Gravura renascentista mostrando uma oficina tipográfica.

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1 Gravura renascentista mostrando uma oficina tipográfica.

2 ABCDEFGHI JKLMNOPQR STUVWXYZ abcdefghi8jkl mnopqrstuvwxyz I As páginas do tempo

3 A escrita através da história 3200 a.c. Escrita sumeriana cuneiforme aparece na Mesopotâmia a.c. Aparecem os hieróglifos egípcios a.c. Aparecem na Ásia Ocidental os scrolls feitos de peles de animais a.c. Primeiros documentos da escrita chinesa a.c. Primeiras manifestações da escrita fenícia. Documentação maior data do ano 800 a.c. 800 a.c. Aparecem os alfabetos grego e etrusco. 700 a.c. Escrita hebraica. 650 a.c. Os primeiros rolos de papiro chegam na Grécia, a partir do Egito. 200 a.c. Os primeiros códices são usados na Grécia e em Roma. 197 a.c. O pergaminho aparece no Oriente Médio. 196 a.c. A Pedra de Rosetta é gravada. 150 a.c. O papel é produzido pela primeira vez na China, fabricado com fibras vegetais. 100 a.c. Alfabeto romano. O códex em formato de livro substitui o scroll. Aparece a escrita rústica. 100 d.c. Aparecem as inscrições rúnicas. 300 Aparecem as escritas Capitalis Quadrata romana e cursiva romana. 476 Queda do Império Romano. Aparece a escrita Uncial. 600 Aparece o alfabeto árabico. 750 O papel é fabricado pelos árabes. 768 Alduin desenvolve a escrita carolíngia. Os árabes ocupam a Península Ibérica. 800 É produzido o Evangeliário de Kells na Irlanda. Aparece o alfabeto cirílico. Aparece a escrita românica As Letras Negras começam a aparecer entre os copistas dos mosteiros As Cruzadas Introdução do papel na Itália. No final do século, a arte gótica está em seu auge por toda a Europa Ocidental a 1377 A Peste Negra assola a Europa A Renascença italiana A Bíblia de 42 linhas é produzida por Gutenberg e publicada. 12

4 1480 Aparecem as fontes Centaur, Bembo, Janson e Caslon Aldus Manutius lança o seu alfabeto de fontes itálicas Claude Garamond desenha a fonte que tem o seu nome Grandjean desenha o tipo Roman du Roi John Baskerville desenha o alfabeto que terá o seu nome A litografia é inventada na Áustria, por Alois Senefelder Aparecem as fontes de Didot e Walbaum Vincent Figgins desenha os tipos egípcios, ou egyptiennes, com serifas quadradas Giambattista Bodoni desenha o alfabeto que tem o seu nome. William Caslon publica o catálogo de sua tipografia, onde aparecem as primeiras fontes sem serifas, ou grotescas Invenção da máquina de escrever, por Christopher Sholes, que será comercializada alguns anos depois pela Remington Aparecem as fontes fat face. Fragmento de uma cena da Paixão de Cristo, a mais antiga xilogravura impressa, autor desconhecido, c

5 1823 A Pedra de Rosetta é decifrada por Jean-François Champolion Aparecem as fontes grandes para títulos, algumas delas em tipos de madeira Linn Boyd Benton inventa o gravador de tipos pantográfico Ottmar Mergenthaler inventa a máquina Linotype Robert Janston desenha a máquina de monotipia Edward Johnston desenha a fonte Underground para o Metrô de Londres Herbert Bauer, da Bauhaus, desenha a fonte Universal, só de minúsculas Paul Renner desenha a fonte Futura Jan Tschichold publica A nova tipografia É desenhada a fonte Times New Roman por Stanley Morison e Victor Lardent Eric Gill desenha a fonte Gill Sans São apresentadas as primeiras máquinas de fotocomposição, a Photon francesa e a Fotosetter da Intertype Adrian Frutiger desenha o sistema tipográfico Univers Max Miedlinger desenha a fonte Helvetica Aparecem os primeiros processadores de textos baseados em computação Adrian Frutiger desenha a fonte que leva o seu nome Aparece a primeira impressora a laser, desenvolvida pela Xerox A IBM desenvolve o PC, o primeiro computador pessoal É lançado o sistema PostScript para decompor a informação de uma página eletrônica Aparece o primeiro computador Macintosh, lançado pela Apple É lançado o sistema Fontographer para o desenho de fontes tipográficas A Apple lança o formato de fontes TrueType Adobe e Microsoft lançam o formato de fontes compatíveis OpenType. 14

6 Capítulo 1 Uma arte de escrever A tipografia surgiu como a arte de escrever e imprimir a partir do tipo móvel. Como qualquer outro meio de comunicação, ela tem os seus elementos estruturais básicos organizados em composições funcionais e estéticas que a qualificam como uma forma de expressão. A tipografia é considerada uma das maiores revoluções ocorridas no mundo ocidental, tendo democratizado a distribuição e irradiação da informação de tal forma que provocou mudanças sociais, políticas, religiosas e econômicas radicais em todos os povos do mundo. Embora tenha evoluído acompanhando as inovações tecnológicas, a linguagem da tipografia permanece a mesma há mais de quinhentos anos, desde que foi criada, na Renascença européia. O objetivo deste livro é descrever a história e os instrumentos que envolvem a tipografia como um meio de expressão. Trata essencialmente da tipologia, que, no sentido das artes gráficas, é o estudo ou tratado sobre os caracteres tipográficos, sua forma, classificação e evolução desde os primeiros tempos da imprensa, bem como sobre a arte tipográfica em geral. Compreende também a coleção de caracteres tipográficos utilizados em um projeto gráfico. Antes do desenvolvimento da tipografia, outras artes afins foram cultivadas através dos séculos. Os escribas do antigo Egito e de outras nações do Oriente Médio aperfeiçoaram o ofício de escrever em rolos de papiro e em tabletes de barro. Os gregos e os romanos desenvolveram a arte de fabricar livros, e a máxima perfeição estética foi atingida na Idade Média, com os magníficos manuscritos ornados com iluminuras. Os primeiros tipógrafos europeus imitaram esses manuscritos, mas a introdução dos tipos de metal, no século XV, inaugurou uma nova era. Precisos e inflexíveis, os tipos de metal impuseram novos padrões de composição gráfica. Uma arte condicionada à normatização e, em conseqüência, altamente conservadora, a tipografia moderna apóia-se firmemente na tradição, mesmo que agora seja criada nos computadores e que estilos tipográficos inovadores sejam desenvolvidos para toda espécie de material impresso ou de exibição visual. Desde os tipos desenhados por Gutenberg para sua Bíblia de 42 linhas, muitos designers de tipos se destacaram ao longo dos séculos que se seguiram, tais como Nicolas Janson, Aldus Manutius, Geofroy Tory, Claude Garamond, Robert Granjon, Christopher Van Dyck, William Caslon, John Baskerville, Giambattista Bodoni, François Didot, William Morris, Bruce Rogers, 15

7 Stanley Morison, Paul Renner, F. W. Goudy, Adrian Frutiger, Hermann Zapf, Neville Brody e Zuzanna Litko, para citar apenas alguns de uma lista que, para ser justa, seria contada com pelo menos quatro dígitos. A linguagem da tipografia digital dos nossos dias é estruturada na composição tipográfica tradicional. É fundamental, portanto, para quem lida com tipos, conhecer essa linguagem, sua história, seus elementos e componentes, e como eles são organizados, para poder compreendê-la e usá-la como expressão criativa. As origens As teorias sobre o surgimento da escrita são inúmeras e os cientistas ainda discutem, sem chegarem a um consenso, sobre como e quando emergiu entre nossos antepassados a capacidade de se expressar por meio de uma linguagem falada e escrita. A maioria dessas teorias propõe que a escrita originou-se dos pictogramas, figuras representativas de algum objeto ou conceito, e que, em algum momento da evolução humana, esses sinais foram gradualmente se articulando como uma linguagem de símbolos fonéticos. A mudança de um sistema pictográfico (característico do sumério, do egípcio antigo e do chinês) para um sistema fonético baseado no registro do som falado de uma palavra (a contribuição dos fenícios) constitui o desenvolvimento mais significativo da história da escrita. Sua repercussão foi enorme, pois libertou a escrita do mistério que a cercava, tornando mais acessível, mais fácil e imediata a leitura. Antes disso, eram necessários muitos anos de estudos para aprender uma quantidade enorme de caracteres. Os primeiros sistemas de escrita conhecidos datam de 3200 a.c., na Mesopotâmia, e seus testemunhos são as tábuas de cerâmica gravadas pelos sumérios. Os hieróglifos, escritos sagrados dos egípcios, começaram a aparecer por volta de 3000 a.c. Do outro lado do mundo, na China, os precursores dos sistemas de escrita remontam a 1600 a.c. Na Índia, por volta de 1500 a.c. apareceu o sânscrito. No entanto, esses registros de pioneirismo não são definitivos. Descobertas recentes, feitas na província de Heinan, na região central da China, poderão mudar essas afirmações. Acontece que ali foram encontradas inscrições em urnas funerárias que podem ser exemplos de uma provável escrita na forma de sinais, ainda não decifradas, que datam de 7000 a 5800 a.c. 16

8 estrela fogo vaso de pedra sol pássaro casa mulher cidade Alguns sinais da escrita cuneiforme. Os sumérios A cultura sumeriana surgiu na Mesopotâmia, região do Oriente Médio situada entre os rios Tigre e Eufrates, hoje parte do conturbado Iraque. Por volta de 3200 a.c. desenvolveu-se ali aquela que é considerada a mais antiga forma de escrita conhecida, um sistema de linguagem de símbolos chamado cuneifome, devido a seu formato semelhante a marcas de cunhas. A escrita era gravada em tábuas de barro com um bastonete de ponta triangular, fazendo uma incisão no barro úmido macio. Essas marcas eram combinadas na forma de símbolos que compunham uma linguagem. As tábuas, depois de prontas, eram levadas ao sol para secar. De início, elas eram usadas para a atividade comercial, para o registro de propriedade e para a contabilidade de quantidades e números. À medida que esse sistema foi se desenvolvendo como escrita, começou a emergir um método padronizado, constituído de uma mistura de logogramas e sílabas. O logograma é um sinal que representa uma palavra ou frase completa, e a sílaba simboliza certos sons. A escrita cuneiforme mesclava esses dois tipos de símbolos. Trata-se aqui de uma estrutura essencial para o verdadeiro conceito de escrita, qual seja: a capacidade de levar uma mensagem a ilimitadas distâncias de espaço ou tempo, um processo que só se completa quando um segundo escriba, em outro lugar ou no futuro, possa ler o que o primeiro escriba escreveu. Ao longo dos séculos, assim como se pensava dos hieróglifos do Egito antigo, os estudiosos consideraram os caracteres cuneiformes meramente ornamentais, com sua aparência de frisos mostrando pegadas de pássaros. Somente no século XVIII da nossa era os pesquisadores descobriram que o cuneiforme era um sistema real de escrita e começaram a decifrar o seu significado, até então oculto. O famoso Código de Hamurabi, rei da Babilônia, foi escrito em cuneiforme. É interessante notar que, por uma das determinações dessa lei, todo ato jurídico implicava a necessidade de um contrato estipulado por escrito e assinado pelas partes contratantes, invariavelmente gravado em uma tábua de barro. Costumavam imprimir a assinatura desse documento sobre a argila, fazendo rodar com leve pressão um pequeno cilindro gravado, deixando sua marca em relevo. Esses cilindros ocos de cerâmica são considerados precursores remotos da imprensa. Símbolos de poder e importância, como as canetas Montblanc de hoje, constituíam valioso objeto de arte, levados pendentes de uma tira em volta do pescoço. Quando, mais tarde, os sumérios foram conquistados pelos assírios, povos oriundos do norte da Mesopotâmia, os conquistadores logo adotaram o cuneiforme como um sistema de escrita. 17

9 Detalhe de hieróglifos gravados em pedra. Os nomes de Ptolomeu e de Cleópatra escritos em hieróglifos. A escrita sagrada dos faraós A partir de 3000 a.c., apareceu no Egito uma escrita composta por caracteres mais pictóricos que os dos sumérios, com um sistema similar de sugerir objetos e conceitos. Os caracteres egípcios foram chamados hieróglifos pelos gregos por volta de 500 a.c., por ser uma forma de escrever reservada aos textos sagrados. Hieros, em grego, significa sagrado, e glyphe, entalhe. Hieróglifo, portanto, significa entalhe sagrado. Muitas das criações desses belos caracteres inscritos nos templos e nas tumbas foram executadas por pintores, escultores e artesãos que modelavam em relevo. No entanto, com a introdução do papiro, a escrita egípcia passou também a ser tarefa dos escribas. O escriba egípcio usava uma pena fina na ponta de um bastão para escrever na superfície lisa do rolo de papiro. Inevitavelmente, o ato de escrever fazia com que os hieróglifos se tornassem mais fluidos do que as versões gravadas e pintadas nas tumbas. Assim, a versão mais formal destinava-se aos documentos religiosos, havendo uma outra para a literatura e documentos oficiais e uma terceira para as cartas particulares. Por volta de 700 a.c., com a crescente pressão provocada pelos negócios, os escribas egípcios desenvolveram uma versão cursiva e abreviada de sua escrita. As partes constituintes eram as mesmas dos hieróglifos, estabelecidos tradicionalmente havia mais de 2 mil anos, mas o resultado obtido tinha o aspecto de uma escrita inteiramente nova, que passaria a ser conhecida como demótica ( para o povo ), mais difícil de ler que as versões do egípcio escritas anteriormente. O hieróglifo e o demótico continuaram em uso até o ano 400 da era cristã. Mesmo assim, o segredo de sua significação se manteve até o século XIX, quando da descoberta casual da Pedra de Rosetta e a conseqüente decifração do código hieroglífico. 18

10 A Pedra de Rosetta Em 1798, Napoleão enviou ao Egito uma força de invasão. O imperador, no entanto, não estava interessado somente nas conquistas militares, tanto é que seus soldados eram acompanhados por pesquisadores e artistas franceses, encarregados de observar, registrar e até mesmo arrecadar artefatos de significação histórica. Em julho de 1799, um pelotão de soldados fez uma das maiores descobertas da história do Egito a famosa Pedra de Rosetta. O capitão de artilharia que estava no comando, Boussard, vendo inscrições gravadas na pedra, percebeu a importância do achado e ordenou seu transporte para o Cairo. A Pedra de Rosetta é uma enorme laje, provavelmente parte de um muro da vila de Rashid (Rosetta), na beira do mar Mediterrâneo, bem na foz do rio Nilo. Pesa cerca de três quartos de tonelada e mede 1,145 metro de altura por 72,5 cm de largura. Tal peso se deve à sua espessura, bastante avantajada: 28 cm de profundidade. Na face lisa da pedra há uma inscrição gravada em três escritas diferentes. Cópias dessas inscrições foram distribuídas a estudiosos de toda a Europa, para que tentassem decifrá-las. Os pesquisadores reconheceram a inscrição de baixo como estando em grego e a de cima, em hieróglifo. A escrita do meio inicialmente não foi reconhecida, só tendo sido identificada mais tarde como demótico, a forma cursiva de traçar os hieróglifos. Antes da descoberta da Pedra de Rosetta, não se sabia como ler os hieróglifos egípcios. Pensava-se tratar-se de uma forma simbólica de escrita em que as imagens representariam conceitos, e não letras e palavras. A inscrição em grego na pedra mostrou que os três escritos diziam basicamente a mesma coisa, um decreto emitido no primeiro aniversário de coroação de Ptolomeu V. Constavam da inscrição os nomes de Ptolomeu, Alexandre e Alexandria. Teve início então a investigação para decifrar os segredos da pedra. De início, foram feitos pequenos progressos, logo encadeados até produzirem resultados mais expressivos. Primeiro, o arabista francês Silvestre de Sacy identificou o lugar na escritura demótica onde estava a palavra Ptolomeu, um nome real. A seguir, em 1814, Thomas Young, um lingüista inglês, descobriu que os nomes reais e religiosos, na escritura hieroglífica, eram circundados por uma cartela (os soldados franceses descobridores da pedra chamaram essas cartelas de cartuchos, associando-as às suas munições de artilharia) e soletrados alfabeticamente. A decifração definitiva foi empreendida em 1823 por Jean-François Champolion, professor de História em Grenoble, na França. Aconteceu que um obelisco egípcio contendo uma inscrição em duas línguas foi desenterrado em Philae e levado para a Inglaterra. William Blanks enviou a Champolion uma cópia dessa incrição, que continha dois nomes conhecidos, Ptolomeu e Cleópatra. Champolion deu valores sonoros aos hieróglifos e, comparando-os com os cartuchos da Pedra de Rosetta e vários relevos e inscrições de outros templos egípcios, começou a construir uma tabela dos vários símbolos e sons que representavam, estabelecendo a chave para sua decifração. Graças ao trabalho de Champolion, sabemos agora que os hieróglifos egípcios constituem uma mistura de símbolos e sinais fonéticos que representam sons. 19

11 20 A Pedra de Rosetta, abrigada no Museu Britânico de Londres, apresenta no texto superior caracteres em hieróglifos, no setor central caracteres demóticos e na parte inferior caracteres em grego.

12 É interessante notar que os hieróglifos podem estar escritos da esquerda para a direita, como também da direita para a esquerda. Para fazer a leitura correta, segue-se a direção de colocação dos caracteres, para a direita ou para a esquerda. A Pedra de Rosetta original achase em exposição no Museu Britânico de Londres. Os chineses Os mais antigos registros conhecidos da escrita chinesa datam de cerca de 1600 a.c. Desde o seu aparecimento, os caracteres chineses cresceram extremamente em número: de durante o período Shang (século XVIII a.c. a 1025 a.c.) a quase por volta do século XVIII da nossa era. É um sistema que evoluiu como escrita e conseguiu sobreviver, apesar de profundamente desfavorável às inovações posteriores que economizam trabalho, tais como a imprensa, as máquinas de escrever ou os processadores de palavras. Esse sistema inclusive proporcionou a escrita a uma língua inteiramente diferente, o japonês. Os japoneses tomaram emprestados muitos caracteres chineses, acrescendo-lhes uma coleção de símbolos suplementares. O japonês é considerado o sistema de escrita mais difícil de aprender nos nossos dias. A escrita chinesa, que não é fonética, tem sido um agente de união e integração fundamental no vasto império da China. Prova disso é que funcionários públicos de lugares remotos e distantes, muitas vezes incapazes de falar outras línguas uns com os outros, são capazes de se comunicar fluentemente por escrito, resolvendo até mesmo disputas e rebeliões que de outra forma teriam resultado em sérios conflitos. tai, dai do, taku, to bi men nan, na ken ju, cho grande tempo, medida beleza rosto, página sul prefeitura pesado Caracteres chineses (kanji), também adotados pelos japoneses. 21

13 aleph beth gimmel daleth he waw zayin heth teth yodh kaph lamedh mem nun samekh ayin pe tsade qoph res sin taw O alfabeto fenício. Nasce o alfabeto As primeiras manifestações de um sistema fonético baseado no registro do som falado ocorreram na Fenícia, uma nação famosa pela navegação e pelo comércio que se desenvolveu na região hoje conhecida como Líbano. Os fenícios, com sua escrita, foram os precursores do alfabeto tal como o conhecemos hoje. Por volta de 1500 a.c., eles haviam estabelecido um alfabeto fonético, constituído de 23 caracteres, com uma escrita composta somente de consoantes. As vogais eram deixadas para ser entendidas pelo leitor. O fenício é uma linguagem semítica, e sua proposição inovadora de escrever foneticamente foi adotada por vários outros grupos semíticos na Fenícia e na Palestina. Versões da escrita fenícia foram usadas, por exemplo, para o aramaico e para o hebreu, como também se tornaram a base para o antigo grego. O aramaico, por sua vez, foi o precursor do arábico. A linguagem espalhou-se ao longo da costa da Síria, do Líbano e de Israel, tendo sido também levada às colônias fenícias ao redor do Mediterrâneo, a lugares tão distantes como o norte de Marrocos, incluindo os territórios gregos, minoanos, etruscos e sumérios. Os libaneses, malteses, líbios e mesmo alguns somalis, junto com outros habitantes das ilhas mediterrâneas, ainda se consideram descendentes dos fenícios. O alfabeto fenício desenvolveu-se a partir de um protótipo semítico anterior. Foi uma proposta inovadora e incomparável para a escrita, na medida em que estabelecia o registro escrito de uma série de sons, destinando a cada um deles um símbolo escrito e, assim, simplificando o número de símbolos requeridos para escrever e ler. Com menos símbolos para memorizar, a tarefa de aprender a ler e a escrever tornou-se menos árdua. A alfabetização disseminou-se entre a população geral, e o uso do alfabeto fenício para transcrever outras linguagens orais tornou possíveis a tradução e a comunicação entre as diferentes culturas. A escrita fenícia é um tronco importante da árvore dos alfabetos, uma vez que as origens de muitas escritas modernas podem ser traçadas a partir dela. Com efeito, as escritas arábica, hebraica, latina e grega são todas descendentes diretas do fenício. Infelizmente, a maior parte da documentação da escrita fenícia se perdeu, pois o material característico em que era registrada, o papiro, desintegrou-se com o tempo. O que dela sabemos hoje devemos a seus vizinhos, os gregos e os hebreus. Mesmo assim, seu uso subsistiu, na forma da escrita púnica dos cartagineses, até por volta do ano 200 da nossa era. 22

14 Chaf Kaf Yud Tet Chet Bayin Vav Hay Daled Gimmel Vet Bet Aleph Algumas letras do alfabeto hebraico. Hebraico A escrita hebraica, descendente da escrita fenícia, desenvolveu-se em dois estágios: o do hebraico antigo ou ivrí, língua de origem cananéia falada e escrita desde a época dos patriarcas (séculos XVIII e XVII a.c.) até o cativeiro na Babilônia (meados do século V a.c.), usado na literatura religiosa; e o da escrita quadrada ou ashuri, uma evolução do aramaico que provém do final do século III. A escrita hebraica é um sistema alfabético, desenrolando-se da direita para a esquerda. O ashuri é a escrita normativa dos livros impressos, e sua forma cursiva é o estilo manuscrito do hebraico moderno. A partir do século II desenvolveu-se, entre judeus de origem alemã, um dialeto misturando o alemão com termos hebraicos, o üdiche, que se difundiu entre os judeus do Leste Europeu (asquenazes). Paralelamente, os judeus da Península Ibérica (sefaraditas) desenvolveram o ladino, um dialeto hispano-hebraico. Ambos eram escritos com caracteres do hebraico cursivo. Os gregos escreviam assim Por volta de 800 a.c., o alfabeto fenício foi adotado pela antiga Grécia na forma de uma escrita que se espalhou por todo o território grego. As formas das letras desse novo alfabeto mostram claramente sua origem fenícia. De fato, o historiador Heródoto (século V a.c.) chamava as letras gregas de phonikea grammata, o que significa letras fenícias. Diferentemente do grego, o alfabeto fenício tinha letras somente para as consoantes. Ao adotá-lo os gregos encontraram letras que representavam sons inexistentes em sua língua. Em vez de excluí-las, modificaram essas letras para representar vogais. Por exemplo, a letra fenícia aleph (representa um som emitido pela glote) transformou-se na letra grega alfa, correspondente ao som do a. A contribuição dos gregos, adaptando o sistema fenício de escrever, foi adicionar as vogais. Para algumas, eles usaram os nomes de letras fenícias existentes (alfa, como já mencionamos). Para outras, acrescentaram símbolos completamente novos. O resultado foi o alfabeto grego de 24 letras. Existem muitas variantes do alfabeto grego primitivo, cada qual adequada a um dialeto próprio local. Eventualmente o alfabeto jônico foi adotado em todos os estados onde se falava o grego; antes disso, no entanto, uma variante, o eubeu, foi levada para a Península Itálica, tendo sido adotada primeiro pelos etruscos e depois pelos romanos. Além das gravações em superfícies planas, como a pedra, os gregos usavam uma caneta de marfim ou de metal para escrever em tabletes de cera. O grego primitivo era escrito da 23

15 Alfabeto grego moderno (Helvetica). direita para a esquerda, como o fenício. Posteriormente, no entanto, a direção mudou para o sistema bustrofédon (a volta do boi ), em que a direção da escrita muda em cada nova linha da mesma forma como o arado puxado por bois lavra a terra. Por exemplo, o início da linha é na direita do tablete com a escrita seguindo em direção à esquerda; quando é alcançado o extremo da linha à esquerda, a direção na linha seguinte é mudada, e a escrita segue para a direita. Para aumentar a confusão, a orientação das próprias letras também segue a direção da escrita na linha seguinte, isto é, as letras ficam invertidas, como se estivessem refletidas em um espelho. O sistema bustrofédon foi um estágio intermediário, e, por volta do século V a.c., a escrita da esquerda para a direita estabeleceu-se como a direção definitiva de escrever. O alfabeto grego serviu como base para as escritas cirílica e copta, entre outras. Os gregos foram os primeiros europeus a escrever com um alfabeto, e sua escrita foi levada ao resto do continente, conduzindo a todos os alfabetos modernos europeus. O alfabeto tomou seu nome das primeiras duas letras do sistema fenício, alfa e beta, emprestado e adotado pelos gregos. Inscrições gregas em bustrofédon. 24

16 a g e v,t dz ch th i k l m n p sh r s t u ph kh f Alfabeto neo-etrusco (séculos IV e III a.c.). A incógnita dos etruscos O alfabeto etrusco foi usado entre os séculos VII e II a.c. pelos habitantes da Etrúria, uma nação cuja língua é pouco conhecida, devido à sua difícil tradução. Os etruscos foram os primeiros povos na Península Itálica a aprender a escrever. Eles adotaram e adaptaram o alfabeto grego dórico, então usado na Sicília, e a partir daí a escrita se espalhou para outras culturas da península, incluindo a dos romanos. A civilização etrusca, formada na região italiana hoje compreendida pela Toscana e pela Úmbria, alcançou seu ápice no século V a.c. e teve seu declínio entre os séculos IV e I a.c., em conseqüência das invasões gaulesas e das conquistas romanas. O imperador Cláudio (que viveu entre 10 a.c. e 54 d.c.) escreveu uma história dos etruscos em 20 volumes (nenhum dos volumes sobreviveu) baseado em registros ainda existentes nos seus dias. A língua etrusca foi usada em cerimônias religiosas até o início do século V e nunca apareceu documentada em quantidade suficiente para ser relacionada com qualquer outra língua do mundo. Embora cerca de 10 mil inscrições etruscas tenham sido encontradas em pedras tumulares, vasos, estátuas, espelhos e jóias, bem como fragmentos de um livro etrusco feito de linho também sejam conhecidos, todos esses textos são extremamente limitados nos seus exemplos, muito breves e pouco conclusivos. Há alguns textos escritos em duas línguas, mas também são breves e escassos. Conseqüentemente, a língua etrusca permanece ainda quase desconhecida. Os textos em etrusco podem ser lidos, isto é, a pronúncia das palavras é conhecida; no entanto, os pesquisadores não têm muita certeza do seu significado. Em sua maioria, as inscrições em etrusco são escritas em linhas horizontais, da esquerda para a direita, mas às vezes são bustrofédon, correndo alternadamente da esquerda para a direita, e, a seguir, da direita para a esquerda. Embora nenhuma obra literária maior dos etruscos tenha sobrevivido, há evidências de literatura religiosa e histórica, bem como de teatro. É possível também que os etruscos tenham possuído um sistema de notações para a música. O alfabeto etrusco foi o fundamento para outros alfabetos, como o umbriano e talvez o futhark ou rúnico. Seu descendente principal, o alfabeto romano, acabou se tornando um dos alfabetos mais usados no mundo. Os romanos vieram, viram e venceram Da mesma forma como os gregos tomaram emprestado o alfabeto dos fenícios, os romanos tomaram o dos gregos por via do alfabeto etrusco, para formar as letras apropriadas à 25

17 Inscrições romanas na base da Coluna de Trajano, em Roma. Ano 114 d.c. escrita do latim, num sistema de 21 letras. Os romanos adaptaram muita coisa da civilização grega, como partes de sua cultura, arte, filosofia, sistemas legais e religião, e isso inclui o alfabeto escrito. É na forma romana e por intermédio do Império Romano que o alfabeto se espalhou por toda a Europa e por muitas partes do mundo como sistema de escrita. Com um sistema simples como esse e materiais de escrever portáteis como o papiro, os tabletes de madeira ou as folhas escritas, a correspondência se tornou um componente trivial da vida quotidiana. O alfabeto romano é considerado a versão mais antiga do alfabeto hoje usado. Durante a expansão militar do império, o alfabeto romano espraiou-se por Inglaterra, Espanha, Egito e Golfo Pérsico. Invadindo terras estrangeiras e escravizando povos, os romanos marcaram seu domínio construindo enormes arcos triunfais e grandes monumentos arquitetônicos nas principais cidades conquistadas. As populações cativas viam diariamente inscrições comemorativas estamparem os brasões incrustados nessas construções. Os romanos também projetaram e construíram muitas das principais estradas, pontes e aquedutos para conectar entre si as cidades do império, de forma a tornar mais prática a mobilização de tropas e facilitar o suprimento de suas novas localizações. Em todos esses lugares reinava a escrita romana. Por volta do ano 100 o Império Romano estava em seu maior poderio, dominando as áreas hoje correspondentes à Europa, ao Egito, a regiões da Mesopotâmia e ao norte da África. Parte do sucesso da unificação dessa extensiva área, além de uma estrutura de governo consistente, é atribuída ao uso de uma língua única, o latim, e de um estilo de escrita simplificado. Um dos mais belos exemplos da estrutura e ao peso das letras romanas capitais (maiúsculas) está na inscrição da base da Coluna de Trajano, em Roma, gravada por volta do ano 114. Essa inscrição é vista como um documento clássico de letras cortadas a cinzel. Ela mostra a 26

18 introdução de serifas (as extensões horizontais nas extremidades de um traço no desenho da letra), inexistentes nos exemplos anteriores. A escrita romana era uma arte. Por muitos anos, os estudiosos acreditavam que as serifas eram necessidades da técnica de cortar a pedra, utilizadas para criar cortes limpos e precisos nos traços das letras quando usado o cinzel. Estudos mais recentes sugerem, no entanto, as serifas como tendo sido criadas com a cânula do letrista, ao desenhar o texto com pintura ou tinta na pedra, para serem usadas como um guia pelo gravador. O gravador das letras seguia os traços pincelados pela cânula, produzindo traços grossos e finos e as serifas exatamente como na versão escrita à mão. Depois de serem cortadas na pedra, as letras eram preenchidas com tinta vermelha, para ficarem parecidas com a escrita em papiro. A maioria das inscrições ainda hoje existente perdeu esse colorido. As letras que utilizamos atualmente nos livros impressos, é surpreendente notar, derivam, em sua maior parte, dos manuscritos dos últimos séculos do Império Romano. Capitalis Quadrata romana, século IV. As letras capitais quadradas Quando os monges cristãos da Europa Ocidental escreveram seus textos sagrados, a escrita que usaram foi a do Império Romano, ainda que com muitas variantes regionais. Eles escreveram em latim sobre pergaminho. Esses manuscritos produzidos nos séculos VII a VIII, sobretudo na Itália, foram escritos inteiramente em letras capitais, ou maiúsculas, o que lhes dava uma aparência limpa e intensamente formal. A Capitalis Quadrata, como era chamado esse estilo de letras, é a versão escrita das letras clássicas capitais romanas gravadas. Desenhadas com uma pena em forma de cânula, os traços grossos e finos dessas letras expressavam uma unidade de linhas curvas e retas, que resultaram em capitais (maiúsculas) de forma quadrada. Variações ocorreram. Os monges celtas da Irlanda, que estavam entre os mais prolíficos escribas nessa época, preferiam uma escrita melhor trabalhada, provavelmente influenciados pela sobrevivência de documentos no estilo normal de manuscrito dos legionários romanos quando da sua presença na Muralha de Adriano e em muitas regiões limítrofes. Um exemplo muito antigo e primitivo que sobreviveu dessas letras é o chamado Cathach de São Columba (cathach significando batalhador, porque se acredita que esse livro de salmos era levado nas batalhas como um talismã sagrado). O Cathach de São Columba, datado do início do século VII e possivelmente escrito pelo próprio santo, exemplifica uma inovação de profunda influência entre os monges irlandeses. Para dar ênfase ao início de uma passagem importante, os escribas faziam a primeira letra muito maior do que o resto do texto e em estilo mais grandio- 27

19 so. Para diminuir a diferença de proporção, eles reduziam um pouco cada letra seguinte, até alcançar a escala menor do corpo comum do texto. Assim, começou a aparecer a distinção entre letras capitais e de caixa-baixa, ou, nos termos manuscritos, maiúsculas e minúsculas mais tarde o padrão estabelecido da escrita na Europa Ocidental. f u th a r k h n i a s t b m l R Alfabeto rúnico. A saga da escrita dos vikings No início do século II apareceram na Escandinávia, ao norte da Europa, inscrições com o alfabeto rúnico, constituído de 24 runas (letras), algumas delas similares em aparência às do alfabeto romano. Pouco se sabe sobre as origens desse alfabeto, tradicionalmente conhecido como futhark, os nomes de suas primeiras seis letras. Na antiga língua nórdica, a palavra rune significa letra, texto ou inscrição. Em outras línguas germânicas antigas, significa também mistério, ou segredo, e de fato os rúnicos eram praticantes dos rituais sobrenaturais e da magia. As origens desse alfabeto continuam obscuras, mas os próprios vikings acreditavam que ele tinha sido inventado pelo deus Odin. Algumas teorias sobre as origens dessa escrita referem-se ao alfabeto como provavelmente criado de forma independente, não tendo evoluído a partir de outro alfabeto. Outras alegam que foi usada primeiramente no sul da Europa e depois levada para o norte pelas tribos germânicas. Outras propõem ainda o alfabeto rúnico como tendo sido modelado no alfabeto latino e/ou no alfabeto etrusco. As mais antigas inscrições rúnicas datam do século I, mas a vasta maioria de testemunhos é do século XI. Essas inscrições foram encontradas por toda a Europa, desde os Bálcãs até a Alemanha, incluindo as Ilhas Britânicas e a Escandinávia. Eram feitas como grafites, como inscrições em túmulos, tendo significados mágicos (orações e imprecações, fórmulas mágicas, etc.), e também apareciam em cartas pessoais, propostas ou declarações de amor, textos poéticos ou, ainda, como assinaturas de produtos artesanais. O volumen e o códice se desenrolam A maioria da documentação romana era escrita em rolos de papiro, denominados volumen ou volumina (plural), formados por uma tira de papiro tecido sustentada por bastões de madeira, osso, metal ou marfim em suas extremidades. O papiro era muito frágil para ser dobrado em páginas, porque se quebrava nas dobras; por isso, os documentos longos eram feitos em rolos para guarda e transporte. O papiro, montado em tiras que se cruzavam, fazia com que 28

20 Volumen de papiro com texto grego em colunas e Códice ou Codex Sinaiticus. as tiras verticais no verso formassem uma superfície ruim para a escrita, por isso, o volumen de papiro acomodava a escrita apenas em um dos lados, o mais liso, com as tiras horizontais. A escrita era feita em colunas verticais, e para a leitura o volumen era desenrolado, deixando exposta uma parte do texto. Eram guardados em embalagens cilíndricas e, nas bibliotecas, empilhados em prateleiras. Uma forma primitiva de livro começou a surgir por volta do ano 100, para substituir o rolo do volumen. Conhecida como códice, ou códex, consistia de duas pranchas de madeira cobertas de cera, presas uma à outra ao longo de um dos lados e dobradas ou montadas como páginas que podiam ser abertas e fechadas. A ponta aguda de um estilete era usada para escrever na superfície de cera macia, e o lado chato do estilete era usado para apagar. Esse livreto de cera servia para comunicação temporária, anotações e correspondência, sendo usado por estudantes e escribas em treinamento. Versões posteriores do códice incorporaram o pergaminho, uma superfície para escrever feita de peles de animais. O pergaminho, que já vinha sendo utilizado nos volumina, tinha a vantagem de poder ser usado em ambos os lados, bem como ser dobrado, costurado e reunido no formato de uma espécie de álbum. Gradualmente, os códices se tornaram uma escolha prática para os cristãos do Império Romano, sendo mais fáceis de usar e transportar, além de mais duráveis e, numa época de perseguições, mais fáceis de esconder. Em contraste com o rolo muito extenso, o códice de pergaminho usava menos material, exigia menos espaço para guardar e era menos incômodo quando se procurava uma área específica do texto. Os livros primitivos evoluíram, e a partir deles surgiu a denomição da página esquerda como verso e da direita como reto. Apesar de ambos, volumen e códice, terem sobrevivido lado a lado no período compreendido pelos anos 1 a 400, a praticidade do formato códice acabou prevalecendo. 29

21 Letras capitais rústicas romanas. A escrita Rústica Uma versão condensada da Capitalis Quadrata, chamada Rústica, tornou-se de uso popular entre os anos 100 a.c. e 100 d.c. Desenhada com menos rigidez, a Rústica economizava espaço e reduzia o uso do pergaminho ou do papiro, que eram caros. O estilo da escrita Rústica permitia aos escribas comprimir a quantidade de informação a ser posta em um espaço determinado, muitas vezes conseguindo acomodar até 50% a mais de conteúdo. Mais tarde as letras foram ligadas entre si, para aumentar a velocidade da escrita. Cursiva romana. A cursiva romana As transações comerciais, a contabilidade e a correspondência dos romanos nos anos 400 eram escritas em caligrafia cursiva. Esse estilo popular de escrever à mão era mais rápido e requeria menos espaço e material para comunicar idéias. Mais fácil de ler, é muitas vezes considerado o início das letras de caixa-baixa como as conhecemos hoje. As letras cursivas romanas eram extremamente diferentes das letras romanas capitais, caracterizando-se por longos e arrastados floreios. Os textos usados pelas repartições de justiça e pelos escribas governamentais desenvolveram variações individuais nesse estilo cursivo do dia-a-dia, introduzindo ligaturas, ascendentes e descendentes. A escrita celta da Irlanda cristianizada Pouco antes da queda de Roma, por volta de 430, o missionário São Patrício, nascido na Escócia mas de descendência romana, instalou-se na Irlanda, levando consigo manuscritos da Bíblia, com o propósito de evangelizar o país. Talvez porque a Irlanda estivesse geograficamente iso- 30

22 lada do território principal da Europa, achava-se menos sujeita a invasões pelas tribos e pelos guerreiros nômades. Isso permitiu que os manuscritos de letras celtas (os celtas eram os povos gauleses, escoceses ou da Cornualha) se desenvolvessem sem muita influência exterior. As inovações do desenho de letras e da decoração celta marcaram novas direções na forma do desenho das letras e nos estilos das ilustrações, com inúmeras variações e ornamentação geométrica. As páginas de introdução dos Evangelhos usavam a folha inteira para ilustrar de forma magnífica uma palavra ou frase. O entrelaçamento complexo e preciso dos documentos celtas era feito com ilustrações de animais e criaturas sobrenaturais, executadas com atenção e detalhes minuciosos. As cores brilhantes e intensas eram postas adjacentes umas às outras, a fim de intensificar a textura intensa de ornamentação cheia de voltas, acentuadas com folhados a ouro. As letras arredondadas tinham as caixas-altas e caixas-baixas claramente definidas, e o espaçamento entre letras e entre palavras era feito com cuidado, para melhorar a legibilidade. O império desmorona e leva ao feudalismo No ano 325, o Império Romano foi dividido pelo imperador Constantino em Império Romano Ocidental e Império Romano Oriental, terminando com isso a coesão religiosa do império. No mesmo ano, o império foi invadido pelos visigodos, o grupo ocidental dos godos que saqueou Roma e ocupou a atual Espanha e o sul da França. Os romanos foram perdendo o controle das áreas distantes e fora de suas fronteiras. Em 476, a região oriental do império foi dominada pelos bárbaros germanos, que saquearam e tomaram a capital, levando à derrocada final dos romanos. No ano de 410, Roma foi saqueada por uma sucessão de invasores, começando pelos visigodos e seguindo-se por borgondianos, vândalos, francos, ostrogodos e lombardos. Espalhando sua conquista pelo Império Romano do Ocidente, essas tribos germânicas instalaramse através da Europa e da Península Ibérica, fundando reinados. Depois da queda definitiva do Império Romano, os centros da civilização européia ocidental foram saqueados pelos bárbaros, e a sociedade ocidental caiu no que mais tarde foi por vezes denominado de Idade das Trevas. À medida que as cidades foram se tornando menos seguras, o povo mudou-se para as propriedades dos nobres no campo, trocando sua liberdade pela proteção dos senhores de terra. Esses vassalos, ou povo que cultivava a terra de um senhor feudal e, em troca, recebia casa, comida e proteção, eram requisitados para garantir serviço defensivo em caso de ataque. O feudalismo consolidou-se como um sistema econômico em que escravos e servos trabalhavam para um senhor rico em troca de proteção. Cada senhor feudal instalava em suas propriedades uma pequena comunidade auto-sustentável, assim limitando a interação com outras comunidades e as viagens realizadas a outras regiões. De modo geral, as comunida- 31

23 des medievais, para fins de proteção, eram rodeadas por uma muralha ou instaladas sobre uma elevação de terras altas. Vivendo a maioria da população dentro dessas comunidades enclausuradas, a vida cultural era restrita, pois não havia oportunidades para a troca de idéias, filosofias e influências. A igreja cristã romana emergiu nessa época como uma força unificadora na Europa, com o poder inquestionável do clero. A noção cristã de um Deus Todo-poderoso, como um pai, era proeminente em todas as facetas da vida diária. Ao mesmo tempo, entre a população média era enorme a crença nos espíritos do mal, herança dos dias dos cultos pagãos. Mosteiros isolados de ordens religiosas foram estabelecidos, muitos dos quais cultivavam o aprendizado e a cópia dos textos bíblicos e de livros antigos. Alguns dos manuscritos feitos pelos monges eram vendidos para a obtenção das necessidades que não podiam suprir por si próprios, enquanto outros eram produzidos para as próprias bibliotecas dos mosteiros. Foram essas cópias em pergaminho, mais duráveis, em vez dos originais em papiro, mais frágeis, que sobreviveram. Estando limitadas às áreas geográficas isoladas dos mosteiros, elas revelam os diferentes estilos regionais de escrita desenvolvidos na era medieval. Escrita uncial de caixa-alta. Uncial Das terras celtas emergiu uma forma mais arredondada do alfabeto romano, chamada Uncial. A Uncial (do latim uncia, isto é, a duodécima parte de um todo, em referência à medida de uma polegada) é também uma das precursoras de nossas letras de caixa-alta e caixa-baixa. Muitos pesquisadores propõem que a Uncial surgiu da necessidade de letras pequenas para os manuscritos bíblicos, com o propósito prático de economizar pergaminho. Comparadas com os estilos anteriores, essas novas formas de letras eram mais rápidas de escrever. A Uncial em caixa-alta é identificada por sua forma arredondada, serifas pequenas e ascendentes e descendentes apenas sugeridas. Para economizar tempo, tinham os cantos arredondados. As Unciais parecem letras em caixa-baixa, mas muitas vezes as sentenças eram iniciadas com os mesmos caracteres utilizados no resto da frase. Todas as letras romanas anteriores tinham sido grafadas em caixa-alta, um padrão característico oriundo do alfabeto fenício. A introdução da Meia-Uncial, que começou a aparecer por volta do ano 600, deu o fundamento para as letras de caixa-baixa ou minúsculas. Mais tarde foram aumentadas as ascendentes e descendentes, evoluindo para as letras minúsculas que conhecemos hoje. 32

24 A prática de ler para si mesmo influenciou o uso crescente de letras pequenas porque os livros em formatos menores começaram a aparecer, podendo ser transportados com mais facilidade para lugares diferentes, favorecendo a meditação e a reflexão. A distinção entre letras de caixa-alta e de caixa-baixa também tornava as palavras mais legíveis. A escrita árabe moderna (Mitra bold e demibold). A escrita arábica A escrita árabe desenvolveu-se a partir da escrita aramaica dos nabateus, povo de língua semítica que se concentra em Petra (na atual Jordânia), na rota principal das caravanas. A escrita não era fundamental para os nômades da Arábia; porém, quando os nabaeteus atingiram a prosperidade, surgiu a necessidade de registros. No século VII, quando se fez necessária uma escrita para os registros do al Qur an, a escrita dos nabateus estava disponível e foi adaptada para esse fim. O al Qur an é o Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. Maomé determinou a cada muçulmano o dever de, em sua vida, não somente ler o Alcorão, mas também fazer pelo menos uma cópia dele para registrar, divulgar e perpetuar com precisão as palavras de Deus. Graças à expansão do islamismo, o arábico se tornou uma das escritaspadrão no mundo. A escrita arábica pertence ao grupo das línguas semíticas em que são representadas principalmente as consoantes, sendo as vogais opcionais. O alfabeto arábico contém 18 formas de letras sendo que, pela adição de um, dois ou três pontos nas letras com características fonéticas similares, obtém-se um total de 28 letras. A escrita árabe existe em dois tipos: a clássica, que é a linguagem do Alcorão e da literatura clássica, e o árabe moderno, padrão e universal no mundo árabe, entendido por todos que falam árabe. Com a expansão do islamismo, o alfabeto arábico foi adaptado por muitas outras nações não-árabes que desejavam escrever suas próprias línguas, como o Irã, a Turquia, a Malásia, a Argélia e muitos outros países. O arábico é escrito em linhas horizontais que correm da direita para a esquerda, e seu alfabeto não possui letras maiúsculas. Os números usados na maior parte do mundo, 1, 2, 3, etc., são originalmente algarismos arábicos. 33

25 A escrita como declaração de fé A ornamentação dos primitivos rolos de papiro limitava-se às gravações nos bastões aos quais a tira do rolo era presa. À medida que a demanda pelas Bíblias em formato de códice aumentou, foi dada mais importância à criação de páginas mais belas para as palavras sagradas. Os monges, ao copiar os textos sagrados, tornaram-se mais imaginativos e competitivos, motivados a exaltar seu Deus com uma bela Bíblia. A referência a Deus como luz levou ao uso de laminados de ouro na iluminação das palavras. O conceito das iluminuras tinha duplo sentido; sua intenção era tanto tornar mais claras as histórias da Bíblia, como também abrilhantar a página com cores brilhantes, muitas vezes com acentuações reflexivas de ouro e prata. A pessoa comum daquele tempo não sabia ler; essa faculdade estava reservada à nobreza rica e aos que pertenciam à comunidade da Igreja. Os iletrados se fixavam nas gravuras e nas cenas pictóricas para recordar as cenas da Bíblia. O início de uma nova seção, identificado por capitulares iniciais, também chamadas capitais histriônicas, tornou-se altamente estilizado, incluindo imagens dos protagonistas mostrados na história, enquanto as capas da Bíblias eram incrustadas de jóias. Carlos Magno e seus calígrafos No início da Idade Média (anos 500 a 750), as comunidades feudais independentes fizeram com que a língua latina evoluísse em dialetos regionais. Os líderes militares se esforçaram por unificar grandes territórios e consolidá-los como reinados. Em 768, o líder dos gauleses, Carlos Magno, emergiu como um poderoso chefe militar, ficando conhecido como um soberano que favoreceu o ensino e as artes. Ele decretou a adoção em todo o império de um estilo padronizado de escrita, estendido à maior parte da área que compreende a Europa dos dias modernos. Para tanto, nomeou um monge inglês, o estudioso Alcuin de York, incumbindo-lhe de supervisionar a cópia de muitos manuscritos antigos. Alcuin, monge treinado pelos celtas, reuniu enorme número de letristas na corte de Carlos Magno, em Aachen, na Alemanha. Escolheu, como estilo imperial de escrita, um modelo similar às unciais celtas. É creditada a ele a introdução da letra carolíngia (às vezes denominada carolina, significando contemporânea do reino de Carlos Magno), um estilo imposto como texto-padrão para as cópias. Carlos Magno encomendou pessoalmente a Godesale, um dos escribas de Alcuin, um manuscrito dos Evangelhos. Godesale completou um maravilhoso volume para o imperador em abril de 783. O Evangelho de Godesale, como hoje é conhecido, é o primeiro livro em que aparece a escrita conhecida como carolíngia minúscula. O texto da obra usa maiúsculas convencionais, mas a dedicatória é grafada nessas letras de caixa-baixa. Nas duas décadas que se seguiram, Alcuin, mediante rigorosa pesquisa, refinou a nova caligrafia proposta para o império. Carlos Magno via-se como um imperador romano. Foi para Roma, portanto, que Alcuin se voltou em busca de inspiração. Com uma paixão e um senso 34

26 Carolíngia, século VIII. de perfeição que prefiguram os estudiosos da Renascença, ele copiou as letras gravadas nos monumentos e nos antigos manuscritos romanos, selecionando a partir deles um estilo clássico puro, com o acréscimo das letras minúsculas de tradição monástica. O resultado foi extraordinário. Os manuscritos carolíngios estão entre os documentos mais claros e legíveis da história da escrita. A exemplo das unciais celtas, o carolíngio é um estilo de escrita em que os caracteres são redondos e cheios. Uma volta na pena através do traço inferior das ascendentes confere uma aparência levemente afunilada ou cônica às letras. Esse estilo padronizado resultou num alfabeto de estilo romano uniforme de caixa-baixa. Por essa época (800), o uso de iniciais maiores para introduzir uma sentença era prática comum; no entanto, não havia pontuação nem espaçamento entre palavras, o que só foi adotado depois da invenção da imprensa. Durante o reinado de Carlos Magno, surgiu uma nova classe de escribas dedicados à cópia de textos seculares, isto é, não-religiosos. Esses letristas comerciais eram empregados por mercadores de livros, que os pressionavam a escrever com maior velocidade. Acreditase que essa prática de estimular mais rapidez afetou o estilo da escrita carolíngia espalhado pela Europa. Esses escribas eram contratados para desenhar contratos, documentos de empréstimos, acordos legais e dívidas, bem como para copiar textos destinados à elite educada daqueles dias. No dia de Natal de 800, o papa Leão III coroou Carlos Magno como imperador do Sacro Império Romano, um golpe calculado para ganhar apoio militar contra as tentativas dos invasores na tomada de Roma. No entanto, não demorou muito para os vikings começarem a atacar por terra e por mar, fustigando intermitentemente a Europa a partir de 830. O Mosteiro de Lindisfarne, na costa da Inglaterra, foi saqueado em 793. A Irlanda foi invadida em 835, e a França, em 843. Mais tarde foi a vez da Inglaterra, em 851. Os invasores não respeitavam a cultura que destruíam, roubando peças de metal precioso e as derretendo. Os mosteiros, conhecidos por possuírem presentes valiosos doados pelos paroquianos ricos, foram alvo primário dos ataque. Assim, um imenso acervo cultural se desvaneceu. Chegado o ano 1000, a escrita carolíngia tinha evoluído em muitas variações e foi extensivamente usada pelos monges copistas. Isso abriu caminho para as letras de imprensa da Renascença italiana, uma vez que, por engano, elas foram tomadas pelos impressores renas- 35

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