UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Ademir Camillo Junior

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Ademir Camillo Junior"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Ademir Camillo Junior Estudo e Desenvolvimento de Uma Aplicação para Ambientes Clínico-hospitalares, Considerando o Uso de Dispositivos Móveis Utilizando Redes de Comunicação Sem Fio Ricardo Ferreira Martins Orientador Charles Christian Miers Co-Orientador Joinville, Janeiro de 2006.

2 2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Ademir Camillo Junior Estudo e Desenvolvimento de Uma Aplicação para Ambientes Clínico-hospitalares, Considerando o Uso de Dispositivos Móveis Utilizando Redes de Comunicação Sem Fio Trabalho de conclusão de curso submetido à Universidade do Estado de Santa Catarina como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em Ciência da Computação. Ricardo Ferreira Martins Orientador Charles Christian Miers Co-Orientador Joinville, Janeiro de 2006.

3 3 Estudo e Desenvolvimento de Uma Aplicação para Ambientes Clínico-hospitalares, Considerando o Uso de Dispositivos Móveis Utilizando Redes de Comunicação Sem Fio Ademir Camillo Junior Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação e aprovada em sua forma final pelo Curso de Ciência da Computação Integral do CCT/UDESC. Banca Examinadora MsC Ricardo Ferreira Martins MsC Rafael Parpinelli MsC Omir Alves MsC Charles Christian Miers

4 4 Dedico este trabalho, a todas as pessoas que estão ao meu lado.

5 5 Agradecimentos a minha esposa, meu professor orientador, colegas, amigos e professores, pela convivência produtiva e amigável.

6 6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Objetivos Metodologia AMBIENTES E SISTEMAS HOSPITALARES Histórico da informática em ambiente hospitalar no Brasil Conceitos básicos Requisitos Hardware e software utilizados Proposta de um ambiente hospitalar informatizado Foco do trabalho Aplicações alvo Conclusões parciais TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO Conceitos básicos Padrões existentes (WiFi) Bluetooth Zigbee Telecomunicações GSM/GPRS CDMA G Infra-vermelho Necessidades Conclusões parciais DISPOSITIVOS MÓVEIS Palmtops Evolução Sistemas operacionais PalmOS Windows mobile Symbian Hardware Celulares Smartphones Tablet PC Conclusões parciais ANÁLISE DE REQUISITOS Sistema Atual Estudo de Caso: Hospital Dona Helena Apresentação das necessidades Sinais Vitais Balanço Hídrico Evoluções Histórico de Saúde Sinais Vitais Celular Objetivos Específicos Sinais Vitais Tabela do Sistema Atual...89

7 Ações Sinais Vitais no Celular Tabela do Sistema Atual Ações Balanço Hídrico Tabela do Sistema Atual Ações Evoluções Tabela do Sistema Atual Ações Histórico de Saúde Tabela do Sistema Atual Ações Análise da Aplicação Diagrama de Caso de Uso Diagramas de Seqüência Projeto de Interface Banco de Dados Simulador do Sistema IMPLEMENTAÇÃO E TESTES DAS APLICAÇÕES Servidor Desenvolvimento Testes Testes Emulados Testes Práticos CONCLUSÃO APÊNDICE A FERRAMENTAS DE DESENVOLVIMENTO Ferramentas de Desenvolvimento Java Java Developer Kit Java Runtime Edition Eclipse SuperWaba J2ME TomCat MySQL Modelo de Funcionamento APÊNDICE B Plano TCC Introdução e Justificativa Objetivos Objetivos Específicos: Metodologia Cronograma Proposto Linha e Grupo de pesquisa Forma de Acompanhamento/Orientação Referências

8 8 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Visão geral do projeto...15 Figura 2. Rede interna não integrada...22 Figura 3. Rede conectada...23 Figura 4. Rede central conectada...24 Figura 5. Resultados de exames on-line [UNIMED, 2006]...25 Figura 6. Exame com resultado On-line [Laboratório Dona Francisca, 2006]...27 Figura 7. Rede interna com pontos de acesso sem fio...32 Figura 8. Proposta ambiente hospitalar...32 Figura 9. Tecnologias de transmissão de dados sem fio, adaptado de Heile (2005)...37 Figura 10. Topologias de redes sem fio...40 Figura 11. Rede local bluetooth, adaptado de Kammer (2002)...41 Figura 12. Eletrocardiograma obtido através do 2006]...43 Figura 13. Equipamentos Zigbee, adaptado de Heile (2005)...44 Figura 14. Topologias de rede, adaptado de Heile (2005)...45 Figura 15. Evolução da tecnologia celular, adaptado de Andersson (2001)...47 Figura 16. Arquitetura GSM [TUDE, 2003]...49 Figura 17. Arquitetura de rede GPRS [Tude, 2003]...50 Figura 18. Arquitetura CDMA [TUDE, 2003]...52 Figura 19. Newton da Apple Inc [PALM, 2006]...59 Figura 20. PalmPilot da Palm Computing [PALM, 2006]...60 Figura 21. Palmtop da Cassio, Cassiopeia P2400W...60 Figura 22. Divisão de dispositivos móveis, adaptado de Weiss (2002)...61 Figura 23. Evolução da computação móvel, adaptado de Weiss (2002)...62 Figura 24. Histórico dos primeiros palmtops, adaptado de Pogue (2000)...64 Figura 25. Dell Axim X50v, HP RX3715, Palm Tungsten T Figura 26. PalmOS...66 Figura 27. Tela principal do PalmOS Garnet [PalmSource, 2006]...67 Figura 28. Windows Mobile Figura 29. Windows Mobile 5.0 para smartphones...71 Figura 30. Interface de usuário no Symbian Figura 31. Arquitetura básica de um palmtop...74 Figura 32. Celular com suporte a J2ME [SONYERICSSON, 2006]...78 Figura 33. Smartphone Nokia E-61 com sistema operacional Symbian [NOKIA, 2006]...79 Figura 34. Tablet PC com tela giratória...80 Figura 35. Tablet PC a) Slate b) Convertible...81 Figura 36. Sistema existente Controle de Sinais Vitais...90 Figura 37. Sistema Existente Ganhos e perdas (Balanço Hídrico)...93 Figura 38. Sistema Existente Evoluções...95 Figura 39. Sistema Existente Questionário Histórico de Saúde...97 Figura 40. Diagrama de Caso de Uso...99 Figura 41. Caso de Uso Celular Figura 42. Diagrama de seqüência Histórico de Saúde Figura 43. Diagrama de Seqüência Balanço Hídrico Figura 44. Diagrama de Seqüência Evolução Figura 45. Diagrama de seqüência Sinais Vitais Figura 46. Diagrama de seqüência Sinais Vitais - Celular Figura 47. Tela inicial Sistema Palmtop Figura 48. Tela dos Sinais Vitais Sistema Palmtop...105

9 Figura 49. Tela Controle de Evoluções Sistema Palmtop Figura 50. Tela de Balanço Hídrico Sistema Palmtop Figura 51. Tela Questionário Sistema Palmtop Figura 52. Modelo Entidade e Relacionamentos do Simulador Figura 53 Sistema Servidor Figura 54 - TomCat Figura 55 - Testes Figura 56 Testes Figura 57 Testes Figura 58 Testes Figura 59 Testes Figura 60 Testes Figura 61 Testes Figura 62 Testes Figura 63 Testes Figura 64 - Eclipse Interface Básica Figura 65 - SuperWaba no Eclipse Figura 66 Wireless ToolKit Figura 67 - MySQL Figura 68. Modelo Utilização

10 10 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Freqüências utilizadas, adaptado de Karygiannis (2002)...36 Tabela 2. Aspectos do padrão , adaptado de Karygiannis (2002)...38 Tabela 3. Padrões Tabela 4. Classes bluetooth, adaptado de Kammer (2002)...42 Tabela 5. Comparativo Zigbee e Bluetooth...45 Tabela 6. Necessiadades das tecnologias...56 Tabela 7. Padrões de tecnologias de transmissão de dados...57 Tabela 8. Resoluções de tela suportadas pelo PalmOS 5, adaptado de PalmSource (2006)...68 Tabela 9. Ferramentas e linguagens de programação para PalmOS...69 Tabela 10. Ferramentas de desenvolvimento para Windows Mobile...71 Tabela 11. Ferramentas e linguagens de programação para Symbian OS Tabela 12. Processadores para palmtops [PALM, 2006] [HP, 2006] [DELL, 2006]...76 Tabela 13. Comparação entre dispositivos móveis...82 Tabela 14. Descrição Tabela Base de Dados Sinais Vitais...90 Tabela 15. Descrição Tabela Base de Dados Balanço Hídrico...93 Tabela 16. Descrição Tabela Base de Dados Evolução...95 Tabela 17. Descrição da Tabela Base de Dados Questionário...98

11 11 LISTA DE SIGLAS AMPS CDMA COPEL ECG EDGE GPRS GPS GSM InCor IP J2ME MMS NPD QoS SMS TDMA USB USP WCDMA WLAN WPAN WWAN Advanced Mobile Phone System Code Division Multiple Access Compania Paranaense de Energia Elétrica Eletrocardiograma Enhaced Data rate for GSM Evolution General Packet Radio Service Global Positioning System Global System for Mobile Communication Instituto do Coração Internet Protocol Java Micro Edition Multimedia Message Service Núcleo de Processamento de Dados Quality of Service Short Message Service Time Division Multiple Access Universal Serial Bus Universidade de São Paulo Wideband Code Division Multiple Access Wireless Local Area Network Wireless Personal Area Network Wireless Wide Area Network

12 12 RESUMO Este trabalho de conclusão de curso tem por objetivo estudar um ambiente hospitalar, visando desenvolver uma aplicação para monitoração e acompanhamento de pacientes que se encontram dentro do hospital, considerando que o médico possa estar dentro ou fora do mesmo. Isso será feito em dois módulos, cada módulo resultando em um protótipo, e ambos utilizando equipamentos que permitam a mobilidade do médico. O primeiro módulo irá utilizar computadores de mão do tipo palmtop para inserir e adquirir informações sobre determinado paciente, de forma ágil e utilizando tecnologia de transmissão de dados sem fio. Já o segundo módulo será desenvolvido para aparelhos de telefonia celular com suporte a tecnologia JAVA, utilizando para a transmissão dos dados o sistema de telefonia, que permitirá ao médico receber e enviar informações mesmo estando ausente do hospital. Palavras-chave: PDA, GPRS, IEEE , Java, Sistemas hospitalares.

13 13 ABSTRACT The main purpose a this is to study a hospital environment focusing on developer an application for monitoring and accompaniment of patients that are inside of the hospital, considering that the doctor can be inside or outside of it. This will be done in two modules, each module resulting in an prototype, and both using equipment that allow the mobility of the doctor. The first module will use a palmtop to insert and acquire information about specific patient in a fast way and using technology wireless. The second module will be developed for cellular phones devices with JAVA technology support, using for data transmission the telephony system, that will allow the doctor to receive and to send information even being outside of the hospital. Key Words: PDA, GPRS, IEEE , Java, Hospital system.

14 14 1. INTRODUÇÃO O uso de computadores e sistemas informatizados está presente em praticamente todos os setores, e pode-se notar cada vez mais que a tecnologia está presente em nossa vida. Observando isso, o mercado está explorando a utilização de dispositivos móveis para levar estes sistemas até o usuário a qualquer hora em qualquer lugar. Para isso, apesar da tecnologia estar cada vez mais presente, em algumas áreas ela não é tão bem empregada como poderia. [WEISS, 2002] Este trabalho originou-se de uma apresentação de idéias dos professores do departamento de Ciência da Computação desta mesma Universidade, onde foi mostrada a idéia de um projeto de monitoramento da vida, envolvendo várias áreas relacionadas à informática e automação. A idéia principal deste projeto foi dividida em quatro partes: o banco de dados e o sistema servidor, onde estariam as informações sobre os pacientes; um sistema de monitoramento e acompanhamento de ambulâncias, com o objetivo de auxiliar os paramédicos quanto ao caminho adotado para levar o paciente, considerando tráfego nas ruas, lotação do hospital, horário, etc. podendo até controlar semáforos para permitir sua chegada ao hospital apropriado mais rapidamente; o acompanhamento de pacientes no leito residencial, permitindo o tratamento na sua própria casa, mas que por necessidade ou por comodidade, utilizaria de um acompanhamento remoto de sua saúde, possibilitando assim uma assistência mais rápida, quando necessária. Outro ponto abordado, o qual será desenvolvido neste trabalho, foi a utilização de equipamentos portáteis pelos médicos para agilizar a inserção e aquisição de informações do paciente, sendo que poderiam ser utilizados equipamentos do tipo palmtops, tabletpc (que é um notebook que permite inserção de dados através da escrita utilizando uma caneta) e até mesmo o uso de aparelhos celulares ou smartphones. Com a mobilidade do médico, a aquisição e troca de informações será feita com maior agilidade e confiabilidade. A Figura 1 ilustra a divisão do projeto em quatro segmentos e mais detalhadamente a parte que será feita neste trabalho, que envolve o médico dentro e fora do hospital, seja trabalhando por sistemas celulares ou por redes locais sem fio.

15 15 Figura 1. Visão geral do projeto Uma infra-estrutura de acesso sem fio em um prédio, como os projetados para os hospitais, requerem um estudo detalhado da planta do prédio, onde é importante que o projeto da rede sem fio dê cobertura ao médico em qualquer lugar do prédio. Entretanto, como em hospitais existem salas especiais, como por exemplo, para radiografias que possuem uma parede espessa que tem por objetivo impedir que os raios X saiam da sala, estas mesmas paredes que impedem a saída do raio, não deixam que o sinal do ponto de acesso 2 entre na sala e, conseqüentemente, bloqueiam o sinal para outros locais do prédio [VALENTE, 2006]. Devido a estes aspectos, é necessário um estudo detalhado de todas as particularidades de se atender com acesso sem fio o prédio hospitalar, estudo este que será feito por outro acadêmico, visando contemplar o projeto inicial como um todo, havendo assim uma colaboração e independência nos trabalhos. O estudo que será realizado formará a base utilizada aqui para prover acesso sem fio em qualquer lugar do prédio com qualidade de sinal. A utilização da tecnologia móvel, junto com o acesso à rede corporativa ou mesmo à Internet, abre muitas portas para desenvolvimento de aplicações que necessitam de aquisição de dados em tempo real. Neste trabalho, isso ocorre na aquisição dos dados do sistema 2 Ponto de acesso (Access Point) aparelho que realiza a conexão entre a rede física (cabeada) e o usuário sem fio. Permite acesso por senha, registro de máquina (MAC Media Access Control) e chaves criptografadas.

16 16 principal, e que serão mostrados na tela do palmtop ou celular. Porém, quando se está trabalhando com dispositivos de baixo poder de processamento, precisa-se definir quais são as informações necessárias para diminuir o tráfego na rede de dados e a utilização do equipamento móvel. O módulo do palmtop será utilizado pelo médico dentro do hospital, possibilitando assim maior mobilidade das informações sobre os pacientes que ele está atendendo, bem como se existir uma prioridade, esta pode ser enviada ao médico através do sistema ou o envio de uma informação que o médico necessita em campo, ao invés de ele ter que ir até um terminal buscar essa informação. A comunicação será baseada em uma rede sem fio que será definida em capítulos seguintes. Como as informações podem estar em um banco de dados central, em trocas de turno ou mudança de médicos que estão atendendo um determinado paciente, as informações são rapidamente transmitidas para o novo responsável. A utilização de redes sem fio, segundo Karygiannis et. al (2002), permite uma maior flexibilidade e portabilidade do que as redes locais tradicionais. Ao contrário das redes locais tradicionais, uma WLAN (Wireless Local Area Network) não precisa de cabos para se conectar a rede. Os equipamentos em uma rede sem fio se conectam através de um ponto de acesso. Vários pontos de acesso podem formar uma malha onde uma grande área pode estar coberta com o sinal sem fio. Essa malha permite que o usuário tenha conexão ao sistema mesmo estando em diferentes lugares dentro do ambiente hospitalar. Esta aplicação de pontos de acesso em malha vai ser muito útil neste trabalho, pois o médico poderá se movimentar dentro do hospital sem perder a conectividade, por exemplo, mudar de um andar para outro e ainda assim continuar a receber a informação sobre um paciente. Já no módulo celular, quando o médico não estiver dentro do hospital, ele ainda poderá estar conectado ao sistema. Esta conexão se faz útil para receber informações sobre um determinado paciente ou mesmo submeter informações para o sistema, acompanhar um paciente, entre outras funcionalidades que podem ser agregadas. 1.1 Objetivos Como objetivo deste trabalho, busca-se estudar e desenvolver uma aplicação que facilite para o médico o acesso às informações de seus pacientes, considerando que o médico possa estar em diferentes ambientes, dentro ou fora do local onde o paciente se encontra. Para isso é necessário realizar um estudo dos conceitos empregados em um ambiente hospitalar, bem

17 17 como analisar as informações no ambiente médico e definir os requisitos de software para modelagem do sistema. Também se faz importante o estudo das tecnologias de transmissão de dados sem fio, visando uma seleção do padrão a ser utilizado, e para que posteriormente se possa definir as características necessárias para os dispositivos móveis em função da aplicação e das tecnologias de comunicação encontradas. Após definir os requisitos e tecnologias a serem utilizadas, tem-se como objetivo desenvolver os protótipos para atender o ambiente hospitalar. 1.2 Metodologia Para que se obtenha sucesso no desenvolvimento dos protótipos propostos, várias etapas devem ser cumpridas: Na primeira etapa é necessário um estudo sobre as tecnologias de transmissão de dados existentes, levando em consideração não somente o desempenho e qualidade da transmissão, mas também a relação custo-benefício e sua difusão no Brasil. Em outras palavras, será realizado um estudo bibliográfico das possíveis tecnologias a serem utilizadas e um levantamento do ambiente hospitalar, para se definir os requisitos de software e modelar o sistema. Na segunda etapa deste trabalho será a definição de tecnologias mais adequadas para que se possa realizar a transferência dos dados, tanto no palmtop como no celular, baseados no estudo realizado na primeira etapa do trabalho. Será definida uma rede de comunicação (neste caso será uma rede sem fio), devido à mobilidade esperada pelos usuários. Nada impede, no entanto, que o médico possa acessar esses mesmos dados utilizando uma rede tradicional guiada. No palmtop, a estrutura utilizada tem que estar baseada nos padrões existentes no mercado. No aparelho celular, a escolha será baseada na tecnologia dos aparelhos, mas independentemente da aplicação, pois não importa que padrão será utilizado na camada de rede, ou seja, a aplicação só será dependente do equipamento e não da rede de comunicação utilizada [Karygiannis, 2002]. Depois de definidas as tecnologias e as plataformas dos equipamentos, na terceira etapa será feita a análise da linguagem utilizada. A definição de uma linguagem de desenvolvimento envolve muitos fatores, entre eles a necessidade de compatibilidade com os equipamentos, curva de aprendizado, complexidade de desenvolvimento, entre outras. Devido a isso, é necessário fazer a escolha baseada em todos os fatores envolvidos no projeto.

18 18 Este trabalho está divido em capítulos, onde no capítulo dois, são apresentados os conceitos de um ambiente hospitalar, dando enfoque nos aspectos relacionados a este projeto. Mostra-se alguns problemas encontrados e as possíveis soluções, estas soluções não apenas quanto as tecnologias móveis mas também de uma maneira geral, onde pode ser aplicada a tecnologia da informação e a computação em um ambiente hospitalar. No capítulo três, são abordados aspectos referentes a tecnologias de comunicação desde a estrutura atual, seja ela utilizando tecnologias com fio ou sem, e então detalhando os padrões de tecnologias de transmissão de dados sem fios visando escolher um ou mais padrões para ser adotado neste projeto. Com base no estudo das tecnologias de transmissão de dados sem fio, será feito, no capítulo quatro, o estudo de dispositivos móveis, visando identificar os equipamentos capazes de suportar a aplicação que será desenvolvida, tanto em quesitos de hardware quanto aos de software.

19 19 2. AMBIENTES E SISTEMAS HOSPITALARES Em ambientes hospitalares, as informações são constantemente atualizadas ou consultadas. O armazenamento, manutenção e utilização destas informações deve estar de acordo com as necessidades dos usuários, sejam eles médicos, enfermeiros ou outras pessoas que precisam de acesso aos dados. Para isso, faz-se necessário a implantação de sistemas hospitalares informatizados, visando facilitar o gerenciamento e utilização destes dados. Como os ambientes hospitalares geralmente estão divididos em setores, faz-se necessário uma estruturação do sistema de gerenciamento a fim de evitar informações duplicadas ou inconsistentes [RAINA, 2003]. Por exemplo, quando um paciente encontra-se internado e precisa realizar uma tomografia, envolvem-se dois setores distintos do hospital, a internação e o setor de exames [VELASCO, 2003]. É necessário que os dados sobre o exame sejam vistos tanto para o setor que realizou o exame quanto para os médicos que irão avaliar estes dados no setor de internação de forma igual e única. Para isso, faz-se necessário que os dois sistemas funcionem de forma integrada, gerando assim uma única informação sobre o caso. Quando se trabalha com um sistema integrado, assegura-se que mesmo usuários de diferentes setores estejam trabalhando com a mesma base de dados e evitando assim que informações inconsistentes sejam utilizadas [BIANCHINI et. al, 2006] [RAINA, 2003]. Ao se utilizar equipamentos para transmissão de dados, evita-se que ocorram erros ou que se percam informações até que ela seja inserida no sistema. Desta forma, evita-se que as informações sejam anotadas pelo médico e depois inseridas no sistema por outro funcionário ou por ele mesmo, gerando assim maior possibilidade de erros na inserção. Além da segurança e confiabilidade, ao se utilizar dispositivos móveis tem-se maior mobilidade para o usuário, evitando assim que este tenha que se mover até um computador [VALENTE, 2006]. Neste capítulo serão descritos os conceitos básicos de um sistema hospitalar, suas necessidades atuais e os requisitos futuros. Também será vista uma proposta de um sistema hospitalar informatizado, juntamente com os equipamentos e softwares utilizados. Ao final do capítulo, será feita uma conclusão sobre a viabilidade da proposta apresentada. 2.1 Histórico da informática em ambiente hospitalar no Brasil Segundo Sabbatini (2002), a informática aplicada à medicina entrou no Brasil com atraso em relação aos EUA e a Europa. No início da década de 70, teve início simultaneamente em alguns centros universitários, principalmente no Hospital da Universidade Federal do Rio de

20 20 Janeiro (UFRJ), no Instituto do Coração e nos Hospitais das Clínicas da USP em São Paulo e Ribeirão Preto. Foi fundado então o primeiro Núcleo de Tecnologia de Educação em Saúde, que iniciou pioneiramente a aplicação de minicomputadores em sistemas de apoio ao ensino. No hospital da UFRJ, grupos de pesquisa do Núcleo de Processamento de Dados desenvolveram os primeiros sistemas baseados em microcomputadores (entre eles um sistema de controle de farmácia), e no InCor (Instituto do Coração SP) foram importados vários minicomputadores e montados os primeiros sistemas de monitoração fisiológica digital e de apoio aos testes hemodinâmicos do país, em Este início de utilização da informática deu origem à Coordenadoria de Informática Médica. Em Ribeirão Preto surgiram grupos biomédicos (genética, fisiologia e hemodinâmica) que passaram a usar computadores, e no Departamento de Fisiologia, colaboradores deram início às primeiras aplicações na análise de dados fisiológicos, simulações aplicadas ao ensino e pesquisa e bancos de dados, a partir de 1972, utilizando os primeiros microcomputadores e calculadoras programáveis que estavam sendo comercializados no país. Segundo Sabbatini (2002), grandes mudanças na área da informática em saúde nacional ocorreram em O primeiro reconhecimento do grau de desenvolvimento nacional na área deu-se em um seminário realizado, Informática na Saúde em Brasília, por iniciativa do Ministério da Saúde. Os pesquisadores presentes decidiram então se organizar e fundaram em novembro de 1986 a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, durante o I Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, presidido pelo Dr. Renato Sabbatini. Esta sociedade tornou-se o foco principal da atividade profissional brasileira na área, organizando sucessivamente diversos congressos nacionais, regionais e especializados, e Congressos Brasileiros, entre 1988 e 1996, um Simpósio Internacional em Porto Alegre, quatro congressos de Informática em Enfermagem, congressos de aplicação em educação médica, biologia e odontologia, informática hospitalar, prontuário eletrônico do paciente, e inúmeros cursos e outros eventos acadêmicos [SABBATINI, 2002]. Com o inicio da utilização da informática nos ambientes hospitalares, abriu-se meios de utilização de diversos sistemas que poderiam auxiliar na administração como na agilidade de atendimento, gerando benefícios para o hospital. 2.2 Conceitos básicos Segundo Bianchini et. al (2002), mesmo com o avanço da Informática e os constantes progressos da tecnologia na área da saúde, ainda existem muitos desafios a serem vencidos.

21 21 Para se conseguir a estruturação e desenvolvimento de um ambiente hospitalar informatizado, é necessário que existam meios que possibilitem a comunicação entre todos os setores (neste capítulo não se abordará o modo de comunicação, pois isso será visto em capítulos seguintes). Entretanto, tem-se que garantir que exista uma conexão entre os diversos setores e sistemas espalhados pelo hospital, a fim de garantir uma integração dos mesmos. Para se integrar os sistemas e gerar uma visão de um único, é preciso analisar cada um em separado e gerar um modelo a ser desenvolvido. Para os usuários, todos os antigos sistemas estarão acessíveis de forma única, não importando para ele, como o servidor está subdivido. Este novo sistema deve dar suporte aos equipamentos já existentes e utilizados e possibilitar a adição de equipamentos futuros, como por exemplo, um palmtop. É necessário também analisar os ambientes distintos para cada setor, sendo que cada um tem as suas necessidades e seus requisitos individuais [RAINA, 2003]. Os sistemas hospitalares atuais visam uma unificação entre as diversas áreas do hospital e também uma possível integração com laboratórios de análises clínicas e outros sistemas na área da saúde (farmácias, postos de saúde, etc.), que não estão necessariamente ligados fisicamente ao hospital. A principal aplicação e também o maior foco destes sistemas é a possibilidade de uma maior rapidez e alta qualidade no atendimento, sendo estes quesitos alcançados através do uso de tecnologias atuais como, por exemplo, utilização de código de barras em exames, fichas de pacientes e medicamentos, evitando assim demoras no atendimento e troca ou inconsistência de informações sobre os pacientes [WEBLABS, 2006] [VALENTE, 2006] [RAINA, 2003]. Os vários setores do hospital que podem ser integrados vão desde a entrada do paciente na recepção onde é feito seu cadastro e coleta de dados, até o controle do estoque da medicação utilizada pelo mesmo. Ao se controlar todas as informações, torna-se mais fácil racionalizar os processos e recursos, visando à qualidade no serviço. Entretanto, os sistemas hospitalares são departamentais, ou seja, separados conforme os setores da instituição. Estes sistemas geralmente são desenvolvidos em ocasiões diferentes e muitas vezes por empresas diferentes, apenas acompanhando o crescimento do hospital e suas necessidades de atualização e expansão. Porém, ao se desenvolver ou utilizar sistemas específicos e isolados (que trabalham independentemente em cada setor), deixa-se de lado a possibilidade de integração de todos os ambientes do hospital, impossibilitando assim, de se utilizar um sistema único e totalmente conectado [VELASCO, 2003]. Os sistemas mais encontrados são: internamento, faturamento, laboratorial, radiologia, administrativos e o mais atual, o de prontuário informatizado [WEBLABS, 2006]

22 22 [VALENTE, 2006]. Pelo fato de poder ser um sistema efetivamente integrado e de possibilitar facilidades de interação, como por exemplo, aquisição de dados de maneira on-line através de um simples terminal com acesso à Internet ou a aquisição de dados sobre um procedimento em tempo real, seja com médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, assistentes sociais, administradores hospitalares, técnicos, auxiliares, etc., um sistema hospitalar integrado proporciona aumento na segurança, qualidade e agilidade nos procedimentos hospitalares [BIANCHINI et. al, 2002]. Entretanto, para haver esta comunicação entre os sistemas de cada setor se faz necessário, além da integração dos sistemas, o uso de tecnologias de transmissão de dados. Na Figura 2, pode-se notar uma estrutura fictícia de um ambiente hospitalar. Observa-se que cada setor do hospital possui seu próprio sistema e seu servidor dedicado. Entretanto, entre eles não existe nenhuma comunicação, cada sistema funciona de forma isolada, não permitindo que outros sistemas se conectem a ele para adquirir informações, ou fazer troca de dados [RAINA, 2003]. Figura 2. Rede interna não integrada Quando a estrutura da rede e dos servidores funciona deste modo, Figura 2, os dados estão contidos apenas no servidor de cada setor, apenas naquela rede local. Por exemplo, um usuário precisa utilizar um dado ou informação que está no setor de Análises Clínicas, para isso ele terá, necessariamente, que ter acesso a um computador deste setor para acessar a base

23 23 de dados que se encontra no servidor local. Caso o sistema estivesse trabalhando de forma integrada, como se pode ver na Figura 3, os dados poderiam ser acessados a partir de qualquer computador conectado à rede interna do hospital, entretanto, este usuário deveria ter permissão para acessar tal dado. Isso ocorre, pois os sistemas estão interligados entre si, esta ligação entre eles não é apenas uma conexão física através de cabos, mas também os sistemas devem estar aptos a realizar esta troca de informação. Figura 3. Rede conectada Outra situação que pode ser demonstrada é a possibilidade de se concentrar todos os servidores existentes em apenas um, como mostra a Figura 4. Ou seja, não apenas conectar os equipamentos para ter acesso à rede local do hospital, mas agregar todas as funções dos servidores concentrados em apenas uma unidade de processamento. Isso não implica em ser apenas uma máquina provendo todos estes serviços, mas sim um núcleo de processamento de dados onde as informações são facilmente gerenciadas e controladas. Quando se trabalha com o conceito de NPD (Núcleo de Processamento de Dados), as informações estão alojadas, teoricamente, em um local físico com maior segurança. Afinal, os dados que estão nestes servidores são de propriedade apenas do paciente e do seu médico. Estas informações não devem se tornar públicas ou mesmo serem perdidas. Outro aspecto importante é a realização de cópias de segurança desses dados, evitando assim a perda destas informações. Estas funções são realizadas com maior facilidade se o sistema estiver concentrado em um NPD. Ao contrário, se cada unidade do sistema estivesse em seu setor, seria uma quantidade maior de salas para controlar a segurança ou mesmo

24 24 vários locais para se fazer backup das informações [CISCO, 2004]. Tem-se que salientar que não necessariamente os sistemas devem estar centralizados, os sistemas podem estar localizados de forma distribuída, mas assim mesmo, existindo uma interconexão entre eles, seja através da internet ou de redes dedicadas [RAINA, 2003]. Figura 4. Rede central conectada Quando se concentra e disponibilizar as informações através de servidores conectados, abrem-se portas para desenvolvimento de aplicações. Estas aplicações nem sempre utilizam todos os recursos disponíveis, desperdiçando assim recursos e equipamentos do ambiente hospitalar. 2.3 Requisitos Atualmente, vê-se a existência de alguns sistemas hospitalares implantados e em pleno funcionamento, como é o caso do hospital da UNIMED em Joinville, Santa Catarina, que já possui um sistema que funciona via Internet possibilitando aos pacientes ter acesso aos seus exames através de qualquer computador conectado à Internet [UNIMED, 2006]. Também existe a possibilidade dos médicos informarem altas e visitas feitas aos pacientes através do sistema, onde cada usuário tem seu login e senha para inserir ou consultar informações. Na

25 25 Figura 5 pode-se ver a tela de entrada do sistema para pacientes ou médicos, consultarem os exames disponíveis. Figura 5. Resultados de exames on-line [UNIMED, 2006] Entretanto, em alguns sistemas, nota-se que em determinados quesitos existem falhas ou mesmo a inexistência de funções básicas, como, por exemplo, limitar o médico a consultar informações apenas dentro do ambiente hospitalar, ou não permitir que o paciente tenha acesso aos seus exames, e até mesmo a redundância das informações nos sistemas em cada setor. Devido a esses problemas, integrar o sistema é uma etapa muito importante e necessita de uma análise detalhada em cada caso. Quando se fala em integrar o sistema, não se está apenas pensando na junção de todos os setores em um único, mas sim da possibilidade de abranger o sistema a outros centros, clínicas, farmácias e também ao paciente, dando a ele a facilidade de consultar seus exames da sua própria residência. A partir de um sistema integrado, abrem-se portas para as mais diversas aplicações como, por exemplo, consulta de disponibilidades de salas de exames, liberação de paciente, resultados de exames, entre outras aplicações [VALENTE, 2006]. Outro ponto que se pode apontar como necessidade é a possibilidade de consulta das informações, tanto pelo médico, buscando um histórico do paciente, por exemplo, ou mesmo

26 26 o paciente consultar as suas próprias informações, sejam elas um histórico de entradas no hospital, medicamentos tomados, entre outras informações que são de valia para o paciente [RAINA, 2003]. Muitas informações são adquiridas fora do ambiente e sistema hospitalar, como por exemplo, em laboratórios de análises e farmácias. A transferência de dados e a interligação destes sistemas com o sistema do hospital pode gerar uma agilidade muito maior na troca destas informações. Isso gera tanto para o médico quanto para o paciente muito mais comodidade na hora de realizar um procedimento fora do hospital. Algumas clínicas já possuem um sistema de resultados de exames on-line onde tanto o médico quanto o paciente podem ter acesso ao resultado do exame via Internet. Isso se torna muito útil evitando que o paciente, muitas vezes incapacitado, tenha que ir novamente ao laboratório buscar o seu exame. Na Figura 6, tem-se um exemplo de exame realizado pelo Laboratório Dona Francisca (2006) onde este pode ser adquirido, tanto pelo paciente quanto pelo médico, através de um computador conectado a Internet. Este sistema on-line possibilita também ao paciente requisitar um histórico de seus exames, onde o mesmo pode acompanhar os resultados anteriores ou encaminhar ao seu médico. O acesso ao histórico do paciente de forma fácil é muito útil para o médico que está assumindo o caso em andamento ou quer fazer comparações dos exames [VELASCO, 2003].

27 27 Figura 6. Exame com resultado On-line [Laboratório Dona Francisca, 2006] Uma visão do futuro para essa área é que cada vez mais os sistemas vão comunicar-se entre si gerando uma facilidade para troca de informações e uma gama enorme de aplicações. Essa troca de informações abre espaço para a utilização de novos equipamentos como palmtops e laptops. Segundo Foster et. al (2005), um palmtop era basicamente considerado como um assistente pessoal e obteve muito sucesso com essa função, entretanto nos últimos anos ele tem se tornado uma ferramenta bastante utilizada por empresas e principalmente para quem precisa mobilidade e informações em campo. Já um laptop não é tão portátil quanto um palmtop, mas permite ao usuário maior desempenho e qualidade de imagens [NEXTG, 2006]. Estes dois tipos de equipamentos se destacam pela sua facilidade de manuseio e transporte, o que possibilita ao usuário, seja ele o médico, enfermeiro ou outro usuário, ter maior mobilidade quando precisa requisitar ou inserir informações no sistema, gerando um fluxo de informações de forma rápida e ágil. A utilização de redes de alta velocidade junto com estes equipamentos possibilita as mais diversas aplicações como, por exemplo, utilizar um aparelho palmtop como telefone VoIP 2, onde seria mais fácil localizar e comunicar-se com o médico. Outra aplicação seria o uso de vídeo conferência, onde o médico poderia acompanhar o processo mesmo estando ausente da sala onde está sendo feito um procedimento utilizando, por exemplo, um laptop. Ao se pensar na possibilidade de o sistema ser acessado a qualquer momento pelo médico, utiliza-se o conceito de mobilidade, que permite ao médico se movimentar com um equipamento do tipo palmtop pelo prédio do hospital, mantendo sempre a conexão com o sistema. Para isso, utilizam-se pontos de acesso espalhados em locais estratégicos, para prover ao usuário permanência ao sistema, evitando assim que ele seja desconectado ao se locomover pelo ambiente hospitalar. Os pontos de acesso são equipamentos que permitem ao usuário se conectar a rede interna do ambiente sem a necessidade de utilização de fios, utilizando rádio freqüência para a transferência dos dados. Esse acesso ao sistema em qualquer parte do hospital permite que o médico, mesmo estando em uma ala cirúrgica, por exemplo, acesse informações sobre algum determinado paciente que se encontra na internação. Isso é possível através da utilização de redes de acesso sem fio, que possibilita ao médico estar conectado a vários pontos de acesso espalhados pelo hospital, a fim de manter a conexão do médico em qualquer lugar mesmo ele estando em movimento [VALENTE, 2006] [WEBLABS, 2006] [RAINA, 2003]. 2 VoIP (Voice Over IP) tecnologia que torna possível estabelecer conversações telefônicas em uma rede IP.

28 Hardware e software utilizados Ao ser analisada a estrutura e os sistemas hospitalares atuais, encontrou-se, na maioria das vezes, apenas sistemas específicos e individuais, não sendo possível uma interligação entre eles. Isso ocorre porque, muitas vezes, os sistemas são desenvolvidos em épocas diferentes e por empresas diferentes, que se preocupam apenas em manter o seu sistema funcionando independentemente de outros já existentes. A idéia de sistemas integrados gerando informações coletivas e fluxo de dados contínuos ainda é uma situação pouco vista. Essas informações são acessadas através de computadores pessoais, pelos médicos em suas salas ou em terminais distribuídos em diversos setores que podem ser utilizados pelos funcionários [VELASCO, 2003]. Ao se integrar o sistema, seja fisicamente através da utilização de servidores específicos ou logicamente apenas conectando os sistemas existentes, a informação está agora, concentrada em apenas um sistema, porém não necessariamente em apenas um lugar, possibilitando assim o acesso aos dados de diferentes meios e não ocorrendo o problema de informação duplicada ou mesmo de duas informações sobre o mesmo assunto de forma diferente [RAINA, 2003]. Quando se fala em equipamentos utilizados, atualmente, o acesso ao sistema é feito através de computadores desktop conectados a rede interna do hospital. Esta rede, na maioria das vezes é uma rede convencional utilizando fios para prover acesso a cada estação de trabalho pré-definida no projeto lógico do hospital. Pouco se vê a utilização de redes sem fio, isso devido ao uso do sistema ser feito apenas em terminais, que não permitem a mobilidade do médico ou funcionário como visto anteriormente através de uso de redes sem fio e equipamentos portáteis [VALENTE, 2006]. Segundo Valente (2006), é possível, com o uso de tecnologias sem fio, prover acesso ao sistema e possibilitar que o usuário se movimente pelo ambiente, e ainda mantenha a conexão com o mesmo. Isso ocorre através dos pontos de acesso sem fios colocados estrategicamente pelo prédio para evitar que em algum momento a conexão com o sistema seja perdida. Essa movimentação do médico pelo ambiente hospitalar se dá através do uso de equipamentos de mão como palmtops e laptops. Estes permitem que o médico tenha sempre a mão a informação que ele necessita não precisando assim, se locomover até a sua sala ou a um terminal próximo. Isso também evita a redundância de dados, pois o médico terá acesso à

29 29 informação no momento em que ele precisa, evitando assim que os dados sejam mantidos em diferentes locais. 2.5 Proposta de um ambiente hospitalar informatizado Ao se projetar e modelar um sistema hospitalar informatizado, muitos aspectos têm que ser levados em consideração. Integrar todos os setores é uma estratégia muito interessante, devido à possibilidade de concentrar e compartilhar as informações com maior facilidade [PRESSMAN, 2002]. Não apenas os setores dentro do hospital podem estar interligados, mas também uma conexão com clínicas e farmácias possibilita uma troca rápida das informações necessárias tanto para o paciente como para os médicos ou enfermeiros que estão atendendo. Ao se racionalizar os recursos, é possível dimensionar e distribuir os processos. Quando se tem o conhecimento da lotação de um hospital ou os médicos que estão atendendo, pode-se atrelar tecnologias para definir, por exemplo, quando ocorre um acidente, para onde um paciente que está sendo movido pela ambulância será levado, seja para um determinado hospital ou para outros mais próximos, com lotação menor. Várias tecnologias podem ser utilizadas para definir rotas de ambulâncias ou lotação de hospitais. Por exemplo, o uso de GPS (Global Positioning System) pode ser utilizado para definir qual a melhor rota até um determinado hospital ou até mesmo definir qual hospital está mais próximo [EL-RABBANY, 2002]. Através do controle de rotas das ambulâncias pode-se inclusive, gerar um fluxo de pacientes de uma maneira controlada e evitar assim, a lotação de determinado hospital ou até mesmo evitar que um paciente não seja atendido. O uso de sistemas de telefonia sem fio pode ser utilizado aqui para troca de dados entre a ambulância em trânsito e os hospitais buscando aumentar a área de cobertura e evitando que existam zonas cegas de cobertura, por exemplo. Segundo El-Rabbani (2002), define-se por zonas cegas, áreas onde os sinais das antenas próximas não conseguem atingir, atrás de uma montanha ou de um edifício, por exemplo. Como as redes de telefonia estão cada vez mais expandindo a sua capacidade e aumentando a taxa de transferência de dados, vê-se aqui a possibilidade de utilização destes padrões, como os atuais GPRS (General Packet Radio Service) e CDMA (Code Division Multiple Access), ambos difundidos no Brasil [ANDERSSON, 2001]. Quando a utilização da tecnologia é focada para a utilização dentro do hospital, o uso de equipamentos como os palmtops ou laptops permitem maior mobilidade aos médicos e enfermeiros. Para se utilizar destas tecnologias, é necessária uma estrutura de rede sem fio

30 30 que deve dar total liberdade ao usuário, estando ele em vários lugares diferentes e podendo manter a conexão com o sistema. As possibilidades que se abrem quando se trabalha com tecnologias sem fio são inúmeras. Ao se utilizar aparelhos como palmtops, o médico pode ser facilmente encontrado, por exemplo, através de telefonia IP, conhecida e popularizada como VoIP, o que diminui os custos e aumenta a disponibilidade do médico [HARDY, 2003]. A transmissão de imagens e vídeos de alta resolução, através de redes sem fio, possibilita ao médico receber as informações mesmo estando em campo. Estas informações podem ser recebidas por palmtops ou mesmo por tablet pcs, que são equipamentos que mesclam características de equipamentos como palmtops e laptops (onde a resolução de tela e o poder de processamento é maior e também reconhece toques na tela como se fosse um palmtop). Quando se foca a tecnologia no paciente, tem-se o prontuário eletrônico, onde todas as informações sobre os pacientes ficam concentradas e armazenadas de forma segura e confiável. As informações no prontuário não são apenas do último atendimento, mas também todo o histórico do paciente é acessado de forma fácil e útil para os médicos e enfermeiros. Informações sobre medicamentos e exames estão contidas no prontuário eletrônico e possibilitam um atendimento diferenciado para o paciente e maior facilidade para o médico ou enfermeiro. Quando estas informações são adquiridas através de equipamentos portáteis como os palmtops, garante-se ao médico maior mobilidade e rapidez no acesso às informações [BIANCHINI et. al, 2002] [RAINA, 2003]. Outra aplicação voltada para o paciente é a possibilidade de monitoramento de sua saúde através de equipamentos, por exemplo, para medir a temperatura, pressão sanguínea ou batimentos cardíacos. O controle destas informações pode ser monitorado pelo sistema e gerar um relatório e histórico completo sobre o paciente que está sendo acompanhado. O monitoramento destas informações pode ser ligado aos chamados dos médicos em caso de problemas com o paciente. Os alertas sobre as informações monitoradas podem ser enviados diretamente para os médicos e enfermeiros envolvidos possibilitando um atendimento emergencial com maior rapidez. A utilização destes equipamentos de monitoramento pode ser realizada tanto com o paciente dentro do hospital como quando o paciente está em sua própria casa, neste caso, ao invés de enviar informações para os médicos, envia-se alertas para ambulâncias ligadas ao sistema. Depois de localizar a ambulância disponível mais próxima a casa do paciente é feito o resgate e encaminhamento ao hospital, o qual também recebeu as informações sobre o paciente e já disponibiliza a equipe necessária para o caso [VALENTE, 2006] [RAINA, 2003].

31 Foco do trabalho Dentre os tópicos abordados, este trabalho concentra-se em permitir ao médico maior mobilidade, estando ele dentro ou fora do ambiente hospitalar. A proposta está dividida em dois módulos, um para o médico ter mobilidade quando ele está dentro do ambiente hospitalar, baseado em tecnologias de redes sem fio e utilização de equipamentos do tipo palmtop, e o segundo módulo utilizando tecnologias móvel celular para o médico ter acesso ao sistema, mesmo estando fora do ambiente hospitalar. O módulo do palmtop irá trabalhar baseado em uma rede sem fio, e será utilizado pelo médico dentro do hospital, possibilitando assim maior mobilidade do médico e agilidade na aquisição e envio das informações sobre os pacientes que ele está atendendo. Outra funcionalidade é o envio de alertas, por exemplo, se existir uma prioridade, esta pode ser enviada ao médico através do sistema. Essa mobilidade permite ao médico o envio de uma informação que ele necessita em campo ao invés de ter que se locomover até um terminal para buscar essa informação. Como as informações vão estar disponíveis através de um sistema integrado, em trocas de turno ou mudança de médicos que estão atendendo um determinado paciente, as informações são rapidamente transmitidas para o novo responsável. Na Figura 7, tem-se a mesma estrutura fictícia apresentada anteriormente, porém com a adição de pontos de acesso sem fio, dando ao médico a mobilidade que ele precisa para se locomover entre os setores do hospital sem perder a conectividade ao sistema.

32 32 Figura 7. Rede interna com pontos de acesso sem fio Já no módulo celular, quando o médico não estiver dentro do hospital, ele ainda poderá se manter conectado ao sistema e atualizado das informações que requisitar. Esta conexão se faz útil para receber informações sobre um determinado paciente ou mesmo submeter informações para o sistema, acompanhar um paciente, entre outros. Na Figura 8, pode-se ver a divisão do sistema nos dois módulos, o módulo para o palmtop na referência 1 e o módulo para o dispositivo celular na referência 2. Figura 8. Proposta ambiente hospitalar Neste exemplo mostrado na Figura 8, pode-se notar que foram definidos alguns modelos de comunicação de dados para exemplificar melhor. No entanto, a definição destas tecnologias será vista em capítulos seguintes, onde serão especificadas as tecnologias a serem utilizadas no desenvolvimento dos protótipos. 2.7 Aplicações alvo Tem-se em vista duas aplicações alvo: o sistema de prontuário eletrônico dos pacientes ou o controle de farmácias para hospitais. Para o prontuário eletrônico foca-se a utilização dos equipamentos móveis para permitir que o médico ou enfermeira tenham acesso as informações sobre um determinado

33 33 paciente de forma ágil e segura. Esta aplicação evitaria que os dados tivessem que ser redigidos duas vezes, por exemplo, no prontuário em papel que fica no quarto do paciente e depois digitado para o sistema de cobranças. Com as informações totalmente informatizadas evita-se não somente a redundância das informações, mas a diminuição dos erros na hora das prescrições de remédios, exames, atendimentos. Também se torna útil quando se tem trocas de turnos, sejam entre médicos ou mesmo enfermeiros, onde estes têm todo o histórico do paciente de forma digital onde ele pode acompanhar o que foi feito e o que se deve fazer. As informações tratadas nesta aplicação devem ser analisadas junto a instituição hospitalar que se pretende implementar o protótipo. Para a outra aplicação possível, a de farmácia hospitalar, o foco é ter controle das medicações que são prescritas aos pacientes. Quando a farmácia libera a medicação para as enfermeiras existe o registro de saída do medicamento, entretanto não se tem certeza que este medicamento será repassado ao paciente naquele momento. Para resolver este problema a aplicação visa controlar os medicamentos através dos códigos de barras. Quando um paciente for receber um remédio, o enfermeiro irá fazer a leitura do código de barras do paciente e posteriormente o código de barras do medicamento. Este procedimento permite que seja verificado se aquele medicamento é realmente para o paciente em questão, ou até mesmo que seja verificada a validade do remédio. Um remédio pode sair da farmácia dentro do prazo de validade, mas até ser utilizado pelo paciente seu prazo de validade pode ser vencido. 2.8 Conclusões parciais Nota-se que os sistemas hospitalares atuais ainda estão em evolução e que a possibilidade de integração dos sistemas e uso de novas tecnologias é uma questão de tempo e consequência dos aprimoramentos dos avanços atuais. Essa evolução possibilita o uso das novas tecnologias e o desenvolvimento de novas aplicações. Ao se desenvolver sistemas complexos, é importante escolher a tecnologia certa a ser utilizada, levando em consideração as ofertas de mercado e evolução das mesmas. A proposta apresentada visa uma maior mobilidade para o médico, utilizando-se tecnologias atuais e possibilitando o acesso às informações em qualquer lugar. No capítulo seguinte, será apresentado o estudo destas tecnologias e seus conceitos, a fim de definir quais serão utilizadas no desenvolvimento dos protótipos.

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens Callix PABX Virtual SOBRE A CALLIX Por Que Vantagens SOBRE A CALLIX Por Que Vantagens Por Que Callix Foco no seu negócio, enquanto cuidamos da tecnologia do seu Call Center Pioneirismo no mercado de Cloud

Leia mais

Java. para Dispositivos Móveis. Thienne M. Johnson. Novatec. Desenvolvendo Aplicações com J2ME

Java. para Dispositivos Móveis. Thienne M. Johnson. Novatec. Desenvolvendo Aplicações com J2ME Java para Dispositivos Móveis Desenvolvendo Aplicações com J2ME Thienne M. Johnson Novatec Capítulo 1 Introdução à computação móvel 1.1 Computação móvel definições Computação móvel está na moda. Operadoras

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Tecnologia de redes celular GSM X CDMA

Tecnologia de redes celular GSM X CDMA Tecnologia de redes celular GSM X CDMA GSM (Global Standard Mobile) GSM (Global Standard Mobile) Também baseado na divisão de tempo do TDMA, o GSM foi adotado como único sistema europeu em 1992, e se espalhou

Leia mais

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas MÓDULO 5 Tipos de Redes 5.1 LAN s (Local Area Network) Redes Locais As LAN s são pequenas redes, a maioria de uso privado, que interligam nós dentro de pequenas distâncias, variando entre 1 a 30 km. São

Leia mais

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência

Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência Sistema de Telemetria para Hidrômetros e Medidores Aquisição de Dados Móvel e Fixa por Radio Freqüência O princípio de transmissão de dados de telemetria por rádio freqüência proporciona praticidade, agilidade,

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais

I N T R O D U Ç Ã O W A P desbloqueio,

I N T R O D U Ç Ã O W A P desbloqueio, INTRODUÇÃO Para que o Guia Médico de seu Plano de Saúde esteja disponível em seu celular, antes de mais nada, sua OPERADORA DE SAÚDE terá de aderir ao projeto. Após a adesão, você será autorizado a instalar

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO 10 DICAS DE TECNOLOGIA PARA AUMENTAR SUA PRODUTIVIDADE NO TRABALHO UMA DAS GRANDES FUNÇÕES DA TECNOLOGIA É A DE FACILITAR A VIDA DO HOMEM, SEJA NA VIDA PESSOAL OU CORPORATIVA. ATRAVÉS DELA, ELE CONSEGUE

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Rede é um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos. O tipo de rede é definido pela sua área de abrangência, podemos classificar as redes

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Evolução na Comunicação de

Evolução na Comunicação de Evolução na Comunicação de Dados Invenção do telégrafo em 1838 Código Morse. 1º Telégrafo Código Morse Evolução na Comunicação de Dados A evolução da comunicação através de sinais elétricos deu origem

Leia mais

MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA

MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA MÓDULO 11 ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO PROJETO DO SISTEMA Através dos elementos que fazem parte do projeto do sistema é que podemos determinar quais as partes do sistema que serão atribuídas às quais tipos

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO Profª. Kelly Hannel Novas tecnologias de informação 2 HDTV WiMAX Wi-Fi GPS 3G VoIP Bluetooth 1 HDTV 3 High-definition television (também conhecido por sua abreviação HDTV):

Leia mais

Capítulo 5 Métodos de Defesa

Capítulo 5 Métodos de Defesa Capítulo 5 Métodos de Defesa Ricardo Antunes Vieira 29/05/2012 Neste trabalho serão apresentadas técnicas que podem proporcionar uma maior segurança em redes Wi-Fi. O concentrador se trata de um ponto

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Cluster, Grid e computação em nuvem Slide 8 Nielsen C. Damasceno Introdução Inicialmente, os ambientes distribuídos eram formados através de um cluster. Com o avanço das tecnologias

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Curso de Sistemas de Informação. Proposta de Trabalho de Conclusão de Curso

Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Curso de Sistemas de Informação. Proposta de Trabalho de Conclusão de Curso Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Curso de Sistemas de Informação Proposta de Trabalho de Conclusão de Curso 1. Título Aplicação Web de gerência de relacionamentos de clientes 2.

Leia mais

Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis

Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis Aplicativo para elaboração de questionários, coleta de respostas e análise de dados na área da saúde em dispositivos móveis Visão Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 24/06/12

Leia mais

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP

1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP 1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se

Leia mais

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva Tecnologia da Informação e Comunicação Euber Chaia Cotta e Silva Redes e a Internet Conceitos Básicos 01 Para que você possa entender o que é e como funciona a Internet é necessário primeiro compreender...

Leia mais

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro Rede Corporativa Introdução Rede corporativa é um sistema de transmissão de dados que transfere informações entre diversos equipamentos de uma mesma corporação, tais

Leia mais

INTERNET HOST CONNECTOR

INTERNET HOST CONNECTOR INTERNET HOST CONNECTOR INTERNET HOST CONNECTOR IHC: INTEGRAÇÃO TOTAL COM PRESERVAÇÃO DE INVESTIMENTOS Ao longo das últimas décadas, as organizações investiram milhões de reais em sistemas e aplicativos

Leia mais

de ligação telefônica ou SMS, ligado,

de ligação telefônica ou SMS, ligado, O mercado de rastreamento de veículos tem tido nos últimos anos um crescimento constante e essa demanda vem aumentando a cada dia. Porém para poder explorar este mercado fantástico ainda é necessário alto

Leia mais

2. O que informatizar?

2. O que informatizar? A INFORMÁTICA NO CONSULTÓRIO MÉDICO No fascículo anterior, comentamos como a gestão de custos, mesmo sendo feita de maneira simplista, auxilia o consultório a controlar e avaliar seus resultados, permitindo

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

BlackBerry Mobile Voice System

BlackBerry Mobile Voice System BlackBerry Mobile Voice System Comunicações móveis unificadas O BlackBerry Mobile Voice System (BlackBerry MVS) leva os recursos do telefone do escritório aos smartphones BlackBerry. Você pode trabalhar

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Telecomunicações. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Telecomunicações Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Rede de Telefonia Fixa Telefonia pode ser considerada a área do conhecimento que trata da transmissão de voz através de uma rede de telecomunicações.

Leia mais

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS Aulas : Terças e Quintas Horário: AB Noite [18:30 20:20hs] PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS 1 Conteúdo O que Rede? Conceito; Como Surgiu? Objetivo; Evolução Tipos de

Leia mais

SIMARPE Sistema de Arquivo Permanente

SIMARPE Sistema de Arquivo Permanente SIMARPE Sistema de Arquivo Permanente Documentos formam a grande massa de conhecimentos de uma organização seja ela privada ou pública, esses documentos em sua maioria são parte do seu patrimônio. A Gestão

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

A computação na nuvem é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer

A computação na nuvem é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer A computação na nuvem é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer lugar e independente da plataforma, bastando para isso

Leia mais

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Multiplexadores Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação Transmissor 1 Receptor 1 Transmissor 2 Multiplexador Multiplexador Receptor 2 Transmissor 3 Receptor 3 Economia

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

1 Introduc ao 1.1 Hist orico

1 Introduc ao 1.1 Hist orico 1 Introdução 1.1 Histórico Nos últimos 100 anos, o setor de telecomunicações vem passando por diversas transformações. Até os anos 80, cada novo serviço demandava a instalação de uma nova rede. Foi assim

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE SOCKETS E THREADS NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CLIENTE / SERVIDOR: UM ESTUDO EM VB.NET

IMPLEMENTAÇÃO DE SOCKETS E THREADS NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CLIENTE / SERVIDOR: UM ESTUDO EM VB.NET 1 IMPLEMENTAÇÃO DE SOCKETS E THREADS NO DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CLIENTE / SERVIDOR: UM ESTUDO EM VB.NET Daniel da Silva Carla E. de Castro Franco Diogo Florenzano Avelino daniel.silva1@ext.mpsa.com

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais Aula 3 Sistema de Informação Conceito, Componentes e Evolução Professora: Cintia Caetano INTRODUÇÃO Conceito: Um Sistema de Informação (SI) é um sistema cujo elemento

Leia mais

CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE

CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE CENTRAL DE SERVIÇOS APOIADA EM SOFTWARE LIVRE Juliano Flores Prof. Wagner Walter Lehmann Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Gestão de Tecnologia da Informação (GTI0034) Prática do Módulo

Leia mais

WWAN DE BANDA LARGA: VANTAGENS PARA O PROFISSIONAL MÓVEL

WWAN DE BANDA LARGA: VANTAGENS PARA O PROFISSIONAL MÓVEL ARTIGO WWAN DE BANDA LARGA WWAN DE BANDA LARGA: VANTAGENS PARA O PROFISSIONAL MÓVEL Cada vez mais, a conectividade imediata de alta-velocidade é essencial para o sucesso dos negócios bem como para a eficiência

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR Jeferson J. S. Boesing 1 ; Manassés Ribeiro 2 1.Aluno do Curso

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

RESOLUÇÃO POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES.

RESOLUÇÃO POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES. RESOLUÇÃO CAS Nº 39 /2010, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2010 POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SOFTWARES. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR, face ao disposto no Artigo 5º do Regimento Unificado das

Leia mais

Desculpe, mas este serviço (jogo) encontra se em manutenção.

Desculpe, mas este serviço (jogo) encontra se em manutenção. Estrutura de servidor e banco de dados para multijogadores massivos Marcelo Henrique dos Santos marcelosantos@outlook.com Desculpe, mas este serviço (jogo) encontra se em manutenção. São Paulo SP, Fevereiro/2013

Leia mais

Aula Prática Wi-fi Professor Sérgio Teixeira

Aula Prática Wi-fi Professor Sérgio Teixeira Aula Prática Wi-fi Professor Sérgio Teixeira INTRODUÇÃO Os Access Points ou ponto de acesso wi-fi são os equipamentos empregados na função de interconexão das redes sem fio e com fio (infraestrutura).

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Topologias Tipos de Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 REDES LOCAIS LAN -

Leia mais

Núvem Pública, Privada ou Híbrida, qual adotar?

Núvem Pública, Privada ou Híbrida, qual adotar? Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gestão e Tecnologia da Informação - Turma 25 03/04/2015 Núvem Pública, Privada ou Híbrida, qual adotar? Paulo Fernando Martins Kreppel Analista de Sistemas

Leia mais

Visão geral das redes sem fio

Visão geral das redes sem fio Visão geral das redes sem fio 1 - Introdução O termo redes de dados sem fio pode ser utilizado para referenciar desde dispositivos de curto alcance como o Bluetooth à sistemas de altas taxas de transmissão

Leia mais

UM FRAMEWORK PARA DESENVOLVIMENTO DE

UM FRAMEWORK PARA DESENVOLVIMENTO DE UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA UM FRAMEWORK PARA DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVOS EM WINDOWS MOBILE. PROPOSTA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO Aluno:

Leia mais

Por que Office 365? Office 365 Por que usar?

Por que Office 365? Office 365 Por que usar? Por que Office 365? Office 365 Por que usar? POR QUE OFFICE 365? Olá. Nesse guia, vamos tratar de um serviço que está sendo extremamente procurado por executivos e especialistas em TI das empresas: o Office

Leia mais

Como medir a velocidade da Internet?

Como medir a velocidade da Internet? Link Original: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/05/como-medir-velocidade-da-suainternet.html Como medir a velocidade da Internet? Pedro Pisa Para o TechTudo O Velocímetro TechTudo é uma

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 03 Telecomunicações Sistemas de Telecomunicações 1 Sistemas de Telecomunicações Consiste de Hardware e Software transmitindo informação (texto,

Leia mais

Serviços de TIC Soluções e demandas

Serviços de TIC Soluções e demandas Serviços de TIC Soluções e demandas Superintendência de Governança Eletrônica e de Tecnologia da Informação e Comunicação (SeTIC/UFSC) 16/07/2015 CSS/SeTIC 1 Agenda SeTIC Apresentação dos serviços, por

Leia mais

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Magistério Superior Especialista em Docência para Educação

Leia mais

O que é o Virto ERP? Onde sua empresa quer chegar? Apresentação. Modelo de funcionamento

O que é o Virto ERP? Onde sua empresa quer chegar? Apresentação. Modelo de funcionamento HOME O QUE É TOUR MÓDULOS POR QUE SOMOS DIFERENTES METODOLOGIA CLIENTES DÚVIDAS PREÇOS FALE CONOSCO Suporte Sou Cliente Onde sua empresa quer chegar? Sistemas de gestão precisam ajudar sua empresa a atingir

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

Você já ouviu falar de Integração Corporativa? Esta é a melhor novidade que a tecnologia da informação pode fazer pela sua empresa!

Você já ouviu falar de Integração Corporativa? Esta é a melhor novidade que a tecnologia da informação pode fazer pela sua empresa! Você já ouviu falar de Integração Corporativa? Esta é a melhor novidade que a tecnologia da informação pode fazer pela sua empresa! O conceito básico é a unificação do acesso as informações com a otimização

Leia mais

Framework de comunicação para Webservices 2P2

Framework de comunicação para Webservices 2P2 Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM Framework de comunicação para Webservices 2P2 Aluno: Brayan Vilela Alves Neves

Leia mais

Processo Aplicado Contabilidade EV Doc

Processo Aplicado Contabilidade EV Doc Processo Aplicado Contabilidade EV Doc EV DOC DIGITALIZAÇÃO E GESTÃO ELETRÔNICA DE DOCUMENTOS (GED) Digitalize e gerencie de forma simples os documentos e informações de sua empresa utilizando uma plataforma

Leia mais

Agora todas as Unimeds vão falar uma só língua. Unimed do Brasil Federação São Paulo Portal Unimed

Agora todas as Unimeds vão falar uma só língua. Unimed do Brasil Federação São Paulo Portal Unimed Agora todas as Unimeds vão falar uma só língua. Unimed do Brasil Federação São Paulo Portal Unimed Folheto perguntas e respostas (15X15)cm.indd 1 9/25/08 4:38:13 PM E as primeiras palavras são inovação,

Leia mais

TCM. Inicie uma nova era no seu Laboratório: a era da tranquilidade.

TCM. Inicie uma nova era no seu Laboratório: a era da tranquilidade. TCM Inicie uma nova era no seu Laboratório: a era da tranquilidade. tranquilidade Esqueça tudo o que você já ouviu falar sobre sistemas para gestão de Laboratórios Clínicos. Abandone limites, fronteiras

Leia mais

FEATI - Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti Mantida pela União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo UNIESP

FEATI - Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti Mantida pela União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo UNIESP PLANO DE ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS IBAITI/PR 2013 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVOS... 3 3 ATUALIZAÇÃO DO PARQUE TECNOLÓGICO... 3 3.1 Laboratório de Informática, Departamentos Acadêmicos

Leia mais

ArpPrintServer. Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02

ArpPrintServer. Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02 ArpPrintServer Sistema de Gerenciamento de Impressão By Netsource www.netsource.com.br Rev: 02 1 Sumário INTRODUÇÃO... 3 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO SISTEMA... 3 REQUISITOS DE SISTEMA... 4 INSTALAÇÃO

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SISTEMA DE MONITORAMENTO DE CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SUMÁRIO 1 Introdução...5 2 Sistema de monitoramento climático Ressonare...7 2.1 A rede de monitoramento...8 2.2 A coleta, o armazenamento e o acesso aos

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Késsia Marchi

Redes de Computadores. Prof. Késsia Marchi Redes de Computadores Prof. Késsia Marchi Redes de Computadores Redes de Computadores Possibilita a conexão entre vários computadores Troca de informação Acesso de múltiplos usuários Comunicação de dados

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Emerson Barros de Meneses

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA

SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA SERVIÇO DE ANÁLISE DE REDES DE TELECOMUNICAÇÕES APLICABILIDADE PARA CALL-CENTERS VISÃO DA EMPRESA Muitas organizações terceirizam o transporte das chamadas em seus call-centers, dependendo inteiramente

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Anéis Ópticos em Backbone www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Introdução Em 1980 foi formado o grupo de trabalho ANSI X3T9.5 com a finalidade de desenvolver

Leia mais

Grécia Um Framework para gerenciamento de eventos científicos acadêmicos utilizando componentes

Grécia Um Framework para gerenciamento de eventos científicos acadêmicos utilizando componentes Grécia Um Framework para gerenciamento de eventos científicos acadêmicos utilizando componentes Resumo Este trabalho apresenta uma infra-estrutura para gerenciamento de eventos científicos acadêmicos na

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

O programa Mysql acompanha o pacote de instalação padrão e será instalado juntamente com a execução do instalador.

O programa Mysql acompanha o pacote de instalação padrão e será instalado juntamente com a execução do instalador. INTRODUÇÃO O Programa pode ser instalado em qualquer equipamento que utilize o sistema operacional Windows 95 ou superior, e seu banco de dados foi desenvolvido em MySQL, sendo necessário sua pré-instalação

Leia mais

Segundo Pré-teste. Data de realização. 18 de Novembro de 2007. Local.

Segundo Pré-teste. Data de realização. 18 de Novembro de 2007. Local. Segundo Pré-teste Data de realização. 18 de Novembro de 2007. Local. Duas salas de aula da Pós-graduação do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da EESC/USP. Duração: 4 horas. Dos objetivos. Envolveu

Leia mais

Comunicação Sem Fio (Somente em Determinados Modelos)

Comunicação Sem Fio (Somente em Determinados Modelos) Comunicação Sem Fio (Somente em Determinados Modelos) Guia do Usuário Copyright 2007 Hewlett-Packard Development Company, L.P. Microsoft é uma marca registrada da Microsoft Corporation nos Estados Unidos.

Leia mais

Quando se fala em ponto eletrônico, a primeira coisa que vem à sua cabeça ainda é dor?

Quando se fala em ponto eletrônico, a primeira coisa que vem à sua cabeça ainda é dor? Quando se fala em ponto eletrônico, a primeira coisa que vem à sua cabeça ainda é dor? Interagir com sistemas que ainda dependem de agendamentos manuais e de coletas presenciais em vários equipamentos

Leia mais

Introdução à Computação Móvel. Carlos Maurício Seródio Figueiredo

Introdução à Computação Móvel. Carlos Maurício Seródio Figueiredo Introdução à Computação Móvel Carlos Maurício Seródio Figueiredo Sumário Visão da Computação Móvel Oportunidades de Pesquisa Alguns Interesses de Pesquisas Futuras Visão da Computação Móvel O que é Computação

Leia mais

Introdução ao GED Simone de Abreu

Introdução ao GED Simone de Abreu Introdução ao GED Simone de Abreu GED O que é isso? O conhecimento teve, ao longo da história, diferentes significados e funções. No tempo das cavernas nossos antepassados transmitiam aos seus descendentes

Leia mais

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/

http://www.wikiconsultoria.com.br/100-motivos-implantar-crm/ Continuando a série 100 motivo para implantar um CRM, veremos agora motivos referentes a BackOffice de CRM. Se você não tem a primeira parte da nossa apresentação, com os primeiros 15 motivos para implantar

Leia mais

XDOC. Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos

XDOC. Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos XDOC Solução otimizada para armazenamento e recuperação de documentos ObJetivo Principal O Que você ACHA De ter Disponível Online todos OS Documentos emitidos por SUA empresa em UMA intranet OU Mesmo NA

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

gladiador INTERNET CONTROLADA

gladiador INTERNET CONTROLADA gladiador INTERNET CONTROLADA funcionalidades do sistema gladiador sistema Gerenciamento de usuários, gerenciamento de discos, data e hora do sistema, backup gladiador. Estações de Trabalho Mapeamento

Leia mais

Sistema Corporativo de Tele-Medição de Energia Elétrica. Eng. Eduardo Caldas Cardoso ELO Sistemas e Tecnologia eduardo@elotek.com.

Sistema Corporativo de Tele-Medição de Energia Elétrica. Eng. Eduardo Caldas Cardoso ELO Sistemas e Tecnologia eduardo@elotek.com. 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Sistema Corporativo de Tele-Medição de Energia Elétrica Eng. Eduardo Caldas Cardoso ELO Sistemas e Tecnologia eduardo@elotek.com.br RESUMO A tele-medição de

Leia mais

Itinerários de Ônibus Relatório Final

Itinerários de Ônibus Relatório Final CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC Itinerários de Ônibus Relatório Final Grupo 5 Caio Roque Daniel Nunes Elise Roese José Caneiro Marcos Grignani São Paulo Junho de 2007 1 ÍNDICE 1. Introdução... 3 2. Desenvolvimento...

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Resumo da solução SAP SAP Technology SAP Afaria. Gestão da mobilidade empresarial como vantagem competitiva

Resumo da solução SAP SAP Technology SAP Afaria. Gestão da mobilidade empresarial como vantagem competitiva da solução SAP SAP Technology SAP Afaria Objetivos Gestão da mobilidade empresarial como vantagem competitiva Simplifique a gestão de dispositivos e aplicativos Simplifique a gestão de dispositivos e aplicativos

Leia mais

APLICATIVO WEB PARA O SETOR DE EXTENSÃO IFC VIDEIRA

APLICATIVO WEB PARA O SETOR DE EXTENSÃO IFC VIDEIRA APLICATIVO WEB PARA O SETOR DE EXTENSÃO IFC VIDEIRA Autores: Claudiléia Gaio BANDT; Tiago HEINECK; Patrick KOCHAN; Leila Lisiane ROSSI; Angela Maria Crotti da ROSA Identificação autores: Aluna do Curso

Leia mais