DIVERSIDADE DE ABELHAS, PLANTAS VISITADAS E FENOLOGIA DA FLORAÇÃO EM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, SANTA CATARINA

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1 0 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNIDADE ACADÊMICA HUMANIDADES, CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DIVERSIDADE DE ABELHAS, PLANTAS VISITADAS E FENOLOGIA DA FLORAÇÃO EM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, SANTA CATARINA MAIARA BEZ CRICIÚMA, SC 2009

2 1 MAIARA BEZ DIVERSIDADE DE ABELHAS, PLANTAS VISITADAS E FENOLOGIA DA FLORAÇÃO EM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, SANTA CATARINA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Área de Concentração: Manejo e Gestão de Recursos Naturais Orientador: Profª Drª Birgit Harter-Marques CRICIÚMA, SC 2009

3 2 MAIARA BEZ DIVERSIDADE DE ABELHAS, PLANTAS VISITADAS E FENOLOGIA DA FLORAÇÃO EM FRAGMENTO FLORESTAL URBANO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA, SANTA CATARINA Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Manejo e Gestão de Recursos Naturais. Criciúma, 23 de novembro de BANCA EXAMINADORA Profª Birgit Harter Marques - Doutora - (UNESC Orientadora) Prof. Robson dos Santos - Doutor - (UNESC) Prof. Luiz Alexandre Campos - Doutor - (UFRGS)

4 3 Aos meus amados pais, Mário Nuncio Bez e Rosi Luciano Bez, por todo apoio e amor que me proporcionaram ao longo da vida... Dedico...

5 4 AGRADECIMENTOS À Deus, pelo dom da vida. Aos meus pais, por terem permitido e, acima de tudo, apoiado este sonho que se realiza. Ao meu namorado Fernando da Silva Costa, pela paciência nos momentos de estresse e pelo amor incondicional. À minha orientadora, Profa. Dra. Birgit Harter-Marques, pelo auxílio nesta etapa tão importante, pela identificação das abelhas e pelo exemplo profissional. Ao Pedro Marques, pela ajuda com as coletas das abelhas e pelo bom humor e incentivo que me transmitiu. À administração da SATC, por permitir a realização deste estudo em suas dependências. Aos Botânicos do Herbário Pe. Dr. Raulino Reitz, pela identificação e confirmação das espécies vegetais. Às minhas amigas Marília Simoni Dordete e Rosana Antônio Madeira, pela amizade, companheirismo e por todos os bons momentos que passamos juntas. Aos colegas do Laboratório de Interação Animal-Planta, pela ajuda que muitas vezes foi necessária e pelo companheirismo. À todos que, de alguma forma, ajudaram na realização deste trabalho e desta faculdade. Obrigada!

6 5 Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas! Mário Quintana

7 6 RESUMO O ritmo das mudanças na Mata Atlântica está entre os mais rápidos e, consequentemente, uma ação para conservação é mais urgente. No sul de Santa Catarina, o setor que mais colabora para a fragmentação da Mata Atlântica é a agricultura e a pecuária, além da extração de argila e de carvão mineral. Na tentativa de uma melhor conservação dos fragmentos remanescentes, faz-se necessário um maior número de estudos nesses locais e devem concentrar-se em aspectos da fauna, da flora e das interações entre eles. As abelhas são os principais agentes polinizadores devido à alta diversidade de espécies, a obrigatoriedade de serem visitantes florais para garantir sua sobrevivência e a presença de adaptações morfológicas, fisiológicas ou comportamentais para coleta dos recursos florais. Este estudo objetivou avaliar a diversidade de abelhas e suas plantas visitadas em um fragmento florestal urbano, observando a fenologia da floração das plantas melíferas, no município de Criciúma, Santa Catarina. O estudo foi realizado entre outubro/2008 e setembro/2009. A amostragem das abelhas ocorreu com auxílio de rede entomológica, das 8h até 12h horas ao longo de transectos situados no fragmento. As abelhas foram coletadas, quinzenalmente, em todas as plantas encontradas em flor. Acompanhou-se também a fenologia da floração das plantas e coletou-se ramos para posterior identificação. Foram amostradas 67 espécies vegetais em flor, pertencentes a 28 famílias. Registrou-se maior concentração de espécies em flor nos meses de março a abril e em setembro. Foram coletados 351 indivíduos de abelhas pertencentes a 50 espécies e quatro famílias. As famílias que apresentaram maior abundância e riqueza foram Apidae e Halictidae por, provavelmente, apresentarem hábitos generalistas. A espécie de abelha mais abundante foi Apis mellifera. Em 35 espécies vegetais, pertencentes a 20 famílias, foram coletadas abelhas. A família Asteraceae foi a que obteve maior riqueza e maior número de visitas. A espécie com maior número de visitas foi Euphorbia milii, talvez por apresentar padrão de floração contínuo. A apifauna do fragmento florestal é caracterizada por baixa riqueza, porém existem espécies que são fundamentais para a conservação da área, bem como a existência de relações específicas importantes. PALAVRAS CHAVES: Fragmentação da Mata Atlântica, floração, plantas melíferas, apifauna, interação abelha-planta.

8 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Foto aérea do fragmento florestal urbano, com destaque das áreas de coleta (em vermelho) em Criciúma, SC. Fonte: IPAT/UNESC, Figura 2: Áreas de coleta na SATC, Criciúma, SC: (A) campo antropizado, (B) borda da estrada, (C) borda da mata 1, (D) trilha no interior da mata, (E) borda da mata 2, (F) borda da mata Figura 3: Gráfico demonstrando a representatividade das principais famílias botânicas das espécies encontradas neste estudo. As famílias que apresentaram somente uma ou duas espécies estão agrupadas na categoria Demais Figura 4: Distribuição do padrão de floração entre as espécies encontradas no fragmento florestal urbano durante o período de estudo em Criciúma, SC Figura 5: Porcentagem da distribuição das espécies nos diferentes hábitos no fragmento florestal urbano durante o período de estudo em Criciúma, SC Figura 6: Número de espécies encontradas em floração, por mês, durante a realização do estudo Figura 7: Distribuição dos padrões de floração entre os diferentes hábitos Figura 8: Representatividade das famílias de abelhas encontradas no estudo Figura 9: Número de espécies registradas em cada família de abelha Figura 10: Número de indivíduos das oito espécies mais representativas na SATC, Criciúma, SC Figura 11: Curva do coletor referente às 23 coletas realizadas na SATC, no decorrer de outubro/08 a setembro/ Figura 12: Estimadores de riqueza não-paramétricos: Chao 1, Jacknife 1, Bootstrap e Michaelis-Menten e a curva do coletor (Spp. Amostradas) Figura 13: Número de visitas (indivíduos) recebidas por cada família botânica durante o período de estudo na SATC, Criciúma, SC. As famílias que apresentaram o número de indivíduos inferior a cinco foram consideradas como uma única família (Demais Famílias) Figura 14: Espécies vegetais que receberam maior número de visitas durante o período de estudo na SATC, Criciúma, SC Figura 15: Número de espécies vegetais e sua relação com o número de espécies de abelhas amostradas durante o estudo na SATC, Criciúma, SC Figura 16: Número de espécies vegetais e sua relação com o número de indivíduos de abelhas amostradas durante o estudo na SATC, Criciúma, SC

9 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Fenologia da floração e os hábitos das espécies encontradas em um fragmento florestal urbano, Criciúma, SC Tabela 2: Lista das espécies de abelhas e suas respectivas abundâncias absolutas encontradas na SATC, Criciúma, SC Tabela 3: Espécies de abelhas e suas plantas visitadas na SATC, Criciúma, SC, durante o período de estudo, indicando o número de indivíduos em casa espécie

10 9 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 4 RESUMO... 6 LISTA DE FIGURAS... 7 LISTA DE TABELAS... 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVO Objetivo geral Objetivos específicos MATERIAIS E MÉTODOS Descrição da Área de Estudo Metodologia Atividades no Campo Atividades no Laboratório Análise dos Dados RESULTADOS Fenologia da Floração Comunidade de Abelhas Relação Abelha-Planta DISCUSSÃO Fenologia da Floração Comunidade de Abelhas Relação Abelha-Planta CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 45

11 10 1 INTRODUÇÃO A Mata Atlântica, uma das maiores florestas tropicais do mundo, ocupava originalmente uma área de km², aproximadamente 15% do território brasileiro, em áreas de 17 estados, ocorrendo entre Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ao longo de 23 graus de latitude sul. O bioma inclui formações florestais diversificadas como a Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Florestas Estacionais Deciduais e Semi- Deciduais, Brejos de altitude, Encraves do NE, Matas Ripárias, e ecossistemas associados (campos de altitude, restingas, manguezais, etc). De sua cobertura original restaram somente 7,6% ( km²), os quais estão concentrados nas regiões serranas do Sudeste e Sul (LINO, 2002). Segundo Galindo-Leal e Câmara (2005), o bioma Mata Atlântica é considerado como um dos 25 hotspots de biodiversidade reconhecidos no mundo, sendo o ecossistema mais devastado e mais ameaçado do planeta. O ritmo das mudanças na Mata Atlântica está entre os mais rápidos e, consequentemente, uma ação para conservação é mais urgente. Nesse hotspot, as causas e a dinâmica da perda de biodiversidade são extremamente complexas, impulsionadas por um sistema desigual de posse de terra e por relações comerciais locais, nacionais e internacionais. A biodiversidade da Mata Atlântica resulta, em grande parte, de sua ampla variação latitudinal, das diferenças de altitude e, consequentemente, de seus diversos regimes climáticos (CÂMARA, 2005). Ela é composta por vários tipos de vegetação e tem níveis excepcionais de biodiversidade, que estão sob muita pressão (PINTO; BRITO, 2005). O crescimento populacional humano tem levado à destruição desse bioma, tendo em vista a expansão urbana descontrolada, a industrialização e as migrações (GALINDO- LEAL; CÂMARA, 2005). As ameaças à biodiversidade da Mata Atlântica agravam-se, devido ao fato de que essa região abriga aproximadamente 70% dos 169 milhões de brasileiros (PINTO; BRITO, 2005). Segundo Galindo-Leal et al. (2005), a perda de biodiversidade implica na diminuição da variabilidade genética e de interações ecológicas, além da extinção local de populações inteiras de plantas e animais, sendo esse fato considerado uma perda imensurável, uma vez que cada espécie contém informações genéticas únicas, moldadas por complexas interações ecológicas ao longo de milhões de anos de evolução.

12 11 Nas últimas décadas, a perda e a fragmentação de hábitats alteraram gravemente a maior parte da Mata Atlântica, ocasionando a extinção local de muitas espécies (PINTO; BRITO, 2005). Os fragmentos remanescentes de mata original permanecem deteriorando-se, devido à retirada de lenha, ao corte ilegal de madeira, à captura ilegal de plantas e animais e à introdução de espécies exóticas, além da construção de represas para a produção de energia hidrelétrica (GALINDO-LEAL; CÂMARA, 2005). Viana (1995 apud VIANA; PINHEIRO, 1998) afirma que a conservação da biodiversidade representa um dos maiores desafios deste século, devido ao elevado nível de perturbações antrópicas dos ecossistemas naturais. Uma das principais consequências dessas perturbações é a fragmentação de ecossistemas naturais. Na Mata Atlântica a maior parte dos remanescentes florestais, encontra-se fragmentada em manchas de tamanhos variáveis, altamente perturbadas, isoladas, pouco conhecidas e pouco protegidas. O estado de Santa Catarina era, em 2002, o terceiro estado com maior área remanescente de Mata Atlântica no país. Entretanto, restam apenas 17,46%, o que equivale a hectares. Os parques e reservas que existem no estado cobrem somente 2% do território, sendo essas áreas insuficientes para garantir a conservação da biodiversidade existente nas florestas do estado (SCHÄFFER; PROCHNOW, 2002). No sul de Santa Catarina, o setor que mais colabora para a fragmentação da Mata Atlântica é agricultura e a pecuária, além da extração de argila e de carvão mineral. Os principais impactos são resultado do chamado efeito de borda, além do isolamento dos remanescentes, significando que a sua vizinhança passa a ser as áreas abertas em substituição à mata contínua, como plantações, pastagens e estradas (SILVA, 2005). Na tentativa de uma melhor conservação desses fragmentos, faz-se necessário um maior número de estudos nesses locais. Estudos estes devem concentrar-se em aspectos da fauna, da flora e das interações entre eles, os quais permitem conhecer a biodiversidade do local, assim como compreender processos ecológicos importantes para a manutenção da mesma, como, por exemplo, o processo da polinização. Com esse conhecimento será possível aplicar medidas que contribuam para o manejo e a conservação dos remanescentes florestais. Os levantamentos faunísticos são ferramentas básicas para se conhecer a diversidade e monitorar tendências ao longo do tempo (LEWINSOHN; PRADO; ALMEIDA, 2001). Esses levantamentos, na maioria das vezes, são realizados com artrópodes, os quais correspondem a 75% dos animais sobre a terra (BUZZI; MIYAZAKI, 1993). Apresentam alta diversidade, respondem rapidamente a mudanças ambientais e constituem um grupo

13 12 importante nos estudos sobre a biodiversidade (LONGINO, 1994 apud THOMAZINI; THOMAZINI, 2000). Dentre os artrópodes, os insetos (Classe Insecta) são os mais diversos e constituem o grupo de animais mais rico e mais abundante (HICKMAN; ROBERTS; LARSON, 2004). Bawa (1990) afirma que mais de 90% das plantas que florescem nas florestas tropicais são polinizadas por esta classe animal, sendo que as abelhas são consideradas como o grupo que poliniza o maior número de espécies vegetais. As abelhas são insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, e juntamente com as vespas Spheciformes constituem a superfamília Apoidea. No Brasil, a apifauna é representada por cinco famílias: Andrenidae, Apidae, Colletidae, Halictidae e Magachilidae, que compreendem 1576 espécies descritas. Entretanto, são estimadas mais de 3000 espécies de abelhas brasileiras (SILVEIRA; MELO; ALMEIDA, 2002). A polinização é um processo ecológico imprescindível nos ecossistemas terrestres, pois determina o sucesso reprodutivo da vegetação e, consequentemente, a capacidade desta de se auto-regenerar naturalmente (RAMALHO; BATISTA, 2005). A polinização é considerada como um dos processos biológicos mais importantes para as plantas, por ser fundamental na formação das sementes (IMPERATRIZ-FONSECA; KLEINERT, 2004). O reconhecimento das abelhas como principais agentes polinizadores deve-se a alta diversidade de espécies e a obrigatoriedade de visitarem as flores para garantir sua sobrevivência, o que resultou em adaptações morfológicas, fisiológicas e/ou comportamentais para coleta dos recursos florais desse grupo durante a evolução (SCHLINDWEIN, 2000; SILVA, 2005). Para ter a sua polinização garantida, as espécies vegetais, além do pólen, produzem recursos para atrair os visitantes florais, como por exemplo, o néctar. As abelhas coletam o néctar para sua própria alimentação, e o pólen que é levado em seus pelos e estruturas especializados para o ninho, servindo como principal fonte de proteína das larvas (SOUZA; EVANGELISTA-RODRIGUES; PINTO, 2007), fazendo com que este grupo seja o principal agente polinizador da maioria das plantas com flores. Para garantir a permanência das populações em fragmentos florestais faz-se necessário entender alguns princípios básicos ecológicos relativos à dinâmica de ecossistemas, tais como padrões fenológicos e reprodutivos das espécies vegetais e suas interações ecológicas. A fenologia estuda a ocorrência de eventos biológicos repetitivos e o motivo de sua ocorrência em relação às forças seletivas bióticas e abióticas dentro de uma ou de várias espécies, sendo reconhecida como uma importante linha da pesquisa ecológica e

14 13 considerada como um dos melhores parâmetros utilizados para caracterizar ecossistemas (LIETH, 1974). Assim, o registro metódico das características fenológicas reúne informações sobre o estabelecimento e dinâmica das espécies, período de crescimento vegetativo e período de frutificação e de floração, sendo o último imprescindível para melhorar a compreensão sobre a disponibilidade de recursos para polinizadores (FRANKIE; BACKER; OPLER, 1974; MORELLATO; LEITÃO FILHO, 1990). Em Santa Catarina, os estudos fenológicos que abrangem comunidades vegetais são escassos, sobressaindo-se os levantamentos bibliográficos em Floresta Ombrófila Densa Submontana de Citadini-Zanette (1995) e Santos (2003). Contudo, são poucos os dados existentes sobre a relação abelha-planta e a disponibilidade de recursos para polinizadores nos diferentes ecossistemas no extremo sul catarinense, sendo muito escassos em áreas urbanas (SILVA, 2005; ALBERTON, 2008; CASCAES, 2008).

15 14 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Avaliar a diversidade de abelhas e suas plantas visitadas assim como observar o período de floração das plantas melíferas presentes em um fragmento florestal urbano no município de Criciúma, Santa Catarina. 2.2 Objetivos Específicos Analisar a riqueza e abundância das espécies de abelhas no fragmento florestal estudado; Calcular índices de diversidade de abelhas no fragmento florestal urbano; Identificar as espécies e o período de floração das plantas melitófilas durante a realização do estudo; Relacionar a riqueza das espécies vegetais com a riqueza e abundância de espécies de abelhas ao decorrer do período de estudo; Comparar a diversidade de abelhas encontradas no fragmento florestal urbano estudado com levantamentos já realizados em outros fragmentos próximos.

16 15 3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Descrição da Área de Estudo O presente estudo foi realizado em transectos estabelecidos nas bordas de um fragmento florestal urbano localizado na Sociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão (SATC), no município de Criciúma. O fragmento tem como ponto central as coordenadas: S e O (Fig. 1). O município de Criciúma possui área de 235,628km² e uma população de habitantes (IBGE, 2007). Localiza-se a 46m acima do nível do mar e faz limites com os municípios de Cocal do Sul, Siderópolis e Morro da Fumaça ao norte; Araranguá ao sul; Içara a leste e Nova Veneza e Forquilhinha a oeste. O clima é, segundo Köppen (1931), subtropical Cfa e a temperatura média anual é de 20ºC, variando de 15ºC em julho a 24ºC em fevereiro (PREFEITURA MUNICIPAL DE CRICIÚMA, 2007). Figura 1: Foto aérea do fragmento florestal urbano, com destaque das áreas de coleta (em vermelho) em Criciúma, SC. Fonte: IPAT/UNESC, 2008.

17 16 A vegetação de Criciúma tem características das formações Floresta Ombrófila Densa Submontana e de Terras Baixas. Esta formação reveste desde áreas planas do Quaternário até áreas acidentadas do Pré-Cambriano e Permiano até o Jurássico, em altitudes que variam de 30 a 400m. Ocorre em solos profundos e apresenta agrupamentos vegetais bem desenvolvidos, formados por árvores com altura de 25 a 30m, cujas copas largas e densas constituem uma cobertura arbórea bastante fechada. Possui também elevado epifitismo, principalmente de bromeliáceas e o estrato das arvoretas é bastante homogênio (TEIXEIRA; COURA-NETO, 1986). As condições climáticas (temperaturas amenas, pluviosidade intensa e bem distribuída) são favoráveis para o desenvolvimento florestal. Os solos são bem drenados e com profundidade variável (SEVEGNANI, 2002). A Floresta Ombrófila Densa Submontana caracteriza-se por ecótipos que são influenciados pelo posicionamento dos ambientes de acordo com a latitude, ressaltando-se também do fator tempo nessa variação ambiental (IBGE, 1992). 3.2 Metodologia Atividades no Campo As coletas das abelhas foram realizadas quinzenalmente, de outubro de 2008 a setembro de 2009, ao longo de transectos situados nas bordas do fragmento (Fig. 2, A-F). Os transectos foram percorridos ao passo lento, no período das 8h às 12h. As abelhas foram coletadas durante dez minutos com auxílio de rede entomológica, individualmente ou em grupo quando pousaram nas flores ou logo após abandoná-las, em todas as plantas encontradas em flor. Para a coleta nas copas das árvores, foi utilizada uma rede com cabo regulável que alcançava até 9m. As abelhas foram acondicionadas em câmaras mortíferas com acetato de etila, devidamente numeradas com nome ou número da planta visitada, o horário e a data de coleta. De cada espécie vegetal observada em flor foi coletado um ramo para posterior identificação. O período de floração foi acompanhado por meio da marcação individual (um indivíduo por espécie) das espécies de plantas com placas devidamente numeradas.

18 17 A B C D E F Figura 2: Áreas de coleta na SATC, Criciúma, SC: (A) campo antropizado, (B) borda da estrada, (C) borda da mata 1, (D) trilha no interior da mata, (E) borda da mata 2, (F) borda da mata Atividades no Laboratório Os espécimes de abelhas foram alfinetados, identificados com auxílio de especialistas, e depositados na Coleção Entomológica de Referência da Universidade do Extremo Sul Catarinense (CERSC). Nas identificações adotou-se a classificação de Silveira; Melo; Almeida (2002). As amostras vegetais foram herborizadas e identificadas por meio de literatura específica, adotando-se a classificação da APG III, sendo posteriormente

19 18 confirmadas por botânicos do Herbário Pe. Dr. Raulino Reitz (CRI) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Para verificar o padrão de floração de cada espécie, foram consideradas três classes sugeridas por Newstrom; Frankie; Baker (1994): contínua (floração com curtos períodos de intervalo), subanual (floração com mais de um ciclo no ano) e anual (um ciclo por ano). As espécies também foram classificadas pelo hábito de crescimento em: arbóreo, arbustivo, herbáceo e lianescente, segundo Font Quer (1985) e Radford et al. (1974) Análise dos Dados As abelhas associadas às plantas foram analisadas quantitativamente e qualitativamente utilizando-se valores de riqueza (S) e abundância (N) das espécies. Calcularam-se os índices de Shannon-Wiener (H ) e de equitabilidade (J), utilizando o programa estatístico PAST (HAMMER; HARPER; RYAN, 2001). Foi construída a curva do coletor por meio da acumulação das espécies durante os 12 meses que correspondem à 24 coletas realizadas durante o período de estudo. Estimadores de riqueza, calculados com o programa EstimatesS (COLWELL, 2006), foram utilizados para verificar a suficiência amostral da comunidade de abelhas. As comparações foram aleatorizadas 100 vezes e calculou-se as curvas de riqueza estimada Jacknife 1, Chao 1, Bootstrap e Michaelis-Menten, bem como a curva de rarefação das espécies em Mao Tau. A dominância das espécies de abelhas encontradas na área de estudo foi determinada através do cálculo do limite de dominância a partir da equação LD = (1/S) x 100 citada por Sakagami e Laroca (1971), onde LD representa o limite de dominância e S representa o número total de espécies. Este parâmetro classifica as espécies em dominantes quando os valores do limite inferior de cada espécie apresentam-se superiores ao limite de dominância e não dominantes quando os valores encontrados foram menores (adaptado de SILVA, 2005). O limite inferior de cada espécie foi calculado pela fórmula Li= [1- ((k 1 x F 0 ) / (k 2 + (k 1 x F 0 ))]x100, onde: Li, representa o limite inferior para cada espécie; F 0 = valor obtido da tabela de distribuição de F ao nível de 5% de significância para graus de liberdade obtidos em k 1 e k 2 (ZAR, 1999); k 1 = 2(N n i + 1); k 2 = 2(n i + 1);

20 19 N = número total de indivíduos; n i = número total de indivíduos da espécie i. A relação entre a riqueza das espécies vegetais em floração com a riqueza e a abundância de cada espécie de abelha, foi obtida por meio de representações gráficas. Para comparar a composição das espécies de abelhas do presente estudo com a riqueza encontrada em outros levantamentos realizados em fragmentos urbanos próximos (CASCAES, 2008; ALBERTON, 2008) foi calculado o índice de similaridade de Jaccard. O período de floração foi representado em tabelas contendo as espécies vegetais encontradas, suas respectivas famílias, os meses de floração, o hábito e o padrão de floração de cada espécie.

21 20 3 RESULTADOS 3.1 Fenologia da Floração Durante a realização deste estudo foram observadas 67 espécies vegetais em flor, pertencentes a 28 famílias botânicas (Tabela 1). Dentre as espécies melíferas, a família Asteraceae mostrou a maior abundância, com 15 espécies, seguida de Melastomataceae, com seis espécies e Myrtaceae, com cinco espécies (Fig. 3). A maioria das famílias (quinze) foi representada por uma única espécie. Tabela 1: Fenologia da floração e os hábitos das espécies encontradas em um fragmento florestal urbano, Criciúma, SC. Espécie Meses Padrão de Floração Hábito ANACARDIACEAE Schinus terebinthifolius Raddi mar.-abr. Anual Arbóreo Mangifera indica L. set. Anual Arbóreo ANNONACEAE Rollinia silvatica (A. St.-Hil.) nov.-dez. Anual Arbóreo ASTERACEAE Ageratum conyzoides L. jun.-set. Anual Herbáceo Baccharis sp. jun.-ago. Anual Herbáceo Bidens pilosa L. dez.-set. Contínua Herbáceo Calea serrata Less. out.-nov. Anual Herbáceo Dasyphyllum tomentosum (Spreng.) Cabrera jun.-jul. Anual Arbóreo Elephantopus mollis Kunth fev.- abr. Anual Herbáceo Eupatorium laevigatum Lam. ago.-set. Anual Arbustivo Eupatorium sp. 1 fev.-abr. Anual Herbáceo Eupatorium sp. 2 mar.-abr. Anual Herbáceo Mikania involucrata Hook. et Arn. out.-nov. Anual Lianescente Mikania sp. set. Anual Lianescente Senecio sp. dez.-fev. Anual Herbáceo Solidago chilensis Meyen mar.-maio Anual Herbáceo Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. abr.-fev. Contínua Herbáceo Vernonia tweediana Baker mar.-maio Anual Herbáceo BIGNONIACEAE Jacaranda puberula Cham. set.-nov. Anual Arbóreo Pyrostegia venusta Miers abr.-set. Anual Lianescente Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex DC.) Standl. set. Anual Arbóreo CANNABACEAE Trema micrantha (L.) Blum. set. Anual Arbóreo

22 CLUSIACEAE Garcinia gardneriana (Planuh. et Triana) Zappi set. Anual Arbóreo COMMELINACEAE Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos abr.-jun. Anual Herbáceo CONVOLVULACEAE Ipomoea grandifolia (Dammer) O' Donell mar.-abr. Anual Lianescente EUPHORBIACEAE Bernardia pulchella Müll. Arg. ago.-abr. Anual Arbustivo Euphorbia milii Des Moul. out.-set. Contínua Arbustivo FABACEAE Bauhinia forticata Link jan.-mar. Anual Arbóreo Senna multijuga (Rich.) H. Irwin & Barneby jan.-mar. Anual Arbóreo IRIDACEAE Sisyrinchium micranthum Cav. out.-dez. Anual Herbáceo LAURACEAE Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez set.-out. Anual Arbóreo Ocotea puberula (Rich.) Nees mar.-abr. Anual Arbóreo LAMIACEAE Ocimum sp. dez.-maio Anual Herbáceo LONGANIACEAE Buddleja brasiliensis Jacq. ex Spreng. ago.-set. Anual Arbustivo LYTHRACEAE Heimia myrtifolia Cham. & Schlecht. dez.-mar. Anual Herbáceo MALVACEAE Byttneria cf. aculeata (Jacq.) Jacq. dez.-abr., jun.-set. Subanual Lianescente Luehea divaricata Mart. & Zucc. jan.-mar. Anual Arbóreo Malvastrum coromandelianum (L.) Garcke jan.-set. Anual Herbáceo MELASTOMATACEAE Leandra australis (Cham.) Cogn. set.-mar. Anual Herbáceo Leandra regnelli (Triana) Cogn. ago.-mar. Anual Herbáceo Leandra sp. jun.-set. Anual Herbáceo Miconia ligustroides (DC.) Naudin nov.-dez. Anual Arbóreo Miconia sellowiana (DC.) Naudin set. Anual Arbóreo Rhexia mariana L. mar.-jul. Anual Herbáceo MELIACEAE Cabralea canjerana (Vell.) Mart. out.-nov. Anual Arbóreo MYRSINACEAE Myrsine coriacea (Sw.) R.Br. maio-ago. Anual Arbóreo MYRTACEAE Campomanesia rhombea O.Berg dez.-jan. Anual Arbóreo Eugenia cf. uruguayensis Cambess. abr.-maio Anual Arbóreo Eugenia uniflora L. set. Anual Arbóreo Myrcia multiflora (Lam.) DC. dez. Anual Arbóreo Myrcia splendens (Sw.) DC. dez. Anual Arbóreo OCHNACEAE Ouratea salicifolia (A. St.-Hil. & Tul.) Engl. nov.-dez. Anual Arbóreo 21

23 ONAGRACEAE Ludwigia uruguayensis (Cambess.) H. Hara dez.-jul., set. Subanual Herbáceo Ludwigia sp. abr.-set. Anual Herbáceo PIPERACEAE Piper sp. out.-set. Contínua Herbáceo ROSACEAE Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. mar.-jun. Anual Arbóreo Rubus rosaefolius Sm. nov.-set. Contínua Herbáceo RUBIACEAE Psychotria leiocarpa Cham. & Schlecht. out.-nov., fev.-mar. Subanual Arbustivo SAPOTACEAE Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk. mar.-abr. Anual Arbóreo SOLANACEAE Brugmansia suaveolens Bercht. & Presl. ago.-abr. Anual Arbustivo Solanum americanum Mill. maio-set. Anual Herbáceo Solanum sp. ago.-set. Anual Herbáceo Solanum variabile Mart. set.-jun. Contínua Arbustivo SYMPLOCACEAE Symplocos tenuifolia Brand nov. Anual Arbóreo VERBENACEAE Aegiphila sellowiana Cham. nov.-dez. Anual Arbustivo Citharexylum montevidense (Spreng.) Moldenke out.-nov. Anual Arbustivo Lantana brasiliensis Link. nov.-dez. Anual Arbustivo 22

24 23 Figura 3: Gráfico demonstrando a representatividade das principais famílias botânicas das espécies encontradas neste estudo. As famílias que apresentaram somente uma ou duas espécies estão agrupadas na categoria Demais. Em relação à classificação quanto ao padrão de floração e ao hábito, foram encontradas 58 espécies com o padrão de floração anual, seis com o contínuo e três com o subanual (Fig. 4). Entre os diferentes hábitos, o arbóreo e o herbáceo foram os mais abundantes, ambos com 38,8% das espécies. As lianas foram as menos abundantes, com apenas 7,5% do total (Fig. 5). O padrão de floração subanual foi observado apenas nas espécies Byttneria cf. aculeata (hábito lianescente), Ludwigia uruguayensis (hábito herbáceo) e Psychotria leiocarpa (hábito arbustivo). Já a floração do tipo contínua foi observada apenas nos hábitos herbáceo e arbustivo.

25 24 Figura 4: Distribuição do padrão de floração entre as espécies encontradas no fragmento florestal urbano durante o período de estudo em Criciúma, SC. Figura 5: Porcentagem da distribuição das espécies nos diferentes hábitos no fragmento florestal urbano durante o período de estudo em Criciúma, SC. Durante o período de estudo houve um pico de floração em set./09 e um outro com maior número de espécies florescendo entre mar./09 e abr./09. O mês com menor número de florações foi jul./09, com 15 espécies. Como um todo, as espécies distribuiram-se ao longo do ano todo, porém pode-se observar uma sazonalidade. Houve um aumento da floração nos meses de nov./08 e dez./08 e um pico ocorreu entre mar./09 e abr./09. Após este pico, houve um declínio que perdurou até ago./09, onde houve um novo aumento levando ao maior pico, o qual ocorreu em set./09 (Fig. 6). As árvores foram uma das mais abundantes dentre os quatro hábitos (26 espécies) e todas apresentaram padrão de floração anual. O padrão menos representativo foi o das

26 25 lianas, com apenas cinco espécies, sendo que quatro eram anuais (Mikania involucrata, Mikania sp., Pyrostegia venusta e Ipomea grandifolia) e uma era subanual (Byttneria cf. aculeata). As herbáceas também foram representadas por 26 espécies, porém, o padrão de floração anual foi o mais abundante, mas não foi único: os padrões subanual e contínuo também apareceram em menor proporção (uma espécie e quatro espécies, respectivamente) (Fig. 7). Figura 6: Número de espécies encontradas em floração por mês durante a realização do estudo, Criciúma, SC. Figura 7: Distribuição dos padrões de floração entre os diferentes hábitos.

27 Comunidade de Abelhas Foram coletados 351 indivíduos de abelhas, pertencentes a 50 espécies, 25 gêneros e quatro das cinco famílias brasileiras de Apoidea (Tabela 2). Tabela 2: Lista das espécies de abelhas e suas respectivas abundâncias absolutas encontradas na SATC, Criciúma, SC. Táxon Número de Indivíduos Andrenidae Panurginae Protandrenini Anthrenoides meridionalis (Schrottky, 1906) 1 Apidae Apinae Apini Apis mellifera Linnaeus, Bombus atratus Franklin, Bombus morio (Swederus, 1787) 17 Plebeia droryana (Friese, 1900) 17 Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) 12 Trigona spinipes (Fabricius, 1793) 24 Centridini Centris (Trachina) proxima Friese, Epicharis (Anepicharis) dejeanii Lepeletier, Eucerini Melissoptila cf. carinata Urban, Melissoptila cf. setigera Urban, Melissoptila paraguayensis (Brèthes, 1909) 2 Thygater sp. 1 2 Thygater sp. 2 1 Trichocerapis mirabilis (Smith, 1865) 1 Tapinostaspidini Lanthanomelissa betinae Urban, Lanthanomelissa discrepans Holmberg, Paratetrapedia (Paratetrapedia) sp. 1 3 Trigonopedia ferruginea (Friese, 1899) 3 Xylocopinae Ceratinini Ceratina (Crewella) sp. 3 2 Ceratina (Crewella) sp. 4 2 Xylocopini Xylocopa (Neoxylocopa) brasilianorium (Linnaeus, 1767) 2 Xylocopa (Neoxylocopa) frontalis (Olivier, 1789) 1

28 27 Halictidae Halictinae Augochlorini Augochlora (Augochlora) amphitrite (Schrottky, 1910) 12 Augochlora (Augochlora) semirames 2 Augochlora (Augochlora) tantilla (Moure, 1943) 8 Augochlora sp Augochlora sp Augochlora sp Augochloropsis cupreola (Cockerell, 1900) 9 Augochloropsis discors (Vachal, 1903) 1 Augochloropsis sparsilis (Vachal, 1903) 1 Augochloropsis sp. 1 4 Augochloropsis sp. 7 1 Augochloropsis sp. 9 1 Augochloropsis sp Augochlrorella ephyra (Schrottky, 1910) 4 Pseudoaugochlora graminea (Fabricius, 1804) 23 Pseudoaugochlora sp. 1 1 Halictini Agapostemon semimelleus Cockerell, Dialictus sp. A 1 Dialictus sp. B 20 Dialictus sp. D 4 Dialictus sp. L 3 Dialictus sp. M 5 Dialictus sp. N 1 Pseudagapostemon (Pseudagapostemon) pruinosus Moure & Sakagami, Megachilidae Megachilinae Anthidiini Hypanthidium sp. 1 7 Megachilini Megachile (Austromegachile) sp. 1 1 Megachile (Pseudocentron) sp. 2 2 Dentre as famílias amostradas, a que apresentou maior abundância foi Apidae, com 65,5% das abelhas coletadas (Fig. 8). Porém, a que obteve maior riqueza foi Halictidae, com 24 espécies, seguida de Apidae (com 22 espécies), Megachilidae (com três espécies) e Andrenidae, com apenas uma espécie (Anthrenoides meridionalis) (Fig. 9). Não foi observada nenhuma espécie da família Colletidae neste estudo.

29 28 Figura 8: Representatividade das famílias de abelhas encontradas no estudo. Figura 9: Número de espécies registradas em cada família de abelha. Dentre as espécies registradas, Apis mellifera foi a mais abundante, com 123 indivíduos coletados, representando 35,04% do total (Fig. 10). Todas as demais espécies obtiveram números inferiores a 25 indivíduos, sendo que muitas espécies foram representadas por apenas um indivíduo. Juntas, as oito espécies mais abundantes correspondem a mais da metade dos indivíduos amostrados (70,66%).

30 29 Figura 10: Número de indivíduos das oito espécies mais representativas na SATC, Criciúma, SC. A curva do coletor apresenta um acúmulo de espécies até a coleta número 12 (abril/09), sendo que a partir desta data, a curva estabilizou até a coleta número 18 (julho/09) onde, novamente, há uma acumulação de espécies que segue até o fim das coletas (setembro/09) (Fig. 11). Os estimadores de riqueza não-paramétricos variaram entre 61,24 (Bootstrap) e 77,74 (Jacknife 1), tendo como valores intermediários 70 (Chao 1), e 70,67 (Michaelis-Menten). Isso sugere que foram amostradas entre 64,32% e 81,65% das espécies de abelhas esperadas na área de estudo (Fig. 12). Figura 11: Curva do coletor referente às 23 coletas realizadas na SATC, no decorrer de outubro/08 a setembro/09.

31 30 Figura 12: Estimadores de riqueza não-paramétricos: Chao 1, Jacknife 1, Bootstrap e Michaelis-Menten e a curva do coletor (Spp. amostradas). O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H ) foi 2,781 e a equitabilidade (J) foi de 0,711. O índice de similaridade de Jaccard foi de 0,315 para SATC (Floresta Ombrófila Densa Submontana e de Terras Baixas) com Parque Ecológico Maracajá (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas), 0,194 para SATC com SANTEC (Restinga) e 0,28 para SANTEC com Parque Ecológico Maracajá. O índice de dominância indicou que somente oito das 50 espécies coletadas obtiveram o limite inferior acima do limite de dominância (LD=2,0). Com isso, as seguintes espécies podem ser consideradas dominantes na área de estudo: Apis mellifera (Li=35,33); Trigona spinipes (Li=5,02); Pseudoaugochlora graminea (Li=4,82); Dialictus sp. B (Li=4,23); Bombus morio (Li=3,34); Plebeia droryana (Li=3,34); Augochlora (A.) amphitrite (Li= 2,22) e Tetragonisca angustula (Li= 2,22), sendo que estas oito espécies são consideradas as mais representativas em relação ao total de abelhas amostradas. 3.3 Relação Abelha-Planta Como já mencionado, foram registradas neste estudo 67 espécies vegetais em flor, pertencentes a 28 famílias botânicas. Destas, 35 espécies, pertencentes a 20 famílias, receberam visitas pelas abelhas (Tabela 3).

32 31 Tabela 3: Espécies de abelhas e suas plantas visitadas na SATC, Criciúma, SC, durante o período de estudo, indicando o número de indivíduos em cada espécie. Táxon Plantas Visitadas Número de Indivíduos Andrenidae Anthrenoides meridionalis Iridaceae Sisyrinchium micranthum 1 Apidae Apis mellifera Anacardiaceae Schinus terebinthifolius 4 Asteraceae Baccharis sp. 7 Asteraceae Mikania sp. 3 Asteraceae Vernonia scorpioides 29 Bignoniaceae Pyrostegia venusta 1 Convolvulaceae Ipomoea grandifolia 1 Euphorbiaceae Euphorbia milii 10 Myrtaceae Eugenia cf. uruguayensis 2 Myrtaceae Myrcia splendens 1 Ochnaceae Ouratea salicifolia 2 Onagraceae Ludwigia uruguayensis 9 Rosaceae Eriobotrya japonica 1 Rosaceae Rubus rosaefolius 25 Rubiaceae Psychotria leiocarpa 2 Solanaceae Brugmansia suaveolens 5 Solanaceae Solanum americanum 8 Symplocaceae Symplocos tenuifolia 13 Bombus atratus Malvaceae Luehea divaricata 1 Bombus morio Fabaceae Bauhinia forticata 2 Fabaceae Senna multijuga 3 Malvaceae Luehea divaricata 6 Melastomataceae Rhexia mariana 2 Rubiaceae Psychotria leiocarpa 1 Solanaceae Solanum variabile 1 Verbenaceae Lantana brasiliensis 2 Plebeia droryana Asteraceae Vernonia scorpioides 1 Euphorbiaceae Euphorbia milii 3 Rosaceae Rubus rosaefolius 1 Solanaceae Brugmansia suaveolens 11 Symplocaceae Symplocos tenuifolia 1

33 32 Tetragonisca angustula Anacardiaceae Schinus terebinthifolius 2 Asteraceae Baccharis sp. 1 Euphorbiaceae Euphorbia milii 8 Solanaceae Solanum americanum 1 Trigona spinipes Asteraceae Senecio sp. 1 Euphorbiaceae Euphorbia milii 23 Centris (Trachina) proxima Malvaceae Luehea divaricata 1 Epicharis (Anepicharis) dejeanii Malvaceae Luehea divaricata 1 Melissoptila cf. carinata Verbenaceae Lantana brasiliensis 2 Melissoptila cf. setigera Malvaceae Malvastrum coromandelianum 3 Onagraceae Ludwigia uruguayensis 7 Melissoptila paraguayensis Onagraceae Ludwigia uruguayensis 2 Thygater sp. 1 Verbenaceae Lantana brasiliensis 2 Thygater sp. 2 Verbenaceae Lantana brasiliensis 1 Trichocerapis mirabilis Verbenaceae Lantana brasiliensis 1 Lanthanomelissa betinae Iridaceae Sisyrinchium micranthum 1 Lanthanomelissa discrepans Iridaceae Sisyrinchium micranthum 2 Paratetrapedia (Paratetrapedia) sp. 1 Lythraceae Heimia myrtifolia 2 Rosaceae Rubus rosaefolius 1

34 33 Trigonopedia ferruginea Verbenaceae Aegiphila sellowiana 3 Ceratina (Crewella) sp. 3 Lythraceae Heimia myrtifolia 1 Solanaceae Brugmansia suaveolens 1 Ceratina (Crewella) sp. 4 Asteraceae Vernonia scorpioides 2 Xylocopa (Neoxylocopa) brasilianorium Verbenaceae Lantana brasiliensis 2 Xylocopa (Neoxylocopa) frontalis Fabaceae Bauhinia forticata 1 Halictidae Augochlora (Augochlora) amphitrite Asteraceae Bidens pilosa 1 Asteraceae Elephantopus mollis 2 Asteraceae Vernonia scorpioides 4 Convolvulaceae Ipomoea grandifolia 1 Lythraceae Heimia myrtifolia 1 Onagraceae Ludwigia uruguayensis 1 Rosaceae Rubus rosaefolius 1 Rubiaceae Psychotria leiocarpa 1 Augochlora (Augochlora) semirames Asteraceae Vernonia scorpioides 2 Augochlora (Augochlora) tantilla Asteraceae Senecio sp. 2 Asteraceae Vernonia scorpioides 1 Euphorbiaceae Euphorbia milii 2 Solanaceae Solanum americanum 3 Augochlora sp. 14 Asteraceae Vernonia scorpioides 1 Augochlora sp. 22 Onagraceae Ludwigia uruguayensis 1 Rosaceae Rubus rosaefolius 1 Rubiaceae Psychotria leiocarpa 1 Augochlora sp. 23

35 34 Solanaceae Solanum americanum 1 Augochloropsis cupreola Asteraceae Elephantopus mollis 3 Euphorbiaceae Euphorbia milii 1 Fabaceae Senna multijuga 1 Malvaceae Malvastrum coromandelianum 1 Piperaceae Piper sp. 1 Rosaceae Eriobotrya japonica 1 Rosaceae Rubus rosaefolius 1 Augochloropsis discors Bignoniaceae Pyrostegia venusta 1 Augochloropsis sparsilis Melastomataceae Leandra regnelli 1 Augochloropsis sp. 1 Euphorbiaceae Euphorbia milii 3 Solanaceae Solanum americanum 1 Augochloropsis sp. 7 Piperaceae Piper sp. 1 Augochloropsis sp. 9 Malvaceae Luehea divaricata 1 Augochloropsis sp. 11 Melastomataceae Rhexia mariana 2 Augochlrorella ephyra Euphorbiaceae Euphorbia milii 3 Malvaceae Elephantopus mollis 1 Pseudoaugochlora graminea Asteraceae Vernonia scorpioides 2 Bignoniaceae Pyrostegia venusta 2 Euphorbiaceae Euphorbia milii 1 Rosaceae Rubus rosaefolius 8 Solanaceae Solanum americanum 4 Solanaceae Solanum variabile 3 Verbenaceae Lantana brasiliensis 3 Pseudoaugochlora sp. 1 Fabaceae Senna multijuga 1

36 35 Agapostemon semimelleus Onagraceae Ludwigia uruguayensis 1 Dialictus sp. A Solanaceae Solanum americanum 1 Dialictus sp. B Asteraceae Elephantopus mollis 1 Asteraceae Eupatorium sp. 1 1 Asteraceae Senecio sp. 1 Asteraceae Solidago chilensis 2 Convolvulaceae Ipomea grandifolia 1 Euphorbiaceae Euphorbia milii 9 Lauraceae Ocotea puberula 1 Malvaceae Malvastrum coromandelianum 1 Rosaceae Rubus rosaefolius 1 Solanaceae Solanum americanum 2 Dialictus sp. D Asteraceae Elephantopus mollis 1 Asteraceae Solidago chilensis 1 Asteraceae Vernonia scorpioides 2 Dialictus sp. L Anacardiaceae Schinus terebinthifolius 2 Malvaceae Malvastrum coromandelianum 1 Dialictus sp. M Anacardiaceae Schinus terebinthifolius 1 Asteraceae Solidago chilensis 3 Euphorbiaceae Euphorbia milii 1 Dialictus sp. N Solanaceae Solanum americanum 1 Pseudagapostemon (Pseudagapostemon) pruinosus Onagraceae Ludwigia uruguayensis 1 Megachilidae Hypanthidium sp. 1 Asteraceae Vernonia scorpioides 1 Lythraceae Heimia myrtifolia 2 Rosaceae Rubus rosaefolius 4

37 36 Megachile (Austromegachile) sp. 1 Asteraceae Senecio sp. 1 Megachile (Pseudocentron) sp. 2 Asteraceae Vernonia scorpioides 2

38 37 Dentre as famílias botânicas, a que recebeu maior número de visitas foi Asteraceae, com 28 indivíduos. As famílias restantes apresentaram números de visitas inferiores a 15 indivíduos (Fig. 13). Figura 13: Número de visitas (indivíduos) recebidas por cada família botânica durante o período de estudo na SATC, Criciúma, SC. As famílias que apresentaram o número de indivíduos inferior a cinco foram consideradas com uma única família (Demais Famílias). As espécies vegetais que obtiveram maior número de visitas pelas abelhas foram Euphorbia milii, com 64 indivíduos (18,23%), Vernonia scorpioides, com 47 indivíduos (13,39%) e Rubus rosaefolius, com 43 indivíduos (12,25%). Euphorbia milii e Rubus rosaefolius são espécies exóticas. Ludwigia uruguayensis, Solanum americanum, Brugmansia suaveolens, Symplocos tenuifolia, Lantana brasiliensis e Luehea divaricata apresentaram valores menores que 25 indivíduos (Fig. 14).

39 38 Figura 14: Espécies vegetais que receberam maior número de visitas durante o período de estudo na SATC, Criciúma, SC. Das famílias botânicas que receberam visitas, 90% foram frequentadas por indivíduos pertencentes à família Apidae, com exceção de Lauraceae e Piperaceae. As espécies vegetais mais visitadas por Apidae foram Euphorbia milii (44 indivíduos/espécie exótica), Vernonia scorpioides (32 indivíduos) e Rubus rosaefolius (27 indivíduos/espécie exótica). Na única representante da família Iridaceae, Sisyrinchium micranthum, foram coletados indivíduos dos gêneros Lanthanomelissa (Apidae) e Anthrenoides (Andrenidae). A primeira é especialista na coleta de óleos florais e a segunda mantém relações especializadas com poucas plantas. Indivíduos da família Halictidae visitaram as flores de 16 famílias botânicas, sendo que Lauraceae e Piperaceae foram visitadas unicamente por estes indivíduos. A família Megachilidae foi encontrada em três famílias vegetais: Asteraceae, Lythraceae e Rosaceae. A distribuição das abelhas mostrou-se semelhante ao período de floração. Porém, quanto ao padrão de riqueza isso não pode ser observado. Contudo, a abundância das abelhas apresentou uma irregularidade em comparação com o período de floração, já que a abundância mais significativa foi no mês de agosto, onde o número de espécies em floração era um dos mais baixos (18 espécies). O mês de setembro caracterizou-se pelo maior número de espécies vegetais em floração (30 espécies), entretanto, o mês que apresentou a maior riqueza de abelhas foi dezembro (16 espécies) e agosto foi o mês com maior número de indivíduos de abelhas (46 indivíduos). Com isso, pode-se dizer que não houve correlação ente os parâmetros citados acima. O mês de novembro também foi representativo quanto ao número de indivíduos e à riqueza de abelhas (Figuras 15 e 16).

40 39 Figura 15: Número de espécies vegetais e sua relação com o número de espécies de abelhas amostradas durante o estudo na SATC, Criciúma, SC. Figura 16: Número de espécies vegetais e sua relação com o número de indivíduos de abelhas amostradas durante o estudo na SATC, Criciúma, SC.

41 40 DISCUSSÃO 4.1 Fenologia da Floração A família botânica mais representativa em número de espécies foi a Asteraceae, o que já foi demonstrado em outros levantamentos realizados sobre abelhas e com plantas melitófilas no Brasil (ALVES-DOS-SANTOS, 1999; FARIA-MUCCI; MELO; CAMPOS, 2003; GONÇALVES; MELO, 2005; SILVA, 2005; KRUG, 2007; CASCAES, 2008). Isto ocorre devido ao fato de que esta família apresenta abundância e riqueza nos trópicos, grande acessibilidade de coleta de recursos nas suas flores, grande diversidade de hábitos, presença de floradas maciças e predominância de espécies pioneiras (FARIA-MUCCI; MELO; CAMPOS, 2003; GONÇALVES; MELO, 2005; CASCAES, 2008), o que se caracterizou neste estudo. As espécies que apresentaram padrão de floração anual foram mais freqüentes (58 espécies). Esse tipo de padrão pode apresentar ciclos pré-determinados por fatores endógenos, os quais podem interferir diretamente na floração das espécies (MORELLATO, 1991; ALBERTON, 2008). As florações ocorreram durante o ano todo, apresentando mais intensidade em meses com temperaturas mais altas (setembro, novembro e dezembro), coincidindo com Alberton (2008) e Cascaes (2008). A floração com mais intensidade nesses meses também já foi encontrada em florestas úmidas de Cubatão (MORELLATO, 1991). Porém, neste estudo, mesmo em meses onde a temperatura já estava mais baixa (março, abril) muitas espécies floresceram. Em algumas formações, onde o clima é úmido e uniforme, picos de floração entre janeiro e março podem ser encontrados (ALBERTON, 2008), o que verificou-se neste estudo. Um fato que vem sendo questionado na área de estudo é a classificação da sua vegetação. Muitos autores inserem este fragmento na formação Floresta Ombrófila Densa Submontana, porém, estudo recentes (ainda não finalizados) afirmam que o local pode ser um ecótono entre Submontana e Terras Baixas ou até mesmo Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas. Por isso, a conclusão desses estudos é de vital importância para o entendimento da vegetação do local.

42 Comunidade de Abelhas A comunidade de abelhas do fragmento florestal urbano pertencente à SATC, em comparação com outros levantamentos obtidos em Santa Catarina (ORTH, 1983; ORTOLAN; LAROCA, 1996; FEJA, 2003; MOUGA, 2005; SILVA, 2005; STEINER et al., 2006; KRUG, 2007), apresentou um baixo número de espécies. Porém, a riqueza apresenta uma semelhança aos estudos de Minussi (2003) com 47 espécies e Cascaes (2008) com 44 espécies. Esta riqueza relativamente baixa pode estar relacionada à localização de cada área de estudo. A degradação, o isolamento e a urbanização dos locais podem ser fatores cruciais para a existência de um maior ou menor número de espécies na região. Das quatro famílias amostradas a mais abundante foi Apidae, seguida por Halictidae, assim como em outros levantamentos na região, como os estudos de Minussi (2003), Cardoso-Sobrinho (2004), Steiner et al. (2006), Alberton (2008) e Cascaes (2008). A elevada riqueza e abundância de Apidae e Halictidae ocorre devido a maioria das espécies pertencentes à essas famílias serem generalistas quanto à coleta dos recursos florais (MICHENER, 2000). Apis mellifera apresentou maior abundância do que as espécies nativas amostradas, o que já vem sendo comum em estudos recentes de Santa Catarina (SILVA, 2005; KRUG, 2007; ALBERTON, 2008, CASCAES, 2008). Isso ocorre devido à presença de colméias desta espécie próximas ao local de estudo e também devido a grande ocorrência de Apis mellifera em locais mais urbanizados. Introduzida no Brasil para a exploração da apicultura, esta espécie ocupa hoje a maior abundância dentre os mais diversos ambientes, até mesmo em zonas urbanas (ALVES-DOS-SANTOS, 2002). A grande diferença entre o número de indivíduos das espécies nativas em comparação com Apis mellifera pode estar relacionada à competição existente por recursos florais entre essas espécies e também devido à matriz circundante do fragmento ser uma área que apresenta elevado grau de urbanização. São observados alguns fragmentos próximos à área de estudo, porém, eles podem não ser suficientes para o estabelecimento de novas colônias de espécies nativas, uma vez que esses fragmentos já estão bastante alterados. Observou-se também a presença de espécies de abelhas solitárias, evidenciando que, no fragmento estudado, há espécies vegetais importantes para a conservação dessas abelhas. Dentre as 24 saídas realizadas, somente em uma delas não foram coletadas abelhas (26/janeiro). Isso ocorreu devido à realização de obras para construção de uma estrada

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