aula Leitura: perspectivas teóricas Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde
|
|
- Gabriela Paranhos Bicalho
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual Leitura: perspectivas teóricas Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 02
2 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário de Educação a Distância SEED Carlos Eduardo Bielschowsky Universidade Federal do Rio Grande do Norte Reitor José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora Ângela Maria Paiva Cruz Secretária de Educação a Distância Vera Lúcia do Amaral Universidade Estadual da Paraíba Reitora Marlene Alves Sousa Luna Vice-Reitor Aldo Bezerra Maciel Coordenadora Institucional de Programas Especiais - CIPE Eliane de Moura Silva Coordenador de Edição Ary Sergio Braga Olinisky Projeto Gráfico Ivana Lima (UFRN) Revisores de Estrutura e Linguagem Rossana Delmar de Lima Arcoverde (UEPB) Revisoras de Língua Portuguesa Maria Divanira de Lima Arcoverde (UEPB) Revisora Tipográfica Nouraide Queiroz (UFRN) Thaísa Maria Simplício Lemos (UFRN) Ilustradora Carolina Costa (UFRN) Editoração de Imagens Adauto Harley (UFRN) Carolina Costa (UFRN) Diagramadores Bruno de Souza Melo (UFRN) Dimetrius de Carvalho Ferreira (UFRN) Ivana Lima (UFRN) Johann Jean Evangelista de Melo (UFRN) Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - UEPB A6751 Arcoverde, Maria Divanira de Lima. Leitura, interpretação e produção textual./ Maria Divanira de Lima Arcoverde, Rossana Delmar de Lima Arcoverde. Campina Grande; Natal: UEPB/UFRN, fasc. Curso de Licenciatura em Geografia EaD. Conteúdo: Fasc. 1- Linguagem: diferentes concepções; Fasc. 2 - leitura perspectivas teóricas; Fasc. 3 - o jogo discursivo no processo de leitura; Fasc. 4 - leitura antes e além da palavra; Fasc. 5 - a leitura como prática social; Fasc. 6 produção textual-perspectivas teóricas; Fasc. 7 a tessitura do texto; Fasc. 8 gêneros textuais ou discursivos; Fasc. 9 gêneros textuais e ensino; Fasc. 10 a escrita como processo; Fasc. 11 recursos de textualidade coesão; Fasc. 12 recursos de textualidade coerência; Fasc. 13 produzindo gêneros textuais o resumo; Fasc. 14 produzindo gêneros textuais a resenha; Fasc. 15 produzindo gêneros textuais o memorial ISBN: Leitura (Lingüística). 2. Produção de textos. 3. Educação a Distância. I. Título. 22 ed. CDD Copyright 2007 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.
3 Apresentação Tradicionalmente, desde os primeiros anos de escolaridade, convivemos com atividades de leitura. Não é verdade? Mas, você já pensou que mesmo antes de freqüentar a escola, você já realizava leituras de mundo e de textos? Pois é, desde a mais tenra idade, nós fazemos leituras e leituras... Leitura do mundo que nos cerca, leitura das pessoas, leituras táteis e leituras nos mais variados códigos. Historicamente, as práticas educacionais em leitura têm sido subsidiadas por modelos teóricos. É nessa direção que, nesta aula, apresentamos e vamos refletir sobre as várias concepções que evidenciam o processo de ensino-aprendizagem da leitura. Para tanto, discutiremos quatro perspectivas teóricas: teoria da decodificação, teoria cognitiva, teoria interacional e teoria discursiva. O glossário disponível no decorrer da aula e as sugestões de leitura poderão auxiliá-lo no processo de compreensão de noções mais complexas para a realização das atividades propostas. Objetivos Esperamos que você, ao final desta aula, entenda que 1 2 o conteúdo leitura pode ser estudado sob vários enfoques teóricos; a relação dessas teorias com as práticas de leitura concorrem para a formação do leitor. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
4 Para começo de conversa... Você sabia que existe uma abordagem teórica que defende a idéia de que a atividade da leitura consiste numa mera identificação dos códigos lingüísticos e das informações que os textos trazem? Realize a atividade que segue e vamos discutir e aprender sobre essa perspectiva teórica. Atividade 1 Teoria da decodificação Leia o texto a seguir e responda às questões: Saga da Amazônia Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta mata verde, céu azul, a mais imensa floresta no fundo d água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas. Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores [...] FARIAS, Vital. Saga da Amazônia. Disponível em: Consulta em 19/03/07 2 Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
5 Questões a) Qual o título do texto? b) Quem é o autor do texto? c) Em que região está localizada a mais bonita e imensa floresta? d) Identifique e transcreva da segunda estrofe do texto as ações praticadas pelos animais. Como você deve ter percebido, a atividade acima exigiu de você algumas capacidades para poder responder às questões, identificando informações expressas no texto. Por exemplo, você precisou decodificar palavras, ler com fluência o texto, localizar e reproduzir informações. Foi, apenas, uma tarefa de mapeamento entre a informação gráfica da pergunta e sua forma repetida no texto. Para estabelecer esse processo, sua prática de leitura se baseou na teoria da decodificação, tendo em vista que você apenas decifrou o código lingüístico e relacionou-o ao significado. Segundo essa teoria, o processo de leitura consiste numa habilidade decorrente de um aprendizado particular, cabendo ao leitor realizar apenas um processo linear do que está escrito. Decodificar Segundo o dicionário de Houaiss decodificar vem da palavra código e quer dizer interpretar o significado de palavra ou sentença de uma dada língua natural, considerada como código. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
6 Ler, nessa perspectiva, é uma atividade que explora a dimensão individual do leitor; as habilidades cognitivas e os conhecimentos lingüísticos. Trata-se de um processo em que o leitor faz uma relação entre signos lingüísticos e unidades sonoras presentes no texto escrito. Essa concepção valoriza, assim, as informações explícitas no texto. O leitor põe em prática estímulos visuais do código (grafia), partindo daí para apreender a informação contida no texto. Nessa visão, o processo de leitura está centrado no texto, e não, no leitor. Este, só se utiliza das informações contidas na escrita para entender o texto. Continuando nossa conversa... Cognitiva Diz-se de estados e processos relativos à organização de estruturas mentais que explicam o ato de conhecer; relativo ao conhecimento. Hipóteses Suposição, conjectura, pela qual a imaginação antecipa o conhecimento, com o fim de explicar ou prever a possível realização de um fato e deduzir-lhe as conseqüências. Inferências Operação intelectual por meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas como verdadeiras. É evidente que a teoria que estudamos anteriormente não é a única que explica o ato de ler. Vejamos agora a teoria cognitiva. A teoria cognitiva A vertente cognitiva amplia os estudos sobre o processo de leitura e, de forma contrária ao modelo da decodificação, defende que a leitura é uma atividade de compreensão, em que o leitor utiliza seus esquemas mentais para apreender as idéias do texto. Nessa atividade, o indivíduo busca a compreensão do texto em seu repertório de conhecimentos acumulados ao longo de sua experiência de vida. O foco desse processo é o leitor, e não o texto, tendo em vista que esse leitor é um sujeito ativo, que age sobre as informações do texto. Desse modo, na busca da construção do sentido do texto, o leitor: ativa conhecimentos de mundo; antecipa ou prediz conteúdos do texto (como num jogo de adivinhação ) ; checa hipóteses (confirma ou não); compara informações; tira conclusões; produz inferências (usa pistas que o próprio texto fornece) Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
7 Essas capacidades ajudam o leitor no processo de formulação de um conjunto de significações para as mensagens veiculadas pelo autor. E este não adota uma atitude passiva, na expectativa de que o texto lhe forneça todas as informações. Para os defensores dessa teoria, a leitura é uma construção de sentido, que envolve um grande número de habilidades mentais (percepção, memória, inferências lingüísticas, entre outras), que são necessárias para o entendimento do que se lê. A leitura é, portanto, uma tarefa lingüística que prioriza, em especial, a ação mental do leitor. Atividade 2 Problematizando a teoria cognitiva Leia todas as informações do texto a seguir e responda às questões. Disponível em: Consulta em 23/03/07 Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
8 Considerando a legenda que acompanha o mapa, justifique por que as capitais João Pessoa e Natal, apenas são consideradas Centros Regionais e não Metrópoles Nacionais? Esquemas Está relacionado às estruturas cognitivas que se refere a uma classe de seqüências de ação semelhantes que consistem no conhecimento parcial adquirido e estruturado na mente do sesr humano. Com base nesta atividade, pudemos constatar que o processo de leitura vai além da decodificação de informações. Para responder a atividade anterior, você precisou ativar seus esquemas cognitivos e estabelecer relações com as informações trazidas no texto. Compreenderemos melhor essa concepção, refletindo sobre o que diz Coracini (1995, p. 14) O bom leitor seria aquele que, diante dos dados do texto fosse capaz de acionar o que Rumelhart chama de esquemas, verdadeiros pacotes de conhecimentos estruturados, acompanhados de instruções para seu uso. Nesse modelo, então, as significações construídas pelo leitor ultrapassam as informações literais do texto e põem o leitor em ação com seu conhecimento de mundo, levando-o a entrar nas malhas do texto e a elaborar a sua interpretação. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
9 Atividade 3 Leia o texto a seguir e elabore duas questões, conforme as orientações que vêm expostas depois do texto. Quanto você contribui para o aquecimento global? Se você pensa em chaminés industriais quando alguém fala em aquecimento global, saiba que, todos os anos, cada pessoa física do planeta produz, em média, 7 toneladas de gás carbônico. A estimativa, feita pela ONU, não inclui fábricas e usinas, só a soma de todas as emissões que as pessoas provocam ao ligar o carro, acender o fogão ou comer carne. Somadas, elas são responsáveis por 0,9% das 7 gigatoneladas anuais de gás carbônico que a humanidade joga na atmosfera (número semelhante à emissão de fenômenos naturais, como vulcões e incêndios florestais). O impacto pessoal na formação do efeito estufa é muito grande. Quanto mais prejudicamos o clima, fica mais urgente ainda tomar uma atitude, diz Oswaldo Martins, da ONG Iniciativa Verde. Não há mais muita dúvida de que o homem é responsável pelas alterações que o clima do planeta sofreu nos últimos 50 anos. [...] CORDEIRO, T. Revista Superinteressante,São aulo, Editora Abril, mar, 2007, p. 38 1) Uma questão de compreensão inferencial, de forma que o leitor estabeleça uma dedução que não se encontra de maneira explícita no texto. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
10 2) Uma questão de compreensão do texto, que exija do leitor explorar o seu conhecimento de mundo. Podemos concluir que, nessa visão, o texto ainda é o único caminho que o leitor persegue, embora implique numa participação ativa e criativa daquele que lê. Dessa forma, é a partir do ponto de vista do leitor e por meio de suas experiências que ele pode expor e contrapor a sua leitura do texto. Um pouco mais de conversa... Vejamos então que, segundo uma outra abordagem, é possível constatar que a significação de um texto não se encerra nele mesmo, nem tampouco nas habilidades cognitivas de quem lê. A próxima teoria que vamos estudar defende a idéia de que a atividade de compreender o que se lê vai além do texto e das capacidades do leitor. Trataremos agora da leitura, como um processo de interação social, evidenciado pela teoria interacionista. A teoria interacionista Uma situação de interação em questão Interagem Interagir significa agir reciprocamente; exercer ação junto ao outro. O texto a seguir constitui um bom exemplo em que o processo de construção de sentido de um texto requer, além dos conhecimentos lingüísticos que o leitor possui, outros conhecimentos que interagem nessa procura de significação. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
11 Indicadores educacionais mostram distância do Oiapoque ao Chuí O título da notícia publicada no site do Inep, em 1994, nos mostra que a linguagem é usada não apenas para informar ao leitor sobre a distância em quilômetros do Oiapoque ao Chuí advinda dos indicadores educacionais. Não é à toa que a palavra distância está acompanhada de aspas. Quando lemos do Oiapoque ao Chuí, que dimensiona o tamanho do Brasil, interpretamos que, nesse contexto, essa expressão revela as desigualdades do País, com relação aos índices educacionais. O Brasil, imenso em tamanho, também é gigante na desigualdade social e educacional. Assim, continuando nossa análise, vemos que essa mesma expressão interpretada por alguém que desconhece os pontos extremos a Norte e a Sul do país, Oiapoque e Chuí, poderia ter pouco ou quase nenhum efeito de sentido. No entanto, o nosso conhecimento do quanto representa essa distância ao longo dos, aproximadamente, quilômetros que separam a cidade do Oiapoque ao Chuí, também demonstra as disparidades educacionais do nosso país, quanto ao percentual de analfabetos, anos de estudo, crianças que estão na escola, taxa de distorção idade-série, entre outros. Da mesma forma, muitas vezes, dizemos determinadas palavras ou enunciados completos, não apenas para informar algo, mas para provocar efeitos de sentidos diversos, conforme a situação social em que esses enunciados são produzidos. Assim, que tal pensarmos um pouco mais sobre esta perspectiva de ler textos? Que teoria pode explicar esse processo de leitura? Que concepção de linguagem daria suporte a esse modo de ler? É certo que você já deve ter concluído, com base no que você estudou na primeira aula, que só uma concepção de linguagem poderia justificar esse processo a interacional. Nesse modelo há um inter-relacionamento dos dois níveis de conhecimento do leitor. Tanto a informação gráfica quanto a informação que o leitor acumulou nas suas experiências de vida participam do ato de ler. O significado nem está centrado no texto, nem tampouco no leitor. O leitor nessa concepção aciona seus conhecimentos prévios, fazendo interação entre seus conhecimentos lingüísticos, textuais e sociais. Esta concepção pressupõe a reconstrução de sentidos e tem como base os conhecimentos apropriados ao longo da vida que interagem entre si, razão por que a leitura é considerada um processo interativo. Sem o engajamento do conhecimento prévio do leitor não haverá compreensão, afirma Kleiman (1989). Nesse sentido, essa autora considera como conhecimentos prévios: o conhecimento lingüístico, textual e de mundo (social). Conhecimento ligüístico, textual e de mundo O conhecimento lingüístico desempenha um papel central no processamento do texto. O conhecimento textual, também é importante, pois é o conjunto de noções e conceitos sobre o texto e influenciam na interação entre leitor e autor. Finalmente, o conhecimento de mundo (social), às vezes adquirido informalmente, se dá por meio, também, de situações de ensino-aprendizagem formal, no convívio social, histórico e cultural. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
12 Assim, conforme Moita-Lopes (1996, p. 141), O leitor é visto, então como sendo parte de um processo de negociação de significado com o escritor, por assim dizer, do mesmo modo que dois interlocutores estão interagindo entre si na busca do significado, ao tentar ajustar seus esquemas respectivos. Essa interação é caracterizada por procedimentos interpretativos que são parte da capacidade do leitor de se engajar no discurso ao operar no nível pragmático da linguagem. Atividade 4 Leia os enunciados a seguir e escreva quais os sentidos que nos fazem interpretar esses dizeres: 1 Transposição do Rio São Francisco nem se discute 2 sua resposta Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
13 2. sua resposta Conversando um pouco mais... Como estamos vendo, o processo de leitura, com base na teoria interacional, diferentemente da teoria da decodificação (centrada no texto) e da teoria cognitiva (centrada nas capacidades do leitor), focaliza as situações de interação em que estão envolvidos leitor, texto e autor. Essa forma de conceber o processo de leitura, de modo que seja produtivo e que a interpretação possa ser realizada efetivamente, exige que, como afirma Rauen (2006) os produtores de sentido do texto - autor e leitor - estejam sóciohistoricamente determinados e ideologicamente constituídos. Nesse sentido, leitor e escritor vivenciam uma relação resultante das situações histórica e social que determinam o processo de produção de sentido e ressignificação do texto, visto que como diz Antunes (2003, p. 67) A atividade da leitura completa a atividade da escrita. É, por isso, uma atividade de interação entre sujeitos e supõe muito mais que a simples decodificação de sinais gráficos. O leitor, como um dos sujeitos da interação, atua participativamente, buscando recuperar, buscando interpretar e compreender o conteúdo e as intenções pretendidos pelo autor. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual 11
14 A partir dessa compreensão, acreditamos que esse modelo tem relevância para a prática pedagógica, tendo em vista que prioriza o trabalho com a leitura e a produção textual, sob a perspectiva da língua como instrumento de interação social, como foi estudado na aula anterior. Desta forma, vemos que há nesse enfoque um compromisso com a formação de sujeitos críticos e ativos no contexto histórico social em que estão inseridos. Atividade 5 Problematizando a teoria interacional Leia o texto a seguir e elabore 2 questões que possibilitem ao leitor realizar um processo de leitura interacional. Leonardo da Vinci A história de como um homem bastardo, canhoto, vegetariano, homossexual e libertador de passarinhos tornou-se o maior gênio ocidental de todos os tempos. Em meio a tudo o que já se disse sobre Leonardo da Vinci, ao longo de 500 anos, a frase de Freud brilha como uma pérola: Ele foi como um homem que acordou cedo demais na escuridão, enquanto os outros continuavam a dormir. É admirável que Leonardo tenha conseguido suportar a sua solidão. Será que ninguém jamais ouvirá a minha voz, e que sempre estarei só, como neste momento, nas trevas debaixo da terra, como se tivesse sido sepultado vivo, junto com meu sonho de asas? Esse desabafo é de quando ele se refugiou numa adega, com seus livros, manuscritos e instrumentos científicos. Lá fora, as tropas francesas de Luís XII devastavam Milão a canhonaços. [...] MODERNELL, R. Revista Terra. São Paulo: Editora Peixes. Ano 14, nº 169, maio 2006, p Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
15 Continuando nossa conversa... Vimos assim, que a teoria interacional revela que a atividade de ler está dimensionada num processo em que leitor e autor se relacionam em busca dos sentidos do texto. Entretanto, uma nova forma de conceber a leitura mostra que nessa busca se estabelecem diálogos, encontros e confrontos que desencadeiam novas relações e ressignificações do texto. Discutiremos, a partir de então, a teoria discursiva. Teoria discursiva Esta perspectiva teórica toma como base conceitos sociológicos e antropológicos. A leitura é uma prática discursiva, cuja habilidade do leitor se efetiva quando ele se coloca em relação ao texto e a todos os outros textos (discursos sociais, históricos e culturais) que participam desse processo. Nesta abordagem, estão envolvidos, Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual 13
16 1. o leitor e os sentidos historicamente constituídos; 2. o leitor e todos os outros textos, discursos, conhecimentos, práticas (sociais, lingüísticas, culturais, históricas) inscritos no texto; 3. as infinitas possibilidades de novos dizeres (novas leituras/discursos/textos). O texto não possui um único sentido, mas múltiplos sentidos. O leitor, muito além de um simples decodificador de sinais gráficos e fonemas, é um leitor discursivo, crítico que interroga o texto, aprecia conforme valores estéticos, afetivos, éticos e políticos; e amplia os sentidos do texto em condições sócio-historicamente determinados. Nessa visão, a leitura é uma ação, um trabalho do leitor no texto. Que sem dúvida envolve a recuperação da lógica posta pelo seu autor, da história contada, do argumento alinhavado, da idéia defendida, mas que não pára aí. O leitor lê mais do que isso. Lê também o modo pelo qual essas idéias se produziram e aí lê o texto na sua relação com o autor, com a história. Nesse mergulho o leitor traz para o texto outros textos, outras histórias que nele estão escondidas. Faz o vai-vem (sic) entre sua vida e a vida contada no texto, a sua interpretação e a interpretação já sancionada para o texto (GUEDES, 2006, p. 74). Importante Essa concepção exige que o leitor discursivo explore: o contexto de produção do texto; as finalidades da atividade de leitura; a intertextualidade temática; a intertextualidade discursiva; as apreciações estéticas e afetivas; as apreciações relativas a valores éticos e políticos; a discussão crítica do texto; a possibilidade da interdisciplinaridade temática; as imagens como elementos constitutivos do sentido do texto. 14 Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
17 Para compreendermos melhor essa vertente teórica, vamos realizar a atividade a seguir. Atividade 6 Leia o fragmento de texto e responda às seguintes questões: Um bibliotecário de verdade conhece os cenários que os livros desenham para orientar-nos em nossas viagens. Cada professor, na sua área, deveria ser um bibliotecário. Sua função não é caminhar por trilhas batidas olhando para o chão. É mostrar os cenários literários que podem ser vistos se olharmos para cima... Assim se aprende o mundo. ALVES, Rubem. Sem notas e sem freqüência. Revista Educação. São Paulo: Segmento. Ano 9, nº 107, 2006, p ) Você gostou da idéia de Rubem Alves apresentada nesse texto? Justifique. 2) Você concorda que todo professor deve ser um bibliotecário? Por quê? Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual 15
18 Como você deve ter percebido, a compreensão da leitura do texto envolveu o processo de leitura como função social. Para responder, você precisou se colocar como um sujeito social e discursivo, no sentido de que é alguém que tem um lugar social, uma história determinada. Assim, uma leitura discursiva de um texto permite que o leitor: desenvolva uma consciência crítica; instaure um confronto entre ele e o escritor; estabeleça um diálogo com o texto e com outros textos ; torne-se co-autor do texto que lê; Letramento O uso da palavra letramento vem esclarecer sobre as habilidades, conhecimentos e atitudes necessárias ao uso efetivo e competente da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita (SOARES, 2003, p. 89). Portanto, trata-se de uma prática social de leitura (letramento) que emerge do diálogo social e histórico entre o leitor e todos os outros (discursos) advindos do processo da leitura. Atividade 7 Leia o texto e avalie, com base nas teorias estudadas, as questões que seguem. Justifique mostrando que capacidades o leitor mobilizaria para responder cada questão. A região Nordeste ocupa uma grande área do território brasileiro. Apresenta características comuns ao país, mas também alguns aspectos que a particularizam. Não é uma região homogênea, apresentando diferenças entre as áreas que a compõe. O Sertão é uma dessas áreas e possui condições naturais e humanas específicas, como, por exemplo, o clima semi-árido, vegetação de Caatinga, a pecuária e a agricultura de subsistência. O Cariri, por sua vez, localiza-se no Sertão. Também apresenta características comuns ao Nordeste e particulares a essa região. [...] Fragmento de texto retirado de MARTINS, D., BIGOTTO, F. e VITIELLO, M. A regionalização do espaço brasileiro. In: Geografia: sociedade e cotidiano. São Paulo: Escala Educacional, 2006, p Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
19 1) O que existe de comum entre as condições naturais do sertão e a região onde você mora? 2) Leia o fragmento do poema. [...] Quando há inverno abundante No meu Nordeste querido Fica o pobre em um instante Do sofrimento esquecido [...] Patativa do Assaré A que se refere o sofrimento esquecido apresentado no poema? Patativa do Assaré: uma voz do Nordeste. São Paulo, Hedra, In: Geografia: sociedade e cotidiano. São Paulo: Escala Educacional, 2006, p ) Qual a região de que trata o texto? Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual 17
20 4) Leia a letra de música e responda à questão a seguir. Meu cariri Rosil Cavalcanti e Dilú Melo No meu cariri quando a chuva não vem não fica lá ninguém somente Deus ajuda se não vier do céu chuva que nos acuda macambira morre chique-chique seca juriti se muda. [...] Disponível em: Acesso em: 23/08/2007 A letra da música Meu cariri retrata a situação vivida por alguns nordestinos, em razão das especificidades dessa região, conforme o texto anterior apresenta. Quais os fatores que levam essas pessoas a migrarem para outras regiões do Brasil? Justifique. Nisso tudo, é importante lembrar que as quatro perspectivas teóricas estudadas nesta aula, não se anulam entre si. Uma não se sobrepõe a outra, nem tampouco invalida a que antecede. Enfim, ler é entregar-se à leitura, num jogo discursivo em que o leitor, cria e recria significados, vivenciando encontros e desencontros, pois A vida é dialógica por natureza. Viver significa participar de um diálogo: interrogar, escutar, responder, concordar etc. Neste diálogo o homem participa todo e com toda a sua vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, com o corpo todo, com as suas ações. Ele se põe todo na palavra, e esta palavra entra no tecido dialógico da existência humana, no simpósio universal. BAKHTIN, M. (1979, apud CLARK e HOLQUIST, 1998, p. 13). 18 Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
21 Leituras complementares Recomendamos como leituras essenciais que fundamentam a conversa que tivemos nesta aula: CORACINI, M. J. R. F. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: SP: Pontes, A autora aborda questões sobre o ensino-aprendizagem, em geral, e, de modo particular, o ensino de línguas centrando a atenção no aspecto da leitura, concepções de linguagem, texto, leitura, metodologia, que constituem, embora parcialmente, o imaginário discursivo que habita o sujeito sócio-ideológico constituído. MOITA-LOPES, L. P. Um modelo interacional de linguagem. In: Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas: SP: Mercado de Letras. 2001, p O autor discute o modelo de leitura interacional, considerando que o fluxo da informação opera em ambas as direções interacionalmente e mostra que leitores e escritores estão posicionados social, política, cultural e historicamente ao agirem na construção do significado do texto. Artigo desenvolvido pelo Prof. Dr. Fábio José Rauen/PPGCL/UNISUL. Consulta em 23/03/07. O site traz um artigo no qual o autor discute a respeito da concepção sócio-interacional de leitura. Para isso, mostra que no processo de interpretação é preciso oferecer ao leitor condições, que vão além das estratégias de codificação. Ou seja, é necessário estabelecer relações na construção do sentido dos textos, de modo que possa tornar explícitas as idéias implícitas e obscuras. Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual 19
22 Resumo Nesta aula aprendemos que diferentes perspectivas teóricas explicam o processo de leitura: 1) Teoria da decodificação: Ler é uma atividade de decodificação, que está centrada nas informações grafolingüísticas do texto (centrada no texto); 2) Teoria Cognitiva: Ler é uma atividade de ativação das habilidades mentais do indivíduo (centrada no leitor); 3) Teoria Interacional: Ler é uma atividade que incide no processo de interação entre leitor e autor, mediado pelo texto (centrada na interação entre leitor e autor); 4) Teoria Discursiva: Ler é uma prática discursiva em que está envolvida o leitor, o(s) texto(s) discursos sociais, históricos e ideológicos, revelando múltiplos sentidos. É uma atividade dialógica que possibilita à recriação de outros discursos, tornando-se o leitor um co-autor do texto que lê. Aprendemos ainda, que todas essas teorias são válidas para explicar como se dá o processo de ler. Auto-avaliação Leia as afirmações a seguir e teça comentários. Seus comentários ajudarão você a identificar os pontos positivos de sua aprendizagem e também os aspectos que você ainda deverá melhorar. Assim, avalie seu desempenho como aluno nesta aula. A leitura é uma atividade que pode ser explicada por diferentes perspectivas teóricas. 20 Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
23 Saber ler contribui de forma decisiva para a autonomia e a formação crítica do leitor. Referências ANTUNES, I. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola BAKHTIN/VOLOCHINOV. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo, Hucitec, CORACINI, M. J. R. F. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: SP: Pontes, GUEDES, P. C. A formação do professor de português: que língua vamos ensinar? São Paulo: Parábola, MOITA-LOPES, L. P. Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas: SP: Mercado de Letras, KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: SP: Pontes, SOARES, M. Letramento e escolarização. In: RIBEIRO, V. M. (Org.) Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003, p Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual 21
24 Anotações 22 Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
25 Anotações Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual 23
26 Anotações 24 Aula 02 Leitura, Interpretação e Produção Textual
27
28 SEB/SEED
aula Gêneros textuais ou discursivos Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde
D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual Gêneros textuais ou discursivos Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 08 Governo Federal Presidente
Leia maisaula Linguagem: diferentes concepções Leitura, Interpretação e Produção Textual Autoras Maria Divanira de Lima Arcoverde
D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual Linguagem: diferentes concepções Autoras Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 01 Governo Federal Presidente
Leia maisaula Recursos de textualidade: a coesão textual Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde
D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual Recursos de textualidade: a coesão textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 11 Governo Federal
Leia maisGilmara Teixeira Costa Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB )
GT 4 LINGUAGENS, LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO. Gilmara Teixeira Costa (gilmara-teixeira-01@hotmail.com/ Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB ) Juliana Maria Soares dos Santos (PPGFP UEPB)¹
Leia maisA DECODIFICAÇÃO DA LEITURA E O PROCESSO DE COMPREENSÃO DO TEXTO
A DECODIFICAÇÃO DA LEITURA E O PROCESSO DE COMPREENSÃO DO TEXTO Maria de Fátima de Souza Aquino Universidade Estadual da Paraíba fatimaaquinouepb@yahoo.com.br RESUMO A leitura é uma atividade complexa
Leia maisaula A escrita como processo Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde
D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual A escrita como processo Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 10 Governo Federal Presidente da República
Leia maisaula Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores 2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular
2ª Edição D I S C I P L I N A Arquitetura Atômica e Molecular Ligações covalentes formas moleculares e hibridização Autores Ótom Anselmo de Oliveira Joana D Arc Gomes Fernandes aula 09 Material APROVADO
Leia maisaula O ato de escrever: perspectivas teóricas Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde
D I S C I P L I N A O ato de escrever: perspectivas teóricas Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 06 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da
Leia maisaula Gêneros textuais e ensino Leitura, Interpretação e Produção Textual Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde
D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual Gêneros textuais e ensino Autores Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 09 Governo Federal Presidente da República
Leia maisO TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
O TRABALHO DO PROFESSOR COMO AGENTE LETRADOR EM TURMAS DO 6 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Flávia Campos Cardozo (UFRRJ) Marli Hermenegilda Pereira (UFRRJ) Thatiana do Santos Nascimento Imenes (UFRRJ) RESUMO
Leia maisPERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros. Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
PERSPECTIVAS PARA O PLANEJAMENTO DE ESCRITA Autor1: Jeyza Andrade de Medeiros Modalidade: COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA RESUMO Neste trabalho, temos por tema o estudo do planejamento de escrita e estabelecemos
Leia maissábado, 11 de maio de 13 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO LEITURA, INTERAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDOS Introdução l A linguagem, por realizar-se na interação verbal dos interlocutores,
Leia maisAULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
AULA DE LITERATURA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: UM DESAFIO A SER SUPERADO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Jobson Soares da Silva (UEPB) jobsonsoares@live.com Auricélia Fernandes de Brito (UEPB) auriceliafernandes@outlook.com
Leia maisO TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos
Leia maisO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM TURMAS DA EJA: A UTILIZAÇÃO DE CHARGES COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE INGLÊS COMO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA
O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM TURMAS DA EJA: A UTILIZAÇÃO DE CHARGES COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE INGLÊS COMO UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA Clara Mayara de Almeida Vasconcelos Universidade Estadual da Paraíba
Leia maisSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA RESOLUÇÃO N.º 3.588, DE 04 DE SETEMBRO DE 2007 Homologa o Parecer nº 034/07-CEG, que aprova o Projeto Político
Leia maisQuando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e
MORFOSSINTAXE Quando analisamos a que classe gramatical pertencem as palavras de determinada frase, estamos realizando sua análise morfológica. A morfologia é a parte da gramática que estuda a classificação,
Leia maisTEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO. PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1
TEXTO E ELEMENTOS DE TEXTUALIZAÇÃO PROF. Nathan Bastos de Souza UNIPAMPA 2017/1 O QUE É UM TEXTO? Texto é o produto de uma atividade discursiva em que alguém diz algo a alguém (GERALDI,1997,p.98). Um texto
Leia maisCurrículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores
Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS
A IMPORTÂNCIA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE GÊNEROS Autora: Maria Karolina Regis da Silva Universidade Federal da Paraíba UFPB karolina0715@hotmail.com Resumo: A ideia de apresentar diversos
Leia maisCapacidades de leitura e aprendizagem nas diversas disciplinas
Capacidades de leitura e aprendizagem nas diversas disciplinas A leitura, como comentamos em outro artigo, é instrumento indispensável para toda e qualquer aprendizagem. Ao usar esse instrumento, é preciso
Leia maisCompreensão e Interpretação de Textos
Língua Portuguesa Compreensão e Interpretação de Textos Texto Texto é um conjunto coerente de enunciados, os quais podem serem escritos ou orais. Trata-se de uma composição de signos codificada sob a forma
Leia maisPLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR
PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: LINGUÍSTICA I Curso: LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA Período: 2 Semestre: 2015.1 Carga Horária:
Leia maisAula 03. Níveis de leitura de um texto. A Importância da leitura
Aula 03 Níveis de leitura de um texto A aula de hoje tratará mais um pouco sobre a importância do ato de ler. Estudamos e começamos a perceber como a leitura é importante em nossas vidas, vimos que é interessante
Leia maisCotejamento Direitos de Aprendizagem e Ficha de Acompanhamento dos alunos 1º ao 3º ano
Cotejamento Direitos de Aprendizagem e Ficha de Acompanhamento dos alunos 1º ao 3º ano - 2015 1º ANO Leitura Ler textos não-verbais, em diferentes suportes Lê textos não verbais em diferentes portadores
Leia maisPRÉ-REQUISITOS Haver concluído a disciplina Introdução aos Estudos Linguísticos ou disciplina equivalente..
GÊNEROS TEXTUAIS PROJETO DIDÁTICO Aula 10 META Apresentar a criação de um produto fi nal, a partir de atividades de leitura e escrita, como possibilidade de ressignifi cação da aprendizagem dos gêneros
Leia maisO GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS
O GÊNERO FÁBULA E VALORES HUMANOS INTRODUÇÃO Este plano foi criado para trabalhar com uma turma de 2º ano do Ensino Fundamental, com alunos que possuem em torno de 7 a 8 anos de idade, para que se aprofundem
Leia maisAgrupamento de Escolas de Rio Tinto AERT E. B. 2, 3 de Rio Tinto
Agrupamento de Escolas de Rio Tinto AERT E. B. 2, 3 de Rio Tinto CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS - 2º CICLO - 2018/2019 Os critérios de avaliação têm como documentos de referência o Programa de Português
Leia mais01/04/2014. Ensinar a ler. Profa.Ma. Mariciane Mores Nunes.
Tema 4: A Ciência Geográfica e a Concepção de Leitura Tema 5: Competências Pedagógicas e os Conteúdos para o Ensino da Geografia Profa.Ma. Mariciane Mores Nunes. Ensinar a ler Segundo o Dicionário Aurélio,
Leia maisA importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora. Por Renata Taborda
A importância da decodificação de palavras para a compreensão leitora Por Renata Taborda Atualmente a ciência da leitura vem nos fornecendo informações preciosas sobre como aprendemos a ler e escrever.
Leia maisFUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance
SUBPROJETO DE LETRAS/PORTUGUÊS Gêneros textuais como ferramenta para o ensino de Língua Portuguesa INTRODUÇÃO De acordo com os objetivos do programa, conforme portaria 096/2013 Capes, essa proposta de
Leia maisaula A tessitura do texto Leitura, Interpretação e Produção Textual Autoras Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde
D I S C I P L I N A Leitura, Interpretação e Produção Textual A tessitura do texto Autoras Maria Divanira de Lima Arcoverde Rossana Delmar de Lima Arcoverde aula 07 Governo Federal Presidente da República
Leia maisPortuguesa 3º 3 ano EF. O que sabem as crianças ao final do Ciclo Inicial de Alfabetização?
Aprender a aprender Oficina de Língua L Portuguesa 3º 3 ano EF O que sabem as crianças ao final do Ciclo Inicial de Alfabetização? Oficina de Língua L Portuguesa 3º 3 ano EF Por que essa é uma questão
Leia maisLEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO
LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM TURMAS DE ENSINO MÉDIO Ana Rita Sabadin Bruna Bernardon Caroline Gasparini Franci Lucia Favero Universidade de Passo Fundo RS Iniciação à docência no contexto das relações
Leia maisAula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA. Eugênio Pacelli Jerônimo Santos Flávia Ferreira da Silva
Aula6 MATERIALIDADE LINGUÍSTICA E MATERIALIDADE DISCURSIVA META Discutir língua e texto para a Análise do Discurso. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Entender a língua como não linear e que
Leia maisResumos de Pesquisa. Áreas Diversas
Resumos de Pesquisa Áreas Diversas Pesquisa 543 O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ALUNO DE ENSINO MÉDIO Tânia Lazier Gabardo - UTP O ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras está
Leia maisInstrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *
Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de
Leia maisSOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. Belo Horizonte, Autêntica, 2009.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. Belo Horizonte, Autêntica, 2009. 1º TEXTO: PRODUZIDO PARA LEITOR- PROFESSOR COM O OBJETIVO DE ESCLARECER O SIGNIFICADO DE LETRAMENTO. Letramento
Leia maisResponsáveis: Helder PCNP Filosofia Karen PCNP Sociologia Teresa PCNP Geografia. Ciências Humanas Leituras em todas as áreas
Responsáveis: Helder PCNP Filosofia Karen PCNP Sociologia Teresa PCNP Geografia Ciências Humanas Leituras em todas as áreas Cronograma 8:00 às 9:00 - Exibição de vídeo e introdução teórica 9:00 às 10:00
Leia maisCOMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4
COMUNICAÇÃO APLICADA MÓDULO 4 Índice 1. Significado...3 1.1. Contexto... 3 1.2. Intertextualidade... 3 1.2.1. Tipos de intertextualidade... 3 1.3. Sentido... 4 1.4. Tipos de Significado... 4 1.4.1. Significado
Leia maisCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 1.º ANO Ano Letivo de 2018/2019
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Oralidade 20% - escuta para interagir; - compreende enunciados orais; - identifica a intenção comunicativa de enunciados orais; - retém informação essencial. expressa-se
Leia maisAs crianças, os livros e a leitura 7 de Agosto de 2009, por MEIOS & PUBLICIDADE
29 de Agosto de 2009 MARKETING As crianças, os livros e a leitura 7 de Agosto de 2009, por MEIOS & PUBLICIDADE Neste artigo, damos a conhecer como as crianças entre os seis e os 10 anos se relacionam com
Leia maisCurrículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 5º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos
Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de 5º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos Conteúdos Programáticos Critérios de Instrumentos de Comunicação oral Observação direta
Leia maisRebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno
Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Viviane Letícia Silva Carrijo 2 O eu pode realizar-se verbalmente apenas sobre a base do nós. BAKHTIN/VOLOSHINOV (1926) Bakhtin
Leia maisGÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP
GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com
Leia maisAlfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação
Alfabetização/ Letramento Codificação, decodificação, interpretação e aplicação ALFABETIZAÇÃO E/OU LETRAMENTO? Dissociação entre o aprender a escrever e o usar a escrita Expressão letramento. E o que aconteceu
Leia maisAgrupamento de Escolas de Rio Tinto AERT E. B. 2, 3 de Rio Tinto
Agrupamento de Escolas de Rio Tinto AERT E. B. 2, 3 de Rio Tinto CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS - 2º CICLO - 2017/2018 Os critérios de avaliação têm como documentos de referência o Programa de Português
Leia maisUNIDADE 5 OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO ANO 1
UNIDADE 5 OS DIFERENTES TEXTOS EM SALAS DE ALFABETIZAÇÃO ANO 1 OBJETIVOS Entender a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento; Analisar e planejar projetos didáticos para turmas de alfabetização,
Leia maisCurrículo para o ensino da língua sueca para imigrantes
PORTUGISISKA Currículo para o ensino da língua sueca para imigrantes Objetivos do ensino O programa de ensino da língua sueca para imigrantes é um programa de formação linguística qualificado que visa
Leia maisCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 2.º ANO Ano Letivo de 2018/2019
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Oralidade 20% - escuta para interagir; - compreende enunciados orais; - identifica a intenção comunicativa de enunciados orais; - retém informação essencial. expressa-se
Leia maisQuanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem, cenário e tempo.
Língua Portuguesa - Ensino Médio SISPAE 2013 01 Abaixo do Básico 1º e 2º ano até 200 pontos Neste Padrão de Desempenho, os estudantes se limitam a realizar operações básicas de leitura, interagindo apenas
Leia maisX Encontro de Extensão
4CEDMEPEX01 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS LEITORAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Bruno Hercílio Rezende da Silva (1); Maria Betânia Zacarias de Almeida (2); Eliane Ferraz Alves (3) Centro de Educação/Departamento
Leia maisDescrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF
Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda
Leia maisTítulo: Viajando pelo Universo da Leitura Justificativa:
Título: Viajando pelo Universo da Leitura Justificativa: Sabendo que o aluno tem pouco contato com a leitura em seu ambiente familiar, apresentando na escola dificuldades de aprendizagem, decorrentes dessa
Leia maisDISCURSO e texto AS MARCAS IDEOLÓGICAS DOS TEXTOS. A arte de ler o que não foi escrito. contextualizando
DISCURSO e texto AS MARCAS IDEOLÓGICAS DOS TEXTOS Todas as classes sociais deixam as marcas de sua visão de mundo, dos seus valores e crenças, ou seja, de sua ideologia, no uso que fazem da linguagem.
Leia maisaula LEITURA: Um pouco de história: o ensino de leitura - ontem e hoje UM CONCEITO POLISSÊMICO
Um pouco de história: o ensino de leitura - ontem e hoje LEITURA: UM CONCEITO POLISSÊMICO 14 aula META Apresentar concepções de leitura; discutir as condições de legibilidade dos textos; mostrar a distinção
Leia maisREFLEXÕES INICIAIS SOBRE LETRAMENTO
REFLEXÕES INICIAIS SOBRE LETRAMENTO Jéssica Caroline Soares Coelho 1 Elson M. da Silva 2 1 Graduanda em Pedagogia pela UEG- Campus Anápolis de CSEH 2 Doutor em Educação e docente da UEG Introdução O objetivo
Leia maisFront Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SOUSA, RP., MIOTA, FMCSC., and CARVALHO, ABG., orgs. Tecnologias digitais na educação [online]. Campina
Leia maisA CRIANÇA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO 1
A CRIANÇA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO 1 Mayrla Ferreira Silva Acadêmica do curso de Pedagogia Rosana Moraes de Sousa Acadêmica do curso de Pedagogia Universidade Estadual do Maranhão
Leia maisA CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM E DE INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL
A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM E DE INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL GONÇALVES, Raquel Pereira Universidade Estadual de Goiás, Câmpus de Iporá raquelpg.letras@gmail.com MOURA,
Leia maisA produção textual como prática social e funcional
A produção textual como prática social e funcional *Monique de Oliveira Silva 1, Fernanda Rocha Bomfim 2, Nalha Monteiro de Souza Lourenço 3, Renata Herwig de Moraes Souza 4, Anyellen Mendanha Leite 5
Leia maisCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO 1.º CEB - 3.º ANO Ano Letivo de 2018/2019
FORMAÇÃO ESPECIFICA CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS CAPACIDADES/ COMPETÊNCIAS DESCRITORES DE DESEMPENHO PONDERAÇÃO Oralidade 20% O aluno: - escuta para interagir; - compreende enunciados orais; - identifica
Leia maisA ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA
A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA Daiane de Abreu Ribeiro Jeane Silva Freire Jucilene Aparecida Ribeiro da Silva Procópio Daiane de Abreu Ribeiro Faculdade Sumaré Ex-aluna de Pós-Graduação Jeane Silva
Leia maisAno Letivo: 2014 / 2015 Ano de Escolaridade: 1º
1.º CEB Agrupamento de Escolas Ano Letivo: 2014 / 2015 Ano de Escolaridade: 1º Saber escutar para reproduzir pequenas mensagens e Compreensão do oral Leitura Escrita para cumprir ordens e pedidos Prestar
Leia maisELEMENTOS DE TEXTUALIDADE
ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE NOÇÃO DE TEXTO Texto ou discurso é uma ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão. Para ser considerada um texto, uma ocorrência linguística precisa ser percebida
Leia maisCritérios de avaliação 1º Ciclo - Português
Critérios de avaliação 1º Ciclo - Português - Interpretar discursos orais breves; - Reter informação essencial; - Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência; - Apresentar argumentos.
Leia mais1.1 Os temas e as questões de pesquisa. Introdução
1 Introdução Um estudo de doutorado é, a meu ver, um caso de amor, e em minha vida sempre houve duas grandes paixões imagens e palavras. Escolhi iniciar minha tese com o poema apresentado na epígrafe porque
Leia maisPROVA DE SELEÇÃO PARA O MESTRADO 2013/02
PROVA DE SELEÇÃO PARA O MESTRADO 2013/02 A prova de seleção visa classificar candidatos com as seguintes características: capacidade de reflexão teórica; capacidade para resolução de problemas; capacidade
Leia maissérie GRUPO II Competências para realizar GRUPO I Competências para observar GRUPO III Competências para compreender
GRUPO I Competências para observar COMPETÊNCIAS DO SUJEITO GRUPO II Competências para realizar GRUPO III Competências para compreender Objetos do conhecimento (conteúdos) Tema 4 Reconstrução da intertextualidade
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL
00604 Resumo A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL Célia Aparecida Bettiol Arliete Socorro Da Silva Neves O presente texto faz parte de um trabalho em andamento e se constitui em pesquisa documental,
Leia maisDESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA LIN410065 ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Nome da Código da ANÁLISE LINGUÍSTICA NAS PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL LIN410065 Créditos 4 Carga
Leia maisPortuguês e Matemática: interdisciplinaridade na formação de leitores competentes
Português e Matemática: interdisciplinaridade na formação de leitores competentes Natália Ubirajara Silva Virgínia Crivellaro Sanchotene Soa inusitada uma proposta interdisciplinar entre Matemática e Português,
Leia maisDescrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF
Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda
Leia maisVERSÃO DO PROFESSOR. Geografia Física I D I S C I P L I N A. Abordando o planeta. Autores. Elias Nunes. Orgival Bezerra da Nóbrega Junior.
VERSÃO DO PROFESSOR D I S C I P L I N A Geografia Física I Abordando o planeta Autores Elias Nunes Orgival Bezerra da Nóbrega Junior aula 01 Governo Federal Presidente da República Luiz Inácio Lula da
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA BENEDITA. Perfil de aprendizagens específicas 1.º ano. Disciplina: PORTUGUÊS
Perfil de aprendizagens específicas 1.º ano Respeita regras da interação discursiva. Escuta discursos breves para aprender e construir conhecimentos. Produz discursos com diferentes finalidades, tendo
Leia maisCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano
Cognitivo Domínios CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano 2018-2019 Domínios de referência Metas de aprendizagem Instrumentos Frequência
Leia maisO ENSINO MÉDIO INOVADOR E A FORMAÇÃO DE LEITORES
O ENSINO MÉDIO INOVADOR E A FORMAÇÃO DE LEITORES Educação, Linguagem e Memória 1 Ronivon Teixeira 1 (roniteixeira@hotmail.com) Angela Cristina Di Palma Back 2 (acb@unesc.net) Introdução Este trabalho,
Leia maisMetodologia Científica
Metodologia Científica Aula 2 - Prof. Bruno Moreno 25/05/11 A Técnica Pomodoro Quem utilizou? Quais resultados? Proposta de Atividades Duas atividades 1- Prova 2- Trabalho final ou Seminário Texto Científico/Filosófico
Leia maisPLANO DE AULAS. P3) Montagem de painel criativo com o tema educação ambiental e ocupação urbana. Valor 10 pontos.
PLANO DE AULAS 1 IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Matemática Componente Curricular/Disciplina: Leitura, Interpretação e Produção de Textos Carga Horária Total: 63,3h - Aulas semanais: 4 Professor(es)
Leia maisConstrução de itens de avaliação
Construção de itens de avaliação Ponto de partido Matriz de Referência SAEB SARESP Documento de 2009 Estabelece a Matriz de Referência para Avaliação do SARESP em : Língua Portuguesa Matemática Ciências
Leia maisAUTISMO E LEITURA SIMONE HELEN DRUMOND ISCHKANIAN. Simone Helen Drumond Ischkanian
O autista que ainda não lê convencionalmente, o faz por meio da leitura auditiva, ou seja, é quando pais e educadores fazem a leitura para que o autista observe as letras, imagens, cores, formas e detalhes
Leia maisPrograma Novo Mais Educação. Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro. 08 de março
Programa Novo Mais Educação Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro 08 de março Atividade Motivacional: Apresentação do vídeo A menina que odiava livros https://goo.gl/aqgatv Formar
Leia maisO DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN
103 de 107 O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN Priscyla Brito Silva 7 (UESB) Elmo Santos 8 (UESB) RESUMO Dentre as várias maneiras de abordagem do fenômeno discursivo, surgem, a partir
Leia maisExpectativas de Aprendizagem dos Cursos oferecidos pelo INCO
Level 1 Ao final do Nível 1, você será capaz de: Usar linguagem de sala de aula Apresentar-se em diferentes registros Formular e responder perguntas de forma simples Compreender e usar expressões do dia-a-dia
Leia maisO ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM)
O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM) INTRODUÇÃO Sabe-se que a invenção da escrita marcou o início da história. Esse fato evidencia que
Leia maisLer envolve diversos procedimentos e capacidades (perceptuais, práxicas, cognitivas, afetivas, sociais, discursivas, linguísticas), todas dependentes
Ler envolve diversos procedimentos e capacidades (perceptuais, práxicas, cognitivas, afetivas, sociais, discursivas, linguísticas), todas dependentes da situação e das finalidades de leitura, algumas delas
Leia maisA DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA PRÁTICA: TRABALHANDO COM PEÇAS TEATRAIS
A DIVERSIDADE LINGUÍSTICA NA PRÁTICA: TRABALHANDO COM PEÇAS TEATRAIS Ivoneide Aires Alves do Rego Profª Supervisora PIBID/LETRAS ESPANHOL/CAMEAM/UERN ivoneiderego@hotmail.com IDENTIFICAÇÃO ESCOLA ESTADUAL
Leia maisREDAÇÃO OFICIAL PLANO DE CURSO
REDAÇÃO OFICIAL PLANO DE CURSO Sumário 1. INFORMAÇÕES GERAIS... 2 2. EMENTA... 2 3. OBJETIVO... 3 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO... 3 5. PROPOSTA METODOLÓGICA... 4 6. PROPOSTA AVALIATIVA... 5 7. APROVAÇÃO E
Leia maisMAIS RESENHA: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA
MAIS RESENHA: UMA PROPOSTA PARA FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO NA ESCOLA Adriana Letícia Torres da Rosa adrianarosa100@gmail.com Cristina Lúcia de Almeida krisluci@yahoo.com.br José Batista de Barros Instituto
Leia maisCRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18 Formação pessoal e social Gramática Escrita Leitura / Educação Literária Oralidade ENSINO BÁSICO 5º ANO Domínios Objetivos e Descritores
Leia maisPlano de Trabalho Docente Ensino Médio
Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Médio Etec Etec: ETEC MASSUYUKI KAWANO Código: 136 Município: TUPÃ/SP Área de conhecimento: Ciências Humanas e suas Tecnologias Componente Curricular: EDUCAÇÃO PARA
Leia maisLÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO.
1 UMA ANÁLISE ENUNCIATIVO-DISCURSIVA DE MATERIAL DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO. Rosenil Gonçalina dos Reis e SILVA MeEL/UFMT 1 Orientadora: Prof.
Leia maisITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS
Re s e n h a ITINERÁRIOS DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS, GESTÃO E PRÁXIS EDUCACIONAIS por Sandra Márcia Campos Pereira 1 CRUSOÉ, N. M. de C.; NUNES, C. P; SANTOS, J. J. dos (Org.). Itinerários de Pesquisa:
Leia maisEDUCAÇÃO E LEITURA: o ensino-aprendizagem da literatura nas escolas municipais e estaduais de cinco municípios do nordeste
EDUCAÇÃO E LEITURA: o ensino-aprendizagem da literatura nas escolas municipais e estaduais de cinco municípios do nordeste 1 Introdução Autor(a): Humberto de Medeiros Silva Coautor(es): Inalmir Bruno Andrade
Leia maisProdução Textual Parte 2
Produção Textual Parte 2 A Linguagem: Uma Forma de Interação Com base nas pesquisas desenvolvidas pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), a linguagem passa a ser concebida como um constante processo
Leia maisKoch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p.
Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Resenhado por: Adriana Sidralle Rolim O texto e a construção dos sentidos é um livro que aborda questões referentes ao
Leia maisO TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Autores: Vanessa Martins Mussini 1 Taitiâny Kárita Bonzanini 1,2
O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Autores: Vanessa Martins Mussini 1 Taitiâny Kárita Bonzanini 1,2 1 Universidade de São Paulo/Univesp Licenciatura em Ciências semipresencial/ Polo
Leia maisCurrículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação
Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação Metas Curriculares: Domínios/Objetivos 6º Ano Disciplina: Português Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de Avaliação Oralidade
Leia maisCritérios de Avaliação de Português 7.º ano de escolaridade 2018/2019. Domínio cognitivo/ procedimental 80%
Áreas de competências Conhecimentos, Capacidades e Atitudes Domínio cognitivo/ procedimental 80% Descritores de Desempenho Linguagens e textos Informação e comunicação Raciocínio e resolução de problemas
Leia mais