Possíveis efeitos da PEC 55 no Instituto Federal do Paraná (IFPR) 1

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1 Possíveis efeitos da PEC 55 no Instituto Federal do Paraná (IFPR) 1 Eric Gil Dantas 2 A PEC 55, a antiga PEC 241, já está no Senado Federal e deve ser votada ainda em dezembro, surtindo efeito já para o ano de 217. A PEC prevê um limite anual de crescimento dos gastos públicos válido pelos próximos 2 anos. Este limite será ligado ao aumento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial de inflação do governo e medido pelo IBGE, ao longo dos últimos 12 meses. Ou seja, no máximo os gastos públicos a cada ano permanecerão como estão em termos reais. No entanto, caso em um ano haja uma diminuição deste gasto, no próximo período este ano já será a nova referência. Por exemplo, se em 219 o aumento da inflação for de 6% e o aumento do gasto público for de 4%, esta diferença de 2 pontos percentuais não poderá ser mais recuperada até o final da vigência da nova lei. Tendo isto em vista, queremos estimar aqui como esta PEC afetaria o Instituto Federal do Paraná (IFPR), levando em consideração que os gastos do Instituto permaneçam na mesma proporção da variação dos gastos gerais, ou seja, subindo no máximo a inflação do período. Mas o IFPR tem particularidades que valem ser destacadas antes de tudo. O Instituto foi fundado em 2 e seu primeiro ano orçamentário foi de 29, ou seja, nosso ano inicial desta simulação é o de 29. Além do mais, houve intensos aumentos de orçamento para este Instituto ao longo do período. Para se ter uma ideia, a taxa de crescimento acumulada do orçamento de 21 até foi de 293% (ou 244,45% em termos reais, descontando a inflação). Vejamos então a evolução em valores nominais da verba utilizada pelo IFPR no gráfico abaixo. Gráfico 1 Despesas do IFPR (em milhões de reais) 24,54 256,16 26,13 192,24 121,23 14,54 29,7 6, Fonte: Portal da Transparência 1 Escrito sob encomenda da Seção Sindical SINASEFE IFPR. 2 Economista, é mestre e doutorando em Ciência Política pela UFPR. 3 Este último ano trabalhamos com a sua estimativa, com base no Plano de Distribuição Orçamentária de 216, do IFPR, onde a receita anual é estimada em R$

2 Com isto, temos que ponderar que iremos estimar os impactos da PEC no IFPR a partir de seu surgimento, em 29, pois utilizamos a seguinte questão para o estudo: se a PEC estivesse em vigor há X anos, quanto de dinheiro teria retirado de determinado gasto? (método de simulação utilizado largamente pelos economistas que estudaram a PEC). Vejamos as simulações no ponto a seguir. E se a PEC 55 já estivesse em vigor? Se a PEC estivesse sido aprovada no ano de 29, ano do primeiro orçamento do IFPR, e implantada no ano subsequente (como Temer quer fazer para 217), ou seja, há sete anos, qual seria o provável limite orçamentário do IFPR? Tabela 1 Simulação do orçamento do IFPR para se a PEC valesse a partir do ano de , ,7, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,7 Total , , , 9 O efeito seria, de 21 até 216, de uma perda orçamentária de mais de 1 bilhão de reais, como visto na tabela acima. Isto é quase quatro vezes o valor da receita para o ano de 216 (o maior orçamento da série). Além disto, hoje a receita que o IFPR teria a disposição seria de apenas 46,1 milhões de reais, equivalente a míseros 1% do valor que o IFPR terá para o ano de 216. E se a PEC valesse há seis anos? Vejamos na Tabela 2.

3 Tabela 2 Simulação do orçamento do IFPR para se a PEC valesse a partir do ano de , , , , , , , , , , , , , , , ,72 Total , , , , , , , Ao longo desses seis anos, o IFPR teria sofrido uma subtração de 7,5 milhões de reais em seu orçamento, quase 2,7 vezes o orçamento do ano de 216. Além do mais, o valor para 216 seria de 11,6 milhões de reais, o equivalente a apenas 39% do valor atual. E nos últimos cinco anos? Tabela 3 Simulação do orçamento do IFPR para se a PEC valesse a partir do ano de , ,47, , , , , , , , , , , , , , , ,95 Total , , ,9 3

4 A perda orçamentária ao longo deste período teria sido de 362,7 milhões de reais. Isto é o equivalente a 1,4 vezes o orçamento de 216. Além do mais, o valor de 216 seria de apenas 17,4 milhões de reais, o equivalente a 66% do real valor deste ano. Vejamos agora para os últimos quatro anos. Tabela 4 Simulação do orçamento do IFPR para se a PEC valesse a partir do ano de , , , , , , , , , , , , , ,2 Total , , ,3 A perda acumulada do orçamento do IFPR seria de 252 milhões de reais, quase igual ao valor orçamentário do atual ano. Além do mais, em 216 o maior valor possível do orçamento do IFPR ainda seria bem abaixo do concretizado, agora um valor 25% menor. Por fim, vejamos se a PEC valesse desde 214. Tabela 5 Simulação do orçamento do IFPR para se a PEC valesse a partir do ano de , , , , , , , ,52 Total , , , , , ,6

5 A perda orçamentária seria de 96, milhões de reais, ainda um valor que significa 37% do que o IFPR terá em 216. Por fim, neste último ano teríamos um orçamento pelo menos % menor do que o efetivo. Sintetizando Vimos nestas diversas simulações que se a PEC fosse aprovada até 213 e posta em prática a partir de 214, haveria enormes perdas para a instituição. A partir do ano de 215, os crescimentos da receita do IFPR foram abaixo da inflação, por isto não tratadas nestas simulações. É importante lembrarmos que aqui estamos tratando de máximos aumentos da receita. O governo em nada terá obrigatoriedade em atingir o teto do crescimento dos gastos públicos, sendo mais provável que dê aumentos abaixo do teto. Mas vejamos agora como seriam os orçamentos do ano de 216 a partir das simulações, lembrando que segundo o IFPR, neste ano teremos uma receita de R$ ,. Em 7 anos? R$ ,3 (1% do atual valor para 216); Em 6 anos? R$ ,72 (39% do valor atual); Em 5 anos? R$ ,5 (66% do valor atual); Em 4 anos? R$ ,1 (75,4% do valor atual); Em 3 anos? R$ ,52 (92% do valor atual).

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