...32 Figura 18. Diagrama de Use-Cases do Web service para conversão de vídeo digital...36 Figura 19. Caso de Uso: Converte Vídeo...37 Figura 20. Caso de Uso: Verifica CODECs...37 Figura 21. Caso de Uso: Verifica formato...38 Figura 22. WSDL que descreve a definição das mensagens...40 Figura 23. Diagrama de Use-Cases da aplicação teste que vai utilizar as funcionalidades do Web service para conversão de vídeo digital...42 Figura 24. Caso de Uso: Converte vídeo...42 Figura 25. Caso de Uso: Verifica Formato...43 Figura 26. Caso de Uso: Verifica CODEC...43 Figura 27. Caso de Uso : Configura Endereço Serviço...43 Figura 28. Tela mostrando que o Servidor do serviço esta funcionando...48 Figura 29. Tela da aplicação cliente para testes...49 Figura 30. Tela mostrando conteúdo arquivo log...52 iv

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Características requeridas...6 Tabela 2. Características Formatos Vídeos Digitais...17 Tabela 3. Comparativo entre os CODECS de codificação de vídeo...21 Tabela 4. Comparativo entre os CODECs de compressão de áudio...22 Tabela 5. Características das ferramentas de conversão de vídeo pesquisadas...26 Tabela 6. Recursos de Hardware...35 Tabela 7. Software necessário...35 Tabela 8. Requisitos funcionais...36 Tabela 9. Requisitos não funcionais...36 Tabela 10. Descrição da classe CGI Servidor...38 Tabela 11. Descrição da classe Cliente WSCV...44 Tabela 12. Lista dos arquivos que devem ser colocados no servidor apache...47 Tabela 13. Lista de vídeos utilizados para teste...51 Tabela 14. Dados obtidos das conversões realizadas...53 v

8 RESUMO DUTRA, Guilherme Costa. Web Service Para Conversão de Vídeos. Itajaí, f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciência da Computação) Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, O vídeo digital vem sendo cada vez mais difundido, seja para uso educacional, como também para entretenimento. Existem diversos formatos de arquivo para armazenamento de vídeo digital, e na maioria das vezes é necessário utilizar um CODEC (software utilizado para codificar/decodificar vídeo) para fazer a codificação do vídeo. Existem diversos parâmetros envolvidos na codificação, e isto dificulta a sua utilização por usuários em geral. Este trabalho tem como principal objetivo desenvolver um Web service que facilite a tarefa de um usuário em converter seus vídeos digitais, para um formato único pré-estabelecido, eliminando a necessidade do usuário possuir conhecimentos técnicos. A implementação prevê a utilização de uma ferramenta existente para realizar a conversão dos vídeos e CODECs, sendo o Web service uma plataforma para interoperação entre os usuários (de diferentes sistemas) e a ferramenta de conversão. Palavras-chave: Web Service. Vídeo Digital. Ferramentas de Conversão de Vídeo. vi

9 ABSTRACT Digital video has been widely used nowadays either for educational purpose or entertainment. However there are many formats for storage of digital video, and many times is necessary the use of a CODEC (software make codification decodification of video) for codifying a video. There exist many parameters related to codifying a video becoming a difficult task for beginner users. This work aims to develop an Web Service to aid users to accomplish this task more easily, converting video to a unic format. The implementing foresee the use of an open existing video conversion tool, using the web service as a platform for inter-operation of users (among different systems) and the conversion tool. Keywords: Web Service. Digital Vídeo. Video conversion tool. vii

10 1. INTRODUÇÃO Com os avanços dos algoritmos de compressão de áudio e imagens digitais, os vídeos digitais estão se tornando cada vez mais utilizados, seja para uso acadêmico ou para lazer e negócios. Atualmente existem muitas formas de se armazenar informações de vídeo, os formatos de arquivos para armazena-los são denominados contêineres de vídeo, cada um deles possui características diferentes que podem ser utilizados, como por exemplo: AVI 1, MOV 2, WMV 3 e RM 4 (DIGEST, 2004). Os CODECs (Codificador/Decodificador) são utilizados para codificar tanto vídeo como áudio, e também podem ter muitas configurações. Para exibição de vídeo digital através do computador, faz-se necessário possuir um player compatível com o contêiner do vídeo e que contenha os CODECs adequados. Isto pode demandar aos usuários, muitas vezes leigos no assunto, a necessidade de realizar conversões de vídeos e ou procurar determinados CODECs. Para facilitar esta tarefa, foi desenvolvido um Web service para executar a conversão entre contêineres e CODECs de vídeo diferentes, disponibilizando o serviço na Internet, tornando possível que outras aplicações usufruam do serviço Web service, segundo o W3C (2004) é uma forma de prover um padrão de operação entre diferentes aplicações de software que podem rodar em diferentes plataformas. É uma arquitetura que utiliza principalmente o protocolo Web Service Description Language (WSDL) definido pela W3C (2004), para descrever objetos, parâmetros e dados de forma universal e o Simple Object Access Protocol (SOAP) definido pela W3C (2004) que permite a utilização de objetos escritos em linguagens diferentes. Para o desenvolvimento do Web service, foi selecionada a ferramenta VirtualDubMod. Essa ferramenta permite a conversão de vídeos digitais, é freeware e permite fazer conversão através do uso de scripts. Essa ferramenta possui apenas versão para sistema Windows, assim o Web service foi desenvolvido para funcionar em servidores na qual o sistema operacional seja o Windows. 1 Audio Vídeo Interleave 2 QuickTime 3 Windows Media Video 4 Real Video

11 Para comprovar e validar o funcionamento do serviço, foi planejada a integração com o ambiente IMAGUS. Assim permitindo que os vídeos disponibilizados, como material didático estejam sempre em um mesmo contêiner e CODEC. O ambiente IMAGUS, proposto por Raabe e Giraffa (2000), busca auxiliar a utilização de vídeos em um contexto educacional, facilitando a tarefa dos professores. Canan (2003) desenvolveu um servidor de vídeo sob demanda e promoveu a integração do ambiente IMAGUS com a ferramenta SAPENS (Sistema Automático de Páginas de Ensino) proposto por Kokubo e Vavassori (2003), usada para o desenvolvimento de websites de disciplinas. 2

12 1.1. OBJETIVOS Esta seção tem como finalidade apresentar quais são os objetivos a serem atingidos com o desenvolvimento do sistema proposto Objetivo Geral Desenvolver um Web service para fazer a conversão de vídeos digitais, de um conjunto prédeterminado de formatos de contêiner e CODECs suportados pelo serviço, para um formato de contêiner e CODEC fixo para todos os vídeo convertidos Objetivos Específicos Selecionar uma ferramenta freeware/open source que dê suporte a conversão dos vídeos para formato alvo, a fim de possibilitar integração com o Web Service; Pesquisar os principais formatos de vídeos e CODECs utilizados, selecionar o formato e o CODEC alvo desejados; Especificar e implementar um Web service para disponibilização do serviço; e Aplicar o serviço ao ambiente IMAGUS e assim validar o seu funcionamento METODOLOGIA A busca de informações sobre as características de formatos de vídeo digital, CODECs, ferramentas de conversão de vídeo e Web service, foi feita por meio de pesquisa em livros, periódicos, trabalhos similares e sites de pesquisa na Internet. Depois de selecionadas as informações sobre formatos de arquivos digitais, foi feita a descrição das principais características dos formatos pesquisados, e foi construída uma tabela com a síntese e comparação das principais características de cada formato. Para a seleção de informações sobre CODECs para codificação de vídeo e CODECs para codificação de áudio, foi feita a descrição das principais características de cada CODEC pesquisado, construindo uma tabela com a comparação entre os CODECs de codificação de vídeo e outra tabela com a comparação entre os CODECS de codificação de áudio. 3

13 A pesquisa sobre Web services abordou as suas principais características, seu funcionamento e sua forma de utilização. Além de abordar os padrões que são utilizados para permitir que as funcionalidades disponíveis pelo Web service, seja utilizado independente de sistema e plataforma de quem a esteja solicitando. Foi feita pesquisa sobre ferramentas de conversão de vídeo, os detalhes sobre as ferramentas são mostrados em uma tabela comparando as principais características de cada ferramenta de conversão de vídeo digital, tais como, em qual sistema a ferramenta esta disponível, como a ferramenta poderia ser integrada ao sistema proposto e se a ferramenta é open source. A busca por trabalhos similares foi realizada, através de pesquisa em sites de busca na internet e artigos científicos, que utilizem Web service, ou que tenham no mínimo como objetivo a conversão de vídeo digital. Dos trabalhos encontrados foi feita a descrição de quais são seus objetivos e suas características. Foram realizadas as escolhas necessárias para este trabalho (linguagem para desenvolvimento; formato de contêiner desejado; CODEC para codificação de vídeo e de áudio; e ferramenta de conversão de vídeo) a fim de viabilizar a implementação de Web service. A modelagem do sistema foi feita utilizando a linguagem UML (Unifed Modeling Language) e os diagramas de caso de uso e diagramas de classe. No caso do servidor, também foi necessário elaborar a descrição das funcionalidades do Web service através de um documento WSDL. O resultado dos testes do funcionamento, é apresentado através de uma tabela, contendo as principais características dos vídeos usados e demais informações contidas no log gerado pelo servidor. 4

14 1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO Esta seção tem como finalidade, dar uma breve descrição do conteúdo descrito nas seções do trabalho. A seção 2 trata da fundamentação teórica. Nela são descritos Web services, formatos de vídeo digital, CODECs, ferramentas para conversão de vídeo, Ambiente IMAGUS e trabalhos similares. A seção 3 descreve a implementação do trabalho, mostrando quais foram às escolhas feitas pelo trabalho, qual a linguagem que foi utilizada para o desenvolvimento e sua modelagem. Além de descrever como foi realizado o processo de implementação, descrevendo seu histórico e os testes realizados. A seção 4 contém as conclusões, considerações finais e sugestões de trabalhos futuros. 5

15 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Esta seção tem como objetivo, mostrar quais são os principais formatos de vídeo, quais suas características, quais ferramentas podem ser utilizadas para o desenvolvimento do sistema proposto e suas principais semelhanças e diferenças. Além disso, são apresentadas explicações sobre Web service e seu funcionamento, o ambiente IMAGUS e do sistema SAPENS. Para escolha de qual formato de vídeo é mais adequado, foi considerado principalmente se ele permite utilizar qualquer CODEC, não se restringindo a um CODEC proprietário apenas. O formato também deve ser compatível com o player desenvolvido por Canan (2003), onde será validado o Web service desenvolvido. Para a escolha do CODEC de codificação de vídeo e de áudio, foi levado em consideração, principalmente, se ele é open source, assim não tendo a necessidade de se pagar pelo seu uso, além de ter a vantagem de ter o seu código fonte disponível. O CODEC obrigatoriamente deve permitir fazer codificação, pois existem CODECs que só fazem a decodificação, no sistema em que esteja disponível. Para escolha da ferramenta de conversão, foi levado em consideração principalmente, se a ferramenta permite fazer a conversão para o formato de vídeo escolhido e se permite utilizar os CODECs escolhidos. Além disso, foi considerado o número de formatos que a ferramenta permite fazer conversão e se ela é open source ou não. A Tabela 1 mostra resumidamente, quais foram as principais características requeridas para a realização das escolhas. Tabela 1. Características requeridas Item pesquisado Formato de vídeo digital CODEC para codificação de vídeo e áudio Ferramenta de conversão de vídeo Características desejadas - Suportar uso de CODECs - Ser suportado pelo player desenvolvido por Canan (2003) - Ser open source - Permitir fazer codificação e decodificação - Ser suportado pelo player desenvolvido por Canan (2003) - Permitir a conversão para o formato de vídeo escolhido - Permitir utilizar CODECs - Quantidade de formatos de vídeo que suporta - Ser open source

16 2.1. WEB SERVICE Web Services segundo Pessoa e Neto (2002) é uma tecnologia baseada no extensible Markup Language (XML), Web services são aplicações modulares que podem ser descritas, publicadas e invocadas via Internet, utilizando o protocolo HTTP (Hiper Text Transfer Protocol). Web services são desenvolvidos segundo os padrões estabelecidos pelo consórcio World Wide Web Consortium (W3C) que definem Web service como um componente de software independente de implementação e plataforma. É descrito utilizando a Web Services Definition Language (WSDL) (W3C, 2002) que é uma linguagem de descrição de serviços que padroniza como deve ser formatada a requisição e a resposta de um Web service. Web service é um padrão para a interoperação entre diferentes aplicações de software, sendo executadas em uma variedade de plataformas (W3C, 2002). Tem como meta atender os respectivos objetivos: A implementação do serviço nunca pode ser vista pelo lado consumidor; A mudança na implementação do serviço não requer mudança, no consumidor do serviço; e A descrição do comportamento do serviço, como se ligar a ele, quais são as suas saídas, estão publicamente disponíveis Web service architeture (WSA) O WSA provê um modelo conceitual e um contexto dos Web services e seus relacionamentos. A arquitetura não especifica como o Web service deve ser implementado, e não impõe nenhuma restrição de como Web services devem ser combinados. O WSA descreve um conjunto mínimo de características que todos os Web services devem ter. O WSA identifica elementos globais de uma rede de Web services que são necessários para garantir a interoperação entre eles. O mecanismo de troca de mensagens é documentado e descrito pelo Web Service Description (WSD). O WSD é especificação da interface de um Web service, escrito em WSDL e define formatos de mensagens, tipos de dados, protocolos de transporte e provê alguma informação sobre a troca de mensagens que são enviadas. Em essência, a descrição de serviço representa um acordo 7

17 entre os mecanismos de interação desse serviço. A Figura 1 demonstra como estão agregados as tecnologias que compõem Web service seguida da descrição de cada uma destas. Figura 1. Arquitetura do Web Service (WSA) Fonte: W3C (2002) Processos - Trata da divulgação do serviço provido pelo Web service, ou seja, como uma máquina com descrição do Web service que não é previamente conhecida vai ser reconhecida, assim sendo apenas o ato de localizar a descrição de recurso de um Web service e tudo que é pertinente a essa tarefa (W3C, 2002); Gerência - A gerência de um Web service, permite monitorar, controlar e reportar quanto o serviço está sendo utilizado, sua performance e sua acessibilidade. Para existir essa gerência, é necessário que haja um serviço comum tanto para o solicitante, quanto para o provedor do serviço. Além de utilizar políticas de acesso a fim de definir quem tem permissão para gerenciar o Web service (W3C, 2002); Segurança - Pelo motivo das camadas do Web service se envolverem em camadas de um sistema hospedeiro, ele deve ter uma política de segurança que se adapte segundo o 8

18 grau de risco tolerado para a aplicação do Web service. O WSA não possui um padrão específico adotado, para definir como deve ser feita a segurança. Assim permite-se que um Web service possa ser implementado, sem o uso de um método de segurança ou com o uso de uma própria. Caso não seja utilizado nenhum método de segurança, não é possível garantir que as mensagens transmitidas não sejam alteradas ou vistas no meio da transmissão; Comunicação - Trata do protocolo escolhido para fazer a comunicação de envio das mensagens, geralmente é utilizado o protocolo HTTP; e Mensagens - Trata do protocolo SOAP que é o protocolo utilizado para descrever as mensagens utilizadas em Web services. Suas chamadas bem como as respostas, são empacotados com a linguagem XML, puramente texto; WSDL WSDL é uma linguagem para descrição de Web services, está começa descrevendo as mensagens que são trocadas entre provedor do serviço e o solicitante deste, além de descrever o endereço do serviço. As definições do Web service podem ser mapeadas por uma linguagem de programação, plataforma, modelo de objeto, ou sistema de mensagens. A infra-estrutura existente da internet permite a implementação de Web services para interação via browser ou diretamente entre aplicações. A aplicação pode ser implementada usando C++, DELPHI, VISUAL BASIC, JAVA, COBOL, ou qualquer outra solução de integração proprietária, desde que ambos, o que está enviando e o que está recebendo tenham a mesma descrição do serviço (W3C, 2002). O WSDL descreve um Web Service em dois estágios fundamentais, um de abstração e um concreto. No nível de abstração, o WSDL descreve como o Web service envia e recebe as mensagens; as mensagens são descritas geralmente em XML. No nível concreto, é definido onde o serviço está disponível e quais protocolos de comunicação são usados para conversar com o serviço. A Figura 2 mostra exemplo de documento WSDL, para descrever um Web service que faz a soma de dois números e fornece o resultado, a Figura 3 mostra graficamente o exemplo. 9

19 <?xml version="1.0"?> <definitions name="wssoma" targetnamespace=" xmlns:xsd=" xmlns:soap=" xmlns=" xmlns:tns=" <message name="pegavalor1"> <part name="valor1" type="xsd:float" /> </message> <message name="pegavalor2"> <part name="valor2" type="xsd:float" /> </message> <message name="pegasoma"> <part name="soma" type="xsd:float" /> </message> <porttype name="wssomaporttype"> <operation name="fazsoma"> <input message="tns:pegavalor1" name="pegavalor1" /> <input message="tns:pegavalor2" name="pegavalor2" /> <output message="tns:pegasoma" name="pegasoma" /> </operation> </porttype> <binding name="wssomabinding" type="tns:wssomaporttype"> <soap:binding style="rpc" transport=" /> <operation name="fazsoma"> <soap:operation soapaction="" /> <input name="entravalor1"> <soap:body use="encoded" namespace="urn:dado" encodingstyle=" /> </input> <input name="entravalor2"> <soap:body use="encoded" namespace="urn:dado" encodingstyle=" /> </input> <output name="pegasoma"> <soap:body use="encoded" namespace="urn:dado" encodingstyle=" /> </output> </operation> </binding> <service name="wssoma"> <documentation>retorna a soma de dois valores</documentation> <port name="wssomaport" binding="tns:wssomabinding"> <soap:address location=" /> </port> </service> </definitions> Figura 2. Exemplo de documento WSDL 10

20 Figura 3. Representação do exemplo da Figura 2 O exemplo da Figura 2 contém toda a definição WSDL para descrever todas as mensagens utilizadas para se somar dois números, as mensagens são definidas utilizando a tag <message> </message>, todos os parâmetros que estão entre essas tags definem qual o nome das mensagens. A operação que estas mensagens vão realizar é definido pelas tag <operation> </operation>, todos os parâmetros que estão entre essas tags, definem o nome da operação e se ela é de entrada ou saída. Para definir se a mensagem é de entrada ou saída é utilizado as tags <input> </input> e <output> </output>. A tag <service> </service> é utilizada para definir detalhes, como a descrição do serviço oferecido, qual a porta utilizada para enviar e receber as mensagens, qual o endereço web do serviço SOAP SOAP provê um padrão, a ser utilizado para compor as mensagens que vão ser utilizadas na comunicação do Web service. Suas chamadas bem como as respostas, são empacotados com a linguagem XML, que é puramente texto. Mensagens SOAP podem ser enviadas por uma variedade de protocolos de rede, como HTTP, SMTP, FTP, RMI/IIOP, ou um protocolo de mensagens proprietário. Uma mensagem SOAP é fundamentalmente uma transmissão entre nós SOAP, essas mensagens funcionam de forma simples, sendo quem envia uma mensagem SOAP, tem como resposta outra mensagem SOAP, mas embora mensagens SOAP tenham uma forma simples de 11

21 funcionar, estas podem ser combinadas através do uso de multiplas mensagens em aplicações que exijam uma interaçãos mais complexa com as mesngens e serem trocadas (W3C, 2003). As mensagens SOAP são especificadas como um documento XML, sendo que o SOAP foi designado para ter um número reduzido de dependências. Por ser empacotado em uma mensagem XML, o uso do SOAP é limitado, a pequenas mensagens, assim fazendo com que seja necessário pouco poder de processamento para processá-las. Caso seja necessário enviar uma informação muito grande, como por exemplo o conteúdo de um vídeo, é necessário dividi-la em mais de uma mensagem. Toda mensagem SOAP é constituída pelos seguintes elementos: Envelope - Elemento raiz do documento XML; Header - Cabeçalho opcional que define um namespace 5 para o elemento e Body - Elemento obrigatório com a informação a ser transportada para o destino. AFigura 4 mostra um exemplo de mensagem SOAP para retornar a soma de dois números. <?xml version='1.0'?> <env:envelope xmlns:env=" <env:header> <n:resposta xmlns:n=" env:role=" env:mustunderstand="true"> </n:resposta> </env:header> <env:body> <p:soma>soma</p:soma> </env:body> </env:envelope> Figura 4. Exemplo de mensagem SOAP O exemplo utiliza a tag <env:envelope> </env:envelope> que define o corpo da mensagem, utiliza a tag <env:header> </env:header> para definir o cabeçalho da mensagem e por fim utiliza a tag <env:body> </env:body> para definir os dados a serem enviados, que no exemplo é o resultado da soma de dois números. A mensagem é gerada pelo servidor para enviar o resultado da soma para a parte cliente. A Figura 5 demonstra como é a representação da mensagem do exemplo. 5 namespace nome dado a mensagem 12

22 Figura 5. Representação do exemplo da Figura Universal Discovery Description and Integration (UDDI) O UDDI é o local na Internet, onde estão cadastrados os Web services. Nele, é possível procurar por um serviço, obter informações sobre o serviço e disponibilizar um serviço. Um Web service pode ser disponibilizado na Internet sem a necessidade de estar registrado na UDDI (W3C, 2003). Um diretório UDDI é um arquivo XML que descreve os serviços. O registro tem três partes: as "páginas brancas" que descrevem a autoria do Web service, as "páginas amarelas" que incluem as categorias, baseada em taxonomias padrões e as "páginas verdes" que descrevem a interface para o serviço, em nível de detalhe suficiente para se escrever uma aplicação que use o Web service. A forma como os serviços são definidos no documento UDDI é chamado Type Model ou tmodel. Em muitos casos, o tmodel contém o arquivo WSDL que descreve a interface SOAP do Web service, mas o tmodel é flexível o suficiente para descrever quase todo tipo de serviço. O diretório UDDI também inclui várias maneiras de procurar pelos serviços. 13

23 Transferência de Vídeo Digital em um Web Service Devido ao vídeo digital ser um arquivo binário, ele não pode ser enviado diretamente numa mensagem do Web service, pois as mensagens só transmitem texto, que são somente caracteres ASCII imprimíveis e não podem conter informações bínarias. Para poder ser feita a transferência do vídeo digital é necessário utilizar o MIME (Multipurpose Internet Mail Extensions) que transforma as informações binárias do arquivo digital em texto para poder ser enviado em uma mensagem do Web service, que depois de recebido é convertido de texto para binário. O MIME não estabelece um único padrão para codificar dados binários. Em vez disso, o MIME permite que um remetente e um receptor escolham uma codificação que é conveniente. Ao usar o MIME, o remetente inclui linhas adicionais no cabeçalho para especificar que a mensagem segue o formato MIME assim como linhas adicionais no corpo para especificar o tipo dos dados e a codificação. Além de fornecer um modo de o remetente e o receptor concordarem em uma codificação. Geralmente a codificação é feita em base-64 que é a forma mais utilizada de se codificar dados binarios em texto (W3C, 2002). 14

24 2.2. FORMATOS DE ARQUIVOS DE VÍDEO DIGITAIS Vídeo Digital é a representação em formato binário de áudio e vídeo. Alguns formatos de arquivo de vídeo digital como AVI, ASF, MOV, só se preocupam em armazenar as streams 6 de áudio e vídeo. Assim sendo, são apenas container 7 para guardar essas streams, pois utilizam CODECs para codificar as informações de áudio e vídeo, separadamente. O que diferencia um formato de outro é a forma como ele armazena as streams internamente no arquivo de mídia. Alguns formatos armazenam primeiro as streams de vídeo e depois as streams de áudio e outros formatos armazenam streams de áudio e vídeo intercaladas. Já alguns formatos foram criados para usarem seu próprio método de codificação de áudio e vídeo e no geral não permitem o uso de CODECs para sua codificação (WILLRICH, 2000). Todo vídeo digital possui uma taxa de quadros por segundo (FPS Frames Per Second), que é a quantidade de imagens que o vídeo exibe por segundo, normalmente 25 ou 30 FPS. Outra característica é a quantidade de cores que o vídeo pode exibir, que pode ser 256 cores (8 bits), 64 mil cores (16 bits), 4,7 milhões de cores (24 bits) e 7,6 bilhões cores (32 bits). Geralmente é utilizado 16 bits. Tanto a quantidade de cores, como o tamanho da imagem, influenciam no volume final do arquivo. Quanto maior a quantidade maior é o arquivo do vídeo. Devido a grande quantidade de formatos e padrões de vídeos digitais, com características e objetivos diferentes, foi feita uma coleta de informações sobre os principais formatos utilizados, a fim de escolher qual será utilizado como formato padrão para o Web service de conversão de vídeos. Os formatos pesquisados foram: 6 Streams Conjunto de informações codificadas. 7 Container Armazenador de informações. 15

25 Audio Video Interleave (AVI) É um formato de arquivo definido pela Microsoft, usado em aplicações que capturem, editem, reproduzam, seqüências de áudio e vídeo. No Geral, arquivos AVI contêm múltiplas streams de diferentes tipos de dados. A maioria das seqüências AVI usa streams de áudio e vídeo, sendo que pode haver seqüências que utilizem dados de vídeo e não tenham streams de áudio, assim este formato tem como principal objetivo apenas armazenar as streams de áudio e vídeo (MICROSOFT, 2000) Advanced Systems Format (ASF) É um formato de arquivo definido pela Microsoft, com objetivo específico de estocar dados multimídia, usado em aplicações de exibições, reproduções locais ou em rede e edição em computadores pessoais ou dispositivos que suportem o formato. Pode utilizar qualquer CODEC existente para codificação de áudio e vídeo (MICROSOFT, 2004) Windows Media Video (WMV) É um formato de arquivo definido pela Microsoft. Um arquivo WMV é qualquer arquivo no formato ASF, mas que só pode ter streams de dados de áudio e vídeo comprimido com Microsoft Windows Media CODECs. Desta forma não é possível utilizar outros CODECs. Pode ser utilizado nas mesmas aplicações que o ASF (MICROSOFT, 2004) QuickTime (MOV) É um formato de arquivo definido pela Apple, ele pode estocar diversos tipos diferentes de dados multimídia, como vídeo, áudio, texto. As streams de áudio e vídeo podem ser codificadas utilizando-se qualquer CODEC disponível para sistemas MacOS (APPLE, 2002) Moving Picture Expert Group (MPEG) O comitê MPEG foi estabelecido pelo ISO (International Standard Organization) em 1988 com o objetivo de desenvolver padrões de codificação de vídeo e áudio associado para armazenamento em mídia digital, assim o MPEG é primeiramente uma especificação de um padrão de codificação de áudio e vídeo digital. Tem aplicação na compressão e descompressão de vídeo em tempo real, com áudio síncrono, para aplicações multimídia. Possui dois subconjuntos: MPEG-1 e MPEG-2, sendo que o MPEG-1 constitui um subconjunto do MPEG-2 (MPEG, 1998). 16

26 Características dos Formatos Pesquisados As principais características dos formatos pesquisados são apresentados na Tabela 2. Ela mostra que todos os formatos pesquisados suportam uso de streams de vídeo e áudio. E mostra que somente os formatos MPEG e ASF não suportam a utilização de CODECs diversos, tendo assim restrição ao uso de CODECs específicos. Tabela 2. Características Formatos Vídeos Digitais Formato Suporte a Streams Vídeo Suporte a Streams Áudio Suporte Uso de CODECS Originalmente Usado em Sistemas Extensão Arquivo Audio Vídeo Sim Sim Sim Windows AVI Interleave Advanced Sim Sim Sim Windows ASF Format System Windows Sim Sim Não Windows WMV Media Video QuickTime Sim Sim Sim MacOS MOV Moving Picture Expert Group Sim Sim Não Não Possui MPG,MPEG 2.3. CODEC Áudio e vídeo digital necessitam de uma grande quantidade de dados para serem representados. Por exemplo, um vídeo digital na resolução de 320x240 pixels, com cores em 16 bits a 15 FPS (quadros por segundo), com duração de 5 minutos, sem nenhuma compressão ocupam cerca de 700 megabytes em disco, isso sem contar a trilha de áudio que daria mais 50 megabytes se estiver sem nenhuma compressão, assim a compressão de dados é essencial para que as informações ocupem espaços aceitáveis em disco (WILLRICH, 2000). Para fazer essa compressão, normalmente é utilizado um CODEC, o nome CODEC é o acrônimo de compressor/descompressor. Este nome se refere a uma tecnologia para compressão e descompressão de dados através de recursos de hardware, de software ou pela combinação dos dois. Existem dois tipos de CODEC, os para codificar vídeo e os para codificar áudio, e ambos podem possuir bitrate variável (VBR Variable BitRate), que utiliza valores váriaveis para o bitrate, bitrate contínuo (CBR Continun BitRate), que utiliza um valor fixo para o bitrate e alguns raros CODECs utilizam bitrate por média (ABR Average BitRate), que utiliza um valor utilizando uma média como referência para o bitrate. 17

27 Bitrate é a quantidade de bytes por segundo que é utilizado para fazer a amostragem para representar binariamente o vídeo ou o áudio, ele deve ser um valor que seja o suficiente para representar a informação do vídeo ou áudio, caso o valor seja menor, não é possível representar o vídeo com a mesma qualidade do original, tendo assim uma perda de qualidade da imagem. Para obter uma alta taxa de compressão alguns CODECs utilizam compressão com perda, ou seja, os dados descomprimidos não são exatamente iguais ao que eram antes de serem comprimidos, pois informações que foram consideradas não essenciais pelo CODEC foram descartadas. (GOMES, 2003). Para identificação do CODEC é utilizado FOURCC (Four-charater code) que é um inteiro sem sinal de 32 bits criado para concatenar 4 caracteres ASCII (American Standard Code for Information Interchange) como por exemplo 'mp43' que seria o FOURCC do CODEC Microsoft MPEG-4 V3, geralmente no FOURCC de CODEC de vídeos é utilizado letras e números, já no caso de CODECs de áudio é sempre utilizado um número para identificar cada CODEC, exemplo '0055' que é a identificação de compressão MP3 (MPEG Layer 3) (MICROSOFT, 2004). No geral normalmente os CODECs oferecem como parâmetros para configuração, a possibilidade de se escolher qual vai ser o bitrate a ser utilizado, já CODECs mais modernos permitem que, além disso, possa-se escolher se o bitrate vai ser contínuo, variável ou por média, permite também fazer cropping (enquadramento) que é a seleção de qual região do vídeo que vai ser codificada e também fazer a codificação em dois passos (após a primeira codificação é feita uma segunda codificação nos dados já codificados). Os CODECs pesquisados foram selecionados através de pesquisa feita em sites como Freecodecs (2004) e Codecsworld (2004) para verificar quais CODECS estão sendo mais utilizados, estes estão listados a seguir: Xvid - é um CODEC para codificação de vídeo, com a implementação do padrão de codificação ISO (International Organization for Standardization) MPEG-4. Seu projeto é open source, prove alta compressão de vídeo, utiliza CBR que pode variar de kbps, pode utilizar cores em 8 bits, 16 bits, 24 bits e 32bits, seu FOURCC é 'xvid', está disponível para sistemas Windows, GNU/Linux, MacOSX, BSD, Solaris 8, Beos (XVID, 2001). A Figura 6 mostra como é a interface de configuração de parâmetros do CODEC Xvid; 18

28 Figura 6. Interface de configuração de parâmetros do CODEC Xvid Windows Media Video 9 VCM - CODEC desenvolvido pela Microsoft, baseado na windows media technology, prove alta compressão de vídeo geralmente na proporção 3:1, utiliza CBR variando de kbps, pode utilizar cores em 8 bits, 16 bits, 24 bits e 32bits e também pode utilizar VBR, pode utilizar modelos de configurações previamente prontos como parâmetros, seu FOURCC é 'wmv3', está disponível somente para sistemas Windows (MICROSOFT, 2003). A Figura 7 mostra como é a interface de configuração de parâmetros do CODEC Window Media Video 9 VCM; Figura 7. Interface de configuração de parâmetros do CODEC Windows Media Video 9 VCM 19

29 Divx - CODEC desenvolvido pelo DivxNetworks para codificar vídeo, originalmente foi desenvolvido pelo projeto Mayo, é compatível com MPEG-4, utiliza VBR variando entre kbps, pode utilizar cores em 24 bits e 32 bits seu FOURCC é 'divx', está disponível para sistemas Windows, MacOS, GNU/Linux (DIVXNETWORKS, 2000). A Figura 8 mostra como é a interface de configuração de parâmetros do CODEC Divx; Figura 8. Interface de configuração de parâmetros do CODEC Divx Lame MP3 - CODEC Open source para codificação de áudio baseado no Mpeg Layer-3 (MP3), suporta uso de CBR, VBR e ABR, suporta codificar aúdio com qualidade de CD (44Khz) e também suporta codificar com qualidade de DVD (48Khz). Além de suportar qualidades mais baixas, este CODEC não possui interface para configuração de parâmetros (LAME, 2002); e AC3 Filter - CODEC de áudio open source que permite decodificar áudio no formato AC3 que é muito utilizado em DVDs, suporta saída em múltiplos canais e doublesurrond mas por só fazer decodificação não permite que seja feita a codificação de áudio para AC3 por ele mesmo (AC3FILTER, 2003). A Figura 9 mostra a interface de configuração do CODEC AC3 Filter. 20

30 Figura 9. Interface de configuração de parâmetros do CODEC AC3 Filter Principais Características A Tabela 3 mostra as principais características dos CODECs de vídeo pesquisados. Mostra que todos os CODECs, suportam tanto fazer a codificação, quanto a decodificação e que suportam uso de VBR, no geral a principal diferença de um CODEC para outro, é o bitrate utilizado. Tabela 3. Comparativo entre os CODECS de codificação de vídeo CODEC Suporta Codificação Suporta Decodificação Bitrate Suportado Xvid Sim Sim kbs Windows Media Video 9 VCM Sim Sim kbs Tipos de Sistema É Open Bitrate Disponível Source CBR, VBR Windows, Sim GNU/Linu x, Beos, MacOS, BSD, Solaris 8 CBR, VBR Windows Não Divx Sim Sim kbs VBR Windows, GNU/Linu x, MacOS Não A Tabela 4 mostra as principais características dos CODECs de áudio pesquisados. Ela demostra que o AC3 Filter, tem como finalidade, apenas fazer a operação de decodificação do áudio, assim tornando o seu uso restrito. 21

31 Tabela 4. Comparativo entre os CODECs de compressão de áudio CODEC Suporta Suporta Bitrate Tipos de Sistema É Open Codificação Decodificação Suportado Bitrate Disponível Source Lame MP3 Sim Sim kbs CBR, VBR, Windows, Sim ABR GNU/Linu x Ac3 Filter Não Sim CBR Windows Não 2.4. FERRAMENTAS DE CONVERSÃO DE VÍDEO DIGITAL Para realizar a conversão de formatos de vídeo de forma integrada ao Web service, foi feita uma pesquisa de ferramentas de conversão de vídeo digital, que permitissem o desenvolvimento de rotinas de conversão via linha de comando ou script. A pesquisa foi feita através de sites na Internet especializados em ferramentas para edição, conversão de vídeos digitais, um dos sites pesquisados foi o Digist (2004) e outro foi o Freecodecs (2004). As ferramentas pesquisadas estão listadas a seguir: VirtualDub É uma ferramenta open source criada por Avery Lee, com a finalidade de facilitar a captura de vídeo analógico para conversão para digital, fazer edição, junção de dois ou mais arquivos de vídeo, e aplicar efeitos. Possui suporte nativo a arquivos de áudio WAV e foi desenvolvido para funcionar em sistemas Windows (VIRTUALDUB, 2004). O VirtualDub suporta vídeos no formato MPEG-1, VCD (Vídeo CD), SVCD (Super Video CD) e AVI, sendo que só realiza a conversão para formato AVI. Suporta o uso de CODECs tanto para codificação de áudio, quanto de vídeo, desde que o CODEC esteja disponível no sistema windows. A ferramenta suporta também arquivos de script em um formato nativo da própria ferramenta, chamado Sylia (VIRTUALDUB, 2004). Scripts são utilizados para passar ao VirtualDub, que operações ele deve realizar, no anexo 1 está detalhado a descrição do script Sylia. A Figura 10, mostra o VirtualDub Fazendo a Conversão de um vídeo MPEG-1 para AVI. 22

32 Figura 10. VirtualDub Fazendo a Conversão de um vídeo MPEG-1 para AVI VirtualDubMod a O VirtualDubMod é uma modificação do VirtualDub original, feita por Cyrius, Pulco-Citron e Belgabor com a finalidade de estender as capacidades do VirtualDub (VirtualDub, 2004). Além das funções que o VirtualDub já realizava normalmente, foi adicionado suporte a novos formatos de arquivos de vídeo digital, suporte a múltiplas streams de áudio num mesmo vídeo e suporte a novos formatos de áudio suportados nativamente como AC3, DTS, MP3 e o OGG (Ogg Vorbis) (VIRTUALDUBMOD, 2004). A ferramenta suporta os formatos de vídeo MPEG-1, MPEG-2, AVI, VCD, SVCD, DVD (Digital Video Disc), ASF, WMV, OGM (Ogg Media File) e MKV (Matroska Video), sendo que realiza conversão destes formatos de vídeo para o formato AVI, OGM e MKV. Assim como o VirtualDub original, a ferramenta suporta scripts Scylia e roda somente em sistema Windows. A Figura 11 mostra VirtualDubMod fazendo a conversão de um vídeo OGM para AVI: 23

33 Figura 11. VirtualDubMod fazendo a conversão de um vídeo OGM para AVI TMPGenc 2.5 O TMPGenc é uma ferramenta criada por Hiroyuki Hori, com objetivo de fazer conversão de vídeos nos Formatos AVI, ASF, WMV para MPEG-1, MPEG-2 e AVI. Sendo que o formato mais bem suportado é o MPEG. Utiliza CODECs que estão disponíveis no sistema Windows que esteja sendo utilizado, no caso de ser feita conversão para formato AVI, não suporta que um vídeo de um formato, seja reconvertido para outro vídeo neste mesmo formato. Pode utilizar modelos já prontos para especificar os parâmetros de como devem ser feitas as conversões (TMPGENC, 2004). A ferramenta roda em sistemas Windows, e pode ser utilizada livremente para fazer as conversões para MPEG-1 e AVI, mas para fazer a conversão para MPEG-2 é preciso adquirir licença com o autor da ferramenta. Pode ser utilizado, via linha de comando, passando o vídeo a ser convertido e os respectivos parâmetros de codificação. A Figura 12 mostra o TMPGenc convertendo um vídeo no formato AVI para MPEG-2: 24

34 Figura 12. TMPGenc convertendo um vídeo no formato AVI para MPEG Real Producer Plus 8.51 Ferramenta criada pela RealNetwork para fazer a conversão de vídeos digitais e arquivos de áudio digital, além de permitir a captura de vídeo via WebCams, para o formato criado pela RealNetwork, este formato é chamado Real Video (RM) no caso de codificação de vídeo digital e Real Audio (RA) no caso de codificação de áudio digital. Suporta os formatos de vídeo AVI, QuikTime, MPEG-1. E suporta os formatos de áudio MP3 e WAV. Tem a limitação de só suportar CODECs que ele mesmo traz em sua biblioteca, assim não suportando o uso de CODECs, que estejam disponíveis no sistema em que esteja sendo utilizado. Também possui um módulo chamado Real Media Editor que possibilita editar arquivos RM e RA. Desenvolvido para rodar em sistemas Windows, também possui versões para sistemas GNU/Linux e MacOS (REAL, 2004). Também pode ser utilizado através de linha de comando, definindo operações a serem realizadas e os parâmetros para fazer a conversão. A Figura 13 mostra o Real Producer Plus fazendo a conversão de um vídeo MPEG-1 para RM. 25

35 Figura 13. Real Producer Plus fazendo a conversão de um vídeo MPEG-1 para RM Principais Características Ferramentas de Conversão de Vídeo A Tabela 5 mostra as principais caracteristicas das ferramentas pesquisadas. Tabela 5. Características das ferramentas de conversão de vídeo pesquisadas Ferramenta Formatos Suportados VirtualDub AVI, MPEG-1, VCD, SVCD VirtualDub AVI, MPEG-1, Mod a MPEG-2, VCD, SVCD, DVD, ASF, WMV, OGM, MKV TMPGenc 2.5 AVI, ASF, WMV, MPEG-1, MPEG-2 Real Producer Plus 2.51 AVI, QuickTime, MPEG-1 Formatos Na Qual Converte Sistema Disponível Suporte a Linha de Comando Suporte a Scripts É Open Source AVI Windows Sim Sim Sim AVI, OGM, MKV AVI, MPEG-1, MPEG-2 RM Windows Sim Sim Sim Windows Sim Não Não Windows, GNU/Linux, Macos Sim Não Não 26

36 2.5. AMBIENTE IMAGUS Para validar o funcionamento do sistema proposto, vai ser preciso fazer a integração com o Ambiente IMAGUS. Assim está seção vai apresentar este Ambiente, que foi desenvolvido na Dissertação de Mestrado do Professor André Raabe (RAABE, 2000). O ambiente foi concebido, com o objetivo de prover aos docentes acesso às informações sem que seja necessário o uso de uma grande infraestrutura para utilização de recursos audiovisuais como material didático. Através do Ambiente do IMAGUS, é permitido, que o docente elabore uma página para sua disciplina, disponibilizando os vídeos que desejar, além de outras informações (RAABE, 2000). Em sua segunda e atual versão, o IMAGUS foi integrado com o sistema SAPENS que será explicado no próximo capitulo, o SAPENS que é o responsável por gerar uma página padronizada e disponibiliza-a na Internet. O aluno ao navegar pelo website da disciplina visualiza a lista de vídeos que estão disponíveis e pode solicitar a reprodução. Neste momento é iniciado um cliente RTP que solicita ao servidor RTP que inicie o envio da mídia. Este por sua vez realiza a recuperação da mídia no servidor de mídia (banco de dados Oracle), codifica e transmite esta ao cliente que passa então a visualizar o vídeo (RAABE, 2000). A Figura 14 mostra a arquitetura do Ambiente IMAGUS. Dessa forma o Web Service faz a conversão dos vídeos enviados como material didatico, assim garantindo que estes, estejam em um mesmo padrão, antes que estejam disponiveis para o IMAGUS. 27

37 Figura 14. Arquitetura do Ambiente IMAGUS Fonte: Raabe (2000) Servidor de Envio de Mídia O servidor de envio de mídia é o responsável por efetuar a recuperação da mídia junto ao servidor de mídia, alocar esta mídia em um arquivo temporário, codifica-a e transmite-a ao cliente utilizando o protocolo RTP. A Figura 15 mostra a arquitetura interna do servidor envio de mídia. Ela demonstra que ao ser solicitado a exibição de um vídeo ao servidor de mídia, o servidor efetua uma conexão a base de dados Oracle, lê o conteúdo do vídeo que está gravado em um campo do tipo BLOB. Depois de já ter pego o vídeo ele é enviado pelo servidor de mídia para o cliente que o solicitou. 28

38 Figura 15. Arquitetura interna do servidor envio de mídia Fonte: Raabe (2000) Acervo de Vídeos Digitais O acervo de vídeos deve ser composto por vídeos no formato digital podendo ser formado por qualquer arquivo digital cujo conteúdo seja imagem em movimento independente de sua duração e deve fornecer suporte para as operações necessárias a elaboração de materiais tais como, armazenagem, consulta e recuperação (RAABE, 2000) SISTEMA AUTOMÁTICO DE PÁGINAS DE ENSINO (SAPENS) É um sistema que tem como finalidade, prover aos professores da UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí), a elaboração de páginas das disciplinas na internet de forma simples, sem que os professores necessitem possuir conhecimento no desenvolvimento de páginas para publicação na web (KOKUBO, 2003). As páginas geradas pelo SAPENS, são criadas através de cinco etapas, na qual as informações requeridas em cada, são preenchidas pelo docente. A Figura 16 mostra uma das telas da interface do SAPENS. A seguir está uma breve descrição sobre cada etapa: Página principal onde é disponibilizado as informações mais básicas como disciplina, professor, curso; Plano de ensino onde é disponibilizado a ementa da disciplina, seus objetivos, sua forma de avaliação e seus requisitos; 29

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