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2 CONJUNTURA, CICLOS, CRISES na Economia Brasileira e Mundial. Prof. Dr. Leandro de Lemos Porto Alegre 17/07/2015

3 > Desaceleração, recessão ou crise? > Quanto tempo para sair deste cenário? > O que precisa ser feito?

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6 Análise Top Down 1. Cenário Econômico Internacional 2. Cenário Macroeconômico Brasileiro 3. Oportunidades do um novo padrão de acumulação

7 CONCEITO DE CENÁRIO Conjunto formado pela descrição coerente de uma situação futura e pelo encaminhamento dos acontecimentos que permitem passar da situação de origem à situação futura. Godet, M. Manual de de Prospectiva Estratégica Da antecipação à Ação.

8 Composição Econômica Atual + Recessão + Crise + Mudança do Padrão de Acumulação de Capital

9 O RADAR ECONÔMICO (análise top down) Soja Moedas Petróleo Ferro, Aço ECONOMIA INTERNACIONAL Dinâmica das Inovações Macro Oportunidades Juros EUA Dívida Global Dívida Americana Sistema Financeiro Internacional Fluxo de Capitais BRICs Emergentes Estabilidade Política Guerras Zona do Euro PIB Global FUNDAMENTOS MACROECONÔMICOS Metas de Inflação Câmbio Flutuante Situação Fiscal PIB Riscos ANÁLISE SETORIAL EMPRESARIAL Competitividade EBITDA Capital Intelectual Produtividade VPL Preço/Valor do Patrimônio Grau de Inovação

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11 CONSUMO INVESTIMENTO GOVERNO EXPOTAÇÕES IMPORTAÇÕES NÍVEL DE ATIVIDADE ECONÔMICA (PIB) CRESCIMENTO INFLAÇÃO JUROS IMPOSTOS Exportações maiores que as importações CÂMBIO DESEMPREGO RECESSÃO POUPANÇA CRÉDITO EXPECTATIVA DE LUCRO Exportações menores que as importações

12 A ARMADILHA DA RECESSÃO: O problema do ajuste quantitativo recessivo para as empresas é que ele força uma redução de despesas que ELEVA OS CUSTOS DE PRODUÇÃO.

13 1. Cenário Econômico Internacional

14 Questões de Análise Qual a origem dos desequilíbrios globais? Os déficits dos EUA são sustentáveis? Quais as possíveis consequências para a economia mundial de uma reversão do déficit em CC dos EUA? Os EUA deveriam se preocupar com a possibilidade da China parar de comprar ativos em US$? Quais seriam as consequências? Quais políticas são recomendadas para minimizar os custos de uma reversão do déficit em CC dos EUA e de uma apreciação da taxa de câmbio chinesa? Ausência de consenso internacional sobre novo Bretton Woods Com a crise de 2007/08, o consumidor americano já não tem mais como aumentar seu consumo via financiamento. Os países asiáticos estão (estavam) felizes em comprar ativos americanos, sem se preocupar com o risco/retorno destes securitizados. O fluxo de capitais para os EUA financia o déficit em CC e mantém as taxa de juros de longo prazo muito baixas por um período bastante. Preocupante. O consumo dos EUA deveria ser reduzido drasticamente para eliminar o déficit em C/C, o que levaria os EUA e o mundo para uma desaceleração profunda.

15 Indicadores Desequilíbrios de Solidez Macroeconômicos Financeira Globais ORIGEM crise asiática de 1997/98 Elevados Déficits Comerciais nos EUA e dependente de poupança externa para cresce. Juros Baixos Europa, Canadá e países da América Latina, que sofrem valorizações expressivas de suas moedas frente ao dólar Maior Estabilidade Cambial Confiança do Investidor Externo os países emergentes se convenceram da necessidade de acumular reservas como um seguro contra crises financeiras Produção Industrial a baixo custo PARA EXPORTAR e taxa de câmbio controlada e desvalorizada Bretton Woods II

16 Desequilíbrios Macroeconômicos Globais

17 Desequilíbrios Macroeconômicos Globais

18 Indicadores Desequilíbrios de Solidez Macroeconômicos Financeira Globais

19 Indicadores Desequilíbrios de Solidez Macroeconômicos Financeira Globais (IED)

20 Cenário Internacional Estados Unidos Zona do Euro Crescimento econômico melhor do que o esperado no curto prazo, mas permanecem entraves estruturais ao crescimento no longo prazo para novo Bretton Woods Negociações políticas avançam, mas faltam os detalhes e a implementação. Problemas ainda sem solução definitiva. China Economias emergentes Mundo Desaceleração do crescimento econômico. Modelo político impede avanço de empreendedorismo e inovação. Políticas de combate à inflação e redução da demanda global afeta crescimento. Baixo crescimento nos próximos anos.

21 EUA Crescimento Econômico Melhor do que o esperado, mas geograficamente mal distribuído. Endividamento do Setor Público e déficit em CC Entraves Estruturais Mercado de Trabalho Mercado Imobiliário Endividamento das Famílias (crédito educativo) Dependência da aquisição de ativos externa (China)

22 Europa Crescimento Econômico Baixo crescimento nos próximos anos com alguns países em recessão. Endividamento crônico. Mercados Voláteis, Crise Grega e fracasso de políticas austeras do FMI Entraves Estruturais Bancos em crise: venda de ativos, diminuição da alavancagem. Estagnação da expansão de crédito. Envelhecimento da população, desemprego de jovens. Europa

23 China Indicadores de Solidez Financeira Crescimento Econômico Desaceleração do crescimento nos próximos anos será suave? Emprego Solidez do sistema financeiro? Entraves Estruturais Situação das províncias Setor Imobiliário Capacidade Empreendedora X Estado

24 Indicadores de Solidez Financeira

25 2. Cenário Macroeconômico Brasileiro

26 Características da Crise da Economia Brasileira Industrialização incompleta, periférica e imitativa Dependência externa Paternalismo e protecionismo Conflito distributivo Fomento e gastos públicos anti cíclicos Presidencialismo de coalizão

27 O mundo é uma disputa de Atração de recursos para A grande escassez global é de r = i - π VPLs INVESTIMENTOS POUPANÇA O VPL compete com Taxas de Juros Reais Países disputam reservas, investimentos, capital especulativo Problema: Títulos Públicos disputam recursos com o setor privado A rbr compete com a reua rbr > reua Quão maior deve ser rbr sobre reua? Depende dos RISCOS Risco Soberano ou Risco Brasil: risco do país não pagar a sua dívida. Risco de Fronteira: risco de mudanças da legislação brasileira que provoque uma redução da rentabilidade esperada. Exemplo: IOF. Risco Cambial: risco de ocorrer uma desvalorização cambial, tal que o patrimônio do investidor em dólar diminua.

28 Agências de Classificação de Risco Risco Político Estabilidade e legitimidade das instituições políticas Participação popular nos processos políticos Probidade da sucessão das lideranças Transparência nas decisões e objetivos da política econômica Segurança pública Risco geopolítico Renda e Estrutura Econômica Prosperidade, diversidade e grau pelo qual uma economia é orientada para o mercado Disparidades na distribuição da renda Efetividade do setor financeiro na intermediação de recursos; disponibilidade de crédito Competitividade e rentabilidade do setor privado não financeiro Eficiência do setor público Protecionismo e outras influências contrárias à economia de mercado Flexibilidade da mão-de-obra Perspectivas de Crescimento econômico Volume e composição da poupança e do investimento Taxa e padrão do crescimento econômico Flexibilidade Fiscal Receita e despesa do governo geral e tendências de déficit/superávit Flexibilidade de aumento de receita e sua Eficácia / pressões sobre os gastos Pontualidade, abrangência e transparência dos relatórios Obrigações relativas a aposentadorias Estabilidade Monetária Comportamento dos preços nos ciclos econômicos Expansão monetária e do crédito Compatibilidade do regime cambial com os objetivos monetários Fatores institucionais, como a independência do banco central Abrangência e eficiência das ferramentas de política monetária Liquidez Externa Impacto das políticas monetária e fiscal sobre as contas externas Estrutura das contas correntes Composição dos fluxos de capitais Adequação das reservas Carga do Endividamento Externo do Setor Público Endividamento externo bruto e líquido do setor público, incluindo dívidas estruturadas, como porcentagem das receitas em conta corrente Perfil de vencimentos, composição de cestas de moedas e sensibilidade a flutuações na taxa de juros Acesso a financiamentos concedidos por agências de desenvolvimento (concessional funding) Carga do serviço da dívida Carga do Endividamento Externo do Setor Privado Endividamento externo bruto e líquido do setor privado, incluindo depósitos e dívidas estruturadas, como porcentagem das receitas em conta corrente Endividamento externo bruto e líquido do setor privado não financeiro, incluindo dívidas estruturadas, como porcentagem das receitas em conta corrente Perfil de vencimentos, composição de cestas de moedas e sensibilidade a flutuações na taxa de juros Acesso a financiamentos concedidos por agências de desenvolvimento (concessional funding) Carga do serviço da dívida Carga da Dívida do Governo Geral Endividamento bruto e líquido (de ativos) do governo geral como porcentagem do PIB Parcela da receita comprometida com juros Composição de cestas de moedas e perfil de vencimentos Profundidade e amplitude do mercado de capitais local Passivos Contingenciais e no Exterior ( Off-shore ) Porte e solidez das empresas não financeiras do setor público Robustez

29 E como está assegurado o Investment grade do Brasil?

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32 Recessão: Estamos presenciando um ajuste macroeconômico 1. Contenção da atividade econômica. Em três fases 2. Centralização da meta de Inflação 3. A sinalização de um horizonte de estabilidade e a adoção de reformas estruturais que levarão à retomada da confiança, fundamental para o reinício de um ciclo virtuoso de crescimento econômico sustentável

33 RECOMPOR O COLCHÃO FISCAL POR MEIO DE: CORTE NOS GASTOS, REDUÇÃO DE SUBSÍDIOS, AUMENTO DAS TARIFAS PÚBLICAS E RECOMPOSIÇÃO DE IMPOSTOS REGULATÓRIOS POLÍTICA FISCAL RESPONSÁVEL METAS DE INFLAÇÃO CÂMBIO FLUTUANTE EVITAR QUE O EFETIO INFLACIONÁRIO DO REALINHAMENTO DE PREÇOS RELATIVOS SE PROPAGUE PARA 2016 PERTIMITE MITIGAR O RISCO DE DEPRECIAR OS ATIVOS INTERNOS NO BRASIL

34 Nesse caminho, o ano de 2015 será de transição, no qual recomporemos nossos instrumentos anticíclicos e estabeleceremos as bases para um ciclo de crescimento mais equilibrado entre consumo e investimento, com aumento da produtividade total de fatores e mais ajustado à realidade da economia brasileira, ao combinar nossas vantagens em commodities (produtor de alimentos do mundo) ao nosso tamanho, localização e estabilidade institucional.

35 Dívida Pública Interna

36 Dívida Pública Interna Dívida Líquida Dívida Bruta (Novo Método) Dívida Líquida (Método Antigo)

37 Transações Correntes

38 Massa Salarial e Desocupados

39 PIB - Brasil

40 Medidas anticíclicas PIB - Brasil

41 Reservas Internacionais X Dívida Externa Líquida (privada e pública)

42 Taxas de Emprego Formal e Desemprego

43 Em milhões de Pessoas Indicadores de Mobilidade Social

44 Crescimento Acumulado do PIB

45 3. Mudanças no Padrão de Acumulação de Capital

46 Novo Padrão 1. Tecnologia: convergência, adoção e predominância na dinâmica mundial. 2. Inovação em Modelos de negócio: escopo, velocidade, simplicidade e mais barato. 3. Novas formas de Monetização. 4. Natureza do Trabalho. 5. Incapacidade de participação do Estado.

47 Tráfego de Comércio Marítimo Internacional o Últimos 30 anos, PIB mundial cresceu 154%, e valor do comércio mundial cresceu 355%; o 99% do volume/peso dos bens produzidos / 60% do valor; o Rota EUA-Europa-China-Europa-EUA domina cenário do comércio mundial. Fonte : National Center for Ecological Analysis & Synthesis

48 Tráfego Aéreo Internacional Pessoas e Cargas Em 30 anos, valor da carga aérea subiu 1.395%; 1% do peso / 40% do valor econômico de bens; 50% do total das exportações norte-americanas (US$ 554 bilhões) (microeletrônicos, produtos médicos e farmacêuticos, artigos de luxo, alimentos perecíveis, entre outros); Advento das aerotropolis (sudeste asiático/dubai/amsterdan/denver); Fonte : Openflights.org / Spatialanalysis.ca / Biodiaspora.com / Fastcompany.com

49 Tráfego na Internet Apple store 52 bilhões de downloads

50 Mercados Emergentes: oportunidades Estimativa do impacto econômico em 2025, em trilhões de dólares Internet Móvel Automação Internet das Coisas Nuvem Robótica Avançada Veículos Autônomos Genômica Armazenamento de Energia Impressão 3-D Materiais Avançados Exploração e reconversão de Óleo e Gás Energias Renováveis

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65 Valor : Empresas USA x Empresas listadas em Bolsa de Alguns Países Google vale por 379 empresas brasileiras listadas na Bovespa Fonte : The Economist edição impressa - 18jan2014 / Bloomberg / Merrill Lynch / Bank of America

66 Keynes (1934) O verdadeiro conceito de concorrência é Investir antes naquilo que os outros investidores obteriam resultados.

67 Muito Obrigado!

68 Prof. Dr. Leandro de Lemos Porto Alegre/RS 17/07/2015

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