Financiamento de ações de Vigilância em Saúde

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1 Financiamento de ações de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde-DEGEVS 01 de Setembro de 2016

2 Temas a serem tratados Breve contextualização da organização do SUS; Financiamento das ações de VS; Diretrizes para execução das ações de VS.

3 Organização do SUS CF/ Institui o SUS e define diretrizes: Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. Art Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; (...) VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

4 Lei 8.080/ Dispõe sobre organização e funcionamento do SUS: Art. 5º São objetivos do SUS, entre outros: identificação e divulgação fatores condicionantes e determinantes da saúde; assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do SUS: I - execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; (...) V - colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Art. 9º A direção do SUS é única, sendo exercida em cada esfera pelos seguintes órgãos: no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; no âmbito dos Estados e do DF, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

5 Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite (CIB) e Tripartite (CIT) são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, e sua atuação terá por objetivo: decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, em conformidade com os planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde; fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde. Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matérias referentes à saúde. Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems.

6 Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do SUS será ascendente, do nível local até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos serviços em cada jurisdição administrativa. Decreto 7.508/ dispõe sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa: Art. 4º As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na CIT; Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de: atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e vigilância em saúde.

7 Lei Complementar nº 141/2012 Define os recursos mínimos a serem aplicados com ações e serviços de saúde pela União, Estados e Municípios: Art. 2º Para fins de apuração da aplicação dos recursos mínimos estabelecidos considerar-se-ão como despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde que atendam aos princípios estatuídos na Lei nº 8.080/1990, e às seguintes diretrizes: sejam destinadas às ações e serviços públicos de saúde de acesso universal, igualitário e gratuito; estejam em conformidade com objetivos e metas explicitados nos Planos de Saúde de cada ente da Federação; e sejam de responsabilidade específica do setor da saúde, não se aplicando a despesas relacionadas a outras políticas públicas que atuam sobre determinantes sociais e econômicos, ainda que incidentes sobre as condições de saúde da população. Art. 4º Não constituirão despesas com ações e serviços públicos de saúde: assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal; merenda escolar e outros programas de alimentação; saneamento básico; limpeza urbana e remoção de resíduos; preservação e correção do meio ambiente; ações de assistência social, etc.

8 Lei Complementar nº 141/2012 Art. 3º (...) Serão consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde as referentes a: vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e a sanitária; atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e recuperação de deficiências nutricionais; capacitação do pessoal de saúde do SUS; desenvolvimento científico/tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS; produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS (...); saneamento básico de domicílios ou de pequenas comunidades, desde que seja aprovado pelo Conselho de Saúde (...) e de acordo com as diretrizes das demais determinações previstas nesta Lei; saneamento básico dos distritos sanitários especiais indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos; manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; investimento na rede física do SUS (...); remuneração do pessoal ativo da área de saúde em atividade nas ações de que trata este artigo, incluindo os encargos sociais; ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS e imprescindíveis à execução das ações e serviços públicos de saúde; e gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde.

9 Lei Complementar nº 141/2012 Art. 5º A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido de, no mínimo, o percentual correspondente à variação nominal do PIB ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual. Em caso de variação negativa do PIB, o valor não poderá ser reduzido. Art. 6º Os Estados e o DF aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) da arrecadação dos impostos (...) deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios. Art. 7º Os Municípios e o DF aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos. Art. 8º O DF aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) do produto da arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em base estadual e em base municipal.

10 Lei Complementar nº 141/2012 Art. 17. O rateio dos recursos da União vinculados a ações e serviços públicos de saúde e repassados (...) aos Estados, ao DF e aos Municípios observará as necessidades de saúde da população, as dimensões epidemiológica, demográfica, socioeconômica, espacial e de capacidade de oferta de ações e de serviços de saúde (...). 1º O MS definirá e publicará, anualmente, utilizando metodologia pactuada na comissão intergestores tripartite e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde, os montantes a serem transferidos a cada Estado, ao Distrito Federal e a cada Município para custeio das ações e serviços públicos de saúde; 2º Os recursos destinados a investimentos terão sua programação realizada anualmente e, em sua alocação, serão considerados prioritariamente critérios que visem a reduzir as desigualdades na oferta de ações e serviços públicos de saúde e garantir a integralidade da atenção à saúde. Art. 18. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde, destinados a despesas com as ações e serviços públicos de saúde, de custeio e capital, a serem executados pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios serão transferidos diretamente aos respectivos fundos de saúde, de forma regular e automática, dispensada a celebração de convênio ou outros instrumentos jurídicos. Enquanto não for publicada a metodologia de rateio, os repasses da VS são repassados no âmbito do Bloco Financeiro de Vigilância em Saúde, para o custeio das ações e serviços anteriormente descritos.

11 Financiamento das ações de VS Portaria GM/MS nº 204/ Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais, na forma de blocos de financiamento: Atenção Básica Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; Gestão do SUS; e Investimentos na Rede de Serviços de Saúde (Portaria GM/MS nº 837/2009). ATENÇÃO: Os recursos repassados por meio do Bloco Financeiro de Vigilância em Saúde deverão ser utilizados para o custeio das ações e serviços de Vigilância em Saúde.

12 Financiamento das ações de VS Exemplos de despesas de custeio no âmbito da VS contratação de recursos humanos para desenvolver atividades no âmbito da VS; capacitações específicas com conteúdo de VS; confecção e reprodução de material informativo, educativo e técnico no âmbito da VS; aquisição de material de consumo a ser utilizado na execução das ações no âmbito da VS, entre outras. Cabe ao gestor local, com base na situação de saúde da sua localidade, no planejamento local, seguindo a legislação vigente, e ainda o escopo de atuação relacionado ao campo da VS, decidir a forma da execução do recurso repassado, avaliando quais ações são classificados como despesa de capital e quais como corrente, podendo o recurso ser utilizado apenas para financiar a última. Glossário da Secretaria de Orçamento Federal SOF/MPOG Despesa Corrente - despesas de custeio de manutenção das atividades dos órgãos da administração pública; Despesa de Capital - despesas relacionadas com aquisição de máquinas equipamentos, realização de obras, aquisição de participações acionárias de empresas, aquisição de imóveis, concessão de empréstimos para investimento. Normalmente, uma despesa de capital concorre para a formação de um bem de capital, assim como para a expansão das atividades do órgão.

13 Bloco Financeiro de Vigilância em Saúde Composição do Bloco Piso Fixo de Vigilância em Saúde PFVS I - Componente de Vigilância em Saúde Piso Variável de Vigilância em Saúde PVVS II - Componente da Vigilância Sanitária Assistência Financeira aos Agentes de Combate a Endemias AFC

14 Piso Fixo de Vigilância em Saúde PFVS PFVS Financia Ações de vigilância em saúde, compreendendo a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; vigilância e prevenção das doenças e agravos não transmissíveis e dos seus fatores de risco; vigilância de riscos ambientais em saúde; gestão de sistemas de informação de vigilância em saúde de âmbito nacional e que possibilitam análises de situação de saúde; vigilância da saúde do trabalhador e ações de promoção em saúde Incentivos que compõem o PVVS para os quais os entes se habilitaram são para custear as ações e serviços AFC estabelecida pela Lei /2014, que institui o piso salarial do Agente de Combate a Endemias - ACE e Agente Comunitário de Saúde - ACS, no valor de 95% do piso salarial.

15 Piso Fixo de Vigilância em Saúde PFVS Critérios de alocação do PFVS nas UF - A divisão dos recursos será aprovada no âmbito da CIB. Correção populacional do PFVS: ajuste anual/população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Os valores para as campanhas de vacinação anuais de influenza sazonal, poliomielite e raiva animal estão incluídos no valor anual do PFVS

16 Assistência Financeira Complementar-AFC Lei /2014: Institui o piso salarial profissional nacional dos ACE e ACS: Piso salarial no valor de R$ 1.014,00; Jornada de trabalho de 40 horas; Vínculo direto com o respectivo ente federativo. Institui a assistência financeira complementar da União aos estados e municípios para o cumprimento do piso: Autoriza o Poder Executivo Federal a fixar em decreto os parâmetros referentes à quantidade máxima de agentes passível de contratação com o auxílio da AFC; AFC fixada em 95% do piso salarial; AFC devida em 12 parcelas + 1 parcela adicional no último trimestre; Para o repasse da AFC é necessária comprovação dos requisitos da Lei (SCNES). Cria o incentivo financeiro complementar para fortalecimento de políticas afetas à atuação de ACS e ACE.

17 Assistência Financeira Complementar-AFC Decreto n.º 8.474/2015: Define os parâmetros e diretrizes para a fixação da quantidade máxima de ACE passível de contratação com o auxílio da AFC: Enfoque na atividades de controle de vetores e de endemias mais prevalentes, considerados os perfis epidemiológico e demográfico; Integração das ações dos ACE à equipe de Atenção Básica em Saúde; Garantia de no mínimo 1 ACE por município. Estipula que compete ao MS definir o quantitativo máximo de ACE para fins de recebimento da AFC. Define que serão considerados para o repasse da AFC o número de ACE, até o número máximo definido em parâmetro, que estiverem: Efetivamente registrados no SCNES no mês anterior ao do repasse do recurso com vínculo direto; Que se encontrem no estrito desempenho de suas atividades; Submetidos a jornada semanal de 40 horas. Estipula o incentivo financeiro para o fortalecimento de políticas afetas à atuação de ACE e ACS no valor de 5% do piso salarial

18 Assistência Financeira Complementar-AFC Portaria GM/MS n.º 1.025/2015: Define o quantitativo máximo de ACE passível de contratação com o auxílio da AFC por município ACE - poderá ser revisto pelo MS, de acordo com as diretrizes e parâmetros dispostos, e a disponibilidade orçamentária; Lista as atividades de responsabilidade dos ACE, tais como: a) desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade (...); b) executar ações de prevenção e controle de doenças e agravos à saúde; c) identificar casos suspeitos dos agravos e doenças agravos à saúde e encaminhar para a unidade de saúde de referência (...); d) divulgar informações para a comunidade sobre sinais e sintomas, riscos e agentes transmissores de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva; e) executar ações de campo para pesquisa entomológica, malacológica e coleta de reservatórios de doenças; f) realizar cadastramento e atualização da base de imóveis (...); g) executar ações de prevenção e controle de doenças utilizando as medidas de controle químico e biológico, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores, entre outras. Portaria GM/MS Nº 535/ Revisa o quantitativo máximo de ACE passível de contratação com o auxílio da assistência financeira complementar da União ACE Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros vigentes a partir de agosto de 2016.

19 Assistência Financeira Complementar-AFC Portaria GM/MS n.º 1.243/2015: Define a forma de repasse dos recursos da Assistência Financeira Complementar (AFC) da União para o cumprimento do piso salarial profissional nacional dos ACE; Define que o recurso repassado na forma de AFC será deduzido do montante do recurso repassado na forma de PFVS, até o limite de 50% do piso fixo: O MS complementará os recursos financeiros na forma de AFC caso o limite seja ultrapassado. Define que o repasse do Incentivo Financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação de ACE será de 5% do piso salarial, e corresponderá a 13 parcelas mensais Município Nº Máx ACE PFVS atual anual AFC anual PFVS descontado AFC anual Complemento à AFC anual IF (50,70*13) AFC (13º) Caculé/BA , , , , ,10 Maceió/AL , , , , ,30 Belo Horizonte/MG , , , , , ,00

20 Incentivo para implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde Piso Variável de Vigilância em Saúde PVVS Incentivo às ações de vigilância, prevenção e controle das DST/AIDS e hepatites virais Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde

21 Incentivo para implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde Portaria GM/MS nº 183/2014: Vigilância Epidemiológica Hospitalar VEH Serviço de Verificação de Óbito SVO Registro de Câncer de Base Populacional RCBP Laboratórios Centrais de Saúde Pública LACEN Vigilância Sentinela da Influenza Projeto Vida no Trânsito Programa Academia da Saúde Objetivo: Financiar a implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos no âmbito da VS. O montante do recurso financeiro de custeio, bem como o montante disponível, poderá ser utilizado para financiar quaisquer das ações e serviços públicos estratégicos descritos na Portaria. Maior flexibilidade ao gestor na utilização do recurso

22 Incentivo para implantação e manutenção de ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde Desabilitação O ente será desabilitado, total ou parcialmente, caso não atenda aos critérios definidos, após avaliação do cumprimento das regras estabelecidas em cada um dos anexos específicos. Para pleitear nova habilitação deverá apresentar novo Termo de compromisso se comprometendo com as responsabilidades relacionadas à ação e/ou serviço público estratégicos de vigilância em saúde, para o qual tenha sido desabilitado, a ser avaliada pela SVS/MS.

23 Incentivo às ações de vigilância, prevenção e controle das DST/Aids e hepatites virais Portaria GM/MS nº 3.276/2013: Qualificação das Ações de Vigilância e Promoção da Saúde as DST/AIDS e Hepatites Virais Casas de Apoio para Pessoas Vivendo com HIV/AIDS Fórmula infantil às crianças verticalmente expostas ao HIV. Objetivo: garantir aos Estados, DF e Municípios prioritários a manutenção das ações de vigilância, prevenção e controle das DST/AIDS e Hepatites Virais, incluindo-se o apoio às organizações da sociedade civil (...). O valor do incentivo financeiro de custeio, bem como os recursos financeiros atualmente disponíveis, poderão ser utilizados para financiar quaisquer ações previstas na portaria. Maior flexibilidade ao gestor na utilização do recurso

24 Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde PQA-VS Portaria GM/MS nº 328/2016: Recebimento de até 20% do valor anual do PFVS, com base no número de metas alcançadas e na estratificação dos municípios, e para os estados, com base no percentual de metas alcançadas dado o percentual de municípios que alcançaram as metas. Adesão às 15 metas previstas no programa, relacionadas a ações de VS, tais como preenchimento de sistemas de informação da VS; cobertura vacinal; realização de testes de interesse da VS; exame de contatos de casos novos de doenças, etc. Objetivo: induzir o aperfeiçoamento das ações de VS nos âmbitos estadual, distrital e municipal. Total repassado em 2016, referente à avaliação do PQA-VS 2015 PQA-VS 2015_SMS PQA-VS 2015_SES PQA-VS 2015 TOTAL ,76 R$ , ,38 Foram contempladas todas as Unidades da Federação, totalizando mais de R$21,2 milhões, além de municípios que aderiram ao programa e totalizam R$ 142,8 milhões. Repasse de recurso com base no resultado alcançado

25 PFVS e PVVS Manutenção do repasse dos recursos do PFVS e do PVVS condicionada à alimentação regular dos Sistemas de Informação de base nacional previstos no Art. 33 da Portaria GM/MS nº 1.378/2013, alterada pela Portaria GM/MS nº 1.955/2015. Detalhamento das ações de vigilância em saúde inserção na Programação Anual de Saúde (PAS) observadas as diretrizes constantes nos Planos de Saúde Demonstrativos das ações, resultados alcançados e aplicação dos recursos comporão o Relatório de Gestão (RG), submetido ao respectivo Conselho de Saúde Fica a critério do gestor local decidir, com coerência ao Plano de Saúde, à PAS e ao princípio básico de destinação específica, em qual atividade ou ação serão utilizados os recursos recebidos, em consonância com a legislação vigente

26 Diretrizes para a execução das ações de VS Diretrizes constantes na CF/1988, Lei 8.080/1990; Portaria GM/MS nº 1.378/2013 regulamenta as responsabilidades e define as diretrizes para execução e financiamento das ações de VS pela União, Estados, DF e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde; Art. 3º As ações de Vigilância em Saúde são coordenadas com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no SUS para garantir a integralidade da atenção à saúde da população.

27 Diretrizes para a execução das ações de VS Princípios gerais - As ações de VS abrangem toda a população brasileira e envolvem práticas e processos de trabalho voltados para: a vigilância da situação de saúde da população; a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às emergências de saúde pública; a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências; a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde; a vigilância da saúde do trabalhador; a vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos, serviços e tecnologias de interesse a saúde; outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e sistemática, podem ser desenvolvidas em serviços de saúde públicos e privados nos vários níveis de atenção, laboratórios, ambientes de estudo e trabalho, e na própria comunidade.

28 Responsabilidades das esferas de gestão Art. 5º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de vigilância em saúde no âmbito da União, cabendo: à SVS a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde; e à ANVISA a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Art. 6º Compete à SVS/MS (...); Art. 7º Compete à ANVISA (...); Art. 9º Compete às Secretarias Estaduais de Saúde a coordenação do componente estadual dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e de Vigilância Sanitária, no âmbito de seus limites territoriais e de acordo com as políticas, diretrizes e prioridades estabelecidas (...);

29 Responsabilidades das esferas de gestão Art. 11. Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do componente municipal dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e de Vigilância Sanitária, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas, compreendendo: I - ações de vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis, a vigilância e prevenção das doenças e agravos não transmissíveis e dos seus fatores de risco, a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde, gestão de sistemas de informação de vigilância em saúde em âmbito municipal que possibilitam análises de situação de saúde, as ações de vigilância da saúde do trabalhador, ações de promoção em saúde e o controle dos riscos inerentes aos produtos e serviços de interesse a saúde; II - coordenação municipal e execução das ações de vigilância; III - participação no financiamento das ações de vigilância; IV - normalização técnica complementar ao âmbito nacional e estadual; V - coordenação e alimentação, no âmbito municipal, dos sistemas de informação de interesse da vigilância, incluindo: a) coleta, processamento, consolidação e avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes dos sistemas de base nacional, de interesse da vigilância, de acordo com normalização técnica; b) estabelecimento e divulgação de diretrizes, normas técnicas, rotinas e procedimentos de gerenciamento dos sistemas, no âmbito do Município, em caráter complementar à atuação das esferas federal e estadual; e c) retroalimentação dos dados para as unidades notificadoras;

30 Responsabilidades das esferas de gestão VI - coordenação da preparação e resposta das ações de vigilância, nas emergências de saúde pública de importância municipal; VII - coordenação, monitoramento e avaliação da estratégia de VS sentinela em âmbito hospitalar; VIII - desenvolvimento de estratégias e implementação de ações de educação, comunicação e mobilização social; IX - monitoramento e avaliação das ações de vigilância em seu território; X - realização de campanhas publicitárias de interesse da vigilância, em âmbito municipal; XI - promoção e execução da educação permanente em seu âmbito de atuação; XII - promoção e fomento à participação social nas ações de vigilância; XIII - promoção da cooperação e do intercâmbio técnico científico com organismos governamentais e não governamentais de âmbito municipal, intermunicipal, estadual, nacional e internacional; XIV - gestão do estoque municipal de insumos de interesse da VS, incluindo o armazenamento e o transporte desses insumos para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes;

31 Responsabilidades das esferas de gestão XV - provimento dos seguintes insumos estratégicos: a) medicamentos específicos, para agravos e doenças de interesse da VS, nos termos pactuados na CIT; b) meios de diagnóstico laboratorial para as ações de VS nos termos pactuados na CIB; c) insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, indicados pelos programas, nos termos pactuados na CIB; e d) equipamentos de proteção individual - EPI - para todas as atividades de Vigilância em Saúde que assim o exigirem, em seu âmbito de atuação, incluindo vestuário, luvas e calçados; XVI - coordenação, acompanhamento e avaliação da rede de laboratórios públicos e privados que realizam análises essenciais às ações de vigilância, no âmbito municipal; XVII - realização de análises laboratoriais de interesse da vigilância, conforme organização da rede estadual de laboratórios pactuados na CIR/CIB; XVIII - coleta, armazenamento e transporte adequado de amostras laboratoriais para os laboratórios de referência;

32 Responsabilidades das esferas de gestão XIX - coordenação e execução das ações de vacinação integrantes do PNI, incluindo a vacinação de rotina com as vacinas obrigatórias, as estratégias especiais como campanhas e vacinações de bloqueio e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação; XX - descartes e destinação final dos frascos, seringas e agulhas utilizadas, conforme normas técnicas vigentes; XXI - participação no processo de implementação do Decreto nº 7.508/2011, no âmbito da vigilância; XXII - colaboração com a União na execução das ações sob Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras, conforme pactuação tripartite; e XXIII - estabelecimento de incentivos que contribuam para o aperfeiçoamento e melhoria da qualidade das ações de Vigilância em Saúde. Os Municípios poderão adquirir insumos estratégicos para uso em VS, em situações específicas, mediante pactuação na CIT entre as esferas governamentais, observada a normalização técnica e, em situações excepcionais, mediante a comunicação formal com justificativa à SVS/MS ou à SES.

33 Disque Saúde Disque Notifica notifica@saude.gov.br

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