EXTRADIÇÃO HIPÓTESE CORRIDA.

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1 EXTRADIÇÃO Caso prático de aplicação da Convenção de Extradição entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); Praia, De acordo com o Aviso n.º 183/2011, de 11/08/2011, a Convenção já se encontra em vigor para a República de Moçambique, para a República Democrática de São Tomé e Príncipe e para a República Federativa do Brasil desde 1 de Junho de 2009, para a República de Angola desde 1 de Janeiro de 2011 e para a República Democrática de Timor-Leste desde 1 de Maio de HIPÓTESE CORRIDA. José, objecto de um pedido de detenção internacional do Estado A, parte na Convenção CPLP, é localizado no seu Estado de nacionalidade. Os factos que lhe são imputados são puníveis, em relação a um dos crimes, com pena de 12 anos de prisão, e em relação a outro, com pena até 6 meses de prisão. Detido, José é apresentado à autoridade judiciária competente para decidir sobre um eventual pedido de extradição. Interrogado José concorda em ser extraditado. Que valor dar a este consentimento. Imagine que José não concorda com a sua extradição. Qual o procedimento a adoptar pelo Estado requerido. Sendo nacional do Estado requerido por razões de ordem constitucional é decidido não conceder a extradição de José. Que consequências terá esta decisão no Estado requerido? E no Estado requerente? Imagine que a extradição de José, apesar de corresponder a uma causa de recusa facultativa, é concedida (v.g. porque constitucionalmente é admitida a extradição de nacionais quando sustentada pela prática de crimes graves, como terrorismo). Apure das consequências desta extradição relativamente ao tempo de detenção sofrido no Estado requerido e à eventualidade de novos processos serem identificados no Estado requerente. HIPÓTESE COMENTADA: José, objecto de um pedido de detenção internacional do Estado A, parte na Convenção CPLP, é localizado no seu Estado de nacionalidade, também Membro da CPLP. Os factos que lhe são imputados são puníveis, em relação a um dos crimes, com pena de 12 anos de prisão, e em relação a outro com pena até 6 meses de prisão. 1ª Questão: é possível deter provisoriamente com vista à extradição um cidadão no seu Estado? São efectuadas detenções com base nas red notices da Interpol? As detenções são efectuadas prévia ou posteriormente à recepção de um pedido de extradição? Nota: analisar aplicação do artigo 21º da Convenção; identificar Estados que detêm com base em red notices.

2 Detido, José é apresentado à autoridade judiciária competente para decidir sobre um eventual pedido de extradição. Interrogado José concorda em ser extraditado. Que valor dar a este consentimento? 2ª Questão: identificar as autoridades competentes internamente e apurar os prazos até ao termo dos quais os detidos devem ser apresentados para primeiro interrogatório; identificar procedimentos internos de extradição simplificada com base no consentimento (artigo 40º Lei 144/99 de 31.08). Nota: verificar a inexistência de procedimento simplificado na Convenção; concluir pela impossibilidade de conceder extradição sob forma simplificada. Imagine que José não concorda com a sua extradição. Qual o procedimento a adoptar pelo Estado requerido. 3ª Questão: identificar procedimentos internos de extradição; identificar a causa de recusa facultativa resultante da nacionalidade; identificar o procedimento amplo para as infracções contraditórias. Nota: analisar os artigos 4º al. a) e 2º nº3 da Convenção. Sendo nacional do Estado requerido por razões de ordem constitucional este decide não conceder a extradição de José. Que consequência terá esta decisão no Estado requerido? E no Estado requerente? 4ª Questão: regulamentação interna do princípio aut dedere aut judicare; competência originária ou necessidade de transmissão; como obter informação/cópias do procedimento estrangeiro. Nota: aplicar o disposto no artigo 5º nº1 da Convenção. Imagine que a extradição de José, apesar de corresponder a uma causa de recusa facultativa, é concedida (vg porque constitucionalmente é admitida a extradição de nacionais quando sustentada pela prática de crimes graves, como terrorismo). Apure das consequências desta extradição relativamente ao tempo de detenção sofrido no Estado requerido e à eventualidade de novos processos serem identificados no Estado requerente. 5ª Questão: deduzir o tempo de detenção sofrido no Estado requerido; discorrer sobre a regra ou princípio da especialidade. Nota: identificar as normas dos artigos 14º e 6º da Convenção. Questão final: qual o papel que poderá ser desempenhado por um ponto de contacto da Rede da CPLP na resolução deste caso concreto? Nota: prestar informação sobre direito convencional e direito estrangeiro; identificar autoridades competentes; identificar canais de comunicação em situações de urgência; identificar pontos de contacto nas diversas autoridades centrais.

3 AUXÍLIO JUDICIÁRIO MÚTUO Caso prático de aplicação da Convenção de Auxílio Judiciário em matéria penal entre os Estados Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP); Praia, De acordo com o Aviso n.º 181/2011, de 10/08/2011, a Convenção já se encontra em vigor para a República de Moçambique, para a República Democrática de São Tomé e Príncipe e para a República Federativa do Brasil, desde 1 de Agosto de 2009, para a República de Angola, desde 1 de Janeiro de 2011, e para a República Democrática de Timor-Leste, desde 1 de Maio de HIPÓTESE CORRIDA. No Estado B encontra-se agendada a audiência de julgamento de um crime de homicídio. A principal testemunha ocular do crime afastou-se deste Estado, passando a residir no Estado C. Ambos os Estados pertencem à CPLP. Os Magistrados do Estado B pretendem garantir a inquirição desta testemunha em juízo. Enviam-lhe directamente, por via postal, uma notificação para comparecer em audiência, da mesma fazendo constar que, se não comparecer nem justificar a sua falta será condenada em multa e serão emitidos mandados de detenção para garantir a sua comparência em juízo. Como deve a testemunha reagir? Imagine que o Código de Processo Penal do Estado B não permite a obtenção de convocatória por via postal. Que outro meio deve ser utilizado? De que forma? Para que a formalidade do processo penal do Estado B seja assegurada é preciso que a inquirição da testemunha seja realizada por um Magistrado judicial, com presença do Ministério Público e de advogado defesa. Como deve o Magistrado do Estado B fazer a sua solicitação? Caso o Estado C não possa executar o pedido à luz da lei do Estado B dispõe a Convenção de meios que permitam suprir a presença física de uma testemunha em Juízo? Se a testemunha se encontrar presa no Estado C existe uma forma de cooperação que permita assegurar a sua presença no Estado B? HIPÓTESE COMENTADA. No Estado B encontra-se agendada a audiência de julgamento de um crime de homicídio. A principal testemunha ocular do crime afastou-se deste Estado passando a residir no Estado C. Ambos os Estados pertencem à CPLP. Os Magistrados do Estado B pretendem garantir a inquirição desta testemunha em juízo. Enviam-lhe directamente, por via postal, uma notificação para comparecer em juízo, da mesma fazendo constar que, se não comparecer nem justificar a sua falta será condenada em multa e serão emitidos mandados de detenção para garantir a sua comparência em juízo. Como deve a testemunha reagir?

4 Questão: É possível realizar a convocação desta maneira? É legal introduzir cominações nas convocatórias internacionais? Nota: identificar a base do artigo 11º nº2 da Convenção; afastar as cominações com base no artigo 12º nº3 da Convenção. Imagine que o Código de Processo Penal do Estado B não permite a obtenção de convocatória por via postal. Que outro meio deve ser utilizado? De que forma? Questão: identificar a forma carta rogatória e os requisitos estabelecidos pelo artigo 9º da Convenção. Identificar a necessidade de garantir o pagamento de indemnizações e custear despesas com a deslocação da testemunha. Nota: identificar a base do artigo 9º da Convenção e as especificidades do artigo 12º. Para que a formalidade do processo penal do Estado B seja assegurada é preciso que a inquirição da testemunha seja realizada por um Magistrado judicial, com presença do Ministério Público e de advogado defesa. Como deve o Magistrado do Estado B fazer a sua solicitação? Questão: Pode o Estado B solicitar que o pedido seja executado de acordo com as formalidades estabelecidas pela sua lei interna? Nota: diferenciar os regimes dos números 1 e 2 do artigo 4º da Convenção. Caso o Estado C não possa executar o pedido à luz da lei do Estado B dispõe a Convenção de meios que permitam suprir a presença física de uma testemunha em Juízo? Questão: problemática das videoconferências: dispõem as respectivas autoridades judiciárias de equipamentos para realizar videoconferências? Nota: identificar a base concedida pelo artigo 1º nº3 da Convenção. Se a testemunha se encontrar presa no Estado C existe uma forma de cooperação que permita assegurar a sua presença no Estado B? Questão: identificar a forma de cooperação entrega temporária; identificar as especificidades desta forma de auxílio em particular, nomeadamente imputação do tempo de detenção sofrido durante a entrega no Estado que entregou. Nota: identificar a base resultante da aplicação do artigo 13º nº1 da Convenção. Questão final: qual o papel que poderá ser desempenhado por um ponto de contacto da Rede da CPLP na resolução deste caso concreto? Nota: prestar informação sobre direito convencional e direito estrangeiro; identificar autoridades competentes; identificar canais de comunicação em situações de urgência; identificar pontos de contacto nas diversas autoridades centrais.

5 Cooperação Judiciária em Matéria Civil Casos Práticos Caso 1 A propõe acção em Angola contra B, cidadão português, residente em Portugal. O Tribunal angolano pede a citação de B, através de carta rogatória. Decorridos dois meses sem que a carta rogatória tivesse sido cumprida, o tribunal angolano pede ao Ponto Focal angolano as suas diligências. Que diligências poderão ser feitas pelo Ponto Focal angolano? Caso 2 C propõe acção em Portugal contra D, cidadão moçambicano, residente em Moçambique. Três meses após a remessa da carta rogatória para citação do réu, e sem que esta tivesse sido devolvida, o Ponto Focal português solicita a intervenção do Ponto Focal moçambicano. Que intervenção poderá ser feita pelo Ponto Focal moçambicano? Caso 3 Proposta acção em Portugal, o tribunal português previamente à remessa para Timor, Cabo Verde, Brasil e São Tomé e Príncipe de carta rogatória para inquirição de testemunhas, solicita a intervenção do Ponto Focal no sentido de apurar se as testemunhas poderão ser ouvidas por videoconferência. Que diligências poderão ser feitas pelo Ponto Focal português?

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