COMUNIDADE QUILOMBOLA INVERNADA PAIOL DE TELHA: O CONSELHO DE ANCIÃOS E A QUESTÃO DA MEMÓRIA

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1 COMUNIDADE QUILOMBOLA INVERNADA PAIOL DE TELHA: O CONSELHO DE ANCIÃOS E A QUESTÃO DA MEMÓRIA Adriana Ribas Adriano Cararo (Mestrado em História, UEPG) Jeferson Cararo (DECON, UEPG) Robson Laverdi (orientador, PPGH, UEPG) Palavras-chave: comunidade quilombola, identidade, memória. 1. INTRODUÇÃO A Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telhas, atualmente dividida em quatro núcleos distintos, localizados nos municípios de Guarapuava, Pinhão e Reserva do Iguaçu Paraná tem um histórico centenário de luta pela posse de seu território, e contando com as garantias provenientes pela promulgação da Constituição Federal de 1988 e do Decreto nº 4.887/2003, que regulamenta o procedimento para identificação, delimitação, demarcação e titulação de terras ocupadas por remanescentes quilombolas, no ano de 2005 abriu um processo administrativo no INCRA, para regularização do mesmo. Essa comunidade composta por trabalhadores rurais, descendentes diretos de exescravos herdeiros da porção territorial deixada em testamento por Balbina Francisca de Siqueira, mantem em sua organização, além das Associações de Moradores, que coordenam as atividades do grupo, um Conselho de Anciãos, responsável pela transmissão oral das histórias e memórias da comunidade, procurando com isso manter a unidade e a identidade do grupo. E, para melhor compreender todo esse processo de constituição identitária e de auto-reconhecimento vivido por essa comunidade, utilizou-se como referencial a questão da memória, que serve de alicerce para compreensão desse processo.

2 2. COMUNIDADE QUILOMBOLA INVERNADA PAIOL DE TELHA: QUESTÃO TERRITORIAL E DA CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA 2.1.Questão territorial da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha A história da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha remonta aos anos de 1860 quando Balbina Francisca de Siqueira, proprietária da fazenda Capão Grande, deixa em testamento a treze escravos libertos a área de terra denominada Invernada Paiol de Telha ou Fundão, localizada atualmente no município de Reserva do Iguaçu, Paraná. A apropriação dessas terras pelos libertos só ocorreu no ano de 1866, após a conclusão do inventário dos bens de Balbina. A partir daí esse território foi sendo alvo de inúmeras contestações e apropriações indevidas por familiares da benfeitora, grileiros e colonos, sendo que a maior parte do mesmo foi anexada a uma fazenda vizinha, já no ano de Mesmo em meio a esse ambiente cercado de conflitos, onde os processos judiciais promovidos pelos herdeiros com relação à anexação de seu território foram inconclusos e, posteriormente arquivados, segundo Veronezzi e da Silva (2013, p ), a rotina diária de trabalho nas terras da Invernada seguia uma rotina agrícola normal até meados da década de 1970, quando as últimas famílias foram obrigadas a sair do território, por pessoas que afirmavam terem adquirido a posse do mesmo. Após a expulsão, essas famílias em sua maioria foram residir no município de Guarapuava, Paraná e procuravam mais uma vez por meio judicial garantir o direito de retornar ao território da Invernada, até que em 1981, seus representantes entraram em contato com o Instituto de Terras e Cartografia (ITC), que após analisar a documentação apresentada manifestou-se pela necessidade de aprofundamento sobre o direito de posse da área de terras em questão. Em 1994, por intermédio da Comissão Pastoral da Terra (CPT) foi formada a Associação Pró-Reintegração da Invernada Paiol de Telha, cuja finalidade era organizar

3 de forma legal as ações comunitárias do grupo e reunir os descendentes dispersos. (JOCOSKI, 2011, p.98-99) Passados quase dois anos após a formação da referida Associação e mais uma vez não tendo seus direitos sobre as terras da Invernada reconhecidos judicialmente, pois a mesma foi requerida por usucapião por uma cooperativa da região, as lideranças dessa comunidade, contando com o apoio de diversas entidades e instituições, como a APP Sindicato e a CPT promoveram o reencontro dos descendentes dos herdeiros da Invernada, que estavam residindo em outras localidades, com o intuito de que juntos pudessem resolver mais facilmente a questão das terras. Posteriormente à realização do referido encontro, as lideranças do grupo decidiram invadir uma das Fazendas que integravam o antigo território da Invernada, com o intuito de pressionar o judiciário com relação aos processos de reintegração de posse movidos pelos mesmos. Dois dias após foram retirados da referida Fazenda, decidindo então acampar com suas famílias a beira da estrada, ficando no mesmo por quase dois anos, segundo Veronezzi e da Silva (2013, p. 234). Ainda segundo os autores, em julho de 1998, com o objetivo de retirar o grupo composto de sessenta e quatro famílias daquele acampamento à beira do barranco foi criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) conjuntamente com o poder público e a cooperativa da região, um Assentamento (Assentamento Paiol de Telha), localizado na Colônia Socorro, Distrito de Entre Rios, Guarapuava, Paraná, com o intuito de solucionar o problema das terras reivindicadas pelos mesmos. Mas, a formação do referido assentamento não resolveu a questão dos descendentes dos herdeiros da Invernada, pois o grupo reivindicava o direito de voltar a residir no seu antigo território. E, como a questão não fora resolvida, em 2003, o grupo voltou a acampar as margens da rodovia entre Pinhão e Reserva do Iguaçu, lá constituindo o Núcleo Barranco, um dos quatro núcleos que compõem atualmente a comunidade quilombola. No ano de 2005, a Fundação Palmares reconheceu a comunidade composta por descendentes dos herdeiros de Balbina ou da Invernada, como quilombo, passando esta

4 a se denominar Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telhas, cuja sede se encontra no Núcleo Assentamento, e, segundo FUNARTES (2013), é considerada como o primeiro quilombo no Estado do Paraná a receber tal certificação. Nesse mesmo ano, foi aberto processo administrativo no INCRA para regularizar o território quilombola, tomando por base o Decreto 4.887/2003 1, bem como se deu início ao processo organizativo da comunidade, no qual a mesma passava a ser constituída por quatro núcleos distintos (Guarapuava, Pinhão, Barranco e Assentamento) com um coordenador cada, além de uma coordenação geral (Associação Heleodoro Pró-reintegração da Invernada Paiol de Telha) e o Conselho de Anciãos, com o intuito de organizar e desenvolver as atividades na comunidade, bem como divulgar e angariar parcerias para a causa empreendida. (ASSOCIAÇÃO PRÓ- REINTEGRAÇÃO INVERNADA PAIOL DE TELHAS, 2008, p.5) Atualmente, segundo FUNARTES (2013), a comunidade composta por mais de trezentas famílias espera da conclusão do processo iniciado em 2005, no INCRA. 2.2.O Conselho de Anciãos O Conselho de Anciãos da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha foi criado em 2005 quando se deu o processo organizativo da mesma, por iniciativa do diretor do Grupo de Danças Afro Kundum Balê, baseando-se nas antigas tradições de tribos africanas. O principal objetivo desse Conselho era o de transmitir oralmente a seus descendentes a história da comunidade, desde a sua constituição, quando seus ancestrais foram trazidos pelo casal Manoel e Balbina para trabalhar na Fazenda Capão Grande até a expulsão das últimas famílias que lá residiam até 1975, além dos processos movidos por seus ancestrais e por eles próprios pela reconquista e posse definitiva do território da Invernada, segundo Veronezzi e da Silva (2013, p. 239). 1 Esse processo continua em tramite até os dias atuais, e sem data prevista para sua conclusão.

5 Esse grupo inicialmente era composto por vinte e sete pessoas com mais de sessenta anos, que além de descenderem dos herdeiros da Invernada, deveriam ter mantido vinculo com o referido território e seus moradores. Atualmente, esse Conselho é formado por quatro membros e é o responsável pela seleção de novos integrantes, que devem além de ter mais de sessenta anos, ter sua genealogia reconhecida pelos mesmos como pertencentes ao núcleo dos descendentes dos herdeiros da Invernada. Uma das atribuições que foram estipuladas pelo INCRA a esse Conselho é o de outorgar o reconhecimento genealógico e o nível de pertencimento dos membros do grupo que irão residir no território quilombola, para a conclusão de mais um item do processo de reconhecimento e titulação do mesmo. 2.3.A questão da Memória Nesse contexto de construção, transmissão e preservação da memória socialmente partilhada por essa comunidade quilombola é que se destaca a questão da memória, que servirá de alicerce na busca pela compreensão do processo de constituição identitária e de auto-reconhecimento empreendido por esse grupo. Porém convém-se que se defina o que é memória e como esta se relaciona com o conceito de identidade, que irá auxiliar na compreensão do auto-reconhecimento empreendido pelos membros dessa comunidade como quilombola ou não. Assim sendo, Memória pode ser definida basicamente como a faculdade psíquica através da qual se consegue reter e (re)lembrar o passado. Refere-se também à lembrança ou recordação que se tem de algo que já tenha ocorrido, e à exposição de fatos, dados ou motivos que dizem respeito a um determinado assunto. Já em sua conceituação de memória, Izquierdo (1989) enfatiza a relação da memória com o tempo, pois: Não há tempo sem um conceito de memória; não há presente sem um conceito do tempo; não há realidade sem memória e sem uma noção de presente, passado e futuro. Memória são as ruínas de Roma e as ruínas de nosso passado; (...) memória é nosso senso histórico e nosso senso de identidade pessoal (sou quem sou porque lembro quem sou).

6 O autor ainda destaca que há algo em comum entre todas essas memórias: a conservação do passado através de imagens ou representações que podem ser evocadas, sendo estas últimas representações e não realidades (as ruínas de Roma, por exemplo, não são a Roma imperial). Outro ponto abordado por Izquierdo (1989) é que não há memória sem aprendizado e nem aprendizado sem experiências: Não inventamos memórias. As memórias são fruto do que alguma vez percebemos ou sentimos. Os sonhos, que são em boa parte recombinações estranhas de memórias, provêm do que alguma vez sentimos ou percebemos. Nossos planos e projetos (no fundo, uma variedade de sonhos), também. (...) Como a variedade e quantidade de experiências possíveis é enorme, a variedade de memórias possíveis é também enorme. Assim, talvez não tenha muito sentido falar em memória, senão em memórias cada uma pode ser diferente; e, em certo sentido, cada uma é diferente. (IZQUIERDO, 1989) Nesse sentido, a memória primeiramente parece ser um fenômeno individual, algo construído, experienciado e relativamente íntimo, próprio da pessoa, mas segundo Pollak (1992, p.201), Maurice Halbwachs, nos anos 1920/1930, já sublinhava que a memória deveria ser entendida também, ou, sobretudo, como um fenômeno coletivo e social, ou seja, como um fenômeno construído coletivamente e submetido a mudanças constantes. Partindo-se dessa afirmação de Halbwachs, Pollak (1992, p. 201) enumera quais seriam os elementos constitutivos dessa memória individual ou coletiva: Os acontecimentos vividos pessoalmente e os acontecimentos chamados vividos por tabela, ou seja, os acontecimentos vividos pelo grupo ou pela coletividade à qual a pessoa se sente pertencer. Esses últimos tomaram tamanho relevo, que no fim das contas, é quase impossível que a pessoa consiga saber se participou ou não deles. É possível que ocorra um fenômeno de projeção ou de identificação com determinado passado, tão forte que se pode falar numa memória quase que herdada, por meio da socialização política, ou da socialização histórica. Ainda segundo o autor, além desses acontecimentos, a memória é constituída por pessoas, personagens, que são encontradas no decorrer da vida, e que indiretamente se

7 transformaram quase que em conhecidas dessas pessoas, além das que não pertenceram necessariamente ao espaço-tempo da mesma. E além dos acontecimentos e dos personagens existem os lugares da memória, particularmente ligados a uma lembrança, que pode ser pessoal, e que não tenha apoio no tempo cronológico, como um lugar de férias na infância, por exemplo, que permaneceu muito forte na memória da pessoa, independentemente da data real em que a vivência se deu. Locais muito longínquos, fora do espaço-tempo da vida de uma pessoa, podem constituir lugar importante para a memória do grupo, e, por conseguinte da própria pessoa, seja por tabela, seja por pertencimento a esse grupo. Pollak (1992, p. 203) afirma ainda que a memória é seletiva, pois nem tudo é gravado ou fica registrado. A memória também pode ser um fenômeno construído: o que a memória individual grava, recalca, exclui, relembra, é evidentemente o resultado de um verdadeiro trabalho de organização. Portanto, em todos os níveis, a memória é um fenômeno construído social e individualmente. Quando se trata da memória herdada, podemos também dizer que há uma ligação fenomenológica muito estreita entre a memória e o sentimento de identidade. Esse sentimento é o sentido da imagem de si, para si e para os outros, ou seja, a imagem que uma pessoa adquire ao longo da vida referente a ela própria, a imagem que ela constrói e apresenta aos outros e a si própria, para acreditar na sua própria representação, mas também para ser percebida da maneira como quer ser percebida pelos outros. (POLLAK, 1992, p. 203) O sentimento de identidade neste caso está sendo tomado no seu sentido mais superficial, e não no sentido mais elaborado abordado por Stuart Hall (1992, p. 10), que apresenta três concepções distintas de sujeito (iluminismo, sociológico e pós-moderno), utilizadas para compreender melhor como se dá o processo de deslocamento das identidades pessoais. Para finalizar essa questão tão complexa sobre a memória, pode-se afirmar que a memória é um elemento constituinte do sentimento de identidade, tanto individual como coletiva, na medida em que ela é também um fator extremamente importante do

8 sentimento de continuidade e de coerência de uma pessoa ou de um grupo em sua reconstrução de si.

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base no que foi exposto pode-se considerar que após a organização administrativa pela qual a Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telhas passou em 2005, com a criação do Conselho de Anciãos principalmente, lhe permitiu entender todo o processo de construção identitária pelo qual passou até se constituir numa comunidade quilombola. Essa partilha de vivencias, histórias e memórias permitiu a esse grupo, inclusive aos anciãos redescobrir e valorizar a sua origem africana, além de terem a oportunidade de em grupo passar a escrever a própria história, cheia de lutas, adversidades, conquistas, que passaram a ser de todos os membros, não só dos que as vivenciaram. Partilhando das memórias de seus anciãos, que nasceram e viveram a maior parte de sua existência nas terras da Invernada, os membros do grupo tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre seus antepassados, e como aquele território foi-lhes fora concedido por herança em Além disso, com o conhecimento e a vivencia dos costumes e tradições transmitidos de pais para filhos, esse grupo conseguiu apesar das adversidades e das infinitas batalhas judiciais em que se envolveram ou foram envolvidos, manter a unidade do grupo e, que a cada nova geração mais e mais membros se envolvesse e tomasse para si a missão de reconquistar o antigo território, para nele poder construir uma nova identidade, sem deixar de lado todo o passado de lutas, adversidades e conquistas que mantém até os dias atuais. As memórias do local, das festas, da vida e trabalho comunitário, além do momentos de perseguição e luta fazem com que esse grupo se fortaleça cada vez mais em seu objetivo, que para muitos deles não fazem parte somente das lembranças dos mais velhos, mas que também passou a ser a sua lembrança, a sua vivencia, a sua história. Para isso, não pouparam recursos para reconquistar esse direito, formando parcerias com entidades e instituições, buscando seus direitos legais através das leis que garantem os direitos aos negros de terem seu território reconhecido e legalizado, formando acampamentos de resistência a beira da rodovia, se ajustando as necessidades e exigências impostas pelo processo de reconhecimento de seu território como quilombo.

10 Tudo isso para juntos retornarem à terra de seus antepassados, que viveram, lutaram e morreram para que seus descendentes possam usufruir do que um dia lhes foi dado por herança.

11 REFERÊNCIAS: ASSOCIAÇÃO PRÓ-REINTEGRAÇÃO INVERNADA PAIOL DE TELHA & REDE PUXIRÃO DOS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS. Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha Fundão. Nova Cartografia Social dos Povos e Comunidades Tradicionais do Brasil, v. 11, Guarapuava, Disponível em CALÁBRIA, J. Processo de Comunidade Quilombola pode ser anulado no Paraná. Disponível em: CONCEITO.DE. Conceito de memória o que é, definição e significado. Disponível em: FUNARTES. Região Sul Paraná: Comunidade de Invernada Paiol da Telha. Disponível em: IZQUIERDO, I. Memórias. Estudos Avançados, v. 3. n. 6. maio/agosto. São Paulo, Disponível em: JOCOSKI, V. Estudos sobre a organização política e a representatividade social da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha Fundão Município de Pinhão (Pr). Guarapuava: Faculdades Guarapuava. Contrato Social Revista Eletrônica do Curso de Ciências Sociais, n. 1, ano 1, Disponível em: POLLAK, M. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, p STUART, H. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, VERONEZZI, F.; DA SILVA, F. A. A pluralidade do espaço rural de Guarapuava (Pr): a contribuição do povo negro e o cotidiano das famílias do quilombo Invernada Paiol de Telha. Revista da ABPN, v. 5, n. 10, mar-jun 2013, p Disponível em:

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