Conserve RELATÓRIO TÉCNICO. João Batista Teixeira

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1 Conserve RELATÓRIO TÉCNICO João Batista Teixeira Levantamento e sistematização de informações para a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Foz do Rio Doce - ES Produto 3: Caracterização do Setor Pesqueiro e Aqüícola da área de estudo do Projeto. Dezembro

2 História do povo de Barra do Riacho. O Pescador. A rede e a tarrafa são instrumentos de pesca que fazem parte da vida e da história deste povo... Esta é a receita. Para começar vem das duas malhas... Onde o chumbo que puxa para baixo, afoga a rede e afunda junto a tristeza e o pessimismo É necessário entralhar bem, para que quando lançadas ao mar sejam seguras e firmes Os amigos pescadores são como as bóias que superam as ondas, Eles superam as dificuldades e os desafios da vida... Passando por cima das ondas, Mas para isso é preciso saber manejar bem a espia para poder puxar... Puxar a compreensão e a fraternidade! Redes que sempre vem cheias, com peixes que a natureza lhes oferecem Há! Que felicidade! Eles andam em cardumes ao seu redor... Ao fim de cada pescaria... Peles bronzeadas e semblantes cansados no final de tarde Mas nunca desanimam, porque o que mesmo importa é a felicidade de estar vivendo com alegria e a certeza de que amanhã será mais um novo dia... Sejam seguros, firmes como a bóia, é como os amigos que superam as ondas, superando as dificuldades da vida É preciso saber compreender e amar, junto com os pescadores de Barra do Riacho. Que a felicidade, quando vier, será como os cardumes ao seu redor. Hecielem Lopes Maximo de 11 anos de Barra do Riacho. (filha de Joice) Para todos que se envolvem com a pesca no Brasil.

3 Este relatório foi produzido no Contexto da Cooperação UNESCO/Cooperativa Mista de Trabalhadores Conservacionistas- CONSERVE, Projeto 633BRZ9002. As opiniões aqui expressas são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a visão da UNESCO sobre o assunto.

4 Equipe Técnica Consultor: João Batista Teixeira, Oceanógrafo. Apoio: Luiz Augusto A G Oliveira, Eng de Aqüicultura. Bruno De Laquila Oliveira, Oceanógrafo. Priscila Santos Angonesi, Médica Veterinária e Esp. Planejamento Ambiental.

5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO... 1 Produtos... 1 Introdução geral... 1 III CARACTERIZAÇÃO DO SETOR PESQUEIRO... 8 III.1 introdução... 8 III.2 Metodologia III.2.1 Sistematização de dados pretéritos III.2.2 Oficinas de Diagnóstico Rápido Participativo - DRP III.3 Resultados III.3.1 Indicadores sociais III.3.2 Caracterização Ambiental a partir de dados pretéritos III.3.3 Caracterização da atividade pesqueira a partir de dados pretéritos III.3.4 Caracterização da comunidade de Regência Atividade da pesca Produção e rendimento do pescado Análise dos mapas resultantes das oficinas de Regência III.3.5 Caracterização da comunidade de Barra do Riacho Atividade da pesca Produção e rendimento do pescado Análise dos mapas resultantes das oficinas de Barra do Riacho III.3.6 Caracterização da comunidade de Povoação Atividade de pesca Produção e rendimento do pescado Análise dos mapas resultantes das oficinas de Povoação III.3.7 Caracterização da comunidade de Praia do Degredo Análise dos mapas resultantes das oficinas de Praia do Degredo III.3.8 Distribuição espacial das áreas de pesca por arte utilizada III.4 Correlação espacial dos resultados com a área proposta para a RDS da Foz do Rio Doce III.5 Caracterização do setor Aquícola III.6 Conclusão III.7 Referências... 89

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Área tida como proposta inicial para implantação da RDS da Foz do Rio Doce... 5 Figura 2: Abertura da oficina em Regência, Linhares-ES Figura 3: Abertura da oficina em Barra do Riacho Aracruz-ES Figura 4: Grupos de pescadores realizando as atividades da metodologia I Figura 5: Base Cartográfica entregue aos grupos para realização das atividades da Metodologia de Mapas Mentais adaptada Figura 6: Grupo de pescadores desenhando sobre o mapa base em Barra do Riacho Figura 7: Aplicação da Medotologia I (Mapas Mentais) em Regência Figura 8: Aplicação da Metodologia dos 3 P s em Barra do Riacho Figura 9: Leitura dos papéis referentes aos 3 P s (potenciais, problemas e propostas) Figura 10: Validação de dados pretéritos nas oficinas Figura 11: Diagrama 3D do modelo digital do fundo oceânico, construído a partir dos dados de satélite Figura 12: Mapa granulométrico dos sedimentos biolitoclásticos que recobrem a plataforma continental interna adjacente à Vitória até a praia de Povoação, ao norte da desembocadura do rio Doce ES Figura 13: Gráficos representado o tempo de pesca dos pescadores Figura 14: Intenção dos pescadores em permanecer na profissão Figura 15: Percentual de pescadores nativos Figura 16: Tipos das embarcações nas comunidades Figura 17: Dificuldades no trabalho da pesca Figura 18: Identificação dos Pesqueiros das principais comunidades pesqueiras entorno de Santa Cruz-ES

7 Figura 19: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do desembarque pesqueiro em Figura 20: Captura total (ton) por local e por arte de pesca para cada comunidade monitorada de Fevereiro a Junho de Figura 21: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do desembarque pesqueiro de fevereiro a julho de Figura 22: Máquinas da Prefeitura de Aracruz e da empresa Aracruz Celulose abrindo a barra do rio Riacho para passagem das embarcações, Barra do Riacho Figura 23: Desenho esquemático produzido pelo grupo Figura 24: Desenho esquemático produzido pelo grupo Figura 25: Desenho esquemático produzido pelo grupo Figura 26: Desenho esquemático produzido pelo grupo Figura 27: Integrantes do grupo 1 na realização do mapa ambiental em Povoação Figura 28: Grupo 2 confeccionando seu mapa ambiental em Povoação Figura 29: Grupo 3 na elaboração do mapa ambiental em Povoação Figura 30: Grupo 4 na elaboração do mapa ambiental em Povoação Figura 31: Desenho esquemático produzido pelo grupo 1 em Degredo Figura 32: Desenho esquemático produzido pelo grupo 2 em Degredo Figura 33: Desenho esquemático produzido pelo grupo 3 em Degredo Figura 34: Desenho esquemático produzido pelo grupo 4 em Degredo Figura 35 Sr. Pedro Costa anexando e explanando sobre o mapa produzido por seu grupo.. 74 Figura 36: Representante do grupo 1 explanando aos presentes o significado do desenho/mapa produzido em conjunto com os demais integrantes Figura 37: Integrantes do grupo 3 elaborando o seu mapa ambiental Figura 38: Grupo 4 discutindo e participando da confecção do mapa ambiental

8 LISTA DE MAPAS Mapa 1: Resultado da oficina para Espinhéis e linha de mão na comunidade de Regência Mapa 3: Resultado da oficina para Redes de Espera na comunidade de Regência Mapa 4: Resultado da oficina para Arrastos de camarão na comunidade de Regência Mapa 5: Resultado da oficina para áreas de importância ambiental na comunidade de Regência Mapa 6: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Regência Mapa 7: Resultado da oficina para Espinhéis e linha de mão na comunidade de Barra do Riacho Mapa 8: Resultado da oficina para rede de espera na comunidade de Barra do Riacho Mapa 9: Resultado da oficina para Balão na comunidade de Barra do Riacho Mapa 10: Resultado da oficina para áreas de relevância ambiental na comunidade de Barra do Riacho Mapa 11: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Barra do Riacho Mapa 11: Mapa final com os produtos gerados nas análises pós-oficina em Povoação Mapa 12: Mapa de distribuição espacial das áreas de importância para o turismo, produzido a partir de informações coletadas na oficina de Povoação Mapa 13: Agrupamento das áreas exploradas com Espinhel e linha de mão para todas as comunidades avaliadas Mapa 14: Agrupamento das áreas exploradas com Rede de Espera para todas as comunidades avaliadas Mapa 15: Agrupamento das áreas exploradas com Rede de Espera para todas as comunidades avaliadas Mapa 16: Agrupamento das áreas exploradas com outras artes de pesca... 80

9 Mapa 17: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com espinhéis e linhas de mão Mapa 18: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com redes de espera Mapa 19: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com Balão Mapa 20: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com Balão Mapa 21: Correlação espacial entre a área proposta para RDS e as áreas utilizadas com Relevância Ambiental Lista de Tabelas Tabela 1: Descrição dos documentos que subsidiaram o trabalho Tabela 2: Indicadores sociais do Município de Linhares e da comunidade de Regência Tabela 3: Identificação das categorias desembarcadas em cada comunidade e arte de pesca principal para captura das mesmas Tabela 4: Cadastro das embarcações de Regência Tabela 5: Embarcação padrão da comunidade de Regência Tabela 6: Cadastro das embarcações de Barra do Riacho Tabela 7: Embarcação de médio porte padrão da comunidade de Barra do Riacho Tabela 8: Descrição das embarcações identificadas em Povoação Tabela 9: Embarcação padrão da comunidade de Povoação Tabela 10: Validação de informações obtidas em Povoação Tabela 11: Validação de informações obtidas em Povoação

10 Apresentação do Documento Este relatório apresenta os produtos gerados por consultoria especializada referentes ao levantamento e sistematização de informações, caracterização ambiental e diagnóstico socioeconômico da região proposta para a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável da Foz do Rio Doce, situada nos municípios de Linhares e Aracruz, estado do Espírito Santo. PRODUTOS 1. Levantamento dos grandes empreendimentos, planos e programas propostos e em implantação na área alvo do projeto. 2. Caracterização das atividades turísticas desenvolvidas na região. 3. Caracterização do Setor Pesqueiro e Aqüícola da área de estudo do Projeto. INTRODUÇÃO GERAL A Bacia Hidrográfica do Rio Doce é uma unidade de planejamento espacial que compreende uma área de drenagem de cerca de Km², dos quais 86% pertencem ao estado de Minas Gerais e os 14% restantes ao estado do Espírito Santo. Nela estão localizados 213 municípios, dos quais 192 no estado de Minas Gerais e 21 no Espírito Santo onde, segundo o censo demográfico de 2000, reside uma população de habitantes, sendo 84% nos municípios mineiros e 16% nos municípios capixabas (CBH Rio Doce, 2007). - PÁGINA 1 -

11 A bacia do Rio Doce encontra-se em região de domínio de Mata Atlântica tendo, em sua porção oeste, um ecótono entre Mata Atlântica e o Cerrado que apresenta grande complexidade de habitats e vem sofrendo pressões antrópicas relevantes nas últimas décadas. Cerca de 28% da área de cobertura da bacia apresenta cobertura de vegetação nativa que, em sua maior parte, é constituída de fragmentos sem condições de sustentabilidade, demandando ações de recuperação. Entre as unidades de conservação (UC) voltadas para a preservação de sua flora e fauna, destacam-se o Parque Estadual do Rio Doce, o Parque Nacional do Caparaó e o Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, onde se encontra elevada diversidade da flora e da fauna (EPE, 2007), sem contar com a elevada carga de conhecimentos e saberes locais. Por causa de falta de manejo adequado de seus solos, a erosão tem causado os maiores problemas ambientais na bacia, envolvendo potencial risco de deslizamentos das encostas mais vulneráveis. Estes processos erosivos presentes ao longo de toda a bacia são responsáveis pelo forte aporte de sedimentos em seu curso d água principal e em seus afluentes. Esta situação se agrava pela contaminação de suas águas por efluentes industriais, domésticos e atividades de mineração, em que se destaca o vale do aço (médio Rio Doce). Em toda a bacia se avizinham zonas de extrema riqueza e zonas de grande pobreza, sendo o eixo que envolve o vale do aço e o quadrilátero ferrífero o de maior riqueza por concentrar um importante parque industrial e minerador. Importantes centros urbanos com Governador Valadares, Ipatinga, Viçosa, Ponte Nova, Caratinga, Manhuaçu, Guanhães em Minas Gerais e Colatina, Linhares no Espírito Santo, asseguram melhores condições de vida a seus habitantes em conseqüência de suas atividades comerciais e de serviços. - PÁGINA 2 -

12 No restante da bacia, onde a Pecuária extensiva e a agricultura tradicionalmente familiar constituem a base econômica das populações, são marcantes as situações de carência social e baixo nível de percepção ambiental. Nesta área também coexistem povos indígenas e comunidades remanescentes de quilombolas, bem como comunidades de pescadores que se deparam com dificuldades crescentes em decorrência da redução dos estoques pesqueiros nos cursos d água na bacia do Rio Doce. A importância ecológica dos ambientes costeiros e marinhos da foz do Rio Doce deve-se ao bom estado de conservação dos ecossistemas de restingas em variados níveis de colonização que vão desde herbáceas até mata seca, veredas e cordões litorâneos, matas de aluvião, turfeiras, lagoas, alagados entre outros, o que vem sendo ameaçado em função de atividades de exploração de petróleo e gás, além da pesca exploratória de larga escala principalmente exercida por embarcações advindas de outras localidades. Outra característica interessante e não menos importante é que a área, ao sul da foz abriga o único ponto no Brasil com concentração de desovas da Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), a espécie mais ameaçada de extinção em território brasileiro e uma das dez espécies de animais marinhos mais ameaçadas no mundo, e o segundo maior ponto de concentração de desovas da Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta). Em menor quantidade, reproduzem-se também as tartarugas-de-pente (Eretmochelys imbricata) e oliva (Lepidochelys olivacea). O estado é ainda importante área de alimentação da Tartaruga-verde (Chelonia mydas). (Projeto TAMAR, 2007). A crescente e desenfreada exploração da pesca industrial predatória na região, realizada por embarcações de outros portos e regiões do litoral brasileiro e de outras nações, também é fato - PÁGINA 3 -

13 recorrente no senso comum das comunidades, que tem acarretado capturas acidentais de quelônios e mamíferos marinhos na região e incomensurável depredação de habitats, abrigos, substratos e extensas áreas de alimentação e reprodução de diversas espécies importantes para a pesca artesanal local e regional, fato que se agrava pela falta de fiscalização dos órgãos competentes a nível federal, estadual e municipal. Neste sentido, uma Reserva de Desenvolvimento Sustentável está sendo discutida com algumas comunidades locais desde 2001 para a região da foz do Rio Doce e área marinha adjacente (Figura 1), que foi considerada como prioritária para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade brasileira, por meio da Portaria do MMA N o 9 de 27 de janeiro de 2007, correspondendo ao polígono MaZc 368, classificado como de importância biológica e prioridade de ação extremamente altas, como forma de mitigar os conflitos de uso do solo e do ambiente marinho e reduzir as capturas acidentais de tartarugas marinhas, por meio do ordenamento pesqueiro e turístico integrado à gestão da UC e do acesso aos recursos naturais pelas populações tradicionais. - PÁGINA 4 -

14 Figura 1: Área tida como proposta inicial para implantação da RDS da Foz do Rio Doce. - PÁGINA 5 -

15 Para os ambientes aquáticos, o estabelecimento de áreas protegidas tem sido recente, sendo a maioria com a intenção de conservar a biodiversidade e ao mesmo tempo frear o processo de degradação ambiental e manter os habitats preservados. No Brasil, o tamanho do litoral aproximadamente km aliado à grande diversidade de ecossistemas e espécies marinhas comerciais, bem como às condições abióticas específicas de cada porção do litoral, gerou, até algum tempo atrás, a falsa idéia de um inesgotável potencial de exploração pesqueira sem regras acertadas de manejo dos estoques comercialmente relevantes. Isto levou à adoção de políticas de desenvolvimento que pouco, ou quase nada, se preocuparam com a sustentabilidade do uso de seus recursos (IBAMA, 2006). A idéia da criação de uma Unidade de Conservação Marinha em uma região onde a pesca, além de ser uma arte tradicional, representa uma importante fonte de renda para a população, pode gerar certo receio por parte dos moradores das comunidades locais que se sentem inseguros em relação às alterações que essa implantação irá trazer na rotina de suas vidas. Além disso, segundo o artigo 4º da Lei de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) em seu inciso XIII, um dos objetivos das UCs é proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente (IBAMA, 2004). Portanto, é necessário aproximar as comunidades das discussões desde o princípio da idéia, resguardando-as o direito de participarem das decisões de planejamento, incorporando seus anseios sempre que possível. As necessidades de caracterização das comunidades pesqueiras do entorno da RDS proposta são pautadas, - PÁGINA 6 -

16 principalmente, nos conflitos existentes entre pescadores artesanais tradicionais e a pesca de larga escala que, além de aumentar muito o esforço de pesca, aumenta a incidência de capturas acidentais de tartarugas e mamíferos marinhos. Dessa forma, é extremamente importante ponderar o direito de exploração sustentável da área, resguardando a tradição e a dependência da atividade pesqueira quando principal fonte de renda. Além do setor pesqueiro é importante compactuar o uso sustentável da área proposta com os grandes empreendimentos, planos e programas governamentais e privados existentes e em implantação, além das atividades turísticas desenvolvidas na região. A área de abrangência do presente estudo engloba as localidades de Regência e Povoação, no município de Linhares, a localidade de Barra do Riacho, no município de Aracruz, a Reserva Biológica de Comboios e a região de entorno da referida REBIO, incluindo a foz do Rio Doce e as áreas costeiras e lacustres entre Comboios e Degredo, município de Linhares, bem como a região marinha confrontante. - PÁGINA 7 -

17 III Caracterização do Setor Pesqueiro III.1 INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, os pesqueiros estão sendo mal aproveitados, desperdiçados e/ou depredados. A pesca do camarão, por exemplo, é responsável pela captura de um grande número de peixes juvenis e adultos que constituem a fauna acompanhante. A proporção de captura varia em torno de 10:1, ou seja, 10 kg de peixe para cada 1 kg de camarão capturado. A pesca de parelha é responsável pela produção mais significativa, com a diminuição dos estoques demersais e conseqüentemente do tamanho dos peixes capturados (MONJARDIM, 2004). Nos últimos anos, os recursos pesqueiros estão sendo sobrexplotados, ocasionando, em várias regiões, a escassez do pescado. Isso faz com que muitos pescadores migrem para outras localidades e comecem a disputar com os pescadores nativos os mesmos pesqueiros, gerando assim muitos conflitos. Isso acontece principalmente em regiões costeiras onde o acesso é facilitado à grande parte da população, resultando em maiores impactos. Nos últimos 15 anos a produção brasileira de pescado estagnou e decresceu, desmistificando a piscosidade dos mares brasileiros e se comprovou que uma má administração neste setor pode levar a retrocessos. Esta queda tem se revelado persistente e, segundo os melhores diagnósticos, é atribuída, entre outros fatores, à pesca dos principais recursos e à baixa produtividade natural do mar que banha a costa brasileira. A pesca artesanal apresenta maior importância no Norte e Nordeste, onde é quase 12 vezes maior que a captura industrial. No Sudeste e Sul a pesca empresarial tem maior relevância, sendo quase sete vezes maior que a artesanal. - PÁGINA 8 -

18 Grande parte dos problemas da exploração sem controle das áreas costeiras é causada pela inexistência de uma divisão ou gerenciamento do espaço disponível para a atividade extrativista, tal como ocorre com os recursos minerais e alguns recursos vivos em áreas continentais. O conceito de propriedade de uso comum ocasiona geralmente uma exploração insustentável dos recursos, gerando, em alguns casos uma estratégia exploratória conhecida como nuvem de gafanhotos, onde os pescadores tornam os recursos naturais de uma área exauridos e migram para novas áreas, reiniciando o ciclo de exploração (MONJARDIM, 2004). Neste contexto, é necessário criar uma concepção compartilhada sobre a melhor delimitação de uma possível Unidade de Conservação e identificar os pontos favoráveis e não-favoráveis sob o ponto de vista da atividade pesqueira na região marítima limítrofe à da foz do Rio Doce. Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) aplicados à pesca estão sendo bastante difundidos como ferramentas de monitoramento e gerenciamento, auxiliando os processos de decisão integrada e levando soluções aos problemas espaço-temporais das aplicações pesqueiras. O poder da visualização proporcionada pelo SIG para dados pesqueiros, principalmente quando se pretende relacionar esses dados com parâmetros ambientais, está sendo vastamente reconhecido e vem auxiliar, inclusive, a transmissão de informações com o público mais leigo, como os pescadores. Correlações biogeográficas, extensão de estoques pesqueiros, marcação de áreas de reprodução e alimentação de espécies, também são enormemente facilitadas com o uso do SIG (Teixeira, 2005). Para realização do presente estudo, integrou-se ferramentas de SIG com Metodologias Participativas, a fim de se obter uma caracterização do setor pesqueiro através de mapeamentos que reflitam o ponto de vista das comunidades relacionadas à área próxima à foz do Rio Doce, confrontando as áreas utilizadas para cada tipo de arte de pesca e as áreas delimitadas como relevantes ambientalmente e com potencial turístico, segundo os próprios pescadores. - PÁGINA 9 -

19 III.2 METODOLOGIA III.2.1 Sistematização de dados pretéritos A sistematização das informações que refletem a situação atual da atividade pesqueira foi concretizada a partir da validação das informações reunidas de diversos estudos já realizados nas comunidades citadas. A Tabela 1 apresenta uma síntese dos estudos que servirão de subsídio para esta validação. Tabela 1: Descrição dos documentos que subsidiaram o trabalho. DIAGNÓSTICO DA PESCA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Martins, A. S; Doxsey, J. R., Documento caracteriza as comunidades nos aspectos socioeconômicos, tecnológicos e ambientais, contendo estimativas de produção. PROGRAMA REVIZEE - Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos da Zona Econômica Exclusiva, DIAGNÓSTICO DA ATIVIDADE PESQUEIRA NAS COMUNIDADES NO ENTORNO DA ÁREA PROPOSTA PARA A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO MARINHA DE SANTA CRUZ. Relatório Técnico. ECOCEANO, CENSO DA PESCA ARTESANAL MARÍTIMA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. PETROBRAS/FCAA, Inventário, caracterização dos ambientes de ocorrência, biomassas e potencial de captura dos recursos vivos da ZEE. Documento aborda o perfil dos pescadores de Santa Cruz, Barra do Sahy, Barra do Riacho (Aracruz), Jacaraípe (Serra) e Nova Almeida (Fundão), com o mapeamento dos locais de pesca e avaliando a sobreposição com a área proposta para criação da Unidade de Conservação Marinha de Santa Cruz. Este projeto reúne informações colhidas através da aplicação de questionários, de forma censitária, nas comunidades São Mateus, Linhares, Aracruz, Piúma e Presidente Kennedy e Campo Grande (São Mateus). Levantou a característica de cada comunidade, através de análises de freqüências de respostas para aspectos da atividade pesqueira, meio ambiente e alternativas de geração de renda, renda e organização social, e sobre a atividade da Petrobras na região. MACRODIAGNÓSTICO DA PESCA MARÍTIMA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO MACROPESCA-ES. SEAG e Fundação Promar, Sistema de Banco de Dados Georreferenciado contendo informações levantadas nas Associações, Colônias, Cooperativas, Comunidades e Empresas de Pesca de todo Estado. As informações foram coletadas em entrevistas com representantes das instituições ou lideranças comunitárias, e contém estimativas de produção. - PÁGINA 10 -

20 Monitoramento de Desembarque Pesqueiro do PROJETO MOSAICO PETROBRAS, Documento que reúne a apresentação e análises dos dados coletados nas localidades de Barra do Riacho, Barra do Sahy e Santa Cruz (cais e porto comunitário) no município de Aracruz, Povoação, Regência e Barra Seca/Pontal do Ipiranga no município de Linhares e Barra Nova no município de São Mateus. A validação e atualização das informações deram-se através de oficinas nas comunidades, reunindo as lideranças locais e o máximo possível de pescadores ou pessoas envolvidas com a atividade. Estas etapas do estudo, foram embasadas e orientadas por uma cartilha confeccionada a partir das informações pretéritas para que as mesmas sejam avaliadas. A oficina também foi complementada com a realização de ferramentas de Diagnóstico Rápido Participativo - DRP, principalmente, a metodologia adaptada de mapas mentais, para a caracterização das áreas de pesca e a dinâmica pesqueira de cada localidade. As informações obtidas dos estudos e das oficinas deverão atender os itens listados abaixo: Identificação da pesca de subsistência, artesanal ou pequena escala, industrial e amadora presente nas comunidades e a distribuição espacial; Perfil da frota: tipo, potência e autonomia das embarcações; Artes de pesca utilizadas e distribuição espacial; Principais espécies capturadas e sua produtividade; Equipamentos de pesca, áreas de fundeio e atracação de embarcações, instalações de recepção e beneficiamento; Serviços disponíveis na comunidade; Atividades de aqüicultura existentes, em implantação ou pleiteando licenciamento; Número aproximado de pescadores por comunidade pesqueira; Identificação dos conflitos da pesca; - PÁGINA 11 -

21 Principais festividades de cada comunidade; Levantamento de infra-estrutura, planos e projetos governamentais; Nível de organização social e empresarial (colônias e associações de pescadores; Destino dos produtos da pesca e a importância do setor para manutenção da alimentação local; Esses mapas serão digitalizados e georreferenciados para integrar ao SIG, e a partir deles, um mapa final com as áreas marinhas exploradas pelas comunidades será elaborado juntando o conhecimento tradicional de todas as comunidades com validade garantida e comprovada pelo quorum presente nas oficinas. A seguir, a descrição das metodologias participativas utilizadas nas oficinas realizadas nas comunidades. III.2.2 Oficinas de Diagnóstico Rápido Participativo - DRP Com o objetivo de levantar a percepção da comunidade em relação ao ambiente e validar as informações levantadas em documentos pretéritos a respeito da pesca, turismo e empreendimentos, foram aplicadas as seguintes metodologias participativas: - Recepção dos participantes Com todos sentados em círculo, fez-se uma rodada de apresentações pessoais (Figura 2 e 3). Em seguida a equipe facilitadora apresentou o cronograma e objetivos da oficina. Abriu-se para sugestões e propostas e foram feitos os acordos de tempo para cada atividade. Após esse momento, dividiu-se os presentes em quatro (04) grupos de, no máximo, 6 pessoas para aplicação da dinâmica I. - PÁGINA 12 -

22 Figura 2: Abertura da oficina em Regência, Linhares-ES. Figura 3: Abertura da oficina em Barra do Riacho Aracruz-ES. - PÁGINA 13 -

23 - Dinâmica I: MAPA MENTAL (adaptado) Os grupos de Regência e Barra do Riacho receberam uma base cartográfica da região, em que estavam representados os pontos referencias em terra (vilas, lagoas, reserva indígena), o Rio Doce e as isolinhas das profundidades da região marinha. Essa base possui três tipos de representação de escala, uma em quilômetros, outra em milhas náuticas, ambas em barra, e uma terceira escala numérica em que cada cm equivale a três milhas náuticas (Figura 5). Os grupos de Degredo e Povoação confeccionaram a própria base de acordo com o imaginário dos participantes, por possuírem área de pesca mais restrita e baixa complexidade dos sistemas pesqueiros. Todos os grupos receberam réguas e canetinhas hidrocor. As Figuras 4, 6 e 7 ilustram o momento da confecção dos mapas pelos pescadores de Regência e Barra do Riacho. Figura 4: Grupos de pescadores realizando as atividades da metodologia I. - PÁGINA 14 -

24 Figura 5: Base Cartográfica entregue aos grupos para realização das atividades da Metodologia de Mapas Mentais adaptada. - PÁGINA 15 -

25 O sistema de informações geográficas foi produzido em versão impressa e digital, contendo: limites federais; limites e sedes municipais; áreas urbanas; localidades; áreas sob alguma forma de proteção (terras indígenas, Unidades de Conservação, áreas de mineração e áreas das Forças Armadas); hidrografia; pontos cotados; batimetria e feições do fundo marinho. Além dos mapas produzidos em cada comunidade. Após explicações sobre escalas e, quando necessário, de localização, cada grupo representou as regiões onde se realizam as atividades de pesca e/ou turismo em diferentes cores, produzindo ao final um mapa para cada grupo, como descrito a seguir: Azul áreas de pesca com rede de espera Laranja ou Amarelo áreas para espinhéis ou linha de mão Vermelho áreas de arrasto de camarão Verde áreas de relevância ambiental Marrom áreas de uso para o turismo Os grupos tiveram cerca de 30 minutos para discutir e representar no mapa. Cada grupo teve um facilitador para orientações gerais, tomando-se o cuidado para não induzir as respostas. - PÁGINA 16 -

26 Figura 6: Grupo de pescadores desenhando sobre o mapa base em Barra do Riacho. Figura 7: Aplicação da Medotologia I (Mapas Mentais) em Regência. - PÁGINA 17 -

27 Aproveitou-se a integração dos grupos para introduzir a dinâmica II. - Dinâmica II Exercício dos 3 P s (Potenciais - Azul, Problemas Amarelo e Propostas - Verde) Esta dinãmica se baseia em colher informações, em palavras ou frases, através de folhas coloridas conforme a descrição acima. Um mural foi fixado para que cada grupo, após o tempo estipulado, colasse suas contribuições abaixo de cada coluna específica para Potenciais, Problemas e Propostas (Figura 8). Figura 8: Aplicação da Metodologia dos 3 P s em Barra do Riacho. Procedeu-se a leitura das contribuições na ordem estabelecida. Em consenso, sendo que as contribuições em duplicidade e as que o grupo não concordou foram retiradas (Figura 9). - PÁGINA 18 -

28 Figura 9: Leitura dos papéis referentes aos 3 P s (potenciais, problemas e propostas). Após a dinâmica II, foi feita uma apresentação dos mapas confeccionados na dinâmica I. - Dinâmica III Obtenção e Validação de Dados Pretéritos Dividiu-se, por adesão, em dois grupos temáticos, um de Pesca outro de Turismo/Empreendimentos. Foram entregues os documentos base, preparados com os dados pretéritos, contendo as estruturas a serem validadas, deixando-se espaços para integração de novas informações. Procedeu-se a leitura em voz alta para que cada grupo emitisse opiniões de concordância, discordância ou complementação/alteração dos dados (Figura 10). - PÁGINA 19 -

29 Figura 10: Validação de dados pretéritos nas oficinas. III.3 RESULTADOS III.3.1 Indicadores sociais Tabela 2: Indicadores sociais do Município de Linhares e da comunidade de Regência. Item - PÁGINA 20 - Última informação disponível Ano da última informação Fonte da informação IDH de Linhares PNUD PIB de Linhares R$ 2003 IBGE ,00 PIB per capita de Linhares R$ 7.032, IBGE População residente em Linhares IBGE População residente em Regência IBGE % da População urbana de Regência 29,92% 2000 IBGE % da População Rural de Regência 70,08% 2000 IBGE % da População de Homens em Regência 52,64% 2000 IBGE

30 % da População de Mulheres em Regência Número de Alfabetizados em Regência Número de Não-Alfabetizados em Regência 47,36% 2000 IBGE IBGE IBGE Pessoas de 5 a 9 anos em Regência IBGE Pessoas de 10 a 14 anos em Regência Pessoas de 15 a 19 anos em Regência Pessoas de 20 a 24 anos em Regência Domicílios em Rede geral de esgoto ou pluvial em Regência Domicílios com Fossa séptica em Regência Domicílios com Fossa rudimentar em Regência Domicílios c/ esgoto despejado em Vala em Regência Domicílios c/ esgoto despejado em Rio, lago ou mar em Regência IBGE IBGE IBGE 0,59% 2000 IBGE 21,46% 2000 IBGE 65,67% 2000 IBGE 0,33% 2000 IBGE 0,26% 2000 IBGE III.3.2 Caracterização Ambiental a partir de dados pretéritos A região da plataforma continental ao norte do Espírito Santo, possui uma fisiografia bastante variável, fazendo parte do banco dos Abrolhos, onde se estende mais para longe da costa e possui influência da descarga do rio Doce. Essa característica permite a ocorrência eventual de aumentos na produtividade primária e secundária devido à ressurgências causadas pelo efeito de ilha dos bancos submarinos da cadeia Vitória- Trindade, e vórtices ciclônicos gerados pela deriva da Corrente do Brasil devido à mudança na orientação da linha de costa e a barreira formada pelos bancos (Figura 11). Esses eventos provocam a suspensão de águas profundas ricas em nutrientes, favorecendo a produtividade no local. A característica da água oceânica obedece à estrutura típica de regiões tropicais, em que são classificadas como oligotróficas, ou seja, baixa produtividade primária (Martins & Doxsey, 2003). - PÁGINA 21 -

31 Figura 11: Diagrama 3D do modelo digital do fundo oceânico, construído a partir dos dados de satélite (Teixeira, 2005). Os eventos de ressuspensão de águas profundas, apesar de pouco estudados do ponto de vista biológico, podem durar semanas ou meses, tempo suficiente para criação de uma cadeia trófica que vai do microfitoplâncton ao macrozooplâncton e servir de fonte de alimento para peixes grandes pelágicos de passagem, tais como atuns, agulhões e similares. A composição sedimentar e morfológica é também muito variável, formando áreas compostas por areias quartzozas médias na plataforma interna, lamas de origem fluvial, bancos de algas calcárias e corais (Figura 11). Nas áreas a norte do Rio Doce a maior parte da produção pesqueira refere-se à espécies das famílias Serranidae e Lutjanidae, e sobre o Banco de Abrolhos, espécies recifais como badejo, garoupa, cioba, vermelho e outros (Martins & Doxsey, 2003). Monjardim (2004) avaliou a sustentabilidade dos sistemas pesqueiros do norte do Estado, utilizando análises multivariadas entre variáveis sociais, tecnológicas e ambientais. Concluiu que as pescarias realizadas na região centro-norte são menos sustentáveis que os sistemas da região sul. Na região centro-norte, os efeitos gerados pela maioria das artes de pesca são altamente destrutivos, uma vez que nessa região - PÁGINA 22 -

32 grande parte dos sistemas é composta por recursos alvo capturados por equipamentos como a rede de espera e arrastos de balão. Figura 12: Mapa granulométrico dos sedimentos biolitoclásticos que recobrem a plataforma continental interna adjacente à Vitória até a praia de Povoação, ao norte da desembocadura do rio Doce ES (ALBINO, 1999 apud Ecoceano, 2005). - PÁGINA 23 -

33 III.3.3 Caracterização da atividade pesqueira a partir de dados pretéritos Os gráficos apresentados nesta parte dos resultados são do Projeto do censo da Pesca Marítima do Estado do Espírito Santo, realizado em O tempo de pesca dos pescadores das comunidades estudadas está representado nos gráficos da Figura 13. Tempo de pesca dos pescadores na comunidade de Praia do Degredo - Linhares/ES Tempo de pesca dos pescadores na comunidade de Regênica - Linhares/ES 45% 35% 40% 30% % de respostas 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% % de respostas 25% 20% 15% 10% 5% 0% Até de 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 30 anos De 30 a 40 anos De 40 a 50 anos Mais de 50 anos 0% Até de 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 30 anos De 30 a 40 anos De 40 a 50 anos Mais de 50 anos Tempo de pesca dos pescadores na comunidade de Povoação - Linhares/ES 25,0 Tempo de pesca dos pescadores na comunidade de Barra do Riacho- Aracruz/ES. 30% 25% 20,0 % de respostas 20% 15% 10% % de respostas 15,0 10,0 5% 5,0 0% Até de 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 30 anos De 30 a 40 anos De 40 a 50 anos Mais de 50 anos 0,0 Até de 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a De 10 a De 15 a De 20 a De 30 a De 40 a Mais de 10 anos 15 anos 20 anos 30 anos 40 anos 50 anos 50 anos Figura 13: Gráficos representado o tempo de pesca dos pescadores (Censo da Pesca, 2004). O tempo de atuação da maior parte dos pescadores é de mais de 20 anos na maioria das comunidades, o que mostra um alto nível de dependência desta atividade. A maioria deles aponta para uma diminuição gradual na quantidade de pescado ao longo dos últimos anos. Essa diminuição, segundo os próprios pescadores, se deve, entre outros - PÁGINA 24 -

34 fatores, à pesca exacerbada utilizando redes de arrasto e aos barcos de grande porte, provenientes de outros estados. A intenção dos pescadores em permanecer na profissão da pesca este representada nos gráficos da Figura ,0% Intenção dos pescadores em permanecer na profissão. Comunidade de Praia do Degredo - Linhares/ES Intenção dos pescadores em permanecer na profissão. Comunidade de Regênica - Linhares/ES 120,0% 100,0% 100,0% % de respostas 80,0% 60,0% 40,0% % de respostas 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 20,0% 0,0% Sim 0,0% Sim Não Intenção dos pescadores em permanecer na profissão. Comunidade de Povoação - Linhares/ES Intenção dos pescadores em permanecer na profissão. Comunidade de Barra do Riacho- Aracruz/ES. % de respostas 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Sim Não Figura 14: Intenção dos pescadores em permanecer na profissão (Censo da Pesca, 2004). % de respostas 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Sim Não A relação dos pescadores nativos e de outras regiões está ilustrada em percentual na Figura 15. O percentual de nativos é cerca de 80% para degredo e povoação, e 60 % para Regência e Barra do Riacho. - PÁGINA 25 -

35 Pescadores nativos na comunidade de Praia do Degredo - Linhares/ES Pescadores nativos na comunidade de Regência - Linhares/ES 90,0% 70,0% % de respostas 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% % de respostas 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Nativos Oriundos de outra localidade 0,0% Nativos Oriundos de outra localidade Pescadores nativos na comunidade de Povoação - Linhares/ES Pescadores nativos na comunidade de Barra do Riacho- Aracruz/ES. % de respostas 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Nativos Oriundos de outra localidade % de respostas 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Sim Não Figura 15: Percentual de pescadores nativos (Censo da Pesca, 2004). Os tipos de embarcações e a representatividade em termos percentuais de cada comunidade estão descritas nos gráficos da Figura PÁGINA 26 -

36 Tipos de embarcações na comunidade de Praia do Degredo - Linhares/ES Tipos de embarcações na comunidade de Regênica - Linhares/ES 120% 60% 100% 50% % de respostas 80% 60% 40% % de respostas 40% 30% 20% 20% 10% 0% Baiteira a remo Barco a motor c/ convés e c/ casaria Barco a motro tipo boca aberta (s/convés e s/ casaria) Barco a motor c/ convés e s/ casaria Barco a motor s/ convés e c/ casaria 0% Baiteira a remo Barco a motor c/ convés e c/ casaria Barco a motro tipo boca aberta (s/convés e s/ casaria) Barco a motor c/ convés e s/ casaria Barco a motor s/ convés e c/ casaria Tipos de embarcações na comunidade de Povoação - Linhares/ES Tipos de embarcações na comunidade de Barra do Riacho- Aracruz/ES. 120% 60,0 100% 50,0 80% 40,0 % de respostas 60% % de respostas 30,0 40% 20,0 20% 10,0 0% Baiteira a remo Barco a motor c/ convés e c/ casaria Barco a motro tipo boca aberta (s/convés e s/ casaria) Barco a motor c/ convés e s/ casaria Barco a motor s/ convés e c/ casaria 0,0 Barco a motor c/ convés e c/ casaria Barco a motro tipo boca aberta (s/convés e s/ casaria) Baiteira a remo Barco a motor c/ convés e s/ casaria Barco a motor s/ convés e c/ casaria Figura 16: Tipos das embarcações nas comunidades (Censo da Pesca, 2004). O gráfico representado na Figura 17 mostra as principais dificuldades no trabalho da pesca nas comunidades estudadas pelo censo da pesca em Assoreamento da boca dos rios e as condições climáticas lideram como principais dificuldades. - PÁGINA 27 -

37 Princiais dificuldades da atividade pesqueira nas comunidades de Linhares/ES Clima/Tempo Assoreamonto da barra Saúde Comercialização deficiente Competição Pouca organização Pouco apoio do governo Escassez de peixes Embarcações sem capacidade Transporte do pescado Equipamentos Arrastos Temporada Problemas com o IBAMA Falta de dinheiro Pequena área de pesca Sugeira, algas vindas do rio Problemas com o defeso Preço do pescado Poluição Perde muito material Óleo Documentação de pescador Não tem Material de pesca é caro Local para beneficiamento Investimentos Idade Fazendeiros impedem a pesca colocando fiações Falta de gelo Falta de cais Falta de agregação de valor 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 % de respostas Regência Barra Seca Pontal do Ipiranga Praia do Degredo Povoação Princiais dificuldades da atividade pesqueira da comunidade de Barra do Riacho- Aracruz/ES. Assoreamento da barra Clima/tempo Falta de pescado Saúde Comercialização deficiente Pouco apoio do governo Pouca organização Competição Preço do combustível Preço baixo do pescado Barco ruim Arrastos Preço do óleo Excesso de fiscalização Poluição Falta de porto Efluente da Aracruz Celulose Rotas dos grandes navios Periculosidade do trabalho Outras Conflito com barcaças Local para armazenar o pescado Equipamentos de segurança Restrição da área de pesca Dificuldade em tirar a A distância do local da pesca 5,6 5,3 4,9 2,8 2,8 2,1 1,4 1,1 0,7 0,7 0,7 0,7 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 9,5 12,6 45,3 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 % de respostas Figura 17: Dificuldades no trabalho da pesca (Censo da Pesca, 2004). - PÁGINA 28 -

38 Em 2004 foi realizado um trabalho pela Ecoceano Empresa Júnior de Oceanografia para avaliação dos impactos que uma Unidade de Conservação de Proteção Integral causaria na atividade pesqueira das comunidades próximas da área proposta, neste caso, no entorno de Santa Cruz, Aracruz-ES (Figura 18). Ao todo foram identificados 276 pontos de pesca no mar através de 160 questionários aplicados (Ecoceano, 2005). - PÁGINA 29 -

39 Figura 18: Identificação dos Pesqueiros das principais comunidades pesqueiras entorno de Santa Cruz-ES. - PÁGINA 30 -

40 Alguns estudos de monitoramento de desembarque pesqueiro foram realizados nas comunidades nos anos 2006 e 2007, em atendimento às condicionantes ambientais para a Petrobras. Nas Figuras 19, 20 e 21 estão representadas as produções por períodos monitorados em cada comunidade. Na Tabela 3 as principais espécies desembarcadas nas comunidades estão identificadas em nomenclatura vulgar e científica para as comunidades estudadas. Desembarque total por mês nas comunidades monitoradas Desembarque total (kg) Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Barra do Riacho Santa Cruz Barra Nova Barra Seca Desembarque total (kg) Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Regência Barra do Sahy Povoação Figura 19: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do desembarque pesqueiro em PÁGINA 31 -

41 Captura total (ton) por comunidade Desembarque total (ton) 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 167,0 Barra do Riacho 93,6 93,6 92,7 Santa Cruz (cais) Barra Nova Santa Cruz (Porto) 45,3 38,9 Regência Barra Seca Pontal do Ipiranga 1,8 1,4 0,2 Barra do Sahy Povoação Captura total por arte de pesca Espinhel Balão Rede Desembarque total (ton) 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 12,5 147,3 7,2 Barra do Riacho 64,5 8,4 20,8 Santa Cruz (cais) 79,1 87,5 20,7 24,2 12,4 2,1 1,14,1 0,4 1,7 Barra Nova Santa Cruz (Porto) Regência 36,8 0,4 Barra Seca 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,0 0,0 1,8 Pontal do Ipiranga 0,8 0,4 0,3 Barra do Sahy 0,2 0,04 0,0 Povoação Figura 20: Captura total (ton) por local e por arte de pesca para cada comunidade monitorada de Fevereiro a Junho de Captura total por mês monitorado 60,0 Barra do Riacho Barra Nova Santa Cruz (cais) Barra Seca Regência Santa Cruz (outros locais) 1,6 Pontal do Ipiranga Barra do Sahy Povoação Desembarque total (ton) 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 37,1 49,1 36,5 31,2 31,8 19,0 16,5 5,6 1,7 3,1 0,6 0,0 1,4 11,2 11,2 8,5 21,5 24,2 24,6 22,4 15,1 11,5 13,3 6,5 4,6 4,9 0,3 27,6 29,0 17,3 10,8 9,5 6,3 3,6 4,7 8,8 Jan fev Mar Abr Mai Jun 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 1,4 0,5 0,4 0,3 0,3 0,0 0,0 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 Jan fev Mar Abr Mai Jun Figura 21: Captura total (kg) mensal nas comunidades durante o monitoramento do desembarque pesqueiro de fevereiro a julho de PÁGINA 32 -

42 Tabela 3: Identificação das categorias desembarcadas em cada comunidade e arte de pesca principal para captura das mesmas. Arte de pesca Balão Rede de espera Espinhel/linha de mão Nome vulgar Ordem/ Família - PÁGINA 33 - Gênero e Espécie Barra do Riacho Regência Povoação Degredo Pescadinha Sciaenidae Isophistus parvipinnis / Cynoscion jamaicensis X X X X Camarão 7 barbas Penaeidae Xiphopenaeus kroyeri X X Camarão VG Penaeidae Farfantepenaeus brasiliensis X Camarão Rosa Penaeidae Farfantepenneus spp X Cação Elasmobranchi várias espécies X X X Corvina Sciaenidae Micropogonias furnieri X X X X Pescada Sciaenidae Macrodon ancylodon X X X X Bagre Ariidae várias espécies X X X X Sarda Scombridae Scomberomorus spp. X X Robalo Centropomidae Centropomus parallelus / C. undecimalis X X X Roncador Haemulidae Conodon nobilis X X X Xarel Carangidae Caranx hippos X X Bonito Scombridae Euthynnus alletteratus X Caçari Ariidae várias espécies X Goibira Carangidae Oligoplites spp. X Tainha Mugilidae Mugil spp. X X Dorminhoco Bucconidae Nystalus maculatus X Lagosta Panuliridae Panulirus spp X Manjuba Engraulidae Anchoa spp X Baiacu Tetraodontidae Lagocephalus laevigatus X X Arraia Dasyatidae Dasyatis spp. X X Pargo Sparidae Pagrus pagrus/calamus spp. X Peroa Balistidae Balistes spp. X Carapeba Gerreidae Eugerres brasilianus X X Dourado Coryphaenidae Coryphaena hippurus X Garoupa Serranidae Epinephelus spp. X Realito Lutjanidae Rhomboplites aurorubens X Xixarro Carangidae Caranx crysos X Bijupira Rachycentridae Rachycentron canadun X Cherne Serranidae Epinephelus niveatus Enchova Pomatomidae Pomatomus saltatrix X Sargo Haemulidae Anisotremus surinamensis X X Curimatã Prochilodontidae Prochiludus marggravii / P. affinis X Escamuda Sciaenidae Cynoscion jamaicensis X Linguado Pleuronectiformes - X Lula Loliginidae Loligo spp X Pampo Carangidae Trachinotus spp. X

43 III.3.4 Caracterização da comunidade de Regência Atividade da pesca Para esta associação, a prefeitura fez a doação de um veículo Saveiro com baú favorecendo o transporte dos peixes para Linhares. Isto veio ajudar os pescadores evitando a entrega das capturas aos atravessadores e possibilitando maior agregação de valor ao produto. Mesmo assim, os atravessadores continuam atuando em Regência, visto que o veículo disponível não é capaz de dar vazão a toda à produção local. Na Associação funciona uma fábrica de gelo que fornece o insumo aos pescadores desta comunidade e de outras, recentemente chegou à comunidade uma fábrica de gelo bem maior, equipada com câmara fria, que vai ajudar muito a conservação do pescado. Também possui uma modesta unidade de beneficiamento onde trabalham as mulheres dos pescadores produzindo diversos produtos. A falta de escola de pesca e cais apropriado para abrigo e desembarque dos barcos, estaleiros para construção e reforma das embarcações são necessidades que ainda persistem, visto que as estruturas direcionadas a estes trabalhos são bastante deficientes na localidade. Em Regência foram identificadas 19 embarcações, sendo 10 de pequeno porte e 9 de médio (conforme Tabela 4). As embarcações de médio porte possuem motor de 4 e 3 cilindros, comprimento total 8 e 12 metros, respectivamente e algumas possuem guincho. A embarcação considerada padrão (Tabela 5), entretanto, é a de pequeno porte, pois representa a maior parte na comunidade. Essas possuem maior poder de pesca em relação às de Povoação, pois em geral tem 6,5 metros de comprimento, motor de até 18 Hp e largura da popa de 1,7 metros. Tendo mais limitações à área de pesca quando comparada com as de médio porte. - PÁGINA 34 -

44 Tabela 4: Cadastro das embarcações de Regência. Nome do Proprietário Nome do Barco Comp. (m) Capacidade (t) Modelo do motor Potência (hp) Potência (cc) Guincho tripulantes ARRASTO ESPINHEL REDE Leonidas Vamos com Deus 5,5 500kg remo 3 não sim sim Leonidas Atlântida 6 1 B não sim sim Edinoran Voz do Mar 7 18 não 3 não não sim Élcio José de Oliveira Deus Dará 6,50 18 não 3 não não sim Alexandre Firmino Mar Vermelho 6,50 13 não 3 não não sim Marcos Orletti Nossa Senhora da Penha 10 4 sim 4 sim não não Luis A Sarmento Carla I 8,20 18 não 4 não não sim Pedro C. Ribeiro São Pedro 12 3 sim 6 sim não não Jeronimo M Santos Jaibara I 8,50 18 não 3 não não sim Luzia da Silva Brumana I 5,80 10 não 3 não não sim Jeronimo M Santos Jaibara II Carlinhos Isa 10, caixas com gelo B não 4 sim sim sim Carlito Jorge Ferreira Gosto 9,00 4,9 yamaha 3 sim 3 sim sim sim Carlito Jorge Ferreira Luis carlos Adriano 6 Vando Braga Jaldo Carlinhos Rubinho Saboroso 9,00 MWM 4 sim 3 sim sim não 2 caixas com gelo 25 não 3 sim - PÁGINA 35 -

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ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS OBJETIVO Esta chamada tem por objetivo financiar projetos relacionados a ações de gestão e avaliação

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