ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS E DIRIGENTES DO SETOR DE RESÍDUOS DE MINAS GERAIS
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- Luana Padilha Taveira
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1 ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS E DIRIGENTES DO SETOR DE RESÍDUOS DE MINAS GERAIS Diógenes Del Bel Diretor Presidente Outubro / 2012 Encontro do Setor de Resíduos de MG 1
2 A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SEUS DESAFIOS A Política Nacional de Resíduos Sólidos é uma lei complexa, com inúmeros desdobramentos. Mas toda a sua complexidade pode ser sintetizada em dois grandes desafios: erradicar os lixões e valorizar os resíduos. E essa valorização deve contemplar as dimensões ambiental, econômica e social. Na realidade a PNRS praticamente não traz "novos" desafios, uma vez que estes são bem conhecidos há décadas pelos profissionais da área, tanto no setor público como no privado. Mas ela organiza e harmoniza as diferentes visões sobre a questão ao estabelecer um importante conjunto de princípios, objetivos, instrumentos e obrigações, que através dos planos de gestão se desdobram diretrizes, estratégias e metas para todas as esferas do poder público. Assim, os novos desafios da gestão de resíduos são: a gestão integrada, considerando todas as dimensões da questão a atuação coordenada entre todos os agentes públicos e privados. Encontro do Setor de Resíduos de MG 2
3 Gestão integrada e gerenciamento GESTÃO INTEGRADA conjunto de ações voltadas para a busca de soluções Dimensão política GERENCIAMENTO conjunto de ações exercidas direta ou indiretamente COLETA TRANSPORTE Dimensão econômica Dimensão ambiental TRANSBORDO TRATAMENTO Dimensão cultural Dimensão social Controle social DESTINAÇÃO FINAL reutilização reciclagem compostagem recuperação energética Premissa de desenvolvimento Sustentável disposição final outras destinações Encontro do Setor de Resíduos de MG 3
4 Os RSU também estão sujeitos à PFSB no que se refere à prestação dos serviços SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ESGOTAMENTO SANITÁRIO DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS VARRIÇÃO COLETA CAPINA TRANSBORDO PODA DE ÁRVORES TRANSPORTE OUTROS EVENTUAIS TRIAGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL Encontro do Setor de Resíduos de MG 4
5 As definições da PNRS mantêm harmonia com a PFSB POLÍTICA FEDERAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PFSB) SERVIÇO PÚBLICO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (SLU) VARRIÇÃO CAPINA COLETA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS) SERVIÇO PÚBLICO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (SLU) GERENCIAMENTO DE RSU COLETA coleta seletiva DEMAIS SERVIÇOS PODA DE ÁRVORES OUTROS EVENTUAIS TRANSBORDO TRANSPORTE TRIAGEM TRANSBORDO TRANSPORTE TRATAMENTO DISPOSIÇÃO FINAL TRATAMENTO DESTINAÇÃO FINAL disposição final RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS lixo doméstico lixo de logradouros e vias públicas lixo comercial, industrial e de serviços (opcional) RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS resíduos domiciliares resíduos de limpeza urbana resíduos comerciais e de serviços equiparados aos domiciliares (opcional) RESÍDUOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO Encontro do Setor de Resíduos de MG 5
6 Resíduos e rejeitos RESÍDUOS RESÍDUOS REUTILIZÁVEIS REJEITOS RECICLÁVEIS ENERGÉTICOS não reutilizáveis não recicláveis REJEITOS não reutilizáveis não recicláveis não energéticos Encontro do Setor de Resíduos de MG 6
7 PNRS estrutura de colegiados para a implementação Comitê Interministerial da PNRS Comitê Orientador para a Implantação de Sistemas de Logística Reversa GT Grupo de Trabalho para articulação federativa GIA Grupo Interno de Articulação do MMA GTA Grupo Técnico de Assessoramento GTs Grupos de Trabalho GTTs Grupos Técnicos Temáticos GT 1 Plano nacional e SINIR GT 2 Recuperação energética GT 3 Incentivos econômicos GT 4 Resíduos perigosos e áreas contaminadas GT 5 Educação ambiental, comunicação social e desenvolvimento de capacidades Embalagens em geral Eletroeletrônicos Lâmpadas Medicamentos Embalagens plásticas de óleos lubrificantes Encontro do Setor de Resíduos de MG 7
8 Plano Nacional de Resíduos Sólidos Sumário 1. Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos no Brasil 2. Cenarização 3. Educação ambiental 4. Diretrizes e estratégias 5. Metas 6. Programas e ações de resíduos sólidos 7. Participação e controle social na implementação e acompanhamento do plano Fonte: Plano Nacional de Resíduos Sólidos, 2012 (em aprovação) Encontro do Setor de Resíduos de MG 8
9 Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Estrutura Plano Nacional de Saneamento Básico - Estrutura Encontro do Setor de Resíduos de MG 9
10 Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Metas Encontro do Setor de Resíduos de MG 10
11 Plano Nacional de Resíduos Sólidos - Metas Plano Nacional de Saneamento Básico - Metas Encontro do Setor de Resíduos de MG 11
12 PNRS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO PLANOS DE GESTÃO (nacional, estaduais e municipais) Metas obrigatórias Procedimentos INSTRUMENTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS Incentivos fiscais Financiamentos Subsídios RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO Responsabilidade compartilhada Sistemas de logística reversa Acordos setoriais PLANOS DE GERENCIAMENTO Processos Tecnologias Recursos SINIR (Sist. Nac. de Informações) Instrumento para reavaliações e diagnósticos Inventário Nacional = Σ Inventários Estaduais Inv. Estadual = Σ declarações das empresas + + estimativa do órgão ambiental Encontro do Setor de Resíduos de MG 12
13 FATORES CRÍTICOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA PNRS Os objetivos da PNRS somente serão alcançados se uma série da ações necessárias forem realizadas em tempo adequado. São todas de competência do poder público federal, estadual e municipal. Dentre elas, algumas são absolutamente essenciais, por seu caráter estruturante. Metas obrigatórias Estabelecer metas obrigatórias de reciclagem e recuperação resíduos. Orçamento público realista Incorporar nos orçamentos públicos municipais os custos do novo padrão de gestão de resíduos. Controle eficaz Implantar sistemas de controle eficazes: sistema declaratório e inventários. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos contempla isso em sua estrutura de diretrizes, estratégias e metas, mas de uma forma ainda insuficiente para assegurar os objetivos da lei. Encontro do Setor de Resíduos de MG 13
14 DESAFIO DA GESTÃO DE RESÍDUOS: FAZER "Saber, sem fazer, ainda não é saber." (Lao Tsé) Encontro do Setor de Resíduos de MG 14
15 O setor de resíduos - breve histórico: Em duas décadas o setor diversificou tecnologias, ampliou o portfólio de serviços... GERENCIAMENTO RECICLAGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO Encontro do Setor de Resíduos de MG 15
16 Encontro do Setor de Resíduos de MG 16
17 Encontro do Setor de Resíduos de MG 17
18 Encontro do Setor de Resíduos de MG 18
19 Encontro do Setor de Resíduos de MG 19
20 Encontro do Setor de Resíduos de MG 20
21 Encontro do Setor de Resíduos de MG 21
22 Encontro do Setor de Resíduos de MG 22
23 Encontro do Setor de Resíduos de MG 23
24 Mapeamento parcial UNIDADES RECEPTORAS DE RESÍDUOS EMPRESAS PRIVADAS TECNOLOGIA Aterros para resíduos classe II A Aterros para resíduos classe I Incineradores industriais Unidades de blendagem para coprocessamento Cimenteiras licenciadas para coprocessamento Tratamento de resíduos eletroeletrônicos (REE) Outras tecnologias UNIDADES EXISTENTES TOTAL 264 Encontro do Setor de Resíduos de MG 24
25 O setor de resíduos - breve histórico: Em duas décadas o setor diversificou tecnologias, ampliou o portfólio de serviços... GERENCIAMENTO RECICLAGEM TRATAMENTO DISPOSIÇÃO Encontro do Setor de Resíduos de MG 25
26 O setor de resíduos - breve histórico:... e fez evoluir a visão do negócio. PROTEÇÃO AMBIENTAL foco no objetivo dos serviços VALORIZAÇÃO foco em sustentabilidade + ambiental + econômica + social TRATAMENTO foco nos serviços Encontro do Setor de Resíduos de MG 26
27 ABETRE APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL Outubro / 2012 Encontro do Setor de Resíduos de MG 27
28 ABETRE Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos Apresentação A Abetre é a entidade de classe que representa as empresas especializadas na destinação ambientalmente adequada de resíduos sólidos. Fundada em 1997, congrega as principais empresas do setor. Suas 21 associadas e empresas coligadas operam 54 unidades de tratamento, que em relação aos serviços de destinação prestados por empresas privadas representam cerca de 20% das plantas em operação 50% do segmento de resíduos urbanos 82% do segmento de resíduos industriais Essa infraestrutura oferece diversificadas tecnologias de proteção ambiental, compreendendo disposição em aterro, coprocessamento, recuperação energética, incineração, descontaminação e recuperação de materiais, reciclagem, manufatura reversa, compostagem e outros tratamentos térmicos ou biológicos. Com instalações e operações devidamente licenciadas pelos órgãos ambientais, todas têm sua atuação pautada pelo estrito cumprimento da legislação e pelas práticas ambientalmente mais adequadas. Nosso negócio é VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS: ambiental, econômica e social Encontro do Setor de Resíduos de MG 28
29 21 associadas (empresas e grupos empresariais) Anaconda Corpus Hera Sul Resicontrol Boa Hora Descarte Certo Lara Santech Catarinense Eco-Processa Momento Serrana CDR Pedreira Essencis Quitaúna Tecipar Cetrel Lumina Estre Recicle Terrestre Cetric Encontro do Setor de Resíduos de MG 29
30 54 unidades operacionais Encontro do Setor de Resíduos de MG 30
31 Eixos de atuação REGULAMENTAÇÃO - legislação ambiental - normas técnicas - legislação tributária PROGRAMAS INSTITUCIONAIS - estudos técnicos - cooperação técnica DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL - imprensa - congressos e seminários - publicações de referência Encontro do Setor de Resíduos de MG 31
32 Estudos publicados Encontro do Setor de Resíduos de MG 32
33 Atuação alinhada e em conjunto com as entidades de classe do setor de resíduos ABETRE ABLP RESÍDUOS ABRELPE SELURB Encontro do Setor de Resíduos de MG 33
34 Cooperação com outras entidades de classe ligadas a resíduos CNI ABES FIESP ABETRE AESAS FIESC ABDIB Encontro do Setor de Resíduos de MG 34
35 Atuação em todos os fóruns de regulamentação de âmbito nacional CÂMARA E SENADO CONAMA COLEGIADOS DA PNRS OUTROS Comissões Frente Ambientalista Frente da Reciclagem CT de Resíduos CT Controle Amb. GTs diversos GTs do COMINTER GTTs do CORI ABNT ANVISA IBAMA Encontro do Setor de Resíduos de MG 35
36 Atuação nos fóruns de regulamentação de âmbito regional, nos estados de interesse SP SC PR RS MG RJ Assembléia SP CONSEMA SP Cetesb CVS Assembléia SC CONSEMA SC Fatma IAP Fepam em desenvolvimento a desenvolver Encontro do Setor de Resíduos de MG 36
37 Prioridades de atuação Encontro do Setor de Resíduos de MG 37
38 INCENTIVOS PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES PREMISSA BÁSICA Incentivos ao longo de toda a cadeia de gerenciamento são mais eficazes do que somente na indústria No lado da oferta promovem a competição saudável entre os diversos elos das cadeias produtoras de materiais recicláveis (cadeia de gerenciamento de resíduos) No lado da demanda promovem a competição saudável pelos materiais recicláveis entre os diversos segmentos consumidores (indústrias) INCENTIVOS SISTÊMICOS Devem ser formulados de modo sistêmico, com vistas ao ciclo de vida dos produtos Devem favorecer todas as atividades de gerenciamento: reutilização, reciclagem, recuperação energética, disposição final limpeza urbana (varrição, coleta, transporte, transbordo, triagem) Devem favorecer todas as etapas econômicas: produção e comercialização investimento pesquisa, desenvolvimento e inovação PONTOS DE ATENÇÃO Atentar para as peculiaridades regionais Atentar para a competitividade internacional Desestimular a criação de taxas de caráter arrecadatório ou inibitório pelos estados e municípios (taxas de autorização, taxas de fiscalização e outras). Encontro do Setor de Resíduos de MG 38
39 INCENTIVOS PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ALGUMAS SUGESTÕES Imunidade do ICMS Redução do PIS/Cofins Redução do IPI sobre investimentos Depreciação acelerada de bens de capital Financiamento de terrenos para aterros sanitários Desoneração da folha de pagamento na limpeza urbana (incidência de 1% a 2% sobre a receita bruta) Encontro do Setor de Resíduos de MG 39
40 Estrutura ASSOCIADAS Conselho Diretor 5 associadas Conselho Fiscal 3 associadas Comissões temáticas Equipe executiva Consultorias (estudos) Aterros Coprocessamento Manufatura reversa Áreas contaminadas RSS Jurídica diretor presidente diretor regional Sul assist. técnico assist. administrativo auxiliar ass. comunicação ass. contabilidade website clipagem Encontro do Setor de Resíduos de MG 40
41 ABETRE Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos Corpo Diretivo Gestão Conselho Diretor Presidente do Conselho Breno Palma Estre Conselheiro Newton de Lima Azevedo Cetrel Lumina (Foz) Conselheiro Carlos Fernandes Essencis Conselheiro Lauro Vianna Momento Conselheiro Antonio Simão Nour Quitaúna Conselho Fiscal Conselheiro Manuel Peralta Boa Hora Conselheiro Delmo Ferreira Lara Conselheiro Antonio de Mello Neto Terrestre Diretoria Executiva Diretor Presidente Diógenes Del Bel Abetre Diretor Regional Sul Odilon Amado Abetre Encontro do Setor de Resíduos de MG 41
42 ABETRE Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos Procedimento para associação - fornecimento de dados cadastrais - apresentação de informações e documentos da empresa contrato ou estatuto social demonstrações financeiras do último exercício licenças ambientais alvarás de funcionamento - assinatura do termo de associação - visita técnica - aprovação pelo Conselho Diretor Mensalidades São estabelecidas em função da receita bruta anual do ano anterior (2011). Os valores atuais vigoram desde maio de 2008, e estão mantidos para até R$ 1 milhão R$ 493,00 de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões R$ 986,00 de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões R$ 1.479,00 de R$ 3 milhões a R$ 15 milhões R$ 2.957,00 acima de R$ 15 milhões R$ 4.436,00 Encontro do Setor de Resíduos de MG 42
43 (11) Rua Estela, 515 Bloco F conj São Paulo SP Encontro do Setor de Resíduos de MG 43
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