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3 OBSERVAÇÕES ESTA VERSAO JÁ CONTEM TODAS AS ALTERAÇÕES REALIZADAS PELO DIPOA POR MEIO DE REUNIÕES COM REPRESENTANTES DAS DIVISÕES. AS SOLICITAÇÕES DA ANVISA CONSTAM MAS NÃO FORAM CONSOLIDADAS. EM n o / MAPA Brasília, de janeiro de 2014 Excelentíssima Senhora Presidente da República, É direito do consumidor que os alimentos oferecidos ao consumo sejam seguros. As doenças provocadas por alimentos, além dos riscos à saúde pública podem ainda afetar de forma adversa a confiança do consumidor, o comércio e o turismo, gerando perdas econômicas, aumento de custos e desemprego. O comércio internacional de alimentos e o trânsito de pessoas e produtos geram benefícios sócio-econômicos importantes, mas também podem propiciar a disseminação de doenças ao redor do mundo. Nas últimas décadas, a nova realidade de um mundo globalizado e as exigências de abastecimento da população em crescente demanda tem gerado o desenvolvimento de novas técnicas de produção, preparação e distribuição de alimentos. Portanto, um controle higiênico-sanitário eficaz é imprescindível para se evitar danos à saúde pública e à economia. Sendo assim, todos os segmentos envolvidos devem possuir uma visão articulada da cadeia produtiva de alimentos, com o propósito de garantir a inocuidade e qualidade do produto ofertado e a satisfação plena dos consumidores. Em resposta a essas preocupações e à evolução do agronegócio, vários países, entre eles o Brasil, têm buscado, mediante a implantação de novas legislações, munirem-se de instrumentos modernos e ágeis aplicáveis à normalização e fiscalização dos alimentos, desde a sua produção primária até o consumidor final. É fundamental que o controle sanitário de produtos de origem animal também acompanhe esta evolução, adequando seus procedimentos a essas transformações. O Decreto , de 29 de março de 1952, que regulamenta a Lei 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e aprova o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal apresenta-se desatualizado. As exigências contempladas no mesmo estão embasadas em requisitos e técnicas preconizadas na década de cinqüenta e não estão consoantes com as transformações ocorridas no período. A proposta de revisão do Regulamento prevê alterações substanciais no seu texto, harmonizando-o com a Lei 8.078/1990 que institui o Código de Defesa do Consumidor e o Decreto 5.741/2006 que regulamentou os Artigos 27-A, 28-A e 29-A da Lei de Política Agrícola n o 8.171/91, que organizou o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA, uma vez que o mesmo serve como base de apoio legal e técnica para outras instâncias de inspeção, nas esferas municipais e estaduais. Da mesma forma, o texto foi harmonizado com as normativas internacionais, de forma a proporcionar a manutenção dos acordos sanitários firmados. Foi proposta, ainda, a alteração na forma de execução das atividades de inspeção, o que contribuirá para a otimização dos recursos humanos disponíveis neste Ministério.

4 Dessa forma, submeto à Vossa Excelência a proposta de um novo Decreto, aprovando o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal em substituição e conseqüente revogação do Decreto , de 29 de março de 1952, o que propiciará a modernização do controle higiênico-sanitário de produtos de origem animal, visando proteção à saúde dos consumidores pela oferta de produtos que atendam às exigências de comércio, no âmbito doméstico e internacional e à expectativa da sociedade. Respeitosamente Antônio Eustáquio Andrade Ferreira Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

5 Anexo à Exposição de Motivos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento n, de janeiro de Síntese do problema ou da situação que reclama providências. Nos últimos cinqüenta anos a indústria de produtos de origem animal e seus derivados diversificou suas linhas de produção, incorporando novas tecnologias e desenvolvendo novos produtos, sem que a regulamentação vigente fosse atualizada, dificultando a sua aplicabilidade. Da mesma forma, as normas para a execução das atividades de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, contextualizadas no Regulamento vigente, estão desatualizadas, principalmente quanto aos procedimentos recomendados pelos organismos internacionais para o controle sanitário de alimentos. O corpo técnico, assim como o setor produtivo, reivindicam esta atualização para compatibilização dos procedimentos aplicados na inspeção à nova realidade do parque industrial brasileiro. 2. Soluções e providências contidas no ato normativo ou na medida proposta A proposta de revisão do Regulamento prevê alterações substanciais no seu texto quanto à compatibilização com o Código de Defesa do Consumidor, com o SUASA, legislações da ANVISA e demais normativas nacionais e internacionais; incorporação dos preceitos de bem-estar animal e de rastreabilidade; criação de uma nova forma de registro (Estabelecimento com Registro Descentralizado ERD); atualização das classificações dos estabelecimentos e produtos sujeitos à inspeção; definição dos procedimentos de análises fiscais para combate à fraude e controle dos processos produtivos; aprimoramento das instruções para constituição de processos administrativos decorrentes das ações de inspeção e fiscalização; atualização do valor máximo da multa; otimização do processo de aprovação de rotulagem e alteração na forma de execução das atividades de inspeção, o que contribuirá para a otimização dos recursos humanos disponíveis no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA/SDA/ MAPA. 3. Alternativas existentes às medidas propostas Não há. 4. Custos O projeto não implica aumento de custos para a União, visto tratar-se de matéria referente a diretrizes e procedimentos de inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal e dos estabelecimentos que os produzem, portanto atividades inerentes ao setor privado e de sua responsabilidade e cumprimento. 5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido somente se o ato proposto for medida provisória ou projeto de lei que deva tramitar em regime de urgência) Lei de responsabilidade fiscal conformidade com a Lei Complementar No 101 Não Aplicável. 6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou medida proposta possa vir a tê-lo) A proposta de revisão do Regulamento não implica em nenhum impacto ambiental. 7. Alterações propostas Texto Atual Texto Proposto 8. Síntese do parecer do órgão jurídico Pode-se registrar que a proposta verificada cumpre a sua finalidade jurídica, pois, no seu bojo estão fixadas regras gerais trazidas nas Leis que pretendem regulamentar. Quanto ao formato do ato bem como a sua técnica legislativa estão em conformidade com as regras dispostas no Decreto nº 4.176, de Posto isto, tem-se que a propositura em questão encontra-se revestida de constitucionalidade, de legalidade e de regularidade formal.

6 Observação: A falta ou insuficiência das informações prestadas poderá acarretar, a critério da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, a devolução do projeto de ato normativo para que se complete o exame ou se reformule a proposta.

7 DECRETO Nº, DE DE DE Regulamenta a Lei n o 1.283, de 18 de dezembro de 1950 e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a fiscalização, a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV, do art. 84, da Constituição, e tendo em vista o que dispõem a Lei n o 1.283, de 18 de dezembro de 1950 e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, DECRETA: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DO ÂMBITO DE ATUAÇÃO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 o Este Decreto regulamenta a fiscalização, a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, instituídas pela Lei n o 1.283, de 18 de dezembro de 1950 e Lei nº 7.889, de 23 de novembro de Parágrafo único. As atividades previstas no caput, de competência da União, serão executadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 2º As atividades previstas no caput devem observar as competências e as normas relacionadas ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária SNVS (em discussão MAPA e ANVISA) CAPÍTULO II DO ÂMBITO DE ATUAÇÃO Art. 2º As inspeções e a fiscalização federal dar-se-ão no âmbito interestadual e internacional nos estabelecimentos registrados ou relacionados no Serviço de Inspeção Federal (SIF), que realizam o comércio de produtos de origem animal. Parágrafo único. As ações de que trata o caput, referentes a comércio interestadual, poderão ser executadas pelos serviços de inspeção dos Estados, Distrito Federal e Municípios, desde que haja reconhecimento da equivalência dos respectivos serviços junto ao Ministério da Agricultura,

8 Pecuária e Abastecimento na forma do Regulamento dos arts. 27-A, 28-A e 29-A, da Lei 8.171, de 17 de janeiro de Art. 3 o Ficam sujeitos às inspeções e à fiscalização, previstas no art. 2º deste Regulamento: I - os animais destinados ao abate; II - a carne e seus derivados; III - o pescado e seus derivados; IV - os ovos e ovoprodutos; V - o leite e seus derivados; e VI - os produtos de abelhas e seus derivados. 1 o A inspeção e a fiscalização previstas no caput são aplicáveis aos produtos comestíveis e não comestíveis, adicionados ou não de produtos vegetais. opoterápicas. 2 o Excluem-se produtos com finalidade medicamentosa ou terapêutica e preparações 2º Excluem-se os alimentos sob competência do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária SNVS (em discussão MAPA e ANVISA) Art. 4º As inspeções e fiscalização a que se refere ao art. 3º deste Regulamento abrangem: I- ante mortem e post mortem dos animais destinados ao abate; II - a recepção; III - a manipulação; IV o beneficiamento; V a industrialização; VI o fracionamento; VII a conservação; VIII - o acondicionamento; IX a embalagem; X a rotulagem; XI o armazenamento;

9 XII a expedição; e XIII - o trânsito de quaisquer matérias-primas e produtos de origem animal. Parágrafo único. As inspeções e a fiscalização previstas no caput são realizadas: I - nas propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas destinadas à manipulação ou ao processamento de produtos de origem animal; II - nos estabelecimentos que recebem as diferentes espécies de animais previstas neste Regulamento, para abate ou industrialização; III - nos estabelecimentos que recebem o pescado para manipulação, distribuição ou industrialização; IV - nos estabelecimentos que produzem e recebem ovos para distribuição ou industrialização; V - nos estabelecimentos que recebem o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização; VI - nos estabelecimentos que extraem ou recebem produtos de abelhas e seus derivados para beneficiamento ou industrialização; VII - nos estabelecimentos que recebem, manipulam, armazenam, conservam, acondicionam ou expedem matérias-primas e produtos de origem animal comestíveis, procedentes de estabelecimentos registrados ou relacionados; VIII - nos estabelecimentos que recebem, industrializam e distribuem produtos de origem animal não comestíveis; e IX - nos portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais. Art. 5 o A fiscalização federal prevista neste Regulamento será exercida por um único órgão e isenta a estadual e a municipal. Art. 5 o A fiscalização federal prevista neste Regulamento será exercida por um único órgão e isenta a estadual e a municipal, a fim de evitar a duplicidade de fiscalização, resguardadas as competências específicas de cada órgão (se houver a inserção no Art. 1º excluir a proposta da ANVISA) Art. 6 o Entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal para efeito deste Regulamento, qualquer instalação industrial na qual são abatidos ou industrializados animais produtores de carnes, bem como os locais onde são obtidos, recebidos, manipulados, beneficiados, industrializados, fracionados, conservados, armazenados, embalados, rotulados ou expedidos, com finalidade industrial ou comercial a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, o ovo e seus derivados, o leite e seus derivados ou os produtos de abelhas e seus derivados. Art. 7 o As inspeções e a fiscalização federais previstas neste Regulamento poderão se realizar em estabelecimentos de produtos de origem animal que fazem comércio intermunicipal, mediante acordo expresso com os estados, o distrito federal e os territórios que não dispuserem de condições para as suas realizações.

10 Art. 8 o A inspeção industrial e sanitária e a fiscalização de que trata o presente Regulamento podem ser executadas de forma permanente ou periódica. 1 o Dar-se-á a execução de forma permanente nos estabelecimentos de abate das diferentes espécies animais de abate, compreendendo os animais domésticos de produção, as espécies de pescado para abate, os animais silvestres e exóticos criados em cativeiros ou provenientes de áreas de reserva legal e de manejo sustentável. 2 o Nos demais estabelecimentos que constam deste Regulamento, as ações serão executadas de forma periódica, com a frequência estabelecida em normas complementares, considerando o risco dos diferentes produtos e processos produtivos envolvidos, o resultado da avaliação dos controles dos processos de produção e do desempenho de cada estabelecimento em função da implementação dos programas de autocontrole. Art. 9 o A inspeção industrial e sanitária previstas neste Regulamento abrangem os seguintes procedimentos: I - a inspeção ante e post mortem das diferentes espécies animais; II - a verificação das condições higiênico-sanitárias das instalações, equipamentos e o funcionamento dos estabelecimentos; III - a verificação dos programas de autocontrole dos estabelecimentos; IV - a verificação da rotulagem e dos processos tecnológicos dos produtos de origem animal quanto ao atendimento da legislação específica; V - a colheita de amostras para análises oficiais de fiscalização e a avaliação dos resultados dos exames microbiológicos, histológicos, toxicológicos, físico-químicos ou sensoriais utilizados na verificação da conformidade dos processos de produção, bem como das respectivas práticas laboratoriais aplicadas nos laboratórios dos estabelecimentos inspecionados; VI - a verificação dos controles de resíduos de produtos de uso veterinário, de agrotóxicos e contaminantes executados pelos estabelecimentos industriais e pelas cadeias produtivas; VII o fornecimento das informações inerentes à produção primária com implicações na saúde animal, na saúde pública ou que façam parte de acordos internacionais com os países importadores; VIII - o bem-estar animal; e IX - outros procedimentos de inspeção, sempre que recomendarem a prática e o desenvolvimento da indústria de produtos de origem animal. Parágrafo único. Os procedimentos técnicos específicos das inspeções previstas no caput serão estabelecidos em ato complementar. Art. 10. Os procedimentos de inspeções poderão ser alterados mediante a aplicação da análise de risco, envolvendo, no que couber, toda a cadeia produtiva, segundo os preceitos instituídos e universalizados.

11 Art. 11. A inspeção e a fiscalização previstas neste Regulamento são de atribuição do Médico Veterinário do Serviço de Inspeção Federal, exercidas com a participação dos técnicos de fiscalização federal agropecuária. Art. 12. Art. 11. A simples designação produto ou derivado significa, para efeito deste Regulamento, que se trata de produto ou matéria-prima de origem animal julgados aptos para o consumo humano pela inspeção veterinária oficial. Art. 13. Art. 12. Para fins deste Regulamento, entende-se por: I - análise de controle: análise efetuada pelo estabelecimento para controle de processo e monitoramento da qualidade das matérias-primas, ingredientes e produtos; II - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC: sistema que identifica, avalia e controla perigos que são significativos, principalmente para a inocuidade dos alimentos; III - análise de fiscalização: análise efetuada por laboratório de controle oficial ou credenciado ou, ainda, pela autoridade sanitária competente, em amostras colhidas pelo Serviço de Inspeção Federal; IV - análise pericial: análise laboratorial realizada a partir da amostra oficial de contraprova, quando o resultado da amostra de fiscalização for contestado por uma das partes envolvidas, para assegurar amplo direito de defesa ao interessado; V - animais exóticos: todos aqueles pertencentes às espécies da fauna exótica, criados em cativeiro, cuja distribuição geográfica não inclui o território brasileiro, aquelas introduzidas pelo homem, inclusive domésticas, em estado asselvajado, e também aquelas que tenham sido introduzidas fora das fronteiras brasileiras e das suas águas jurisdicionais e que tenham entrado em território brasileiro; VI - animais silvestres: todos aqueles pertencentes às espécies da fauna silvestre, nativa, migratória e quaisquer outras aquáticas ou terrestres, cujo ciclo de vida ocorra, no todo ou em parte, dentro dos limites do território brasileiro ou das águas jurisdicionais brasileiras; VII - Boas Práticas de Fabricação - BPF: condições e procedimentos higiênico-sanitários e operacionais sistematizados, aplicados em todo o fluxo de produção, com o objetivo de garantir a qualidade, conformidade e inocuidade dos produtos de origem animal, incluindo atividades e controles complementares; VIII - desinfecção: procedimento que consiste na eliminação de agentes infecciosos por meio de tratamentos físicos ou agentes químicos; IX - equivalência de serviços de inspeção: estado no qual as medidas de inspeção higiênico-sanitária e tecnológica aplicadas por diferentes serviços de inspeção permitem alcançar os mesmos objetivos de inspeção, fiscalização, inocuidade e qualidade dos produtos; e sanitização; X - higienização: procedimento que consiste na execução de duas etapas distintas, limpeza XI - sanitização: aplicação de agentes químicos ou de métodos físicos nas superfícies das instalações, equipamentos e utensílios, posteriormente aos procedimentos de limpeza, visando assegurar nível de higiene microbiologicamente aceitável;

12 XII - limpeza: remoção física de resíduos orgânicos, inorgânicos ou de outro material indesejável, das superfícies das instalações, equipamentos e utensílios; XIII - padrão de identidade: conjunto de parâmetros que permitem identificar um produto de origem animal quanto à sua natureza, característica sensorial, composição, tipo de processamento ou modo de apresentação, a serem fixados por ato complementar; XIV - Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO: procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados e monitorados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento industrial evita a contaminação direta ou cruzada do produto, preservando sua qualidade e integridade, por meio da higiene, antes, durante e depois das operações industriais; XV - produto de origem animal: aquele obtido a partir de matérias-primas comestíveis ou não, procedentes das diferentes espécies animais; (se houver a inserção no Art. 1º excluir a proposta da ANVISA) XVI - produto de origem animal comestível: produto de origem animal destinado ao consumo humano; XVII - produto de origem animal não comestível: produto de origem animal não destinado ao consumo humano; XVIII - programas de autocontrole: programas desenvolvidos, implantados, mantidos e monitorados pelo estabelecimento, visando assegurar a inocuidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, que incluem Boas Práticas de Fabricação, Procedimento Padrão de Higiene Operacional, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle ou programas equivalentes reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; XIX qualidade do produto: conjunto de parâmetros que permite caracterizar as especificações de um produto de origem animal em relação a um padrão desejável ou definido, quanto aos seus fatores intrínsecos e extrínsecos, higiênico-sanitários e tecnológicos; XX - rastreabilidade: capacidade de detectar a origem e de seguir o rastro da matéria-prima e dos produtos de origem animal, de alimento para animais, de animal produtor de alimentos ou de substância a ser incorporada em produtos de origem animal, ou em alimentos para animais ou com probabilidade de sê-lo, ao longo de todas as fases de produção, transformação e distribuição; e XXI - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade - RTIQ: ato normativo, com o objetivo de fixar a identidade e as características mínimas de qualidade a que os produtos de origem animal devem atender. XXII Importador pessoa jurídica que importa produtos de origem animal TÍTULO II DA CLASSIFICAÇÃO GERAL Art. 14. Art. 13. Os estabelecimentos de produtos de origem animal que realizam comércio interestadual e internacional, sob inspeção federal são classificados em:

13 I - de carnes e derivados; II - de pescado e derivados; III - de ovos e ovoprodutos; IV - de leite e derivados; V - de produtos de abelhas e derivados; e VI de armazenagem. 1 o Os estabelecimentos devem dispor de dependências, instalações e equipamentos compatíveis com o conjunto de operações e processos estabelecidos para cada produto. (inserção) 2 o As especificações necessárias aos estabelecimentos serão definidas em ato complementar. (inserção) CAPÍTULO I DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS Art. 15. Art. 14. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em: I - Abatedouro Frigorífico; II - Fábrica de Produtos Cárneos; III - Entreposto de Carnes; IV - Entreposto de Envoltórios Naturais; V - Fábrica de Gelatina e Produtos Colagênicos; VI - Fábrica de Produtos Gordurosos Comestíveis; VII - Fábrica de Produtos Não Comestíveis; e VIII - Curtume. 1 o Entende-se por Abatedouro Frigorífico o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios específicos para o abate das diversas espécies animais, manipulação, industrialização, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição dos seus produtos sob variadas formas, dispondo de instalações de frio industrial e podendo ou não dispor de instalações para aproveitamento de produtos não comestíveis. 2 o Entende-se por Fábrica de Produtos Cárneos o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção e manipulação de matérias-primas das diversas espécies animais de abate, elaboração, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição de produtos cárneos, dispondo de instalações de frio industrial, podendo ou não dispor de instalações para aproveitamento de produtos não comestíveis.

14 3 o Entende-se por Entreposto de Carnes o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção, desossa, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição de carnes e derivados das diversas espécies animais de abate, dispondo de instalações de frio industrial, podendo ou não dispor de instalações para aproveitamento de produtos não comestíveis. 4 o Entende-se por Entreposto de Envoltórios Naturais o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção de envoltórios naturais refrigerados, salgados ou dessecados das diversas espécies animais de abate, sua manipulação, conservação, acondicionamento, armazenagem e expedição, podendo ou não dispor de instalações de frio industrial e aproveitamento de produtos não comestíveis. 5 o Entende-se por Fábrica de Gelatina e Produtos Colagênicos o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para recepção e manipulação de matérias-primas, elaboração, acondicionamento e expedição de gelatina e produtos colagênicos destinados ao consumo humano. 6 o Entende-se por Fábrica de Produtos Gordurosos Comestíveis o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios destinados exclusivamente ao aproveitamento de matériasprimas gordurosas para consumo humano, provenientes de espécies animais de abate. 7 o Entende-se por Fábrica de Produtos Não Comestíveis o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para manipulação de matérias-primas, resíduos de animais ou outros derivados, destinados ao preparo exclusivo de produtos não utilizados na alimentação humana. 8 o Entende-se por Curtume o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios para transformação de pele em couro das diversas espécies animais que tenham por entre outros objetivo a obtenção de matéria-prima destinada aos estabelecimentos produtores de gelatina e produtos colagênicos. CAPÍTULO II DOS ESTABELECIMENTOS DE PESCADO E DERIVADOS Art. 16. Art. 15. Os estabelecimentos de pescado e derivados são classificados em: I - Barco Fábrica; II - Entreposto de Pescado; III - Abatedouro Frigorífico de Pescado; IV - Estação Depuradora de Moluscos Bivalves; e V - Fábrica de Produtos de Pescado. 1 o Entende-se por Barco Fábrica a embarcação de pesca que possua dependências, instalações e equipamentos específicos à captura ou recepção, lavagem de matéria-prima, conservação, processamento, podendo realizar transformação sob qualquer forma, embalagem, rotulagem e, para elaboração de produtos congelados, dispor de equipamentos para congelamento rápido com armazenagem em unidade diferenciada, podendo possuir instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis.

15 2 o Entende-se por Entreposto de Pescado o estabelecimento que possua dependências, instalações e equipamentos específicos à recepção, lavagem, manipulação, fracionamento, acondicionamento, frigorificação, armazenagem e expedição do pescado e derivados, dispondo ou não de instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis. 3 o Entende-se por Abatedouro Frigorífico de Pescado o estabelecimento que possua dependências, instalações e equipamentos específicos para recepção, lavagem, insensibilização, abate, processamento, acondicionamento e frigorificação, com fluxo adequado à espécie de pescado a ser abatida, dispondo ou não de instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis. 4 o Entende-se por Estação Depuradora de Moluscos Bivalves o estabelecimento que possua dependências próprias para recepção, depuração, embalagem e expedição de moluscos bivalves. 5 o Entende-se por Fábrica de Produtos de Pescado o estabelecimento que possua dependências, instalações e equipamentos específicos, dependendo do tipo de produto a ser elaborado, para recepção, lavagem, preparação, transformação, acondicionamento, conservação, armazenamento e expedição de produtos de pescado e seus derivados, dispondo ou não de instalações para o aproveitamento de produtos não comestíveis. CAPÍTULO III DOS ESTABELECIMENTOS DE OVOS E OVOPRODUTOS Art. 17. Art. 16. Os estabelecimentos de ovos e ovoprodutos são classificados em: I - Granja Avícola; II - Entreposto de Ovos; e III - Fábrica de Ovoprodutos. 1 o Entende-se por Granja Avícola o estabelecimento destinado à produção, ovoscopia, classificação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição de ovos, oriundos exclusivamente do próprio local de produção, podendo a classificação dos ovos na granja ser facultativa quando a atividade for realizada no Entreposto de Ovos. 2 o Entende-se por Entreposto de Ovos o estabelecimento destinado à recepção de produção própria ou de terceiros, ovoscopia, classificação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição de ovos, facultando-se a operação de classificação para os ovos que chegam ao Entreposto já classificados, acondicionados e rotulados. a industrialização e comercialização de ovoprodutos desde que possua instalações e equipamentos compatíveis com as operações e processos estabelecidos para cada produto. 3 o Entende-se por Fábrica de Ovoprodutos o estabelecimento destinado à recepção de ovos ou de ovoprodutos, ovoscopia, industrialização, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição e ovoprodutos, enquadrando-se também nesta classificação os estabelecimentos construídos especificamente para a finalidade de industrialização que não realizem a produção e expedição de ovos.

16 CAPÍTULO IV DOS ESTABELECIMENTOS DE LEITE E DERIVADOS Art. 18. Art. 17. Os estabelecimentos de leite e derivados são classificados em: I - Propriedades Rurais; II - Estabelecimentos Industriais, compreendendo a) Granja Leiteira; b) Posto de Refrigeração; c) Usina de Beneficiamento; d) Fábrica de Laticínios; e) Queijaria e f) Entreposto de Laticínios. 1 o Entende-se por Propriedades Rurais aquelas destinadas à produção de leite para posterior processamento em estabelecimento industrial sob fiscalização e inspeção sanitária oficial. 2 o Entende-se por Estabelecimentos Industriais os destinados à recepção, transferência, refrigeração, beneficiamento, manipulação, fabricação, maturação, fracionamento, embalagem, rotulagem, acondicionamento, conservação, armazenagem e expedição de leite e seus derivados. 1 o Entende-se por Granja Leiteira o estabelecimento destinado à produção, pasteurização e envase de leite para o consumo humano direto e à elaboração de derivados lácteos a partir de leite de sua própria produção, envolvendo as etapas de refrigeração, beneficiamento, manipulação, fabricação, maturação, fracionamento, embalagem, rotulagem, acondicionamento, conservação, armazenagem e expedição de leite e seus derivados. 2 o Entende-se por Posto de Refrigeração o estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as Usinas de Beneficiamento ou Fábricas de Laticínios, destinado à seleção, recepção, pesagem, filtração, refrigeração e expedição de leite cru. 3 o Entende-se por Usina de Beneficiamento o estabelecimento que tem por finalidade principal a recepção, pré-beneficiamento, beneficiamento e envase de leite destinado ao consumo humano direto, podendo realizar a transferência, manipulação, fabricação, maturação, fracionamento, embalagem, rotulagem, acondicionamento, conservação, armazenagem e expedição de leite e seus derivados. 4 o Entende-se por Fábrica de Laticínios o estabelecimento destinado à recepção transferência, refrigeração, beneficiamento, manipulação, fabricação, maturação, fracionamento, embalagem, rotulagem, acondicionamento, conservação, armazenagem e expedição de derivados lácteos, sendo permitida a expedição de leite cru.

17 5 o Entende-se por Queijaria o estabelecimento localizado em propriedade rural, destinado à fabricação de queijos tradicionais com características específicas, elaborados exclusivamente com leite de sua própria produção, observando-se o seguinte, a: I - Propriedade Rural deve estar situada em região de indicação geográfica certificada ou tradicionalmente reconhecida e ser certificada oficialmente como livre de tuberculose e brucelose; e I A Queijaria deve estar obrigatoriamente vinculada a um Entreposto de Laticínios registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no qual será finalizado o processo produtivo com toalete, maturação, embalagem e rotulagem do queijo, garantindo-se a rastreabilidade. 6 o Entende-se por Entreposto de Laticínios o estabelecimento destinado à recepção, toalete, maturação, classificação, fracionamento, acondicionamento e armazenagem de derivados lácteos, sendo permitida a armazenagem de leite para consumo humano direto, desde que em instalações que satisfaçam as exigências deste Regulamento. Art. 18. As especificações necessárias aos estabelecimentos de leite e derivados serão definidas em ato complementar. CAPÍTULO V DOS ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS DE ABELHAS E DERIVADOS Art. 19. Os estabelecimentos de produtos de abelhas e derivados são classificados em: I - Unidade de Extração e Beneficiamento de Produtos de Abelhas; e II- Entreposto de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados. 1 o Entende-se por Unidade de Extração e Beneficiamento de Produtos de Abelhas o estabelecimento destinado à extração, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição dos produtos de abelhas, podendo realizar o beneficiamento e fracionamento, desde que possua dependências, instalações e equipamentos compatíveis com o conjunto de operações e processos estabelecidos para cada produto, observando-se o seguinte: I é vedado o recebimento de produtos e matérias-primas pré-beneficiadas de outros estabelecimentos de produtos de abelhas; II - permite-se a utilização de Unidade de Extração Móvel de Produtos de Abelhas provida de equipamentos e instalações que atendam às condições higiênico-sanitárias e tecnológicas, operando em locais que respeitam as regras estabelecidas em ato complementar. 2 o Entende-se por Entreposto de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados o estabelecimento destinado à recepção, classificação, beneficiamento, industrialização, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição, de produtos e matérias-primas pré-beneficiadas provenientes de outros estabelecimentos de produtos de abelhas, podendo realizar também a extração e recepção de matérias-primas oriundas de produtores rurais, desde que disponha de dependências, instalações e equipamentos compatíveis com o conjunto de operações e processos estabelecidos para cada produto.

18 CAPÍTULO VI DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM Art. 20. Os estabelecimentos de armazenagem são classificados em: I Entreposto de Produtos de Origem Animal; e II - Casa Atacadista. 1 o Entende-se por Entreposto de Produtos de Origem Animal o estabelecimento que possua instalações, equipamentos e utensílios específicos para recepção, conservação, armazenagem e expedição de produtos de origem animal comestíveis que necessitem ou não de conservação pelo emprego de frio industrial. 2 o Entende-se por Casa Atacadista, para efeito de reinspeção, o estabelecimento que recebe produtos de origem animal prontos para comercialização, acondicionados e rotulados, que disponha de dependências exclusivas para a recepção, armazenagem e expedição dos diferentes produtos, observando-se o seguinte: I - não será permitido o fracionamento ou reembalagem de produtos na Casa Atacadista; e I - as Casas Atacadistas, para fins de comércio internacional de produtos de origem animal, devem atender aos requisitos higiênico-sanitários, tecnológicos e estruturais de que trata este Regulamento e às exigências técnico-sanitárias fixadas em acordos internacionais. TÍTULO III DO REGISTRO E DO RELACIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS CAPÍTULO I DO REGISTRO E DO RELACIONAMENTO Art. 21. Para realizar comércio interestadual e internacional o estabelecimento deve estar registrado ou relacionado no órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 1º O estabelecimento deve requerer o seu registro ou relacionamento no órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Unidade da Federação, onde está localizado. para ambos. 2º Os critérios para o requerimento do registro ou do relacionamento são os mesmos Art. 22. Depois de cumpridas as exigências previstas neste Regulamento e em ato complementar o estabelecimento receberá para o seu funcionamento: I - Certificado de Registro; ou II - Certificado de Relacionamento.

19 Art. 23. Para a realização do comércio internacional, além do registro previsto no art. 21 deste Regulamento, o estabelecimento deve ser previamente habilitado à exportação e, quando for o caso, atender às exigências técnico-sanitárias fixadas pelas autoridades sanitárias dos países importadores. Art. 24. Os procedimentos de execução das atividades de inspeção de forma a proporcionar a verificação dos controles e garantias para a certificação sanitária, consoante os requisitos firmados em acordos sanitários internacionais, poderão ser ajustados em ato complementar. Art. 25. Serão registrados todos os estabelecimentos constantes dos arts. 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20, exceto a Casa Atacadista. Ver a renumeração dos artigos ok Art. 26. O estabelecimento registrado receberá o seu respectivo certificado de registro de acordo com sua atividade industrial. Parágrafo único. Quando o estabelecimento possuir mais de uma atividade, deve ser acrescentada nova classificação à sua classificação principal. Art. 27. O estabelecimento classificado neste Regulamento como Casa Atacadista será vinculado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio do Serviço de Inspeção Federal na Unidade da Federação, mediante procedimento de relacionamento. Art. 28. Para fim do registro ou do relacionamento as edificações dos estabelecimentos destinados as atividades previstas neste Regulamento, além das exigências contidas em legislação dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de outros órgãos federais de normatização técnica, deverão, ainda, estar em conformidade com as fixadas previamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em ato complementar. Art. 29. Finalizadas as edificações na forma prevista no art. 28 deste Regulamento, o órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Unidade da Federação, onde o estabelecimento está localizado deve elaborar laudo final higiênico-sanitário e tecnológico e parecer conclusivo para fins de instruir o processo administrativo de registro ou relacionamento. Ver a renumeração dos artigos ok Art. 30 Art. 31. Para o registro ou relacionamento, além das exigências já descritas neste Regulamento e em ato complementar, o estabelecimento deve também apresentar os programas de autocontrole, desenvolvidos especificamente para serem implementados no início das suas atividades. Art. 31 Art. 32. O funcionamento do estabelecimento será autorizado mediante instalação do Serviço de Inspeção Federal, por documento expedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na correspondente Unidade da Federação. Art. 32 Art. 33. Quando o estabelecimento, de acordo com projeto previamente aprovado, for construído em mais de uma etapa, poderá ser concedido o certificado de registro ou de relacionamento e autorizada à instalação do Serviço de Inspeção Federal desde que as dependências e equipamentos existentes sejam compatíveis com o produto a ser elaborado, mediante laudo técnico do representante do Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na respectiva Unidade da Federação, para a categoria pretendida. Art. 33 Art. 34. A ampliação, remodelação ou nova construção no estabelecimento já certificado registrado ou relacionado que implique em alteração dos equipamentos, capacidade ou

20 fluxograma referente à matéria-prima e produtos, sujeitam-se a prévia aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 34. Art. 35. Ao estabelecimento que realize atividades distintas, em dependências diferentes, na mesma área industrial e pertencente ou não à mesma razão social, será concedido a classificação que couber a cada atividade, podendo ser dispensada a construção isolada de dependências que possam ser comuns. 1 o Será concedido apenas um certificado de registro ou de relacionamento à mesma firma ou grupo empresarial, localizados em área comum. 2 o Cada estabelecimento, caracterizado por número de registro ou de relacionamento, será responsabilizado pelo cumprimento das disposições deste Regulamento nas dependências que sejam comuns e que afetem direta ou indiretamente a sua atividade. Art. 35. Art. 36. Qualquer estabelecimento que interrompa seu funcionamento por período superior a 6 (seis) meses só poderá reiniciar suas atividades mediante inspeção prévia pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de todas as dependências, instalações e equipamentos, com elaboração de laudo técnico, observada a sazonalidade das atividades industriais. Parágrafo único. Será cancelado o registro ou o relacionamento do estabelecimento que interromper seu funcionamento pelo prazo de 1 (um) ano, observada a sazonalidade das atividades industriais. Art. 36. Art. 37. No caso do cancelamento de registro e relacionamento a rotulagem será apreendida e os materiais pertencentes ao Serviço de Inspeção Federal, inclusive os de natureza científica, os documentos, formulários de certificados, lacres e carimbos oficiais serão recolhidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 37. Art. 38. O cancelamento de registro deve ser oficialmente comunicado às autoridades estadual e municipal competentes e, quando o for o caso, as autoridades federais, pelo representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Unidade da Federação onde o estabelecimento está localizado. Art. 38. Art. 39. Os procedimentos para a aprovação prévia de projeto, reforma e ampliação, bem como de registro ou de relacionamento de estabelecimentos previstos no presente Regulamento serão definidos em ato complementar. CAPÍTULO II DA TRANSFERÊNCIA Art. 39. Art. 40. Qualquer estabelecimento previsto neste Regulamento quando da transferência de propriedade, bem como alugado ou arrendado deve, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, realizar junto ao órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: I - a transferência do seu registro ou relacionamento; ou II - a transferência da responsabilidade ao locatário ou arrendatário.

21 Art. 40. Art. 41. A transferência prevista no art. 39. art. 40, deste Regulamento deve obedecer, no que lhe for aplicável, aos mesmos critérios estabelecidos para o registro ou relacionamento. Ver a renumeração dos artigos ok 1 o No caso do adquirente, locatário ou arrendatário se negar a promover a transferência, o alienante, locador ou arrendante deve comunicar por escrito dentro do prazo previsto no art. 40, deste Regulamento, ao órgão competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, esclarecendo os motivos da recusa. 2 o O responsável pelo estabelecimento deve notificar aos interessados na aquisição, locação ou arrendamento a situação em que se encontra o estabelecimento, em face das exigências deste Regulamento. 3 o Enquanto a transferência não se efetuar, continua o responsável pelo estabelecimento que esteja registrado ou relacionado responde pelas irregularidades que se verifiquem, o estabelecimento. 4 o No caso do alienante, locador ou arrendante ter feito a comunicação a que se refere o 1 o, deste artigo e o adquirente, locatário ou arrendatário não apresentar de imediato os documentos necessários à transferência respectiva, será suspensa a atividade do estabelecimento registrado ou relacionado. 5 o Adquirido, locado ou arrendado o estabelecimento, e realizada a transferência do registro ou relacionamento, o sucessor é obrigado a cumprir todas as exigências formuladas ao anterior responsável, sem prejuízo de outras que venham a ser determinadas. TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO CAPÍTULO I DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Art. 41. Art. 42. Só será autorizado o funcionamento de qualquer estabelecimento que se encontrar completamente edificado, instalado e equipado para a finalidade a que se destine, na forma deste Regulamento e em ato complementar. 1º No caso de estabelecimentos que abatem mais de uma espécie, as dependências devem ser construídas de modo a atender às exigências técnicas específicas para cada espécie, sem prejuízo dos diferentes fluxos operacionais. 2º Os estabelecimentos de pescado devem obedecer, ainda, no que lhes for aplicável, as exigências fixadas para os estabelecimentos de carnes e derivados. Art. 42. Art. 43. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá exigir alterações na planta industrial, processos produtivos e fluxograma de operações, com o objetivo de assegurar a execução das atividades de inspeção, garantir a inocuidade do produto e a segurança alimentar. Art. 43. Art. 44. Nenhum estabelecimento de produtos de origem animal poderá ultrapassar a capacidade diária de suas instalações e equipamentos aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

22 Art. 44. Art. 45. Poderá ser permitida a armazenagem de produtos de origem animal comestíveis de natureza distinta em uma mesma câmara, desde que devidamente identificados, não ofereça prejuízos à inocuidade e qualidade dos produtos e que haja compatibilidade em relação à temperatura de conservação, tipo de embalagem ou acondicionamento. Art. 45. Art. 46. Poderá ser permitida a utilização de instalações e equipamentos destinados à fabricação de produtos de origem animal para o preparo de produtos que não estejam sujeitos ao registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, desde que não haja prejuízo das condições higiênico-sanitárias e da segurança dos produtos sob inspeção federal, ficando condicionada a permissão à avaliação dos perigos associados a cada produto. Parágrafo único. Nos produtos constantes no caput não pode haver, impressos ou gravados, os carimbos oficiais de inspeção federal. CAPÍTULO II DAS CONDIÇÕES DE HIGIENE Art. 46. Art. 47. Os estabelecimentos previstos neste Regulamento devem assegurar que todas as etapas de produção dos produtos de origem animal sejam realizadas de forma higiênica a fim de se obter a inocuidade que atendam aos padrões de qualidade e, consequentemente, não apresentem risco à segurança alimentar. 1 o O programa de autocontrole deve conter registros sistematizados auditáveis que comprovem o atendimento aos requisitos higiênico-sanitários e tecnológicos estabelecidos neste Regulamento e atos complementares, desde a recepção de matéria-prima e ingredientes até a expedição dos produtos. 2 o Os procedimentos oficiais de verificação dos programas de autocontrole dos processos de produção a ser aplicados pelos estabelecimentos, para assegurar a inocuidade e o padrão de qualidade dos produtos, serão fixados em ato complementar. Art. 47. Art. 48. Todas as dependências, equipamentos e utensílios dos estabelecimentos devem ser mantidos em condições de higiene, antes, durante e após a realização dos trabalhos industriais, respeitadas as suas particularidades, com o emprego de substâncias aprovadas por pelo instituição reguladora da saúde pública. órgão do setor saúde. Art. 48. Art. 49. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá, sempre que necessário, determinar melhorias e reformas nas instalações e equipamentos, para mantê-los em bom estado de conservação e funcionamento e minimizar os riscos de contaminação. Art. 49. Art. 50. O estabelecimento deve implantar procedimentos para garantir que as pessoas que trabalham ou circulam em áreas de manipulação não sejam portadoras de doenças que possam contaminar os produtos. Parágrafo único. No caso de constatação ou suspeita de que o manipulador apresenta alguma enfermidade ou problema de saúde que possa comprometer a inocuidade dos produtos, o mesmo deve ser impedido de entrar em qualquer área de manipulação.

23 Art. 50. Art. 51. Os reservatórios de água devem ser protegidos de contaminação externa e higienizados a cada 6 (seis) meses e sempre que necessário em consonância com o disposto nos programas de autocontrole do estabelecimento. Parágrafo único. As fábricas de gelo e os silos utilizados para seu armazenamento devem ser regularmente higienizados e protegidos contra contaminação. Art. 52. Não é permitido residir nas dependências dos estabelecimentos onde são realizadas atividades industriais com produtos de origem animal. Art. 53. No Barco Fábrica, devem ser adotados procedimentos operacionais de forma a impedir a contaminação dos produtos com águas residuais do fundo do porão, combustível, óleos lubrificantes ou outras substâncias nocivas a saúde humana. Art. 54. É obrigatória a higienização de recipientes e dos veículos transportadores de matérias-primas e produtos. Parágrafo único. Nos estabelecimentos de leite e nos Entrepostos de Beneficiamento de Produtos de Abelhas e Derivados os vasilhames devem ser higienizados antes da sua devolução. Art. 55. Nos ambientes onde há risco imediato de contaminação de utensílios e equipamentos, é obrigatória a existência de dispositivos ou mecanismos que promovam a sanitização com água renovável à temperatura mínima de 82,2ºC (oitenta e dois inteiros e dois décimos de graus Celsius) ou o emprego de substâncias saneantes ou outro método com equivalência reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. CAPÍTULO III DAS OBRIGAÇÕES DO ESTABELECIMENTO Art. 56. O estabelecimento sob inspeção federal deve: I realizar o recolhimento dos produtos por ele elaborados e eventualmente expedidos, quando for constatado desvio no controle de processo ou outra não -inconformidade que possa incorrer em risco à segurança alimentar. II - disponibilizar, sempre que necessário pessoal para auxiliar a execução dos trabalhos de inspeção, conforme normas específicas estabelecidas em ato complementar pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; III - disponibilizar instalações, equipamentos e materiais julgados indispensáveis aos trabalhos de inspeção e fiscalização; IV - fornecer os dados estatísticos de interesse do serviço de inspeção federal, alimentando o sistema informatizado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento até o décimo dia útil de cada mês subseqüente ao transcorrido e sempre que solicitado; V - manter atualizado os dados cadastrais de interesse do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a ser estabelecido em ato complementar;

24 VI comunicar com antecedência mínima de 12 (doze) horas, sobre a realização de trabalhos nos estabelecimentos sob inspeção permanente, mencionando sua natureza, hora de início e de provável conclusão; VII - comunicar com antecedência mínima de (vinte e quatro setenta e duas) horas, nos estabelecimentos sob inspeção periódica, sobre a paralisação ou reinício, parcial ou total, das atividades industriais, troca ou instalação de equipamentos e expedição de produtos que requeiram certificação sanitária (Falar com o Leandro) VIII - fornecer material, utensílios e substâncias específicas para os trabalhos de colheita, acondicionamento, inviolabilidade e remessa das amostras oficiais aos laboratórios; IX - manter locais apropriados para recepção e guarda de matérias-primas e produtos sujeitos à reinspeção, apreensão de carcaças ou partes, matérias-primas e produtos suspeitos; X - fornecer substâncias específicas para desnaturação e descaracterização visual permanente de produtos condenados, quando não houver instalações para sua transformação imediata; XI - dispor de controle de temperaturas das matérias-primas e produtos, do ambiente e do processo tecnológico empregado, no que for aplicável; XII - manter registros diários auditáveis da recepção de animais, matérias-primas e insumos, especificando procedência, quantidade e qualidade, controles do processo de fabricação, produtos fabricados, estoque, expedição e destino dos mesmos, que devem estar sempre disponíveis para consulta pelo serviço de inspeção federal; XIII - manter equipe regularmente treinada e habilitada para execução das atividades do estabelecimento; e XIV - garantir o acesso de representantes do Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a todas as instalações do estabelecimento para a realização dos trabalhos de inspeção, fiscalização, supervisão, auditoria, colheita de amostras, verificação de documentos ou outros procedimentos inerentes a inspeção e fiscalização industrial e sanitária previstos neste Regulamento. Parágrafo único. Os materiais e equipamentos necessários às atividades de inspeções, fornecidos pelos estabelecimentos constituem seu patrimônio, ficarão à disposição e responsabilidade do serviço de inspeção federal local. Art. 57. O estabelecimento deve dispor de mecanismos de controle para assegurar a rastreabilidade das matérias-primas e produtos, com disponibilidade de informações de toda a cadeia produtiva, em consonância com este Regulamento e com atos complementares. Parágrafo único. Para fins de rastreabilidade da origem do leite, não será permitida a recepção de leite cru refrigerado, transportado em veículo de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas não vinculadas, formal e comprovadamente, ao programa de coleta a granel dos estabelecimentos sob inspeção federal. Art. 58. Os estabelecimentos devem apresentar toda documentação solicitada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seja de natureza fiscal ou registros de controle de

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