ALFAZEMA Juliana Aenishanslin Nome científico: Nomes populares: Família: Parte utilizada: Histórico:

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Alice Ramalho Damásio
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1 ALFAZEMA Juliana Aenishanslin Nome científico: Lavandula officinalis Nomes populares: Lavanda Família: Labiatae Parte utilizada: Sumidades florais Histórico: O cheiro fresco da alfazema era o aditivo para o banho preferido pelos Gregos e Romanos e o seu nome deriva do latim lavare, que significa lavar. A fama de que os luveiros de Grasse utilizavam o óleo de alfazema para perfumarem as suas luvas (que estavam sempre livres de parasitas e doenças)encorajou outras pessoas a usarem alfazema contra as pestilências. (3)

2 Constituintes: princípios amargos cumarina óleo essencial (0,5-3%), constituído por linalol, acetato de linalina, geraniol, cineol, limoneno, sesquiterpenos. taninos (5-12%) aldeídos cetonas Ação: antiespasmódica; carminativa, anti-séptica, cicatrizante, estimulante da circulação periférica, repelente de insetos, antidepressiva, sedativa, anti-reumática, antiasmática, diurética, diaforética, colagoga, sudorífica, aromática, rubefaciente, anticonvulsiva, analgésica, desodorante, refrescante, purificante.

3 Propriedades Farmacológicas: Age sobre os brônquios, sendo um anti-séptico respiratório eficaz no tratamento da tosse. O óleo essencial age sobre o mesencéfalo estimulando-o através do nervo olfativo, o que confere uma ação calmante. Externamente os óleos essenciais possuem ação anti-séptica, estimulante da circulação periférica e refrescante. (1) Indicações: Fitoterápico- Na medicina popular é usada internamente como calmante suave, no combate à tosse, ou em casos de perturbação gástrica caracterizada pela flatulência. Indicado também para o tratamento de doenças respiratórias com asma, bronquite, catarro, gripe, além de sinusite, enxaqueca, depressão, tensão nervosa, insônia, inapetência, vertigens, dermatites, eczemas, abcessos, pediculose e psoríase, queimaduras, leucorréia e para aliviar picadas de insetos. (6) Fitocosmético- Externamente é indicado como linimento nas dores de reumatismo, para diminuir inchaços, como purificante para peles acnéicas, em xampus para cabelos oleosos. Os principais usos da alfazema são como aromatizantes e em perfumarias. (6) Dosagem/ Modo de usar: 1) Fitoterápico: a) Uso interno: - Infusão = 3-5g da flor seca em uma xícara de água fervente, 3 a 4 vezes por dia, no tratamento da excitação nervosa, laringite, nevralgias e como diurético. (3)

4 - Decocção = Ferver 50g de flores secas em 1 litro de água por 2 minutos. Beber 4 a 6 xícaras ao dia no tratamento da asma. (3) b) Uso externo: - Alcoolato = 50g de flores sacas em 1 litro de água. Friccionar suavemente o local afetado com um pouco deste líquido. (3) - Óleo de alfazema = Pingar algumas gotas sobre as têmporas e pulsos para aliviar o cansaço. Dissolvendo algumas gotas em água auxilia na má digestão, quando ingerido após as refeições. (3) - Compressas = com ação ligeiramente revulsiva, 30g de flores em 1 litro de água. (3) 2) Fitocosmético: - Óleo essencial = tônico até 3% (3) - Produtos para banho, xampus, sabonetes, géis de banho, máscaras faciais, loções, óleos para o rosto- até 10% (3) 3) Aromaterapia: - Queimar na brasa um composto de sementes, folhas e flores. Funciona como um incenso. (2) Contra indicações: Não há referências nas literaturas consultadas. (3) Efeitos colaterais: Em doses elevadas pode causar sonolência, portanto recomenda-se que o uso interno desta planta seja feito cautelosamente, respeitando a dose prescrita. (5) Precauções: É incompatível com iodo e sais de ferro. (4) Interações: Alecrim (Rosmarinus officinalis), Cola (Cola vera K.) ou Scutellaria laternifolia para auxiliar em casos de depressão. Para cefaléias pode ser usada juntamente com valeriana (Valeriana officinalis) ou Cypripedium pubescens. (4)

5 Duração da administração: Recomenda-se uso cauteloso em tratamentos prolongados, especialmente quando em doses elevadas. (3) Superdosagem: Não ultrapassar as doses recomendadas, pois doses elevadas do óleo volátil (mais de 1g) pode causar certa toxicidade. (3) Precauções de armazenamento: Armazenar preferencialmente em recipiente heméticos, em ambiente seco e arejado, ao abrigo da luz solar. (3) Referências Bibliográficas: ANIMAIS/alfazema_ou_lavanda.htm (1) (2) LORENZI H. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Instituto Plantarum, Nova Odessa, São Paulo. (3) TESKE M., TRENTINI A. M. Herbarium: compêndio de fitoterapia. Editora Herbarium Laboratório Botânico. Curitiba, Paraná (4) ALONSO, J. R. Tratado de fitomedicina bases clínicas e farmacológicas. Isis. Buenos Aires: (5) Segredos e virtudes das plantas medicinais. Editora Reader s Digest Brasil Ltda. Rio de Janeiro, (6)

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