Música interpretada por Tex ex o de Ilus lus rações de

Transcrição

1 O ALIS UBBO ENSEMBLE apresenta, integrado no seu projeto Era uma Vez As Quatro Estações de Vivaldi numa versão para quarteto de cordas, narração do texto de José Antonio Abad Varela, e projeção de ilustrações de Emilio Urberuaga (álbum editado recentemente em Portugal pela Kalandraka). O esquilo estava encantado. Correu de um lado para o outro pela erva fofa, trepou às árvores esfregando-se nos novos ramos e, no ponto mais alto, chamou os restantes esquilos: - Saiam, rápido, já chegou a primavera As quatro estações, de Antonio Vivaldi (Veneza, Viena, 1741), é uma das mais importantes e conhecidas composições da música barroca. Precoce Maestro di Violino e seu virtuoso intérprete, chegou a compor 600 concertos, 100 óperas e

2 inúmeras peças para instrumentos. Inspirando-se nesta obra, José Antonio Abad apresenta uma narrativa bucólica, ambientada num bosque, onde descreve as mudanças sazonais: a primavera com o seu traje de flores, o sufocante calor do verão, a chegada do outono, quando as árvores oferecem ao vento a sua folhagem, e a chuva de confetes brancos do inverno. A fauna e a flora, a presença humana e o ciclo da natureza marcam o texto literário, que se destaca pela sua elegância formal e capacidade para transportar o leitor até esse paraíso imaginário que Emilio Urberuaga ilustra com cores vivas e intensas, em instantes capturados para deleitar o nosso olhar. A interpretação do ALIS UBBO ENSEMBLE será a banda sonora que fará brotar as emoções e as sensações que pretendemos transmitir. O ALIS UBBO é uma formação recente no panorama cultural nacional, que pretende, de uma forma abrangente, explorar diversos trilhos artísticos, incluindo a interação entre diversas formas de arte, alcançando assim a maior multiplicidade de audiência possível. O ALIS UBBO ENSEMBLE estreia o seu projeto Era uma Vez que consiste, na sua génese, na apresentação de contos com música, sendo as Quatro Estações a primeira de muitas histórias a abordar. A denominação deste agrupamento, ALIS UBBO ENSEMBLE, pretende homenagear Lisboa e demonstrar a grande abrangência que pretendemos atingir. Alis Ubbo é um dos primeiros nomes pelo qual a capital portuguesa foi conhecida. Em cerca de 1200 ac os Fenícios fundaram uma colónia eminentemente comercial à qual deram o nome de Alis Ubbo, que na língua fenícia significa porto seguro" ou "enseada amena" (sendo provavelmente afilhada da grande cidade de Tiro, no Líbano). A colónia estendia-se desde a colina onde hoje se situam o Castelo e a Sé, até ao rio, que chamavam Daghi ou Taghi (que significa "boa pescaria" em fenício). Para este projeto o ALIS UBBO ENSEMBLE é constituído por: Teresa Macedo, narradora Maria José Laginha e Paula Carneiro, violinos Sandra Moura, viola João Pires, violoncelo

3 Teresa Macedo nasceu em Lisboa, em 1982 e cedo desenvolveu uma carreira profissional como actriz, passando pelo teatro e pela televisão. Começou por integrar o grupo de teatro para a infância: Teatro Babá, passando também pela Companhia Teatral do Chiado. Posteriormente, estreou-se em televisão na novela Senhora das Águas e manteve um percurso televisivo constante, passando pelo elenco principal de várias produções (entre as quais Floribella, Fascínios, Flor do Mar e Mar de Paixão.) A par e passo, com a televisão, integrou um dos musicais para infância mais emblemático de sempre: Fungagá da Bicharada de José Barata Moura, com encenação de Cláudio Hochman, no Teatro da Trindade. A formação foi também uma constante, tendo frequentado vários workshops de teatro (com Cláudio Hochman, Jonh Mowat, Sérgio Penna, Márcia Huafrecht). Frequentou o Conservatório Nacional de Música de Lisboa, a Academia de Amadores de Música e mais recentemente a Escola Superior de Música em Jazz. Iniciou a aprendizagem de técnica vocal (com Fernando Santos e Isabel Campelo) e enquanto ainda estava a acabar a sua licenciatura em Publicidade & Marketing, em 2003 decidiu ir estudar música oficialmente, onde frequentou o Conservatório Nacional de Música de Lisboa com Manuela de Sá (canto clássico), Tiago Marques (coro Jazz) e Pedro Moreira (combo). Mais tarde, preferiu aprofundar os seus conhecimentos ao nível do Jazz e foi estudar para a Academia de Amadores de Música, onde começou a ter aulas com Maria João (voz), Mário Delgado (combo) e Alexandre Diniz (harmonia). Participou na 5ª e na 6ª Festa do Jazz no Teatro São Luiz, onde ganhou dois prémios de reconhecimento, com coro de Jazz liderado por Tiago Marques (2007) e na categoria de voz, acompanhada pelo combo liderado por Mário Delgado e Maria João (2008). No último ano participou como cantora no disco: Canções de Embalar de Dia,

4 num dueto com Rui Veloso, editado pela Companhia Nacional de Música. Tem actualmente alguns projectos musicais de jazz e bossa-nova. De momento, encontra-se a completar os seus estudos musicais em Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa. Os seus mais recentes trabalhos foram, o espectáculo teatro musical: Bom dia, Benjamim apresentado no Pequeno Auditório do CCB, com encenação de Teresa Sobral e o espectáculo também musical: "Até que um pássaro me saia da garganta", com poemas de Eugénio de Andrade, musicados por José Peixoto e encenação de Miguel Seabra Maria José Laginha, nascida em 1986 em Lisboa, estudou na Fundação Musical dos Amigos das Crianças e na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (Artave), tendo estudado com Filomena Cardoso, Leonor Prado, Alberto Gaio Lima e Suzanne Lidegran. Participou em diversos masterclasses com professores como Daniel Rowland, Felix Andrievsky, Alexei Mijlin, Boris Kuniev, Gerardo Ribeiro, Christophe Poiget, Igor Volochine e Roman Nodel, entre outros. Ganhou o concurso Jovens Músicos (nível médio) em Tocou a solo com a Filarmonia das Beiras, Orquestra Artave e Orquestra Gulbenkian. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, terminou o curso de Instrumentista de Orquestra na Academia Nacional Superior de Orquestra com o professor Aníbal Lima. Colaborou com várias orquestras, entre elas Orquestra Aproarte, European Union Youth Orchestra, The World Orchestra e Orquestra Metropolitana de Lisboa. É professora na Orquestra Geração e, desde, 2007, membro da Orquestra Gulbenkian

5 Paula Carneiro iniciou os seus estudos musicais aos 7 anos de idade na Academia de Música de Espinho. Em 2001 ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave - ARTAVE - terminando o curso complementar de violino com a nota máxima. No ano lectivo de 2004 ingressou na Academia Nacional Superior de Orquestra na classe do prof. Aníbal Lima. Trabalhou em música de câmara com Alexei Eremine onde teve oportunidade de efetuar um recital em Toulouse - França e master-class com o quarteto Borodin. Reforçou a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Casa da Música, entre outras. Participou no estágio APROARTE em 2004 como concertina. Em 2009 e 2010 participou no estágio ibero-americano e bicentenário como assistente de concertino, em ambas, com o Maestro Gustavo Dudamel. Em Maio de 2007 e 2010 efectuou um recital em directo para a Antena 2. Nas edições de 2006 e 2008 ganhou o 2º prémio no concurso Prémio Jovens Músicos. Atualmente é a chefe de naipe dos 2ºs violinos da Orquestra Sinfónica Portuguesa - TNSC.

6 Sandra Moura, nascida em Lisboa, realiza os seus estudos académicos e musicais na Academia de Música de Santa Cecília. É no ano lectivo de 1990/91, com 16 anos de idade, que inicia os estudos de Violeta com o Professor Alberto Nunes e, em 1993/94 ingressa na Escola Superior de Música de Lisboa na classe do referido professor. Após terminar o seu curso, continuou o seu aperfeiçoamento com os violetistas Pedro Muñoz e Ana Bela Chaves. No ano lectivo 2009/2010 obteve a Profissionalização pela Universidade Aberta. Participou em diversos cursos de aperfeiçoamento de orquestra, destacando-se a sua participação na Orquestra das Escolas de Música ( ), na Sommer Akademie Musikhochshule Orchester (1995 Pommersfelden, Alemanha), Orquestra Sinfónica Te Deum (dirigida pelo Maestro Sir Colin Davies, aquando a comemoração dos 200 anos do Conservatório Superior de Música de Paris), Orquestra dos Conservatórios Superiores de Música Europeus (realizando estágios e concertos em Bruxelas e Paris). Foi ainda elemento das Orquestra Sinfónica Juvenil, da Orquestra de Cordas da Fundação Musical dos Amigos das Crianças, da Orquestra Sinfonia B e da Orquestra Círculo de Música de Câmara (com a qual se apresentou a solo por diversas vezes). Membro fundador do Quarteto Fernando Costa (orientado pelo professor Leonardo de Barros), premiado no nível superior do Concurso Jovens Músicos de 1994 e 1996 e no concurso Juventude Musical Portuguesa de 1995, e com o qual realizou diversos concertos em Portugal e no estrangeiro, destacando-se uma série de concertos das 7 às 9 no CCB e diversas gravações para a RTP. Como membro do quarteto participou ainda no Festival Pablo Casals em Prades, França, onde trabalhou com os quartetos Enesco e Talich. Desde 1998 é violetista da Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de S. Carlos e leciona na Academia de Música de Santa Cecília. Continua o seu aperfeiçoamento com a violetista Ana Bela Chaves.

7 João Pires, nascido em Lisboa, iniciou a sua formação na Fundação Musical dos Amigos das Crianças, com a violoncelista Irene Lima. Em 1995 ingressou na Academia Nacional Superior de Orquestra, licenciando-se em 2000 enquanto aluno de Paulo Gaio Lima. Foi premiado em edições dos Concursos da Juventude Musical Portuguesa. Fez parte de diversas orquestras de jovens tendo actuado com estas formações em Portugal, Espanha, França, Itália e Reino Unido. Colabora assiduamente, com as Orquestras Gulbenkian, Metropolitana de Lisboa, Sinfónica Portuguesa, Sinfonietta de Lisboa, Sinfonia B, entre outras. Integrou o corpo docente do Conservatório Regional da Covilhã, da Escola Metropolitana de Música, da Academia Metropolitana de Amadores de Música, da Academia de Santa Cecília, da Fundação Musical dos Amigos das Crianças e ainda do Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa e da Escola Profissional Metropolitana. Na área da Música de Câmara, fundou o Quarteto Fernando Costa, tendo sido laureado no Prémio Jovens Músicos RDP e também no concurso da Juventude Musical Portuguesa. Com esta formação participou em mais de uma centena de concertos em Portugal, Itália e Escócia no Aberdeen International Youth Festival. Integrou o Quarteto Lusíada, apresentando-se por todo o país com esta formação. Colabora ainda com José Mário Branco, Amélia Muge, Camané, Rita Redshoes, David Fonseca, Blue Trash Can entre outros. Desde 2000, assumiu funções no Departamento de Produção da Associação Música -Educação e Cultura, sendo desde 2002 Director/Coordenador do mesmo. Neste âmbito, é responsável pela Produção Executiva de todos os eventos e atividades promovidos pela AMEC: concertos, recitais, animações e apresentações públicas da Orquestra Metropolitana de Lisboa, da Orquestra Académica Metropolitana e da Academia Nacional Superior de Orquestra e do Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa em centenas de apresentações em Portugal Continental,

8 Arquipélagos e Estrangeiro, colaborando com as mais prestigiadas Salas de Espetáculos, Festivais de Música e entidades oficiais como a Presidência da República, Governo e Municípios e ainda com a RTP/RDP. João Pires frequentou a Licenciatura em História na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Notas sobre os autores do texto e ilustrações: José Antonio Abad Varela (Corunha, 1940) Psicólogo e pedagogo, especialista em projetos edu-cativos. Dirigiu o departamento de Divulgação de Música na Orquestra Sinfónica da Galiza. Organizou o Programa Municipal Descobrir a música do Município da Corunha, os Domingos com música do Museu de Arte Contemporânea Unión Fenosa, e concertos didáticos em várias cidades espanholas. Emilio Urberuaga (Madrid, 1954) Galardoado em 2011 com o Prémio Nacional de Ilus-tração pela sua trajetória artística, que começou na década de Desde então que a sua obra se encontra nas principais fundações e museus de todo o mundo. Criador da imagem da célebre personagem Manelinho Caixa de Óculos, ilustrou mais de meia centena de livros infantis para várias editoras.