ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: ESTUDO DE CASO EM OBRA PÚBLICA

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1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 ANÁLISE DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: ESTUDO DE CASO EM OBRA PÚBLICA Rafaela Guedes Lins Soares (UFPB ) faelaguedes@hotmailcom POLYANNA MAURICIO DE SENA COSTA (UFPB ) polyannaengcivil@gmailcom Uma das medidas atualmente usadas para enfrentar a problemática dos resíduos provenientes da construção e demolição (RCD) é a exigência de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), para disciplinar o uso, reciclagem e disposiçãoo final desses materiais Este artigo buscou analisar as deficiências encontradas durante a implantação de um Programa deste tipo em uma obra pública de edificação na cidade de João Pessoa, tomando por base a Resolução do CONAMA Nº 307/2002 e as normas da ABNT pertinentes Ao final do estudo, identificou-se que a ineficiência da gestão de resíduos na empresa está associada ao nível de desenvolvimento industrial, aos métodos construtivos, aos hábitos e costumes dos trabalhadores envolvidos, e a inoperância por parte da empresa em promover medidas preventivas e corretivas para que possam agir conforme as boas práticas definidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e pela Resolução do CONAMA Palavras-chave: Resolução do CONAMA; deficiências; Política Nacional de Resíduos Sólidos

2 1 Introdução A construção civil é sabidamente uma das atividades que por ser grande absorvedora de mãode-obra, tem forte impacto no desenvolvimento socioeconômico Porém, é também uma atividade que provoca grande impacto ambiental, por ser a origem de cerca de 50 a 70% dos resíduos sólidos urbanos coletados no país (MARQUES NETO, 2005), resíduos estes destinados às usinas de beneficiamento e aterros sanitários Além disso, existe uma preocupação com os impactos ambientais causados pela deposição e manejo inadequados desses resíduos, potenciais causadores de danos ao meio ambiente, a exemplo do ocorrido em Porto da União (SC), onde a extração irregular de areia provocou deslizamento de terra, alterou o curso do rio e invadiu propriedades privadas (ETTORE, 2016) Os RCD são aqueles provenientes de construções, reformas, reparos e demolições; assim como os resultantes da preparação e escavação de terrenos, restos de tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, e etc, segundo as Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº307/2002, 348/2004, 431/2011 e 448/2012 (BRASIL, 2012) No Brasil existem pesquisas envolvendo o uso sustentável do RCD, comprovando sua viabilidade técnica para utilização como agregado reciclado na fabricação de argamassas (ASSUNÇÃO; CARVALHO; BARATA, 2007), concretos (CABRAL, 2007), utilização em pavimentos (LIMA, 2008) e estruturas de solo reforçado (SANTOS, 2007) Porém a problemática da disposição final dos RCD começa na sua geração, já que parte das empresas não separam os mesmos de acordo com a classificação estabelecida pelo CONAMA, e tão pouco dos demais tipos de resíduos gerados no canteiro de obras Mesmo quando esta separação é feita, é comum que quando da coleta e transporte dos RCD para as usinas ou aterros, esses resíduos são misturados, já que a atividade é em geral feita por empresas terceirizadas, que usam caçambas alugadas por unidade, sem divisão de caçambas para cada classe de RCD, provocando a mistura de todos os resíduos coletados no canteiro de obras, incluindo os orgânicos (CALDAS, 2015) Nesta fase de transporte ainda pode ocorrer a disposição destes resíduos em áreas inadequadas tais como em encostas, corpos da água, lotes de terrenos, passeios e vias, em desacordo com a legislação 2

3 Para enfrentar estes problemas, exige-se hoje das construtoras a elaboração e implantação de um Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), regido por resoluções do CONAMA e normas da ABNT, numa tentativa de fomentar um processo de produção limpa e sustentável, e assim contribuir para as políticas públicas nacionais, como o Programa Nacional de Resíduos Sólidos 2 Classificação do RCC e a política nacional de resíduos sólidos Datada de 5 de Julho de 2002, a Resolução do CONAMA Nº 307 estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos de construção e demolição, disciplinando as ações necessárias para a minimização dos impactos ambientais gerados pelo manejo e despejo inadequado desse material A resolução classifica os resíduos e a adequada disposição para cada tipo, conforme descrito a seguir: Classe A resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados pela própria indústria da construção civil, tais como componentes cerâmicos, tijolos, telhas etc Devem ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterros específicos Classe B resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, metais, vidros etc Devem ser reutilizados, reciclados ou encaminhados para área especifica Classe C resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias que permitam sua reciclagem ou recuperação Devem ser armazenados, transportados e destinados conforme norma especifica Classe D resíduos perigosos oriundos do processo de construção e demolição, tais como: tintas, solventes, óleos e outros Devem ser armazenados, transportados e destinados conforme norma especifica A Resolução prevê a implantação de um Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, a ser elaborado pelos Municípios e pelo Distrito Federal, os quais devem estabelecer diretrizes técnicas e procedimentos para o exercício das responsabilidades dos pequenos e grandes geradores, em conformidade com os critérios técnicos do sistema de limpeza urbana local e com a regulamentação dos projetos de construção junto aos órgãos competentes Em 02 de Agosto de 2010, a Lei nº entrou em vigor, instituindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que define diretrizes para a gestão integrada dos resíduos sólidos, 3

4 indicando as responsabilidades dos geradores, do poder público e dos consumidores A lei definiu princípios importantes, tais como: a prevenção e precaução, o poluidor-pagador, a ecoeficiência, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o reconhecimento do resíduo como bem econômico, o direito à informação e o controle social (BRASIL, 2010) Esta lei criou ainda uma ordem a ser observada para a gestão dos resíduos sólidos, a saber: evitar a geração; promover a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento desses resíduos; definir áreas adequadas para a disposição final dos rejeitos Pelo advento da Lei, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), passou a ser obrigatório, para todas as atividades potencialmente poluidoras O PGRS é um conjunto de ações exercidas pelos empreendimentos, de forma direta ou indireta, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos e a PNRS em vigor no Brasil Tornou-se parte integrante do processo de licenciamento ambiental de um empreendimento, e é considerado um conjunto de documentos com valor jurídico que comprovam a capacidade da empresa de gerenciar todos os resíduos que venha a gerar Um documento como esse visa assegurar que os processos produtivos sejam controlados de forma a evitar poluição ambiental e as devidas consequências para a saúde pública, fauna e da flora No intuito de resolver a problemática dos resíduos sólidos urbanos, o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da cidade de João Pessoa, adotou como principais alternativas a implantação de um Aterro Sanitário consorciado e de uma Usina de Beneficiamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (Usiben) O aterro tem o intuito de minimizar os impactos ambientais causados pela disposição inadequada dos resíduos dos municípios consorciados, revertendo o quadro alarmante dos seis lixões municipais, localizados nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Conde, Santa Rita, Lucena e Cruz do Espírito Santo (LIMA et al, 2005) Já a Usiben, criada e gerenciada pela Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), tem o objetivo de receber e beneficiar os resíduos provenientes das atividades de construção e demolição da região metropolitana de João Pessoa Mesmo com as políticas públicas, é fácil perceber o descaso em relação ao RCD, e isso se verifica, por exemplo, ao se constatar a incapacidade da Usiben de receber e beneficiar esse material, por motivo de limitações operacionais, falta de espaço físico, e de equipamentos 4

5 especializados tais como esteiras e mesas de triagem, prensas, trituradores de vidro, fragmentadores de papéis, entre outros itens (CALDAS, 2016) 3 Metodologia e coleta de dados A pesquisa teve início com um levantamento bibliográfico, visando o entendimento da problemática, incluindo a identificação das classes dos resíduos e as formas de reutilização e destinação final dos RCD A seguir, identificou-se (junto ao órgão responsável por licitações de obras no Estado da Paraíba) um empreendimento com potencial para geração de RCD, que estivesse em fase de execução durante o período da pesquisa, e que fosse executado por uma empresa de porte médio a grande, já consolidada Selecionada a empresa responsável pela execução do empreendimento, buscou-se obter o PGRCC adotado pela mesma A visita à obra, para realizar entrevistas não-estruturadas com a engenheira responsável pela mesma, foi o passo seguinte, o que habilitou a compreensão plena do PGRCC e levou à elaboração de uma Lista de Verificação (figura 1) da aplicação do plano, que é composta por vinte itens que serão analisados no resultado da pesquisa Em seguida procedeu-se as visitas técnicas ao canteiro, com a aplicação da Lista de Verificação e, assim, identificou-se as não-conformidades com relação ao plano estabelecido Por fim, estes dados foram analisados, listando as principais deficiências encontradas no canteiro no que diz respeito ao gerenciamento dos resíduos, posteriormente discutidas à luz da Resolução CONAMA Nº 307 e demais normas técnicas aplicáveis A análise elaborada teve o objetivo de identificar o nível de comprometimento da empresa, no que diz respeito à geração, armazenamento, transporte, e disposição final do RCC, às implicações ao meio ambiente e o cumprimento das leis ambientais vigentes Esquematicamente, o processo pode ser assim representado através do fluxograma 1 a seguir: Fluxograma 1 Passo a passo da pesquisa 5

6 Fonte: Elaborado pelos autores (2016) Figura 1 Lista de verificação da aplicação do PGRCC Fonte: Elaborado pelos autores (2016) 4 A construtora e o empreendimento A construtora selecionada atua no ramo da construção civil há mais de dez anos, com sede na cidade de João Pessoa Possui como atividade principal a construção de edifícios, apresenta imagem consolidada, e participa frequentemente de processos licitatórios do Governo do Estado Atualmente encontra-se com obras nas cidades de João Pessoa e Campina Grande Também desenvolve projetos, incorpora imóveis, e constrói edifícios residenciais A obra selecionada para aplicação da lista de verificação encontra-se em fase de execução desde ano de 2014 e tem como objetivo a construção do Centro de Formação de Educadores (CFE) na cidade de João Pessoa O prédio ocupará 5110m², num terreno de 7360 m² de área, localizado na Rua Gonçalves da Costa, no bairro de Mangabeira O empreendimento está vinculado a Secretaria de Educação do Governo do Estado A obra, orçada em mais de R$10 milhões, terá dois pavimentos e abrigará salas de aulas, auditório, ginásio de esportes, bloco de laboratórios, com capacidade para atender diariamente mais de 1600 profissionais da educação em suas diversas especialidades Todos os projetos (estrutural, elétrico, hidráulico, sanitário, entre outros) foram desenvolvidos em etapa anterior à fase de licitação, e a construtora é responsável apenas pela execução da obra, de acordo com os termos do contrato 6

7 O sistema construtivo adotado na execução é considerado convencional, em concreto armado, dotado de sapatas, lajes, vigas, pilares, reservatórios dentre outras estruturas, conforme determinado em projetos As vedações verticais externas e internas são executadas em alvenaria de ½ vez (tijolos cerâmicos), e serão revestidas com argamassa cimentícia, pastilhas cerâmicas, pintura acrílica e/ou lavável com aplicação de massa à base de PVA O teto do prédio principal será revestido com forro de gesso acartonado, e a coberta em telhas de fibrocimento apoiadas na estrutura de madeira de lei Já o ginásio é composto por coberta em estrutura metálica e telhas de galvalume, fixadas através de parafusos e cabos de aço tracionados A obra no momento da pesquisa encontrava-se com 104 funcionários próprios e 30 terceirizados A qualificação da maioria dos trabalhadores é o nível fundamental (pedreiros, serventes, armador, carpinteiro e etc); e o nível médio/ técnico para aqueles que trabalham na área administrativa e no controle de procedimentos operacionais (mestre de obras, técnico de edificação e técnico de segurança); já alguns profissionais ligados às atividades financeiras e a engenheira da obra possuem nível superior 5 Plano de gerenciamento de resíduos da construção civil Os principais aspectos abordados no PGRCC da empresa incluem: a identificação das atividades que serão desenvolvidas no empreendimento; a classificação dos resíduos sólidos, a origem, o volume e a caracterização dos resíduos, os passivos ambientais a eles relacionados; a determinação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento do RCD e a definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento sob a responsabilidade do agente gerador No PGRCC a empresa aborda a possibilidade de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros agentes geradores; define ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentais; identifica áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, entre outras soluções Para viabilizar o manejo correto dos resíduos em áreas específicas, adotou no plano as Normas Técnicas da ABNT NBR 15112, NBR 15113, NBR 15114, NBR e NBR Resultados e discussões De posse das informações coletadas através das entrevistas, pesquisa documental e visitas ao canteiro de obra, os pesquisadores identificaram que, numa amostragem de 20 dos itens 7

8 considerados como requisitos mínimos presentes no PGRCC da empresa, apenas 7 apresentam-se conformes (aprovados e em conformidade com a resolução do CONAMA Nº 307/2002 e a Lei nº 11176/2007), enquanto os demais encontram-se não conformes (reprovados ou em desconformidade), ou seja, 65% dos itens verificados em canteiro não atendem aos critérios exigidos pela resolução e as legislações vigentes Para uma melhor compreensão dos dados apresentados acima, foi elaborada o Quadro 1 que contém os itens Não Conformes encontrados no canteiro durante a aplicação da lista de verificação A tabela demonstra as condições de desconformidade com relação ao PGRCC Quadro 1 - Identificação dos itens desconformes com relação ao PGRCC, presentes no canteiro de obras Fonte: Dados produzidos pelos autores (2016) Com relação ao Licenciamento Ambiental, os entrevistados apresentaram conhecimento da existência das legislações tanto municipais quanto federais aplicáveis, e da resolução CONAMA, porém as licenças prévia e de instalação da obra só foram emitidas após implantação do canteiro De acordo com a resolução, a licença prévia do empreendimento deveria ter sido solicitada ainda em fase de projeto, para que o órgão ambiental (no caso, a SUDEMA) analisasse o impacto ambiental provocado pelo empreendimento antes da execução, possibilitando possíveis alterações de forma a evitar poluição ambiental A empresa não apresenta critérios que minimizem a quantidade de resíduos, através de otimização dos processos construtivos Pelo contrário, em visita ao canteiro pôde-se comprovar vários resíduos dispersos, tais como: gesso, argamassa, granilite, farrapos, pedaços 8

9 de aço e madeira que poderiam ser reaproveitados, ou ter seu consumo controlado através de logística e procedimentos operacionais com aplicação de mão de obra especializada Quanto ao volume de RCD gerado, em entrevista com a engenheira responsável pelo empreendimento, notou-se que não existia controle em relação à quantidade de resíduos gerados em cada atividade, nem segregação e tão pouco separação em baias de armazenamento conforme suas classes No canteiro identificamos que alguns materiais passíveis de reutilização ou reciclagem, tais como madeira e aço, encontravam-se separados em pilhas a céu aberto próximas à central de armação e a carpintaria, os mesmos são direcionados para a transportadora terceirizada providenciar a destinação final, procedimento que se encontra em desconformidade com o PGRCC da obra que prevê a segregação e reutilização dos resíduos Classe B, após a retirada de seus contaminantes (pregos e resto de argamassa) Os resíduos Classe D são armazenados a céu aberto em contato com o solo, sem utilização de baia identificada e sem acesso restrito Vale salientar que tais resíduos promovem contaminação do solo, e representam risco de acidentes mecânicos para os trabalhadores, por estarem dispersos no canteiro de obra Em entrevista com o técnico de segurança do trabalho, o mesmo nos informou que não existe periodicidade de retirada desse material, e que ele é misturado junto com os demais resíduos durante a coleta e transporte do RCD para o aterro sanitário A remoção dos resíduos do canteiro de obra é feita a cada 30 dias por empresa cadastrada e licenciada pela EMLUR para coleta e transporte até a disposição final que neste caso, é o aterro sanitário da Região Metropolitana Isso por que a empresa não conseguiu atender os critérios para cadastramento junto a Usiben, conforme entrevista com a engenheira civil responsável pelo empreendimento Em entrevista com o fiscal da obra, constatamos que uma parte dos resíduos Classe A, oriundos da movimentação de terra durante a etapa de fundação, foi reutilizada como aterro de caixão na construção do ginásio e bloco de laboratórios; porém uma grande quantidade de solo escavado foi contaminada durante o processo de limpeza mecânica e regularização do terreno, e isso provocou a inviabilidade de reutilização, aumentando o volume de bota fora previsto no orçamento O fiscal chegou a mencionar que houve aumento de 94% no volume de aterro descartado e não previsto durante essa fase da obra 9

10 A empresa não possui procedimentos para gerenciamento dos resíduos no canteiro, porém existe um controle rigoroso do volume de RCD transportado, denominado CTR, utilizado para o pagamento das retiradas das caçambas da obra O controle do volume retirado é feito pelo técnico de segurança do trabalho, visto que a empresa não possui profissional habilitado para controle ambiental Embora o PGRCC da empresa apresente calendário e programação das campanhas de conscientização, treinamentos e palestras a respeito da gestão dos resíduos, eles não foram realizados até o presente momento da pesquisa, informação confirmada em entrevista com uma amostragem de 10 trabalhadores escolhidos aleatoriamente durante a visita técnica; os mesmos afirmaram não terem recebido ou participado de qualquer evento referente à gestão de resíduos da construção civil que vise a redução da geração, aplicação de procedimentos produtivos racionalizados, ou técnicas de reuso do RCD na obra Até o momento da visita ao canteiro, a engenheira informou que não houve nenhuma fiscalização por parte dos órgãos competentes, durante a execução do empreendimento Portanto não possuem autos de infração ou multas relacionadas à gestão de RCD 7 Conclusão Durante a pesquisa verificou-se que mesmo com as políticas públicas nacional e municipal, é fácil perceber falhas em relação à gestão dos RCD, pois de acordo com a lista de verificação da aplicação do PGRCC apenas 35% dos itens verificados no canteiro atendem aos critérios exigidos pela Resolução CONAMA 307/2002 e suas respectivas alterações, normas técnicas da ABNT e a legislação brasileira no que se refere ao gerenciamento dos resíduos A obra apresentou desconformidade em critérios importantes como licenciamento ambiental, minimização da geração de resíduos, promoção de práticas de reciclagem e reutilização, logística organizacional, treinamentos e palestras que envolvam procedimentos de gerenciamento de resíduos no canteiro Isso sinaliza para uma falta de comprometimento da empresa em promover medidas socioeducativas e coercitivas, além de procedimentos operacionais para a redução do volume de RCD gerado na obra e direcionado para o aterro sanitário da Região Metropolitana Portanto, ao final do estudo, identificou-se que a ineficiência da gestão do RCD na empresa, está associada ao nível de desenvolvimento industrial, aos métodos construtivos, aos hábitos e costumes dos trabalhadores envolvidos, e a inoperância por parte da empresa em promover 10

11 medidas preventivas e corretivas para que possam agir conforme as boas práticas definidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e pela Resolução do CONAMA 307/ Referências ASSUNÇÃO, LT; CARVALHO, GF; BARATA, MS (2007) Avaliação das propriedades das argamassas de revestimento produzidas com resíduos da construção e de demolição como agregado Exacta, v 5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15112/2004 Diretrizes para projeto, implantação e operação de áreas de triagem e transbordo Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15113/2004 Diretrizes para projeto, implantação e operação de aterros Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15114/2004 Diretrizes para projeto, implantação e operação de áreas de reciclagem Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15115/2004 Procedimentos para execução de camadas de pavimentação utilizando agregados reciclados de resíduos da construção Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15116/2004 Requisitos para utilização em pavimentos e preparo de concreto sem função estrutural com agregados reciclados de resíduos da construção Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2004 BRASIL Resolução CONAMA 307 de 05 de julho de 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil Brasília: Diário Oficial da União nº 136, de 17/07/2002 BRASIL Resolução CONAMA 348 de 16 de agosto de 2004 Altera a Resolução CONAMA 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos Publicada no Diário Oficial da União, Brasília nº 158 de 17/08/2004 BRASIL Resolução CONAMA 431 de 04 de maio de 2011 Altera o art 3o da Resolução CONAMA 307, de 5 de julho de 2002, estabelecendo nova classificação para o gesso Publicada no Diário Oficial da União, Brasília nº 99 de 25/05/2011 BRASIL Resolução CONAMA 448 de 18 de janeiro de 2012 Altera os arts 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente- CONAMA Publicada no Diário Oficial da União, Brasília nº 14 de 19/01/2012 BRASIL Lei Federal Nº de Agosto de 2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9605, de 12 de Fevereiro de 1998 Publicada no Diário Oficial da União, Brasília, pág3, Seção 1 de 03/08/ 2010 CALDAS, AHM Análise da disposição final dos resíduos de construção e demolição na cidade de João Pessoa Pós-graduação em Engenharia de Produção Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2016 (dissertação de mestrado) CABRAL, AEB Modelagem de propriedades mecânicas e de durabilidade de concretos produzidos com agregados reciclados, considerando-se a variabilidade da composição do RCD Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos,

12 ETTORE, Júlio Extração irregular de areia teria causado desastre ambiental, diz MP Disponível em: Acesso em 20/04/2016 FERNANDEZ, JAB Diagnóstico dos Resíduos Sólidos da Construção Civil Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Brasília, 2012 JOÃO PESSOA (Município) Lei de 10 de outubro de 2007 Institui o sistema de gestão sustentável de resíduos da construção civil e demolição e o plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil e demolição de acordo com o previsto na resolução Conama nº 307 de 05 de julho de 2002 Publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba, 2007 LIMA, J D Sistemas integrados de destinação final de resíduos sólidos urbanos João Pessoa, 2005 LIMA, JHC Utilização de resíduos de construção e demolição para pavimentos urbanos da região metropolitana de Fortaleza Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes) Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008 MARQUES NETO, J C Gestão dos Resíduos de Construção e Demolição: Estudo da Situação no Município de São Carlos-SP, Brasil Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, (2005) PINTO, TP Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana Escola Politécnica Universidade de São Paulo São Paulo, 1999 (tese de doutorado) SANTOS, ECG Aplicação de resíduos de construção e demolição reciclados (RCD-R) em estruturas de solo reforçado Dissertação (Mestrado em Geotecnia) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos,

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