Sistemas Operacionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas Operacionais"

Transcrição

1 Sistemas de Entrada/Saída Sistema de Entrada/Saída - Redundant Array of Independent Disks 0 - Matriz de Discos sem Tolerância a Falhas 1 - Espelhamento 2 - Código de Hamming 3 - Transferência Paralela com Paridade 4 - Discos de Dados Independentes com Disco de Paridade Compartilhado 5 - Discos de Dados Independentes com Blocos de Paridade Distribuídos 6 - Discos de Dados Independentes com Duplo Esquema Independente de Paridade Distribuído 1

2 Redundant Array of Independent Disks A taxa de desempenho em dispositivos de disco tem sido bem menor que aquela ocorrida para processador e memória discos se transformaram no gargalo dos sistemas passou-se a considerar o uso de múltiplos componentes paralelos para aumento de desempenho Resultado: matrizes de discos que operam independentes e em paralelo com múltiplos discos em diferentes controladoras, múltiplas requisições podem ser atendidas em paralelo, desde que os dados requeridos residam em discos separados Mais do que isto, se o bloco de dados a ser acessado tiver sido distribuído em discos separados pode-se até realizar uma única operação de E/S paralelamente em vários discos Além disso, pode-se considerar o uso de redundância Existem diversas maneiras de se dividir os dados nos discos --> Solução: padronização Um esquema padronizado para o projeto de matrizes com múltiplos discos, conhecido como, especifica 7 diferentes níveis para o projeto das matrizes 2

3 O esquema estabelece as seguintes características comuns para os sete níveis: o conjunto dos discos () é visto pelo SO como um único dispositivo lógico; os dados são distribuídos através dos dispositivos físicos de uma mesma matriz; a capacidade de redundância é usada para armazenar informação de paridade, que garante a recuperação em caso de falha de algum disco (exceto 0). Detalhes da segunda e terceira características diferem para os diferentes níveis de. Dados são intercalados em tiras (stripes). Stripes são pedaços de dados que podem variar de tamanho: desde bytes ou palavras, até setores ou alguns Mbytes A idéia é a do armazenamento dos stripes de maneira RR (Round Robin) O software para gerenciamento da matriz de discos é que faz o mapeamento entre o disco lógico e os discos físicos. 3

4 Disco Lógico A B C D E F G H I J K L M N O P Software de gerenciamento da matriz Disco Físico 0 Disco Físico 1 Disco Físico 2 Disco Físico 3 A B C D Mapeamento de dados para uma matriz de nível Matriz de Discos sem Tolerância a Falhas Não faz parte dos 7 níveis Sem redundância Alta capacidade de transf. de dados: se uma aplicação típica requer a manipulação de uma quantidade de dados logicamente contíguos bem maior do que a quantidade de dados em um stripe transf. paralela de dados contidos em vários discos 4

5 0 E se stripes grandes são usados, qual o ganho? Alta taxa de requisição de E/S: se a aplicação requer grande quantidade de dados armazenados seqüencialmente, como devem ser tratadas diferentes requisições de E/S? 1 Espelhamento Espelhado (com redundância) Nem sempre usa stripping Como deve ser processada uma operação de leitura? qualquer um dos dois discos: preferencialmente aquele com menor tempo de busca + latência rotacional 5

6 1 Como deve ser processada uma operação de escrita sobre a matriz? atualização das duas tiras pode ser feito em paralelo (tempo determinado pela escrita mais lenta) A redundância traz uma desvantagem: o custo. Existe algum ganho com ela? Pode alcançar uma alta taxa de requisições de E/S (até o dobro do 0) e um bom desempenho na transferência de dados, caso a maioria das requisições sejam de leitura (uso dos dois discos idênticos) 2 Código de Hamming (ECC) 6

7 2 Usa técnica de acesso paralelo Redundância através de Código de Hamming que é um ECC, permite correção de bits individuais e detecção de erros com até dois bits O controlador da matriz que realiza a validação do ECC Todos os discos da matriz participam de qualquer solicitação de E/S Os stripes são pequenos (byte/word) e a movimentação dos braços dos diversos discos é sincronizada Só tem sentido em ambientes com alta suscetibilidade a erros Não é comercializado: custo (n o de discos redundantes é proporcional ao log do n o de discos de dados) 3 Transferência Paralela com Paridade Também usa técnica de acesso paralelo Usa apenas paridade bit-interleaved calculada através de XOR dos bytes Requer apenas um disco para tratar redundância Todos os discos da matriz participam de qualquer solicitação de E/S, pois os stripes são pequenos 7

8 3 A movimentação dos braços dos diversos discos deve ser sincronizada. Por quê? Boa taxa de transferência de dados (paralelo), mas apenas uma requisição de E/S pode ser executada por vez Cálculo da Paridade: Xp(i) = X 0 (i) X 1 (i) X 2 (i) X 3 (i) Regeneração do disco 1 (acrescentando-se Xp(i) X 1 (i) ): X 1 (i) = Xp(i) X 0 (i) X 2 (i) X 3 (i) Princípio válido para os s de níveis 3 a 6 4 Discos de Dados Independentes com Disco de Paridade Compartilhado Usa técnica de acesso independente (como os níveis 5 e 6) requisições de E/S distintas podem ser atendidas em paralelo melhores taxas de requisições; piores taxas de transferência Nos níveis 4, 5 e 6 os stripes são relativamente grandes 8

9 4 Usa paridade block-level, paridade bit a bit individual para cada stripe Permite múltiplas leituras simultâneas Não é comercializado Existe overhead nas operações de escrita. Por quê? Cálculo da Paridade: Xp(i) = X 0 (i) X 1 (i) X 2 (i) X 3 (i) Escrita no disco 1: Xp novo (i) = X 0 (i) X 1 novo (i) X 2 (i) X 3 (i) = X 0 (i) X 1 novo (i) X 2 (i) X 3 (i) X 1 (i) X 1 (i) = Xp(i) X 1 (i) X 1 novo (i) Escrita envolve 2 operações de leitura e 2 de escrita Disco de paridade torna-se um gargalo no sistema 5 Discos de Dados Independentes com Blocos de Paridade Distribuídos Paridade block-level distribuída, paridade bit a bit individual para cada stripe Todo disco é usado para armazenar os bits de paridade Os stripes são relativamente grandes, como no nível 4 Permite múltiplas leituras simultâneas Penaliza operações de escrita, mas não há formação de gargalo 9

10 6 Discos de Dados Independentes com Duplo Esquema Independente de Paridade Distribuído 6 A0 A1 A2 A3 B0 B1 B2 P(3) C0 C1 P(2) Q(3) D0 P(1) Q(2) B3 P(0) Q(1) C2 C3 Q(0) D1 D2 D3 São usados 2 cálculos de paridade diferentes (o XOR e um outro algoritmo de verificação independente) Os resultados são armazenados em discos distintos Matriz requer N+2 discos 6 Substancial penalidade em operações de escrita cada escrita afeta 2 blocos de paridade Alta disponibilidade de dados O que ocorre se dois discos falham dentro do intervalo de tempo médio requerido para reparo?...e se três discos falharem? 10

11 Categoria Nível Descrição Tx de req. de E/S (leitura/ escrita) Tx transf. dados (leitura/ escrita) Aplicação típica Intercalação de dados (stripping) 0 Nãoredundante Tiras grandes: excelente Espelhamento 1 Espelhado Bom/ razoável Acesso paralelo Acesso independente 2 Redundante via código Hamming 3 Paridade de bit intercalada 4 Paridade de bloco intercalada 5 Paridade de bloco intercalada e distribuída 6 Paridade de bloco dupla intercalada e distribuída Pobre Tiras pequenas: excelente Razoável/ razoável Excelente Apl. que requerem alto desempenho para dados não críticos Unidades de disco de sistema; arquivos críticos Pobre Excelente Apl. com grandes requisições de E/S, como processamento de imagens e CAD Excelente/ razoável Excelente/ razoável Excelente/ pobre Razoável/ pobre Razoável/ pobre Razoável/ pobre Busca de dados, com altas taxas de requisição e grande volume de leituras Aplicações que requerem grande disponibilidade de dados 11

RAID 1. RAID 0 2. RAID 1

RAID 1. RAID 0 2. RAID 1 EJAV - ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL JOSÉ APRÍGIO BRANDÃO VILELA Curso Técnico de Informática Professor Jonathas José de Magalhães AULA 08 - RAID RAID O desempenho das memórias secundárias

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais RAID Marcelo Diniz http://marcelovcd.wordpress.com/ O que é RAID? RAID RAID (Redundant Array of Independent Disks ) Matriz Redundante de Discos Independentes Recuperar informação

Leia mais

RAID. Propõe o aumento da confiabilidade e desempenho do armazenamento em disco. RAID (Redundant Array of Independent Disks )

RAID. Propõe o aumento da confiabilidade e desempenho do armazenamento em disco. RAID (Redundant Array of Independent Disks ) RAID O que é um RAID? RAID RAID (Redundant Array of Independent Disks ) Matriz Redundante de Discos Independentes Propõe o aumento da confiabilidade e desempenho do armazenamento em disco. RAID Surgiu

Leia mais

RAID Redundat Arrays of Inexpensive Disks

RAID Redundat Arrays of Inexpensive Disks RAID Redundat Arrays of Inexpensive Disks Criado em alternativa para os discos grandes e caros. Justificativa: Substituindo discos grandes por muitos discos pequenos, o desempenho melhoraria mais cabeças

Leia mais

O que é RAID? Tipos de RAID:

O que é RAID? Tipos de RAID: O que é RAID? RAID é a sigla para Redundant Array of Independent Disks. É um conjunto de HD's que funcionam como se fosse um só, isso quer dizer que permite uma tolerância alta contra falhas, pois se um

Leia mais

AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 GABARITO

AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 1 GABARITO Fundação CECIERJ - Vice Presidência de Educação Superior a Distância Curso de Tecnologia em Sistemas de Computação UFF Disciplina INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA... AD1 2 semestre de 2008. Data... AVALIAÇÃO À

Leia mais

Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos

Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS Curso de Licenciatura em Computação Sistemas Operacionais Gerência de Dispositivos Prof. José Gonçalves Dias Neto profneto_ti@hotmail.com Introdução A gerência

Leia mais

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Memória Secundária. Prof. Valeria M. Bastos 18/06/2012 Prof. Antonio Carlos Gay Thomé

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Gerência de Memória Secundária. Prof. Valeria M. Bastos 18/06/2012 Prof. Antonio Carlos Gay Thomé UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade IV Gerência de Memória Secundária Prof. Valeria M. Bastos 18/06/2012 Prof. Antonio Carlos Gay Thomé 1 ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE Gerência de Entrada e Saída Gerência

Leia mais

Admistração de Redes de Computadores (ARC)

Admistração de Redes de Computadores (ARC) Admistração de Redes de Computadores (ARC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - Campus São José Prof. Glauco Cardozo glauco.cardozo@ifsc.edu.br RAID é a sigla para Redundant

Leia mais

Setores Trilhas. Espaço entre setores Espaço entre trilhas

Setores Trilhas. Espaço entre setores Espaço entre trilhas Memória Externa Disco Magnético O disco magnético é constituído de um prato circular de metal ou plástico, coberto com um material que poder magnetizado. Os dados são gravados e posteriormente lidos do

Leia mais

Níveis de RAID - RAID 0

Níveis de RAID - RAID 0 RAID RAID é acrônimo para Redundant Array of Inexpensive Disks. Este arranjo é usado como um meio para criar um subsistema de unidade de disco, rápido e confiável, através de discos individuais. RAID é

Leia mais

EA960 Redundância e Confiabilidade: RAID

EA960 Redundância e Confiabilidade: RAID EA960 Redundância e Confiabilidade: RAID Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC) Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Prof. Levy Boccato 1 Motivação Revisitando a lei de Amdahl:

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 16: Entrada e Saída: Estudo de Caso Diego Passos Última Aula Software de Entrada e Saída. Subsistema de E/S. Conjunto de camadas de abstração para realização de

Leia mais

Sistemas Tolerantes a Falhas

Sistemas Tolerantes a Falhas Sistemas Tolerantes a Falhas Ténicas de TF para Diversidade de Dados Prof. Jó Ueyama 1 Introdução A diversidade de dados vem complementar as técnicas de diversidade vistas até agora A diversidade de dados

Leia mais

Capítulo 5 Gerência de Dispositivos

Capítulo 5 Gerência de Dispositivos DCA-108 Sistemas Operacionais Luiz Affonso Guedes www.dca.ufrn.br/~affonso affonso@dca.ufrn.br Capítulo 5 Gerência de Dispositivos Luiz Affonso Guedes 1 Luiz Affonso Guedes 2 Conteúdo Caracterização dos

Leia mais

Sistemas Operacionais: Sistema de Arquivos

Sistemas Operacionais: Sistema de Arquivos Sistemas Operacionais: Sistema de Arquivos Sistema de Arquivos Arquivos Espaço contíguo de armazenamento Armazenado em dispositivo secundário Estrutura Nenhuma: seqüência de bytes Registros, documentos,

Leia mais

Tecnologia de armazenamento Intel (Intel RST) RAID 0, 1, 5, 10, Matrix RAID, RAID -Pronto

Tecnologia de armazenamento Intel (Intel RST) RAID 0, 1, 5, 10, Matrix RAID, RAID -Pronto Tecnologia de armazenamento Intel (Intel RST) RAID 0, 1, 5, 10, Matrix RAID, RAID -Pronto RAID 0 (striping) RAID 0 utiliza os recursos de leitura/gravação duas ou mais unidades de disco trabalhando em

Leia mais

Sou o professor Danilo Augusto, do TIParaConcursos.net, e lá costumo trabalhar temas relacionados a Redes de Computadores e Sistemas Operacionais.

Sou o professor Danilo Augusto, do TIParaConcursos.net, e lá costumo trabalhar temas relacionados a Redes de Computadores e Sistemas Operacionais. Olá nobre concurseiro e futuro servidor público! Sou o professor Danilo Augusto, do TIParaConcursos.net, e lá costumo trabalhar temas relacionados a Redes de Computadores e Sistemas Operacionais. Essa

Leia mais

Sistemas de armazenamento

Sistemas de armazenamento Sistemas de armazenamento João Canas Ferreira Dezembro de 2004 Contém figuras de Computer Architecture: A Quantitative Approach, J. Hennessey & D. Patterson, 3 a. ed., MKP c JCF, 2004 AAC (FEUP/LEIC) Sistemas

Leia mais

Dispositivos de Armazenamento em massa. José Roberto B. Gimenez

Dispositivos de Armazenamento em massa. José Roberto B. Gimenez Dispositivos de Armazenamento em massa José Roberto B. Gimenez 2 Estrutura da apresentação O meio físico de armazenamento Interfaces de conexão ATA, SCSI, FC RAID array Sistemas de Armazenamento DAS, NAS,

Leia mais

Tópicos Especiais em Informática

Tópicos Especiais em Informática Tópicos Especiais em Informática RAID Prof. Ms.-Eng. Igor Sousa Faculdade Lourenço Filho 1 de outubro de 2014 igorvolt@gmail.com (FLF) Tópicos Especiais em Informática 1 de outubro de 2014 1 / 14 Introdução

Leia mais

http://www.cin.ufpe.br/~sd/disciplinas/sd/grad Características Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br

http://www.cin.ufpe.br/~sd/disciplinas/sd/grad Características Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br http://www.cin.ufpe.br/~sd/disciplinas/sd/grad Características Carlos Ferraz cagf@cin.ufpe.br Características O que são os Sistemas Distribuídos? Benefícios : Não são consequências automáticas da distribuição;

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I: MEMÓRIA EXTERNA RAÍ ALVES TAMARINDO RAI.TAMARINDO@UNIVASF.EDU.BR

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I: MEMÓRIA EXTERNA RAÍ ALVES TAMARINDO RAI.TAMARINDO@UNIVASF.EDU.BR ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I: MEMÓRIA EXTERNA RAÍ ALVES TAMARINDO RAI.TAMARINDO@UNIVASF.EDU.BR DISCO MAGNÉTICO O disco magnético é constituído de um prato circular de metal ou de plástico,

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores Arquitetura e Organização de Computadores Memória Externa Material adaptado e traduzido de: STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5ª edição Tipos de Memória Externa Disco Magnético

Leia mais

RAID RAID RAID. Fig. 5.17, pág. 226 do livro do Tanenbaum

RAID RAID RAID. Fig. 5.17, pág. 226 do livro do Tanenbaum RAID O DESEMPENHO DA CPU TEM DUPLICADO A CADA 18 MESES. NA DÉCADA DE 1970, O TEMPO DE SEEK VARIAVA DE 50 A 100 ms, NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI ESSE TEMPO ATINGE UM POUCO MENOS DE 10 ms => A DIFERENÇA

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Memória Externa Slide 1 Sumário Disco Magnético RAID Memória Óptica Slide 2 Disco Magnético O disco magnético é constituído de um prato circular de metal ou

Leia mais

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição

William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição William Stallings Arquitetura e Organização de Computadores 8 a Edição Capítulo 6 Memória externa slide 1 Tipos de memória externa Disco magnético: RAID. Removível. Óptica: CD-ROM. CD-Recordable (CD-R).

Leia mais

Infraestrutura de Hardware. Entrada/Saída: Armazenamento

Infraestrutura de Hardware. Entrada/Saída: Armazenamento Infraestrutura de Hardware Entrada/Saída: Armazenamento Perguntas que Devem ser Respondidas ao Final do Curso Como um programa escrito em uma linguagem de alto nível é entendido e executado pelo HW? Qual

Leia mais

FORMATAÇÃO DE DISCO SETORES

FORMATAÇÃO DE DISCO SETORES FORMATAÇÃO DE DISCO O DISCO RÍGIDO CONSISTE DE UM ARRANJO DE PRATOS DE ALUMÍNIO, LIGA METÁLICA OU VIDRO, CADA QUAL COBERTO POR UMA FINA CAMADA DE ÓXIDO DE METAL MAGNETIZADO APÓS A FABRICAÇÃO, NÃO HÁ DADO

Leia mais

Notas da Aula 16 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 16 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 16 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Disco Rígido: Visão Geral Há inúmeros dispositivos de E/S em um sistema computacional moderno. Por esta razão, é inviável do ponto de vista de

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Entrada e Saída Drivers e s Norton Trevisan Roman Marcelo Morandini Jó Ueyama Apostila baseada nos trabalhos de Kalinka Castelo Branco, Antônio Carlos Sementille, Luciana A. F. Martimiano

Leia mais

Auditoria e Segurança de Sistemas Aula 03 Segurança off- line. Felipe S. L. G. Duarte Felipelageduarte+fatece@gmail.com

Auditoria e Segurança de Sistemas Aula 03 Segurança off- line. Felipe S. L. G. Duarte Felipelageduarte+fatece@gmail.com Auditoria e Segurança de Sistemas Aula 03 Segurança off- line Felipe S. L. G. Duarte Felipelageduarte+fatece@gmail.com Cenário off- line (bolha) 2 Roubo de Informação Roubo de Informação - Acesso físico

Leia mais

Entrada e Saída. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Entrada e Saída. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Entrada e Saída Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Dispositivos Externos; E/S Programada; E/S Dirigida por Interrupção; Acesso Direto à Memória; Bibliografia. Prof. Leonardo Barreto Campos

Leia mais

Repositório Estável. Raul Ceretta Nunes

Repositório Estável. Raul Ceretta Nunes Repositório Estável Raul Ceretta Nunes Repositório Estável Técnicas de tolerância a falhas freqüentemente necessitam que algum estado do sistema esteja disponível após uma falha. Um disco comum não é aceitável

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores I

Arquitetura e Organização de Computadores I Arquitetura e Organização de Computadores I Interrupções e Estrutura de Interconexão Prof. Material adaptado e traduzido de: STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5ª edição Interrupções

Leia mais

RAID. Redundant Array of Independent Drives. Conjunto Redundante de Discos Independentes

RAID. Redundant Array of Independent Drives. Conjunto Redundante de Discos Independentes RAID Redundant Array of Independent Drives Conjunto Redundante de Discos Independentes Redundância?! Redundância é ter componentes de reserva para substituir o componente principal mantendo disponibilidade

Leia mais

Memória Cache. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Memória Cache. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Memória Cache Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Projeto de Memórias Cache; Tamanho; Função de Mapeamento; Política de Escrita; Tamanho da Linha; Número de Memórias Cache; Bibliografia.

Leia mais

5 Entrada e Saída de Dados:

5 Entrada e Saída de Dados: 5 Entrada e Saída de Dados: 5.1 - Arquitetura de Entrada e Saída: O sistema de entrada e saída de dados é o responsável pela ligação do sistema computacional com o mundo externo. Através de dispositivos

Leia mais

SW DE E/S INDEPENDENTE DE DISPOSITIVO

SW DE E/S INDEPENDENTE DE DISPOSITIVO SOFTWARE AO NÍVEL DO USUÁRIO SOFTWARE INDEPENDENTE DE DISPOSITIVOS ACIONADORES DE DISPOSITIVOS (DRIVERS) TRATAMENTO DE INTERRUPÇÕES HARDWARE FUNÇÕES: INTERFACE UNIFORME PARA OS DRIVERS USO DE BUFFERS INFORMAÇÃO

Leia mais

O RAID foi proposto em 1988 por David A. Patterson, Garth A. Gibson e Randy H. Katz na publicação "Um

O RAID foi proposto em 1988 por David A. Patterson, Garth A. Gibson e Randy H. Katz na publicação Um AID - Wikipédia, a enciclopédia livre de 10 5/10/2009 16:30 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Redundant Array of Independent Drives, também denominado Redundant Array of Inexpensive Drives ou mais

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Sistema de Arquivos - II Prof. Galvez Implementação de Arquivos Arquivos são implementados através da criação, para cada arquivo no sistema, de uma estrutura de dados

Leia mais

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves 1 Tipos de Sistemas Operacionais Os tipos de sistemas operacionais e sua evolução estão relacionados diretamente com a evolução do hardware e das

Leia mais

Memória principal; Unidade de Controle U C P. Unidade Lógica e Aritmética

Memória principal; Unidade de Controle U C P. Unidade Lógica e Aritmética Tecnologia da Administração Computador: origem, funcionamento e componentes básicos Parte II Sumário Introdução Origem Funcionamento Componentes Básicos Referências Sistema Binário O computador identifica

Leia mais

Dispositivos de Memória

Dispositivos de Memória Chipset Conjunto de chips que fazem a comunicação entre a e os demais dispositivos do computador. Todas as informações que trafegam pela placa mãe passam necessariamente pelo Chipset, que tem dois chips:

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais

SGBD. Membros: Leandro Cardoso Aguiar. Murillo Parreira. Rafael Gondim Peixoto

SGBD. Membros: Leandro Cardoso Aguiar. Murillo Parreira. Rafael Gondim Peixoto SGBD Membros: Leandro Cardoso Aguiar Murillo Parreira Rafael Gondim Peixoto Tópico Capítulo 11 Armazenamento e consulta de dados Introdução Começa com uma visão geral do meio de armazenamento físico; Mecanismos

Leia mais

Leandro Ramos RAID. www.professorramos.com

Leandro Ramos RAID. www.professorramos.com Leandro Ramos RAID www.professorramos.com RAID RAID significa Redundant Array of Independent Disks. Em bom português, significa Matriz Redundante de Discos Independentes. Apesar do nome ser complicado,

Leia mais

Conceitos Básicos. Conceitos Básicos Memória

Conceitos Básicos. Conceitos Básicos Memória Infra-Estrutura de Hardware Conceitos Básicos Memória Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Bits de Memória Ordem de Bytes Conceitos Básicos Memória Secundária Códigos de Correção

Leia mais

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA

CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA 8 CAPÍTULO 2 CARACTERÍSTICAS DE E/S E PORTA PARALELA A porta paralela, também conhecida por printer port ou Centronics e a porta serial (RS-232) são interfaces bastante comuns que, apesar de estarem praticamente

Leia mais

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Unidade Central de Processamento (CPU) Processador Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Componentes de um Computador (1) Computador Eletrônico Digital É um sistema composto por: Memória Principal

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerência de Arquivos Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Sumário Conceituação de arquivos Implementação do sistemas de arquivo Introdução Sistema de

Leia mais

Notas da Aula 15 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 15 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 15 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Software de Entrada e Saída: Visão Geral Uma das tarefas do Sistema Operacional é simplificar o acesso aos dispositivos de hardware pelos processos

Leia mais

481040 - Programador/a de Informática

481040 - Programador/a de Informática 481040 - Programador/a de Informática UFCD - 0801 ADMINISTRAÇÃO DE REDES LOCAIS Sessão 9 SUMÁRIO Sistemas redundantes; Modos de Operação RAID Sistemas redundantes 1. Redundância significa ter componentes

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Sistemas Operacionais IV

Arquitetura de Computadores. Sistemas Operacionais IV Arquitetura de Computadores Sistemas Operacionais IV Introdução Multiprogramação implica em manter-se vários processos na memória. Memória necessita ser alocada de forma eficiente para permitir o máximo

Leia mais

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 1 2 Revisão de Hardware 2.1 Hardware O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 2.1.1 Processador O Processador

Leia mais

Organização de Computadores 1

Organização de Computadores 1 Organização de Computadores 1 SISTEMA DE INTERCONEXÃO (BARRAMENTOS) Prof. Luiz Gustavo A. Martins Arquitetura de von Newmann Componentes estruturais: Memória Principal Unidade de Processamento Central

Leia mais

Senado Federal Questões 2012

Senado Federal Questões 2012 Senado Federal Questões 2012 Sistemas Operacionais Prova de Analista de Sistemas Prof. Gustavo Van Erven Senado Federal Questões 2012 Rede Social ITnerante http://www.itnerante.com.br/ Vídeo Aulas http://www.provasdeti.com.br/

Leia mais

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Sistema de arquivos. Prof. Valeria M. Bastos Prof. Antonio Carlos Gay Thomé 13/06/2012 1

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade IV Sistema de arquivos. Prof. Valeria M. Bastos Prof. Antonio Carlos Gay Thomé 13/06/2012 1 UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade IV Sistema de arquivos Prof. Valeria M. Bastos Prof. Antonio Carlos Gay Thomé 13/06/2012 1 ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE Sistema de Arquivos Gerenciamento de E/S

Leia mais

Sistemas de Arquivos. Sistemas Operacionais - Professor Machado

Sistemas de Arquivos. Sistemas Operacionais - Professor Machado Sistemas de Arquivos Sistemas Operacionais - Professor Machado 1 Armazenamento da Informação a Longo Prazo 1. Deve ser possível armazenar uma quantidade muito grande de informação 2. A informação deve

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

SISTEMAS OPERACIONAIS ABERTOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 2-1. PRINCÍPIOS DE SOFTWARE DE ENTRADA E SAÍDA (E/S) As metas gerais do software de entrada e saída é organizar o software como uma série de camadas, com as mais baixas preocupadas em esconder as

Leia mais

Multiprocessamento. Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador)

Multiprocessamento. Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador) Multiprocessamento Multiprocessadores com memória distribuída (multicomputador) Conjunto de processadores, cada qual com sua memória local Processadores se comunicam por troca de mensagens, via rede de

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto

Sistemas Operacionais. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto Sistemas Operacionais Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Escalonamento do disco Tratar E/S em disco de forma eficiente se traduz em obter um tempo de acesso rápido e explorar

Leia mais

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Conceitos básicos e serviços do Sistema Operacional Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Tipos de serviço do S.O. O S.O.

Leia mais

Sistema de Memórias de Computadores

Sistema de Memórias de Computadores Sistema de Memórias de Computadores Uma memória é um dispositivo que permite um computador armazenar dados temporariamente ou permanentemente. Sabemos que todos os computadores possuem memória. Mas quando

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais SISTEMAS DE ARQUIVOS MACHADO/MAIA: CAPÍTULO 11 Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional SISTEMAS DE ARQUIVOS - INTRODUÇÃO O armazenamento e a recuperação de informações é

Leia mais

Capítulo 6 Sistemas de Arquivos

Capítulo 6 Sistemas de Arquivos Capítulo 6 Sistemas de Arquivos 6.1 Arquivos 6.2 Diretórios 6.3 Implementação do sistema de arquivos 6.4 Exemplos de sistemas de arquivos 1 Armazenamento da Informação a Longo Prazo 1. Deve ser possível

Leia mais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 17 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Gerenciamento de Memória: Introdução O gerenciamento de memória é provavelmente a tarefa mais complexa de um sistema operacional multiprogramado.

Leia mais

Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1

Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1 Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1 Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1 Conteúdo Programático Capítulo 1: Introdução aos Sistemas de Tempo Real Definição, caracterização e classificação

Leia mais

Memórias Prof. Galvez Gonçalves

Memórias Prof. Galvez Gonçalves Arquitetura e Organização de Computadores 1 s Prof. Galvez Gonçalves Objetivo: Compreender os tipos de memória e como elas são acionadas nos sistemas computacionais modernos. INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores

Leia mais

Sistemas Operacionais. Roteiro. Hardware. Marcos Laureano

Sistemas Operacionais. Roteiro. Hardware. Marcos Laureano Sistemas Operacionais Marcos Laureano 1/25 Roteiro Estrutura de um sistema operacional Interrupções Proteção do núcleo Níveis de privilégio Chamadas de sistema 2/25 Mono-processadores atuais seguem um

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES ARQUITETURA DE COMPUTADORES Aula 02: Conceitos Básicos Conceitos Básicos Conceitos fundamentais: dado, informação e processamento de dados Conceitos de algoritmo, algoritmo ótimo, hardware. Software e

Leia mais

Arquitectura de Computadores II. Interface com Periféricos

Arquitectura de Computadores II. Interface com Periféricos Arquitectura de Computadores II LESI - 3º Ano Interface com Periféricos João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho Janeiro 2002 Aspecto frequentemente relegado para segundo

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA 1. INTRODUÇÃO O conceito de concorrência é o princípio básico para o projeto e a implementação dos sistemas operacionais multiprogramáveis. O sistemas multiprogramáveis

Leia mais

Infraestrutura de Hardware. Memória Virtual

Infraestrutura de Hardware. Memória Virtual Infraestrutura de Hardware Memória Virtual Perguntas que Devem ser Respondidas ao Final do Curso Como um programa escrito em uma linguagem de alto nível é entendido e executado pelo HW? Qual é a interface

Leia mais

6 - Gerência de Dispositivos

6 - Gerência de Dispositivos 1 6 - Gerência de Dispositivos 6.1 Introdução A gerência de dispositivos de entrada/saída é uma das principais e mais complexas funções do sistema operacional. Sua implementação é estruturada através de

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 01001111 01110010 01100111 01100001 01101110 01101001 01111010 01100001 11100111 11100011 01101111 00100000 01100100 01100101 00100000 01000011 01101111 01101101 01110000 01110101 01110100 01100001 01100100

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Redes I Fundamentos - 1º Período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 6: Switching Uma rede corporativa

Leia mais

Organização de Arquivos

Organização de Arquivos Classificação e Pesquisa de Dados Aula 2 Organização de s: s Sequenciais e s Sequenciais Indexados UFRGS INF01124 Organização de s Propósito Estudo de técnicas de armazenamento e recuperação de dados em

Leia mais

Deadlocks. Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Deadlocks. Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Dispositivos e recursos são compartilhados a todo momento: impressora, disco, arquivos,

Leia mais

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Texto Técnico 005/2013 TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Parte 05 0 Vamos finalizar o tema Trabalho com Grandes Montagens apresentando os melhores recursos e configurações de hardware para otimizar a abertura

Leia mais

Sistemas Operacionais Entrada / Saída. Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br)

Sistemas Operacionais Entrada / Saída. Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Sistemas Operacionais Entrada / Saída Carlos Ferraz (cagf@cin.ufpe.br) Jorge Cavalcanti Fonsêca (jcbf@cin.ufpe.br) Tópicos Princípios do hardware de E/S Princípios do software de E/S Camadas do software

Leia mais

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008 Tabela de Símbolos Análise Semântica A Tabela de Símbolos Fabiano Baldo Após a árvore de derivação, a tabela de símbolos é o principal atributo herdado em um compilador. É possível, mas não necessário,

Leia mais

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11

Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Comparativo de desempenho do Pervasive PSQL v11 Um artigo Pervasive PSQL Setembro de 2010 Conteúdo Resumo executivo... 3 O impacto das novas arquiteturas de hardware nos aplicativos... 3 O projeto do Pervasive

Leia mais

Armazenamento Secundário. SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados II

Armazenamento Secundário. SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados II Armazenamento Secundário SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados II Discos Qual o principal gargalo? 2 Discos Discos são gargalos Discos são muito mais lentos que as redes ou a CPU Muitos processos são

Leia mais

Dispositivos de Armazenamento. Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes

Dispositivos de Armazenamento. Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes Dispositivos de Armazenamento Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes Conteúdo 1. Discos 2. Fitas magnéticas 3. CD-ROM Capítulo: 2 (APOSTILA). Dispositivos de Armazenamento Armazenamento permanente Custo menor

Leia mais

Resumo. Prof. Alejandro - Introdução à Sistemas Operacionais Resumo Informativo, complemente o material assistindo as Aulas 19/08/2015 1

Resumo. Prof. Alejandro - Introdução à Sistemas Operacionais Resumo Informativo, complemente o material assistindo as Aulas 19/08/2015 1 Resumo 19/08/2015 1 1. Tipos de Software 2. Introdução aos Sistemas Operacionais 3. Os Arquivos 4. Funções do Sistema Operacional 5. Programas Utilitários do Sistema Operacional 6. Termos Básicos 7. Tipos

Leia mais

XDOC. Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos

XDOC. Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos XDOC Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos ObJetivo Principal O Que você ACHA De ter Disponível Online todos OS Documentos emitidos por SUA empresa em UMA intranet OU Mesmo NA

Leia mais

Recursos. Um recurso é ou um dispositivo físico (dedicado) do hardware, ou Solicitar o recurso: esperar pelo recurso, até obtê-lo.

Recursos. Um recurso é ou um dispositivo físico (dedicado) do hardware, ou Solicitar o recurso: esperar pelo recurso, até obtê-lo. Um recurso é ou um dispositivo físico (dedicado) do hardware, ou um conjunto de informações, que deve ser exclusivamente usado. A impressora é um recurso, pois é um dispositivo dedicado, devido ao fato

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Gerenciamento de Memória Norton Trevisan Roman Marcelo Morandini Jó Ueyama Apostila baseada nos trabalhos de Kalinka Castelo Branco, Antônio Carlos Sementille, Paula Prata e nas transparências

Leia mais

Armazenamento Secundário. SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados II

Armazenamento Secundário. SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados II Armazenamento Secundário SCE-183 Algoritmos e Estruturas de Dados II 1 Armazenamento secundário Primeiro tipo de armazenamento secundário: papel! Cartões perfurados HDs, CD-ROM, floppy disks, memórias

Leia mais

Gerenciador de Entrada/Saída

Gerenciador de Entrada/Saída Universidade Federal do ABC BC 1518 - Sistemas Operacionais (SO) Gerenciador de Entrada/Saída (aula 11) Prof. Marcelo Zanchetta do Nascimento Roteiro Princípios básicos de hardware de E/S; Operações dos

Leia mais

Estruturas de Armazenamento e Indexação. Rafael Lage Moreira Barbosa 10.1.4217

Estruturas de Armazenamento e Indexação. Rafael Lage Moreira Barbosa 10.1.4217 Estruturas de Armazenamento e Indexação Rafael Lage Moreira Barbosa 10.1.4217 Estruturas de Armazenamento Banco de Dados são armazenados fisicamente como arquivos de registro, que em geral ficam em discos

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

Gerência de Entrada/Saída

Gerência de Entrada/Saída Gerência de Entrada/Saída Prof Clodoaldo Ap Moraes Lima 1 Princípios básicos de hardware Periférico é um dispositivo conectado a um computador de forma a possibilitar sua interação com o mundo externo

Leia mais