FOCOS AUTÓCTONES DE Fasciola hepatica NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FOCOS AUTÓCTONES DE Fasciola hepatica NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL"

Transcrição

1 FOCOS AUTÓCTONES DE Fasciola hepatica NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL FRANCIMAR FERNANDES GOMES UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ FEVEREIRO

2 FOCOS AUTÓCTONES DE Fasciola hepatica NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL FRANCIMAR FERNANDES GOMES Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Produção Animal. Orientador: Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ FEVEREIRO

3 FOCOS AUTÓCTONES DE Fasciola hepatica NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL FRANCIMAR FERNANDES GOMES Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro como parte das exigências para obtenção do título de Doutor em Produção Animal. Aprovada em 26 de fevereiro de Comissão Examinadora: Prof. Carlos Wilson Gomes Lopes (Doutor, Patologia) - UFRRJ Prof. Walter Flausino (Doutor, Parasitologia Veterinária) - UFRRJ Prof. Cláudio Baptista de Carvalho (Doutor, Medicina Veterinária) - UENF Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira (Doutor, Parasitologia Veterinária) - UENF (Orientador)

4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira, pela atenção, dedicação como orientador, e pela confiança que depositou em minha pessoa, transmitindo-me conhecimentos, no que se refere às pesquisas e à responsabilidade científica. À Prof a. Maria Angélica Vieira da Costa Pereira, responsável por meus primeiros contatos com a pesquisa e docência nesta Universidade. Ao Prof. Carlos Eurico Travassos pela amizade e companheirismo demonstrado durante minha trajetória na universidade. Ao professores Antônio Peixoto Albernaz, Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira e Maria Angélica Vieira da Costa Pereira pelos convites para co-orientação de monografias e participação em bancas examinadoras. Senti-me muito honrado. Aos técnicos, funcionários e Amigos do Laboratório de Sanidade Animal, e especialmente a Josias Alves Machado e Orlando Melo Junior pelo apoio moral e pelos ensinamentos pertinentes a rotina do laboratório clínico. À amiga Helaíne Haddad Simões Machado pelo período em que trocamos conhecimentos e estreitamos os laços de amizade. À amiga Luciana Lemos pela realização das fotografias e pelos incentivos constantes dados a este trabalho. ii

5 Aos companheiros de laboratório Edwards Frazão-Teixeira, Cristiane da Silva Stabenow e às amigas de Pós-graduação, Ana Paula Delgado, Bianca Brand Ederli, Ligia Cristina Chagas, Iliani Bianchi e Giselda Matos, meus sinceros agradecimentos. Aos colegas Ronaldo Barreto Paes, Rachel Ingrid Juliboni Cosendey e Vagner da Silva Fiuza pelos auxílios prestados no desenvolvimento deste trabalho. Aos integrantes da Comissão Examinadora deste trabalho Professores Carlos Wilson Gomes Lopes, Walter Flausino, Cláudio Baptista de Carvalho, Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira e Clóvis de Paula pelas considerações, correções e sugestões dadas. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq.) e Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo suporte financeiro. À Elma Lucy Silveira Santana pela participação positiva e constante de noiva e crítica, pelo apoio, estímulo, equilíbrio e motivação necessários para prosseguir meus projetos profissionais. Expresso toda a minha gratidão aos meus pais que apoiaram todas e quaisquer decisões minhas, não tendo medido esforços para ensinar-me o essencial sendo os grandes responsáveis pela educação que tenho hoje. A todos que, de alguma forma, sugeriram, criticaram, incentivaram e colaboraram direta ou indiretamente para a realização dessa pesquisa, meus sinceros agradecimentos. A Universidade Estadual do Norte Fluminense e a todos os seus Professores e servidores técnico-administrativos que tão bem me acolheram neste importante período de minha vida acadêmica. E principalmente, a Deus por tudo de bom que tem me proporcionado ao longo de minha vida. iii

6 BIOGRAFIA Francimar Fernandes Gomes, filho de Benedicto Gomes e Amarílis Fernandes Gomes; nascido em 25 de fevereiro de 1976, no município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro. Realizou o curso primário no Colégio Externato Campista tendo concluído em Cursou o ginásio no Liceu de Humanidades de Campos durante o período de 1987 a 1990 onde também concluiu o 2º grau no ano de Em 1995 ingressou no curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro tendo se profissionalizado no ano Em 2001 iniciou o curso de Mestrado em Produção Animal na mesma universidade onde adquiriu experiência em docência, colaborando nas disciplinas de Zoologia Aplicada à Agropecuária, Inspeção de Produtos de Origem Animal, Parasitologia Veterinária e Doenças Parasitárias dos Animais Domésticos. Desenvolveu projetos de pesquisa no Laboratório de Sanidade Animal, como bolsista da CAPES sob orientação do Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira, trabalhando com criação, identificação de moluscos e fatores predisponentes a causa de fasciolose hepática tendo trabalhado até o mês de fevereiro de iv

7 Neste mesmo ano foi aprovado no Curso de Pós-Graduação em Produção Animal em nível de doutorado, onde deu continuidade aos projetos de pesquisa iniciados no mestrado. Em fevereiro de 2007 defendeu tese para obtenção do título de Doutor em Produção Animal. v

8 CONTEÚDO RESUMO... ABSTRACT... viii ix 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Fatores climáticos Fatores ambientais Achados de matadouros Patologia Diagnóstico sorológico e coproparasitológico REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TRABALHOS RASTREABILIDADE DE PROPRIEDADES RURAIS PARA O DIAGNÓSTICO DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ, BRASIL vi

9 4.2. IDENTIFICAÇÃO DE FOCOS AUTÓCTONES DE Fasciola hepatica PELO USO DE ANIMAIS TRAÇADORES (Ovis aries) NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ CONHECIMENTOS TÉCNICOS SOBRE A PREVENÇÃO E CONTROLE DA FASCIOLOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ CONCLUSÕES GERAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS Erros não usuais Sugestões para o controle vii

10 RESUMO GOMES, Francimar, F., Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; fevereiro de 2007; Focos autóctones de Fasciola hepatica no município de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro; Orientador: Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira. O presente trabalho foi dividido em três etapas. Na primeira foi realizado o rastreamento de propriedades rurais suspeitas de serem focos autóctones de Fasciola hepatica segundo o Serviço de Inspeção Estadual do município de Campos dos Goytacazes, RJ. Para tanto, exemplares de Lymnaea columella foram coletados, dissecados e amostras fecais de bovinos provenientes de 23 fazendas foram examinadas para a detecção de ovos do parasito. Apesar dos resultados dos exames de fezes terem sido positivos para os animais de grande parte das propriedades, nenhum foco autóctone foi assinalado já que a infecção dos moluscos examinados não foi confirmada. Então, um segundo experimento foi realizado, desta vez utilizando ovinos como traçadores em quatro propriedades. Constatouse a existência de três focos no distrito de Santa Maria, logo esta metodologia foi considerada mais adequada para a identificação de casos autóctones em áreas enzoóticas. Baseado nesses achados e no diagnóstico freqüente de fasciolose em bovinos abatidos no município de Campos, RJ um terceiro trabalho foi realizado para identificar os motivos pelos quais a enfermidade é altamente prevalente no município. Constatou-se que os erros de manejo fruto do desconhecimento generalizado sobre a epidemiologia dessa enfermidade são importantes fatores que predispõe sua ocorrência na região estudada. Palavras-chave: Fasciola hepatica, Lymnaea columella, traçadores, inquéritos viii

11 ABSTRACT GOMES, Francimar, F., Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro; February 2007; Autochtonal foci of fascioliasis in the municipality of Campos dos Goytacazes, state of Rio de Janeiro, Brasil; Adviser: Prof. Francisco Carlos Rodrigues de Oliveira. The present work was divided in three stages. In the first the search was accomplished by several rural properties that in agreement with the State Inspection Service of the municipality of Campos dos Goytacazes were suspicious of be autochtonal foci of fascioliasis. For so much, specimens of Lymnaea columella were collected, dissected and fecal samples of bovine coming of 23 farms were examined for the detection of eggs of the parasite. In spite of the results of the exams of feces have been positive for the animals of great part of the properties, no autochtonal foci was marked since the infection of the examined mollusks was not confirmed. Then, a second experiment was accomplished, this time using ovine as tracer in four properties. The existence of three foci was verified in Santa Maria's district, soon this methodology was considered more appropriate for the identification of autochtonal foci in enzootic areas. Based on those discovered and in the frequent diagnosis of fascioliasis in bovine dead in Campos' municipality a third work was accomplished to identify the reasons for the disease to be highly prevalent and it was verified that the ignorance on the epidemiology of this illness is one of the main risk factors for this to happen in the studied area. Key words: Fasciola hepatica, Lymnaea columella, tracer, inquiries ix

12 1. INTRODUÇÃO A fasciolose hepática, também conhecida como distomatose é uma das mais importantes enfermidades parasitárias de bovinos (KITHUKA et al. 2002). Trata-se de uma importante parasitose na saúde pública, haja vista sua inclusão na lista das helmintose com grande impacto no desenvolvimento humano (MAS-COMA et al. 2005). É causada pelo parasito Fasciola hepatica, capaz de acometer diversas espécies (SANTOS et al. 2000). Esta enfermidade parasitária é cosmopolita (SERRA-FREIRE, 1995; GOMES et al. 2002; CARRADA-BRAVO, 2003) e no Brasil foi assinalada em estados como MG, RS, SC, PR, SP e RJ (SERRA FREIRE 1995). Seu agente etiológico é um dos helmintos que mais causam prejuízos ao rebanho brasileiro (ECHEVARRIA 1985; SERRA-FREIRE e NUERNBERG 1992), pois limitam a criação de animais de interesse zootécnico (PILE et al. 2001).Trata-se de um trematódeo pertencente ao Filo Platyhelmintes, que ao se desenvolver no fígado dependendo do grau de comprometimento pode levar a severos quadros de anemia trazendo como conseqüência à morte (BORDIN, 1995). Os trematódeos digenea possuem um ciclo biológico complexo em que obrigatoriamente dependem da presença de um molusco, gastrópode como primeiro hospedeiro (BARBOSA 1995; QUEIROZ et al. 2002) e em geral podem infectar uma enorme variedade de espécies (SERRA FREIRE, 1995).

13 2 Sabe-se que no Brasil os caramujos do gênero Lymnaea foram identificados por diversos pesquisadores como hospedeiros intermediários (ARAUJO et al. 2002; SOUZA e MAGALHÃES 2002) e segundo ECHEVARRIA (1985), a espécie L. columella é a mais difundida no território brasileiro e L. viatrix está mais restrita a região sul do país. Assim sendo, torna-se necessária à realização de estudos que avaliem as causas que influenciam em sua dispersão e manutenção no ambiente. Diversas são as causas que podem estar envolvidas na prevalência de fasciolose em determinada região. Segundo GOMES et al. (2002), o município de Campos dos Goytacazes reúne condições climáticas favoráveis, tanto à presença do molusco hospedeiro intermediário quanto à infecção dos hospedeiros vertebrados, dentre elas destacam-se os fatores meteorológicos como temperatura e precipitação pluviométrica, no entanto, pensa-se na influência de outros fatores no município que ainda não foram identificados ou discutidos. Alguns trabalhos apontaram o trematódeo F. hepatica como um dos principais parasitos encontrados em salas de abate no Brasil (SERRA-FREIRE 1995; GOMES et al. 2006; FILGUEIRA et al. 2006; RABELLO et al. 2006). A doença costuma ser descrita em locais baixos e úmidos, (GOMES et al. 2002) e devido a esse fato, pode facilmente se dispersar em áreas de planícies como o da região norte fluminense. Para que se tenha um conhecimento global da dinâmica de parasitoses, como a fasciolose são necessários estudos prévios e sistemáticos dos fatores ecológicos que favorecem a presença do hospedeiro intermediário no ambiente, já que estes participam e condicionam ao ciclo (PILE et al. 1994). Deve-se também atentar para a existência de espécies susceptíveis (SANTOS et al 2000), além da maneira como é realizado o manejo sanitário (SANTOS FILHO, 1999). Baseado nessas questões procurou-se identificar casos autóctones de fasciolose hepática em áreas de risco estudando a biodinâmica populacional de L. columella, realizando exames parasitológicos em amostras fecais de bovinos e ovinos, além de necropsias em animais da espécie ovina que foram utilizados como traçadores em algumas propriedades rurais. Procurou-se também avaliar a situação do controle da verminose na região para que os resultados obtidos sirvam de base para a conscientização de técnicos e produtores rurais quanto à importância da realização de um controle estratégico adequado. Espera-se que em curto prazo sejam estabelecidas medidas capazes de aumentar a produtividade do rebanho

14 3 bovino, bem como facilitar a expansão da ovinocultura na região Norte Fluminense já que esta pode ser inviável, haja vista a susceptibilidade da espécie ovina a este parasito (PARR e GRAY 2000) e o município de Campos dos Goytacazes ser um dos mais enzoóticos do estado do Rio de Janeiro para essa enfermidade parasitária (FILGUEIRA et al. 2006; GOMES et al. 2006).

15 4 2. REVISÃO DE LITERATURA No Brasil a primeira citação do molusco do gênero Lymnaea foi feita por LUTZ (1921) no Rio de Janeiro. Segundo alguns pesquisadores estes proliferam rapidamente no ambiente devido à capacidade de autofecundação (EEDEN e BROWN, 1966). Os locais onde foram encontrados foram descritos como sendo habitats de pouca profundidade, pouca vegetação e pouca correnteza (GONZALES et al. 1974). No Estado do Rio de Janeiro a presença de limneídeos foi descrita por pesquisadores como PILE (1990) e GOMES e SERRA-FREIRE (2001) Fatores climáticos. Estes são importantes para a dinâmica populacional de moluscos. Autores como MATTOS et al. (1997), afirmaram que o declínio da população de L. columella coincide com o período de temperaturas altas e segundo AMATO et al. (1986), o efeito negativo exercido pelas altas temperaturas é minimizado pelo aumento das chuvas. Em experimento realizado no campo PILE et al. (1998), estudaram entre os anos de 1985 e 1990 os fatores que afetam e influenciam na dinâmica populacional de L. columella na pastagem. Eles observaram no decorrer dos cinco primeiros anos um grande número de moluscos no período seco de maio-outubro em uma fazenda localizada no município de Piquete, Estado de São Paulo. Continuando os estudos constataram no último ano para o município de Redenção da Serra que o maior número de moluscos ocorreu no período das chuvas de janeiro a março, concluindo assim que a dinâmica da população de moluscos está estreitamente relacionada a fatores ecológicos e climáticos e estes diferem de uma localidade para outra.

16 Fatores ambientais. Na Austrália, PONDER (1975) descreveu pela primeira vez a presença de L. columella na área metropolitana de Sidney, pensando que o seu aparecimento no país deveu-se à importação de plantas aquáticas. Por sua vez, ESCUDERO et al. (1985), revelaram a importância do conhecimento da flora e microbiota dos habitats dos moluscos hospedeiros intermediários de F. hepatica, devido ao papel que a vegetação possui no ciclo de vida destes animais. Ainda com referência aos hospedeiros intermediários ABÍLIO e WATANABE, (1998), ao realizarem estudo malacológico durante dois anos na cidade de Campina Grande no Estado da Paraíba, assinalaram pela primeira vez a presença de L. columella associada a raízes de macrófitas aquáticas. Segundo esses autores, o molusco tem preferência por águas com valores de dureza total de 300mg CaCO 3 / l e alcalinidade média de 150 CaCO 3 / l Achados de matadouros Não há uma constância mundial nas avaliações de prevalência de Fasciolose nos hospedeiros vertebrados, contudo podem ser mencionados o registro de 10,5% de casos em bovinos abatidos na Alemanha, entretanto no Chile foi observado 42,4% em bovinos, 19,58% em pequenos ruminantes (ovinos e caprinos) e 34,56% em suínos. Em Portugal 21,4% das infecções foi observada em bovinos; 4,8% em ovinos e caprinos e 0,3% em suínos e em Porto Rico 3,5% em bovinos (SERRA- FREIRE 1995). Considerando as primeiras citações sobre a prevalência da fasciolose em animais de abate no Brasil, REY, (1957) registrou para o Estado do Rio Grande do Sul um total de 2,24% de casos em bovinos abatidos, bem como 10,1% em um total de 941 bovinos no Estado de São Paulo. Depois destes, diversos outros registros evidenciaram a prevalência dessa enfermidade através de achados de matadouros (SERRA-FREIRE, 1995; GOMES et al. 2006; FILGUEIRA et al. 2006; RABELLO et al e). Nos municípios da Região Norte Fluminense constata-se uma grande preocupação quanto à possibilidade de aumento nos índices de prevalência dessa enfermidade, dada a freqüência com que a mesma é diagnosticada em animais de

17 6 abate pelo serviço de Inspeção Estadual S.I.E. (FILGUEIRA et al. 2006; RABELLO et al. 2006). Segundo RABELLO et al. (2006), a fasciolose tem sido considerada uma parasitose enzoótica no Estado do Rio de Janeiro tendo as regiões Norte, Noroeste e do Médio Paraíba como as principais regiões de ocorrência e de acordo com FILGUEIRA et al. (2006), é a doença com maior número de notificações seguida da cisticercose Patologia Constatou-se em trabalho publicado por SERRA-FREIRE (1995), que o período de incubação varia muito com a espécie do hospedeiro vertebrado, destacando-se: 70 a 150 dias para bovinos, 54 a 65 dias para coelhos, 97 dias para cobaios, 51 dias para ratos, 33 a 34 dias para hamster, 31 a 35 dias para camundongos e 60 a 120 dias para ovinos. Dentre as diferenças patológicas verificadas em ovinos e bovinos após a infecção, ECHEVARRIA, (1985) destacou, o grau de calcificação das lesões tissulares e a hiperplasia dos ductos biliares como reações mais evidentes em bovinos. O autor destacou ainda que nesta espécie pode ocorrer uma recuperação espontânea devido à calcificação dos ductos biliares que pode causar a inanição do parasito. SERRA-FREIRE (1995), argumentou que em ovinos a infecção dura aproximadamente nove meses, mas em bovinos o período parasitário tende a ser maior, sendo que nessa espécie a evolução é quase sempre crônica. O autor também relatou que a movimentação das formas jovens é mais intensa entre 40 e 60 dias pós-ingestão das metacercárias, para ruminantes, e causa extensa destruição do parênquima com marcada hemorragia e em casos de infecção maciça pode ocorrer ruptura da cápsula de Glisson acompanhada de hemorragia para a cavidade peritoneal; nessas condições a morte acontece em poucos dias e sem sintomatologia aparente. O fígado fica hipertrofiado, pálido, e com áreas de hemorragia superficial e profunda. Em casos subagudos o parênquima fica repleto de canais de migração de F. hepatica onde um infiltrado de leucócitos é bem evidente, somado ao início do processo de fibrose. Esses sinais são visíveis nos hospedeiros vertebrados

18 7 independentemente de seu estado nutricional ou idade. Clinicamente o hospedeiro vertebrado demonstra anorexia, dor no hipocôndrio direito, aumento do abdome e movimenta-se pouco, podendo ter febre, eosinofïlia, aumento da concentração sérica de enzimas hepáticas, evoluindo para cirrose no estágio crônico (SERRA- FREIRE 1995). A patologia em outros órgãos como o peritônio também pode ser observada e de acordo com BORDIN (1995) está ligada a quantidade de metacercárias ingerida, ao continuismo dessa ingestão e ao grau de resistência do hospedeiro, o qual também está relacionado à idade. O autor também afirmou que o momento em que F. hepatica erraticamente afeta os pulmões, resulta na formação de nódulos císticos em níveis subpleurais no parênquima e mais raramente nos brônquios. Estes cistos usualmente medem um cm de diâmetro e freqüentemente contêm mais de um exemplar do parasito adulto, ocorrendo por vezes a formação de fístulas, pelas quais os ovos do parasito escoam e atingem o lúmen bronquiolar. Nestes cistos, podem ser observados tão-somente parasitos mortos ou ovos envolvidos por reação fibrosa Diagnostico clínico sorológico e coproparasitológico. O diagnóstico clínico da fasciolose não é fácil já que sintomas como emaciação, anorexia, anemia e perda de peso, não são característicos, dessa forma sendo necessário a realização de diagnóstico diferencial com outras enfermidades em que se evidenciam estas mesmas manifestações clínicas. Dependendo do número de metacercárias ingeridas a fasciolose pode se manifestar sob três diferentes formas: subaguda, aguda e crônica (SERRA-FREIRE 1995). Na fasciolose aguda ou subaguda os sintomas clínicos não são muito específicos. Nesse caso o diagnóstico clínico é praticamente impossível, no entanto, podem-se empregar testes laboratoriais para mensurar o nível plasmático de enzimas, como a glutamato desidrogenase GLDH liberadas quando as células parenquimatosas são lesadas e gamaglutamiltranspeptidase * GT, que indica lesão das células que revestem os ductos biliares (URQUHART et al. 1998). Nesse caso através de dosagem enzimática pode-se acompanhar a mudança da fase aguda para a crônica. Na fase crônica a fasciolose é facilmente diagnosticada pela presença de ovos nas fezes. Várias técnicas para o diagnóstico coprológico da fasciolose encontram-se descritas na literatura. Estas técnicas se baseiam nos princípios da

19 8 sedimentação e tamisação (FOREYT, 2005), no entanto, para o diagnóstico do parasitismo crônico de fasciolose a técnica mais utilizada é a dos quatro tamises descrita por GIRAO e UENO (1985), para a observação dos ovos nas fezes que indica a presença de F. hepatica adulta nos ductos hepáticos e biliares. De acordo com SERRA-FREIRE (1995), a prevalência de fasciolose pode ser determinada por meio de exame de fezes com a visualização de ovos de F. hepatica em propriedades rurais. Este autor demonstrou a existência de grande variação nos índices de prevalecia citando os resultados de exames coproparasitológicos de diversos outros pesquisadores. Também pode ser citado o trabalho de AMATO et al. (1986) que no estado de São Paulo, notadamente no município de Piquete encontrou 80% de bovinos parasitados. Por sua vez, PILE (1990) comprovou a variação de 26,6 a 50,4% de fasciolose bovina no município de Redenção da Serra. Pesquisas também foram realizadas no Estado de Santa Catarina, por SERRA-FREIRE e NUERNBERG (1992) que divulgaram índices de 27,86% para bovinos, 24,72% para bubalinos, 16,92% para ovinos e 15,66% para caprinos relativos a 12 anos de investigação e finalmente, para o Estado do Rio de Janeiro, NUERNBERG et al. (1983), assinalaram prevalência de 35,8% para bovinos no município de Três Rios.

20 9 3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABÍLIO, F.J. P e WATANABE, T. (1998) Ocorrência de Lymnaea columella (Gastropoda: Lymnaeidae), hospedeiro intermediário da Fasciola hepatica para o Estado da Paraíba, Brasil. Rev. Saúde Públ., 32 (2): AMATO, S. B. ; REZENDE, H. E. B. de ; GOMES, D. C. e SERRA FREIRE, N, M. da (1986) Epidemiology of Fasciola hepatica infection in the Paraíba River Valley. São Paulo, Brazil. Vet. Parasitol., 22 (3-4): ARAUJO, S.M.; PILE, E.A.M.; BARROS, J.S.L.; SANTOS, J.A.A.; VASCONCELLOS, M.C. (2002) Alterações histológicas em Lymnaea columella provocadas pelo látex de Euphorbia splendens var. hislopii. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., 39 (3): BARBOSA, F.S. (1995). Tópicos em malacologia médica, Rio de. Janeiro: Fiocruz, 314p. BORDIN, E. L (1995) Revisão da Anatomia Patológica da fasciolose bovina. Hora Vet., 1 (Edição extra): CARRADA-BRAVO, T. (2003) Fascioliasis: diagnosis, epidemiology and treatment. Rev Gastroenterol Mex. 68 (2): ECHEVARRIA, F. A. (1985) Fasciolose: ocorrência, diagnóstico e controle. Agroq. Ciba-Geigy., 7 (27): 4 9.

21 10 ESCUDERO, J. L. e CRESPO, R. F. (1985). Flora y microflora de tres habitats de caracoles hospederos intermediarios de Fasciola hepatica en Tulacingo, HGO. Téc. Pec. Méx., 49: EDDEN, J. A. V. e BROWN, D. S. (1966). Colonization of fresh water in the Republic of South Africa by Lymnaea columella Say (Mollusca: Gastropoda). Nature, 210: FILGUEIRA, I. L.; PEREIRA, L. A.; RABELLO, R. S.; PITTIGLIANI, T. M. C. GITTI, C. B. (2006) Prevalência das principais doenças relatadas em matadouros com inspeção estadual no Estado do Rio de Janeiro no período de 2002 a Rev. Univ. Rural, Ciênc. Vida, 26 (supl.1) FOREYT, W.J. Parasitologia veterinária: manual de referência. 5ª edição. São Paulo. Roca, p. GIRÃO, E. S e UENO, H. (1985) Técnica de quatro tamises para diagnóstico coprológico quantitativo da fasciolose em ruminantes. Pesq. Agropec. Bras., 120: GOMES, F. F.; OLIVEIRA, F. C. R; MAURE-PILE, E. P.; LOPES, C. W. G. (2002) Estabelecimento de foco de Fasciolose hepática em propriedade do município de Campos dos Goytacazes no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, 11 (2): GOMES, F. F.; PAES, R. B.; FIUZA, V. R. S.; OLIVEIRA, F. C. R. (2006) Fasciolose Bovina diagnosticada em matadouros da Região Norte Fluminense. Univ. Rural, Ciênc. Vida, 26 (supl.1): GOMES, D. C. e SERRA-FREIRE, N. M. (2001) Susceptibilidade de Lymnaea columella Say, 1817 à infecção por Fasciola hepatica Linnaeus, 1758., R. Bras. Ci. Vet., 8 (2):

22 11 GONZALES, J. C; SANCHEZ, V. M.; THOME, J. W.; GONÇALVES, P.C. & OLIVEIRA, C. M. B. (1974). Lymnaea columella, hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica L. 1758, no Rio Grande do Sul, Brasil. Arq. Fac. Vet. UFRGS, 2 (1): KITHUKA, J.M.; MAINGI, N.; NJERUH, F.M.; OMBUI, J.N. (2002) The prevalence and economic importance of bovine fasciolosis in Kenya-an analysis of abattoir data Onderstepoort, J. Vet. Res., 69 (4): LUTZ, A. (1921) Sobre a ocorrência da Fasciola hepatica no Estado do Rio de Janeiro. Mem. Inst. Oswaldo Cruz., 1 (1): MATTOS, M. J. T., UENO, H., GONÇALVES, P. C. e ALMEIDA, J. E. M. (1997) Ocorrência estacional e bioecologia de Lymnaea columella Say, 1817 (Mollusca Lymnaeidae) em habitat natural no Rio Grande do Sul. Revista Bras. Med. Vet., 19 (6): MAS-COMA S, BARGUES MD, VALERO MA (2005). Fascioliasis and other plantborne trematode zoonoses. Int J Parasit 35 (11-12): NUERNBERG, S. REZENDE, H. E. B. SERRA-FREIRE, N. M. GOMES, P. A. C. ARAÚJO, B. J. L. (1983) Biologia e susceptibilidade de Lymnaea cubensis (Mollusca, Lymnaeidae) a infecções por Fasciola hepatica em condições experimentais. Pesq. Vet. Bras., 3: PARR S.L. e GRAY J.S. (2000). A strategic dosing scheme for the control of fasciolosis in cattle and sheep in Ireland. Vet Parasitol. 88 (3-4): p PHIRI, A.M.; PHIRI, I.K.; SIKASUNGE, C.S.; MONRAD, J. (2005). Prevalence of Fasciolosis in Zambian Cattle Observed at Selected Abattoirs with Emphasis on Age, Sex and Origin Journal of veterinary medicine. B, Infectious diseases and veterinary public health, 52, (9):

23 12 PILE, E. (1990) Variação mensal da densidade populacional de Lymnaea columella Say, 1871, hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica L. 1758, e da prevalência da fasciolose em bovinos no município de Redenção da Serra- SP. Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 31p. PILE, E. BUSTAMANTE, M. SERRA-FREIRE, N. M. GOMES, D. C. (1998) Dinâmica de Lymnaea columella (Say, 1817), hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica (Linnaeus 1758) em municípios do Estado de São Paulo, Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., 35 (4): PILE, E.; SANTOS, J.A.A.; PASTORELLO, T.; VASCONCELLOS, M. (2001) Fasciola hepatica em búfalos (bubalus bubalis) no município de Marica, Rio de Janeiro Brasil, Braz.J. Vet. Res. Anim. Sci. 38 (1): PONDER, W. F. (1975) The ocurrence of Lymnaea (Pseudosuccinea) columella an intermediate host of Fasciola hepatica in Australia. Aust. Vet. J., 51(10): QUEIROZ, V.S.; LUZ, E.; LEITE, L.C.; CÍRIO, S. M. (2002) Fasciola hepatica (Trematoda, Fasciolidae): estudo epidemiológico nos municípios de Bocaiúva do Sul e Tunas do Paraná (Brasil) Acta Biol. 31 (1, 2, 3, 4): RABELLO, R. S; PEREIRA, L. A.; FILGUEIRA, I. L.; PITTIGLIANI, T. M. C.; GITTI, C. B. (2006) Ocorrência de doenças a partir de achados de matança, nas regiões do estado do Rio de Janeiro, no período de 2002 a Univ. Rural, Ciênc. Vida, 26 (supl.1): REY, L. (1957). Fasciola hepatica no gado do Rio Grande do Sul; investigação sobre a possibilidade de ocorrência de casos humanos. Rev Bras Malariol 9: SANTOS FILHO, J. P. (1999) Percepção e realidade de produtores de leite e Médicos Veterinários da Mesorregião do Agreste do Estado de Pernambuco

24 13 sobre o controle da verminose bovina, Seropédica-RJ. Tese (Doutorado) Parasitologia Veterinária. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,111p. SANTOS, C. S. SCHERER, P. O; VASCONCELLOS, M. C; PILE, E. M; FREIRE, L. S. SANTOS, J. A. A; SERRA-FREIRE, N. M. (2000) Registro de Fasciola hepatica em eqüinos (Equus caballus), caprinos (Capra hircus) e ovinos (Ovis aries) no município de Itaguaí, Rio de Janeiro, Brasil. Rev. Bras. Ci. Vet. 7(1): SERRA-FREIRE., N. M e NUERNBERG, S. (1992) Dispersão geopolítica da ocorrência de Fasciola hepatica no Estado de Santa Catarina, Brasil. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro., 87 (Supl. 1): SERRA-FREIRE., N. M. (1995) Fasciolose hepática. Hora Vet. 1 (Edição extra): SOUZA, C.P.; MAGALHÃES, K.G. (2002).Aspects of the maintenance of the life cycle of Fasciola hepatica in Lymnaea columella in Minas Gerais, Brazil. Mem. Inst. Oswaldo. Cruz, 97 (3): URQUHART, G.M.; ARMOUR, J.; DUNCAN, J.L.; DUNN, A.M.; JENNINGS, J.W. (1998) Parasitologia Veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 273p.

25 14 4. TRABALHOS Os trabalhos serão enviados para publicação respectivamente nas revistas abaixo relacionadas: 4.1. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária; 4.2. Ciência Rural; 4.3. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia.

26 15 RASTREABILIDADE DE PROPRIEDADES RURAIS PARA O DIAGNÓSTICO DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ, BRASIL Francimar F. Gomes 1 ; Vagner Ricardo da S. Fiuza 1 ; Francisco Carlos R. de Oliveira 2 ; Carlos Wilson G. Lopes 3 ; Ronaldo B. Paes 4 ABSTRACT: - GOMES, F.F; FIUZA, V.R. da S; OLIVEIRA, F.C.R. de; LOPES, C.W.G.; PAES, R.B. Tracking ability of rural properties for fascioliasis's diagnosis in the municipality of Campos dos Goytacazes, RJ, Brazil. In the year of 2001 the State Inspection Service (S.I.E.) identified 41 rural properties at different municipalities at the Fluminense North region as being potential foci of fascioliasis. Among these, 23 belonged to the municipality of Campos dos Goytacazes. During the period from March 2002 to December 2004 at the municipality of Campos dos Goytacazes were tracked confirm by fecal examination to identify positive animals by using the technique of four sieves, as well as the withdrawal of snails of the genus Lymnaea for recovering larval stages. The results were coincided with accomplished S.I.E., because they indicated the presence of positive animals in 17 (74%) of the farms being 8 (47%) from Santa Maria, 5 (29%) from Morro do Coco and 4 (24%) from Santo Eduardo. The presence of the species Lymnaea columella was only verified in three located rural properties in Santa Maria's district however, no mollusk was sponged by larval forms of Fasciola hepatica, so the existence of autochthonal cases was not confirmed. KEY WORDS: Fasciola hepatica, epidemiology, Lymnaea columella, ruminant, bovine. RESUMO No ano de 2001 foram identificadas pelo Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E.) 41 propriedades rurais distribuídas em diversos municípios da região Norte Fluminense 1 Curso de Pós Graduação em Produção Animal. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Avenida Alberto Lamego, 2000, Horto Cep , Campos dos Goytacazes, RJ. francimar_rj@yahoo.com.br 2 Laboratório de Sanidade Animal / CCTA / UENF. foliveira@uenf.br 3 Departamento de Parasitologia Animal/ IV/ UFRRJ. 4 Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior do Estado do Rio de Janeiro / SEAAPI-RJ

27 16 como sendo potenciais focos de fasciolose hepática. Dentre estas, 23 pertenciam ao município de Campos dos Goytacazes. Durante o período compreendido entre os meses de março de 2002 e dezembro de 2004 as propriedades localizadas neste município foram rastreadas para a confirmação de casos através da coleta de amostras fecais de bovinos para a realização de exames pela técnica dos quatro tamises, bem como o recolhimento de moluscos do gênero Lymnaea para sua dissecação. Os resultados coproparasitológicos coincidiram na maioria das vezes com os diagnósticos anatomopatológicos realizados pelo S.I.E., pois indicaram a presença de animais parasitados em 17 (74%) das fazendas e destas, 8 (47%) pertenciam às localidades de Santa Maria, 5 (29%) em Morro do Coco e 4 (24%) Santo Eduardo. A presença da espécie Lymnaea columella foi constatada somente em três propriedades rurais localizadas no distrito de Santa Maria, no entanto nenhum molusco estava parasitado por formas larvais de Fasciola hepatica, logo a existência de casos autóctones não foi confirmada. PALAVRAS CHAVE: Fasciola hepatica, epidemiologia, Lymnaea columella, ruminantes, bovinos INTRODUÇÃO A rastreabilidade é um sistema de controle de animais que permite sua identificação no local de origem desde o nascimento até o abate, registrando todas as ocorrências relevantes ao longo de sua vida. De acordo com Pires (2000), essa prática possui importante papel nas campanhas de erradicação de doenças, uma vez que permite a atuação imediata dos órgãos de defesa sanitária, possibilitando assim, o monitoramento e o controle de diversas enfermidades de maneira mais efetiva. No que se refere a parasitoses como a fasciolose hepática, sabe-se que sua ocorrência em animais vertebrados depende da viabilidade das formas infectantes do parasito, bem como da sobrevivência das espécies de moluscos do gênero Lymnaea na pastagem, e a presença destes está diretamente relacionada a fatores ecológicos e climáticos (MAURE-PILE et al. 1998). Após o estudo da relação existente entre alguns fatores climáticos e a dinâmica populacional de Lymnaea columella em propriedade rural localizada no

28 17 município de Campos, RJ, Gomes et al. (2002), registraram no distrito de Santa Maria o primeiro caso autóctone de fasciolose da região. Os autores destacaram ainda a possibilidade de existência de outros focos, no município, haja vista as freqüentes condenações de fígado registradas pelo Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E) para bovinos provenientes dessa localidade. Esses fatos serviram de incentivo para a realização da presente pesquisa que teve como objetivo encontrar outros focos de F. hepatica no município em áreas destacadas pelo S.I.E como sendo de potencial enzoótico. MATERIAL E MÉTODOS Local e período de estudo: o trabalho foi conduzido entre os anos de 2002 e 2004, tomando-se por base os dados de condenações de fígados coletados junto ao (S.I.E) da Superintendência de Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro. Estes foram relativos aos estabelecimentos Frigorífico Guarus Ltda e Matadouro Frigorífico de Campos Ltda localizados no município de Campos dos Goytacazes, RJ. Dessa forma, rastreamentos sistemáticos das propriedades caracterizadas nestes matadouros como possíveis focos de fasciolose hepática foram realizados. As propriedades em que o molusco hospedeiro intermediário foi encontrado tiveram suas coordenadas demarcadas por um guia de posicionamento por satélite - GPS (etrex GARMIN). Amostragem, coleta e transporte de material: decidiu-se que em cada fazenda seriam coletadas amostras fecais por conveniência de 10% do rebanho, entretanto em propriedades com rebanhos muito grandes estabeleceu-se a coleta o máximo de 30 amostras. Para a coleta foram selecionados por conveniência bovinos de aproximadamente um ano de idade. As amostras fecais foram coletadas diretamente da ampola retal dos animais, com auxílio de sacos plásticos de tamanho 15x30cm contendo a identificação da fazenda. Os sacos foram invertidos, acondicionados em caixa de isolamento térmico com gelo e transportados até o Setor de Clínica Médica do Laboratório de Sanidade Animal (LSA) no Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA) da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e depois de catalogadas, cada amostra foi homogeneizada e processada para pesquisa de ovos do trematóide. A técnica

29 18 empregada para a detecção dos ovos foi a de Quatro Tamises descrita por Girão e Ueno, (1985), utilizando para contraste o corante Verde de Metila. Coleta dos moluscos: os espécimes foram encontrados nas propriedades visitadas, contados, classificados e separados por gênero com base em suas características de morfologia externa. Alguns eram recolhidos das raízes da vegetação aquática onde se encontravam aderidos, outros eram obtidos após o agito do substrato de fundo (lama) a uma profundidade de até 20 cm utilizando para isso uma haste de madeira rígida. Após alguns segundos os moluscos que sobrenadavam eram coletados e transportados de acordo com a técnica citada por Thiengo (1995). Identificação de fauna malacológica: A identificação quanto ao gênero foi feita com base em aspectos da morfologia externa de concha (REY, 2002) e a identificação das espécies de Lymnaea baseada nas descrições feitas por Paraense (1983). Exame dos moluscos: cada molusco capturado foi colocado individualmente em uma placa de Petri de 100 x 20 mm, e a dissecção feita após o esmagamento de seus tecidos mediante o uso de uma lâmina de vidro. Em seguida os fragmentos da concha eram retirados com o auxílio de uma pinça e as vísceras examinadas sob a luz de um microscópio estereoscópico, para evidenciar as formas larvais de F. hepatica (SOUZA et al. 2002). RESULTADOS Das 23 propriedades rurais rastreadas no Município de Campos, RJ para a coleta e exame de amostras fecais, a infecção de bovinos foi constatada em 17 (74%) delas. A maioria localizada no distrito de Santa Maria 8 (47%) e parte delas nos distritos de Morro do Coco 5 (29%) e Santo Eduardo 4 (24%) respectivamente (Tabela 1 e Figura 1).

30 19 Tabela 1. Número de propriedades identificadas pelo Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E) como potenciais focos de fasciolose no município de Campos dos Goytacazes e confirmação de casos através de exames de amostras fecais.. Propriedades Distritos Rastreadas Positivas n % n % Murundu Morro do Coco Santo Eduardo Santa Maria Total

31 LEGENDA Brasil Rio de Janeiro Campos do Goytacazes 1. Morro do Coco 2. Santo Eduardo 3. Santa Maria Figura 1- Distritos do município de Campos dos Goytacazes, com casos de bovinos portadores de Fasciola hepatica assinalados pelo Serviço de Inspeção Estadual (S.I.E).

32 21 No total foram encontrados seis moluscos da espécie L. columella distribuídos em três propriedades rurais (Figura 2), localizadas no distrito de Santa Maria, no entanto nenhum exemplar estava parasitado (Tabela 2). Rio de Janeiro-Brasil Figura 2- Distribuição espacial de propriedades do distrito de Santa Maria em Campos dos Goytacazes-RJ, onde foram encontrados exemplares de Lymnaea columela

33 22 Tabela 2- Locais onde foram encontrados exemplares de Lymnaea columella, durante os meses de setembro e outubro de 2004, no município de Campos dos Goytacazes-RJ. Coordenadas Lymnaea columella Propriedades 1 Latitude sul Longitude oeste Encontradas Parasitadas 1 21º º nenhuma 2 21º º nenhuma 3 21º º nenhuma 1 Todas localizadas no distrito de Santa Maria DISCUSSÃO Poder-se-ia perguntar sobre a real necessidade de se rastrear e diagnosticar casos de fasciolose pelo método coproparasitológico em propriedades já apontadas pelo S.I.E. como enzoóticas para essa enfermidade. A explicação decorre da necessidade em confirmar se de fato a fasciolose ocorre nesses locais, haja vista o fato da identificação de focos baseada apenas nas informações do S.I.E e as contidas na Guia de Trânsito Animal GTA não ser um critério 100% confiável. De acordo com alguns técnicos dos serviços de Defesa e Inspeção Sanitária do município de Campos, RJ, existe a possibilidade dos frigoríficos receberem animais cuja origem verdadeira é negligenciada, o que torna inviável afirmar com segurança se a infecção dos animais ocorreu no local especificado pelo matadouro. Sabe-se que oficialmente a freqüência de algumas enfermidades parasitárias como a fasciolose via de regra é determinada a partir dos achados de matança dos serviços de inspeção sanitária (PHIRI et al. 2005). Contudo, dependendo do problema enfrentado pelo produtor pode haver resistência em destinar os animais para abate em frigoríficos. Dessa forma eles evitam as perdas econômicas decorrentes de eventuais condenações (GONZALEZ et al. 1990), no entanto, isso

34 23 contribui para que os dados oficiais sejam subestimados, já que muitos animais passam a ser abatidos clandestinamente (BESBES et al. 2003). Segundo Lopes, (1997) a identificação segura dos animais é a base para o controle da produção. Nesse caso, o rastreamento do local de origem para a realização de exames coproparasitológicos minimiza as chances de obtenção de informações fraudulentas quanto à origem do problema, haja vista que o pesquisador tem a opção de selecionar animais nascidos e criados na fazenda para a coleta de amostras, bem como atentar para as informações prestadas pelo criador de maneira mais adequada, no entanto, apesar das vantagens citadas, a identificação de casos autóctones nesse caso também não tem 100% de confiabilidade, já que depende do interesse do proprietário em prestar informações fidedignas quanto ao local de nascimento e criação dos animais selecionados na pesquisa. Um critério 100% seguro para a identificação de casos autóctones é a constatação da infecção do hospedeiro intermediário (GOMES et al. 2002; PREPELITCHI et al. 2004), daí a importância da coleta de moluscos do gênero Lymnaea na propriedade para a realização de exames, (Tabela 2). Basta lembrar que de acordo com os dados do S.I.E, haviam 23 potenciais focos de F. hepatica no município e a partir do momento em que esses locais foram rastreados, constatou-se a presença de L. columella em apenas três fazendas e estas passaram a ser consideradas importantes do ponto de vista epidemiológico. Ressalta-se, que as outras 20 fazendas não devem ser consideradas menos importantes na cadeia de transmissão da fasciolose, haja vista que ficam localizadas em áreas que historicamente são consideradas enzoóticas pelo S.I.E, além disso, a busca de L. columella não foi feita mensalmente em todas as propriedades, somente na ocasião da coleta das fezes dos bovinos e posteriormente concentradas entre os meses de setembro e outubro, época que segundo Gomes et al. (2002), é a mais adequada para o encontro dessa espécie na região por corresponder a um período de maior densidade populacional. Provavelmente o encontro de apenas seis moluscos no período considerado favorável seja decorrente de alterações físico-químicas como ph e oxigenação da água ou algum outro fator que não foi observado nessa pesquisa. Pensa-se também na hipótese de que os moluscos poderiam ter sido encontrados em épocas não favoráveis, já que Maure et al. (1998), reportaram esse fato citando como exemplo o

35 24 aumento de temperatura típico do verão, pois este exerce um efeito negativo sobre a população de limneídeos. Segundo esses autores, o aumento nos índices de precipitação pluviométrica que comumente ocorre em determinadas localidades nessa época do ano pode minimizar o efeito negativo da temperatura fazendo com que a população de moluscos não diminua. É importante salientar que o monitoramento mensal de 23 propriedades rurais para levantamento de fauna malacológica e coleta de amostras para exame laboratorial foi inviável do ponto de vista prático, já que se tratava de um numero grande de fazendas, que demandavam tempo, gastos com combustível, pessoal bem treinado, bem como o uso de veículos que nem sempre estavam disponíveis. Dessa forma procurou-se na ocasião da visita ensinar aos proprietários rurais e campeiros das fazendas a reconhecer o molusco transmissor através de suas características de morfologia externa (PARAENSE, 1983; REY 2002). Para tanto, em cada fazenda foi deixado um frasco contendo conchas vazias de L. columella e assim os proprietários poderiam fazer o monitoramento, e solicitar a presença de serviço técnico especializado em caso de aumento da população do molusco. Os profissionais de saúde pública devem servir-se de métodos epidemiológicos, como a rastreabilidade para a investigação dos fatores de risco na causa de enfermidades zoonóticas como a fasciolose, pois segundo Pires (2000), essa pratica assume importante papel nas campanhas de erradicação de doenças. Nesta pesquisa, o critério do rastreamento comprovou ser útil para o encontro de possíveis focos de fasciolose, já que os resultados dos exames coproparasitológicos confirmaram na maioria das vezes os diagnósticos anatomopatológicos realizados do S.I.E, quanto à ocorrência da doença nas localidades de Morro do Coco, Santa Maria e Santo Eduardo. A integração entre os médicos veterinários responsáveis pela Inspeção sanitária e os que atuam na Defesa Sanitária Animal valoriza as atividades inerentes ao procedimento de rastreamento, pois aliado ao apoio laboratorial estabelece a informação contínua de dados promovendo o melhor controle das doenças (DIAS, 1995). A continuidade dessa pesquisa é de extrema relevância para o conhecimento da real prevalência da doença no município, haja vista que até o momento apenas um foco autóctone foi assinalado na região (GOMES et al. 2002). Dentre as limitações observadas na presente pesquisa, destaca-se a sensibilidade de L. columella às variações climáticas como fora observado por

36 25 Gomes et al. (2002) e Maure-Pile et al. (1998). Caso esta espécie sobrevivesse durante todo o ano na pastagem, serviria como um ótimo modelo experimental para a identificação de focos autóctones em propriedades rurais a custos relativamente baixos, no entanto, isso não foi verificado nesta pesquisa, haja vista que durante quase três anos de estudo somente seis exemplares foram encontrados em um total de 23 propriedades rurais visitadas. Nesse caso, a introdução de animais vertebrados altamente sensíveis ao parasito e sabidamente não infectados utilizados como traçadores em localidades reconhecidas pelo S.I.E como enzoóticas para a fasciolose hepática seria de grande valia, já que sua mortalidade não está condicionada às variações de temperatura como fora observado para o molusco. Nesse caso as limitações observadas no presente trabalho não seriam problema com a vantagem dos resultados serem 100% confiáveis, logo o uso de animais traçadores pode ser uma metodologia útil a ser avaliada em trabalhos futuros na região. CONCLUSÃO Os resultados dos exames coproparasitológicos dos bovinos provenientes dos distritos estudados coincidiram na maioria das vezes com os resultados dos diagnósticos anatomopatológicos realizados pelo S.I.E em nível de sala de abate, sugerindo serem estas áreas altamente ezoóticas para F. hepatica. Embora não tenham sido encontrados casos autóctones de F. hepatica na região estudada pelo encontro de rédias e cercarias em L. columella, o achado desta espécie em três propriedades aliado aos resultados dos exames fecais sugerem a provável existência de focos autóctones, dessa forma, novos estudos são necessários para a comprovação desta hipótese. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BESBES M., SELLAMI H, CHEIKHROUHOU F, MAKNI F, AYADI A. Clandestine slaughtering in Tunisia: investigation on the knowledge and practices of butchers concerning hydatidosis., Bulletin de la Société de Pathologie Exotique v.96, n.4, p: , 2003.

37 26 DIAS, M.A. Eficácia da Inspeção sanitária nos matadouros. Veterinary Technique, v. 5 n.3 p.20-24, GIRÃO, E. S, UENO, H. Técnica de quatro tamises para diagnóstico coprológico quantitativo da fasciolose em ruminantes. Pesquisa. Agropecuária Brasileira v. 20, n.8, p , GOMES, F. F.; OLIVEIRA, F. C. R; MAURE-PILE, E. P.; LOPES, C. W. G. Estabelecimento de foco de Fasciolose hepática em propriedade do município de Campos dos Goytacazes no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, Seropédica, v. 11, n. 2, p , GONZALEZ, A.E.; VITALIANO, C. V.; GILMAN, R. H.; TSANG, V.C.W.; PILCHER, J.B.; CHAVERA, A.; CASTRO, M.; VERASTEGUI. M.; MIRANDA, E.; BALAZAR.H. Prevalence and comparison of serologic assays, necropsy, and tongue examination for the diagnosis of porcine cysticercosis in Peru. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v.43, n.2, p , LOPES, M. A. Informática aplicada à bovinocultura. Jaboticabal: FUNEP, p. MAURE-PILE, E. A., BUSTAMANTE, M., SERRA-FREIRE, N. M. Dinâmica de Lymnaea columella (Say, 1817), hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758) em municípios do Estado de São Paulo, Brasil. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, São Paulo, v. 35, n. 4, p , PARAENSE, W.L., Lymnaea columella in Northern Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.78, n.4, p , PHIRI, A.M.; PHIRI, I.K.; SIKASUNGE, C.S.; MONRAD, J. Prevalence of Fasciolosis in Zambian Cattle Observed at Selected Abattoirs with Emphasis on Age, Sex and Origin Journal of veterinary medicine. B, Infectious diseases and veterinary public health, v. 52, n. 9, p , 2005.

Suscetibilidade de populações de Lymnaea columella à infecção por Fasciola hepatica

Suscetibilidade de populações de Lymnaea columella à infecção por Fasciola hepatica Suscetibilidade de populações de Lymnaea columella à infecção por Fasciola hepatica Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: AMARAL, Hugo Leonardo da Cunha; PEPE, Michele

Leia mais

Fasciolose. 1 de 6 24/04/ :03

Fasciolose. 1 de 6 24/04/ :03 Fasciolose - Radares Técnicos - Sanidade - FarmPoint 1 Você está em: Radares Técnicos > Sanidade Fasciolose A fasciolose é uma zoonose, originada na Europa, de distribuição cosmopolita e ocorrência em

Leia mais

PREVALÊNCIA DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO DESCARTE DE VÍSCERAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA

PREVALÊNCIA DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO DESCARTE DE VÍSCERAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA PREVALÊNCIA DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO DESCARTE DE VÍSCERAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA Autores: Letícia Heloise ANDREANI¹, Carlos Eduardo Nogueira MARTINS², Thaís Regina LEMFERS¹, Priscila Ferreira FAUSTINO¹,

Leia mais

RASTREABILIDADE DE PROPRIEDADES RURAIS PARA DIAGNÓSTICO DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ, BRASIL*

RASTREABILIDADE DE PROPRIEDADES RURAIS PARA DIAGNÓSTICO DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ, BRASIL* RASTREABILIDADE DE PROPRIEDADES RURAIS PARA DIAGNÓSTICO DE FASCIOLOSE HEPÁTICA NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ, BRASIL* TRACKING OF RURAL PROPERTIES FOR FASCIOLIASIS DIAGNOSIS IN THE MUNICIPALITY

Leia mais

PREVALÊNCIA DA Fasciola hepatica EM CINCO MUNICÍPIOS DO EXTREMO SUL CATARINENSE

PREVALÊNCIA DA Fasciola hepatica EM CINCO MUNICÍPIOS DO EXTREMO SUL CATARINENSE PREVALÊNCIA DA Fasciola hepatica EM CINCO MUNICÍPIOS DO EXTREMO SUL CATARINENSE PREVALENCE OF Fasciola hepatica IN FIVE COUNTIES OF THE EXTREME SOUTH OF SANTA CATARINA Gilberto J. Botelho 1 ; Antonio Pereira

Leia mais

AVALIAÇÃO DA METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE Fasciola hepatica RESULTADOS PRELIMINARES

AVALIAÇÃO DA METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE Fasciola hepatica RESULTADOS PRELIMINARES AVALIAÇÃO DA METODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE Fasciola hepatica RESULTADOS PRELIMINARES Autores: Franciele P. PISETTA¹*; Alberto G. EVANGELISTA¹; Isabelle C. THOMSEN¹; Juliano S. GUERETZ²;

Leia mais

FASCIOLOSE/FASCIOLÍASE

FASCIOLOSE/FASCIOLÍASE FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ Seminário Apresentado junto à Disciplina de Parasitologia 16 de Maio de 2019 FASCIOLOSE/FASCIOLÍASE PEDRO HENRIQUE BARBIERI HORIKAWA RA:1801079 AMANDA GONÇALVES TEIXEIRA

Leia mais

Ocorrência de Fasciola hepatica na população de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) e em bovinos (Bos taurus) no município de Timbó, SC

Ocorrência de Fasciola hepatica na população de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) e em bovinos (Bos taurus) no município de Timbó, SC Ocorrência de Fasciola hepatica na população de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris) e em bovinos (Bos taurus) no município de Timbó, SC Fasciola hepatica occurrence in capybaras (Hydrochaeris hydrochaeris)

Leia mais

Dinâmica de Lymnaea columella (Say, 1817), hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758) em municípios do Estado de São Paulo, Brasil

Dinâmica de Lymnaea columella (Say, 1817), hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758) em municípios do Estado de São Paulo, Brasil Braz. J. vet. Res. anim. Sci., São Paulo, v. 35, n. 4, p. 151-155, 1998. Dinâmica de Lymnaea columella (Say, 1817), hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758) em municípios do Estado

Leia mais

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA Contaminação por ovos e larvas de helmintos em areia de praças públicas na cidade de Taguatinga-DF BRASÍLIA 2012 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA

Leia mais

FASCIOLOSE. Disciplina de Parasitologia

FASCIOLOSE. Disciplina de Parasitologia FASCIOLOSE Disciplina de Parasitologia GRUPO 11: Tiago Ciffoni Bianchi RA: 1801148 Rodrigo Hideki Kato RA: 1801149 Izabela Cunha Toffoli RA: 1801154 Lucas Mantovani Cardoso RA: 1801158 Fabio Silveira Ferrão

Leia mais

CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO

CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO CISTICERCOSE BOVINA EM PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA-MG: INVESTIGAÇÃO E FATORES DE RISCO Franceilde Chagas da Silva 1 ; Adriano Pittourscheg 2. 1. Acadêmica do curso de Medicina Veterinária;

Leia mais

Pesquisa realizada no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária. 2

Pesquisa realizada no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária. 2 ESTUDO RETROSPECTIVO DA PREVALÊNCIA DE CISTICERCOSE EM UM FRIGORÍFICO SOB INSPEÇÃO FEDERAL ENTRE OS ANOS DE 2012 E 2015 1 RETROSPECTIVE STUDY OF THE PREVALENCE OF CYSTICERCOSIS IN A SLAUGHTERHOUSE UNDER

Leia mais

Helmintos. 2 - Classe trematoda. Alessandro Francisco Talamini do Amarante. Alessandra M. A. Ragozo Bruna Fernanda da Silva (collab.

Helmintos. 2 - Classe trematoda. Alessandro Francisco Talamini do Amarante. Alessandra M. A. Ragozo Bruna Fernanda da Silva (collab. Helmintos 2 - Classe trematoda Alessandro Francisco Talamini do Amarante Alessandra M. A. Ragozo Bruna Fernanda da Silva (collab.) SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros AMARANTE, AFT. Classe trematoda.

Leia mais

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2

Pesquisa Institucional desenvolvida no Departamento de Estudos Agrários, pertencente ao Grupo de Pesquisa em Saúde Animal, da UNIJUÍ 2 ESTUDO RETROSPECTIVO DE CASOS CLÍNICOS EM BOVINOS ATENDIDOS NOS ESTÁGIOS CLÍNICOS EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 RETROSPECTIVE STUDY OF CLINICAL CASES IN BOVINE ANIMALS DURING CLINICAL STAGES IN VETERINARY

Leia mais

Fasciola hepatica em ovinos, caprinos e bubalinos em municípios do sul do Espírito Santo

Fasciola hepatica em ovinos, caprinos e bubalinos em municípios do sul do Espírito Santo ANIMAL PARASITOLOGY / SCIENTIFIC COMMUNICATION Fasciola hepatica em ovinos, caprinos e bubalinos em municípios do sul do Espírito Santo Fasciola hepatica in sheep, goats and buffaloes in southern municipalities

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Inter-relação da viabilidade de Cysticercus bovis e órgãos-alvo de instalação em bovinos provenientes do Triângulo Mineiro Hugo RibeiroMorais 1,

Leia mais

FAUNA PARASITÁRIA DE Pimelodus ornatus (MANDI PRATA) DO IGARAPÉ TRINCHEIRA MIRANTE DA SERRA RONDONIA

FAUNA PARASITÁRIA DE Pimelodus ornatus (MANDI PRATA) DO IGARAPÉ TRINCHEIRA MIRANTE DA SERRA RONDONIA FAUNA PARASITÁRIA DE Pimelodus ornatus (MANDI PRATA) DO IGARAPÉ TRINCHEIRA MIRANTE DA SERRA RONDONIA Valdeci Candido de Souza 1 ; Pedro Luiz C. Malacarne 2 ; Mara M Izar M. Godoi 3 RESUMO - Com o objetivo

Leia mais

AÇÕES EM PARASITOLOGIA VETERINÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE

AÇÕES EM PARASITOLOGIA VETERINÁRIA PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO ALTO URUGUAI CATARINENSE I Mostra de Iniciação Científica I MIC 23 e 24 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA AÇÕES EM PARASITOLOGIA VETERINÁRIA

Leia mais

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012

Jean Berg Alves da Silva HIGIENE ANIMAL. Jean Berg Alves da Silva. Cronograma Referências Bibliográficas 09/03/2012 Jean Berg Alves da Silva Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA HIGIENE ANIMAL Jean Berg Jean Berg Alves da Silva

Leia mais

ALVIM, Nivaldo Cesar BERMEJO, Vanessa Justiniano

ALVIM, Nivaldo Cesar BERMEJO, Vanessa Justiniano REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA - ISSN 1679-7353 PUBLICAÇÃO CI ENTÍFICA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA DE GARÇA/FAMED ANO IV, NÚMERO, 08, JANEIRO DE 2007. PERIODICIDADE:

Leia mais

Ahid,200 8 HELMINTOLOGIA FILO PLATHELMINTHES CESTODA TREMATODA. ufsm

Ahid,200 8 HELMINTOLOGIA FILO PLATHELMINTHES CESTODA TREMATODA. ufsm Ahid,200 8 HELMINTOLOGIA FILO PLATHELMINTHES CESTODA TREMATODA ufsm TREMATODA Formato semelhante a uma folha Não são segmentados Tubo digestivo sem ânus (metabólitos excretados pela boca) Ceco termina

Leia mais

POR Fasciola hepatica LINNAEUS, 1758

POR Fasciola hepatica LINNAEUS, 1758 nota INFECÇÕES AUTÓCTONES DE BOVINOS POR Fasciola hepatica LINNAEUS, 1758 (TREMATODA, FASCIOLIDAE) NO ESTADO DE GOIÁS, BRASIL José Luiz de Barros Araújo, ¹ Guido Fontgalland Coelho Linhares, ² Ana Paula

Leia mais

ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL DO CICLO BIOLÓGICO DE Lymnaea viatrix, HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO DE Fasciola hepatica

ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL DO CICLO BIOLÓGICO DE Lymnaea viatrix, HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO DE Fasciola hepatica ACOMPANHAMENTO LABORATORIAL DO CICLO BIOLÓGICO DE Lymnaea viatrix, HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO DE Fasciola hepatica MÜLLER, Gertrud 1 ; LARA, Suceni I. M. 1. SILVEIRA Jr, Paulo 2 ; ANTUNES, Pedro L. 3 1 Depto.

Leia mais

CONDENAÇÕES DE CORAÇÃO E PULMÃO DE BOVINOS ABATIDOS EM ITAITUBA PA

CONDENAÇÕES DE CORAÇÃO E PULMÃO DE BOVINOS ABATIDOS EM ITAITUBA PA CONDENAÇÕES DE CORAÇÃO E PULMÃO DE BOVINOS ABATIDOS EM ITAITUBA PA Thaís Emanuely dos Santos AMARAL* 1, André Vinícius Lemos GURGEL 2, Luís Gabriel Alves CIRNE 3, Maressa Fideles PEREIRA 1, Jéssica de

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO MORFOMÉTRICA DE LARVAS INFECTANTES DE CIATOSTOMÍNEOS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE) DE EQUINOS PSI

IDENTIFICAÇÃO MORFOMÉTRICA DE LARVAS INFECTANTES DE CIATOSTOMÍNEOS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE) DE EQUINOS PSI 1 IDENTIFICAÇÃO MORFOMÉTRICA DE LARVAS INFECTANTES DE CIATOSTOMÍNEOS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE) DE EQUINOS PSI MORPHOMETRIC IDENTIFICATION OF INFECTIVE LARVAE OF CYATHOSTOMINS (NEMATODA: CYATHOSTOMINAE)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS INSTITUTO DE VETERINÁRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS INSTITUTO DE VETERINÁRIA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS INSTITUTO DE VETERINÁRIA Análise dos fatores DEPARTAMENTO de risco relacionados DE à PARASITOLOGIA resistência

Leia mais

CISTICERCOSE EM SUÍNOS

CISTICERCOSE EM SUÍNOS CISTICERCOSE EM SUÍNOS SANTOS, Luana Maria l.u.a.a@zipmail.com.br ROCHA, Jessé Ribeiro Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FAMED/Garça. Pinheiro Júnior, Osni Álamo Piccinin, Adriana

Leia mais

ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0167

ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0167 ASPECTOS POPULACIONAIS E PREVALÊNCIA DE PARASITOS EM EXAMES COPROPARASITOLÓGICOS DE CÃES E GATOS DOMICILIADOS Monique Lourenço e SILVA 1* ; Adrielle Spinelli da CRUZ 1 ; Maria Cristina Nobre e CASTRO 2

Leia mais

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016.

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. RESSALVA Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 04/04/2016. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

CONDENAÇÕES DE RINS E FÍGADO DE BOVINOS ABATIDOS EM ITAITUBA PA

CONDENAÇÕES DE RINS E FÍGADO DE BOVINOS ABATIDOS EM ITAITUBA PA CONDENAÇÕES DE RINS E FÍGADO DE BOVINOS ABATIDOS EM ITAITUBA PA Jéssica de Carvalho PANTOJA* 1, André Vinícius Lemos GURGEL 2, Luís Gabriel Alves CIRNE 3, Maressa Fideles PEREIRA 1, Thaís Emanuely dos

Leia mais

INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA:

INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA: TÍTULO: PROGRAMA DE CONTROLE DAS VERMINOSES DE CAPRINOS E OVINOS DA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DA PARAÍBA: UMA ATIVIDADE EXTENSIONISTA DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA/UFCG AUTORES: Araújo-Lima, R. C.; Almeida,

Leia mais

PARASITISMO EM BOVINOS DE RAÇAS DE CARNE E BRAVA NO CONCELHO DE CORUCHE

PARASITISMO EM BOVINOS DE RAÇAS DE CARNE E BRAVA NO CONCELHO DE CORUCHE PARASITISMO EM BOVINOS DE RAÇAS DE CARNE E BRAVA NO CONCELHO DE CORUCHE Maria Crespo 1, Pedro Mariano 1 & Fernanda Rosa 2 1 Escola Superior Agrária/Instituto Politécnico de Santarém 2 Instituto de Investigação

Leia mais

2.Introdução A Doença Descrição...11

2.Introdução A Doença Descrição...11 Índice 1.Apresentação... 05 2.Introdução...07 3.A Doença... 11 3.1. Descrição...11 3.2. Epidemiologia... 11 3.2.1. Agente Etiológico e Ciclo Evolutivo...11 3.2.2. Reservatórios / Hospedeiros Intermediários...

Leia mais

REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano V Número 09 Julho de 2007 Periódicos Semestral VERMINOSE OVINA

REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: Ano V Número 09 Julho de 2007 Periódicos Semestral VERMINOSE OVINA VERMINOSE OVINA ARO, Daniele Torres POLIZER, Kassiane Aparecida BELUT, Danila Salomão DE ALMEIDA, Carolina Rezende DO AMARAL, Luciane Custódio Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Leia mais

Sistema de Criação de Ovinos nos Ambientes Ecológicos do Sul do Rio Grande do Sul

Sistema de Criação de Ovinos nos Ambientes Ecológicos do Sul do Rio Grande do Sul Sistema de Criação de vinos nos Ambientes Ecológicos do Sul do Rio Grande do Sul Saúde Verminose ovina Flávio Augusto Menezes Echevarria Alfredo da Cunha Pinheiro As condições climáticas da região caracterizam-se

Leia mais

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA Bethânia Ferreira BASTOS 1* ; Adrielle Spinelli da CRUZ

Leia mais

Fasciola hepatica (Trematoda, Fasciolidae): Epidemiologica study in districts of Bocaiúva do Sul and Tunas do Paraná (Brasil)

Fasciola hepatica (Trematoda, Fasciolidae): Epidemiologica study in districts of Bocaiúva do Sul and Tunas do Paraná (Brasil) Acta Biol. Par., Curitiba, 31 (1, 2, 3, 4): 99-111. 2002 99 Fasciola hepatica (Trematoda, Fasciolidae): estudo epidemiológico nos municípios de Bocaiúva do Sul e Tunas do Paraná (Brasil) Fasciola hepatica

Leia mais

OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO POR DICTYOCAULUS VIVIPARUS EM BEZERROS NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU, SP.

OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO POR DICTYOCAULUS VIVIPARUS EM BEZERROS NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU, SP. 1 OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO POR DICTYOCAULUS VIVIPARUS EM BEZERROS NO MUNICÍPIO DE BOTUCATU, SP. MARCELA CRISTINA DE CEZARO 1, JOSÉ RENATO LAINO MARTINELLI CURY 1, RAPHAELA MOREIRA DE OLIVEIRA 2, ELIZABETH

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

DIAGNÓSTICO COPROLÓGICO QUANTITATIVO DA FASCIOLOSE DE RUMINANTES NO RIO GRANDE DO SUL 1

DIAGNÓSTICO COPROLÓGICO QUANTITATIVO DA FASCIOLOSE DE RUMINANTES NO RIO GRANDE DO SUL 1 DIAGNÓSTICO COPROLÓGICO QUANTITATIVO DA FASCIOLOSE DE RUMINANTES NO RIO GRANDE DO SUL 1 ENEIDE SANTIAGO GIRÂO 2 e HAKARU UENO 3 RESUMO - Realizou-se o diagnóstico coprológico quantitativo da fasciolose

Leia mais

Sistemática e biogeografia família planorbidae: espécies hospedeiras de schistosoma mansoni no Brasil

Sistemática e biogeografia família planorbidae: espécies hospedeiras de schistosoma mansoni no Brasil Sistemática e biogeografia família planorbidae: espécies hospedeiras de schistosoma mansoni no Brasil Lais Clark Lima SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BARBOSA, FS., org. Tópicos em malacologia

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

SUSCETIBILIDADE DE BIOMPHALARIA STRAMINEA (DUNKER, 1848) DE PIRIPIRI (PIAUÍ, BRASIL) A DUAS CEPAS DE SCHISTOSOMA MANSONI SAMBON, 1907*

SUSCETIBILIDADE DE BIOMPHALARIA STRAMINEA (DUNKER, 1848) DE PIRIPIRI (PIAUÍ, BRASIL) A DUAS CEPAS DE SCHISTOSOMA MANSONI SAMBON, 1907* SUSCETIBILIDADE DE BIOMPHALARIA STRAMINEA (DUNKER, 1848) DE PIRIPIRI (PIAUÍ, BRASIL) A DUAS CEPAS DE SCHISTOSOMA MANSONI SAMBON, 1907* Omar dos Santos Carvalho** Cecília Pereira de Souza** Paulo Zábulon

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 PESQUISA DE ANTICORPOS ANTI- Brucella abortus EM CÃES DA ZONA RURAL DA CIDADE DE RIBEIRÃO BRANCO SP. OCCURENCE OF ANTI- Brucella abortus ANTIBODIES IN DOGS RESIDING IN NEIGHBORHOODS AT RIBEIRÃO BRANCO

Leia mais

PREVALÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM AMOSTRAS DE FEZES CANINAS ANALISADAS NA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA SP

PREVALÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM AMOSTRAS DE FEZES CANINAS ANALISADAS NA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA SP PREVALÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM AMOSTRAS DE FEZES CANINAS ANALISADAS NA REGIÃO DA BAIXADA SANTISTA SP Márcio Virgilio Figueiredo da SILVA¹; Alline Dayse Veloso de OLIVEIRA² e Thaís RODRIGUES³

Leia mais

PESQUISA DE ENDOPARASITAS EM CÃES DE COMPANHIA NA REGIÃO DE ÁGUAS CLARAS-DF

PESQUISA DE ENDOPARASITAS EM CÃES DE COMPANHIA NA REGIÃO DE ÁGUAS CLARAS-DF PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA PESQUISA DE ENDOPARASITAS EM CÃES DE COMPANHIA NA REGIÃO DE ÁGUAS CLARAS-DF BRASÍLIA 2012 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA PESQUISA

Leia mais

14/02/2012. Primeiros colonizadores trouxeram animais domésticos (equinos e bovinos) Animais tratados por pessoas empíricas

14/02/2012. Primeiros colonizadores trouxeram animais domésticos (equinos e bovinos) Animais tratados por pessoas empíricas Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central Primeiros colonizadores trouxeram animais domésticos (equinos e bovinos) Animais tratados por pessoas empíricas Profa. MSc. Paula Aguiar Sá

Leia mais

Laboratório de Parasitologia Veterinária, Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS- Campus Realeza- Paraná

Laboratório de Parasitologia Veterinária, Universidade Federal da Fronteira Sul- UFFS- Campus Realeza- Paraná 1 PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI- ANAPLASMA MARGINALE EM BOVINOS COM APTIDÃO LEITEIRA ORIUNDOS DE PROPRIEDADES DA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICÍPIO DE REALEZA PR. TATIANE SOTT 1, CRISTINA VALÉRIA SIMIONI

Leia mais

A esquistossomose e o Nordeste semi-árido, I O estudo preliminar *

A esquistossomose e o Nordeste semi-árido, I O estudo preliminar * A esquistossomose e o Nordeste semi-árido, I O estudo preliminar * PESQUISA Dire eu P. Pereira da Costa** Frederico Simões Barbosa*** An epidemiological survey was made on the inhabitants of 23 artificial

Leia mais

I Fórum sobre Controle da Verminose em Pequenos Ruminantes no Nordeste Brasileiro

I Fórum sobre Controle da Verminose em Pequenos Ruminantes no Nordeste Brasileiro I Fórum sobre Controle da Verminose em Pequenos Ruminantes no Nordeste Brasileiro Laboratório de Doenças Parasitárias do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Veterinária da

Leia mais

COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS PARASITOLÓGICAS NA IDENTIFICAÇÃO DE OVOS DE FASCIOLA HEPATICA

COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS PARASITOLÓGICAS NA IDENTIFICAÇÃO DE OVOS DE FASCIOLA HEPATICA COMPARAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS PARASITOLÓGICAS NA IDENTIFICAÇÃO DE OVOS DE FASCIOLA HEPATICA COMPARISON OF TWO PARASITOLOGICAL TECHNICS IN IDENTIFICACION OF EGGS WITH FASCIOLA HEPATICA Mary Jane Tweedie de

Leia mais

OTITE PARASITÁRIA CAUSADA POR NEMATÓIDES RHABDITIFORMES

OTITE PARASITÁRIA CAUSADA POR NEMATÓIDES RHABDITIFORMES OTITE PARASITÁRIA CAUSADA POR NEMATÓIDES RHABDITIFORMES SOUZA, Wagner Amaral CALDERARO, Tiago MATOSINHO, Rodrigo de Oliveira PRATELLESI NETO, Bruno SOLIVA, Arthur Neme Discentes do Curso de Medicina Veterinária

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO TECNOLOGIA E HIGIENE DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO TECNOLOGIA E HIGIENE DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA ESPECIALIZAÇÃO EM PRODUÇÃO TECNOLOGIA E HIGIENE DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL PREVALÊNCIA DE FASCIOLOSE EM BOVINOS ABATIDOS SOB REGIME

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA EM REBANHO OVINO DO ALTO URUGUAI CATARINENSE

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA EM REBANHO OVINO DO ALTO URUGUAI CATARINENSE I Mostra de Iniciação Científica I MIC 23 e 24 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL BIODIVERSIDADE E SAÚDE FUNBIO/FIOTEC/FIOCRUZ/PROBIO II. TERMO DE REFERÊNCIA BOLSA No. 001/2015 APOIO CIENTÍFICO F

PROGRAMA INSTITUCIONAL BIODIVERSIDADE E SAÚDE FUNBIO/FIOTEC/FIOCRUZ/PROBIO II. TERMO DE REFERÊNCIA BOLSA No. 001/2015 APOIO CIENTÍFICO F PROGRAMA INSTITUCIONAL BIODIVERSIDADE E SAÚDE FUNBIO/FIOTEC/FIOCRUZ/PROBIO II TERMO DE REFERÊNCIA BOLSA No. 001/2015 APOIO CIENTÍFICO F VALOR MENSAL: R$ 3.000,00 OBJETIVO: contratação de 2 bolsistas de

Leia mais

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA

CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA CONTROLE DA RAIVA ANIMAL NO MUNICÍPIO DE APARECIDA DE GOIÂNIA FERREIRA, Karolina Martins¹; SOUZA, Aires Manoel²; JAYME, Valéria de Sá 2 ; PAULA, Luiza Gabriella Ferreira¹; BASTOS, Thiago Souza Azeredo¹;

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. II. MICRONUTRIENTES

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. II. MICRONUTRIENTES ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. II. MICRONUTRIENTES ANDRADE, W.E.B. ; NASCIMENTO, D. 2 ; ALVES, S.M.C. 3 e SANTOS, J.G.C. 4 - Trabalho financiado

Leia mais

Pesquisa realizada no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária. 2

Pesquisa realizada no Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária. 2 LOCAIS ANATÔMICOS DE MAIOR OCORRÊNCIA E VIABILIDADE DE CISTICERCOS ENCONTRADOS EM BOVINOS ABATIDOS PARA CONSUMO HUMANO 1 ANATOMICAL LOCATIONS OF GREATER OCCURRENCE AND FEASIBILITY OF CYSTICERCIES FOUND

Leia mais

SANIDADE ANIMAL PATRIMÔNIO MUNDIAL

SANIDADE ANIMAL PATRIMÔNIO MUNDIAL SANIDADE ANIMAL PATRIMÔNIO MUNDIAL MISSÃO DO MAPA Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira Visão de futuro para a Medicina Veterinária...uma

Leia mais

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina

Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT. Tuberculose Bovina e Bubalina Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose PNCEBT Tuberculose Bovina e Bubalina Definição Enfermidade infecto-contagiosa de evolução crônica, caracterizada por lesões de aspecto

Leia mais

OCORRÊNCIA DE ANCYLOSTOMA SPP. EM CÃES NA ROTINA DO LABORATÓRIO DE ENFERMIDADES PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DA FMVZ, UNESP, CÂMPUS DE BOTUCATU

OCORRÊNCIA DE ANCYLOSTOMA SPP. EM CÃES NA ROTINA DO LABORATÓRIO DE ENFERMIDADES PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DA FMVZ, UNESP, CÂMPUS DE BOTUCATU OCORRÊNCIA DE ANCYLOSTOMA SPP. EM CÃES NA ROTINA DO LABORATÓRIO DE ENFERMIDADES PARASITÁRIAS DOS ANIMAIS DA FMVZ, UNESP, CÂMPUS DE BOTUCATU 1 GIOVANNA CRISTINA BROMBINI 1, MARCELA CRISTINA DE CEZARO 2,

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DO VÍRUS DA INFECÇÃO HIPODERMAL E NECROSE HEMATOPOIÉTICA (IHHNV) EM CAMARÕES CULTIVADOS NA REGIÃO NORTE CATARINENSE, BRASIL.

EPIDEMIOLOGIA DO VÍRUS DA INFECÇÃO HIPODERMAL E NECROSE HEMATOPOIÉTICA (IHHNV) EM CAMARÕES CULTIVADOS NA REGIÃO NORTE CATARINENSE, BRASIL. 1 EPIDEMIOLOGIA DO VÍRUS DA INFECÇÃO HIPODERMAL E NECROSE HEMATOPOIÉTICA (IHHNV) EM CAMARÕES CULTIVADOS NA REGIÃO NORTE CATARINENSE, BRASIL. ROBERT LENOCH 1, CAMILA YAMAGUTI LENOCH 1, JONAS CUNHA ESPINDOLA

Leia mais

MONOGENÉTICOS PARASITOS DE BRÂNQUIAS DE Hoplias malabaricus (TRAÍRA) E SAÚDE ANIMAL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

MONOGENÉTICOS PARASITOS DE BRÂNQUIAS DE Hoplias malabaricus (TRAÍRA) E SAÚDE ANIMAL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL MONOGENÉTICOS PARASITOS DE BRÂNQUIAS DE Hoplias malabaricus (TRAÍRA) E SAÚDE ANIMAL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL Pedro Luiz C. Malacarne 1 ;Mara Maria M. M. Godoi 2 RESUMO Com o objetivo de identificar os monogenéticos

Leia mais

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades

16º CONEX - Encontro Conversando sobre Extensão na UEPG Resumo Expandido Modalidade B Apresentação de resultados de ações e/ou atividades 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO FREQUÊNCIA DE ENTEROPARASITOS PATOGÊNICOS GIARDIA

Leia mais

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes PROPONENTE: PARÓQUIA N. SRA. DE LOURDES - PE. NATAL BRAMBILLA

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes PROPONENTE: PARÓQUIA N. SRA. DE LOURDES - PE. NATAL BRAMBILLA ALLEGATO 1 Paróquia Nossa Senhora de Lourdes TITULO: Controle de morbidade da ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA da Criança e do Adolescente na Rede Escolar do Município de Pirambu. PROPONENTE: PARÓQUIA N. SRA.

Leia mais

123 XIII Semana Acadêmica de Medicina Veterinária e IX Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária 23 a 26 de outubro de 2017 CCA/UEM/Umuarama-PR

123 XIII Semana Acadêmica de Medicina Veterinária e IX Jornada Acadêmica de Medicina Veterinária 23 a 26 de outubro de 2017 CCA/UEM/Umuarama-PR 123 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E SANITÁRIA DA FASCIOLOSE E HIDATIDOSE Eliton Akio Nosima Ueda¹; Gabriel da Silva Paiva¹; Karen Mika Sakai¹; Claudio Alessandro Massamitsu Sakamoto² 1 Discentes do curso de Medicina

Leia mais

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA Larissa Ferreira de Araújo Paz (1); Larissa dos Santos Sousa (1) Polyana Cândido de Andrade (2); Gilson Vasco da Silva

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Importância dos corpúsculos calcários na epidemiologia da cisticercose bovina

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Importância dos corpúsculos calcários na epidemiologia da cisticercose bovina PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Importância dos corpúsculos calcários na epidemiologia da cisticercose bovina Raquel Lima Salgado 1,2 ; Davi de Oliveira Almeida 2, Patrícia Riddell

Leia mais

Prof. Dr. Vitor Salvador P. Gonçalves EpiPlan/FAV/UnB

Prof. Dr. Vitor Salvador P. Gonçalves EpiPlan/FAV/UnB Prof. Dr. Vitor Salvador P. Gonçalves EpiPlan/FAV/UnB Febre aftosa No Brasil, os suínos não são vacinados Apenas bovinos e bubalinos 1993 último foco em granja de suínos Apesar disso, limita o acesso a

Leia mais

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal

Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL. Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa. Departamento de Saúde Animal Sistemas de Vigilância e Informação BRASIL Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa Departamento de Saúde Animal Vigilância epidemiológica OIE Investigação contínua de uma população

Leia mais

FASCIOLOSE NO BRASIL

FASCIOLOSE NO BRASIL MEC UFRRJ DISCIPLINA DE DOENÇAS PARASITÁRIAS. MATERIAL DIDÁTICO. REPRODUÇÃO DE TRANSPARÊNCIAS UTILIZADAS FASCIOLOSE NO BRASIL Trematódeo Digenético. HOSPEDEIROS DEFINITIVOS: Resistência inerente Resistência

Leia mais

OCORRÊNCIA DE TUBERCULOSE EM REBANHO BUBALINO (Bubalus bubalis VAR. BUBALIS-LINNEUS, 1758) EM UMA PROPRIEDADE DO MUNICÍPIO DE ARARI, MARANHÃO, BRASIL

OCORRÊNCIA DE TUBERCULOSE EM REBANHO BUBALINO (Bubalus bubalis VAR. BUBALIS-LINNEUS, 1758) EM UMA PROPRIEDADE DO MUNICÍPIO DE ARARI, MARANHÃO, BRASIL OCORRÊNCIA DE TUBERCULOSE EM REBANHO BUBALINO (Bubalus bubalis VAR. BUBALIS-LINNEUS, 1758) EM UMA PROPRIEDADE DO MUNICÍPIO DE ARARI, MARANHÃO, BRASIL Helder de Moraes Pereira 1, Hamilton Pereira Santos

Leia mais

Categoria Trabalho Acadêmico / Resumo Expandido Eixo Temático - (Saúde, Saneamento e Meio Ambiente)

Categoria Trabalho Acadêmico / Resumo Expandido Eixo Temático - (Saúde, Saneamento e Meio Ambiente) Categoria Trabalho Acadêmico / Resumo Expandido Eixo Temático - (Saúde, Saneamento e Meio Ambiente) Titulo do Trabalho OCORRÊNCIA DE DIPTEROS MUSCÓIDES NO JARDIM MORADA DO SOL, NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE

Leia mais

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral TENIOSE BOVINA. FRANCO, Débora Fernandes PARRA, Handerson Vassoler REMUSKA, Rosa Dias

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral TENIOSE BOVINA. FRANCO, Débora Fernandes PARRA, Handerson Vassoler REMUSKA, Rosa Dias TENIOSE BOVINA FRANCO, Débora Fernandes PARRA, Handerson Vassoler REMUSKA, Rosa Dias Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária de Garça/SP - FAMED/FAEF NEVES, Maria Francisca Docente da Faculdade

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA Fasciola hepatica EM OVINOS, CAPRINOS E BUBALINOS EM MUNICÍPIOS DA REGIÃO SUL DO ESPÍRITO SANTO

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA Fasciola hepatica EM OVINOS, CAPRINOS E BUBALINOS EM MUNICÍPIOS DA REGIÃO SUL DO ESPÍRITO SANTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS MILENA BATISTA CARNEIRO ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA Fasciola hepatica EM OVINOS, CAPRINOS

Leia mais

INCIDÊNCIA E DESTINO DE CARCAÇAS DE BOVINOS ACOMETIDOS POR BRUCELOSE E TUBERCULOSE NO SUL DO PARÁ NO PERÍODO DE JUNHO DE 2003 A MAIO DE 2004

INCIDÊNCIA E DESTINO DE CARCAÇAS DE BOVINOS ACOMETIDOS POR BRUCELOSE E TUBERCULOSE NO SUL DO PARÁ NO PERÍODO DE JUNHO DE 2003 A MAIO DE 2004 REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA PERIODICIDADE SEMESTRAL EDIÇÃO NÚMERO 5 JULHO DE 2005 ISSN 1679-7353 INCIDÊNCIA E DESTINO DE CARCAÇAS DE BOVINOS ACOMETIDOS POR BRUCELOSE E TUBERCULOSE

Leia mais

Sistema de monitoria e vigilância em saúde animal. CURSO DE EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA, ACT Prof. Luís Gustavo Corbellini EPILAB /FAVET - UFRGS

Sistema de monitoria e vigilância em saúde animal. CURSO DE EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA, ACT Prof. Luís Gustavo Corbellini EPILAB /FAVET - UFRGS Sistema de monitoria e vigilância em saúde animal CURSO DE EPIDEMIOLOGIA VETERINÁRIA, ACT Prof. Luís Gustavo Corbellini EPILAB /FAVET - UFRGS Objetivo da aula Compreender a importância do papel da coleta

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino- Curso: Medicina CÓDIGO RCG 0436 NOME DA DISCIPLINA Medicina Preventiva Períodos de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL Turma A: 23.09 a 27.09.2019 Turma B: 12.08 a 16.08.2019

Leia mais

SUSCETIBILIDADE À INFECÇÃO PELO SCHISTOSOMA MANSONI, DE BIOMPHALARIA GLABRATA E BIOMPHALARIA TENAGOPHILA DO DISTRITO FEDERAL, BRASIL *

SUSCETIBILIDADE À INFECÇÃO PELO SCHISTOSOMA MANSONI, DE BIOMPHALARIA GLABRATA E BIOMPHALARIA TENAGOPHILA DO DISTRITO FEDERAL, BRASIL * SUSCETIBILIDADE À INFECÇÃO PELO SCHISTOSOMA MANSONI, DE BIOMPHALARIA GLABRATA E BIOMPHALARIA TENAGOPHILA DO DISTRITO FEDERAL, BRASIL * Carlos Everaldo A. Coimbra Jr.** COIMBRA JR., C.E.A. Suscetibilidade

Leia mais

Sistemática e biogeografia famílias chilinidae, ancylidae, physidae e lymnaeidae

Sistemática e biogeografia famílias chilinidae, ancylidae, physidae e lymnaeidae Sistemática e biogeografia famílias chilinidae, ancylidae, physidae e lymnaeidae Lais Clark Lima SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BARBOSA, FS., org. Tópicos em malacologia médica [online].

Leia mais

BAIXAS TEMPERATURAS OBSERVADAS EM JANEIRO DE 1992 NA REGIÃO DE PELOTAS-RS

BAIXAS TEMPERATURAS OBSERVADAS EM JANEIRO DE 1992 NA REGIÃO DE PELOTAS-RS BAIXAS TEMPERATURAS OBSERVADAS EM JANEIRO DE 1992 NA REGIÃO DE PELOTAS-RS D a Cláudia Jacondino de CAMPOS 1, Dr. Sílvio STEINMETZ 2, Itamar Adilson MOREIRA 3, Gustavo Guterres RIBEIRO 3 RESUMO Temperatures

Leia mais

REBANHO E TAXA DE NATALIDADE DE BUBALINOS EM SANTARÉM, MOJUÍ DOS CAMPOS, BELTERRA, MONTE ALEGRE E ALENQUER PA

REBANHO E TAXA DE NATALIDADE DE BUBALINOS EM SANTARÉM, MOJUÍ DOS CAMPOS, BELTERRA, MONTE ALEGRE E ALENQUER PA REBANHO E TAXA DE NATALIDADE DE BUBALINOS EM SANTARÉM, MOJUÍ DOS CAMPOS, BELTERRA, MONTE ALEGRE E ALENQUER PA Roberta Tapajós SIQUEIRA* 1, Cristiane Rebouças BARBOSA 1, Thaís Emanuely dos Santos AMARAL

Leia mais

Omar dos Santos Carvalho** Roberto Milward-de-Andrade *** Cecília Pereira de Souza**

Omar dos Santos Carvalho** Roberto Milward-de-Andrade *** Cecília Pereira de Souza** SUSCEPTIBILIDADE DE BIOMPHALARIA TENAGOPHILA (d'orbigny, 1835), DE ITAJUBÁ (MG), À INFECÇÃO PELA CEPA "LE" DE SCHISTOSOMA MANSONI SAMBON, 1907, DE BELO HORIZONTE, MG (BRASIL) * Omar dos Santos Carvalho**

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO. Introdução. Jurij Sobestiansky 1 Osmar A. Dalla Costa 2 Nelson Morés 3 Waldomiro Barioni Jr. 4 Itamar A. Piffer 5 Roque Guzzo 6

COMUNICADO TÉCNICO. Introdução. Jurij Sobestiansky 1 Osmar A. Dalla Costa 2 Nelson Morés 3 Waldomiro Barioni Jr. 4 Itamar A. Piffer 5 Roque Guzzo 6 ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone:

Leia mais

ESTUDO DE CASOS DE LEPTOSPIROSE NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIJUÍ 1 CASE STUDY OF LEPTOSPIROSIS IN THE UNIJUÍ VETERINARY HOSPITAL

ESTUDO DE CASOS DE LEPTOSPIROSE NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIJUÍ 1 CASE STUDY OF LEPTOSPIROSIS IN THE UNIJUÍ VETERINARY HOSPITAL ESTUDO DE CASOS DE LEPTOSPIROSE NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIJUÍ 1 CASE STUDY OF LEPTOSPIROSIS IN THE UNIJUÍ VETERINARY HOSPITAL Mayara Neves Mella 2, Caroline Fernandes Possebon 3, Camila Simões Veloso

Leia mais

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL

PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL 1 PERFIL DA POPULAÇÃO CANINA DOMICILIADA DO LOTEAMENTO JARDIM UNIVERSITÁRIO, MUNICÍPIO DE SÃO CRISTÓVÃO, SERGIPE, BRASIL ALINE R. DE MENEZES 1, ROSEANE N. S. CAMPOS 2, MARIA JOSÉ DOS SANTOS 1, CLEODOM

Leia mais

Renata Barbosa da Fonseca e Albuquerque. Análise da distribuição temporal da fasciolose bovina no município Miracema, RJ, entre os anos de 2011 e 2016

Renata Barbosa da Fonseca e Albuquerque. Análise da distribuição temporal da fasciolose bovina no município Miracema, RJ, entre os anos de 2011 e 2016 Renata Barbosa da Fonseca e Albuquerque Análise da distribuição temporal da fasciolose bovina no município Miracema, RJ, entre os anos de 2011 e 2016 Rio de Janeiro 2018 Renata Barbosa da Fonseca e Albuquerque

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: . Identificação das espécies de Eimeria scheneider, 1875 (Apicomplexa: Eimeridae) em ovinos

Leia mais

Comparação de técnicas para identificação de helmintos em criações de frangos caipiras no município de São Luís de Montes Belos-Go

Comparação de técnicas para identificação de helmintos em criações de frangos caipiras no município de São Luís de Montes Belos-Go Comparação de técnicas para identificação de helmintos em criações de frangos caipiras no município de São Luís de Montes Belos-Go Fernanda Letícia de Almeida Moreira¹(IC)*, Fernanda Rodrigues Taveira

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 RESISTÊNCIA MÚLTIPLA DE Rhipicephalus microplus FRENTE AOS ACARICIDAS NA REGIÃO DE UMUARAMA-PR MULTIPLE RESISTANCE OF Rhipicephalus microplus TO ACARICIDES IN UMUARAMA REGION-PR ENDO, V.T 1, NAKATANI,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE PATOLOGIA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE PATOLOGIA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CAMPUS ARAPIRACA PÓLO PENEDO CURSO: ENGENHARIA DE PESCA DISCIPLINA: PATOLOGIA DE ORGANISMOS AQUÁTICOS PROF a : TALITA ESPÓSITO CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE PATOLOGIA DE ORGANISMOS

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Bovinos com abscesso em carcaças abatidas e submetidas ao controle do Serviço de Inspeção Federal, no período de 2006 a 2009 João Paulo Rodrigues

Leia mais

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS) NATURALMENTE INFECTADOS COM GIARDIA SP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP, BRASIL

TÍTULO: OCORRÊNCIA DE FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS) NATURALMENTE INFECTADOS COM GIARDIA SP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP, BRASIL 16 TÍTULO: OCORRÊNCIA DE FELINOS DOMÉSTICOS (FELIS CATUS) NATURALMENTE INFECTADOS COM GIARDIA SP NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP, BRASIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA

Leia mais

ABORDAGEM GERAL SOBRE A FASCIOLOSE OCASIONADA PELO PARASITA FASCIOLA HEPATICA. RESUMO

ABORDAGEM GERAL SOBRE A FASCIOLOSE OCASIONADA PELO PARASITA FASCIOLA HEPATICA.   RESUMO ABORDAGEM GERAL SOBRE A FASCIOLOSE OCASIONADA PELO PARASITA FASCIOLA HEPATICA Francisco Sydney Henrique da Silva¹; Mércia Naira Rabelo Nobre¹; Bruno Lemos Rabelo¹; Samara Dantas de Lima¹; Sâmia Marieta

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO Área temática: INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO Área temática: INTRODUÇÃO TÍTULO: DIAGNÓSTICO DE PARASITISMO ANIMAL NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO: REALIDADE PARA UMA OVINOCAPRINOCULTURA SUSTENTÁVEL AUTORES: ARAÚJO-LIMA, R. C.; ALMEIDA, W. V. F.; SILVA, A. K. A.; DINIZ, J. V. A.; LIMA,

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO SERRANA FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. I. MACRONUTRIENTES

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO SERRANA FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. I. MACRONUTRIENTES ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO SERRANA FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. I. MACRONUTRIENTES ANDRADE, W.E.B. ; NASCIMENTO, D. 2 ; ALVES, S.M.C. 3 e SANTOS, J.G.C. - Trabalho financiado

Leia mais

NÍVEIS DE SAÚDE EM TAMBAQUIS ORIUNDOS DE TANQUES DE CRIAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA

NÍVEIS DE SAÚDE EM TAMBAQUIS ORIUNDOS DE TANQUES DE CRIAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA NÍVEIS DE SAÚDE EM TAMBAQUIS ORIUNDOS DE TANQUES DE CRIAÇÃO NO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA Guilherme Bueno Godoi Neto 1 ; Mara Maria Izar de Maio Godoi 2 RESUMO - Neste estudo foram coletados oitenta espécimes

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DE ESPÉCIES DE SIPHONAPTERA EM CÃES DAS CIDADES DE BAGÉ E PELOTAS NO RS

DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DE ESPÉCIES DE SIPHONAPTERA EM CÃES DAS CIDADES DE BAGÉ E PELOTAS NO RS DISTRIBUIÇÃO SAZONAL DE ESPÉCIES DE SIPHONAPTERA EM CÃES DAS CIDADES DE BAGÉ E PELOTAS NO RS Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: XAVIER, Graciela Augusto; FERNANDES,

Leia mais

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral BABESIOSE BOVINA

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral BABESIOSE BOVINA BABESIOSE BOVINA BAZAN, Christovam Tabox CAMARGO, Gabriel Oliveira de Almeida SANTOS, Marcelo Augusto dos Discentes do Curso de Medicina Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de

Leia mais