UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Bianca Roquette Melo Orientadora Prof Ana Paula Alves Ribeiro Rio de Janeiro 2008

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO NAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Instituições Financeiras Por:. Bianca Roquette Melo.

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço ao meu irmão Carlos Antonio e aos meus amigos, pelo carinho, apoio e incentivo em todos os momentos.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus pais Antonio e Cristina e aos meus padrinhos Virgílio e Neyde.

5 5 RESUMO Este trabalho tem por objetivo proporcionar uma visão geral sobre a questão da Lavagem de Dinheiro e os seus efeitos na sociedade. Partindo da origem desta expressão e das etapas envolvidas neste processo, são apontados os setores e atividades mais visadas e indicado o porquê. O trabalho desenvolvido pelos governos e instituições voltadas para o combate a esta prática é destacado devido à sua importância histórica e às suas atuações. Ao final são feitas algumas considerações acerca da legislação brasileira atualmente em vigor, comparando-a com a de outros países, e tendo em vista questões históricas, sociais e culturais, bem como seus profissionais que, têm a responsabilidade de estarem atentos e seguirem as instruções necessárias para o cumprimento efetivo e adequado de prevenção à lavagem de dinheiro. Como método foi utilizada a pesquisa bibliográfica, com característica descritiva. Conclui-se que a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro por parte das instituições financeiras, mais que uma obrigação legal é um compromisso com os cidadãos de bem que trabalham arduamente para um país digno de se viver.

6 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com característica descritiva. Adotou-se como referencial teórico a legislação sobre o crime de lavagem de dinheiro. Quanto aos fins, esse trabalho tem a característica de uma pesquisa descritiva, onde o objetivo é demonstrar a importância de prevenir e combater o crime da lavagem de dinheiro nas instituições financeiras.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I LAVAGEM DE DINHEIRO 11 CAPÍTULO II A LAVAGEM DE DINHEIRO COMO CRIME 19 CAPÍTULO III KNOW YOUR CUSTOMER (CONHEÇA SEU CLIENTE) 30 CONCLUSÃO 36 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38 ANEXOS 40 ÍNDICE 50 FOLHA DE AVALIAÇÃO 52

8 8 INTRODUÇÃO A imagem e a reputação de uma instituição financeira podem ser seriamente comprometidas se, de alguma forma, forem envolvidas, mesmo que involuntariamente, em operações que impliquem em lavagem de dinheiro. O que se levou décadas para se construir pode ser rapidamente afetado, às vezes de maneira irreversível. Compreender o que significa o crime lavagem de dinheiro e conhecer os procedimentos que dão suporte à sua prevenção têm uma importância, que abrange várias dimensões, entre elas: Saber o que diz a legislação que trata este tema. Conhecer os órgãos responsáveis pela implementação das regras de prevenção; identificação de indícios de lavagem de dinheiro e seu controle. Saber os impactos previstos na lei, em termos de recomendação, exigências e penalizações. Portanto, a melhor forma de resguardas as instituições financeiras é tomar os devidos cuidados para coibir este risco indesejado, orientando os profissionais que trabalham nestas instituições, que têm a responsabilidade de seguir essas regras de prevenção, de acordo com a legislação. Em todo mundo, as atividades criminosas - como o narcotráfico, o contrabando de armas, corrupção de funcionários, o terrorismo - têm movimentado expressivas somas de dinheiro. Esses recursos criam um mercado artificial, especulativo, sem qualquer compromisso com o crescimento e o desenvolvimento. Um mercado que, pela

9 9 volatilidade e pela associação ao crime, pode desestabilizar economias e governos, bem como denegrir a imagem de instituições financeiras. Cria-se um ciclo que se auto-alimenta, potencializando os efeitos negativos e os riscos à sociedade democrática. Para dar ao dinheiro uma aparência lícita, longe de qualquer suspeita, e se esquivarem de investigações policiais e judiciais, os criminosos utilizam-se de artifícios variados, que mundialmente tornaram-se conhecidos como lavagem de dinheiro, isto é, a transformação de dinheiro sujo em dinheiro limpo. Para a consumação da lavagem de dinheiro, as instituições financeiras são um dos setores da economia mais visados. Oferecem, pelas características de seu negócio, uma vasta gama de produtos e serviços que, associados a avançadas tecnologias, permitem a circulação de recursos, com grande velocidade. Através de transações financeiras, o dinheiro de origem ilícita se mistura rapidamente a valores movimentados legalmente, favorecendo o processo de dissimilação da origem espúria. No capítulo 1, estaremos desvendando o que é a lavagem de dinheiro, em si; as etapas em que o processo se divide; as técnicas mais utilizadas e os crimes que antecedem a lavagem, que são na verdade, o real motivo para a existência do crime secundário da lavagem de dinheiro. Em seguida, no capítulo 2 veremos a relação da lavagem de dinheiro com o mercado financeiro, a Lei 9.613/98 que tipificou o crime de lavagem de dinheiro, o que ela dispõe a respeito, dos crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores; da comunicação das operações financeiras e as penalidades aplicadas. Veremos a prevenção e combate à lavagem de dinheiro tanto em âmbito internacional, com seus órgãos controladores / fiscalizadores, quanto no Brasil,

10 10 onde mais uma vez se apresenta a Lei 9.613/98 regulamentando as questões que envolvem o crime de lavagem, bem como as responsabilidades atribuídas às instituições financeiras e o cumprimento das obrigações. Por fim, no capítulo 3, estaremos verificando como funciona a política Know Your Customer, Conheça Seu Cliente, onde são apresentados alguns dos possíveis indícios de lavagem de dinheiro, e abordando dicas de prevenção e oportunidades de negócios.

11 11 CAPÍTULO I LAVAGEM DE DINHEIRO 1.1 Origem e Conceito da Expressão Lavagem de Dinheiro A origem da expressão Lavagem de Dinheiro remonta às organizações mafiosas norte-americanas, que, na década de 1920, aplicavam em lavanderias e lava-rápidos o capital obtido com atividades criminosas. Esses negócios movimentavam dinheiro rapidamente, o que facilitava a mistura do capital legalmente ganho com o advindo de atividades ilícitas, promovendo a desvinculação dos recursos provenientes das atividades criminosas. Dada a imediata compreensão do seu significado, mesmo pelo público mais leigo, esta expressão foi rapidamente incorporada por diversos países, tais como Portugal (Branqueamento de Capital), França e Bélgica (Blanchiment d Argent), Itália (Reciclagio Del Denaro), Espanha (Blanqueo de Dinero) e Colômbia (Lavado de Activos). Sobre o tema, assim se manifestaram alguns conceituados autores: A lavagem de capitais é produto da inteligência humana. Ela não surgiu do acaso, mas foi e tem sido habitualmente arquitetada em toda parte do mundo. A bem da verdade é milenar o costume utilizado por criminosos no emprego dos mais variados mecanismos para dar aparência lícita ao patrimônio constituído de bens e capitais obtidos mediante ação delituosa. ( BARROS, 2004, p.25 )

12 12 Tradicionalmente, a lavagem de dinheiro tem sido encarada (isoladamente) como a limpeza do dinheiro sujo gerado por atividades criminosas; na imagem mental coletiva, esses crimes estão provavelmente associados ao tráfico de drogas. É claro que a lavagem de dinheiro inclui esse tráfico, mas na verdade abrange muito mais. Para entender e avaliar o poder e a influência da lavagem de dinheiro, é necessário recordar a finalidade dos crimes. A imensa maioria dos atos ilegais é perpetrada para conseguir uma só coisa: dinheiro. Se for gerado pelo crime, o dinheiro será inútil a menos que a fonte sórdida dos recursos possa ser disfarçada ou preferivelmente apagada. A dinâmica da lavagem de dinheiro assenta sobre o âmago corrupto dos muitos problemas sociais e econômicos espalhados pelo mundo todo. ( LILLEY,2001, p.11) Dentre as inúmeras definições existentes de Lavagem de Dinheiro, e das pequenas variações que a expressão possa ter de um país para outro, todas, sem exceção, referem-se à intenção de ocultar a origem ilegal de recursos para que, num momento posterior, eles possam ser reintroduzidos na economia revestidos de legitimidade.

13 Etapas da Lavagem de Dinheiro A lavagem de dinheiro pode ser entendida como o processo pelo qual o dinheiro proveniente de atividades ilícitas, consegue se desvincular de suas origens passando a ser reconhecido como proveniente de alguma atividade legalmente estabelecida, podendo, assim, ser utilizado livremente sem constituir ilícito. Teoricamente, os mecanismos mais utilizados no processo de Lavagem de Dinheiro envolvem três etapas independentes que, não raro, se dão simultaneamente. São elas: colocação, ocultação e integração. Colocação: É a entrada do recurso ilícito na economia, efetuada por meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens. Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, são aplicadas técnicas sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como o fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro e a utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro em espécie. Ocultação: Manipulação do recurso de forma a dificultar seu rastreamento contábil, no intuito de quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da realização de investigações sobre a origem do dinheiro. O recurso é movimentado de forma eletrônica, transferindo os ativos para contas ou realizando depósitos em contas fantasmas (contas em nome de pessoas que não existem). Integração: Os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico. As organizações criminosas buscam investir em empreendimentos que facilitem suas atividades, como compra de bens de luxo, investimentos financeiros e refinanciamento das atividades criminosas.

14 Entidades, Setores e Atividades mais Visados no Processo de Lavagem de Dinheiro A lavagem de dinheiro pode ser entendida como o processo pelo qual o dinheiro proveniente de atividades ilícitas, consegue se desvincular de suas origens passando a ser reconhecido como proveniente de alguma atividade legalmente estabelecida, podendo, assim, ser utilizado livremente sem constituir ilícito. Tendo em vista o seu alto poder aquisitivo, as organizações criminosas podem dispor de profissionais e serviços altamente qualificados nas mais diversas áreas de atuação. Deste modo, conseguem ter acesso, também, ao que há de mais moderno e sofisticado em termos de informação e tecnologia. A combinação destes fatores lhes garante, entre outros benefícios, uma diversidade de opções de investimentos, as quais, freqüentemente, envolvem mais de um setor econômico. De acordo com o Ministério da Fazenda, alguns setores são muito visados no processo de lavagem de dinheiro. Entre eles destacam-se: Instituições Financeiras No Brasil, controladas pelo Banco Central (BACEN), as Instituições Financeiras compõem um dos setores mais visados pelas organizações criminosas para realização de operações de lavagem de dinheiro. As novas tecnologias que não param de surgir e a globalização de serviços financeiros viabilizam a circulação de dinheiro com velocidades até então nunca vivenciadas, geralmente envolvendo transações complexas, dentre as quais podemos destacar a incessante busca por taxas de juros mais atraentes, a compra e venda de divisas e ativos, bem como as operações internacionais de empréstimos e financiamento misturam-se num vasto circuito de transações complexas.

15 15 Este setor é, portanto, o mais afetado e o mais utilizado nos processos de lavagem de dinheiro, mesmo quando as operações criminosas não são realizadas pelas próprias instituições financeiras, elas acabam sendo o "meio" por onde transitam os recursos até a chegada ao mercado ocorrendo a integração, última etapa do processo de lavagem Paraísos Fiscais Os chamados "paraísos fiscais" são países ou dependências que, por não tributarem a renda, ou por tributarem na alíquota a 20% ou, ainda, por possuírem uma legislação que garante o sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou á sua titularidade oferecem oportunidades atraentes e vantajosas para a movimentação de recursos Centros Off-Shore Os chamados centros off-shore são centros bancários extraterritoriais não submetidos ao controle das autoridades administrativas de nenhum país, sendo, portanto, isentos de qualquer tipo de controle. Os centros off-shore compartilham com os paraísos fiscais a idéia de representarem uma finalidade legítima e uma certa justificação comercial, embora estejam envolvidos diretamente nos principais casos de lavagem de dinheiro descobertos nos últimos anos envolvendo organizações criminosas na execução de manobras ilegais Bolsa de Valores O mercado de valores mobiliários compreende um conjunto de instituições e instrumentos que possibilita a transferência de recursos entre tomadores (empresas) e aplicadores (poupadores), visando a compatibilização de seus objetivos. Sua função básica é proporcionar liquidez aos títulos de emissão de companhias abertas e viabilizar seu processo de capitalização.

16 16 Dentre estas instituições destacam-se as bolsas de valores. Elas são sociedades civis, sem fins lucrativos, constituídas pelas corretoras de valores e que, por definição legal (artigo 17 da Lei n 6.385/76), auxiliam a Comissão de Valores Mobiliários na fiscalização do mercado. As operações de compra e venda de ações não se dão diretamente nas Bolsas de Valores, mas sim por intermédio de Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários. A constituição e o funcionamento destas entidades dependem de autorização do Banco Central do Brasil, a qual está condicionada à admissão da corretora como membro de bolsa de valores e à sua aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários. Em razão de, geralmente, não conhecerem seus clientes, as Corretoras, no exercício regular das atividades que lhes são próprias, acabam, muitas vezes, negociando títulos em prol de organizações criminosas, sem sabê-lo. As condições favoráveis à realização de operações de lavagem de dinheiro proporcionadas pelas Bolsas de Valores envolvem: o alto índice de liquidez dos papéis negociados, a realização das operações através de corretores, a grande competitividade entre os corretores, a realização de negócios com características internacionais, o curto espaço de tempo em que as transações com os papéis podem ser realizadas Companhias Seguradoras O mercado de seguros, capitalização e previdência privada aberta, fiscalizado no Brasil pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), é outro setor vulnerável à lavagem de dinheiro. Quer em relação aos acionistas, quer em relação aos segurados, subscritores, participantes e intermediários pode haver a tentativa de limpeza de recursos : a) Os acionistas podem usar seu poder de deliberação realizando investimentos que possibilitem a prática de lavagem de dinheiro;

17 17 b) Os segurados, por sua vez, podem lavar recursos mediante a apresentação de avisos de sinistros falsos ou fraudulentos, o mesmo ocorrendo com os subscritores e participantes, os quais podem, respectivamente, transferir a propriedade de títulos de capitalização sorteados e inscrever pessoas inexistentes ou falecidas em planos de previdência privada aberta; c) A intermediação, materializada na corretagem, também pode ensejar a malfadada lavagem nas transações envolvendo terceiros ou clientes não residentes Mercado Imobiliário A lavagem de dinheiro é uma prática muito freqüente no setor imobiliário. Por meio da transação de compra e venda de imóveis e de falsas especulações imobiliárias, os agentes criminosos lavam recursos com extrema facilidade, principalmente se eles utilizam recursos em espécie. A criatividade das organizações criminosas faz com que suas atuações no setor sejam extremamente dinâmicas, dificultando o trabalho de detecção das ilegalidades Jogos de Azar e Sorteios As agências lotéricas, casas de bingo, cassinos e afins são entidades que também propiciam condições para a lavagem de dinheiro por parte das organizações criminosas, em especial por movimentarem quantias consideráveis em suas operações. Tais organizações lançam mão de técnicas de premiação manipulada e realizações de grandes apostas em determinadas modalidades de jogo. No caso das loterias, o verdadeiro ganhador da aposta é convencido por algum integrante do esquema ou pelo próprio dono da lotérica a vender o seu bilhete premiado por um valor maior que o anunciado. O comprador do bilhete se apresenta para receber o dinheiro e, por ser o premiado oficial, pode declarar o montante recebido na Declaração de Imposto de Renda. Deste modo, o eventual aumento de patrimônio de uma pessoa (física ou jurídica) oriundo de atividades ilícitas pode ser atribuído à premiação.

18 Internet e Comércio Eletrônico A legislação brasileira, em especial a Lei 9.613/98, não incluiu as operações efetuadas eletronicamente, em especial as operações financeiras e o comércio eletrônico efetuados via Internet, entre os ramos da economia considerados vulneráveis à prática da reciclagem de dinheiro. Não é de se esperar que o legislador consiga sempre abranger em seus trabalhos legislativos todos os possíveis alvos do injusto, ainda mais conhecendo a realidade do desenvolvimento tecnológico que nos cerca. É evidente que a lei não acompanha as mudanças da sociedade, criando, assim, um sistema onde não se identifica a completude da norma jurídica. De acordo com Norberto Bobbio (em sua obra Teoria do Ordenamento Jurídico), um ordenamento jurídico deve prezar pela propriedade de ter uma norma para cada caso (BOBBIO, 2000). Sabe-se, entretanto, que a realidade difere da teoria, e, desta forma, a falta de regulamentação acerca de determinado assunto, provoca insegurança no Estado de Direito, e consequentemente na sociedade, que acaba sendo a principal vítima da não completude de seu ordenamento jurídico. A inexistência de regulamentação específica prevendo os pormenores das operações de comércio eletrônico, principalmente no que se refere à responsabilidade das empresas que promovem a possibilidade de se adentrar na Internet, gera um campo de atuação perfeito às organizações criminosas, considerando que o anonimato é a forma preferida para a realização das conduta injustas. O sempre crescente comércio on-line viabiliza que determinadas empresas prestadoras de serviço atuem diretamente na Internet, disponibilizando seus serviços e permitindo uma troca quase que anônima, pois, geralmente, o que se requer dos usuários - compradores, para consumar uma venda, se limita ao número do Cartão de Crédito.

19 19 CAPÍTULO II A LAVAGEM DE DINHEIRO COMO CRIME Lavar ou ocultar bens, direitos e valores é converter o capital proveniente de uma atividade criminosa em um capital aparentemente legal. Desde os tempos dos mafiosos Al Capone e Lucky Luciano décadas de 1930 e 1940 já existiam registros de artifícios usados para converter o dinheiro obtido ilicitamente em patrimônio isento de qualquer suspeita. Atualmente, o crime organizado apóia-se nos serviços de bons profissionais e utiliza-se das mais avançadas tecnologias. Esses grupos agem com força crescente em todo o planeta, explorando principalmente o tráfico de drogas. O Brasil, segundo autoridades no assunto, tem sido apontado como uma das principais praças destinatárias de narcodólares. Para se ter uma idéia, circulam no sistema financeiro mundial cerca de US$450 bilhões por ano em moeda suja, aproveitando-se da deficiência ou ausência de legislação restritiva. 2.1 O Tratamento Dado no Brasil e em Outros Países Diante do avanço da criminalidade na nova ordem mundial estabelecida no final do século passado, as nações, percebendo a ameaça que tal fato fazia surgir, começaram a desenvolver estratégias e medidas para combatê-lo. Uma das maneiras de lutar contra o crime organizado, tendo em vista a dificuldade em reprimir diretamente a atividade criminosa, foi a de dificultar a livre circulação do dinheiro proveniente da mesma, transformando em crime o processo de disfarce deste dinheiro, ou seja, criminalizando a chamada lavagem de dinheiro. A maioria dos países da comunidade internacional, liderados pelos Estados Unidos, tendo como motivação principal o combate às drogas, criaram leis contra a lavagem de capitais, a partir da Convenção de Viena, em 1988, que instituiu o compromisso internacional para a criminalização da conduta.

20 20 No Brasil, que foi signatário da Convenção de Viena de 1988, a Lei 9613/98 vem a ser a norma jurídica que disciplina o crime da lavagem de dinheiro. Assim, as autoridades aprofundaram a fiscalização do sistema financeiro provocando alguns golpes nas máfias da lavagem de dinheiro. Foram realizados estudos que destacaram o quanto estavam ameaçados a segurança e os negócios bancários pela rede criminosa em todo o mundo. Foram criadas várias organizações para combater a lavagem de dinheiro destacando- se a Força Tarefa de Ação Financeira, (FATF), criada pelo G-7, em 1989, sendo constituída por 33 países, inclusive o Brasil. Como conseqüência deste esforço desenvolvido pela FATF são criadas as Unidades Financeiras de Inteligência FIU (Financial Inteligence Unit), que são agências nacionais responsáveis por coordenar o combate à lavagem de capitais. No Brasil, é o COAF a entidade destinada a desempenhar esta coordenação, constituindo-se, portanto, na FIU brasileira. 2.2 Acordos e Instrumentos Internacionais de Cooperação Convenção de Viena Em 1988, teve lugar, na Áustria, mais precisamente, em Viena, a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, cuja finalidade era promover a cooperação internacional no trato de questões relacionadas ao tráfico ilícito de entorpecentes e crimes afins (COAF, 1999). Embora a prática de lavagem de dinheiro já fosse conhecida desde o início dos anos 80, neste encontro é que foi oficializado o esforço internacional para combatê-la. E, por ter sido o primeiro instrumento jurídico internacional a tratar como crime esta prática, a Convenção de Viena, como ficou conhecida, é considerada um marco do combate à lavagem de dinheiro. O Brasil ratificou esta Convenção através do Decreto n 154, de 26 de junho de 1991.

21 Grupo de Ação Financeira Sobre Lavagem de Dinheiro GAFI (ou FATF Financial Action Task Force on Money Laudering) Outro marco importante se deu, um ano depois, quando os países integrantes do G-7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã- Bretanha, Itália e Japão) criaram, no âmbito da Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE -, o Grupo de Ação Financeira Sobre Lavagem de Dinheiro GAFI. A este grupo coube a tarefa de examinar medidas, desenvolver políticas e promover ações para combater a lavagem de dinheiro. Para alcançar este objetivo, o GAFI editou, em 1990, as chamadas Quarenta Recomendações, um documento que visa fornecer instrumentos para o desenvolvimento de um plano de ação completo de combate a este crime e discutir ações ligadas à cooperação internacional. Dentre estas recomendações, que constituem referência mundial no combate à lavagem de dinheiro, assim reconhecidas pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Mundial, quinze são direcionadas especificamente ao mercado financeiro (COAF, 1999). Todas elas foram revisadas em 1996 para que a experiência adquirida durante aqueles seis anos pudesse ser assimilada e, também, para melhor adequá-las à evolução deste crime e às potenciais ameaças que ele representa. Tendo sido criadas para terem aplicação universal, estas regras encerram o sistema de justiça penal e a aplicação das leis, o sistema financeiro e a sua regulamentação, a cooperação internacional. Em virtude dos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, o GAFI editou oito recomendações especiais, relativas ao combate ao financiamento do terrorismo. Com isso, as recomendações passaram a ser conhecidas no cenário mundial como as Quarenta Mais Oito Recomendações (KLINKE, 2004).

22 22 Atualmente, o GAFI é composto por trinta e um países e duas organizações internacionais. Os países são: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Federação Russa, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hong Kong, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, Singapura, Suécia, Suíça e Turquia. As organizações internacionais são: a Comissão Européia e o Conselho de Cooperação do Golfo Unidades Financeiras de Inteligência UFI (ou FIU Financial Intelligence Unit) As UFI - Unidades Financeiras de Inteligência - são agências governamentais centralizadoras especializadas no combate à lavagem de dinheiro. Elas surgiram a partir de uma recomendação internacional e estão presentes em diversos países. Tem como prioridade instituir um mecanismo de prevenção e controle da lavagem de dinheiro mediante a proteção de setores financeiros e comerciais visados por criminosos. As UFI são responsáveis pelo recebimento (ou requerimento, quando for o caso), análise e distribuição às autoridades competentes das denúncias sobre informações financeiras referentes a operações suspeitas e, também, por denúncias previstas na legislação do seu país para combate à lavagem de dinheiro. A constituição destas agências pode ser de natureza administrativa, judicial, policial ou mista (judicial e policial), dependendo das necessidades específicas dos Governos que as adotarem CICAD (Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas) A CICAD foi criada pela Organização dos Estados Americanos OEA com o objetivo primordial de promover uma estratégia de combate ao narcotráfico no continente americano.

23 23 Em 1992, a OEA aprovou em Assembléia Geral o Regulamento Modelo sobre Delitos de Lavagem Relacionados com o Tráfico Ilícito de Drogas e Outros Delitos Graves, elaborado pela CICAD. Tal regulamento aborda a repressão e a prevenção do crime de lavagem de dinheiro e propõe a criação de um órgão central para o combate desse tipo de crime em cada país. É o principal instrumento de recomendação para o continente americano, uma vez que visa a harmonização das legislações nacionais sobre o assunto Grupo de Egmont Em 1995, por iniciativa das Unidades Financeiras de Inteligência belga e norte-americana, teve lugar no Palácio de Egmont-Arenberg, em Bruxelas, um encontro que reuniu várias outras UFI. Seus participantes criaram, sob a denominação de Grupo de Egmont, um organismo internacional informal que tem por objetivo promover um fórum no qual sejam apresentadas soluções que auxiliem os programas nacionais de combate à lavagem de dinheiro dos países-membros, principalmente através da troca de experiências e de informações de inteligência financeira. Neste organismo, os grupos de trabalho estão organizados em três áreas básicas: assuntos legais, tecnologia/treinamento e assistência à criação de novas UFI. O ingresso no Grupo de Egmont garante certos privilégios: acesso a informações sobre os demais integrantes (missões, organizações e capacidades), novas tendências de combate à lavagem de dinheiro, ferramentas de análise financeira, desenvolvimento tecnológico. Além disso, foi criada uma rede de segurança internacional, a Egmont Secure Web, que propicia aos seus seletos usuários a comunicação através de um correio eletrônico de segurança máxima. Desde a primeira sessão, reuniões plenárias anuais têm sido promovidas, nas quais são abordadas questões significativas sobre lavagem de dinheiro no mundo e o ingresso de novas agências ao Grupo.

24 A Legislação Brasileira sobre a Lavagem de Dinheiro Cumprindo o compromisso assumido ao firmar a Convenção de Viena, em 1988, o Brasil tipificou o crime de lavagem de dinheiro através da Lei n 9.316, de , posteriormente alterada (complementada) pelas Leis , de , e , de A regulamentação da Lei e a aplicação das penas ficaram a cargo dos órgãos de supervisão e fiscalização já existentes, em suas respectivas áreas de competência, e, para os setores econômicos sem órgão fiscalizador/ regulador a cargo do Conselho de Controle de Atividades Financeiras COAF: ÓRGÃO DE SUPERVISÃO E FISCALIZAÇÃO SETOR ECONÔMICO Instituições Financeiras Banco Central do Brasil BACEN Comissão de Valores Mobiliários - CVM Secretaria de Previdência Complementar - SPC Compra e venda de moeda estrangeira Administradoras de consórcios Bolsas de valores e valores mobiliários Bolsa de mercadorias e futuros Entidades fechadas de previdência privada (fundos de pensão) Superintendência de Seguros Privados SUSEP Seguro, capitalização e previdência privada Bolsa de mercadorias Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF Superintendência de Seguros Privados SUSEP Cartões de Crédito Meio eletrônico ou magnético para transferência de fundos Empresa de fomento comercial (factoring) Sorteios Promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis Bingos Comércio de jóias, pedras e metais preciosos Objetos de arte e antiguidades Seguro, capitalização e previdência privada

25 25 No âmbito das instituições financeiras, o Banco Central do Brasil regulamentou a matéria através dos normativos: Circular BACEN 2.852, de Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na prevenção e combate às atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei 9.613/98; Carta-Circular BACEN 2.826, de Divulga a relação de operações e situações que podem configurar início de ocorrência dos crimes previstos e estabelece procedimentos para a comunicação ao Banco Central; Carta-Circular BACEN 2.977, de Divulga a criação da transação PCAF500 do SISBACEN (Sistema de Informações do Banco Central do Brasil) e as instruções operacionais de comunicação de operações e situações que podem configurar indício de crime previsto na Lei 9.613/98; Carta-Circular BACEN 3.098, de Determina o registro de depósitos e retiradas em espécie, bem como de pedidos de provisionamento para saques. Carta-Circular BACEN 3.101, de Divulga instruções para comunicação, por meio da transação PCAF500 do SISBACEN, de operações e situações com indício do crime previsto na Lei 9.613/98.

26 COAF A Lei 9.613/98, além de tipificar o crime de lavagem de dinheiro, criou, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF. Sua organização e funcionamento estão definidos em Estatuto aprovado pelo Decreto Presidencial n 2.799, de 8 de outubro de Trata-se de um órgão de deliberação coletiva, com jurisdição em todo território nacional, sediado no Distrito Federal, autorizado a manter núcleos descentralizados que lhe assegurem uma atuação mais eficiente em todo o país. Suas finalidades são: disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas na sua Lei de criação, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades. Na falta de órgão/entidade reguladora ou fiscalizadora para tornar exeqüíveis as determinações constantes do art. 10 da Lei 9.613/ identificação de clientes e manutenção de registros - compete ao COAF expedir as normas e aplicar as penalidades. Além disso, ele tem a atribuição de coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores. Para a consecução deste objetivo, tem competência para requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas e, caso conclua pela existência de crime previsto na Lei de Lavagem de Dinheiro, de fundados indícios de sua prática, ou de qualquer outro ilícito, deve dar ciência às autoridades competentes para que elas instaurem os procedimentos cabíveis. Seus componentes, denominados conselheiros, são todos servidores públicos efetivos da Administração Federal, de reputação ilibada e reconhecida competência, designados pelo Ministro de Estado da Fazenda, que deve escolher um representante de cada um dos seguintes órgãos e entidades:

27 27 Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência de Seguros Privados, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal. A designação dos representantes da Agência Brasileira de Inteligência, da Controladoria-Geral da União, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Previdência Social, do Ministério da Justiça e do Departamento de Polícia Federal deve atender à indicação feita pelos seus respectivos Ministros de Estado. O mandato de Conselheiro tem duração de três anos, sendo permitida a recondução. A nomeação do Presidente do Conselho é de competência do Presidente da República e se dá conforme indicação do Ministro de Estado da Fazenda. É um cargo que exige dedicação exclusiva, sendo vedadas acumulações, exceto as previstas na Constituição. Há quem critique a ausência de representante do Ministério Público entre os conselheiros por temer que, devido à composição política do COAF, suas decisões acerca da comunicação de fatos delituosos àquele órgão possam ser influenciadas por razões políticas. Segundo os críticos, esta providência garantiria ao sistema financeiro a isenção e moralidade necessárias (BETTI, 1998). O COAF conta com o apoio de uma Secretaria-Executiva, dirigida por um Secretário-Executivo, que é nomeado pelo Ministro da Fazenda. Conta, ainda, com o apoio da Advocacia-Geral da União e com a parceria da Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD - e dos grupos de trabalho sob a coordenação desta. É vedado a todo e qualquer integrante do Conselho participar, como controlador, administrador, gerente preposto ou mandatário, de pessoas jurídicas que exerçam, ainda que em caráter eventual, atividades conhecidamente visadas para a prática de lavagem de dinheiro, segundo o disposto no art. 9 da Lei 9.613/1998 (ver também o tópico 3.2). Além disso, há o impedimento de que estas pessoas façam uso de seus conhecimentos específicos, fora da sua função, para emitir opiniões ou prestar consultorias às referidas pessoas jurídicas, bem como opinar sobre processos ainda em tramitação no COAF.

28 28 O não cumprimento das determinações mencionadas no parágrafo anterior ocasionará a perda do cargo no órgão, por parte do infrator. O mesmo ocorrerá nos casos de incapacidade civil absoluta; condenação criminal em sentença transitada em julgado; improbidade administrativa comprovada; perda do cargo efetivo ou aposentadoria; falta injustificada a três reuniões ordinárias consecutivas, ou dez intercaladas. São atribuições do Presidente do Conselho: presidir as reuniões do Plenário, inclusive com direito a voto de qualidade; editar atos normativos e regulamentares; convocar reuniões; assinar os atos oficiais do órgão; determinar as intimações; orientar, coordenar e supervisionar as atividades administrativas do órgão; oficiar as autoridades competentes, quando for o caso; designar perito, quando for o caso e convidar representante de outros órgãos ou entidades pública ou privada para participar das reuniões. São atribuições dos Conselheiros: emitir votos nos processos e questões submetidas ao Plenário; despachar e decidir os processos em que forem relatores; submeter ao Plenário a requisição de informações e documentos pertinentes ao processo e determinar diligências. As informações solicitadas pelo COAF aos órgãos e entidades que o integram têm prioridade de atendimento e vice-versa. O compartilhamento de informações entre o Conselho e autoridades estrangeiras e/ou organismos internacionais tem por fundamento o princípio da reciprocidade e acordos internacionais. Os recursos contra as decisões proferidas pelo COAF devem ser dirigidos ao Ministro da Fazenda. Funcionando nos moldes de uma Unidade Financeira de Inteligência - UFI -, o COAF tem atuado em conformidade com as diretrizes internacionais traçadas pelos organismos empenhados no combate à lavagem de dinheiro. Para agilizar a troca permanente de informações entre o COAF e esses organismos - nacionais e internacionais - bem como garantir maior segurança a este processo, foi desenvolvido um sistema informatizado denominado SISCOAF - Sistema de Informações COAF.

29 29 Este sistema tem importante papel nos processos internos de tomada de decisão devido à rapidez e eficácia com que capta, trata e disponibiliza os dados. Além disso, o SISCOAF permite que o público se comunique mais facilmente com o Conselho (COAF, 1999). O Ministério da Fazenda, que tem a seu encargo os gastos referentes à instalação e funcionamento do COAF e da Secretária Executiva, tem dado a estes substancial apoio, colocando à sua disposição todos os recursos necessários ao melhor desempenho de suas atribuições.

30 30 CAPÍTULO III KNOW YOUR CUSTOMER (Conheça seu Cliente) Para cumprir a legislação pertinente à lavagem de dinheiro e evitar incorrer em risco de imagem, a instituição deve instituir a política Conheça seu Cliente. O princípio do Know Your Customer (Conheça Seu Cliente) para instituições financeiras está centrado no cadastramento, manutenção e acompanhamento das informações referentes aos clientes, estipuladas pela Circular BACEN 2.025/93. A legislação recomenda que se utilize um formulário de identificação, cujo modelo pode ser elaborado pelas próprias instituições, de cordo com suas necessidades. As instituições devem ainda ter procedimento interno e um sistema de controle que assegure que as regras sejam cumpridas, principalmente através de programas de treinamento aos envolvidos (conscientização). Segundo a Resolução 2.953/02, toda informação de uma ficha cadastraldeverá ser conferida contra a documentação competente. Sendo responsáveis pela verificação acerca da exatidão das informações prestadas, a instituição, o gerente responsável pela abertura da conta de depósito, e o diretor que zela pelo cumprimento das normas de abertura, manutenção e movimentação das contas. (...) Não aceite fotocópias. Você deverá conferir pessoalmente o original e a cópia. Embora essa exigência seja evidente, é surpreendente o número de empresas que se contentam em formalizar negócios baseando-se na veracidade de fotocópias (ou fax). (LILLEY, op. cit., p.177) A identificação do cliente deve ser satisfatoriamente estabelecida antes a concretização da operação. Caso o possível cliente se recuse a fornecer as informações requeridas, a instituição financeira não deve aceitá-lo como cliente.

31 31 É importante obter as informações para o preenchimento da ficha cadastral, assim como estar atento a possíveis indícios de lavagem de dinheiro também para os clientes eventuais : aqueles que não têm conta corrente com o banco, mas fazem operações ou se utilizam de serviços esporádicos com o banco, como por exemplo, câmbio, seguros, investimentos, corretagem e previdência. É vedado o fornecimento de talonário de cheques ao depositante enquanto não forem verificadas as informações constantes da ficha proposta ou quando, a qualquer tempo, forem constatadas irregularidades nos dados de identificação do depositante ou de seu portador. A instituição financeira deverá encerrar conta de depósito em relação a qual verificar irregularidades nas informações prestadas, julgadas de natureza grave, comunicando o fato, de imediato, ao Banco Central do Brasil. Abaixo estão listadas algumas situações / atitudes de clientes que possam caracterizar a lavagem de dinheiro: Patrimônio grande X renda pequena; Não informar quais são os rendimentos; Levar ao banco ou sacar grandes somas de dinheiro ou de bens valiosos; Ter grande (ou rápido) volume de transações em espécie (dinheiro vivo); Ter métodos inusitadamente complexos para adquirir produtos financeiros; Riqueza incompatível com o perfil do cliente; Fazer depósitos numa série de agências e em momentos diferentes, sem que haja uma razão aparente; Desconhecimento, por parte de um cliente, de práticas do seu negócio que ele deveria conhecer; Possível relação com outros crimes anteriores;

32 32 Transferência de fundos, de e para uma jurisdição estrangeira, de forma atípica ou não econômica; Freqüentes depósitos abaixo do mínimo que deve ser comunicado (R$ ,00) Dicas de prevenção e oportunidades de negócio No âmbito de uma instituição financeira, consideramos que em um processo de conta corrente existem várias fases e situações, vejamos algumas dicas para prevenção a lavagem de dinheiro em algumas dessas situações: Clientes Espontâneos: Sempre entenda o porquê da escolha do banco e da agência: sempre existe uma lógica. Peça referências pessoais: você além de ter possibilidade de conhecer novos clientes potenciais, vai poder conhecer melhor o círculo de amizades e o mundo de seu cliente. Peça referências bancárias e cheque com os bancos o máximo de informações, como, tempo de conta e limites. Assim você tem uma idéia a respeito da idoneidade e do crédito do seu cliente, o que o ajuda, inclusive a conceder produtos e linhas compatíveis com o cliente e a concorrência. Confirme a atividade profissional informada. Se o cliente for assalariado confirme as informações com o RH da empresa, sendo inclusive, uma porta para oferecer conta para outros profissionais ou até folha de pagamento Clientes Prospectados: Analise a qualidade da sua fonte antes de contatar o cliente. Quando marcar a visita, dê preferência para que ela seja no local do cliente. Você terá oportunidade de analisar o local e de conhecer outras pessoas que poderão vir a ser clientes do banco.

33 33 Peça referências pessoais: você além de ter possibilidade de conhecer novos clientes potenciais, vai poder conhecer melhor o círculo de amizades e o mundo de seu cliente. Peça referências bancárias e cheque com os bancos o máximo de informações, como, tempo de conta e limites. Assim você tem uma idéia a respeito da idoneidade e do crédito do seu cliente, o que o ajuda, inclusive a conceder produtos e linhas compatíveis com o cliente e a concorrência Quanto às visitas Analise se o local e as instalações são coerentes com a atividade informada. Observe nas instalações, se a qualidade (e quantidade) são compatíveis com o tamanho informado da empresa. O cliente pode, inclusive, estar crescendo e necessitar de linhas de crédito para adquirir mais equipamentos. Observe a quantidade e o comportamento dos funcionários. Além de ter uma visita mais acurada da empresa, poderá conseguir novos prospectos. Se achar necessário, peça informações sobre a empresa na própria portaria do prédio, caso seja o caso, ou à vizinhança Quanto à movimentação da conta corrente Se o cliente apresenta significativa alteração/crescimento no movimento da conta, isto pode ser sinal de problemas ou de novas oportunidades. Entenda o porquê. Confirme as justificativas dadas pelo cliente para esta alteração / crescimento. Visite o cliente. Além de poder checar as informações fornecidas, poderá gerar novas indicações e oportunidades.

34 34 Crescimento na movimentação da conta associada à mudança brusca de comportamento do cliente e/ou visitas ao banco acompanhado de pessoas com comportamento ou atitudes suspeitas, lógico que pode haver uma coincidência com o fato de seu cliente estar passando por problemas. Avalie. Faça uma parceria com a área administrativa da agência, pois vários detalhes como, problemas de cheques devolvidos, sustações constantes, depósitos em espécie, provisionamento para saques, alterações de comportamento ou solicitações estranhas são feitas nessa área e se não houver um trabalho conjunto, estas informações importantíssimas podem ser perdidas Quanto ao Cadastro Quando um cliente já vem com xerox pronta de seus documentos, este fato não deve ser aceito. Deve ser solicitado o original para que o risco de montagem e fraude possa ser minimizado e para que possam ser conferidas a ficha cadastral e as cópias contra os documentos originais. Para ser mais suave na negativa e não correr risco de ser indelicado com o cliente podemos alegar que a xerox deve ser em papel timbrado do banco, motivo pelo qual deverá trazer os originais. É importante haver coerência nas informações fornecidas quanto ao patrimônio e a renda. A melhor alternativa é solicitar cópia do Imposto de Renda. Se houver recusa do cliente fornecer informações e não for possível fazer uma checagem de alguma maneira (outros bancos ou pessoas que o conheçam) pode-se até recusar a abertura da conta. Em qualquer destas fases/situações, não devemos negligenciar os sinais, eles sempre trazem informações importantes.

35 Como orientar os seus clientes Nesse contexto as técnicas usadas são tão sofisticadas e audaciosas que pessoas inocentes podem se tornar vítimas fáceis do esquema de lavagem de dinheiro. Por isso é importante estar atento e alertar o cliente a fim de evitar ser usado por criminosos. Veja algumas dicas: Não emprestar a sua conta corrente para receber depósitos e transferir dinheiro para outras contas; Não emprestar o seu cartão da instituição financeira para que outras pessoas façam transações em terminais de autoatendimento, mesmo que sejam somente depósitos para outras contas; Não se prestar a receber créditos de pessoas desconhecidas em sua conta corrente. Propostas desse tipo são feitas por golpistas, nas proximidades de caixas automáticas e de agências; Desconfiar de vantagens financeiras ou dramas familiares que lhe sejam apresentados por desconhecidos, na fila do caixa automático, especialmente propostas de utilização de sua conta corrente para transferência de valores.

36 36 CONCLUSÃO Das informações apresentadas neste trabalho podem-se extrair várias conclusões. A primeira delas é que a lavagem de dinheiro já, há muito tempo, deixou de ser um crime de autoria somente de grandes organizações criminosas, como os mafiosos e traficantes, sendo praticado regularmente, também, por cidadãos comuns, pessoas a quem jamais se chamaria de criminosas. Desta conclusão infere-se que este crime, ao contrário do que normalmente se supõe, está muito mais próximo da população; na realidade, ele imiscuiu-se por toda a sociedade. Entretanto, por mais surpreendentes que estas verdades sejam, a constatação mais chocante e desalentadora é a de que todos temos a nossa parcela de culpa nisso; de que nossas ações diárias (ou, na maioria das vezes, omissões) contribuíram e continuam a contribuir para esta situação. Enquanto a sociedade se mantiver alheia às mazelas sociais como a fome, a miséria, a falta de saneamento básico, a educação, a saúde, a previdência social, a corrupção, a criminalidade em geral, a impunidade etc., não há como a situação ser revertida. É preciso que haja o comprometimento de todos no sentido de refutar toda e qualquer conduta que vá de encontro ao bem estar comum. Mas, para que isso seja possível, é necessário que certos conceitos básicos como ética, moral, cidadania, coletividade, legalidade, responsabilidade, dentre outros, sejam resgatados. No caso específico da lavagem de dinheiro, é preciso que haja consciência de que todos os setores da economia são afetados por ela e pelos crimes que a antecedem, e que isto repercute no desenvolvimento social. Apesar de estas atividades ilícitas movimentarem grande quantidade de recursos, estes não são aplicados de forma eficiente. São pseudo-empresários que, por concorrerem de forma desleal, têm condições de oferecer serviços e/ou produtos financeiramente mais atraentes, tornando inviável o crescimento dos empresários de boa-fé. Além disso, os investimentos estrangeiros de longo

37 37 prazo perdem espaço para aqueles meramente especulativos, pois nenhum empresário sério quer se arriscar num mercado tão incerto. Deste modo, há uma crescente defasagem entre a economia honesta e a mantida por capital de origem ilícita. Esta economia paralela pode, numa perspectiva mais drástica, conduzir à desestabilização econômica, social, institucional e política do país, resultando, até mesmo, na substituição do Estado de Direito pelo Estado delinqüencial (KLINKE, 2004). A Lei 9.613/98 e suas normas complementares surgiram, como se viu, no intuito de coibir esta prática tão nefasta que é a lavagem de dinheiro. Contudo, as expectativas criadas pela entrada em vigor desta legislação, ao que parece, estão muito além da sua real capacidade de alcance. Há muitas questões jurídicas difíceis de serem solucionadas, na maioria das vezes, envolvendo aspectos constitucionais. Além disso, há uma série de dificuldades de ordem prática, como por exemplo carência de pessoal especializado e equipamento de ponta para auxiliar / otimizar as investigações e o levantamento de provas. Mesmo assim, a despeito das deficiências até agora apontadas, há que se reconhecer que houve avanços e que isso é muito importante. O que não se pode permitir, é que na falta de condições ideais de atuação, o Estado aja com pouco rigor, ou deixe de agir, para que suas ações não sejam frustradas.

38 38 BIBLIOGRAFIA BANCO CENTRAL DO BRASIL. Carta-Circular BACEN 2.826, de Divulgação de operações e situações que podem configurar início de ocorrência dos crimes previstos e estabelece procedimentos para a comunicação ao Banco Central; BANCO CENTRAL DO BRASIL. Carta-Circular BACEN 2.977, de Divulga a criação da transação PCAF500 do SISBACEN (Sistema de Informações do Banco Central do Brasil) e as instruções operacionais de comunicação de operações e situações que podem configurar indício de crime previsto na Lei 9.613/98; BANCO CENTRAL DO BRASIL. Carta-Circular BACEN 2.997, de Divulga recomendação para monitoramento intensificado de transações financeiras com país não cooperante quanto à prevenção e repressão à lavagem de dinheiro; BANCO CENTRAL DO BRASIL. Carta-Circular BACEN 3.029, de Divulga recomendação referente a operações ou propostas envolvendo países não cooperantes quanto à prevenção e repressão à lavagem de dinheiro. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Carta-Circular BACEN 3.098, de Determina o registro de depósitos e retiradas em espécie, bem como de pedidos de provisionamento para saques. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Carta-Circular BACEN 3.101, de Divulga instruções para comunicação, por meio da transação PCAF500 do SISBACEN, de operações e situações com indício do crime previsto na Lei 9.613/98.

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