PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA 2009

2 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES PRÓ-REITORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

3 SUMÁRIO 1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Ato de Autorização Data de Início de Funcionamento do Curso Ato de Reconhecimento Ato de Adequação para a Formação Generalista Início de Funcionamento do Curso de Farmácia com Formação Generalista Denominação Título ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Número de Vagas oferecidas no Vestibular Campus de Erechim Campus de Santo Ângelo Campus de Frederico Westphalen Campus de Santiago Regime de Matrícula Regime do Curso Turno(s) de Funcionamento Carga Horária Total Integralização Ingresso MARCO REFERENCIAL Contexto de Inserção da Universidade na Região... 9 Quadro I Quadro II Quadro III Quadro IV Contexto de Inserção do Curso de Farmácia na Região Contexto Econômico e Social da Região Aspectos Institucionais e as Relações Comunitárias FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURSO DE FARMÁCIA

4 7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO OBJETIVOS DO CURSO ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Estrutura e organização do Currículo Currículo Pleno Semestralizado Disciplinas Obrigatórias Disciplinas Optativas EMENTÁRIO PRIMEIRO SEMESTRE ANATOMIA HUMANA CITOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA FÍSICA PARA CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS INTRODUÇÃO À FARMÁCIA E PRÁTICAS PROFISSIONAIS INTRODUÇÃO AO CÁLCULO APLICADO QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA SOCIOLOGIA SEGUNDO SEMESTRE METODOLOGIA DA PESQUISA BIOFÍSICA FÍSICO-QUÍMICA FISIOLOGIA GERAL QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA I QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL QUÍMICA ORGÂNICA A MICROBIOLOGIA BÁSICA A BOTÂNICA APLICADA À FARMÁCIA TERCEIRO SEMESTRE BIOQUÍMICA I PATOLOGIA III QUÍMICA ORGÂNICA FARMACOGNOSIA III QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II - E EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA

5 QUARTO SEMESTRE BIOQUÍMICA II FARMACOLOGIA C FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL IV GENÉTICA HUMANA IMUNOLOGIA FARMACOGNOSIA IV PRÁTICAS PROFISSIONAIS II QUINTO SEMESTRE DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA A FARMACOLOGIA D FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL V PARASITOLOGIA CLÍNICA A ATENÇÃO FARMACÊUTICA QUÍMICA FARMACÊUTICA A SEXTO SEMESTRE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO FARMACÊUTICA FARMACOCINÉTICA BIOQUÍMICA CLÍNICA A ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I FARMACOTERAPÊUTICA B QUÍMICA FARMACÊUTICA B SÉTIMO SEMESTRE BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II FARMÁCIA HOSPITALAR A TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A TECNOLOGIA FARMACÊUTICA A OITAVO SEMESTRE BIOESTATÍSTICA GERAL BROMATOLOGIA CONTROLE DE QUALIDADE EM ALIMENTOS CONTROLE DE QUALIDADE EM MEDICAMENTOS A HEMATOLOGIA CLÍNICA A

6 TRABALHO DE GRADUAÇÃO I DIDÁTICA A MICROBIOLOGIA CLÍNICA A NONO SEMESTRE CONTROLE DE QUALIDADE EM ANÁLISES CLÍNICAS B TOXICOLOGIA C COSMETOLOGIA B GENÉTICA MOLECULAR EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS IMUNOLOGIA CLÍNICA B MICOLOGIA CLÍNICA A PSICOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA A CITOLOGIA CLÍNICA B TRABALHO DE GRADUAÇÃO II DÉCIMO SEMESTRE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III DISCIPLINAS OPTATIVAS ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DE FÁRMACOS ANÁLISE INSTRUMENTAL BASES BIOQUÍMICAS DA SENESCÊNCIA BIOESTATÍSTICA ESPECIAL FITOQUÍMICA GARANTIA DE QUALIDADE INFORMÁTICA EM SAÚDE INGLÊS INSTRUMENTAL I INGLÊS INSTRUMENTAL II INGLÊS INSTRUMENTAL III TÓPICOS ESPECIAIS EM FARMÁCIA LIBRAS LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS LÍNGUA PORTUGUESA MÉTODOS BIOQUÍMICOS DE ANÁLISE NUTRIÇÃO CLÍNICA SÍNTESE DE FÁRMACOS PRIMEIROS SOCORROS E ENFERMAGEM BÁSICA A REALIDADE BRASILEIRA

7 FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA TÓPICOS ESPECIAIS EM IMUNOLOGIA CLÍNICA TÓPICOS ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA CLÍNICA ANEXOS

8 1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1 Ato de Autorização - Resolução 143/CUN/ Campus de Erechim - Resolução 197/CUN/ Campus de Santo Ângelo - Resolução 191/CUN/ Campus de Frederico Westphalen - Resolução 1214/CUN/ Campus de Santiago 1.2 Data de Início de Funcionamento do Curso - Março de Campus de Erechim - Março de Campus de Santo Ângelo - Março de Campus de Frederico Westphalen - Março de Campus de Santiago 1.3 Ato de Reconhecimento - Portaria 1816/03, retificada pela Portaria 2749/2003- Campus de Erechim - Portaria 4326/ Campus de Santo Ângelo - Portaria 1581/2004- Campus de Frederico Westphalen 1.4 Ato de Adequação para a formação Generalista - Resolução CNE/CES 2, de 19 de fevereiro de Resolução 034/CAEN/ Início de Funcionamento do Curso de Farmácia com formação Generalista - Março de Campus de Erechim - Março de Campus de Santo Ângelo - Março de Campus de Frederico Westphalen - Março de Campus de Santiago 1.6 Denominação - Graduação em Farmácia 1.7 Título - Farmacêutico 7

9 2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 2.1 Número de Vagas oferecidas no Vestibular Campus de Erechim - 50 (cinquenta) vagas anuais Campus de Santo Ângelo - 50 (cinquenta) vagas anuais Campus de Frederico Westphalen - 50 (cinquenta) vagas anuais Campus de Santiago - 40 (quarenta) vagas anuais 2.2 Regime de Matrícula - Semestral 2.3 Regime do Curso - Créditos de 15 (quinze) horas 2.4 Turno(s) de Funcionamento - Diurno e/ou Noturno 2.5 Carga Horária Total - Disciplinas Obrigatórias horas (218 créditos) - Disciplinas Optativas horas (08 créditos) - Estágios Curriculares horas (47 créditos) - Atividades Complementares horas Total horas 8

10 2.6 Integralização - Mínimo - 05 anos (10 semestres) - Médio 6,5 anos (13 semestres) - Máximo - 08 anos (16 semestres) 2.7 Ingresso - 50 (cinquenta) vagas anuais por Processo Seletivo - 40 (quarenta) vagas anuais por Processo Seletivo Campus de Santiago 3 MARCO REFERENCIAL 3.1 Contexto de Inserção da Universidade na Região A Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI é uma Instituição de Ensino Superior (IES) comunitária e constituída por vários campi, tendo sua Reitoria no Município de Erechim, Norte do Estado do Rio Grande do Sul. É mantida pela Fundação Regional Integrada (FuRI), entidade de caráter técnico-educativo-cultural, sem fins lucrativos. A inserção regional ocorre pela atuação simultânea no ensino, pesquisa e extensão, nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias e Ciência da Computação, Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Linguística, Letras e Artes. A Região do Alto Uruguai e das Missões destaca-se, atualmente, por ser uma região que apresenta um grande desenvolvimento no Estado. Neste sentido, faz-se necessário que todas estas áreas do conhecimento acompanhem este crescimento socioeconômico-cultural, fato que vai viabilizar o aporte de vários projetos que tenham, no seu bojo, mais benefícios para a sociedade. Torna-se fundamental que a comunidade não dependa exclusivamente do poder público, cuja exaustão do seu erário está largamente presente e depende de fatores aleatórios, políticos ou não. Na URI, tais atividades são desenvolvidas pelos departamentos que representam os diferentes saberes do conhecimento humano e que estão elencados nos diversos campi, nas cidades de: Erechim, Santo Ângelo, Frederico Westphalen, Santiago, numa abrangência em torno de 150 municípios, nas Regiões Norte, Noroeste e Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma população que apresenta, ao lado do seu crescimento, uma série de problemas e que a Universidade, através de seus recursos humanos e materiais, pode ajudar a resolvê-los, muitas vezes de forma decisiva. Isto faz com que uma IES atenda 9

11 plenamente à sua função social, trazendo junto um aprimoramento do futuro profissional formado nos bancos universitários. À medida que isto acontece, novas respostas de conhecimentos estarão sendo devolvidas às comunidades. A URI tem, como objetivo, formar profissionais éticos, qualificados e preparados para os desafios da vida moderna, em seus cursos de Graduação e Pós-graduação, capazes de construir o conhecimento, promover e intercambiar a cultura em todas as suas formas e modalidades. Assim, vai desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização da sociedade humana, articulando ensino, pesquisa e extensão. O dimensionamento do ensino tem por alavanca básica a simbiose entre a pesquisa e a extensão, verdadeiros norteadores do aprender fazendo. Esta premissa nos remete a uma análise crítica do papel de uma IES, especialmente considerando a necessidade de uma evolução integrada entre população, universidade e poder público. A Universidade, através de suas Direções Acadêmicas, tem como fundamento esta assertiva que, sem dúvida, vai garantir um ensino qualificado e reconhecido por todos, em especial pela comunidade acadêmica. Salienta-se que, para muitos empresários da área educacional, a universidade representa uma atividade lucrativa e basicamente comercial; entretanto, uma universidade comunitária com o porte da URI, busca outras alternativas que são válidas para a sua inserção na região, através do oferecimento de currículos que atendam à realidade desta vasta área onde atua. A URI atenta ao processo evolutivo das regiões, apresenta atualmente mais de 100 linhas de pesquisa vinculadas a grupos de pesquisa institucionalizados, em todas as áreas do conhecimento. Na área da saúde são 14 linhas de pesquisa que estão descritas abaixo. Isto demonstra a preocupação da Universidade em gerar e sistematizar o conhecimento, sempre fiel à sua missão e ao contexto regional em que está inserida. As linhas de pesquisa do Departamento de Ciências da Saúde são: Promoção, Prevenção e Reabilitação da Saúde; Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de Fármacos, Medicamentos e Cosméticos; Toxicologia e Experimentação Animal e Humana; Desenvolvimento Humano, Saúde e Educação; Epidemiologia e Processo Saúde/Doença; Legislação e Ética em Saúde; Produção, Desenvolvimento e Controle de Qualidade de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos; Gestão e Planejamento em Saúde a Indivíduos e Grupos Sociais; Atividade Física, Saúde e Treinamento Esportivo; Pedagogia do Movimento Humano; Pesquisa e Desenvolvimento de Suplementos Alimentares; Epidemiologia de Doenças Infecciosas e Alérgicas. Considerando-se a natureza da URI de Universidade comunitária, a sua relação com os diferentes segmentos da sociedade onde está inserida, é forte e se manifesta através das suas 10

12 atividades de extensão. O Programa de extensão atualmente vigente para o Departamento de Ciências da Saúde é Saúde e solidariedade (Res. nº 604/CUN/2003), que tem o objetivo de promover a inserção de profissionais e acadêmicos da área da saúde, estimulando a produção científica e intelectual, melhorando a relação entre teoria e prática, promovendo e disseminando a produção através de publicações e apresentação de trabalhos e eventos. Inseridos no programa Saúde e solidariedade, a comunidade acadêmica atua em uma ou mais das áreas temáticas da saúde: Promoção à Saúde e Qualidade de Vida; Atenção a Grupos de Pessoas com Necessidades Especiais; Atenção Integral à Mulher; Atenção Integral à Criança; Atenção Integral à Saúde de Adultos; Atenção Integral à Terceira Idade; Atenção Integral ao Adolescente e ao Jovem; Capacitação e Qualificação de Recursos Humanos e de Gestores de Políticas Públicas de Saúde; Cooperação Interinstitucional e Cooperação Internacional na área; Desenvolvimento do Sistema de Saúde; Saúde e Segurança no Trabalho; Esporte, Lazer e Saúde; Hospitais e Clínicas Universitárias; Novas Endemias e Epidemias; Saúde da Família; Uso e Dependência de Drogas. As ações de pesquisa desenvolvidas pela URI, tem o respaldo do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), trabalho realizado por uma comissão devidamente preparada para estas questões. O Comitê de Ética, em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, é um órgão consultivo, deliberativo, normativo e educativo para as questões que envolvam questionários e/ou entrevistas, intervenções ou coletas de dados ainda com seres humanos e animais no âmbito da URI. Este comitê deve apreciar projetos de pesquisa desenvolvidos em outras instituições, quando por estas solicitados. Os campi de Erechim, Frederico Westphalen, Santiago e Santo Ângelo dispõem de Comitês de Ética em pesquisa CEPs próprios, aprovados através da Resolução nº 799/CUN/2005, sendo que todos são registrados junto à CONEP. Especificamente, o CEP tem a função de revisar todos os protocolos de pesquisa envolvendo seres humanos e animais, inclusive multicêntricos, aprovados e/ou executados no âmbito da URI. Ao comitê cabe a responsabilidade primária pelas decisões sobre ética da pesquisa, a serem desenvolvidas de modo a garantir e resguardar a integridade e os direitos dos voluntários participantes nas referidas pesquisas. O CEP-URI é constituído por profissionais da área da saúde, das ciências exatas e da terra, agrárias, sociais aplicadas, engenharias e ciência da computação, biológicas, linguística, letras e artes, preferencialmente, com experiência em pesquisa e, ainda, um representante da comunidade. 11

13 Os documentos exigidos para submissão à revisão ética estão baseados nas exigências constantes na Resolução n 196/1996 e devem conter os seguintes itens: protocolo de pesquisa, folha de rosto preenchida e assinada pelo pesquisador e curriculum Lattes. Nas microrregiões de influência da URI onde são oferecidos os Cursos de Farmácia, denota-se a importância da atuação de uma universidade e, para tanto, ela deve atender aos reclamos destas populações, no que se refere aos aspectos sociais, econômicos e culturais. Para uma observação mais apurada, os quadros I, II, III e IV mostram as cidades polo e as demais que formam cada microrregião. Quadro I População de Erechim e dos demais municípios da área geoeducacional. MUNICÍPIO POPULAÇÃO Erechim Aratiba Áurea Barão de Cotegipe Barra do Rio Azul Benjamin Constant do Sul Campinas do Sul Carlos Gomes Centenário Charrua Cruzaltense Entre Rios do Sul Erebango Erval Grande Estação Faxinalzinho Floriano Peixoto Gaurama Getúlio Vargas Ipiranga do Sul Itatiba do Sul Jacutinga Marcelino Ramos Mariano Moro Paulo Bento Ponte Preta Quatro Irmãos São Valentim Sertão Severiano de Almeida Três Arroios

14 Viadutos Total Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: Quadro II População de Santo Ângelo e dos demais municípios da área geoeducacional. MUNICÍPIO POPULAÇÃO Alecrim Alegria Boa Vista do Buricá Bossoroca Caibaté Campina das Missões Cândido Godoi Catuípe Cerro Largo Dezesseis de Novembro Doutor Maurício Cardoso Entre-Ijuís Eugênio de Castro Garruchos Giruá Guarani das Missões Horizontina Independência Itacurubi Mato Queimado Nova Candelária Novo Machado Pirapó Porto Lucena Porto Mauá Porto Vera Cruz Porto Xavier Rolador Roque Gonzales Salvador das Missões Santa Rosa Santo Ângelo Santo Antônio das Missões Santo Cristo São José do Inhacorá São Luiz Gonzaga São Miguel das Missões São Nicolau São Paulo das Missões São Pedro do Butiá

15 Senador Salgado Filho Sete de Setembro Três de Maio Tucunduva Tuparendi Ubiretama Vitória das Missões Total Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: Quadro III População de Frederico Westphalen e dos demais municípios da área geoeducacional. MUNICÍPIO POPULAÇÃO Frederico Westphalen Alpestre Ametista do Sul Barra do Guarita Boa Vista das Missões Caiçara Cerro Grande Constantina Cristal do Sul Dois Irmãos das Missões Engenho Velho Erval Seco Gramado dos Loureiros Iraí Jaboticaba Lajeado do Bugre Liberato Salzano Nonoai Palmitinho Pinhal Pinheirinho do Vale Planalto Rio dos Índios Rodeio Bonito Sagrada Família Sarandi-RS Seberi Tenente Portela Três Palmeiras Trindade do Sul Vicente Dutra Vista Alegre Vista Gaúcha

16 Total Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: Quadro IV População de Santiago e dos demais municípios da área geoeducacional. MUNICÍPIO POPULAÇÃO Alegrete Bossoroca Cacequi Capão do Cipó Itaqui Jaguari Jari Maçambará Manoel Viana Mata Nova Esperança do Sul Santa Maria Santiago Santo Antônio das Missões São Borja São Francisco de Assis São Luiz Gonzaga São Pedro do Sul São Vicente do Sul Tupanciretã Unistalda Uruguaiana Total Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), disponível no endereço: Contexto de Inserção do Curso de Farmácia na Região O ensino farmacêutico no Brasil vem sendo desenvolvido com base em um currículo com ênfase na formação Generalista que, a partir do ano de 2002, está sendo implantado no país. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia foram estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, baseadas em propostas feitas pelas Instituições de Ensino Superior, pelos Conselhos Regionais de Farmácia (CRF s) e Conselho Federal de Farmácia (CFF). Junto com essas propostas, foram avaliadas também aquelas oriundas de uma Comissão de Especialistas do Ensino de Farmácia, instituída pela Secretaria de Educação Superior do MEC. Este trabalho trouxe, na sua essência, mudanças importantes 15

17 para adequações na formação do profissional farmacêutico, cujas características devem estar dentro dos parâmetros de ética, humanismo e qualificação do egresso. O Curso de Farmácia da URI, através da participação dos colegiados competentes, participou de vários encontros para a abordagem, avaliação e um melhor direcionamento dessas diretrizes. Levou-se em consideração uma caracterização de forte cunho humanístico e ético, que deve ser inserida no âmbito de todos os cursos das Ciências da Saúde. A moderna visão Generalista do farmacêutico remete-nos a uma experiência que, a princípio, vai trazer uma nova conotação na grade curricular e, por conseguinte, vai acarretar um leque mais amplo de oportunidades para os anseios do conhecimento acadêmico. Esta visibilidade habilita o futuro profissional para administrar a produção de fármacos e cosméticos, bem como o qualifica para os trabalhos laboratoriais em análises clínicas e toxicológicas, passando pelos conhecimentos fundamentais na produção e controle de alimentos. Estes saberes deverão estar reunidos em um currículo que tenha o enfoque voltado para um ensino de qualidade, em que a pesquisa e a extensão devem andar juntas e perfeitamente entrelaçadas. A partir de projetos de extensão, o Curso de Farmácia da URI procura atender à demanda social, ampliando-se, desta forma, o seu leque de atividades em saúde pública. Ademais, a comunicação gerada desta atividade é parte ativa de um processo que envolve a população, especialmente aquela que é carente e que está localizada na sua região geoeducacional. Dentro deste prisma, a URI tem o dever de construir um currículo harmonioso e altamente embasado em disciplinas que tragam o aporte do conhecimento farmacêutico, em todas as suas instâncias. Este currículo deve estar inserido dentro de uma realidade regional e de um Plano Político-Pedagógico capaz de elencar uma visão real e objetiva, caracterizando a união entre as políticas propostas e uma grade curricular apta a desenvolvê-las. 3.3 Contexto Econômico e Social da Região A estrutura econômica nas regiões da URI pode ser sintetizada, marcantemente, por uma agricultura de pequenos e médios estabelecimentos rurais, com predomínio de camponeses e a presença importante de empresários coloniais, dedicados a uma policultura comercial. A pecuária, por sua vez, representa mais uma fonte na economia da região servida pela URI, como pecuária leiteira e de corte, com diversos frigoríficos e também indústrias 16

18 correlatas de laticínios. Destaca-se, também, a criação de suínos e aves, com a industrialização de seus produtos. Por outro lado, na indústria, a diversificação e a sua vinculação ao setor agrário mostra a implementação de agroindústrias, de pequeno e médio porte, constituindo-se em fontes permanentes de emprego. Além disso, as indústrias metalúrgicas, moveleiras, de plásticos, de alimentos e outras, também representam dividendos econômicos para a região. Esta fatia da diversidade econômica mostra, em suas relações comerciais, o ingresso de rendas, o que favorece sobremaneira uma região constituída por, aproximadamente, pessoas. Os aspectos econômicos de produção e de serviços são suficientes para perceber que a área de influência da URI tem um peso populacional muito acima dos benefícios sociais a que faz jus. Cabe destacar, neste assunto, o serviço de saúde ainda deficiente e, mais particularmente, de estruturas e de pessoal formados em farmácia. A grande procura pelo farmacêutico na Farmácia, pelo cliente, é a tônica da importância destes profissionais em um estabelecimento comercial, tanto nas drogarias como nas farmácias. A comercialização dos medicamentos e cosméticos manipulados traz consigo a real necessidade de um maior número de profissionais nas regiões onde estão localizadas as unidades da URI, são preceitos legais que não podem ser esquecidos e que devem, sempre que possível, atender à fiscalização dos Conselhos Regionais e da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA). As perspectivas de desenvolvimentos sustentáveis que implicam em descentralização, democratização e ações preventivas e curativas tornam socialmente justificável o Curso de Farmácia na URI, caracterizando neste momento uma visão Generalista. O futuro deste e de outros Cursos vai depender de seu perfeito enlace com as necessidades básicas da região onde se inserem. As transformações pelas quais vem passando a nossa sociedade, causadas pela globalização da economia, avanços tecnológicos, novas relações de emprego, novas concepções culturais e sociais e a busca de novos mecanismos para melhorar a qualidade de vida, impõem novos desafios aos agentes econômicos e educacionais. Vive-se, no momento, o encaminhamento da globalização dos processos, das pessoas e das ideias e, ao mesmo tempo, envolve-se o ser humano com a sua realidade regional, fazendo que dele se exijam respostas adequadas a esta realidade. É esta realidade do dia-a-dia que desafia a implementação de um curso e a sua funcionabilidade a serviço das populações, em especial, daquelas socialmente desfavorecidas. 17

19 3.4 Aspectos Institucionais e as Relações Comunitárias O compromisso com o desenvolvimento regional é um traço marcante da URI, na medida em que ela está intimamente vinculada à realidade da região. Assim, a Universidade busca as alternativas desenvolvimentistas e, antes de tudo, procura produzir parâmetros alternativos para que possa ocorrer este desenvolvimento. Trata-se de criar um novo conceito e uma nova maneira de produzir o crescimento em todos os setores da comunidade, com os olhos atentos e voltados à sociedade. É um processo de criação, cujo foco é trabalhado sob um referencial ético e que, a todo momento, deve ser reavaliado pelos envolvidos, verdadeiros protagonistas desta jornada. As atribuições inerentes ao ensino, pesquisa e extensão são capazes de criar e reelaborar conhecimentos que tenham uma consciência crítica da nossa realidade e, assim, tenham condições de ser um agente de transformação social, cultural, educacional e econômica. Dentro desses pressupostos, o projeto de desenvolvimento regional constitui-se em uma estratégia de superação dos problemas existentes e pode ser também preventivo das dificuldades futuras de uma comunidade. A ação universitária deve sempre antecipar-se aos problemas, para evitá-los e não somente reagir às dificuldades presentes. É produzir o saber que, para a URI, é uma preocupação constante. Quando se fala em saúde, este preceito é extremamente válido e está dentro dos Programas de Saúde Pública, nos quais se destaca a profilaxia das doenças, evitando que as mesmas estejam instaladas e, desta forma, exijam ações curativas. É preciso uma conscientização das autoridades para que a saúde seja vista como um processo permanente, voltado à prevenção e, assim, fazendo-se grandes economias com a minimização dos custos aportados pelas hospitalizações e outras atividades meramente de cunho curativo. Neste particular, os programas enfocados na URI têm um forte apelo de prevenção e solidariedade, cujas linhas de pesquisa e extensão do Departamento de Ciências da Saúde são ações efetivas e destinadas a atender a esses preceitos. No processo de construção do desenvolvimento regional, a URI está atenta para a produção de uma cultura centrada em valores éticos e morais, constantes e permanentes. Para que isso ocorra, faz-se necessário que exista uma democratização do conhecimento e um envolvimento institucional de forma prática, ampla e correta; deste modo, os resultados auferidos nos projetos de desenvolvimento atingem totalmente os seus desígnios, aflorando benefícios à universidade e à comunidade, entrelaçadas em um Projeto Político-Pedagógico 18

20 que possa dar um direcionamento seguro ao processo educativo. A URI, como universidade, está voltada às ações comunitárias. As linhas estabelecidas têm nos seus fundamentos aspectos desenvolvimentistas sociorregionais e, por consequência, permitem ações universitárias também frente a um contexto histórico-cultural, que podem ser enunciados a seguir: - diversidade étnico-cultural; - economia de base agrária; - atendimento aos estabelecimentos rurais, industriais, em especial às agroindústrias; - atendimento aos prestadores de serviços; - atenção ao direito dos menos afortunados; - auxílio à organização político-administrativa de pequenos e médios municípios da região; - participação nas ações de saúde de várias faixas etárias da população carente, com a participação efetiva do Curso de Farmácia, em atividades multiprofissionais ou de cunho interdisciplinar. As abordagens assentadas no ensino, na pesquisa e na extensão devem ser direcionadas por estas linhas, sendo que as mesmas dependem fundamentalmente de consultas à comunidade. É a realidade passada a limpo, considerando-se todos os aspectos emergentes de uma sociedade que pode ser melhorada no dia-a-dia, fato que vai trazer benefícios à região geoeducacional da URI. Diante destes fatos e dos anseios gerados pelos mesmos, o profissional egresso da URI deverá ter qualidade de conteúdos, baseada em instrumentos metodológicos, tornando-o um cidadão participativo no processo do desenvolvimento social e capaz de construir outros norteadores do bem comum, colaborando decisivamente com as transformações gerais de um povo. Estas implicações mostram que a URI promove o ensino, pesquisa e extensão como atividades transformadoras da realidade e fomentadoras do progresso, através de projetos integrados que propiciam o desenvolvimento regional. A ciência e a tecnologia moderna ao seu dispor, são fatores que constróem a capacitação do indivíduo, o seu saber e o seu envolvimento com os objetivos fomentadores que direcionam uma universidade que tem forte apelo comunitário. Aliás, este caráter deve sempre ser levado em conta, em especial às populações interioranas, que, por rigor, são as que apresentam as maiores necessidades do papel de uma universidade moderna e contextualizada nos ideais de servir e de ser útil. 19

21 A grande questão proveniente da real função da universidade é a que diz respeito às ações que, atualmente, são implementadas nos demais municípios da área geoeducacional. Destas ações resultam reações que correspondem ao processo causa-efeito, enriquecendo a relação Universidade-Comunidade. Estes municípios são os que trazem alunos para a universidade e, por conseguinte, devem receber um retorno satisfatório, em todos os seus aspectos. Este dado significa dizer que o ideal seria a volta deste profissional ao município de origem, trazendo reais benefícios às suas raízes e contando também com a universidade para que seus conhecimentos sejam periodicamente reciclados. As Jornadas Acadêmicas e os Cursos de Extensão são, invariavelmente, o suporte desta renovação, onde renascem os saberes do conhecimento humano. No que diz respeito ao Curso de Farmácia, esses profissionais devem atender à demanda do mercado de trabalho, propiciando à população a diminuição das suas carências básicas de saúde. Os projetos extensionistas que acompanham o aluno durante o curso, neste momento, são de suma validade para a abordagem do ser humano como paciente esperançoso na sua cura e, essencialmente, recebendo informações fidedignas de Atenção Farmacêutica, úteis à manutenção de sua saúde. Esta é, em suma, a tônica do processo profilático quando se trata de saúde. O trabalho do profissional farmacêutico ou do acadêmico deste curso pode ser demonstrado em várias ações e em diversos locais. As Farmácias de Dispensação ou Drogarias, as Farmácias de Manipulação, as Farmácias Homeopáticas, as Farmácias Hospitalares, os Laboratórios de Análises Clínicas, os locais de Produção de Insumos Biológicos e Imunoterápicos, as Indústrias de Produção de Cosméticos, de Produtos Estéticos, os Laboratórios de Pesquisa, as Indústrias Farmacêuticas em geral e as Indústrias de Alimentos, as Secretarias da Saúde, as Unidades Básicas de Saúde e as Universidades no seu todo, são locais de extrema importância para que as ações de promoção à saúde sejam implementadas, em especial, quando concernentes aos aspectos preventivos. Deste modo, a boa comunicabilidade do profissional farmacêutico é esperada e, na grade curricular do Curso de Farmácia atual, não poderão faltar atividades de Extensão, ocupando o aluno com o seu professor em trabalhos de campo que possam gerar benefícios para que a Atenção Farmacêutica seja repassada, em todos os seus níveis. O conhecimento e a comunicação, juntamente com a qualidade de ensino esperada e com os princípios éticos aflorados, são os pressupostos que vão definir um profissional farmacêutico de qualidade. A grade curricular deve atender a esta necessidade, enfatizando-se um trabalho que não tenha a visão meramente acadêmica, o que torna o Curso de Farmácia mais operoso e mais voltado aos valores significativos da saúde. 20

22 Pelo exposto, a Resolução CNE/CES 2 deve ser atendida em todos os seus momentos, dentro do âmbito profissional do farmacêutico, quando o mesmo procura desenvolver ações de prevenção, de promoção, de proteção e de reabilitação da saúde. Estas ações devem ser realizadas dentro dos mais altos padrões de qualidade, com princípios éticos bem destacados. É uma tomada de decisão que deve construir um fundamento Político-Pedagógico em que existam comunicação, liderança, administração e um processo de educação permanente 4 FUNDAMENTOS NORTEADORES DO CURSO A produção do conhecimento é a missão primeira da universidade. Porém, em meio a essa proposição, alguns fundamentos são de excepcional importância, especificamente, considerando-se que, neste início de século, um conjunto de conceitos e valores está se estabelecendo no processo de construção do saber. Assim, ao mesmo tempo em que se desenvolvem pesquisas que fundamentam a possibilidade de maior longevidade e de melhores condições de vida, exige-se também a adoção de uma postura ética consciente e segura, voltada para a defesa do papel do cidadão e para o resgate da história e da cultura local. Estes são os grandes valores que devem ser apanágios de uma história, de uma jornada e de uma missão. Nesse contexto, o Curso de Farmácia tem em seus fundamentos ético-políticos, a visão da necessidade da construção de uma sociedade que seja de fato democrática, na qual a participação dos cidadãos não fique restrita ao exercício do voto, mas que seja ampliada à conquista dos direitos e à defesa dos deveres de cada um, tornando-se assim, em um aprendizado constante. Direitos e deveres devem ser uníssonos para uma conscientização do processo educativo. Espera-se que o resultado de tal prática seja a formação de profissionais cuja consciência e práticas sociais estejam voltadas para a defesa e a construção de uma sociedade mais justa e mais solidária, em que aspectos como o conhecimento e serviços, como educação e saúde, sejam de acesso a todas as camadas sociais e não apenas a um pequeno número de privilegiados. Trata-se de um referencial estritamente Político- Pedagógico, atendendo aos predicados mais elementares da construção de um projeto que tem na saúde o seu principal acervo. Ele deve contemplar as necessidades sociais da saúde, a atenção integral da mesma no sistema regionalizado hierarquizado de referência, e ao trabalho multidisciplinar, dando-se ênfase ao Sistema Único de Saúde (SUS). 21

23 O Plano Político-Pedagógico da URI contempla, na sua essência, as questões do SUS emanadas do Termo de Ajuste do Projeto Pedagógico, advindas da Portaria 2.101, de 03 de novembro de 2005, que institui o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde/Pró-Saúde. Estas ações englobam atividades docentes e discentes do Curso de Farmácia, de Atenção Farmacêutica, desenvolvidas nas Unidades Básicas de Saúde, valorizando as atividades realizadas nas Práticas Profissionais. Estas práticas estão inseridas no currículo do Curso de Farmácia. Neste particular, a Atenção Farmacêutica é peça fundamental inserida na Estratégia de Saúde da Família (ESF), valorizando a prevenção de doenças, promovendo, desta maneira, a saúde. O referido Programa objetiva implementar este Projeto Político-Pedagógico com o intuito de articular as bases epistemológicas da saúde e da educação superior, conduzindo, desta forma, para a formação de profissionais farmacêuticos coerentes com a realidade do sistema doença/saúde, alicerçados nos parâmetros basilares do SUS. Isto posto, os recursos humanos formados na Instituição, na área da Farmácia, estarão aptos a atender às demandas sociais, através da Pesquisa e da Extensão. Neste sentido, a Portaria 2.118, de 03 de novembro de 2005, institui a parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde para cooperação mútua na formação e desenvolvimento de recursos humanos na área da saúde. Assim, está assentada esta Proposta Político-Pedagógica. 5 FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS Estando inserido num contexto marcado por um amplo processo de transição paradigmática, no qual ícones e ideias vinculadas à ciência moderna estão sendo questionados, o Curso de Farmácia oferecido pela URI, procura se inscrever junto a esse processo de questionamento acerca do modelo científico ora em voga. Nesse sentido, procura fundamentar suas bases epistemológicas no exercício da construção de um conhecimento que, além de ser capaz de gerar desenvolvimento, também esteja voltado para a satisfação de necessidades sociais, buscando contribuir na construção de uma vida decente, dentro da sociedade na qual se inscreve. O caminho, para tanto, deverá estar concentrado no constante exercício do analisar, do questionar e do sugerir novos rumos a serem seguidos. Durante esse processo, a relação do curso com a sociedade no qual está inserido, é elemento fundamental, visto que, os temas ali estudados e desenvolvidos também deverão estar voltados para essa realidade. Tal fato requer um conjunto de novas experiências e experimentos a serem vivenciados pela comunidade 22

24 acadêmica em questão, que se concentrarão em elementos voltados para a integração da Farmácia aos conhecimentos produzidos por sua área específica, mas também aos conhecimentos gerados por outras áreas e que possam ser úteis a esse profissional em seu habitat de trabalho. Essa realidade epistemológica configura-se, então, como um constante exercício de construção do conhecimento, voltado para a interdisciplinaridade e à busca da integração do farmacêutico com um novo paradigma científico, o qual está voltado, em última instância, para a construção de uma sociedade mais solidária, fundamentada em novas práticas de direito, de poder e na construção de uma ciência que, tendo em mente as consequências da sua ação, produza um conhecimento que possa favorecer a todos, resultando assim, num novo senso comum. No ponto de vista prático, o Curso de Farmácia está inserido neste princípio, através do Programa Saúde e Solidariedade, com 24 projetos em andamento, tanto em pesquisa, como em extensão. Para percorrer tal caminho, reforça-se, portanto, a busca da construção de um ensino que privilegie os aspectos metodológicos apontados na atual LDB, a saber: a identidade, a autonomia, a diversidade, a interdisplinaridade, a contextualização e a flexibilidade. Oferecer, pois, ao aluno de Farmácia um currículo que prime pela prática desses princípios, é fator fundamental para a Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI. 6 FUNDAMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURSO DE FARMÁCIA A linha Didático-Pedagógica seguida pelo Curso de Farmácia da URI, concentra-se numa prática interdisciplinar, na qual os conhecimentos estudados integram-se entre si, construindo assim uma base sólida acerca dos saberes necessários ao farmacêutico com formação Generalista, apto a trabalhar com os diferentes campos nos quais pode atuar, sem perder de vista a necessidade primeira de agir para promover o bem para uma dada comunidade, repassando seus conhecimentos para garantir preceitos mínimos de saúde a estas populações, Assim, estará atendendo, desta forma, a todos os preceitos emanados das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Farmácia. A diversidade e a alta complexidade das áreas de atuação do farmacêutico acarretam o delineamento de um perfil profissional que contemple a especificidade das leis norteadoras dos medicamentos, das análises clínicas e dos alimentos. O trabalho desenvolvido em cada uma dessas áreas contém exigências e competências tecnicamente diferenciadas. Em assim sendo, o farmacêutico com formação Generalista requer conhecimentos diversificados do ponto de vista técnico-científico, cuja legislação também é multifacetada. 23

25 Em consequência, deve ter uma grade curricular que atenda a todas estas alternativas, criando espaços próprios e bem embasados para a formação específica, sem que o mesmo tenha perda da visão Generalista que deve ser repassada pela Instituição, sem perder, todavia, a sua essência na área escolhida para atuação deste profissional. Pela clara observação das mais variadas funções do Farmacêutico, cabe destacar as áreas de atuação deste profissional, configurando-se os três anteparos formadores da visão Generalista, que são: - Área de Análises Clínicas e Toxicológicas: realização de exames laboratoriais e toxicológicos; pesquisa e extensão na área de análises clínicas e toxicológicas; gerenciamento de laboratórios de análises clínicas; planejamento e gestão em serviços farmacêuticos na área de análises clínicas; atuação como docente no ensino superior; assessoria e consultoria em análises clínicas. - Área de Medicamentos: atendimento farmacêutico clínico individual e coletivo; dispensação de medicamentos; pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos, medicamentos e cosméticos; gerenciamento da produção, distribuição e comercialização de fármacos, medicamentos e equipamentos; planejamento e gestão de serviços farmacêuticos; fiscalização da produção, armazenagem e comércio de fármacos e medicamentos; ação como docente no ensino superior; assessoria e consultoria em indústria farmacêutica. - Área de Alimentos: atuação em agroindústrias no acompanhamento e controle da transformação da matéria-prima alimentícia em produtos nutritivos de alta qualidade; garantia de qualidade do alimento e da saúde do consumidor; análise dos insumos e dos alimentos sob o ponto de vista químico, microbiológico e bromatológico; interpretação das transformações que ocorrem com o alimento no organismo humano quando ingerido; participação efetiva na obtenção da matéria-prima, transporte, recepção, conservação, processamento, elaboração de novos produtos alimentícios; cuidado na saúde do consumidor, zelando pela sua qualidade de vida; atuação como docente no ensino superior, pesquisa, assessoria e consultoria em indústria alimentícia. O objetivo que fundamenta a estrutura Didático-Pedagógica deste projeto é, além de formar o profissional, contribuir para a construção do conhecimento. Nesse sentido, o Departamento de Ciências da Saúde da URI inicia uma busca que, certamente, o destacará no cenário Político-Pedagógico dos Cursos de Farmácia, pela formação acadêmica e atuação na Educação em Saúde que, deste modo, vai se diferenciar, não na busca comum de um espaço terapêutico, mas pela escuta do social, na qual a condição de saúde, necessariamente, deve ser entendida como processo educativo. Destaca-se a Educação para a Saúde, entendendo-a como 24

26 processo integral e integrador, que se dá nas relações entre o indivíduo e a sociedade, promovendo qualidade de vida. Assim sendo, este curso encontra na URI um terreno fértil para a sua semeadura, um espaço que se busca para construir uma história, perfeitamente fundamentada em ideais construídos que podem contribuir com um diferencial nesta formação profissional Generalista. Desta forma, uma das características peculiares do Curso de Farmácia é a Atenção Farmacêutica, fundamentando os conhecimentos básicos no medicamento, fornecendo suporte para suas correlações com as análises clínicas e alimentos. O foco central no medicamento é, na grade curricular da URI, o principal alicerce do conhecimento farmacêutico, atendendo às orientações do CFF. Este ponto dará suporte para o pleno desenvolvimento de uma das áreas de aspecto relevante para a comunidade onde o curso se insere, que é a Atenção Farmacêutica. Deste modo, a sua base curricular está assentada neste item e o correlaciona com temas como medicamentos, exames laboratoriais e alimentos, tendo como meta central a abordagem do paciente e as diversas conotações farmacodinâmicas, oriundas do conhecimento farmacêutico. A Farmácia-Escola é o local ideal para que seja solidificada a relação paciente-farmacêutico, preferencialmente, em uma sala apropriada, com recursos da informatização e dos programas concebidos para a Atenção Farmacêutica. 7 PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO A demanda por profissionais farmacêuticos no Brasil é bastante elevada, conforme destaca a Comissão de Especialistas de Ensino de Farmácia. Embora a Lei Federal nº 5.991/73, referendada pelo Decreto nº 793/93, obrigue a presença de um farmacêutico no horário de funcionamento das farmácias, por razões diversas, isto não vem acontecendo de modo satisfatório. Sua atividade é também requerida em hospitais, onde se destaca a figura do farmacêutico hospitalar que, em realidade, atende a um preceito legal. Os laboratórios de Análises Clínicas são de propriedade, em sua maioria, de farmacêuticos e representam um ótimo campo de trabalho. Na área da indústria de medicamentos e cosméticos, nas universidades e institutos de pesquisa, é cada vez mais indispensável e obrigatória a presença deste profissional. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Sistema Único de Saúde (SUS) utilizam em seus quadros a figura do farmacêutico e, ainda, com os progressos da 25

27 Biotecnologia, esta área representa um atraente campo de trabalho para os futuros profissionais farmacêuticos. Em relação às indústrias de alimentos, compete ao futuro profissional o controle, a produção e a análise destes produtos, contribuindo, desta forma, com avanços socioeconômicos do país. Para que estas atividades sejam realizadas pelo Farmacêutico Generalista, faz-se necessário que o mesmo tenha uma formação perfeitamente adequada para que exista, nestas atuações, um perfil voltado aos ditames do saber científico. Para tanto, esta formação deverá ser bastante diversificada e deve contemplar conhecimentos nas Áreas das Ciências da Saúde, Humanas, Sociais e Exatas. Este fato confere ao farmacêutico uma capacidade de análise global e não meramente reducionista, das questões pertinentes ao seu âmbito de ação. Este profissional terá um sólido conhecimento científico e técnico para garantir sua integração plena ao mercado de trabalho, acompanhar a literatura específica da área, para se manter sempre atualizado, pois, a educação é um processo contínuo que se dá por toda a vida. Sua formação lhe garante autonomia e capacidade de responder rapidamente às demandas sociais. Com o desenvolvimento do espírito criativo, esta formação profissional permite ao egresso desenvolver inovações, tanto em técnicas e métodos, quanto em produtos específicos. Além disto, este profissional tem uma formação administrativa para lhe permitir administrar o exercício das atividades farmacêuticas, visando à eficiência e à qualidade na produção ou prestação de serviços, reconhecendo a sua importância na comunidade regional, sem esquecer o complexo universo das relações humanas. Este, seguramente, é um perfil altamente desejado. Em suma, podemos dizer que o Curso de Farmácia da URI forma um profissional farmacêutico que tem qualidades técnicas, capacidade científica para aprender e criar, espírito de organização e liderança para ser também um administrador e com sensibilidade para as questões humanas. Este curso forma, pois, um profissional farmacêutico Generalista completo e que deve ser, ao mesmo tempo, um estudante, podendo ser um técnico e/ou cientista e que tenha na sua visão maior um profissional administrador capaz de ser humanista e agir no âmbito das ciências farmacêuticas, em uma dimensão exata do espaço que elas ocupam nas relações da humanidade com o universo que a compreende. 8 OBJETIVOS DO CURSO 26

28 O Curso de Farmácia da URI objetiva formar profissionais Generalistas nas diferentes áreas de atuação do farmacêutico. Mediante um currículo moderno que atenda as reais necessidades do mercado de trabalho e que visa à capacitação ampla do egresso, o Curso busca um perfil que possa gerir a globalização do conhecimento, baseado em uma formação que permita todas as atividades do profissional farmacêutico Generalista na Área da Saúde. A formação Generalista foi, após um amplo estudo, uma decisão da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, através da resolução CNE/CES 2/2002, criando esta figura Generalista, instituindo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. Atendendo a essas diretrizes, o Curso de Farmácia da URI apresenta uma grade curricular com uma visão Generalista, humanista, crítica e reflexiva para atuar em todos os níveis de Atenção à Saúde, embasado no rigor científico e intelectual, que permita o exercício das atividades relacionadas aos Medicamentos, às Análises Clínicas e Toxicológicas e aos Alimentos, pautadas em sérios princípios éticos. Esta grade curricular envolve disciplinas alocadas nas seguintes estruturas: núcleo de formação geral, núcleo de concentração, núcleo especializado e núcleo livre. Para uma melhor capacitação prática do egresso, o curso oferece atividades curriculares de estágio em diferentes semestres: - Introdução à Farmácia e Práticas Profissionais (1º semestre - 30 h/a), atividades de observação do profissional nas diversas áreas de sua atuação; - Práticas Profissionais II (4 semestre - 30 h/a), Projetos de Extensão Social, desenvolvidos no Curso de Farmácia; - Programa de Extensão em Saúde Preventiva - Atenção Farmacêutica. Os alunos participam, com professores, de projetos já em andamento que envolvem Atenção Farmacêutica aos Diabéticos, à Terceira Idade, às Anemias Carenciais, às Infecções Urinárias, às Gestantes, à Saúde da Família, às Micoses Superficiais, à Hipertensão Arterial, à Saúde Pública, às Doenças Ocupacionais e aos Dependentes Químicos, dentre outros que estão sendo incorporados à Extensão; - Estágio Supervisionado I/II (6º/7 º semestre h/a cada), atividades de manipulação e/ou dispensação de medicamentos e cosméticos, em farmácias de manipulação, farmácias hospitalares, drogarias, farmácias públicas e unidades de saúde; - Estágio Supervisionado III (10º semestre h/a), com opção por uma das áreas de formação do profissional, tais como laboratório de análises clínicas, indústria de medicamentos ou cosméticos, indústria de alimentos, farmácias de manipulação e farmácias hospitalares. Quanto às análises clínicas, mantém-se um moderno Laboratório-Escola onde é 27

29 realizada uma ampla variedade de exames, com pacientes oriundos da comunidade carente regional. Por outro lado, a Farmácia-Escola, com programas de Atenção Farmacêutica, representa o cenário ideal para as atividades de dispensação e assistência farmacêutica. No que se refere aos Alimentos, a Universidade possui um importante Centro Tecnológico que dá suporte a outros cursos da Instituição e que representa um grande diferencial na área. Ademais, os alunos terão a oportunidade de realizar o estágio em empresas regionais conveniadas externas à Universidade. A regulamentação para a realização destes estágios está contida nas Normas de Estágio anexadas a este Projeto Político-Pedagógico. As Práticas Profissionais, somadas às disciplinas de Estágio Supervisionado, perfazem 20% da carga horária total do curso, o que representa 765 horas/aula de atividades essencialmente práticas. As Atividades Complementares representam 480 horas, sendo 120 horas de disciplinas optativas e as 360 horas restantes compostas por atividades como monitoria, seminários, cursos, jornadas acadêmicas, estágios extracurriculares, participação em programas de iniciação científica e de extensão. Para que o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Farmácia tenha o referencial de qualidade, tornou-se necessária a criação de uma Farmácia-Escola, local em que muitas atividades do farmacêutico podem ser realizadas. Em realidade, estas atividades são de extrema importância para a eficácia e a construção de uma política centralizada no medicamento, mas que tenha os resguardos das Análises Clínicas e Toxicológicas e dos Alimentos. É a Atenção Farmacêutica, pedindo licença para uma proposta pedagógica de qualidade. 9 ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 9.1 Estrutura e organização do Currículo O curso busca a formação de um profissional com ampla capacitação e, desta forma, a sua estrutura curricular Generalista permite um conjunto de aspectos referentes às diferentes áreas do conhecimento, compreendido de forma inter-relacionada. Nesse sentido, para buscar a integração e o relacionamento deste currículo com as diversas áreas do conhecimento, a grade desenvolvida segue as Diretrizes Curriculares e atende aos aspectos da formação Generalista que oferece, sendo constituída pelas seguintes áreas: 28

30 - Ciências Exatas - incluem-se os processos, os métodos e as abordagens físicos, químicos, matemáticos e estatísticos como suporte às ciências farmacêuticas; - Ciências Biológicas e da Saúde - incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) das bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos, genética molecular em todo desenvolvimento do processo saúde-doença, inerentes aos serviços farmacêuticos; - Ciências Humanas e Sociais - incluem-se os conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos, envolvendo a comunicação, a economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo, como suporte à atividade farmacêutica; - Ciências Farmacêuticas - incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados com a pesquisa e desenvolvimento, produção e garantia da qualidade de matérias primas, insumos, de produtos farmacêuticos e alimentares; legislação sanitária e profissional; ao estudo dos medicamentos no que se refere à farmacodinâmica, farmacocinética, emprego terapêutico, farmacoepidemiologia, incluindo-se a farmacovigilância, visando a garantir as boas práticas de dispensação e a utilização racional; conteúdos teóricos e práticos que fundamentam a Atenção Farmacêutica em nível individual e coletivo; conteúdos referentes ao diagnóstico clínico laboratorial e terapêutico e conteúdos da biossegurança, da toxicologia como suporte à assistência farmacêutica, com análise de insumos e dos alimentos sob o ponto de vista químico, microbiológico e bromatológico. Estes elementos se fazem presentes na grade curricular e nos planos de disciplinas do curso, apresentados a seguir. Todas estas áreas apresentam, fundamentalmente, quatro direcionamentos que são: - Núcleo de Formação Geral: conjunto de disciplinas que envolvem conhecimentos essenciais para a formação básica nas três áreas de atuação profissional, sendo desenvolvido nos três primeiros semestres do curso; - Núcleo de Concentração: formado por disciplinas que envolvem eixos transdisciplinares posicionados em áreas estratégicas do curso, podem conduzir a níveis de maior profundidade por opção, constituindo-se em um dos diferenciais comparativos do curso. Este núcleo contempla do quarto ao sexto semestre; 29

31 - Núcleo Especializado: conjunto de disciplinas pertencentes a uma das áreas estratégicas, com duração preferencial de quatro semestres, realizado do sétimo ao décimo semestre; - Núcleo Livre: conjunto de disciplinas eleitas pelo aluno, com base no seu interesse individual. A URI, neste caso, oferece quatorze disciplinas, que são denominadas de optativas, das quais o aluno deve cursar, no mínimo, oito créditos durante o curso. 9.2 Currículo Pleno Semestralizado Graduação em Farmácia Modalidade: Bacharelado Habilitação: Farmacêutico Integralização: Mínimo: 5 anos Médio: 6,5 anos Máximo: 8 anos Carga Horária: Disciplinas Obrigatórias horas (218 créditos) Disciplinas Optativas horas (08 créditos) Estágios Curriculares horas (47 créditos) Atividades Complementares horas Total horas 30

32 9.2.1 Disciplinas Obrigatórias Semestre Código Disciplinas C.H Créd Pré-Requisitos T. P Anatomia Humana Citologia, Histologia e Embriologia Física para Ciências Farmacêuticas Introdução à Farmácia e Práticas º Semestre Profissionais Introdução ao Cálculo Aplicado Química Geral e Inorgânica Sociologia Total Metodologia da pesquisa Biofísica Físico-Química Fisiologia Geral Química Analítica Clássica I º Semestre Química Analítica Qualitativa Experimental Química Orgânica A Microbiologia Básica A Botânica Aplicada à Farmácia Total Bioquímica I Patologia III Química Orgânica º Semestre Farmacognosia III Química Analítica Clássica II Química Analítica Clássica II - E Epidemiologia e Saúde Pública Total Bioquímica II Farmacologia C Farmacotécnica Magistral e Industrial IV 4º Semestre Genética Humana Imunologia Farmacognosia IV Práticas Profissionais II Total 26 31

33 Semestre Código Disciplinas C.H Créd Pré-Requisitos T. P Deontologia e Legislação Farmacêutica A Farmacologia D Farmacotécnica Magistral e º Semestre Industrial V Parasitologia Clínica A Atenção Farmacêutica Química Farmacêutica A Total Administração e Gestão Farmacêutica Farmacocinética , Bioquímica Clínica A º Semestre Estágio Supervisionado no Âmbito h Farmacêutico I Farmacoterapêutica B , Química Farmacêutica B Total 27 Biotecnologia Industrial , Estágio Supervisionado no Âmbito h Farmacêutico II 7º Semestre Farmácia Hospitalar A Tecnologia dos Alimentos A Tecnologia Farmacêutica A Total Bioestatística Geral Bromatologia , Controle de Qualidade em Alimentos Controle de Qualidade em , º Semestre Medicamentos A Hematologia Clínica A Trabalho de graduação I Didática Microbiologia Clínica A Total Controle de Qualidade em Análises Clínicas B , ; Toxicologia C Cosmetologia B º Semestre Genética Molecular em Ciências Farmacêuticas Imunologia Clínica B Micologia Clínica A Psicologia Aplicada à Farmácia A Citologia Clínica A

34 10º Semestre Trabalho de graduação II Total Estágio Supervisionado no Âmbito h Farmacêutico III Disciplinas Optativas Disciplinas Optativas Análise Espectroscópica de Fármacos Análise Instrumental Bases Bioquímicas da Senescência Bioestatística Especial Fitoquímica Garantia de Qualidade Informática em Saúde Inglês Instrumental I Inglês Instrumental II Inglês Instrumental III Tópicos Especiais em Farmácia Libras Língua Portuguesa Métodos Bioquímicos de Análise Nutrição Clínica Síntese de Fármacos Primeiros Socorros e Enfermagem Básica A Realidade Brasileira Farmacotécnica Homeopática Tópicos Especiais em Imunologia Clínica Tópicos Especiais em Hematologia Clínica 33

35 10 EMENTÁRIO 34

36 PRIMEIRO SEMESTRE 35

37 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ANATOMIA HUMANA DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 1º EMENTA: Introdução ao estudo da Anatomia. Sistemas: Esquelético, Articular, Muscular, Nervoso, Endócrino, Respiratório, Digestório, Circulatório, Urinário. OBJETIVO GERAL: Possibilitar ao futuro Farmacêutico o aprendizado da organização morfológica do corpo humano, procurando, a partir do ensino da forma e das funções dos órgãos e sistemas, a construção do corpo humano como um todo; Propiciar o conhecimento geral da construção, conformação e o valor funcional do corpo humano; tríplice finalidade: matéria instrutiva, normativa e ético-moral. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Reconhecer os órgãos dos vários sistemas nas suas partes e funções. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução e generalidades: definição, nomenclatura anatômica, posição de estudo; eixos e planos anatômicos; normal, variações, anomalias, teratologias; divisão da anatomia; constituição do corpo humano; 2. Osteologia: desenvolvimento do sistema esquelético; osteologia descritiva; principais ossos do corpo humano; 3. Miologia: diferenciação dos tipos de tecidos musculares; músculos miotômicos e branquioméricos; principais músculos do corpo humano; 4. Angiologia e grandes vasos; morfologia do coração, principais vasos (artérias e veias), principais veias superficiais do membro superior e inferior, circulação cerebral e coronariana, principais ramificações torácica, abdominal e dos membros; 5. Sistema respiratório; Considerações gerais, Porção condutora: nariz externo, cavidade nasal, seios paranasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, Porção respiratória: pulmões e pleura; 6. Sistema digestório; Considerações gerais, Canal alimentar: boca, cavidade da boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos, Glândulas anexas: salivares, fígado e vias biliares, pâncreas; 7. Sistema renal; Considerações gerais, Rins e vias urinárias (secretora e excretora), uretra masculina e feminina; 8. Endocrinologia; Considerações gerais glândulas endócrinas: hipófise, corpo pineal, tireoide, paratireoides, pâncreas, suprarrenais (anormalidades do córtex), timo, paragânglios, ovários e testículos. 9. Neuroanatomia; Sistema Nervoso, Considerações gerais, Divisão do Sistema Nervoso: Sistema nervoso central, meninges; vascularização do sistema nervoso; terminações nervosas; nervos cranianos; plexos nervosos (plexo cervical - plexo braquial - plexo sacral); sistema nervoso periférico e sistema nervoso autônomo. 36

38 10. Sistema genital masculino; considerações gerais, Órgãos genitais externos: pênis, escroto, testículos e porção inferior do funículo espermático, Órgãos genitais internos: epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório, vesículas seminais, próstata e glândulas bulbo uretrais. 11. Sistema genital feminino; órgãos genitais externos: vulva ou pudendo feminino, órgãos genitais internos: útero, tubas uterinas e ovários. Parte Prática: Localizar, identificar e diferenciar as estruturas que constituem cada um dos sistemas vistos na aula teórica. METODOLOGIA: Aulas expositivas; estudo dirigido em grupo; discussão de exercícios e casos clínicos, demonstração e estudos práticos. A modalidade de aulas estabelecidas prevê: aulas teóricas e expositivas - teórico/práticas aulas práticas em laboratório com peças anatômicas - modelos anatômicos - blocos anatômicos (esplancnologia). AVALIAÇÃO: Será realizada através de provas teóricas e práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASTRO, S. V. Anatomia Fundamental. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 22ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABRAHAMS, P. H; HUTCHINGS, R. T.; MARKS JUNIOR, S. C; WAFAE, N. (Trad.). Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. 4ª Ed. São Paulo: Manole, p. FREITAS, V. de. Anatomia: conceitos e fundamentos. Porto Alegre: Artmed, p. GRAY, H.; GOSS, C. M.; PINHO, A. G. C. de (Trad.). Anatomia. 29ª Ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, Novartis,

39 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA CITOLOGIA, HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 1º EMENTA: Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica. Célula: organelas celulares e suas funções. Embriologia: gametogênese, primeiras fases do desenvolvimento, anexos embrionários e ação dos medicamentos no desenvolvimento embrionário. Tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Sistemas: circulatório; linfático; respiratório; digestório; endócrino; urinário; genital feminino e genital masculino; tegumentar. OBJETIVO GERAL: Conhecer as noções básicas de biologia celular e embriologia; Conhecer as características morfológicas dos tecidos e dos sistemas do organismo humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Capacitar os alunos para o manuseio do microscópio óptico; Compreender os mecanismos celulares; Identificar e descrever os diversos tecidos do corpo humano; Conhecer noções da ação dos medicamentos sobre o desenvolvimento embrionário e barreira placentária; Permitir a integração entre Anatomia e Fisiologia; Desenvolver bases para a Patologia, Bioquímica, Citologia, Hematologia e Farmacologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Métodos de estudo em microscopia óptica e eletrônica: tipos de microscópios; técnicas de preparo de lâminas histológicas. Célula: introdução à citologia; organelas celulares e suas funções; Embriologia: introdução à embriologia; períodos de desenvolvimento intrauterino; sistema reprodutor feminino, sistema reprodutor masculino; gametogênese - mitose, meiose, espermatogênese, ovogênese, comparação entre o espermatozoide e o ovócito. Primeiras fases do desenvolvimento; anexos fetais e placenta. Ação dos medicamentos no desenvolvimento embrionário e fetal; Tecidos: Tecido epitelial de revestimento: histogênese do epitélio; definição; características gerais; classificação; polarização e especialização das células epiteliais de superfície. Tecido epitelial glandular: organização histológica, classificação; Tecido conjuntivo: histogênese do tecido conjuntivo; caracterização e funções; matriz extracelular; classificação do tecido conjuntivo; células do tecido conjuntivo. Tecido conjuntivo propriamente dito: caracterização; variedades; histologia. Tecido conjuntivo adiposo: caracterização; variedades; histologia. Tecido cartilaginoso: caracterização e função; tipos de cartilagem. Tecido ósseo: matriz óssea; células do osso; tipos de ossos; ossificação ou histogênese do osso; reparo ósseo; 38

40 Tecido muscular: histogênese do tecido muscular; classificação; caracterização e funções do músculo esquelético, músculo liso e músculo cardíaco; regeneração muscular; Tecido nervoso: histogênese do tecido nervoso; células do tecido nervoso (neurônios e glias); morfologia, estrutura e função do neurônio; classificação dos neurônios; sinapses e tipos de sinapses; meninges, plexo coroide e produção de líquor; barreira hematoencefálica; nervos periféricos; regeneração nervosa; Sistemas: Sistema circulatório: coração, vasos sanguíneos, sistema linfático e sistema sanguíneo composição do sangue, citologia das células do sangue, medula óssea e hemocitopoese; Sistema respiratório: cavidade nasal, nasofaringe, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, bronquíolos terminais e alvéolos; Sistema digestório: cavidade oral, orofaringe, esôfago, estômago, intestinos, ânus; glândulas anexas do sistema digestório - glândulas salivares, pâncreas, fígado, vesícula biliar; Sistema endócrino: tireoide, paratireoide, pâncreas, suprarrenal; Sistema urinário: rins, vias urinárias; Sistema tegumentar: constituição da pele; processo de queratinização; anexos da pele. METODOLOGIA: A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas teóricas e de aulas práticas. As aulas teóricas têm por objetivo descrever, de maneira clara e concisa, a estrutura das células e tecidos e tópicos gerais sobre a embriologia humana. As aulas práticas visam complementar as informações teóricas e consistem no estudo minucioso, ao microscópio de luz, de lâminas permanentes e preparação a fresco previamente indicadas nos roteiros, além de questões dirigidas que orientem o estudo dos alunos durante as aulas. AVALIAÇÃO: No decorrer do semestre serão realizadas avaliações teóricas objetivas e dissertativas e avaliações práticas correspondentes aos roteiros de aula. O desempenho e evolução dos alunos ao longo do semestre, quer nas atividades teóricas como nas atividades práticas da disciplina, será avaliada. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, JUNQUEIRA, L. C; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MOORE, K. L.; COSTA, A. M. A. - Embriologia clínica. 8ª Ed. Elsevier: Rio de Janeiro, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 5 a Ed. Artes Médicas: Porto Alegre, COCHARD, L. R. Atlas de Embriologia Humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J.; PONZIO, R. Biologia Celular e Molecular. 14ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SADLER, T. W.; MUNDIM, F. D. Langman / Embriologia Médica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, ROSS, M. H.; WOJCIECH, P. Histologia: texto e atlas: em correlação com biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

41 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FÍSICA PARA CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRI A: (T 30 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 1º EMENTA: Movimentos oscilatórios e ondas; Átomos, moléculas, núcleos e radiações; Eletricidade; Ótica; Termodinâmica e Fluídos. OBJETIVO GERAL: Proporcionar ao aluno a fundamentação teórica na Física direcionada às Ciências Biológicas, Farmacêuticas e/ou Biomédicas, bem como a verificação de suas leis de forma prática. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Oportunizar aos alunos condições para que possam identificar e interpretar qualitativa e quantitativamente os fenômenos físicos relacionados com as Ciências Biológicas, Farmacêuticas e/ou Biomédicas, bem como aplicar o conhecimento adquirido no entendimento de situações da vida diária e em situações de trabalho que venham a surgir. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1) Movimentos oscilatórios e ondas 1.1) Movimento harmônico simples 1.2) Ondas 1.3) Som e audição 1.4) Ondas eletromagnéticas 2) Átomos, moléculas, núcleos e radiações 2.1) Espectro de emissão de átomos; 2.2) O modelo de Bohr para o átomo de hidrogênio; 2.3) A estrutura em camadas dos átomos 2.4) Ligações entre átomos e estrutura molecular 2.5) Radiações alfa, beta, gama e X 2.6) Radioatividade e decaimento radioativo; datação usando raios gama 2.7) Atividade, dose e dose equivalente 2.8) Radiobiologia e radioproteção 3) Emissão e absorção de luz por átomos e moléculas 3.1) Fontes de luz 3.2) Rotação molecular 3.3) Vibração molecular 3.4) Transições eletrônicas em moléculas 3.5) Raios X e determinação da composição química de amostras 4) Eletricidade 40

42 4.1) Corrente e voltagem 4.2) Elementos usados em circuitos 4.3) Propriedades elétricas passivas de axônios e membranas celulares 5) Ótica 5.1) Reflexão e refração 5.2) Formação de imagens por superfícies e lentes 5.3) Formação de imagens no olho humano 5.4) Interferência de luz 5.5) Difração; Poder de resolução 5.6) Microscópios óticos e eletrônicos 5.7) Luz polarizada 6) Termodinâmica 6.1) Temperatura, energia e movimento molecular 6.2) Calor específico 6.3) Calores latentes de fusão e de evaporação 6.4) Transmissão de energia:condução, convecção e radiação 6.5) Produção e dissipação de energia no corpo humano 7) Fluídos 7.1) Hidrostática, pressão e empuxo 7.2) Tensão superficial 7.3) Ângulo de contato e molhabilidade 7.4) Capilaridade 7.5) Fluxos laminar e viscoso de um fluido; equação de Bernoulli METODOLOGIA: Aulas expositivas; aulas práticas no laboratório, seminários e discussão de exercícios. AVALIAÇÃO: Avaliações individuais, relatórios de atividades experimentais e participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KELLER, F. J; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J; FARIAS, A. A. de (Trad). Física. São Paulo: Makron Books, p. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física básica. 4ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, p. OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HALLIDAY, D., RESNICH, R., WALKER,J. Fundamentos de Física Mecânica, Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: LTC. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. São Paulo: Atheneu, RESNICH, R., HALLIDAY, D., KRANE, K. S. Física 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: LTC. SALGUEIRO, L.; FERREIRA, J. G. Introdução à Biofísica. Fundação Caloustre Gulbenkian, Lisboa, TIPLER, P. Física Mecânica, Vol. 1, 2 e 3, Rio de Janeiro: LTC. 41

43 42

44 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA INTRODUÇÃO À FARMÁCIA E PRÁTICAS PROFISSIONAIS DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 1º EMENTA: Origem e a história da profissão farmacêutica. Estrutura curricular do curso de farmácia. Características e atribuições profissionais do farmacêutico. Ética, legislação e função social do farmacêutico. Entidades de classes. Experiências de profissionais farmacêuticos de diferentes áreas e atividades observacionais das diferentes áreas de atuação do profissional farmacêutico. OBJETIVO GERAL: Conhecer a história e as atribuições da profissão farmacêutica e a estrutura do Curso de Farmácia da URI, bem como, ter uma visão geral das atribuições do farmacêutico nas diversas áreas de atuação do profissional. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer a estrutura curricular do curso de farmácia; identificar as atribuições dos profissionais farmacêuticos nas diferentes áreas de atuação; reconhecer a função social do farmacêutico; estudar a regulamentação ética da profissão farmacêutica; conhecer as funções e a organização dos CRF e CFF; reconhecer as entidades de classe e entender suas funções; Conhecer a organização e funcionamento das farmácias comerciais e atribuições do farmacêutico; conhecer a organização e funcionamento dos laboratórios de análises clínicas e o papel do farmacêutico; conhecer o setor agroindustrial alimentício e as possibilidades de atuação do farmacêutico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Estrutura curricular do curso de Farmácia, importância das disciplinas básicas na educação farmacêutica, a formação profissionalizante, requisitos legais para exercer a profissão; a origem e a história da profissão farmacêutica; A nova era da Farmácia: o que é ser Farmacêutico; características e atribuições do profissional farmacêutico nas diferentes áreas do mercado de trabalho, âmbito do profissional farmacêutico; lei nº de 1960; Funções e organização do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Farmácias; organizações da classe farmacêutica; A ética profissional segundo o código de ética; a função social do farmacêutico: atuação dos farmacêuticos na Saúde Pública; Entidades atuantes da classe farmacêutica: Associação e Sindicato; organização dos estabelecimentos farmacêuticos e laboratórios; política atual de medicamento no Brasil: medicamentos genéricos, patentes; O farmacêutico no trabalho público: Exército; Força Aérea, Marinha, Saúde Pública, Polícia Técnica. Os farmacêuticos na educação e na pesquisa científica em ciências da vida, ciências exatas e ciências da saúde; 43

45 Assistência farmacêutica como fomento da atividade extensionista e de pesquisa; Princípios básicos da dispensação farmacêutica: uso do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas, importância das Farmacopeias, automedicação; Organização geral das farmácias comerciais e de manipulação (teórica); organização e funcionamento da Coordenadoria Regional de Saúde e farmácias públicas; características gerais, serviços e funcionamento dos laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; características gerais das indústrias de alimentos como área de atuação do farmacêutico; atividades de observação nos laboratórios de aulas práticas da URI: Lab. de Farmacotécnica, Lab. de Farmacognosia, Lab. de Controle de Qualidade, Lab. de Bacteriologia, Lab. de Parasitologia, Lab. de Micologia e Lab. de Bioquímica Clínica, atividades observacionais em farmácias comerciais, públicas e de manipulação; atividades de observação em laboratórios de análises clínicas; atividades de observação na Coordenadoria de Saúde; visita de observação a indústrias de alimentos da região. METODOLOGIA: A metodologia envolverá os seguintes procedimentos: desenvolvimento de trabalhos individuais e em grupo, aulas expositivas, palestras com docentes e ou profissionais farmacêuticos das diferentes áreas de atuação, visitas a estabelecimentos das diversas áreas farmacêuticas, participação em encontros acadêmicos de Cursos de Farmácia, avaliação dos tópicos palestrados. AVALIAÇÃO: Será realizada através de avaliações, relatórios, participação nos eventos propostos pela disciplina, apresentação de trabalhos, análise e comentário de artigos de revistas da área farmacêutica e participação nas discussões dos temas propostos em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Decreto nº de 1981: Normas para o Exercício da Profissão Farmacêutica. Resolução nº 290 de 1996; Código de Ética Farmacêutica. DEF - Dicionário de Especialidades Farmacêuticas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CFF. Como Montar uma Farmácia Comunitária. Conselho Federal de Farmácia, Lei nº de 1960; Organização Jurídica do CFF. Lei nº de 1960; Organização Jurídica do CRF. Resolução nº 391 de 1999; Medicamentos Genéricos. Revista Pharmacia Brasileira - Conselho Federal de Farmácia Sites:

46 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI INTRODUÇÃO AO CÁLCULO APLICADO DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 1º EMENTA: Estudo de funções. Conceitos básicos e aplicações de derivadas. Tópicos de integração. OBJETIVO GERAL: Definir, interpretar e calcular os tópicos básicos de Derivadas e Integrais em um contexto de aplicações e de utilização de recursos tecnológicos atualizados. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fundamentar as bases do Cálculo Diferencial e Integral e suas aplicações para resolução de problemas direcionados à Farmácia; Inter-relacionar os conteúdos do Cálculo Aplicado com as demais disciplinas do Curso. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Funções: conceito de função; funções elementares. Limites: noção intuitiva de limites. Derivadas: Derivada: interpretação geométrica e definição; técnicas de derivação. Regra da cadeia: derivadas sucessivas; aplicações de derivadas. Funções crescentes e decrescentes: máximos e mínimos de uma função - aplicações; Integrais; técnicas básicas no cálculo da integral indefinida; integral definida e propriedades fundamentais. METODOLOGIA: Aulas expositivas e dialogadas, trabalhos individuais e em grupos, utilização do laboratório de informática com aplicativos específicos para o cálculo e utilização de calculadoras gráficas. AVALIAÇÃO: Trabalhos e tarefas em classe e extraclasse, avaliações individuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTON, H. Cálculo: Um Novo Horizonte. Vol a Ed. Porto Alegre: Bookmann, FLEMMING, D. M. GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L.; DE BIASI, R. S. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AGUIAR, A. F. A.; XAVIER, A. F. S.; RODRIGUES, J. E. M. Cálculo para Ciências Médicas e Biológicas. São Paulo: Harbra, GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo: Volume 1. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. 3ª Ed. São Paulo: Harbra,

47 SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makroon Books do Brasil, SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com Geometria Analítica. Vol. 1. 2ª Ed. São Paulo: Makron Books,

48 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 1º EMENTA: Estrutura atômica; tabela periódica; ligação química; estrutura molecular dos compostos; funções inorgânicas; reações ácido-base, de precipitação e oxirredução; estequiometria de reações e preparo de soluções. OBJETIVO GERAL: Proporcionar um aprendizado geral sobre ligações químicas, funções e reações inorgânicas, preparação de soluções e cálculos estequiométricos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Formar o perfil profissional do futuro farmacêutico, mediante informações fundamentais sobre as características do átomo e suas implicações macroscópicas na matéria; Capacitar o aluno nas principais operações básicas de laboratório; introduzir o aluno as bases de cálculo estequiométrico e preparação de soluções. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Teoria atômica: modelos atômicos; massa atômica; isótopos; íons; Tabela periódica: configuração eletrônica e propriedades periódicas; Ligação química: ligações iônicas, metálicas e covalentes; estrutura molecular e interações intermoleculares; Funções Inorgânicas: nomenclatura e propriedades dos ácidos, bases, sais e óxidos; as teorias ácido e base de Arrhenius, Bronsted- Lowry e Lewis; a ionização da água e o ph de soluções; forças relativas de ácidos e bases; Reações: reações ácido-base, de precipitação e de óxido-redução; Estequiometria: massa molar, mol e cálculos estequiométricos; cálculos estequiométricos em soluções e rendimento de reações; Preparação de soluções: concentração de soluções e diluição. METODOLOGIA: Aulas teóricas em sala de aula e aulas experimentais em laboratórios. AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas; relatórios relativos às aulas práticas e participação nas aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, p. RUSSELL, J. B.; BROTTO, M. E. (Coord.). Química geral. 2ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, p. 47

49 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HARTWIG, D. R.; SOUZA, E. de; MOTA, R. N. Química Geral e Inorgânica. São Paulo: Scipione, NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química 1: Química Geral. 10ª Ed. São Paulo: Saraiva,

50 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA SOCIOLOGIA DEPARTAMENTO: Ciências Humanas Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 P 0) SEMESTRE DO CURSO: 1º EMENTA: Estuda os principais conceitos de modo amplo e geral numa perspectiva sociológica de análise do espaço sócio-cultural, organização e estrutura de classes na sociedade, bem como suas principais instituições. OBJETIVO GERAL: Oportunizar uma maior compreensão dos fenômenos e instituições sociais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar, reconhecer e analisar os principais modos de produção, com ênfase especial no capitalismo e socialismo; Identificar, definir e reconhecer criticamente os principais aparelhos ideológicos da sociedade, especialmente o aparelho ideológico do direito, família, sindicato, igreja e meios de comunicação social; Identificar e estimular formas de comunicação alternativa em nosso cotidiano. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SOCIEDADE 1.1. Definição de Sociologia; 1.2. Objeto de Estudo da Sociologia; 1.3. Contexto Histórico do aparecimento da Sociologia; 1.4. A Sociologia Enquanto Ciência Comprometida. 2. PRINCIPAIS TEORIAS SOCIOLÓGICAS 2.1. Teoria Estrutural Funcionalista; 2.2. Teoria Histórica-crítica. 3. MODO DE PRODUÇÃO COMO BASE DA VIDA SOCIAL 3.1. Processo de Produção da Sociedade; 3.2. INFRAESTRUTURA; 3.3. Superestrutura política, estatal e ideológica; 3.4. Instituições Sociais; 3.5. Os Principais Modos de Produção: Primitivo; Escravista; Asiático e Feudal; Capitalista, Socialista e Comunista. 4. DINÂMICA DA SOCIEDADE 4.1. Os movimentos Sociais; 49

51 4.2. Fatores Determinantes da Mudança; 4.3. Luta de Classes; 4.4. Classes Sociais. METODOLOGIA: Serão determinadas a partir de interesses e peculiaridades detectadas no transcorrer dos trabalhos. Prevê-se, desde logo o emprego de exposição dialogada; seminários; estudos de Casos; debates; trabalhos em grupos com temas específicos; leituras orientadas; elaboração de Artigos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUARESCHI, P. A. Sociologia crítica: alternativas de mudança. 58ª Ed. Porto Alegre: Edipucrs, p. VITA, A. de. Sociologia da sociedade brasileira. 9ª Ed. São Paulo: Ática, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRESSAN, S. Introdução à teoria da sociedade e estado. Ijuí: Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, p. OLIVEIRA, P. S. de. Introdução à sociologia. 16ª Ed. São Paulo: Ática, p. 50

52 SEGUNDO SEMESTRE 51

53 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA METODOLOGIA DA PESQUISA DEPARTAMENTO: Ciências Humanas Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa. OBJETIVO GERAL: Conhecer as etapas e características do processo de um projeto de investigação científica em ciências da vida. OBJETIVOS ESPECIFICOS: Desenvolver a habilidade de condução de um projeto de investigação científica em ciências da saúde. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução ao conhecimento científico, outros tipos de conhecimento, as ciências; O método científico: fases do método científico de investigação, observação e descrição científica dos fatos; especificação do problema a ser investigado; pesquisa bibliográfica; elaboração do projeto de pesquisa; execução do projeto de pesquisa; análise dos resultados; avaliação crítica em relação à literatura especializada; redação do trabalho; Formas de observação e descrição científica dos fatos: observação intuitiva; observação analítica; documentação; Especificação do problema a ser investigado: elaboração de uma pergunta a ser respondida ao final do trabalho, função social da pesquisa; delineamentos e características da pesquisa; Pesquisa bibliográfica: indexadores de literatura científica, Chemical Abstracts, Biological Abstracts, Current Contents, Medline, Lilacs; acesso via internet, critérios de delimitação da pesquisa; critérios para exclusão de trabalhos; acesso aos artigos científicos via acervo da biblioteca, via serviços de comutação bibliográfica, via internet; Elaboração do projeto de pesquisa: estabelecimento de hipóteses; planejamento de experimentos; importância do conhecimento do organismo e das técnicas envolvidas nos experimentos; estrutura do projeto de pesquisa; normas para citação bibliográfica; normas para enumeração das referências bibliográficas; avaliação ética do projeto (as comissões institucionais de ética); Análise dos resultados: os métodos estatísticos, análise de precisão, análise de exatidão, comparação de dados; Avaliação crítica dos resultados em relação à literatura específica da área: discussão fundamentada na literatura, estabelecimento de novas hipóteses; redação do trabalho, estrutura, padrão de linguagem e bibliografia; monografias, dissertações, teses, artigos e relatório de pesquisa. 52

54 METODOLOGIA: Aulas expositivas teóricas, discussão dirigida de textos e análise de trabalhos científicos. AVALIAÇÃO: No processo de avaliação serão utilizados como instrumentos: trabalhos individuais; a apresentação escrita de um relatório; a elaboração e apresentação escrita e oral de um projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BECKER, F.; FARINA, S.; SCHEID, U. Apresentação de trabalhos escolares. 18ª Ed. Porto Alegre: Multilivro, p. LUCKESI, Cipriano. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 14ª Ed. São Paulo: Cortez, SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23ª Ed. São Paulo: Cortez, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. de A. (Colab.). Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8ª Ed. São Paulo: Atlas, p. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 6ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, p. 53

55 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BIOFÍSICA DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Sistema internacional de unidades, fenômenos elétricos nas células e eletroforese, equilíbrio ácido-base, água e soluções aquosas. OBJETIVO GERAL: Conhecer as bases físicas de alguns processos e métodos utilizados em ciências da vida. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer os conceitos fundamentais de biofísica, como a importância da água para os sistemas biológicos, equilíbrio ácido-base e transporte através de membranas; ser capaz de aplicar estes conceitos através da análise de casos clínicos de equilíbrio ácido-básico (alcalose/acidose respiratória e metabólica), cálculo de ph de soluções via equação de Henderson-Hasselbach e preparo de soluções para uso biológico e análise química. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Medidas em ciências biomédicas: unidades internacionais preconizadas pela IUPAC; propriedades da água; calor específico, calor de vaporização, tensão superficial, geometria molecular da água, ligações intermoleculares do tipo ponte de hidrogênio, importância biológica dos surfactantes para os pulmões; Características das soluções: cálculo de soluções, classificação das soluções, métodos de preparo; ph e tampões: principais sistemas tampão do organismo (tampão bicarbonato e tampão fosfato), importância destes sistemas, análise de normograma, consequências fisiológicas e causas dos quadros de alcalose e acidose, metabólicos e respiratórios; Eletroforese: princípio do método, análise de aminoácidos e outras substâncias; biofísica das membranas; transporte através das membranas, diálise, difusão, osmose, estudo dos movimentos osmóticos em hemácias; Bioeletrogênese: o potencial de ação, fatores que o desencadeiam, importância nas sinapses neuronais. Mecanismos dos canais de Ca ++, Na + e K + ; eletroforese. PARTE PRÁTICA Medidas em ciências biomédicas; Ensaio de densidade com picnômetro; Propriedades da água; Métodos para aferição de ph; Estudo de normograma; Soluções Tampão I- Efeito de tamponamento; 54

56 Soluções Tampão II - Preparo de soluções tampão; Difusão e diálise; Pressão osmótica; Fenômenos osmóticos em hemáceas; Prática de Eletroforese. METODOLOGIA: Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos com o objetivo do aluno associar os assuntos vistos na teoria com o observado nas aulas práticas, que terão ocorrência semanal, objetivando que o aluno visualize os conteúdos discutidos na aula teórica. AVALIAÇÃO: Serão realizados duas avaliações de caráter teórico, avaliações de caráter teórico-prático, relatórios de aula prática, participação e interesse do aluno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo: Sarvier, HENEINE, I. F. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, VIEIRA, E. C.; FIGUEIREDO, E. A.; LEITE, J. I. A.; GOMES, M. V. Química fisiológica. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 5 a Ed. Artes Médicas: Porto Alegre,

57 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FÍSICO-QUÍMICA DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITOS: Química Geral e Inorgânica (10-313). EMENTA: Termodinâmica, equilíbrio químico, cinética química, fenômenos de superfície e coloides. OBJETIVO GERAL: Trabalhar os conteúdos pertinentes a Físico-Química aplicadas a Farmácia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer as bases físico-químicas da termodinâmica, cinética e equilíbrio de reações químicas; realizar em laboratório e experimentos que demonstrem os fenômenos estudados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Noções de termodinâmica: definições de termos específicos, primeiro princípio da termodinâmica, calor, trabalho e energia interna, definições e relações: sistema adiabático, transformação isocórica, transformação isobárica. Entalpia, transformações endotérmicas e exotérmicas, termoquímica e cálculos de calor de reação; Segundo princípio da termodinâmica: entropia; Terceiro princípio da termodinâmica: variação da entropia, energia livre de Gibbs, espontaneidade de reação; Equilíbrio químico: reações diretas e inversas; constante de equilíbrio, deslocamento do equilíbrio químico, princípio de Le Chatelier, influência da temperatura, pressão e concentração, constante de equilíbrio; Cinética química: classificação das reações segundo sua velocidade, energia de ativação, fatores que influenciam a velocidade das reações, velocidade média das reações, cálculo da velocidade, gráfico da velocidade, catalisadores, determinação da ordem da reação, cálculo e meia-vida das reações; Misturas coloidais: diferenças entre suspensão grosseira, solução e sistema coloidal, tipos de sistema coloidal, afinidade entre disperso e o dispersante, propriedades dos sistemas coloidais, emulsões e agentes emulsificantes; Fenômeno de superfície: tensão superficial, conceitos e definições, determinação e equação, coesão e adesão, adsorção, conceitos e definições, adsorvente e adsorvato, tipos de adsorção. Fenômeno de superfície: adsorção, conceitos e definições, adsorvente e adsorvato, tipos de adsorção. METODOLOGIA: Aulas teóricas em sala de aula e aulas experimentais em laboratórios. AVALIAÇÃO: 56

58 O desempenho do acadêmico será avaliado em todas as dimensões: participação, interesse, assiduidade e pontualidade. Serão feitas avaliações das aulas teóricas e relatórios das aulas em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, P. W.; PAULA, J. de; Físico-química: volumes 1 e 2. 8ª Ed. Trad. Edilson Clemente da Silva, et al. Rio de Janeiro: LTC, CASTELAN, G. W. Fundamentos de Físico-Química. Trad. Cristina M. Santos, et al. Rio de Janeiro: LTC, NETZ, P.; GONZALEZ O. G. Fundamentos de Físico-Química para Ciências Farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MACEDO, H. Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, MOORE, W. J. Físico-Química. Trad. H. Lichun, Ivo Jordan e M. Ferreroni. São Paulo: Edgar Blücher, PILLA, L. Físico-química I: termodinâmica química e equilíbrio químico. 2ª Ed. Porto Alegre: Ed. UFRGS,

59 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FISIOLOGIA GERAL DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITOS: Anatomia Humana (20-284). EMENTA: Funções dos líquidos corporais, sangue e seus componentes, sistema neuromuscular, neurofisiologia, sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema urinário, sistema digestório, metabolismo e regulação da temperatura corporal, sistema endócrino. OBJETIVO GERAL: Conhecer a função dos órgãos e sistemas do corpo humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer a organização funcional do corpo humano, explicando as características e os mecanismos específicos que o tornam um ser vivo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Fisiologia dos líquidos corporais: homeostasia, fisiologia do sangue, proteínas e células sanguíneas, tipagem sanguínea; Fisiologia das membranas do nervo e dos músculos: transporte através das membranas, bomba de sódio e potássio, potenciais de membrana, potencial de ação, transmissão neuromuscular, contração do músculo esquelético e liso; Neurofisiologia: sinapses neurais, funções do sistema nervoso central, neurotransmissores, sentidos somáticos, funções motoras, funções intelectuais do cérebro, sistema nervoso autônomo; Sistema cardiovascular: ciclo cardíaco, bulhas cardíacas, circulação sistêmica e pulmonar, regulação da pressão arterial; Sistema respiratório: inspiração e expiração, regulação do ritmo respiratório, trocas gasosas e regulação do ph; Sistema urinário: anatomia e fisiologia dos rins, formação da urina, filtração glomerular, diurese; Sistema digestório: organização anátomo-funcional, movimentos e secreções gastrointestinais, regulação, digestão e absorção dos alimentos, metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas; Regulação da temperatura corporal: temperatura corporal e regulação térmica; Sistema endócrino: mecanismo de ação hormonal, hormônios, hipófise, pâncreas, tireoide, paratireoides, supra-renais; Sistema reprodutor masculino e feminino e seus hormônios, gravidez, menopausa e andropausa. PARTE PRÁTICA: 58

60 Visualização de esfregaço sanguíneo, confecção de esfregaços sanguíneos, fisiologia do músculo em sapos e rãs, reflexos na espécie humana, sensações somáticas, bolhas cardíacas, pulso arterial e pressão arterial, respiração na espécie humana, diurese no homem, verificação da temperatura corpórea, visualização de esfregaço vaginal, análise de líquido seminal, coleta de sangue, transporte de líquidos através das membranas, tipagem sanguínea. METODOLOGIA: A aula teórica será ministrada com exposição do conteúdo aos alunos, participação dos mesmos através de perguntas e debates sobre temas importantes e atuais, utilizando-se como recurso didático retroprojetor, projetor de slides, fitas de vídeo e datashow. A aula prática será ministrada nos laboratórios, com realização de práticas em grupos e entrega de relatórios posteriormente, para ser realizada consulta bibliográfica, aprimorando os conhecimentos adquiridos. AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada através de questões dissertativas e objetivas, trabalhos em grupo, seminários, relatórios das aulas práticas, participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GUYTON, A. C.; HALL, J. E; ESBÉRARD, C. A.; RUMJANEK, F. D.; ENGELHARDT, M. C. (Trad.). Tratado de fisiologia médica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, JACOB, S. W; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e fisiologia humana. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AIRES, M. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999. BERNE, R. M. Fisiologia. 4 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GANONG, W. F.; ESBÉRARD, C. A. Fisiologia Médica. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, GOLDBERG, S. Descomplicando a fisiologia. Porto Alegre: Artes Médicas, GUYTON, A. C; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. PARADISO, C. Fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

61 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA I DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Equilíbrio Químico. Cinética Química. Solubilidade e Produto de Solubilidade. Estudo da Separação de Misturas. Determinação de Propriedades Físicas. Análise Qualitativa. OBJETIVO GERAL: Conhecer e saber utilizar métodos de análise qualitativa aplicados à química, sob o ponto de vista teórico, envolvendo a análise comparativa dos diversos tipos de equilíbrios químicos e fenômenos químicos de hidrólise. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conscientizar o aluno que o laboratório é um ambiente de trabalho com elevado grau de risco; Proporcionar ao aluno informações que lhe permitam fazer uma interpretação mais criteriosa sobre uma análise de risco, bem como, como proceder em caso de acidente; Proporcionar ao aluno o contato com diferentes ensaios em escala semi-micro de análise qualitativa de cátions e ânions; Capacitar o aluno na preparação de soluções; Capacitar o aluno para avaliar a toxidez de uma amostra a partir de sua composição em termos de metais pesados e ânions. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Definição, evolução, objetivos e aplicações da Química Analítica; Amostragem e preparação de amostra; Cinética Química: definição, velocidade de reação, complexo ativado, fatores que afetam a cinética de uma reação; Equilíbrio Químico: conceito, fatores que afetam o equilíbrio; lei da ação das massas, constante de equilíbrio; Equilíbrio ácido - base: definição, constante de ionização da água, dissociação de ácidos e bases, reações ácido - base, escala de ph, efeito do íon comum, soluções tampão; Equilíbrio de precipitação: definição, constante de solubilidade (kps), solubilidade, efeito do íon comum, hidrólise de sais; Equilíbrio de Complexação: definição de complexos, nomenclatura, número de coordenação e estado de oxidação; Equilíbrio de oxidação-redução: definição, Número de oxidação, constante de equilíbrio das reações redox, reatividade dos metais, potencial padrão de redução, células galvânicas e eletrolíticas, cálculo da f.e.m. METODOLOGIA: 60

62 As aulas teóricas desenvolvidas através de explanações iniciais para a fundamentação dos procedimentos. AVALIAÇÃO: O aluno será submetido a avaliações teóricas, práticas e pelo seu desempenho no desenvolvimento das aulas práticas e na elaboração de relatórios, bem como na participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, p. HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2ª Ed., rev. e amp. São Paulo: Campinas: Edgard Blücher, p. MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 61

63 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Análise química qualitativa de cátions e ânions de amostras sintéticas e amostras reais. OBJETIVO GERAL: Conhecer e saber utilizar métodos de análise qualitativa de cátions e ânions e de materiais desconhecidos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Proporcionar ao aluno o contato com diferentes ensaios em escala semi-micro de análise qualitativa de cátions e ânions; capacitar o aluno na preparação de soluções; Capacitar o aluno para avaliar a toxidez de uma amostra a partir de sua composição em termos de metais pesados e ânions. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Normas de segurança; Identificação dos cátions do grupo I, IIA, IIB, III, IV e V; Identificação de cátions em amostras reais; Identificação de ânions do grupo I, II, III, IV e V; Identificação de ânions em amostras reais. METODOLOGIA: As aulas práticas desenvolvidas através de explanações iniciais para a fundamentação dos procedimentos, sendo em seguida, desenvolvidas as atividades práticas sobre os temas propostos. AVALIAÇÃO: O aluno será submetido a avaliações teóricas, práticas e pelo seu desempenho no desenvolvimento das aulas práticas e na elaboração de relatórios, bem como na participação em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, p. HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou,

64 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2. ed., rev. e amp. São Paulo: Campinas: Edgard Blücher, p. MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 63

65 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA ORGÂNICA A DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITOS: Química Geral e Inorgânica (10-313). EMENTA: História da química, valência e tipos de ligações. Teoria de kössel-langmuir, propriedades físicas, moléculas orgânicas. Noções das principais funções orgânicas, fundamentos de estereoquímica, moléculas quirais, isomeria óptica, quiralidade, enantiômeros, ressonância, ligações localizadas e deslocalizadas, caráter aromático, estrutura e reatividade, ácidos orgânicos, bases orgânicas, teoria de Lowry-Brönsted e teoria de Lewis. OBJETIVO GERAL: Aprender as noções básicas de estrutura e reatividade orgânicas, para trabalhar os principais mecanismos de reações que fundamentam as sínteses de medicamentos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer os fenômenos da Química Orgânica relacionados com o medicamento (estrutura e reatividade); a parte experimental visa treinar o aluno nas principais operações e técnicas de laboratório de química orgânica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Breve história da Química Orgânica e sua evolução. Força Vital; Noção das principais funções orgânicas: hidrocarbonetos, alcoóis, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, compostos aromáticos, fenóis, aminas; Função mista: aminoácidos, amidas; Compostos organometálicos, nitrilas, polímeros; Ligações químicas: forças de agregação molecular, ponte de hidrogênio, tetravalência, e hibridização; Moléculas orgânicas: fórmulas planas, ciclos, classificação dos carbonos, isomeria plana, de constituição, de posição, noções de tautomerismo; Séries: homólogas, isólogas e heterólogas; Fundamentos de estereoquímica: estruturas de Newman, análise conformacional, tensões de Bayer-Sach-Mohr, repulsão de pares eletrônicos, elétrons n ; Moléculas quirais: enantiômeros, elementos de simetria, sistemas R/S, regras de atribuição de Ingold/Prelog, prioridades dos ligantes, propriedades dos enantiômeros; Polarímetro: origem da atividade óptica, enantiômeros, estereocentros, diastereoisômeros, compostos meso; Fórmulas de projeção de Fischer; Reações: de preservação do centro quiral, configuração absoluta, relativa, separação de enantiômeros, talidomida; 64

66 Ressonância: ligações deslocalizadas, caráter aromático, energia de ressonância, fórmulas canônicas, ressonância isovalente e heterovalente, híbridos de ressonância, regras de convenção das setas, estudos de Huckel; Estrutura e reatividade: ácidos e bases protônicas, teoria de Lowry-Brönsted. Ácidos orgânicos, bases orgânicas, dissociação ácido-base, escala de acidez, energia livre, feitos de estabilização; Efeitos da estrutura sobre a acidez e basicidade: efeitos indutivos, hiperconjugação, hiperconjugação X indutivo, grupos elétron-atraentes, efeitos elétron-repelentes, estabilidade de carbocátions, efeitos de ressonância, basicidade de aminas, amidas. Basicidade em outras situações, acidez de fenóis, diferenças de acidez entre compostos alifáticos carbonílicos e hidrocarbonetos, comparações de forças ácidas, efeitos estéricos, efeitos de campo, ácidos e bases de Lewis; Noções de reações orgânicas: reagentes nucleofílicos, regentes eletrofílicos, noções de radicais livres, noções de reações de substituição, adição e eliminação. PARTE PRÁTICA: Destilação simples e a vácuo; ponto de ebulição - método capilar; destilação fracionada - colunas de Vigreux; destilação por arraste de vapor; ponto de fusão - capilar e aparelho de ponto de fusão; cristalização e recristalização; cristalização e recristalização; extração com solventes quimicamente ativos; agentes dessecantes; sublimação; extração com solventes; adsorção cromatográfica - papel, placas, coluna, gás, HPLC; adsorção cromatográfica. METODOLOGIA: Aulas expositivas/dialogadas, estudos de correlações efeito/reatividade, aulas experimentais, discussões e relatórios. AVALIAÇÃO: O aluno deve mostrar que domina o conteúdo proposto através de avaliações teóricas e práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLINGER, N. L. et. al. Química Orgânica. 2 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; LIN, W. O. Química orgânica 2. 7ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; MATOS, R. M. (Trad.). Química orgânica: volume 1. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MANO, E. SEABRA, A. Práticas de Química Orgânica 3 a ed MCMURRY, J.; SANTOS, J. P. C.; SOUZA, J. A. E; OLIVEIRA, L. C.; SILVA, L. M. P. Química orgânica: volume 1. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, MCMURRY, J.; SANTOS, J. P. C.; SOUZA, J. A. E; OLIVEIRA, L. C.; SILVA, L. M. P. Química orgânica: volume 2. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, MORRISON, R. T; BOYD, R. N.; SILVA, M. A. Química orgânica. 13ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian,

67 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA MICROBIOLOGIA BÁSICA A DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Conceitos, morfologia, citologia, fisiologia, bioquímica, reprodução, identificação e classificação de microrganismos: vírus, fungos e bactérias. Métodos de análise em microbiologia, microscopia, técnicas de coloração, preparação de meios de cultura, técnicas de repique, diluição e contagem de microrganismos. OBJETIVO GERAL: Conhecer, caracterizar, identificar e classificar vírus, fungos e bactérias. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fornecer as informações básicas da microbiologia aplicada às Ciências da Saúde; estudar as técnicas laboratoriais utilizadas no laboratório de microbiologia; reconhecer os principais grupos de microrganismos de importância médica e sanitária. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à microbiologia: Classificação geral dos microrganismos; elementos diferenciais entre células procariontes e eucariontes; identificação dos microrganismos; estudo da célula bacteriana; morfologia e arranjos da célula bacteriana; estruturas da célula bacteriana; técnicas de coloração; coloração simples; coloração diferencial: técnica de Gram, coloração de cápsula, coloração de endosporo, Colorações de micobacterium; crescimento de microrganismos; requisitos nutricionais; classificação nutricional; curva de crescimento bacteriano; enzimas; metabolismo energético; reprodução bacteriana; meios de cultivo; condições que influenciam o crescimento bacteriano; flora normal do corpo humano; composição; funções; importância médica; sítios da flora normal; micologia; morfologia; importância; classificação; doenças; características de importância médica; desinfecção e esterilização; definições; agentes físicos; agentes químicos; resistência bacteriana; definições; resistência intrínseca; resistência por mutação; resistência adquirida; riquetsias e clamídias; Classificação e características; importância médica; doenças; virologia; vírus, virusoides, prions, bacteriófagos; morfologia, classificação, efeitos; importância médica; multiplicação; transcrição reversa; RNA de sentido positivo e de sentido negativo. PARTE PRÁTICA: Procedimentos de segurança em laboratório de microbiologia; Técnica de Gram: cocos Gram +; bacilos Gram - ; bacilos Gram +; Colorações diferenciais; Técnicas assépticas de cultivo microbiano; Estudo da flora normal; 66

68 Cultura mista e cultura pura; Estrias de isolamento; Conservação de culturas; Preparação de meio de cultivo; Meio de cultivo diferencial e seletivo; Morfologia de fungos; Susceptibilidades das bactérias aos antimicrobianos; Número mais provável; Metabolismo de bactérias; Técnicas de repique; Diluição; Contagem de microrganismos. METODOLOGIA: A aula será desenvolvida sempre de tal forma a tornar o conteúdo interessante e útil ao futuro profissional. Para alcançar este objetivo o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo perguntas diretas durante a exposição dos conteúdos, respondendo questionários após a explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas. AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em provas teóricopráticas; seminários individuais e em grupo, entrega de relatórios das aulas práticas. Será avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PELCZAR JR., J. M.; CHAN, E. C. S; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, p. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L; MARTINS, R. M. (Trad.). Microbiologia. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JAWETZ, E.; BUTEL, J. S; MORSE, S. A; VOEUX, P. J. (Trad.). Microbiologia médica. 21ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MOURA, R.; PURCHIO, A.; WADA, C. S.; ALMEIDA, T. V. de (Coord.). Técnicas de laboratório. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual - bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, p. TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5ª Ed. São Paulo: Atheneu,

69 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BOTÂNICA APLICADA À FARMÁCIA DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 15 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 2º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Introdução e conceitos da botânica aplicada à farmácia. Coleta e herborização de plantas de interesse farmacêutico. Sistemática vegetal. Estudo da estruturas morfológicas dos vegetais. Plantas tóxicas. Apresentação de espécies medicinais de interesse farmacêutico. OBJETIVO GERAL: Transmitir a importância do conhecimento sobre plantas medicinais e tóxicas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer a taxonomia, morfologia e histologia dos órgãos vegetais utilizados na terapêutica, aproveitando exemplos de espécies nativas e introduzidas, utilizadas pela população e pela indústria de fitoterápicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: - Introdução: conceito, importância e âmbito da farmacobotânica. Coleta, herborização de planta, tipos de coleção, preparo de exsicatas, identificação, conservação; - Sistemática vegetal: categorias taxonômicas, classificação taxonômica, designação científica dos vegetais; - Citologia vegetal: membrana celular, protoplasma, organela, inclusão celular; - Histologia vegetal: tecido de revestimento, permanentes e vasculares; - Anatomia vegetal: raízes, rizomas e bulbos de importância farmacêutica; - Anatomia vegetal: caules, cascas e lenho dos caules de importância farmacêutica; - Anatomia vegetal: folhas e flores de importância farmacêutica; - Anatomia vegetal: frutos e sementes de importância farmacêutica; - Plantas tóxicas: conceito, prevenção e tratamento de acidentes com plantas tóxicas, plantas tóxicas mais comuns no Brasil, toxicidade de plantas medicinais. METODOLOGIA: - Aulas teóricas expositivas com utilização de recursos audiovisuais; - Aulas práticas em laboratório, com utilização de equipamento óptico; - Discussão; - Seminários elaborados pelos alunos. AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada através de provas com questões dissertativas e objetivas, participação em aulas e desempenho no seminário. 68

70 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ESAU, K.; MORRETES, B. L. (Trad.). Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blücher, OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; CURTIS, H. Biologia Vegetal. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CUTTER, E.G.; CATENA, G. M.C. (Trad.). Anatomia vegetal: células e tecidos. São Paulo: Roca, p. FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9ª Ed. São Paulo: Nobel, p. JOLY, A. B.; GEMTCHUJNIKOV, I. (Ilust.). Botânica: introdução à taxonomia vegetal. 12ª Ed. São Paulo: Nacional, p. SCHULTZ, A. R. Introdução à Botânica Sistemática. 6ª Ed. Porto Alegre: Sagra e Editora da UFRGS, SCHWANTES, H.; WEBWERLING, F. Taxionomia vegetal. São Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária, WEBERLING, F. Taxonomia vegetal. São Paulo: EPU,

71 TERCEIRO SEMESTRE 70

72 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BIOQUÍMICA I DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 05 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Água, ph, tampões e equilíbrio ácido-básico. Aminoácidos, peptídeos. Estrutura e função de proteínas. Proteínas globulares. A química da respiração. Hemoglobinopatias. Proteínas fibrosas e proteínas do tecido conjuntivo. Estrutura e função dos nucleotídeos e ácidos nucleicos. Enzimologia. Coagulação sanguínea. Estrutura e função de carboidratos. Estrutura e função de lipídeos. Bioquímica de membranas. Transporte através de membranas. Bioenergética. Oxidações biológicas. Visão geral do metabolismo. OBJETIVOS GERAIS: Conhecer as estruturas, características e funções das moléculas da matéria viva. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer as estruturas e as propriedades químicas das principais biomoléculas e correlacionar suas estrutura moleculares com as funções que elas desempenham na natureza, a fim de compreender as bases estruturais da saúde e de diversas doenças que se manifestam por anormalidades estruturais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Química de glicídios: conceito, classificação, monossacarídeos série D e L. Atividade ótica. Formação de hemiacetal. Efeito de mutarrotação. Fórmulas cíclicas de Fischer. Fórmulas de Haworth. Osídeos. Tipos de ligações entre oses: Dissacarídeos (sacarose, lactose, maltose, isomaltose, celobiose), Polissacarídeos: amido, glicogênio e celulose. Poder redutor dos oses; 2. Química de Lipídeos: Conceito, classificação. Ácidos graxos saturados e insaturados. Monoglicerídeos, dissacarídeos e triglicerídeos. Fosfolipídeos, saponificação (Detergência); 3. Química de Aminoácidos e Proteínas: Conceito, classificação. Equação de Henderson Hasselback. Dissociação da água. Soluções tampões. Comportamento dos a.a. em solução. Curvas de dissociação, pk e pi. Peptídeos: ligação peptídica. Nomenclatura, estrutura das proteínas: primária, secundária, terciária e quaternária. Desnaturação. Comportamento das proteínas em solução; 4. Enzimas: Conceito, classificação. Componentes fundamentais de uma reação enzimática. Catálise. Número de catálise. Especificidade enzimática. Modo de ação das enzimas. Cinética enzimática. Equação de Michaelis e Menten. Equação de LINEWEAVER BURK. Inibição competitiva e não competitiva. Fatores que alteram a velocidade de uma reação enzimática; 5. Oxidações biológicas: Conceito de físico-química. Leis da termodinâmica. Energia livre de Gibbs. Componentes da cadeia respiratória. Reações de Oxido- redução. Controle da velocidade. Formação de ATP. Hipótese quimiosmótica de Mitchell. Inibidores e desacopladores ATP como um composto rico em energia; 71

73 6. Estresse oxidativo: espécies reativas de oxigênio; lipoperoxidação e antioxidantes; 7. Metabolismo dos nucleotídeos e ácidos nucleicos: as bases púricas e suas propriedades; as bases pirimidínicas e suas propriedades; O ácido fosfórico e seu equilíbrio de dissociação de prótons; Ribose; a 2-desoxirribose; nucleosídeos e suas designações; nucleotídeos e suas designações; estrutura e propriedades de ácidos nucleicos, estrutura e informação genética. METODOLOGIA: Aulas expositivas com a utilização de retroprojetores, projetores de slides, data-show, lousa, seminários e relatórios. AVALIAÇÃO: Provas, seminários, participação em aula e relatórios das aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPBELL, M. K; FERREIRA, H. B. (Trad.). Bioquímica. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; BOLNER, A. R. (Trad.). Bioquímica ilustrada. 2 a Ed. Porto Alegre: Artmed, p. RIEGEL, R. E. Bioquímica. 3ª Ed.; rev. ampl. São Leopoldo: Unisinos, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, STRYER, L. Bioquímica. 6 a. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

74 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA PATOLOGIA III DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Citologia, Histologia e Embriologia (20-285). EMENTA: Mecanismos bioquímicos e moleculares de degenerações, lesão e morte celular, inflamação, alterações circulatórias, neoplásicas e degenerativas. OBJETIVO GERAL: Conhecer as principais alterações estruturais, morfológicas e funcionais das doenças inflamatórias, circulatórias, neoplásicas e degenerativas. OBJETIVO ESPECÍFICO: Diagnosticar doenças inflamatórias, neoplásicas, circulatórias e degenerativas; interpretar e analisar exames laboratoriais relacionados às doenças. CONTÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução ao estudo da patologia: conceitos, etiologia, fisiopatologia, morfologia; Lesão celular: conceito e causas, degeneração, adaptações celulares; Adaptações celulares: hiperplasia, hipertrofia, atrofia; Anormalidades da diferenciação: metaplasia, displasia e anaplasia; Alterações hemodinâmicas: conceito e tipos; Fisiopatologia do edema; Hemorragia e trombose: conceito, mecanismos, tipos e cadeia hemostática; Embolia: conceito, tipos, coagulação intravascular disseminada; Isquemia e infarto: conceito, tipos e causas; Choque: conceito, tipos e mecanismos; Fisiopatologia da inflamação aguda e crônica: mediadores químicos da inflamação; Reparação de tecidos: conceito e tipos; Neoplasia: conceito, características gerais, diferença entre tumores benignos e malignos, nomenclatura, carcinogênese, diagnóstico laboratorial do estadiamento, diagnóstico histopatológico; Doenças metabólicas: conceito, tipos e mecanismos; Doenças auto-imunes: conceito, tipos e mecanismos; Métodos de diagnóstico em anatomia patológica. PARTE PRÁTICA: Citopatologia: células anormais de revestimento; Hiperplasia, hipertrofia e metaplasia; Lesões pré-malignas e displásicas; Processos neoplásicos; 73

75 Inflamação aguda e crônica; Reparo; Tumores benignos e tumores malignos; Peças cirúrgicas. METODOLOGIA: A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas expositivas e práticas. As aulas práticas serão realizadas com lâminas de preparados histológicos e projeção de imagens. AVALIAÇÃO: Avaliações escritas teóricas e práticas de diagnóstico histológico ao microscópio. Avaliações práticas com peças macroscópicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo. Patologia Geral. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; CORSO, A. D. (Trad.) Robbins e Cotran. Patologia: bases patológicas das doenças. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, MONTENEGRO, M.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; COLLINS, T., ROBBINS, S. L. Robbins. Patologia Estrutural e Funcional. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, p. 74

76 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA ORGÂNICA DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica A (10-376). EMENTA: Estrutura de compostos orgânicos e seus efeitos; reações orgânicas; organometálicos; síntese de compostos β-dicarbonílicos. OBJETIVO GERAL: Conhecer os mecanismos das reações orgânicas e os princípios das sínteses de produtos naturais e fármacos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar e descrever os diversos tipos de reações orgânicas, bem como as funções orgânicas, propiciando um entendimento dos diversos passos mecanísticos nas sínteses orgânicas; Formar o perfil profissional do futuro farmacêutico, mediante informações fundamentais sobre os fenômenos da Química Orgânica relacionados com o medicamento; Formar o perfil ético do futuro profissional da farmácia, comprometendo-o com a preservação incondicional da vida e as questões relativas à ecologia; Formar um nível de consciência no futuro profissional da farmácia, referente ao meio ambiente, plasmadas em ações individuais e coletivas para preservação dos ecossistemas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Mecanismos gerais de reações: Reações de substituição nucleofílica em carbono saturado, SN1 e SN2, SNi, aplicação na síntese de medicamentos, reações de adição nucleofílica a carbonila, reações de substituição nucleofílica a carbonila, esterificações, saponificações; Reações adição à dupla ligação: regra de Markovnikov, Karasch-Mayo, reações de eliminação, E1 e E2 e E1cB, eliminação de Hoffmann, eliminação de Saytzeff, reações de competição, reações de substituição eletrofílica aromática (SEA), benzenônio, nitração, sulfonação, alquilação, acilação, halogenação, aplicações nas sínteses de medicamentos; Reações de substituição nucleofílica aromática: benzenânio, orientadores, o/p e meta, grupos ativantes e desativantes, principais reações via sal de diazônio/ cátion benzeno, benzino, aplicações na síntese de medicamentos; Reações via radical livre: radicais de longa vida, radicais de vida curta, métodos de obtenção de radicais, radicais livres e aplicações na farmácia; Polímeros: métodos de polimerização, principais polímeros usados em farmácia, tatismos, polímeros e poluição, silicones; Compostos heterocíclicos: principais núcleos, reações características, importância na Farmácia. 75

77 PARTE PRÁTICA: Reações de Substituição Nucleofílica de Primeira e Segunda Ordem; Reações de Eliminação (E1 e E2); Reações de Adição Eletrofílica (Aromáticos e Alcenos); Reações de identificação; Reações de adição e substituição nucleofílica à carbonila. METODOLOGIA: Aulas teóricas em sala de aula e aulas experimentais em laboratório. AVALIAÇÃO: O desempenho do acadêmico será avaliado em todas as dimensões: participação, interesse, assiduidade e pontualidade. Serão feitas avaliações das aulas teóricas e relatórios das aulas em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLINGER, N. L. et. al. Química Orgânica. 2 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, McMURRY, J. Química Orgânica. Vol. 1 e 2 (Combo). 6ª Ed. São Paulo: Ed. Cengage Learning, SOLOMONS, T. W. G; Química Orgânica. Vol. 1 e 2. 9 a Ed. Rio de Janeiro: LTC, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MANO, E.; SEABRA, A. Práticas de Química Orgânica. 3 a ed MORRISON AND BOYD. Química Orgânica. 8 a Ed PAVIA, D. Química Orgânica Experimental. 2ª Ed. Porto Alegre: Bookman,

78 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOGNOSIA III DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Botânica Aplicada à Farmácia (20-288). EMENTA: Generalidades. Fitoterapia e fitoterápicos. Biossíntese de metabólitos secundários. Métodos de análise em Farmacognosia visando à caracterização botânica e química. Análise e controle da qualidade de drogas vegetais contendo os principais metabólitos secundários de interesse farmacêutico: polissacarídeos (gomas, mucilagens e pectinas) e terpenos (diterpenos, lactonas sesquiterpênicas, óleos voláteis). OBJETIVO GERAL: Conhecer e saber utilizar os métodos de análise fitoquímica. Identificar plantas com polissacarídeos (gomas, mucilagens e pectinas) e terpenos (diterpenos, lactonas sesquiterpências, óleos voláteis), e seus respectivos métodos de extração, purificação e determinações quali e quantitativas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Capacitar o aluno a executar os métodos farmacognósticos descritos em códigos oficiais e identificar metabólitos secundários de interesse farmacológico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Generalidades: histórico e classificação, objetivos da disciplina, interação com outras disciplinas do Curso de Farmácia e áreas de conhecimento; 2. Fitoterapia e fitoterápicos: princípios, conceito e legislação vigente; 3. Biossíntese de metabólitos secundários: conceitos, rotas metabólicas e principais metabólitos secundários em plantas; 4. Introdução à análise fitoquímica: coleta, dessecação, estabilização e conservação de plantas medicinais. Métodos de extração, purificação, isolamento e elucidação fitoquímica; 5. Métodos qualitativos e quantitativos de análise de metabólitos secundários. Métodos cromatográficos; 6. Métodos de controle de qualidade de plantas medicinais, medicamentos fitoterápicos e fitofármacos; 7. Metabólitos secundários de interesse farmacológico: 7.1. Polissacarídeos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 7.2. Terpenos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse. 77

79 PARTE PRÁTICA: Métodos farmacognósticos; Pesquisa, extração, identificação e determinação quantitativa de polissacarídeos (gomas, mucilagens e pectinas) e terpenos (diterpenos, lactonas sesquiterpências, óleos voláteis). METODOLOGIA: Aulas expositivas e estudos dirigidos, discussão dos resultados obtidos para cada grupo químico do programa teórico. Desenvolvimento do conhecimento dos fitofármacos aplicandoos à Farmácia de dispensação, farmácia industrial e ao controle de qualidade. AVALIAÇÃO: Avaliações escritas teóricas, práticas e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OLIVEIRA, F. de. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, p SIMÕES, C. M. O. (Org.) Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3ª Ed. Porto Alegre: UFRGS, p. ROBBERS, J. E.; et al. (Trad.) Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte I. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. COSTA, A. F. Farmacognosia: volume I. 6ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. COSTA, A. F. Farmacognosia: volume II. 5ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. COSTA, A. F. Farmacognosia: volume III - farmacognosia experimental. 3ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de farmacobotânica. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. 78

80 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Química Analítica Clássica I (10-383). EMENTA: Amostragem e Preparação de Amostras. Estudo de Interferentes na Análise Química. Análise Quantitativa Inorgânica: volumetria e gravimetria. Erros na Análise Quantitativa. OBJETIVO GERAL: Conhecer e compreender os métodos analíticos quantitativos clássicos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Entender as etapas de uma análise, bem como a sua importância e a estimativa de erro; Preparar e padronizar soluções; Saber escolher o método mais adequado; Saber obter e interpretar resultados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Etapas de uma marcha analítica: amostragem, preparação de amostra e análise; Erros, precisão, exatidão, reprodutibilidade, repetibilidade; Análise Gravimétrica; Análise volumétrica; Volumetria de neutralização: definição, titulações ácido base, curvas de titulação teórica, indicadores de ph; Volumetria de precipitação: método de Mohr, Volhard e Fanjans, indicadores de adsorção, ensaio em branco; Volumetria de complexação: EDTA e suas constantes de dissociação, indicadores de íons metálicos, titulação direta, titulação de retorno, titulação indireta, titulação deslocamento, efeito de mascaramento; Volumetria de oxidação redução: definição, agentes oxidante, agentes redutores, indicadores REDOX, permanganimetria, dicromatometria,... METODOLOGIA: As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da bibliografia. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos. AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado por avaliações teórico-práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 79

81 ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, p. HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2ª Ed., rev. e amp. São Paulo: Campinas: Edgard Blücher, p. MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 80

82 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA II - E DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 00 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Química Analítica Clássica I (10-383). EMENTA: Atividades envolvendo: Amostragem e Preparação de Amostras. Análise Quantitativa Inorgânica: volumetria e gravimetria. OBJETIVO GERAL: Conhecer e saber utilizar métodos de análise quantitativa aplicados a química. Desenvolver habilidades em laboratório de análise quantitativa. Realizar amostragem e tratamento inicial de uma amostra real. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Entender as etapas de uma análise, bem como a sua importância e a estimativa de erro; Preparar e padronizar soluções; Saber escolher o método mais adequado; Saber obter e interpretar resultados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Calibração de vidraria volumétrica; Preparação e padronização de soluções; Volumetria de neutralização: acidimetria I; Volumetria de neutralização: acidimetria II; Volumetria de neutralização: alcalimetria I; Volumetria de neutralização: alcalimetria II; Volumetria de precipitação I; Volumetria de precipitação II; Volumetria de complexação I; Volumetria de complexação II; Volumetria de complexação III; Volumetria de oxidação - redução I; Volumetria de oxidação - redução II; Volumetria de oxidação - redução III; Gravimetria. METODOLOGIA: As aulas serão expositivas com audiovisuais, dialogadas com textos constantes da bibliografia. Também serão desenvolvidos estudos dirigidos. AVALIAÇÃO: 81

83 O aluno será avaliado por avaliações teórico-práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, P.; JONES, L.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª Ed. Porto Alegre: Bookman, p. HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5ª Ed. São Paulo: Mestre Jou, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BACCAN, N. Química analítica quantitativa elementar. 2ª Ed., rev. e amp. São Paulo: Campinas: Edgard Blücher, p. MENDHAM, J.; DENNEY, R.C; BARNES, J. D.; AFONSO, J. C. (Trad.). Vogel análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 82

84 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 3º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Introdução a fundamentos em saúde pública. Política e Sistema de Saúde Pública. Noções Básicas de Planejamento em Saúde Pública. OBJETIVO GERAL: Conhecer os princípios gerais da epidemiologia e saúde pública. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conceituar e compreender saúde e doença, epidemiologia e os vários tipos de estudos epidemiológicos; Conhecer as principais medidas utilizadas em Saúde Pública; Conhecer a epidemiologia das doenças infecciosa, bem como sua patogenia e profilaxia; Conhecer medidas de saneamento: tratamento de água, lixo e esgoto; Identificar e prevenir as doenças profissionais; Noções sobre a política de saúde vigente no Brasil. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Introdução ao Ensino de Saúde Pública 1.1 Relação saúde-doença; 1.2 História natural da doença; 1.3 Tipos e níveis de prevenção. 2. Noções de Epidemiologia 2.1 Conceito e histórico; 2.2 Tipos de estudos epidemiológicos; 2.3 Variação na ocorrência de doenças: pandemia, epidemia, endemia e esporadicidade. 3. Medidas de Saúde Coletiva 3.1 A importância da estatística vital; 3.2 Valores absolutos e valores relativos; 3.3 Coeficientes e índices utilizados em saúde publica. 4. Epidemiologia das doenças infecciosas 4.1 Conceito; 4.2 Presença e estímulo no organismo humano; 4.3 Cadeia do processo infeccioso; 4.4 Vigilância epidemiológica. 5. Saneamento 5.1 Abastecimento de água; 5.2 Esgotamento sanitário; 83

85 5.3 Saneamento de resíduos sólidos; 5.4 Controle de alimentos contaminados. 6. Saúde do Trabalhador 6.1 As relações de trabalho, saúde e doença dos trabalhadores; 6.2 Prevenção de acidentes de trabalho: segurança química e segurança biológica. 7. Política de Saúde no Brasil 7.1 A reforma sanitária e os modelos assistenciais; 7.2 Políticas de descentralização e atenção primária a saúde; 7.3 O papel do farmacêutico em Saúde Pública. METODOLOGIA: Aulas expositivas, aulas práticas, seminários. AVALIAÇÃO: Provas teóricas, seminários e participação nas atividades propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEAGLEHOLE, R; BONITA, R.; KEJELLSTROM, T. Epidemiologia básica. 2ª Ed. São Paulo: Santos, p. PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. ROUQUAYROL, M. Z.; ALMEIDA FILHO, N. de; LUZ, F. de A. (Ilust.). Epidemiologia e saúde. 6ª Ed. Rio de Janeiro: MEDSI, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. ABC do SUS 3: nomenclatura, parâmetros e instrumentos de planejamento. Brasília: Ministério da Saúde, p. LESER, W. et al. Elementos de epidemiologia geral. São Paulo: Atheneu, [199-]. 177 p. 84

86 QUARTO SEMESTRE 85

87 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BIOQUÍMICA II DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 05 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 4º PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica I (20-114). EMENTA: Hormônios. Equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico. Metabolismo de carboidratos. Metabolismo de lipídios. Metabolismo de aminoácidos. Metabolismo de porfirinas. Metabolismo de nucleotídeos. Integração, especializações e regulação do metabolismo. Nutrição, digestão e absorção. OBJETIVO GERAL: Conhecer as reações químicas que determinam a vida humana no estado normal e em alguns estados patológicos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver conhecimentos fundamentais sobre o metabolismo celular, as especializações metabólicas e a cooperação existente entre diferentes órgãos e tecidos do organismo humano, tendo em vista a compreensão das bases moleculares da saúde e de alguns patológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Metabolismo de Carboidratos: Glicólise, glicogenólise; catabolismo da frutose, galactose, manose e sorbital; via do fosfogliconato; via do ácido urônico; gliconeogênese; glicogênese; lactogênese; bases moleculares, características, diagnósticos e tratamentos das principais complicações do metabolismo de carboidratos (diabetes mellitus, galactosemia, frutosúria, intolerância à lactose, intolerância ao sorbitol, glicogenoses e intoxicação aguda por etanol); 2. Metabolismo de Lipídeos: ß-oxidação de ácidos graxos; ß-oxidação mitocondrial e peroxissomal de ácidos graxos; catabolismo e biossíntese de ácidos graxos insaturados, biossíntese de eicosanoides ( prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos); catabolismo e biossíntese de acilgliceróis, catabolismo e biossíntese de fosfoacilgliceróis, catabolismo e biossíntese de esfingolipídeos; estrutura, funções e metabolismo de lipoproteínas plasmáticas (quilomícron, VLDL, LDL e HDL); bases moleculares, características, diagnósticos e tratamentos das principais complicações do metabolismo de lipídeos (diabete mellitus, doenças isquêmicas cardíacas, esfingolipídeos, adrenoleucodistrofia, Síndrome de Refsum, pancreatite aguda, obesidade, deficiência de carnitina, deficiência de carnitina aciltransferase, deficiência de acil-coa desidrogenase de cadeia média, acidúria propiônica, acidúria metilmalônica, Síndrome de Zellwegel e Cetosel; prevenção e combate da hiperlipoproteinemias; consumo de ácidos graxos poli-insaturados; resistência à insulina e intolerância à glicose; 3. Metabolismo de Aminoácidos: Dinâmica geral do catabolismo de aminoácidos, catabolismo do cetoácido, catabolismo do grupo amino, toxicidade da amônia, formas de transporte do grupo amino no sangue; o ciclo da glicose-alanina; os aminoácidos essenciais; 86

88 biossíntese de aminoácidos não-essenciais no organismo; metabolismo especializado dos aminoácidos (biossíntese de histamina, serotonina, melatonina, melaninas, DOPA, adrenalina e noradrenalina); bases moleculares, características, diagnósticos e tratamentos das principais complicações do metabolismo de aminoácidos (hiperuremias, hipoproteinemias, proteinúria, fenilcetonúria e alcaptonúria); doenças causadas por mal enovelamento das proteínas; 4. Integração, Especialização e Regulação do Metabolismo: Conversões metabólicas permitidas, conversões metabólicas proibidas; enzimas-chaves na integração do metabolismo; especializações metabólicas de diferentes órgãos, tecidos e células do organismo humano; mecanismos regulatórios do metabolismo; principais sítios regulatórios e seus efetores; 5. Nutrição, Digestão e Absorção: Composição corporal humana; principais desequilíbrios nutricionais; nutrientes essenciais da dieta humana e suas funções; Síndrome de Deficiência Nutricional; dieta humana ideal; nutrição e doenças (diabetes mellitus, dislipoproteinemias, hiperuricemias, pancreatite aguda e falência crônica); nutrição e envelhecimento; as bases moleculares da obesidade; 6. Ação Hormonal: Mecanismos gerais da ação hormonal; antagonistas da ação hormonal; natureza química dos hormônios; principais hormônios que atuam sobre o metabolismo e seus mecanismos de ação; 7. Meio Interno Humano: Composição; expressão da concentração de solutos, faixas de referência, fatores que afetam a concentração de componentes do meio interno humano; 8. Equilíbrio Ácido-Básico e Metabolismo: Concentração de H e ph; sistemas tampões; manutenção da constância do ph dos líquidos biológicos; alterações do equilíbrio ácidobásico; distribuição dos líquidos corporais; balanço hídrico; composição dos líquidos corporais; trocas hídricas entre diversos compartimentos; regulação do volume e da pressão osmótica do líquido extracelular. METODOLOGIA: Aulas expositivas, aulas práticas, discussão de exercícios e casos clínicos, lousa, transparências, diapositivos, retroprojetores, projetor, livros textos, mapa metabólico. AVALIAÇÃO: Avaliações escritas, seminários, relatórios de aula prática e avaliações práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPBELL, M. K; FERREIRA, H. B. (Trad.). Bioquímica. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; BOLNER, A. R. (Trad.). Bioquímica ilustrada. 2 a Ed. Porto Alegre: Artmed, p. RIEGEL, R. E. Bioquímica. 3ª Ed.; rev. ampl. São Leopoldo: Unisinos, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, STRYER, L. Bioquímica. 6 a. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

89 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOLOGIA C DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 4º PRÉ-REQUISITOS: Fisiologia Geral (20-287) EMENTA: Alvos para a ação de fármacos, curva dose-efeito, conceitos de agonistas e antagonistas, noções dos processos farmacocinéticos, farmacologia do sistema nervoso periférico, analgésicos, anti-inflamatórios e autacoides, fármacos utilizadas no tratamento de gota e artrite, antibióticos e quimioterápicos. OBJETIVO GERAL: Conhecer os mecanismos envolvidos na ação de fármacos e os processos farmacocinéticos e farmacodinâmicos associados ao seu emprego terapêutico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer os diferentes mecanismos bioquímicos responsáveis pelo mecanismo de ação dos fármacos estudados; reconhecer o emprego terapêutico, propriedades farmacêuticas, farmacocinéticas e farmacodinâmicas dos fármacos estudados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Noções Gerais de Farmacologia 1.1 Conceitos de fármaco, medicamento, remédio; 1.2 Aspectos celulares da relação fármaco-receptor; 1.3 Aspectos moleculares da relação fármaco-receptor; 1.4 Tipos de interação fármaco-receptor. 2. Farmacocinética 2.1 Absorção: mecanismos de transporte através das membranas, influência do ph e ionização na absorção de fármacos, fatores que influencia na absorção de fármacos, barreiras especiais; 2.2 Distribuição: influência da ligação as proteínas plasmáticas, conceito de volume aparente de distribuição, fatores que modificam a distribuição, recirculação enterohepática; 2.3 Metabolismo: reações de metabolização de xenobióticos, efeito do polimorfismo genético na metabolização; 2.4 Eliminação: renal, pulmonar, biliar, salivar, através do suor e leite materno; parâmetros de eliminação: marcadores de eliminação renal, conceito de depuração, meia-vida, constante de eliminação. 3. Vias de administração de fármacos 3.1 Classificação das vias; 3.2 Diferenças no perfil farmacocinético; 3.3 Influencia no tempo para o inicio e duração da ação. 88

90 4. Farmacologia do Sistema Nervoso autônomo 4.1 Farmacologia do sistema nervoso periférico: sinapse colinérgica, sinapse adrenérgica, sinapse SNC/SNA; 4.2 Fármacos colinérgicos diretos e indiretos: mecanismo de ação, emprego clínico, propriedades farmacêuticas e farmacológicas; 4.3 Fármacos adrenérgicos diretos e indiretos: mecanismo de ação, emprego clínico, propriedades farmacêuticas e farmacológicas. 5. Farmacologia dos autacoides 5.1 Conceitos, classes de autacoides; 5.2 Eicosanoides: formação, mecanismos de ação, análogos dos eicosanoides usados terapeuticamente; 5.3 Citocinas; 5.4 Cininas; 5.5 Óxido Nítrico; 5.6 PAF; 5.7 Histamina e antihistamínicos. 6. Analgésicos e Anti-inflamatórios não-esteroides e esteroides 6.1 Fisiopatologia da dor e inflamação; 6.2 Classificação; 6.3 Mecanismos de ação; 6.4 Farmacocinética, uso clínico, toxicidade, formas farmacêuticas disponíveis; 6.5 Tratamento da gota e da artrite; 6.6 Fisiopatologia da dor e artrite; 6.7 Classificação dos agentes terapêuticos; 6.8 Mecanismos de ação; 6.9 Farmacocinética, uso clínico, toxicidade, formas farmacêuticas disponíveis; 6.10 Antibióticos; 6.11 Revisão de diferenças citológicas e funcionais de procariotos e eucariotos; 6.12 Alvos para ação de antibióticos; 6.13 Índices fármaco-farmacodinâmico aplicados a antibióticos; 6.14 Classificação dos antibióticos; 6.15 Farmacocinética, uso clínico, toxicidade, formas farmacêuticas disponíveis. METODOLOGIA: Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos. AVALIAÇÃO: Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações de caráter teórico e teórico-prático com questões objetivas e discursivas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRODY, T. M; LARNER, J.; MINNEMAN, K. P.; NEU, H. C. Farmacologia humana: da molecular à clínica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Mosby, p. 89

91 HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. KATZUNG, B. G.; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. KOROLKOVAS, A.; FRANÇA, F. F. de A. C. de. Dicionário terapêutico Guanabara: edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MYCEK, M. J.; HARVEY, R. A.; CHAMPE, P. C. Farmacologia ilustrada. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. 90

92 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL IV DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 45) SEMESTRE DO CURSO: 4º PRÉ-REQUISITOS: Físico Química (10-371) EMENTA: Introdução à farmacotécnica. Farmacopeias. Formas farmacêuticas líquidas não-estéreis: soluções, xaropes, elixires. Preparações de uso nasal e otológico. Formas farmacêuticas semissólidas: emulsões, suspensões, pastas, pomadas e géis; supositórios e óvulos. Farmacotécnica hospitalar. OBJETIVO GERAL: Conhecer a estruturação e normatização de farmácias magistrais e indústrias farmacêuticas; conhecer as diferentes vias de administração e composição geral de formas farmacêuticas, a fim de capacitar o aluno à produzir, acondicionar, embalar, dispensar e controlar diferentes formulações ao paciente; Compreender as bases teóricas do preparo das principais formas farmacêuticas utilizadas para veiculação de fármacos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para produção de medicamentos, pela transformação através de técnicas apropriadas de substâncias puras em formas farmacêuticas; Capacitar o aluno a realizar a manipulação de medicamentos baseado nas boas práticas de manipulação (BPM) e boas práticas de fabricação (BPF) através da aplicação de procedimentos operacionais padrão (POP); Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre composição, produção e controle de qualidade de medicamentos, em diferentes escalas de produção; Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo em uma determinada forma farmacêutica; Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar seminários sobre os temas propostos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à Farmacotécnica: Histórico de farmácia; Conceitos gerais; Principais termos técnicos e abreviaturas em utilizados em farmácia; Produção de medicamentos em escala magistral e escala industrial; Farmacopeias; Noções de biofarmácia (absorção, distribuição, biotransformação, excreção); Formas farmacêuticas versus vias de administração; Formas farmacêuticas líquidas não estéreis: soluções, xaropes e elixires; 91

93 Preparações de uso nasal e otológico; Formas farmacêuticas semissólidas: emulsões, suspensões, pastas, pomadas e géis; Supositórios e óvulos; Farmacotécnica de domissaneantes hospitalares (Farmacotécnica hospitalar). METODOLOGIA: Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas. AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas e práticas; Relatórios de aulas práticas; Trabalhos individuais; Trabalhos em grupos; Participação em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, Legislação vigente para as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos em escala magistral e industrial (disponível do site da ANVISA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. FONSECA, A. da; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. São Paulo: Roca, GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R.; LOBO, J. M. S. Tecnologia farmacêutica. 6ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, p. THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto Alegre: Artmed,

94 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA GENÉTICA HUMANA DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 4º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Histórico e conceitos fundamentais da genética. Bases mendelianas da hereditariedade Estrutura e função do DNA, replicação. Estrutura e função do RNA, síntese proteica. Exemplos de doenças genéticas. Síndromes. Noções de biologia molecular. Técnicas básicas em biologia molecular. Ética relacionada a manipulação genética. OBJETIVO GERAL: Reconhecer as estruturas moleculares da hereditariedade e compreender seu funcionamento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar o funcionamento e a importância do DNA para a vida. Identificar as causas das doenças genéticas. Capacitar os alunos a analisar e interpretar resultados de experimentos que utilizam técnicas de biologia molecular. Desenvolver nos alunos a capacidade de utilizar uma abordagem molecular em situações relacionadas à área farmacêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1 Introdução ao estudo da genética: reconhecimento dos padrões de herança: análise de heredogramas; herança dominante e doenças relativas; herança recessiva e doenças relativas; herança dos grupos sanguíneos; hemoglobinopatias; alterações cromossômicas numéricas e estruturais; herança ligada ao sexo e doenças relacionadas; herança multifatorial; 2 O ciclo celular; mitose e meiose; formação e a união de gametas; 3 Estrutura e função do DNA; replicação; 4 Estrutura e função do RNA; transcrição e tradução; 5 Erros inatos do metabolismo; 6 Terapia gênica e farmacogenética; 7 PCR e outras técnicas moleculares e suas aplicações no diagnóstico clínico; 8 Ética na manipulação gênica; 9 Mutações e a genética do câncer. METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários e discussão de artigos. AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas, seminários e relatórios. 93

95 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LIMA, C. P. Genética Humana. 3º Ed. Harbra: São Paulo,1998. KREUZER, H., MASSEY, A. Engenharia Genética e Biotecnologia. 2ª Ed. Artmed: São Paulo, THOMPSON, M., MCINNES, R. R.,WILLARD, H. F. Genética Médica. 5ª Ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NUSSBAUM, R. L.; MCINNES, R. R., WILLARD, H. F. Genética Médica. 7ª Ed. Elsevier: São Paulo, JORDE, L. B., CAREY, J. C., BAMSHAD, M. J. Genética Médica. 2ª Ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, GELEHRTER, T. D., COLLINS, F. S. Fundamentos da Genética Médica. Guanabara Koogan: São Paulo:

96 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA IMUNOLOGIA DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 4º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Introdução à Imunidade e ao Sistema Imune Inespecífico. Imunógenos e Imunizações. Imunoglobulinas. O sistema complemento. O sistema de resposta Imune e sua regulação. Mecanismos Imunológicos de dano Tissular. Doenças auto-imunes. Distúrbios de Imunodeficiência. Métodos Laboratoriais. OBJETIVO GERAL: Conhecer os mecanismos imunológicos normais do ser humano e suas interações com o ambiente, notadamente com microrganismos patógenos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer e correlacionar os componentes celulares, teciduais e moleculares do sistema imune, com suas principais funções biológicas; Classificar os tecidos e órgãos linfoides; Compreender os princípios das respostas imune adaptativa e inata; Caracterizar os antígenos e as imunoglobulinas; Conhecer e compreender o sistema complemento e sua ativação; Compreender a resposta imune adaptativa, incluindo o reconhecimento antigênico, o desenvolvimento e a função dos receptores, a ativação dos linfócitos e a interação antígenoanticorpo e outros mecanismos efetores; Conhecer e compreender os processos de hipersensibilidade e auto-imunidade e seus efeitos biológicos; Entender o fundamento dos ensaios imunológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Imunologia: conceito, histórico e importância; 2. Imunidade inata e imunidade adquirida; 3. Órgãos e tecidos linfoides: 4. Órgãos e tecidos linfoides primários e secundários: definições e diferenças; 4.1 O timo e a medula óssea: localização e função; 4.2 A maturação dos linfócitos T e B. 5. A linfa e os órgãos linfoides secundários: localização e função; 6. Infecção, resistência e virulência: definições, exemplos de virulência, mecanismos externos de defesa do organismo, mecanismos internos de defesa do organismo; Mediadores celulares do sistema imune. Fatores solúveis que mediam a resposta imune; 7. Respostas fisiológicas complexas: febre e inflamação; 8. Composição sanguínea: origem das células sanguíneas; 95

97 8.1 Leucócitos: classificação e funções; 8.2 Linfócitos T e B. 9. Fagocitose; 10. Antígenos: conceito e características; 11. Reação antígeno-anticorpo; 12. Hapteno e epítopo. Antígenos homólogos e heterólogos. Reação cruzada; 13. Anticorpo: conceito e produção; 14. Imunoglobulinas: classes, características, semelhanças e diferenças, funções, estrutura molecular do monômero de Ig, isótipos, alótipos e idiótipos. Isótipos, alótipos e idiótipos; Resposta primária e secundária e memória imunológica; 15. Sistema complemento: conceito, importância, vias de ativação, etapas da ativação e funções: lise, opsonização, quimiotaxia, anafilaxia e participação na retirada de imunocomplexos da circulação; 16. Imunidade: 16.1 Imunidade celular: conceito, LTh e LTc e citotoxidade; 16.2 Imunidade humoral: conceito, LB e produção de Ac pelas LB; 17. Interação entre LT e LB, ativação T dependente e ativação T independente; 18. O complexo de histocompatibilidade principal: 18.1Proteínas do MHC: importância biológica, as classes das moléculas do MHC e suas relações com o reconhecimento do próprio e a ativação de linfócitos; 18.2 Noções da regulação da resposta imune: reguladores positivos, reguladores negativos e controle genético; 19. Hipersensibilidade: conceito e classificação. Hipersensibilidade tipos I, II, III e IV: características e exemplos de casos; 20. Tolerância imunológica: conceito e importância; 21. Noções de vias de tolerância: aborto clonal, deleção clonal, energia clonal e supressão; 22. Doenças auto-imunes; 23. Imunodeficiências: imunodeficiências congênitas e adquiridas; 24. Imunoproteção: 24.1 Ativa: natural e artificial; 24.2 Imunidade passiva: natural e artificial; 24.3 Exemplos de vacinas e programa nacional de imunizações (PNI); 25. Reações antígeno-anticorpo in vitro: introdução e conceitos; 26. Aplicação clínica e execução prática dos testes imunológicos básicos: aglutinação, precipitação, turbidimetria, fixação do complemento, imunofluorescência e enzimaimunoensaio (ELISA). PARTE PRÁTICA Procedimento de diluição em série; Cálculos de diluição em série; Técnica de obtenção de soro e plasma; Diferenciação de soro e plasma; Determinação do sistema ABO e fator Rh; Testes de aglutinação; Testes de precipitação; Teste de ELISA. METODOLOGIA: O conteúdo será desenvolvido através de aulas expositivas teóricas, aulas práticas, questionamentos, trabalhos individuais e em grupo com auxílio de referências bibliográficas. 96

98 AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em avaliações teóricopráticas; seminários individuais e em grupo e entrega de relatório da aula prática. Será avaliada também a participação no desenvolvimento das técnicas durante as aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIER, O.; MOTA, I.; SILVA, W. D. da. Imunologia básica e aplicada. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 6ª Ed. São Paulo: Manole, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DOAN, T. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, p. FORTE, W. C. N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. JANEWAY, C. A.; BONORINO, C. (Trad.). Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 5 a Ed. Porto Alegre: Artmed, p. 97

99 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOGNOSIA IV DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 4º PRÉ-REQUISITOS: Farmacognosia III (40-527). EMENTA: Taninos, heterosídeos (flavonoides, antraquinonas, saponinas, cardiotônicos), alcaloides (metilxantinas) e cumarinas. OBJETIVO GERAL: Identificar plantas com taninos, heterosídeos (flavonoides, antraquinonas, saponinas, cardiotônicos), alcaloides (metilxantinas) e cumarinas, e seus respectivos métodos de extração, purificação e determinações quali e quantitativa. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Capacitar o aluno a executar a identificação, extração, purificação e determinação quantitativa dos metabólitos secundários vistos na disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: - Metabólitos secundários de interesse farmacológico: 1. Taninos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 2. Flavonoides: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 3. Antraquinonas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 4. Saponinas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 5. Cardiotônicos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 6. Alcaloides: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 98

100 7. Alcaloides tropânicos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 8. Alcaloides indólicos: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 9. Alcaloides esteroidais: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 10. Metilxantinas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse; 11. Cumarinas: considerações gerais, conceito, propriedades físico-química e química, biossíntese, métodos de pesquisa: extração, purificação, identificação e determinação quantitativa, controle de qualidade, plantas de interesse. METODOLOGIA: Aulas expositivas e estudos dirigidos, discussão dos resultados obtidos para cada grupo químico do programa teórico. Desenvolvimento do conhecimento dos fitofármacos aplicandoos à Farmácia de dispensação, farmácia industrial e ao controle de qualidade. AVALIAÇÃO: Avaliações escritas teóricas, práticas e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OLIVEIRA, F. de. Farmacognosia. São Paulo: Atheneu, p. SIMÕES, C. M. O. (Org.) Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3ª Ed. Porto Alegre: UFRGS, p. ROBBERS, J. E.; et al. (Trad.) Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia Brasileira: parte I. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, COSTA, A. F. Farmacognosia: volume I. 6ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. COSTA, A. F. Farmacognosia: volume II. 5ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. COSTA, A. F. Farmacognosia: volume III - farmacognosia experimental. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu,

101 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA PRÁTICAS PROFISSIONAIS II DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 4º PRÉ-REQUISITOS: Introdução à Farmácia e Práticas Profissionais (40-525) EMENTA: Atividades extensionistas, sob orientação do professor, nas áreas das ciências farmacêuticas, no âmbito da Saúde Pública. OBJETIVO GERAL: Proporcionar aos acadêmicos, atividades extensionistas nas diversas áreas de atuação do profissional. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar atividades em programas de Extensão Universitária, oferecidos pelo curso, envolvendo: alimentos, medicamentos e análises clínicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Conhecer a realidade das questões sociais e de saúde das comunidades atendidas; Promover ações extensionistas baseadas na Atenção Farmacêutica, em Projetos de Extensão em Saúde Pública; Realizar Projetos de Extensão elencados no programa saúde e solidariedade, em populações excluídas, num resgate da cidadania. METODOLOGIA: Atividades práticas de laboratório, acompanhadas de palestras, reuniões e orientações às populações alvo, enfatizando-se o aprender fazendo. AVALIAÇÃO: Seminários; Participação em Projetos de Extensão, reuniões e palestras; Relatórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO RIO GRANDE DO SUL. Manual do farmacêutico. Porto Alegre: p. Dicionário de especialidades farmacêuticas: DEF SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 100

102 BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, p. BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 101

103 QUINTO SEMESTRE 102

104 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 5º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Noções de direito constitucional. Conselho Federal de Farmácia e Conselho Regional de Farmácia. Entidades de classe e órgãos governamentais de saúde. Resoluções do Conselho Federal de Farmácia. Âmbito profissional farmacêutico. Bioética e código de ética farmacêutica. Legislação profissional e legislação sanitária vigente. Sistema único de saúde (SUS). Código de defesa do consumidor (CDC). Registro de produtos relacionados à saúde e lei de patentes. Política nacional de medicamentos (PNM). OBJETIVO GERAL: Proporcionar ao aluno a oportunidade de conhecer a legislação profissional e sanitária que regem o comportamento do farmacêutico no exercício de suas atividades profissionais, aprender como utilizá-la na prática e refletir sobre a sua relação com os demais colegas, autoridades profissionais, outros profissionais de saúde e com a sociedade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer as entidades de classe e órgãos governamentais, responsáveis pelo credenciamento e fiscalização das atividades profissionais; Conhecer a legislação profissional farmacêutica e a legislação sanitária vigente; Conhecer o Código de Ética e caracterizar as diferenças entre ética, moral e direito. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Noções de direito constitucional, legislação e dos direitos e deveres; Órgãos governamentais (Ministério da Saúde, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, ANVISA, Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Conselhos de Saúde); Criação do CFF e dos CRF s (Leis nº e 9.120), estrutura, serviços e resoluções do CFF; Deontologia Farmacêutica, conceitos importantes, diferenças entre ética, moral e direito; Código de Ética Farmacêutica (Res. nº 290/96); Bioética relacionada com a experimentação em seres humanos (Res. nº 196/96 e Res. 251/97 do CNS/MS); Âmbito profissional farmacêutico, atividades privativas e não privativas; Sistema Único de Saúde (SUS) (Lei nº 8.080/90); Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90); Legislação sanitária: controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos (Lei nº 5.991/Dec. nº /Dec. nº 793/Lei n 6.437/Código Sanitário Estadual Lei nº 6.503/Dec ); Legislação específica sobre psicofármacos (Portaria nº 344/98); Resoluções da ANVISA; 103

105 Registro de produtos relacionados à saúde e lei de patentes; Política nacional de medicamentos e lei dos genéricos. METODOLOGIA: A disciplina será desenvolvida com aulas expositivas, discussões dirigidas, seminários, estudo de caso, trabalhos individuais e em grupo. AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados pela sua participação nas discussões em aula, apresentações de trabalho e realização de avaliação individual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A organização jurídica da profissão farmacêutica. 4ª Ed. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2003/2004. Disponível em: Legislações farmacêuticas (Código de ética, Deliberações, Portarias, Diário Oficial da União, Legislações Sanitárias, Resoluções CFF, atualizações) disponíveis em: e BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DURAND, G.; NETTO, P. F. de A. (Trad.). A bioética: natureza, princípios, objetivos. São Paulo: Paulus, p. 104

106 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOLOGIA D DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 5º PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia C (40-528). EMENTA: Fármacos que modificam a atividade do sistema nervoso central, diuréticos, cardiotônicos, vasodilatadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, bloqueadores de canais de cálcio, antiarrítmicos, antineoplásicos, anovulatórios, antiulcerosos e reguladores da motilidade gastrintestinal. Insulina e antidiabéticos orais. OBJETIVO GERAL: Conhecer os mecanismos de ação de fármacos comumente utilizadas na terapêutica humana, assim como suas interações a nível farmacocinético e farmacodinâmico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Entender quais são os principais mecanismos de ação das classes de fármacos estudados, posologia, cuidados na administração, contra-indicações e suas interações. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Fármacos que modificam a atividade do sistema nervoso central 1.1 Estrutura e regulação das sinapses no SNC (papel dos receptores e neurotransmissores, peptídeos e neuromoduladores); 1.2 Ansiolíticos: fisiopatologia dos distúrbios de ansiedade, estratégias de tratamento, mecanismos de ação dos ansiolíticos, classificação, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas; 1.3 Anestésicos gerais e locais: estratégias de indução da anestesia local e geral, mecanismos de ação dos anestésicos, classificação, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas; 1.4 Anticonvulsivantes: fisiopatologia da epilepsia, estratégias de tratamento, mecanismos de ação dos anticonvulsivantes, classificação, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas; 1.5 Estabilizadores do Humor: fisiopatologia do distúrbio bipolar do humor, mecanismos de ação dos estabilizadores do humor, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas; 1.6 Analgésicos opioides: fisiopatologia da dor central, estratégias de tratamento, mecanismos de ação dos analgésicos opioides, classificação, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas; 1.7 Tratamento de doenças neurodegenerativas: Mecanismos de morte neuronal, fisiopatologia do Mal de Parkinson, Alzheimer e Doença de Huntingan, estratégias de tratamento, mecanismos de ação dos antiparkinsonianos e potencializadores da cognição, classificação, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas; 105

107 1.8 Antidepressivos: fisiopatologia da depressão, estratégias de tratamento, mecanismos de ação dos antidepressivos, classificação, aspectos farmacocinéticos, toxicidade, formas farmacêuticas. 2. Farmacologia Cardiovascular 2.1 Diuréticos: regulação da diurese e da pressão arterial, classificação, aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade; 2.2 Inibidores da enzima conversora de angiotensina: regulação da função cardíaca, aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade; 2.3 Cardiotônicos: regulação da função cardíaca, aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade; 2.4 Vasodilatadores: aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade; 2.5 Bloqueadores canais de cálcio: aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade; 2.6 Antiarrítmicos: aspectos farmacocinéticos, usos clínicos, mecanismo de ação e toxicidade. 3. Anovulatórios 3.1 regulação da ovulação; 3.2 metabolismo do estradiol; 3.3 aspectos farmacocinéticos; 3.4 mecanismo de ação; 3.5 usos clínicos. 4. Farmacologia do Trato Gastrointestinal (TGI) 4.1 Mecanismos de regulação do TGI; 4.2 Mecanismos de ação dos antiulcerosos e reguladores na motilidade gastrointestinal; 4.3 Aspectos farmacocinéticos; 4.4 Mecanismos de ação; 4.5 Usos clínicos. 5. Farmacologia da Insulina e Antidiabéticos Orais 5.1 Mecanismos de regulação da glicemia; 5.2 Estratégias terapêuticas de regulação da glicemia; 5.3 Insulinas: tipos, perfil farmacocinético e formas farmacêuticas; 5.4 Hipoglicemiantes orais: classificação, farmacocinética e mecanismos de ação. PARTE PRÁTICA Aspectos éticos da experimentação animal; Importância dos ensaios biológicos na pesquisa farmacológica; Características anatômicas e fisiológicas comparada de animais de experimentação e humanos; Vias de administração em ratos e camundongos; Influência do ph na via de administração; Íleo isolado de cobaio - prática de anti-histamínico; Indução de processo inflamatório com carragenina - prática de anti-inflamatório; Teste de contorção abdominal - prática de analgesia; Teste de campo aberto- prática de ansiolítico; Teste de Porson - prática de antidepressivo; Prática de inibição da ulceração em intestino de rato induzido por álcool; Teste da placa quente - prática de analgesia central; Determinação de CIM de antibacteriano por macro técnica. 106

108 METODOLOGIA: Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos. AVALIAÇÃO: Serão realizadas três avaliações com questões objetivas/ discursivas e através da participação e desenvolvimento dos seminários/ estudos dirigidos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRODY, T. M; LARNER, J.; MINNEMAN, K. P.; NEU, H. C. Farmacologia humana: da molecular à clínica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Mosby, p. HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. KATZUNG, B. G.; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. KOROLKOVAS, A.; FRANÇA, F. F. de A. C. de. Dicionário terapêutico Guanabara: edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MYCEK, M. J.; HARVEY, R. A.; CHAMPE, P. C. Farmacologia ilustrada. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. 107

109 UNIVERSIDADE REIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL E INDUSTRIAL V DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 45) SEMESTRE DO CURSO: 5º PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial IV (40-529). EMENTA: Formas farmacêuticas sólidas: pós, granulados, cápsulas e comprimidos; formas farmacêuticas de liberação modificada: comprimidos revestidos e nanoestruturas; formas farmacêuticas estéreis: injetáveis, oftálmicas e nasais. OBJETIVO GERAL: Compreender as bases teóricas e práticas no preparo de formas farmacêuticas sólidas intermediárias e finais e formas farmacêuticas estéreis. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para produção de medicamentos, pela transformação através de técnicas apropriadas, de substâncias puras em formas farmacêuticas sólidas; Capacitar o aluno a realizar a produção de medicamentos baseado em boas práticas de manipulação e boas práticas de fabricação; Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre composição, produção e controle de qualidade e as normas e leis que regem estas atividades; Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo em uma determinada forma farmacêutica; Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar seminários sobre os temas propostos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Pós: objetivos, vantagens e desvantagens, tecnologia de obtenção de pós (operações de moagem, mistura, tamisação, secagem); características: granulometria, densidade, fluxo; adjuvantes farmacêuticos; Granulados: objetivos e consequências da granulação, vantagens e desvantagens, mecanismos de obtenção de granulados, tecnologia de obtenção (via seca, via úmida, esferonização), equipamentos necessários; Cápsulas: objetivos, vantagens e desvantagens, produção de invólucro de gelatina, formulação, tecnologia magistral e industrial de produção de cápsulas (nivelamento de superfície e pesagem individual), encapsuladoras, controle de qualidade, cápsulas moles (características, produtos a encapsular, processos de obtenção); Comprimidos: objetivos, vantagens e desvantagens, tipos de comprimidos (desintegráveis, mastigáveis, efervescentes, sublinguais) tecnologia de obtenção (compressão direta e compressão com granulação prévia), máquinas de comprimir, controle de qualidade, problemas de produção; 108

110 Liberação modificada: comprimidos revestidos, objetivos, tecnologia de revestimento (peliculado e drageamento), tipos de revestimentos funcionais, transdérmicos; Nanoestruturas: lipossomas, nanopartículas poliméricas (nanocápsulas e nanoesferas), nanoemulsões, definição, aplicação; Estéreis: conceitos (esterilidade, apirogenicidade, isotonicidade), vias de administração parenterais (intravenosa, intramuscular, subcutânea, intradérmica), formas farmacêuticas utilizadas, veículos oleosos e aquosos; preparações oftálmicas (soluções, suspensões, pomadas), processos de esterilização. METODOLOGIA: Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências bibliográfica e participando de pesquisas em grupo durante as aulas. AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas e práticas; Relatórios de aulas práticas; Trabalhos individuais; Trabalhos em grupos; Participação em sala de aula e trabalhos realizados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, Legislação vigente para as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos em escala magistral e industrial (disponível do site da ANVISA BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. FONSECA, A. da; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. São Paulo: Roca, GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R.; LOBO, J. M. S. Tecnologia farmacêutica. 6ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, p. THOMPSON, J. E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. Porto Alegre: Artmed,

111 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA PARASITOLOGIA CLÍNICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 5º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Relação parasito-hospedeiro. Estudo da patogenia, diagnóstico, epidemiologia, profilaxia e tratamento das helmintoses e protozooses humanas. Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas. Entomologia médica. OBJETIVO GERAL: Conhecer a etiologia, características, epidemiologia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das principais doenças parasitárias humanas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conceituar e entender os principais termos técnicos da parasitologia, da relação parasita hospedeiro, da patologia e epidemiologia; Definir as principais regras de nomenclatura zoológica e classificação dos seres vivos; Conhecer e identificar os principais protozoários parasitas humanos tendo noções gerais de sua morfologia, ciclo biológico, patogenia, tratamento, epidemiologia e profilaxia; Conhecer e identificar os principais helmintos parasitas humanos e de animais tendo noções gerais de sua morfologia, ciclo biológico, patogenia, tratamento, epidemiologia e profilaxia; conhecer os principais métodos de diagnóstico das parasitoses humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à parasitologia geral humana: conceitos básicos, ação dos parasitas sobre o hospedeiro, regras de nomenclatura e classificação dos parasitas humanos; Helmintologia: posição sistemática, morfologia, ciclo biológico, epidemiologia, formas de transmissão, patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das helmintoses humanas; Classe nematoda; Enterobíase; Trichuríase; Ascaridíase; Estrongiloidíase; Ancilostomíase; Síndrome da larva migrans viceral e cutânea; Filariose linfática; Classe cestoda; Teníase e cisticercose; Equinococose; Himinolepíase; Classe trematoda; 110

112 Esquistossomose; Fasciolose; Protozoologia: posição sistemática, morfologia, ciclo biológico, epidemiologia, formas de transmissão, patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das protozooses humanas; Giardíase; Balantidíase; Tricomoníase; Amebíase; Toxoplasmose; Leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral; Doença de Chagas; Malária. Entomologia médica: estudo dos principais insetos vetores de parasitoses humanas. METODOLOGIA: Aulas expositivas, aulas práticas, discussão de artigos e atividades de extensão. AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas e práticas, apresentação de artigos e participação nas atividades propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, NEVES, D. P. Parasitologia humana. 11ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. REY, L. Parasitologia: parasitos e doenças parasitárias do homem nas Américas e na África. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia humana: e seus fundamentos gerais. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, LEVENTHAL, R.; CHEADLE, R. F.; HOFFMAN, E. (Ilust.). Parasitologia médica: texto e atlas. 4ª Ed. São Paulo: Premier, p. 111

113 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ATENÇÃO FARMACÊUTICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 5º PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia C (40-528) EMENTA: Conceitos, filosofia e princípios da atenção farmacêutica. Conceitos importantes. Farmacoepidemiologia, estudos de utilização de medicamentos. Farmacovigilância. Farmacoterapia baseada em evidências. Metodologias de seguimentos e entrevistas com pacientes. Educação sanitária. Relação com outros profissionais da saúde. Avaliação de dados referentes a terapia medicamentosa. Problemas relacionados a medicamentos, adesão à terapia e relação de exames laboratoriais com farmacoterapia e monitoramento de pacientes. OBJETIVO GERAL: Proporcionar ao aluno a metodologia e instrumentos para a implantar e desenvolver a Atenção Farmacêutica em nível de atendimento primário (farmácia, unidades básicas de saúde e programa de saúde da família), secundário (hospitais de caráter geral) e terciário (hospitais e clínicas especializados). OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver habilidades clínicas, para a atenção integral a pacientes internados e ambulatoriais; Preparar o aluno para integrar as equipes interdisciplinares; Capacitar o aluno para a orientação sobre o uso correto de medicamentos; Selecionar estratégias para o uso racional de medicamentos; Desenvolver habilidades para a interação e construção de relação de confiança com pacientes; Instrumentalizar para a avaliação dos resultados de uso de medicamentos e das intervenções farmacêuticas; Comprometer-se com os resultados dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Conceitos importantes: assistência farmacêutica, farmácia clínica, problemas relacionados a medicamentos, problemas de saúde, filosofia da Atenção Farmacêutica, construção dos conceitos a partir dos conhecimentos prévios, apresentação e discussão, leitura de material bibliográfico, reconstrução dos conceitos, apresentação e discussão; Farmacoterapia baseada em evidências, respostas a questionamentos, DEF e Internet. Seleção de fontes de informação: seleção de evidências para uso de fármacos, seleção de evidências para farmacoterapia e de patologias específicas; Pesquisa em fontes eletrônicas: princípios da comunicação com pacientes, busca de documentos e artigos nas páginas recomendadas, conceituação, dinâmica de grupo (telefone sem fio) e simulação de atividade com pacientes; 112

114 Metodologia de seguimento de pacientes: conceituação e simulação de atividades com pacientes, orientações para seleção e entrevista de um paciente (familiar, vizinho ou amigo), apresentação dos casos dos pacientes entrevistados e resultados obtidos.; Problemas relacionados a medicamentos e Farmacovigilância, resolução de problemas, avaliação de casos clínicos; Seminário I: apresentação e discussão de artigos sobre temas conceituais, intervenção farmacêutica, seleção da intervenção junto ao paciente-prescritor, racionalização dos tratamentos individuais, elaboração do plano terapêutico, avaliação dos resultados clínicos, resultados farmacoepidemiológicos, qualidade de vida; Dispensação e atendimento farmacêutico, adesão à terapia e hábitos de vida, tipos de não adesão e métodos para detecção, fatores associados a não adesão, medidas para corrigir a não adesão ao tratamento; Seminário II: artigos relacionados a efetividade da atenção farmacêutica, educação sanitária, conhecimento do tratamento, organização de uma sessão educativa, material educativo, seleção de pacientes, grupos e comunidades, avaliação dos programas de educação sanitária; Exame clínico objetivo estruturado (ECOE): avaliação de atitudes e habilidades, automedicação, medicamentos de venda livre, automedicação responsável, apresentação dos casos dos pacientes seguidos e resultados obtidos, avaliação cognitiva e autoavaliação. METODOLOGIA: Aulas teóricas: seminários temáticos, ensino baseado na resolução de problemas, dramatizações, discussão em pequenos grupos e grandes grupos e estudo de casos, apresentação de atividades em grupo por parte dos alunos. Aulas práticas: simulação entre os alunos, seguimento farmacoterapêutico de um paciente selecionado, elaboração de uma sessão de educação sanitária e de material informativo, desenvolvimento de atividades nos domicílios. Atividades complementares: pesquisa de temas propostos (biblioteca e internet ), leitura do material bibliográfico indicado, seguimento de um paciente que deverá ser um familiar do aluno como primeira experiência após a simulação em sala de aula. AVALIAÇÃO: Elaboração de uma sessão de educação sanitária e material informativo; Registro de dados referentes ao seguimento farmacoterapêutico de um paciente; Avaliação por meio do ECOE; Autoavaliação; Avaliação cognitiva por meio de comprovação dissertativa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MARIN, N. (Org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, p. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE; VRIES, T. P. G. M. DE; HENNING, R. H; HOGERZEIL, H. V; FRESLE, D. A; BUCHWEITZ, C.; ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Guia para a boa prescrição médica. Porto Alegre: Artmed, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LIMA, D. R. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 113

115 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA FARMACÊUTICA A DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 5º PRÉ-REQUISITOS: Química Orgânica (10-394) EMENTA: Introdução à química farmacêutica. Farmacoquímica dos agentes que atuam no sistema nervoso periférico. Fármacos que atuam no sistema nervoso central. Agentes que atuam sobre o aparelho cardiovascular e renal. Agentes antimicrobianos. Farmacoquímica dos hormônios. Antineoplásicos. OBJETIVO GERAL: Conhecer os princípios fundamentais da Química Farmacêutica; a correlação estruturaatividade; os métodos de obtenção, usos, modos de ação, suas atividades biológicas e bioquímicas, como também as respostas do organismo humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Construir os conhecimentos teóricos necessários sobre o perfil químico e as interações medicamentosas para o seu futuro desempenho profissional; Desenvolver e consolidar as habilidades práticas indispensáveis no trabalho de laboratório; Formar uma consciência crítica frente a novos fármacos e seus efeitos, assim como frente às situações que a própria profissão lhe incumbe; Utilizar de forma metódica e eficiente a literatura de química farmacêutica, a fim de favorecer a atualização e a inovação constante deste profissional; Formar uma conduta ética, através da discussão de situações problemáticas, nas quais se aprende a como utilizar racionalmente os medicamentos, Atenção Farmacêutica; Desenvolver as habilidades relacionadas com o trabalho investigativo, tais como: domínio de métodos, técnicas, instrumentos, através da elaboração de monografias, estimular a participação em eventos científicos que lhe permitam enriquecer seu labor profissional e ajudar a elevar o nível da Ciência Farmacêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Noções básicas de Química Farmacêutica; 2. Desenvolvimento de fármacos; 3. AINES: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; 4. Hormônios corticoides: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; 114

116 5. Anestésicos gerais: estruturas químicas, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos e teorias da inespecificidade; 6. Anticonvulsivantes, psicotrópicos, hipnóticos e sedativos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; 7. Antiparkinsonianos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; 8. Opiáceos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; 9. Antitussígenos: estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; 10. Fármacos de atuação no SNA simpático e parassimpático, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos. PARTE PRÁTICA: Obtenção de princípios ativos naturais; Caracterização química e físico-química de fármacos e avaliação de pureza (faixa e ponto de fusão, refratometria, densidade, polarimetria, cromatografias - CLAE, CG, CC, CCD- reações de identificação). METODOLOGIA: Aulas teóricas expositivas, aulas práticas, Laboratório de informática, seminários e trabalhos. AVALIAÇÃO: Será feita por meio de avaliações teóricas, práticas e trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, p. BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira/ parte I. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu,

117 SEXTO SEMESTRE 116

118 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO FARMACÊUTICA DEPARTAMENTO: Ciências Sociais Aplicadas Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 6º PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Conceitos básicos. Estudo estrutural das empresas. Empresas comerciais e industriais farmacêuticas: conceitos, classificação, organização formal e legal, dinâmica dos negócios, documentos comerciais, contratos, recolhimento de impostos, seguros. Localização e infraestrutura física de empresas farmacêuticas: administração da oferta e da procura. Conceitos, leis, compra, venda, propaganda e ética. Administração do estoque, acondicionamento, validade, embalagem, organização, noções de custo e formação de preços. Administração de pessoas e a gestão de qualidade e produtividade. OBJETIVO GERAL: Contribuir para a capacitação gerencial da administração e gestão farmacêutica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Compreender a evolução histórica da gerência da produção nas empresas; Promover a gerência da qualidade em empresas farmacêuticas; Identificar os vários tipos de sistemas de produção, administração e tomada de decisões; Gerenciamento do trabalho humano; Discernir entre a gerência de prestação de serviços e a produção de bens. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução a teoria geral da administração: a administração e suas perspectivas, conteúdo o e objetivo do estudo da administração, a administração na sociedade moderna, antecedentes históricos da administração, empreendedorismo, liderança; Tipos de empresas farmacêuticas e sua organização: estrutura organizacional e coordenação; Divisão do trabalho: tipos de estruturas, coordenação eficaz, economia, noções de microeconomia, noções de macroeconomia, administração de recursos materiais; Estratégias de compra: negociação, armazenagem de materiais, embalagens e acondicionamento, normas de estocagem, identificação, codificação, classificação e catalogação de materiais, previsão, dimensionamento e controle de estoques, rotatividade de estoques; Administração de marketing e vendas, funções de marketing, o composto de marketing, diferenciação de mercado, segmentação de mercado, posicionamento, análise quantitativa de mercado, o comportamento do consumidor, organização da atividade de vendas, métodos de previsão de vendas, qualidade no atendimento na empresa farmacêutica, plano de marketing, propaganda e publicidade, administração de recursos humanos, o papel da administração de recursos humanos, fatores que influenciam o clima e cultura organizacional; 117

119 Recrutamento e seleção: treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, noções de administração de cargos e salários, noções de avaliação de desempenho, comunicação humana, administração de recursos financeiros, levantamento e alocação de recursos, liquidez e rentabilidade, utilização das informações contábeis, demonstrações financeiras, administração do capital de giro, plano de negócios e viabilidade do empreendimento, rotinas administrativas; Empresas comerciais e industriais: conceitos, classificação, organização formal e legal, dinâmica dos negócios; documentos administrativos: características, prescrições, aspectos legais e dinâmicas de utilização, contratos, recolhimento de impostos e seguros. METODOLOGIA: A metodologia de ensino será desenvolvida dentro de um processo participativo onde os sujeitos (aluno, professor e outros) elaboram o conhecimento numa relação horizontal; como recursos para o desenvolvimento do conteúdo programático, visando a consecução dos objetivos, estão previstas as seguintes atividades; exposição dialogada; leitura e análise e discussão de textos selecionados; elaboração e apresentação de trabalhos distribuídos a grupos e/ou indivíduos; dinâmicas de grupo usando-se a aprendizagem vivencial; palestras com empresários e/ou outros convidados com o objetivo de integrar a teoria à prática, bem como o intercâmbio empresa/universidade. AVALIAÇÃO: A avaliação efetivada será a de processo envolvendo as seguintes dimensões, avaliações escritas, conteúdo e apresentação de trabalhos parciais e/ou finais, desempenho nas tarefas e exercícios individuais e grupais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CHIAVENATO, I. Recursos humanos: edição compacta. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, p. MAXIMIANO, A.C. A. Introdução à Administração. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20ª Ed. São Paulo: Atlas, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LAS CASAS, A. L. Administração de vendas. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, p. FRANCO, H. Contabilidade geral. 22ª Ed. São Paulo: Atlas, p. LAS CASAS, A. L. Qualidade total em serviços: conceitos, exercícios, casos práticos. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, p. 118

120 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADADO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOCINÉTICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 6º PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia D (40-531); Introdução ao Cálculo Aplicado (10-414). EMENTA: Bioequivalência e biodisponibilidade. Análise farmacocinética não compartimental. Modelos farmacocinéticos de um, dois e três compartimentos. Modelos estatísticos. Modelos fisiológicos. Noções de farmacocinética clínica e monitoramento terapêutico. OBJETIVO GERAL: Compreender como a farmacocinética e a farmacodinâmica atuam na relação concentração versus efeito versus tempo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer os processos biofarmacêuticos de absorção, distribuição metabolismo e eliminação e compreender como eles interferem na ação de fármacos no organismo; Aplicar os modelos farmacocinéticos abertos de um e dois compartimentos e alguns outros modelos; Avaliar se duas formulações são bioequivalentes e aplicar os conceitos de biodisponibilidade absoluta e relativa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à farmacologia: qual o objeto de estudo da farmacocinética e da farmacodinâmica; conceito de fármaco, substância ativa, medicamento, remédio e droga; Vias de administração de fármacos: classificações das vias de administração, principais vias de administração utilizadas e diferenças nos perfis de absorção obtidos; Processos de absorção: sistemas de transporte através da membrana, fatores que afetam a absorção de fármacos, parâmetros farmacocinéticos avaliados na absorção; Processos de distribuição: ligação às proteínas plasmáticas, ligação aos eritrócitos, fatores que afetam a distribuição de fármacos, conceito e cálculo do volume de distribuição; Processos de biotransformação: principais processos de biotransformação de fármacos, fatores que afetam a biotransformação, casos especiais de indução direta, autoindução e inibição enzimática, estudo da relação metabolismo e idade; Processos de eliminação: principais vias de eliminação de fármacos (renal, biliar, pulmonar), tipos de eliminação renal, filtração glomerular, secreção tubular ativa e reabsorção tubular, características das substâncias eliminadas por via biliar (circulação entero-hepática) outros tipos de eliminação menos frequentes, cálculo do clearence renal, hepático, do t½ e da constante de eliminação do fármaco; Estudos de biodisponibilidade e bioequivalência, conceitos fundamentais, avaliação da ASC0-, tmáx e Cmáx, protocolo dos estudos, critérios de aceitação da ANVISA e do FDA, legislação de medicamentos genéricos; 119

121 Modelos farmacocinéticos, modelo aberto de um compartimento para administração, bolus e eliminação renal, modelo aberto de um compartimento para administração bolus e eliminação paralela, modelo de um compartimento com absorção oral, modelo de um compartimento com absorção de ordem zero, modelo de dois compartimentos para administração oral, modelo estatístico, modelos fisiológicos. METODOLOGIA: Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos. AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações de caráter teórico e a participação e interesse do aluno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 6ª. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KATZUNG, B. G.; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. KOROLKOVAS, A.; FRANÇA, F. F. de A. C. de. Dicionário terapêutico Guanabara: edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, RANG, H. P.; SANTOS, R. R. (Trad.). Rang & Dale farmacologia. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. 120

122 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BIOQUÍMICA CLÍNICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 6º PRÉ-REQUISITO: Bioquímica II (20-115) EMENTA: Obtenção e conservação de amostras: métodos de análise em bioquímica clínica. Controle de qualidade das dosagens bioquímicas: automação e informatização. Enzimologia clínica. Alteração do metabolismo glicídico. Alterações no metabolismo lipídico. Alterações do metabolismo de compostos nitrogenados; metabolismo mineral; função renal, equilíbrio ácido-base e hidroeletrolítico. Exame qualitativo de urina e função renal. OBJETIVO GERAL: Estudar aspectos clínico-laboratoriais: função ácido-básico, hidroeletrolítico e hemoglobinopatias. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Diferenciar todas etapas pré-analíticas e pós-analíticas de função renal; Estudar as diferentes litíases; Estudar hemoglobinopatias e técnicas; Estudar equilíbrio ácido-básico e hidroeletrolítico. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Obtenção e conservação de amostras: soro, plasma e sangue total. Diabete: patologias implicadas no metabolismo dos glicídios e correlações clínicas. Derivados nitrogenados não proteicos: metabolismo, patologias implicadas no metabolismo da bilirrubina, ureia, creatinina e ácido úrico e correlações clínicas. Derivados nitrogenados proteicos: generalidades, digestão, absorção, metabolismo. Eletroforese de proteínas: determinação, quantificação e correlações clínicas. Lipídeos: circulação de quilomicra, VLDL, HDL, LDL e AGL e seu metabolismo, patologias implicadas no metabolismo dos lipídeos e correlações clínicas. Enzimas: função e patologias implicadas no aumento de sua atividade sérica. Funções hepáticas, cardíacas, pancreáticas e renais: marcadores e correlações clínicas. Função renal: aparelho urinário, função, fisiologia composição da urina, principais conservantes, coleta, obtenção de urina infantil e coleta de urina de 24 horas. Exame de urina: exame físico, volume, densidade, ph, cor, aspecto e cheiro. Exame químico: proteínas, açúcares redutores, corpos cetônicos, pigmentos biliares, urobilinogênio, sangue, hemoglobina e leucócitos, fundamento, técnicas, interpretações, resultados e causas patológicas. Sedimento urinário: generalidades, células epiteliais, leucócitos, hemácias, cilindros, cilindroides, filamento de muco, bactérias, cristais e contaminantes. Prova de função renal: clearence de creatinina, técnicas e interpretações dos resultados. 121

123 Litíases: generalidades, análise de cálculos urinários, ácido úrico, uratos, fosfatos, oxalato de cálcio, carbonato de cálcio, cistina, xantina e colesterol. Equilíbrio ácido-base: generalidades, regulação, parâmetros, classificação, gasometria. Equilíbrio eletrolítico: regulação e função do equilíbrio eletrolítico, variações patológicas, técnicas e variações patológicas de sódio, potássio, cálcio, fósforo e magnésio no sangue e urina. METODOLOGIA: Aulas teóricas expositivas e aulas práticas acompanhadas de relatórios (simulando laudos), discussão de técnicas e seminários de artigos científicos. AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas e práticas, desempenho em aulas práticas e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; ALDRICH, J. E. (Ed.). Tietz fundamentos de química clínica. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São Paulo: Manole, p. MOTTA, V. T. Bioquímica clínica: princípios e interpretações. 3ª Ed. Porto Alegre: Médica Missau, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DEVLIN, T. M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blücher, p. GUYTON, A. C.; HALL, J. E.; ESBÉRARD, C. A.; RUMJANEK, F. D.; ENGELHARDT, M. de C. (Trad.). Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed,

124 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 07 CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 105) SEMESTRE DO CURSO: 6º PRÉ-REQUISITOS: 1500 h. EMENTA: Organização e funcionamento de estabelecimentos de saúde onde ocorre assistência farmacêutica; administração de recursos humanos e gestão de medicamentos. OBJETIVO GERAL: Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia; Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho; Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas; Desenvolver habilidades nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área de atuação do profissional farmacêutico; Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações farmacêuticas; Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças tecnológicas e ambientais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Farmácia de Dispensação (interna e externa): 1.1 Dispensação de formas farmacêuticas alopáticas, homeopáticas e dispensação de materiais médico-hospitalares; 1.2 Assistência farmacêutica com serviço de orientação e esclarecimento ao paciente sobre o medicamento dispensado; 1.3 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e administração em geral; 1.4 Dispensação e registro dos medicamentos constantes na lista de medicamentos controlados pela Portaria nº 344/1998, da ANVISA, além das demais legislações referentes a medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor; 1.5 Noções de farmacologia aplicada, ocasião em que o aluno deverá acompanhar o processo de dispensação e orientação ao paciente; 123

125 1.6 Noções de fisiologia aplicada; 1.7 Noções de primeiros socorros; 1.8 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos; 1.9 Participação de reuniões realizadas por equipes multidisciplinares com grupos de pacientes; 1.10 Participação de reuniões da comissão de seleção de medicamentos; 1.11 Participação das reuniões de comissões como as de controle de infecção, de suporte nutricional, de oncologia; 1.12 Aplicação da legislação farmacêutica vigente. 2. Farmácia de Manipulação: 2.1 Programação da manipulação de medicamentos; 2.2 Avaliação crítica dos procedimentos operacionais adotados pela farmácia; 2.3 Planejamento e controle da produção. 2.4 Insumos farmacêuticos: conhecer os processos de credenciamento de fornecedores e aquisição de matérias-primas; 2.5 Preparação e controle de qualidade de fármacos e medicamentos; 2.6 Participação nas rotinas de controle de qualidade de matérias-primas e produtos acabados; 2.7 Participação nas rotinas de dispensação de medicamentos manipulados; 2.8 Adequação da farmácia à RDC nº 67/2007, da ANVISA. 3. Distribuidora de medicamentos: 3.1 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e administração em geral; 3.2 Registro de medicamentos da Portaria nº 344/1998, da ANVISA, e as demais legislações referentes a medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor; 3.3 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos; 3.4 Adequação do estabelecimento quanto às condições de armazenagem e controle de estoque de insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e correlatos. METODOLOGIA: O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de competência do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior local (o qual deverá ser, obrigatoriamente, farmacêutico) e por um supervisor acadêmico (professor do curso). AVALIAÇÃO: Para aprovação no estágio, o aluno deverá obter nota igual ou superior a cinco (5,0), não havendo realização de exame final, uma vez que o mesmo não condiz com a natureza da disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será conforme o manual da disciplina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR: É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao sétimo semestre da grade curricular. 124

126 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOTERAPÊUTICA B DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 6º PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia D (40-531); Epidemiologia e Saúde Pública (40-368). EMENTA: Uso racional de medicamentos. Farmacovigilância. Farmacoterapia em situações especiais. Terapia antineoplásica. Farmacoterapia em doenças crônicas e agudas. OBJETIVO GERAL: Conhecer os medicamentos usados para tratamento das doenças mais comuns do ser humano, sempre selecionados com critérios de eficácia, segurança e custo e promover o uso racional de medicamentos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver habilidades clínicas, para a atenção integral a pacientes internados e ambulatoriais; Preparar o aluno para integrar as equipes interdisciplinares; Promover as ferramentas para utilização adequada de materiais e medicamentos; Preparar o aluno para promover a atenção farmacêutica em patologias crônicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Delineamento de estudos, graus de evidência; Seleção de medicamentos e Boas Práticas de Prescrição como estratégias para o uso racional de medicamentos; Princípios do uso de antimicrobianos; Medicamentos na gravidez e lactação; Medicamentos no idoso e criança; Medicamentos em hepatopatias, nefropatias; Medicamentos em cardiopatias, exames laboratoriais; Farmacoterapia na depressão; Terapia quimioterápica; Farmacoterapia na Diabetes Melitos; Farmacoterapia na Hipertensão Arterial. PARTE PRÁTICA: Seleção de medicamentos; Boas Práticas de Prescrição; Princípios no uso de antimicrobianos (Análise de prescrições de pacientes); Análise de Casos Clínicos - Infecção Urinária; Análise de Casos Clínicos - gravidez e lactação; Análise de Casos Clínicos - idoso e a criança; 125

127 Análise de Casos Clínicos - hepatopatias; Análise de Casos Clínicos nefropatias; Análise de Casos Clínicos digestivo; Constipação, Úlcera Péptica). METODOLOGIA: Aulas teóricas, seminários temáticos, ensino baseado na resolução de problemas; Aulas práticas, seleção de medicamentos, avaliação crítica de prescrições de um paciente selecionado, atividades realizadas com prontuários de pacientes hospitalizados, leitura de artigos científicos; Atividades complementares, pesquisa de temas propostos (biblioteca e Internet), leitura do material bibliográfico indicado, seguimento de um pacientes, podem ser ambulatoriais ou hospitalizados. AVALIAÇÃO: Avaliações teórico-práticas; trabalhos individuais; trabalhos em grupos; participação em sala de aula e trabalhos realizados; resolução de casos clínico-farmacológicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. (Ed.). Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO FILHO, E. T. de; PAPALÉO NETTO, M. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. São Paulo: Atheneu, p. FAUCI, A. S. et al. Harrison medicina interna. Rio de Janeiro: MacGraw-Hill do Brasil, p. FONSECA, A. L. da. Interações medicamentosas. 3ª Ed. Rio de Janeiro: EPUB, p. FONSECA, A. L. da. Medicamentos na gravidez e lactação. Rio de Janeiro: EPUC, p. MARCONDES, E.; VAZ, F. A. C.; RAMOS, J. L. A. Pediatria básica: tomo I: pediatria geral e neonatal. 9ª Ed. São Paulo: Sarvier, p. WAITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. 2 a ed. São Paulo: Atheneu,

128 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA QUÍMICA FARMACÊUTICA B DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 6º PRÉ-REQUISITOS: Química Farmacêutica A (10-380). EMENTA: Introdução ao desenvolvimento de fármacos. Estudo de princípios naturais de constituição química definida utilizados como fármacos: fontes, métodos de preparação e extração, características físicas, químicas e farmacológicas. Estrutura e função de biomoléculas. Princípio do desenho de pró-fármacos. Análise quantitativa da relação estrutura atividade e modelagem molecular no desenho de fármacos. OBJETIVO GERAL: Apresentar princípios modernos em química farmacêutica: correlação estrutura-atividade, métodos de obtenção, usos, modos de ação, suas atividades biológicas e bioquímicas, como também as respostas do organismo humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Construir os conhecimentos teóricos sobre o perfil químico e interações medicamentosas necessários para seu futuro desempenho profissional; Desenvolver e consolidar as habilidades práticas indispensáveis no trabalho de laboratório; Formar uma consciência crítica frente a novos fármacos e seus efeitos, assim como frente às situações que a própria profissão lhe incumbe; Utilizar de forma metódica e eficiente a literatura de química farmacêutica a fim de favorecer a atualização e inovação constante deste profissional; Formar uma conduta ética correta através da discussão de situações problemáticas nas quais aprende como se usam racionalmente os medicamentos; atenção farmacêutica. Desenvolver as habilidades relacionadas com o trabalho investigativo tais como: domínio de métodos, técnicas, instrumentos, através da elaboração de monografias, estimular a participação em eventos científicos que lhe permitam enriquecer seu labor profissional e ajudar a elevar o nível da ciência farmacêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Fármacos que atuam no sistema cardiovascular estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; Diuréticos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; Anestésicos locais estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; 127

129 Histamina e agentes anti-histamínicos; Agentes quimioterápicos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; Antineoplásicos, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; Hormônios sexuais, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; Demais hormônios de interesse farmacêutico, estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; Principais fármacos de origem natural estruturas químicas, REA, obtenção dos principais exemplares, ações desejadas e principais efeitos indesejados, características químicas do mecanismo de ação e da cinética dos fármacos; Modelagem molecular no desenvolvimento de fármacos, desenho de pró-farmacos. PARTE PRÁTICA: Espectroscopia (RMNH 1 e 13 C, acoplamentos, IV, UV, EM), síntese de compostos bioativos e de precursores, diluições, métodos de doseamento, UV, titulações. METODOLOGIA: Para a transmissão dos conhecimentos serão utilizadas aulas práticas e com auxílio da informática, seminários e trabalhos. AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações teórico-práticas e trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, p. BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte I. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, THOMAS, G.; RUMJANEK, F. D. (Trad.). Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 128

130 SÉTIMO SEMESTRE 129

131 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 7º PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica II (20-115); Microbiologia Básica A (20-236). EMENTA: Introdução a biotecnologia, genética microbiana, enzimologia, esterilização na indústria fermentativa e tecnologia das fermentações. OBJETIVO GERAL: Compreender os fundamentos da tecnologia de fermentações através do estudo dos microrganismos, enzimas e rotas biossintéticas envolvidas, objetivando a produção e processamento de matérias-primas para fins de fabricação de medicamentos e de alimentos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Apresentar os mecanismos utilizados para melhoramento genético dos microrganismos utilizados nos processos fermentativos; Proporcionar maior detalhamento sobre a atividade enzimática e os fatores que a influenciam em processos biotecnológicos industriais (produção de fármacos, insumos farmacêuticos, alimentos, vacinas e demais produtos); Identificar as etapas envolvidas em um processo fermentativo, bem como os fatores que as influenciam e equipamentos utilizados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Microbiologia industrial: bactérias, leveduras, fungos, bolores, actinomicetos e algas utilizadas na indústria farmacêutica; Genética microbiana: mecanismos para melhoramento dos microrganismos; Enzimologia: classificação, mecanismos de ação, cofatores, coenzimas, seleção de microrganismos fermentadores para o estudo da cinética enzimática, ativação e inibição enzimática e efeitos alostéricos sobre enzimas; Métodos de esterilização aplicados à indústria fermentativa; Estudo de possíveis contaminações cruzadas através de técnicas de contagem e identificação de microrganismos fermentativos; Processos fermentativos: classificação, cinética, parâmetros a serem controlados, separação e purificação do produto obtido e equipamentos utilizados; Produção de vacinas e antibióticos; Biodegradação e biorremediação através da ação enzimática microbiana. METODOLOGIA: Aulas expositivas e práticas versando sobre os princípios teóricos das técnicas e fatores relacionados a processos fermentativos e enzimáticos aplicados à indústria de produção de matéria-prima. 130

132 AVALIAÇÃO: Avaliações teórico-práticas, avaliação de relatórios e seminários individuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BORZANI, W. et al. (Coord.). Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard Blücher, p. LIMA, U. de A. et al. (Coord.). Biotecnologia industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo: Edgard Blücher, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KREUZER, H.; MASSEY, A.; DIAS, A. C. O. (Trad.). Engenharia genética e biotecnologia. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. SCHMIDELL, W. et al. (Coord.). Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São Paulo: Edgard Blücher, p. SCRIBANM, R.; PEREIRA, M. E. G. G. (Trad.). Biotecnologia. São Paulo: Manole, p. BINSFELD, P. C. (Org.). Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, p. 131

133 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 07 CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 105) SEMESTRE DO CURSO: 7º PRÉ-REQUISITOS: 1800 h. EMENTA: Manipulação de produtos farmacêuticos e/ou dispensação e assistência farmacêutica. OBJETIVO GERAL: Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia; Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho; Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas; Desenvolver habilidades nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área de atuação do profissional farmacêutico; Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações farmacêuticas; Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças tecnológicas e ambientais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Farmácia de Dispensação (interna e externa): 1.1 Dispensação de formas farmacêuticas alopáticas, homeopáticas e dispensação de materiais médico-hospitalares; 1.2 Assistência farmacêutica com serviço de orientação e esclarecimento ao paciente sobre o medicamento dispensado; 1.3 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e administração em geral; 1.4 Dispensação e registro dos medicamentos constantes na lista de medicamentos controlados pela Portaria nº 344/1998, da ANVISA, além das demais legislações referentes a medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor; 1.5Noções de farmacologia aplicada, ocasião em que o aluno deverá acompanhar o processo de dispensação e orientação ao paciente; 1.6 Noções de fisiologia aplicada; 132

134 1.7 Noções de primeiros socorros; 1.8 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos; 1.9 Participação de reuniões realizadas por equipes multidisciplinares com grupos de pacientes; 1.10 Participação de reuniões da comissão de seleção de medicamentos; 1.11 Participação das reuniões de comissões como as de controle de infecção, de suporte nutricional, de oncologia; 1.12 Aplicação da legislação farmacêutica vigente. 2. Farmácia de Manipulação: 2.1 Programação da manipulação de medicamentos; 2.2 Avaliação crítica dos procedimentos operacionais adotados pela farmácia; 2.3 Planejamento e controle da produção. 2.4 Insumos farmacêuticos: conhecer os processos de credenciamento de fornecedores e aquisição de matérias-primas; 2.5 Preparação e controle de qualidade de fármacos e medicamentos; 2.6 Participação nas rotinas de controle de qualidade de matérias-primas e produtos acabados; 2.7 Participação nas rotinas de dispensação de medicamentos manipulados; 2.8 Adequação da farmácia à RDC nº 67/2007, da ANVISA. 3. Distribuidora de medicamentos: 3.1 Administração do estabelecimento farmacêutico visando noções de compras, vendas e administração em geral; 3.2 Registro de medicamentos da Portaria nº 344/1998, da ANVISA, e as demais legislações referentes a medicamentos, buscando mostrar ao estagiário as legislações em vigor; 3.3 Conhecer os processos envolvidos na administração de recursos humanos; 3.4 Adequação do estabelecimento quanto às condições de armazenagem e controle de estoque de insumos farmacêuticos, medicamentos, cosméticos e correlatos. METODOLOGIA: O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de competência do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior local (o qual deverá ser, obrigatoriamente, farmacêutico) e por um supervisor acadêmico (professor do curso). AVALIAÇÃO: Para aprovação no estágio, o aluno deverá obter nota igual ou superior a cinco (5,0), não havendo realização de exame final, uma vez que o mesmo não condiz com a natureza da disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será conforme o manual da disciplina. BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR: É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao sétimo semestre da grade curricular. 133

135 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMÁCIA HOSPITALAR A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 7º PRÉ-REQUISITOS: Farmacologia D (40-531). EMENTA: Estrutura e organização hospitalar. Atividades desenvolvidas na farmácia hospitalar. Setores hospitalares. Clientes da farmácia hospitalar. Seleção e padronização de medicamentos. Comissões e serviços interdisciplinares. Serviço de informação sobre medicamentos. Farmacovigilância. Central de misturas intravenosas. Farmacotécnica hospitalar. Assistência farmacêutica hospitalar. Programa de Atenção Farmacêutica em pacientes hospitalizados e Programa de Acreditação Hospitalar. Atuação farmacêutica em terapia antineoplásica. OBJETIVO GERAL: Desenvolver habilidades técnicas e administrativas em farmácia hospitalar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Capacitar o aluno a identificar as diferentes áreas da farmácia hospitalar; Capacitar o aluno a organizar e estruturar um Serviço de Farmácia Hospitalar; Preparar o aluno para trabalho interdisciplinar; Capacitar o aluno a atuar em comissões internas (Farmácia e Terapêutica, Controle de Infecção Hospitalar, Parecer Técnico, Nutrição); Promover a utilização de ferramentas para avaliação, aquisição, guarda e distribuição de medicamentos e materiais; Preparar o aluno para promover a Atenção Farmacêutica aos pacientes internos e ambulatoriais; Capacitar o aluno a gerenciar recursos humanos e materiais. Capacitar aluno para desenvolver habilidades em diluições de medicamentos antineoplásicos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Estrutura Hospitalar; Farmácia Hospitalar; Situação brasileira da Farmácia Hospitalar; Gerenciamento de Materiais Médico Hospitalares; Sistemas de distribuição de medicamentos; Erros de medicação; Farmacotécnica (cápsulas, líquidos, cremes, pomadas e saneantes); Misturas intravenosas (MIV, NPT, QT); Cálculo de personalização de doses; Central de Suprimentos hospitalares; CCIH; EMTN; 134

136 CFT (seleção de medicamentos); Informações sobre medicamentos; Farmacovigilância; Assistência Farmacêutica (aquisição, armazenamento,distribuição, gerenciamento de medicamentos e MMH); Atenção Farmacêutica coletiva e individual; Noções de Programa de Qualidade Hospitalar ( Acreditação Hospitalar); Produtos Domissanitários produzidos no hospital. PARTE PRÁTICA: Gerenciamento de pessoal; visita aos setores clientes da farmácia hospitalar (administração, faturamento, setores de enfermagem, laboratório semi industrial, etc) curva ABC; elaboração de projetos; cálculo DDD; elaboração guia farmacoterapêutico; fornecedores de material médico hospitalar; cálculos NPT; reunião da comissões multidisciplinares,informação sobre medicamentos; farmacovigilância; acompanhamento da dispensação e terapêutica de pacientes hospitalizados, análise do sistema de distribuição de medicamentos, visita a farmácias hospitalares de outros hospitais regionais. METODOLOGIA: Aula expositiva e dialogada, utilizando-se de recursos como retroprojetor, datashow, apresentações multimídia; Aulas práticas - estudo dirigido, elaboração de manuais, visitas a hospitais; dispensação de medicamentos; Trabalhos individuais e em grupos. AVALIAÇÃO: Avaliações teórico - práticas; trabalhos individuais; trabalhos em grupos; participação em sala de aula e trabalhos realizados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FERNANDES, A. T. (Coord.). Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, v. GOMES, M. J. V. de M.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, BRASIL ANVISA. Resolução - RDC nº 214, de 12 de dezembro de 2006; Resolução RDC nº 45, de 13 de março de Disponível em: BRASIL Serviço Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 2.616/ SNVS de 12 de maio de 1998; Portaria nº 272/SNVS/MS, de 8 de abril de Disponível em: HARDMAN, J. G.; VORSATZ, C. de M. (Trad.). Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 10ª Ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, p. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Básico para a Farmácia Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: 135

137 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS A DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias Nº DE CRÉDITOS: 06 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 7º PRÉ-REQUISITOS: Bioquímica I (20-114). EMENTA: Estudo da obtenção higiênica, transporte, composição química, processos de conservação, tecnologias de elaboração de produtos do leite, da carne, das frutas e cereais. OBJETIVO GERAL: Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito da matéria-prima, métodos de conservação, tecnologias de elaboração de produtos, alterações e processamento. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Efeito da composição química da matéria-prima no processamento; Métodos de conservação; Elaboração de produtos e alterações (bioquímicas e microbiológicas) durante o processamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Carne: 1.1 Obtenção da matéria-prima (carne) com qualidade; 1.2 Transporte dos animais; 1.3 Recepção na indústria; 1.4 Fases de sacrifício; 1.5 Conversão do músculo em carne; 1.6 Composição química da carne; 1.7 Produtos derivados da carne e saúde do consumidor. 2. Leite: 2.1 Obtenção da matéria-prima (leite) com qualidade; 2.2 Composição química do leite; 2.3 Pasteurização; 2.4 Esterilização; 2.5 Produtos derivados do leite e saúde do consumidor. 3. Frutas: 3.1 Colheita e armazenamento; 3.2 Composição química das frutas; 3.3 Principais operações utilizadas em tecnologia de frutas; 3.4 Conservação das frutas; 3.5 Produtos derivados de frutas. 4. Cereais e derivados: 4.1 Produção de farinha de trigo; 136

138 4.2 Tecnologia de biscoitos; 4.3 Tecnologia de panificação; 4.4 Tecnologia de massas alimentícias. METODOLOGIA: Aulas teóricas expositivas e práticas. A parte prática abordada estará relacionada com a teórica. AVALIAÇÃO: Avaliação será realizada mediante 3 avaliações escritas (conhecimentos teóricos e práticos); relatórios das aulas práticas e apresentação de seminários envolvendo artigos técnicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FELLOWS, P. J. Tecnologia do Processamento de Alimentos: Princípios e Prática. 2 a Ed. Porto Alegre: Artmed, ORDONEZ, J. Tecnologia de alimentos. Volume 1. Componentes dos Alimentos e processos. 1 a Ed. Ed. São Paulo: Artmed, ORDONEZ, J. Tecnologia de alimentos. Volume 2. Alimentos de origem animal. 1 a Ed. São Paulo: Artmed, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: OETTERER, M.; D ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. Fundamentos de Ciência e Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Manole, 2006, 612 p. STUDER, A.; DAEPP, H. U.; SUTER, E. Conservación casera de frutas y hortalizas. Zaragoza: Acribia, xv, 163 p. 137

139 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TECNOLOGIA FARMACÊUTICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 05 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 7º PRÉ-REQUISITOS: Farmacotécnica Magistral e Industrial V (40-532). EMENTA: Pré-formulação e desenvolvimento de formas farmacêuticas, tipos e processos de purificação de água para escala magistral e industrial; boas práticas da fabricação de medicamentos em escala magistral e industrial; registro de produtos farmacêuticos; garantia da qualidade; infraestrutura e educação para segurança no trabalho. OBJETIVO GERAL: Conhecer os fundamentos tecnológicos para o desenvolvimento e a produção das diferentes formas farmacêuticas aplicando as boas práticas de fabricação nas diferentes escalas de produção. OBJETIVO ESPECÍFICO: Apresentar a importância da implantação e aplicação das boas práticas de fabricação nas diferentes escalas de produção; Capacitar o aluno a desenvolver e produzir medicamentos atendendo às exigências das boas práticas de fabricação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Pré-formulação: propriedades físico-químicas dos fármacos, comportamento biofarmacêutico, estabilidade físico-química; propriedades físicas das partículas sólidas, compressibilidade, compatibilidade, polimorfismo, Processos de purificação de água em escala magistral e industrial: destilação, troca iônica, filtração, osmose reversa, carvão ativado, UV; Boas práticas da fabricação de medicamentos em escala magistral e industrial: histórico, aplicação, perspectivas e resultados; Registro de produtos farmacêuticos com base nas exigências da ANVISA; Garantia da Qualidade: execução de relatórios de produção e controle em processo, procedimentos operacionais padrão, lay out da indústria, fluxograma de produção, organograma da empresa, recebimento de matérias-primas, processo de produção e embalagem, armazenagem, descarte de resíduos. PARTE PRÁTICA: Normas de segurança no laboratório: normas de higiene e segurança (BPF); Elaboração de procedimentos operacionais padrão (POP); Equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção ao produto (EPP); Visitas às indústrias farmacêuticas. 138

140 METODOLOGIA: Aulas expositivas com recursos audiovisuais, aulas práticas relacionadas ao conteúdo programático, leitura crítica de artigos atuais, apresentação de seminário individual. AVALIAÇÃO: Avaliações teórico-práticas, avaliação de relatórios e seminários individuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R.; LOBO, J. M. S. Tecnologia farmacêutica. 6ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L.; PINTO, J. F. (Trad.). Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, Legislação vigente para as Boas Práticas de Fabricação e Controle de Medicamentos em escala magistral e industrial (disponível do site da ANVISA Legislação vigente para o Registro de Medicamentos (disponível do site da ANVISA 139

141 OITAVO SEMESTRE 140

142 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BIOESTATÍSTICA GERAL DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITOS: Introdução ao Cálculo Aplicado (10-414). EMENTA: Organização de dados, representações gráficas, medidas de tendência central, medidas de dispersão, distribuição normal, correlação e regressão linear, noções elementares de probabilidade, técnicas de amostragem. OBJETIVO GERAL: Oferecer ao aluno do curso de graduação em Farmácia uma introdução aos conceitos básicos de Estatística e como aplicá-los às Ciências da Saúde. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, inferir, formular hipóteses e fazer julgamentos críticos a partir da análise de dados; aplicar corretamente as definições e propriedades de probabilidade; adaptar os modelos de distribuição contínua aos problemas propostos; fazer inferências à populações através de dados amostrais; quantificar a força da associação entre duas variáveis quantitativas explicitando a forma dessa associação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Organização e apresentação de dados: variáveis estatísticas; definição e classificação. Séries estatísticas: definição e classificação. Quadros de Distribuição de Frequências: simples e em classes, construção e interpretação; representação gráfica de distribuição de frequência em classes através do histograma e do polígono de frequência; representação gráfica de séries estatísticas através dos gráficos de: linha, setores e barras. Medidas estatísticas: medidas de tendência central: média, mediana e moda, comparação entre média e mediana; medidas de variabilidade; amplitude; variância e desvio padrão. Coeficiente de variação: probabilidade. Definições: experimento aleatório; espaço amostral e evento. Probabilidade: definição clássica e frequência relativa. Tipos de eventos: interseção; união; exclusão e negação; probabilidade condicional; independência de eventos. Variáveis aleatórias: definição e representação gráfica de uma distribuição discreta de probabilidade. Esperança matemática e variância: definição e propriedades; propriedades da distribuição contínua de probabilidade. Distribuição contínua de probabilidade: distribuição normal; propriedades; variável normal reduzida; quadro da distribuição normal; aplicações da distribuição normal. 141

143 Amostragem: conceitos fundamentais; principais tipos de amostragem: aleatória simples; estratificada e sistemática. Regressão e correlação linear: diagramas de dispersão; construção e interpretação. Coeficiente de correlação linear: cálculo e interpretação; a reta de regressão de mínimos quadrados: determinação e interpretação dos coeficientes linear e angular; diagrama dos resíduos; construção e interpretação. METODOLOGIA: Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas expositivas. Os alunos, individualmente ou em grupo, realizarão, sob orientação do professor, exercícios de aplicação sobre os conteúdos desenvolvidos. O professor proporcionará a utilização de programas estatísticos para a realização dos exercícios. AVALIAÇÃO: Serão realizados avaliações escritas e trabalhos individuais ou em grupos, envolvendo também a leitura e apresentação de artigos científicos da área de Farmácia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, MORETTIN, L. G. Estatística básica. Volume 1. 6ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, p. SOARES, J. F.; SIQUEIRA, A. L. Introdução à estatística médica. 2ª Ed. Belo Horizonte: Departamento de Estatística, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERQUÓ, E. S.; SOUZA, J. M. P. de; GOTLIEB, S. L. D. Bioestatística. 2ª Ed. São Paulo: E.P.U p. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, p. MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica. Volume 2. São Paulo: Makron Books do Brasil, p. 142

144 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BROMATOLOGIA DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Clássica II (10-385); Bioquímica I (20-114). EMENTA: Conceito e importância da bromatologia, análise fisico-química e estudo nutricional dos constituintes fundamentais dos alimentos: glicídios, lipídios, proteínas, vitaminas, minerais, água. Estudo químico e nutricional dos constituintes secundários dos alimentos: enzimas, corantes, constituintes que afetam o sabor, o aroma, conservantes e aditivos químicos, amostragem e preparo de amostras em análise de alimentos, composição e classificação dos alimentos, bebidas alcoólicas, não-alcoólicas e estimulantes. Legislação de alimentos. OBJETIVO GERAL: Fornecer ao aluno conhecimentos a respeito das principais determinações analíticas dos alimentos e bebidas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Proporcionar aos alunos o conhecimento do preparo de amostras de laboratório e de análise; Determinar os principais constituintes dos produtos da indústria de alimentos e bebidas; Conhecer as normas e legislação pertinente à análise de alimentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Métodos de Análise: amostragem e preparo da amostra; Métodos analíticos para determinar a composição centesimal dos alimentos; Determinações analíticas de produtos cárneos; Determinações analíticas para o controle de qualidade de produtos lácteos; Análise de óleos e gorduras; Especificações e determinações analíticas de farinhas e produtos de panificação; Determinações analíticas de mel e produtos açucarados (geleias, gelados); Determinações analíticas para estabelecer a potabilidade da água; Classificação e determinações analíticas de bebidas não-alcoólicas, alcoólicas e estimulantes; Determinações analíticas de separação e identificação de corantes artificiais e conservantes em alimentos; Aplicação de técnicas de cromatografia, espectrofotometria e absorção atômica na análise de alimentos. Legislação brasileira, normas técnicas nacionais e internacionais. METODOLOGIA: Aulas teóricas e aulas práticas. AVALIAÇÃO: 143

145 Serão realizadas duas avaliações escritas abordando os conhecimentos teóricos e relatórios das aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CECHI, H. M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos 2ª Ed. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, MORETTO, E.; FETT, R.; GONZAGA, L. V.; KUSKOSKI, E. M. Introdução à Ciência dos Alimentos. Florianópolis: Editora da UFSC, SALINAS, R. D. Alimentos e Nutrição: Introdução à Bromatologia 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOBBIO, F., BOBBIO, P. Introdução à Química de Alimentos. 3ª Ed. São Paulo: Varella, p. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; ZENEBON, O.; PASCUET, N. S.; INSTITUTO ADOLFO LUTZ (Coord.). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 4ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde, p. GUILLAND, J. C.; LEQUEU, B. As vitaminas do nutriente ao medicamento. São Paulo: Santos, CARVALHO, H. H., JONG, E. V. (coords.), BELLÓ, R. M.; SOUZA, R. B.; TERRA, M. F. T. Alimentos: Métodos Físicos e Químicos de Análise. Porto Alegre: Ed. Universidade UFRGS,

146 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA CONTROLE DE QUALIDADE EM ALIMENTOS DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITO: Química Analítica Clássica II (10-385). EMENTA: Estudo sobre qualidade total, análises físico-químicas aplicadas na matéria-prima e produto processado. Ferramentas de controle de qualidade. OBJETIVO GERAL: Fornecer ao aluno conhecimentos sobre os programas de qualidade existentes, ferramentas aplicadas ao controle de qualidade e análises requeridas no processo de controle. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Proporcionar aos alunos conhecimentos a respeito dos programas de qualidade aplicados na indústria e ferramentas disponíveis para avaliação de qualidade e implantação destes programas; Avaliar as análises físico-químicas que podem ser aplicadas em diferentes linhas de processamento na indústria. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Gestão de qualidade; Sistemas de qualidade; Modelos de gestão de qualidade; Planejamento e controle de qualidade; Técnicas e ferramentas da qualidade; Inspeção da qualidade; Análises de controle de qualidade; Normas ISSO; Novas técnicas de gestão de qualidade; Auditoria da qualidade; Controle estatístico de processos; Introdução ao planejamento de experimentos. METODOLOGIA: Aulas teóricas expositivas. AVALIAÇÃO: Serão realizadas duas avaliações escritas abordando os conhecimentos teóricos, e apresentação de seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 145

147 ALMEIDA-MURADIA, L. B.; PENTEADO, M. D. V. C. Ciências farmacêuticas Vigilância Sanitária. Tópicos sobre legislação e análise de alimentos. São Paulo: Guanabara Koogan, INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químico para análise de alimentos. 4 a Ed. Brasília, INTERNATIONAL ASSOCIATION OF MILK, FOOD AND ENVIRONMENTAL SANITARIANS (IAMFES). Guia de procedimentos para implantação do método de análise de perigos em pontos críticos de controle - APPCC. São Paulo: Ponto Crítico Consultoria em Alimentação, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMPOS, V. F. TQC: controle de qualidade total (no estilo japonês). 5ª Ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, p. COMISSÃO INTERNACIONAL PARA ESPECIFICAÇÕES MICROBIOLÓGICAS DOS ALIMENTOS. APPCC na qualidade e segurança microbiológica de alimentos: análises de perigos e pontos críticos de controle para garantir a qualidade e a segurança microbiológica de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, p. MORY, E. E. M. Métodos sensoriais e físicos para avaliação de alimentos e bebidas: princípios e aplicação. Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL). 180 p. SILVA JR., E. A. da. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. 6ª Ed. São Paulo: Varella, p. MARANHÃO, M. ISO série 9000: Manual de Implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark, p. ABIA (Associação Brasileira das Indústrias para Alimentação). Compêndio de normas e padrões de qualidade para alimentos. Resoluções da CNNPA

148 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA CONTROLE DE QUALIDADE EM MEDICAMENTOS A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITO: Tecnologia Farmacêutica A (40-537); Microbiologia Básica A (20-236). EMENTA: Controle de qualidade, controle físico-químico, biológico e microbiológico de insumos e formas farmacêuticas. Validação de métodos analíticos. Estudo de estabilidade de fármacos. Aspectos legais. OBJETIVO GERAL: Aprender os princípios gerais e a dinâmica do controle físico-químico, biológico e microbiológico da qualidade de produtos farmacêuticos. OBJETIVO ESPECÍFICO: Capacitar o aluno a uma visão global de gestão e controle de qualidade na produção de produtos farmacêuticos, além das técnicas e legislações específicas a cada forma farmacêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Gestão da qualidade e atividades da unidade de controle de qualidade; Importância e aspectos legais do controle de qualidade; Organização do espaço físico, emissão de laudos; Ensaios limites, verificação pureza de fármacos através de meios físicos; Caracterização, doseamento e isolamento de fármacos; Controle de qualidade físico-químico de formas farmacêuticas e insumos; Peso e volume médio, uniformidade de conteúdo, dureza, friabilidade, desintegração, e dissolução; Análise química de fármacos; Análise volumétrica; Análise cromatográfica e análise espectrométrica. Validação de processos e metodologias analíticas; Estudo de estabilidade de fármacos, prazo de validade; Contaminação microbiana e Boas práticas de fabricação no controle da contaminação; Controle de qualidade de produtos estéreis; Controle de qualidade de produtos não-estéreis; Doseamento de antibióticos por método microbiológicos; Pirogênios; Eficácia de conservantes; Ensaios toxicológicos e de inocuidade. 147

149 METODOLOGIA: Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos. Discussões a respeito dos conteúdos mais atuais, como as normas de controle de qualidade aplicadas à indústria farmacêutica, serão realizadas em aula, com o objetivo do aluno associar os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática. AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações de caráter teórico onde podem constar questões a respeito de conteúdos trabalhados na prática. Os relatórios de aula prática, a participação e interesse do aluno também serão avaliados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte I e II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, v. em 1 PINTO, T. J. A. (Coord.). Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BECKET, A.H. & STENLAKE, J. Pratical Pharmaceutical Chemistry. Part I and II. The Anthlne Press, BRITISH Pharmacopoeia. London: The Stationery Office, v. GENNARO, A. R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20ª Ed. Guanabara Koogan, p. KOROLKOVAS, A. Análise farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 148

150 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA HEMATOLOGIA CLÍNICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITO: Citologia, Histologia e Embriologia (20-285). EMENTA: Introdução à hematologia, hematopoiese, colheita de material para exames hematológicos; técnicas hematológicas, citologia normal do sangue; hemograma, alterações qualitativas e quantitativas da citologia do sangue; diagnóstico laboratorial das anemias, leucemias e demais processos patológicos do sangue; hemoglobinopatias, hemostasia e coagulação sanguínea. OBJETIVO GERAL: Fornecer embasamento teórico e prático das diferentes técnicas utilizadas em hematologia, bem como oferecer subsídios para o diagnóstico clínico - laboratorial das diferentes hemopatias malignas ou não. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver conhecimentos fundamentais de hematologia, no seu sentido mais amplo, embricando atividades teóricas e práticas e valorizando sobre maneira o hemograma e os demais exames hematológicos, relacionando-os com as diferentes patologias originadas no tecido hematopoético ou não. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à hematologia: sangue total, plasma, soro; Valores de referencia, índices hematimétricos; Elementos figurados do sangue, leucócitos, hemácias e plaquetas; generalidades, conceitos, tipos, hemograma e sua avaliação clínica laboratorial; Leucopoiese: generalidades, conceitos; Tipos: leucocitoses, leucopenias, agranulocitose, generalidades, apresentação laboratorial, sinais clínicos e fisiopatologia; Reações leucemoides, processo infeccioso e inflamatório agudo; generalidades, sinais clínicos e apresentação laboratorial; Mononucleose infecciosa: generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; Leucemias agudas, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; Leucemias crônicas, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; Eritropoiese: generalidades, conceitos, anemias, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; Mecanismo do processo anêmico: perda de sangue, produção deficiente e destruição exagerada; 149

151 Classificação geral das anemias: hemolíticas e não hemolíticas; anemias hemolíticas de causa intrínsica e extrínsica; anemias hemolíticas de causa intrínsica, por defeito na membrana, por defeito no metabolismo e por defeito da hemoglobina, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; Anemias hemolíticas de causa extrínsica: por agentes químicos, físicos, por agentes infecciosos, por agentes imunológicos e por agentes tóxicos, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; Anemias não hemolíticas: por perda de sangue, aguda e crônica, por carência ferropriva e megaloblástica, por defeito da eritropoiese, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento no hemograma; Hemostasia e coagulação: avaliação do sistema plaquetário e plasmático, vias intrínsica e extrínsica, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos e fisiopatologia, quadro laboratorial; Patologias implicadas no fenômeno da coagulação, hemofilia, coagulação intravenosa disseminada (CIVD), doença de Von Willerbrand, Bernard Soulier, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos e fisiopatologia, quadro laboratorial. METODOLOGIA: Aulas expositivas com a utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow e quadro; seminários; projetos de extensão; relatórios. AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações teóricas e práticas; seminários; participação em projetos de extensão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, W. F. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7 a Ed. Belo Horizonte: COOPMED, p. FAILACE, R. R.; FAILACE, R. (Colab.). Hemograma: manual de interpretação. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. LEE, G. R.; PEROCO, A. M. (Trad.). Wintrobe hematologia clínica. São Paulo (SP): Manole, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAIN, B. J. Células Sanguíneas - Guia prático. 3 a Ed. Editora Artes Médicas, HAYHOE, F. G. J; FLEMANS, R. J; YAMAMOTO, M. (Trad.). Atlas colorido de citologia hematológica. 3ª Ed. Barcelona: Grafos, p. LORENZI, T. F. (Coord.). Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MILLER, O.; GONÇALVES, R. R.; PECEGO, G. F.; PENTEADO, J. F. (Colab.). Laboratório para o clínico. 8ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São Paulo: Manole, p. MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 4ª Ed. Porto Alegre: Editora Médica Missau, p. 150

152 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TRABALHO DE GRADUAÇÃO I DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Elaboração do projeto do trabalho de graduação, tendo como base os conhecimentos construídos durante o curso e complementados com a investigação no decorrer do trabalho. OBJETIVO GERAL: Preparar o aluno para elaboração de monografias sobre temas relevantes em Farmácia Clínica e Industrial. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Elaborar uma monografia com a orientação de um Professor do Curso com a finalidade de atendimento as exigências curriculares. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS: Conceito de Monografia; Estrutura da Monografia: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, epígrafe, lista de ilustrações e abreviaturas, referências bibliográficas, anexos; Corpo do Texto: introdução, justificativa, referencial teórico, objetivos, material e métodos, resultados, discussão, conclusão, referências bibliográficas. METODOLOGIA: O conteúdo será apresentado em aulas expositivas, em textos para serem lidos e estudados antecipadamente e debatidos em seminários e leituras dirigidas. AVALIAÇÃO: Será realizada através de seminários e atividades afins, com peso igual a 3,0 (três), no semestre em que está sendo oferecida a disciplina (8 o semestre). A complementação da nota será através da defesa da monografia (escrita e oral) ao longo do 10 o (décimo) semestre. A defesa será realizada através de uma banca examinadora composta por três professores da mesma área ou áreas afins, entre eles o orientador. O trabalho deverá ser entregue à Coordenação do curso um mês anterior à defesa. BIBLBIOGRAFIA BÁSICA: CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4ª Ed. São Paulo: Makron Books, Pearson Education do Brasil, p. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, p. 151

153 SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22ª Ed.; rev São Paulo: Cortez, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. A. (Colab.). Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, p. BECKER, F.; FARINA, S.; SCHEID, U. Apresentação de trabalhos escolares. 18ª Ed. Porto Alegre: Multilivro, p. GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, p. LUCKESI, C. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 10ª Ed. São Paulo: Cortez, p. 152

154 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA DIDÁTICA A DEPARTAMENTO: Ciências Humanas Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Didática e tendências pedagógicas contemporâneas. Reflexão das metodologias de ensino com vistas ao planejamento. OBJETIVO GERAL: Conhecer o processo de ensino-aprendizagem à luz das tendências pedagógicas contemporâneas, com a ênfase especial na metodologia de apresentação der relatórios técnicos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Refletir sobre a contribuição da didática na formação do farmacêutico; Analisar as concepções do processo ensino-aprendizagem; Analisar o papel educativo do farmacêutico; Contribuir para instrumentalizar o profissional da saúde na elaboração e apresentação de relatórios e seminários; Analisar as relações entre ciências, tecnologias e educação; Refletir sobre a produção social do conhecimento e a contribuição da didática neste processo. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS: 1. A origem e evolução da didática e sua contribuição na formação do profissional da saúde; 2. As tendências pedagógicas e as concepções do processo ensino-aprendizagem; 3. O papel do profissional da saúde e sua importância educativa; 4. A produção social do conhecimento; 5. A relação das ciências e tecnologias com a educação e a didática; Elaboração e apresentação de planos de trabalho, seminários e relatórios; 6.Importância e utilização de recursos tecnológicos disponíveis. METODOLOGIA: Realização de seminários, trabalhos em grupo, leitura, interpretação e aulas expositivas. AVALIAÇÃO: Participação nos seminários, apresentando o roteiro e resumo da discussão. Elaboração de trabalhos e relatórios em grupo e/ou individual. Leituras e exposições, acompanhados de resumos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CUNHA, M. I. O professor universitário na transição de paradigmas. Araraquara, SP: JM,

155 DEMO, P. Professor do Futuro e Reconstrução do Conhecimento. Petrópolis, RJ: Vozes, FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRÉ, M. E. D. A. de; OLIVEIRA, M. R. N. S. (Org.). Alternativas no ensino de didática. 2. ed. Campinas, SP: Papirus, p. GIL, A. C. Didática no Ensino Superior. São Paulo: Atlas, PERRENOUD, P. Formando professores profissionais. Porto Alegre: Artmed, TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes,

156 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA MICROBIOLOGIA CLÍNICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 05 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 8º PRÉ-REQUISITO: Microbiologia Básica A (20-236). EMENTA: Processamento de amostras biológicas em microbiologia: coleta, transporte e conservação. Patogenia das doenças infecciosas de etiologia bacteriana. Isolamento e identificação de bactérias de interesse clínico. OBJETIVO GERAL: Conhecer a patogenia e realizar o diagnóstico laboratorial das infecções humanas de etiologia bacteriana. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Aprender as formas adequadas de coleta e transporte dos materiais biológicos utilizado em bacteriologia; Identificar as bactérias causadoras de doenças infecciosas; conhecer as técnicas de determinação de suscetibilidade a antibacterianos, bem como, identificar bactérias multirresistentes; analisar os resultados obtidos durante as aulas práticas e relacionar com a clínica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Cocos Gram +, catalase positiva; cocos Gram +, catalase negativa; Família Enterobacteriaceae e bacilos Gram - não fermentadores; Diagnóstico das infecções bacterianas do trato urinário; Diagnóstico microbiológico das infecções do trato gastrointestinal; Teste de suscetibilidade aos antimicrobianos. Gênero Haemophilus: Infecções do trato respiratório de etiologia bacteriana; Família Neisseriaceae; Infecções do sistema nervoso central; Infecções do trato genital; Diagnóstico laboratorial de septicemias e bacteremias. Micobactérias: Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium leprae, complexo Mycobacterium - avium intracelular e micobactérias de crescimento rápido; infecções causadas por bactérias anaeróbias; Diagnóstico por automação das infecções bacterianas. Tópicos sobre biologia molecular e seu uso em microbiologia diagnóstica. METODOLOGIA: Aulas teóricas expositivas, aulas práticas e discussão de artigos. 155

157 AVALIAÇÃO: Avaliações teórico-práticas, apresentação de artigos e participação nas atividades propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PELCZAR JR., J. M.; CHAN, E. C. S; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, p. TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L; MARTINS, R. M. (Trad.). Microbiologia. 8ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JAWETZ, E.; BUTEL, J. S; MORSE, S. A; VOEUX, P. J. (Trad.). Microbiologia médica. 21ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MOURA, R.; PURCHIO, A.; WADA, C. S.; ALMEIDA, T. V. de (Coord.). Técnicas de laboratório. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. RIBEIRO, M. C.; SOARES, M. M. S. R. Microbiologia prática: roteiro e manual - bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, p. TRABULSI, L. R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5ª Ed. São Paulo: Atheneu,

158 NONO SEMESTRE 157

159 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA CONTROLE DE QUALIDADE EM ANÁLISES CLÍNICAS B DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Hematologia Clínica A (40-539); Bioquímica Clínica A (40-308); Microbiologia Clínica A (40-540). EMENTA: Características dos programas de controle de qualidade, ferramentas da qualidade; fontes de erros laboratoriais, padronização de procedimentos, elaboração de amostras controles, controle de qualidade e manutenção de equipamentos de laboratórios, precisão, sensibilidade, exatidão, especificidade, confiabilidade, variabilidade, estatísticas aplicada na rotina laboratorial, programas de controle de qualidade internos e externos, segurança no trabalho, controle de qualidade nos setores de bioquímica, hematologia, parasitologia, bacteriologia, imunologia, biologia molecular, controle de não conformidades. OBJETIVO GERAL: Aprender a assegurar a qualidade de exames laboratoriais clínicos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Reconhecer a importância do controle de qualidade em análises clínicas; Saber aplicar os processos de validação em análises clínicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Características dos Programas de Controle de Qualidade; Ferramentas da qualidade: PDCA, 5W2H, Diagrama de causa e efeito, Benchmarking, Brainstorming, Programa 5`S; Fontes de erros Laboratoriais; Padronização de Procedimentos: Procedimento Operacional Padrão (POP); Amostras controle; Validação de métodos em análises clínicas e toxicológicas: Princípios gerais da validação de metodologia analítica; Estudo de linearidade, sensibilidade, especificidade, precisão, exatidão, reprodutibilidade; Estudos de estabilidade de material biológico: plasma, soro, urina, fezes e líquor; Controle de qualidade interno; Programas de controle de qualidade externos; Controle estatístico: Média, desvio padrão, coeficiente de variação, Gráfico de Levy-Jennings; Multi Regras de Westgard; Controle de qualidade e aferição de equipamentos utilizados em análises clínicas: estufas, autoclaves, banhos-maria; Controle de qualidade nos setores de bioquímica, hematologia, parasitologia, bacteriologia, imunologia, biologia molecular; Parâmetros de Biossegurança; 158

160 Controle de Não conformidades. METODOLOGIA: Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos. Discussões a respeito dos conteúdos mais atuais (como as normas de controle de qualidade aplicadas aos laboratórios de análises clínicas e os critérios avaliados pela SBAC) serão realizadas em aula, com o objetivo do aluno associar os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática. Visitas ao laboratório para validação de metodologias estudadas nas aulas teóricas. AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações de caráter teórico onde podem constar questões a respeito de conteúdos trabalhados na prática, como a simulação de controles de entrada e saída de estoque; os relatórios de aula prática, a participação e interesse do aluno também serão avaliados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MOTTA, V. T.; CORRÊA, J. A.; MOTTA, L. R. Gestão da qualidade no laboratório clínico. 2ª Ed. Caxias do Sul: Médica Missau, p. DEVLIN, T. M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blücher, p. SOARES, J. B.; GRECO, J.B; GALIZZI, J.; CANÇADO, J. R. Métodos de laboratório aplicados à clínica: técnica e interpretação. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CISTERNAS, J. R.; VARGA, J.; MONTE, O. Fundamentos de bioquímica experimental. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K.; MAYES, P. A.; RODWELL, V. W. Harper: bioquímica. 9ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. OGUSHI, Q.; ALVES, S. L. Administração em laboratórios clínicos: gestão da qualidade, estrutura operacional, componentes financeiros. São Paulo: Atheneu, p. HANSTEN, P. D; LUZ, M. M. da (Trad.). Associação de medicamentos: efeitos terapêuticos e repercussão sobre os valores de laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, p. MENDONÇA, C. R. L. Boas práticas em laboratório clínico. Teresópolis, RJ: Eventos, p. 159

161 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TOXICOLOGIA C DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Farmacologia D (40-531). EMENTA: Introdução à toxicologia, toxicocinética, toxicodinâmica, avaliação toxicológica, toxicologia dos medicamentos, toxicologia social, toxicologia ocupacional, toxicologia dos alimentos, toxicologia ambiental e toxicologia forense. OBJETIVO GERAL: Conhecer o histórico, bases e áreas da toxicologia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Proporcionar conhecimentos acerca da toxicologia social, ambiental, dos alimentos e ocupacional. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução ao estudo da toxicologia, histórico, conceito, objetivo, divisão, importância, finalidade, áreas e aspectos da toxicologia; Toxicocinética, absorção, distribuição, excreção e biotransformação. Reações pré-sintéticas: oxidações, reações sintéticas, conjugações, indução e inibição de sistemas enzimáticos; Toxicodinâmica, principais mecanismos de ação tóxica, efeitos tóxicos especiais, carcinogênese, teratogênese e lipoperoxidação; Avaliação toxicológica: conceito, relação dose-resposta, testes toxicológicos, toxicidade aguda e crônica. Efeitos carcinogênicos, mutagênicos e teratogênicos; toxicologia dos radicais livres, principais radicais livres, formação dos radicais livres, mecanismo de ação, principais patologias atribuídas aos radicais livres, os antioxidantes, conceito, nomenclatura, mecanismo de ação; Toxicologia de medicamentos: monitorização terapêutica, intoxicações agudas; divisão por idade e classe terapêutica, dosagem no esporte, aspectos básicos; Toxicologia social: noções e conceitos em farmacodependência; fármacos e drogas que causam dependência; conceito, toxicologia social, classificação, farmacodependência, reforçadores; sistema de recompensa, potencial de abuso e tolerância; Opiáceos e opioides: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência, mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência, tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse; Estimulantes do sistema nervoso central: cocaína e anfetaminas; conceito, padrão de uso, tolerância, dependência, mecanismo de ação; ação aguda e crônica; síndrome de abstinência; tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse; 160

162 Barbitúricos e benzodiazepínicos: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência; mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse; Toxicologia dos alcoóis: etanol e metanol, conceito, padrão de uso, tolerância, dependência; mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse; Toxicologia dos inalantes: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência; mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência; tratamento das intoxicações e investigação forense; discussão de trabalho cientifico de interesse; Toxicologia do tabaco e da cannabis: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência; mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse; Toxicologia dos alucinógenos: conceito, padrão de uso, tolerância, dependência, mecanismo de ação, ação aguda e crônica; síndrome de abstinência e tratamento das intoxicações; investigação forense e discussão de trabalho cientifico de interesse; Toxicologia de alimentos: padrões de segurança, principais contaminantes, arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, micotoxinas, praguicidas; Toxicologia ocupacional: monitorização ambiental e biológica; principais contaminantes do ambiente de trabalho, solventes, metais, praguicidas; Toxicologia Ambiental: padrões de segurança, principais contaminantes da atmosfera, monóxido de carbono, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e material particulado; principais contaminantes de água e solo, hidrocarbonetos halogenados, trihalometanos, metais e praguicidas. PARTE PRÁTICA: Metodologia analítica voltada à toxicologia: Coleta e conservação de amostras em toxicologia; Toxicologia experimental: cobaias, conhecimento anatômico, manipulação das cobaias, vias de administração de xenobióticos; Potencial oxidante dos metais pesados; Principais parâmetros toxicológicos envolvendo a via de biossíntese do HEME coproporfirina, protoporfirina, ácido -aminolevulínico, atividade -ALA-D, porfobilinogênio; Investigação de medicamentos: determinação de medicamentos em amostras de origem biológica; Determinação de drogas de abuso (forense); Determinação da exposição ao álcool e ao etanol; Determinação de pesticidas; Determinação de metais. METODOLOGIA: Aulas teóricas expositivas, aulas práticas, discussão de técnicas e seminários. AVALIAÇÃO: Três avaliações, análise dos relatórios de aula prática, desempenho em aulas práticas e qualidade da discussão em seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRITO FILHO, D. Toxicologia humana e geral. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Atheneu, p. 161

163 MOREAU, R. L. M.; SIQUEIRA, M. E. P. B. de. Toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. OGA, S.; CAMARGO, M. M. A.; BATISTUZZO, J. A. O. (Coord.). Fundamentos de toxicologia. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GRAEFF, F. G.; GUIMARÃES, F. S.; DEL BEL, E. A.; ZUARDI, A. W.; PRADO, W. A. do (Colab.). Fundamentos de psicofarmacologia. São Paulo: Atheneu, p. KATZUNG, B. G; VOEUX, P. L. (Trad.). Farmacologia básica & clínica. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. LIMA, D. R. Manual de farmacologia clínica, terapêutica e toxicologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MORAES, E. C. F.; SZNELWAR, R. B.; FERNICOLA, N. A. G. G. Manual de Toxicologia Analítica. São Paulo, RANG, H. P.; VOEUX, P. J. (Trad.). Farmacologia. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. SILVA, P. Farmacologia. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

164 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA COSMETOLOGIA B DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Farmacotécnica Magistral e Industrial V (40-532). EMENTA: Conceitos em cosmetologia; efeitos de ativos sobre a pele; problemas dermatológicos; elaboração e legislação de cosméticos. OBJETIVO GERAL: Conhecer teorias e técnicas da produção, indicação e mecanismos de ação de cosméticos no organismo humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fornecer ao aluno os conhecimentos necessários para a produção de cosméticos, pela transformação através de técnicas apropriadas, de substâncias puras em formas farmacêuticas; Proporcionar ao aluno o conhecimento das boas práticas de produção e controle de produtos cosméticos, fazendo-o de maneira ética e profissional; Proporcionar ao aluno conhecimentos sobre a composição, produção e controle de qualidade e as normas e leis que regem estas atividades; Desenvolver no aluno a capacidade de formular e reconhecer a ação de cada insumo em uma determinada forma farmacêutica; Capacitar o aluno a buscar informações técnico-científicas necessárias para a pesquisa, desenvolvimento e manipulação de produtos cosméticos; Desenvolver no aluno a capacidade de elaborar conteúdos, organizar e apresentar seminários sobre os temas propostos; Proporcionar conhecimento básico sobre a composição e a manipulação de produtos cosméticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à cosmetologia: principais conceitos; estrutura da pele, bioquímica e fisiologia; Irritação e sensibilização, princípios, mecanismo das inflamações; medida do potencial irritativo de formulações cosméticas; Principais tipos de bases galênicas de produtos cosméticos; formas galênicas cosméticas e componentes da formulação cosmética; Tópicos de permeação cutânea dos produtos cosméticos; produtos para o cuidado e higiene pessoais; Maquiagem: bases faciais, cosméticos faciais, para pálpebras, cílios, sobrancelhas e lábios. Problemas dermatológicos e tratamentos; Fotoproteção, fotoenvelhecimento e cosmecêuticos; Estabilidade de preparações cosméticas; Controle de qualidade de produtos cosméticos. 163

165 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G; ALLEN JUNIOR, L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas & sistemas de liberação de fármacos. 8ª Ed. São Paulo: Artmed, ANTUNES, D.; SOUZA, V. M. de. Ativos Dermatológicos. 5ª Ed. São Paulo: Pharmabooks, FONSECA, A. da; PRISTA, L. N. Manual de terapêutica dermatológica e cosmetologia. 2ª Ed. São Paulo: Roca, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANVISA. Guia para Avaliação de Segurança de Produtos Cosméticos, Disponível em: ANVISA. Séries Temáticas: Cosméticos. Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos. V. 1, Disponível em: BATISTUZZO, J. A. de O.; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 3ª Ed. São Paulo: Tecnopress, FERREIRA, A. O. Guia prático da farmácia magistral. 3. ed. São Paulo: Pharmabooks, v. GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PINTO, T. J, A, (Coord.). Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu,

166 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA GENÉTICA MOLECULAR EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Genética Humana (20-289). EMENTA: As moléculas da hereditariedade. Os ácidos ribonucleicos e os ácidos desoxirribonucleicos. O código genético. Tecnologia do DNA recombinante. Aplicações e métodos de biologia molecular no diagnóstico médico e medicina forense. OBJETIVO GERAL: Desenvolver conhecimentos sobre as bases moleculares da hereditariedade e sua aplicação no diagnóstico médico, medicina forense e desenvolvimento de novas formas terapêuticas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver os conhecimentos sobre as bases moleculares da hereditariedade e a sua aplicação na produção de medicamentos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Estrutura e função do DNA: replicação, transcrição e tradução DNA, código genético (revisão);controle da expressão gênica em pró/e eucariontes; Introdução ao estudo da genética molecular; Técnicas de DNA recombinante; Princípios da engenharia genética; Transgenia; Diagnóstico genético; Desenvolvimento de novos fármacos; Farmacogenética; terapia gênica. METODOLOGIA: Serão ministradas aulas expositivas, seminários em grupo e estudos dirigidos. Também serão feitas discussões a respeito dos conteúdos mais atuais, com o objetivo do aluno associar os assuntos vistos na teoria como sua aplicação prática. AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações de caráter teórico, onde podem constar questões a respeito de conteúdos trabalhados na prática; A participação e o interesse do aluno também serão avaliados. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTIS, K.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 5 a Ed. Artes Médicas: Porto Alegre,

167 BROWN, T. A; MOTTA, P. A.; BARBOSA, L. O. M. (Trad.). Genética: um esfoque molecular. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, ZAHA, A.; FERREIRA, H. B.; PASSAGLIA, L. M. P. Biologia molecular básica. 3ª Ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J.; CAMPOS, J. P. de; MOTTA, P. A. (Trad.). Genética. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. HOFFEE, P. A. Genética médica molecular. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, NUSSABAUM, R. L. Thompson & Thompson genética médica. Rio de Janeiro: Elsevier,

168 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA IMUNOLOGIA CLÍNICA B DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Imunologia (20-194). EMENTA: Avaliação da imunologia humoral e celular: radioimunoensaio; imunoensaio enzimático homogêneo; ensaio do imunoadsorvente ligado por enzima (ELISA); ensaios imunofluorimétricos; ensaios por turbidimetria e nefelometria; quimiluminescência. Diagnóstico das imunodeficiências. Diagnóstico de doenças infecciosas e auto-imunes por métodos sorológicos. OBJETIVO GERAL: Conhecer os mecanismos imunológicos das infecções que são diagnosticadas pelos métodos imunológicos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer o fundamento técnico das diversas metodologias que serão utilizadas para o diagnóstico imunológico; Conhecer e manusear os recursos tecnológicos utilizados pelo laboratório de imunologia; Analisar os resultados obtidos e relacionar com a clínica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Princípios gerais em Imunologia: mecanismos da resposta imune; classes das imunoglobulinas; diversidade de anticorpos. Divisão da resposta imune: órgãos linfoides; complexo de histocompatibilidade principal; Técnicas Imunológicas: características da reação antígeno-anticorpo; reação de precipitação e aglutinação; reações de Imunofluorescência direta e indireta; Ensaio imunoenzimático (EIA) e método enzimático de competição; métodos radiométricos, fluorimétricos, quimioluminescentes; turbidimetria e nefelometria; Sistema do complemento: definições e funções fisiológicas; diagnóstico e aspectos clínicos, dosagens de C2, C3, C4, C5; Sorodiagnóstico da febre reumática e glomerulonefrite pós estreptocóccica: ASLO; PCR; Fator reumatóide; Infecção pelo vírus HIV: vias e mecanismos da infecção; diagnóstico da infecção neonatal; tratamento; diagnóstico sorológico, testes de triagem e testes confirmatórios; Hepatites Virais: mecanismos de transmissão, diagnóstico sorológico; hepatite A; hepatite B e marcadores sorológicos; hepatite D (delta); hepatite C; outros vírus da hepatite; Infecção pelo vírus HTLV- I/II: patogenia e manisfestações clínicas; mecanismos de transmissão; diagnóstico sorológico e molecular; Família dos Herpesvírus (Herpesviridae): Citomegalovírus; herpes simples; varicela zoster; epstein-baar (EBV); diagnóstico sorológico; 167

169 Rubéola: Aspectos clínicos; diagnóstico laboratorial, métodos e interpretação; perfil sorológico da rubéola pós-natal; Toxoplasmose: diagnóstico laboratorial e interpretação; toxoplasmose na gravidez; diagnóstico sorológico da toxoplasmose no recém-nascido; toxoplasmose ocular; toxoplasmose no paciente imunodeficiente; Sífilis: epidemiologia e diagnóstico clínico; sífilis congênita; diagnóstico laboratorial; Chagas: diagnóstico laboratorial: métodos sorológicos e interpretação; Doenças auto-imunes: artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico; anticorpos conhecidos e sua importância; métodos utilizados em laboratório para identificação de anticorposantinucleares. Outras doenças auto-imunes: Síndrome de Sjogren, Esclerose sistêmica, Esclerose múltipla; Imunodeficiências: Considerações gerais e conceitos básicos, Imunodeficiências primárias e secundárias: importância clínica. METODOLOGIA: Aulas teóricas expositivas utilizando recursos didáticos disponíveis, quadro, retroprojetor, multimídia. Leitura e apresentação de artigos científicos atuais com elaboração de síntese individual e em grupo, discussão de casos clínicos. Aulas práticas acompanhadas de discussões teóricas das metodologias das técnicas e relatórios. Elaboração de laudos e interpretação de casos clínicos. AVALIAÇÃO: Avaliação com questões objetivas e discursivas teórico-práticas; Seminários individuais e em grupo; Entrega de relatório de aula prática e participação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GORCZYNSKI, R.; STANLEY, J.e; COSENDEY, C. H.e (Trad.). Imunologia clínica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, p. JANEWAY, C. A.; BONORINO, C. (Trad.). Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 5 a Ed. Porto Alegre: Artmed, p. FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes - correlação clínico-laboratorial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABBAS, A. K.; FARIAS, A. S. (Trad.). Imunologia celular e molecular. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. BIER, O.; MOTA, I.; SILVA, W. D. da. Imunologia básica e aplicada. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. CARVALHO, W. F. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7ª Ed. Belo Horizonte: COOPMED, p. DOAN, T. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, p. FORTE, W. C. N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. ROITT, I.; BROSTOFF, J.; MALE, D. Imunologia. 6ª Ed. São Paulo: Manole, p. 168

170 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA MICOLOGIA CLÍNICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 15 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Microbiologia Básica A (20-236). EMENTA: Etiologia, caracterização, diagnóstico laboratorial e tratamento das micoses humanas. OBJETIVO GERAL: Fundamentar a caracterização, diagnóstico e tratamento das principais micoses que acometem o ser humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer as propriedades gerais e classificação das espécies fúngicas patógenas ao homem, bem como os procedimentos laboratoriais realizados em micologia médica; Estudar os agentes de micoses superficiais, cutâneas, subcutâneas, profundas e oportunistas; Estudar sua epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e seu tratamento. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Propriedades gerais e classificação dos fungos: taxonomia; conceitos morfológicos básicos; constituintes bioquímicos da célula fúngica; classificação das micoses; Procedimentos laboratoriais para diagnóstico das micoses: colheita e transporte de amostras; processamento das amostras; microscopia do material; Micoses superficiais estritas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento; pitiríase versicolor; tinea nigra;piedra branca;piedra negra; Dermatofitoses: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento; tinea;epidermofitíase; onicomicose; espécies de dermatófitos dos gêneros Microsporum, Trichophyton e Epidermophyton; Micoses subcutâneas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento; cromomicose; esporotricose; micetomas; feo-hifomicose; hialo-hifomicose; zigomicose; entomoftoromicose; Micoses profundas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento; paracoccidiodomicose; histoplasmose; coccidiodomicose; Micoses oportunistas: epidemiologia, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e tratamento; candidíase; criptococose; aspergilose. METODOLOGIA: Aulas expositivas dialogadas, aulas práticas acompanhadas de relatórios, discussão de técnicas e apresentação de seminários. AVALIAÇÃO: 169

171 Avaliações teóricas e práticas; desempenho na apresentação de seminários e atividades propostas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KONEMAN, E. W. et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes - correlação clínico-laboratorial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. MAZA, L. M. de la; PEZZLO, M. T; BARON, E. J.; SENNA, J. P. M. (Trad.). Atlas de diagnóstico em microbiologia. Porto Alegre: Artmed, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LACAZ, C. S.; PORTO, E.; MARTINS, J. E. C.; HEINS-VACCARI, E. M.; MELO, N. T. de. Tratado de micologia médica Lacaz. 9. ed. São Paulo: Sarvier, p. MORAES, R. G. de; LEITE, I. C.; GOULART, E. G. Moraes, parasitologia & micologia humana. 5. ed., Rio de Janeiro: Cultura Médica, p. SIDRIM, J. J. C.; MOREIRA, J. L. B. Fundamentos clínicos e laboratoriais da micologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 170

172 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA PSICOLOGIA APLICADA À FARMÁCIA A DEPARTAMENTO: Ciências Humanas Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: A complexidade psicológica do ser humano. Histórico. Fundamentos da psicologia do desenvolvimento. Fundamentos da psicologia social. O ambiente de trabalho do farmacêutico. O contato com o público e as relações interpessoais. OBJETIVO GERAL: Permitir a formação de um profissional consciente dos aspectos psicológicos no contato com o público e nas relações interpessoais, observando as diferenças e semelhanças existentes no ambiente de trabalho. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Discernir situações profissionais nas quais os aspectos psicológicos se mostrem relevantes; Estudar a complexidade psicológica do ser humano, afim de bem exercer seu papel profissional no que diz respeito à área psicofarmacológica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Desenvolvimento psicológico: desenvolvimento emocional infantil; o processo de homeostase psíquica; a constituição do imaginário; Relações sociais: a primeira relação social do sujeito; a inserção no ambiente desconhecido; os dispositivos que permitem a ampliação da rede relacional; A busca da construção de uma identidade: identificação; confiança; segurança; a realização dos desejos; a representação; o significado do objeto; A doença e a angústia: os pressupostos de Bion; a psicossomática; Tensão e conflitos interpessoais no ambiente de trabalho: principais abordagens; administração de conflitos; as relações de trabalho. METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários e vídeos. AVALIAÇÃO: Avaliações descritivas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOCK, A. M. B.; FURTADO, O. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, p. DAVIDOFF, L. L; PEREZ, L. (Trad.). Introdução à psicologia. 3ª Ed. São Paulo: Makron Books, Pearson Education do Brasil, p. 171

173 WEITEN, W.; BOTELHO, Z. G.; BRASIL, M. L.; COLOTTO, C. A; SANTOS, J. C. B. dos (Trad.). Introdução à psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANGERAMI-CAMON, V. A.; TRUCHARTE, F. A. R.; KNIJNIK, R. B. Psicologia hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Thomson, ATKINSON, R. L et al. Introdução à psicologia. 11ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, p. CARVALHO, I. M. Introdução à Psicologia das relações humanas. 10ª Ed. Rio de Janeiro: FGV, SIQUEIRA, M. M. M.; JESUS, S. N. de; OLIVEIRA, V. B. de. Psicologia da Saúde: teoria e pesquisa. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo,

174 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA CITOLOGIA CLÍNICA B DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 15) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Patologia III (40-526). EMENTA: Citologia cérvico-vaginal e uterina, espermograma, citologia do líquido cefalorraquidiano. OBJETIVO GERAL: Fundamentar o diagnóstico citológico de doenças inflamatórias, neoplásicas e degenerativas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Escrever um laudo citológico normal, bem como um laudo citológico de lesões préneoplásicas e neoplásicas; Identificar os processos inflamatórios e as infecções; Auxiliar na avaliação hormonal do material citológico feminino; Realizar espermograma e exame do líquor. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução ao estudo da citologia clínica: revisão sobre microscopia, anatomia, histologia, fisiologia e citologia do aparelho genital feminino, glândula mamária, aparelho genital masculino, sistema pulmonar e mesentério e componentes celulares benignos de cavidades serosas; Preparo, coloração, montagem, leitura dos esfregaços e laudos citológicos; Citopatologia cérvico-vaginal: citologia do epitélio escamoso estratificado e do epitélio colunar; classificações do diagnóstico citológico; alterações celulares benignas reativas; alterações celulares degenerativas; reparo ou regeneração; alterações celulares associadas com atrofia; hiperplasia de células basais e de células de reserva; metaplasia escamosa; critérios citomorfológicos de malignidade; Espermograma: colheita e preparação do sêmen; análise física; análise morfológica; análise microscópica quantitativa; análise microscópica qualitativa; Citologia de líquido cefalorraquidiano, Composição bioquímica, Citologia das células presentes no líquor. METODOLOGIA: A disciplina será desenvolvida numa abordagem teórico-prática utilizando-se aulas expositivas com projeções das estruturas e aulas práticas com prévia visualização pelos alunos das diversas lâminas com preparados e citológicos. AVALIAÇÃO: Avaliações escritas teóricas e práticas de diagnóstico das lâminas citológicas, participação nas discussões de artigos científicos e seminários. 173

175 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GOMPEL, C.; KOSS, L. G. Citologia ginecológica: e suas bases anatomoclínicas. São Paulo: Manole, p. LIRA NETO, J. B. de. Atlas de citopatologia e histopatologia do colo uterino. Rio de Janeiro: MEDSI, p. MCKEE, G. T.; MARTELLO, N. D. (Trad.). Citopatologia. Barcelona: Grafos, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE; CUNHA, MARIA DAS MERCÊS PONTES LIMA; MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde. Manual de laboratório cito-histopatológico. Brasília: Centro de Documentação do Ministério da Saúde, p. JANINI, J. B. M.; PEREIRA, O. S. Atlas de morfologia espermática. São Paulo: Atheneu, p. KURMAN, R. J; SOLOMON, D.; SANTORO, D. de F. (Trad.). O Sistema Bethesda para o relato de diagnóstico citológico cervicovaginal: definições, critérios e notas explicativas para terminologia e amostra adequada. Rio de Janeiro: Revinter, p. MORAES, G. E. S. Espermocitograma: substrato morfofuncional, técnica, exames correlatos, melhora do esperma pelo manuseio laboratorial e aspectos clínicos. Caxias do Sul, RS: Porto Alegre: UCS, Editora Médica Missau, p. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS); CASTRO, M. P. P. de (Trad.). Manual de laboratório para o exame do sêmen humano e interação esperma-muco cervical. 3ª Ed. São Paulo: Santos, p. 174

176 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TRABALHO DE GRADUAÇÃO II DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: 9º PRÉ-REQUISITO: Trabalho de Graduação I (40-507). EMENTA: Apresentação do trabalho de graduação a uma banca examinadora. OBJETIVO GERAL: Elaborar um trabalho de conclusão do curso monográfico ou em forma de artigo sobre temas relevantes em Farmácia Bioquímica Clínica, Farmácia Clínica e Industrial e Tecnologia de Alimentos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Elaborar o trabalho de conclusão do curso na forma monográfica ou em forma de artigo científico com a orientação de um Professor do Curso com a finalidade de atendimento das exigências curriculares. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Trabalho monográfico e artigo científico. Estrutura da monografia: capa, folha de rosto, dedicatória, agradecimentos, sumário, epígrafe, lista de ilustrações e abreviaturas, referências bibliográficas, anexos. Corpo do texto: introdução, justificativa, referencial teórico, objetivos, material e métodos, resultados, discussão, conclusão, referências bibliográficas. O artigo científico deverá estar em conformidade com as normas da revista científica indexada. METODOLOGIA: Deverá ser elaborado um Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) do tipo monográfico e um artigo científico conforme normas técnicas de publicação, podendo ser da URI ou da revista científica indexada. O TCC deverá ser orientado por um professor do curso dentro das linhas de pesquisa do departamento. AVALIAÇÃO: A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será efetuada pela Banca Examinadora, que será responsável pela avaliação do conteúdo do TCC. A avaliação do conteúdo do trabalho monográfico é baseada nos seguintes aspectos: a) abrangência e grau de profundidade do conteúdo do texto; b) caráter analítico do texto; c) desenvolvimento lógico do texto; d) estrutura e consistência do estudo. 175

177 A Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso será constituída pelo Professor Orientador e por dois avaliadores indicados por este e pelo aluno. A Banca Examinadora será presidida pelo Professor Orientador. O Professor Orientador não atribuirá nota na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso. O conceito final será atribuído pela Banca Examinadora. A apresentação oral do Trabalho de Conclusão de Curso será obrigatória e deverá ser realizada em solenidade pública, perante Banca Examinadora constituída especificamente para esse fim. Será considerado aprovado o acadêmico que, após cumprir todos os quesitos exigidos, obtiver na avaliação final, conceito aprovado. Após a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, o acadêmico terá do prazo de sete dias para a entrega da versão definitiva da mesma, efetuando as correções sugeridas pela Banca Examinadora. BIBLBIOGRAFIA BÁSICA: CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4ª Ed. São Paulo: Makron Books, Pearson Education do Brasil, p. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, p. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22ª Ed.; rev São Paulo: Cortez, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. de; MARTINS, J. A. A. (Colab.). Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, p. BECKER, F.; FARINA, S.; SCHEID, U. Apresentação de trabalhos escolares. 18ª Ed. Porto Alegre: Multilivro, p. GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, p. LUCKESI, C. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 10ª Ed. São Paulo: Cortez, p. 176

178 DÉCIMO SEMESTRE 177

179 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 33 CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 495) SEMESTRE DO CURSO: 10º PRÉ-REQUISITO: 3750 h. EMENTA: O aluno deverá optar por uma das áreas de medicamentos, alimentos e análises clínicas. Acompanhamento de diferentes processos farmacêuticos, pertinentes à cada área das ciências farmacêuticas. OBJETIVO GERAL: Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia; Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho; Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas; Desenvolver habilidade nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área de atuação do profissional farmacêutico; Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações farmacêuticas; Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças tecnológicas e ambientais. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Executar as atividades propostas pela empresa concedente do estágio. As atividades desenvolvidas estarão elencadas no relatório final de estágio, elaborado pelo aluno devendo contemplar os objetivos da disciplina. METODOLOGIA: O aluno deverá acompanhar e executar atividades técnicas e administrativas de competência do profissional farmacêutico no local em que desenvolverá e estágio. Para o bom aproveitamento do estágio, o aluno deverá ser orientado pelo superior e por um supervisor acadêmico. AVALIAÇÃO: 178

180 Para aprovação no estágio, o aluno deverá elaborar um relatório de estágio, obtendo nota igual ou superior a cinco (5,0), não havendo realização de exame final, uma vez que o mesmo não condiz com a natureza da disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será conforme o manual da disciplina. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: É recomendada toda aquela referendada do primeiro ao nono semestre da grade curricular. 179

181 DISCIPLINAS OPTATIVAS 180

182 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ANÁLISE ESPECTROSCÓPICA DE FÁRMACOS DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 05 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Espectroscopia de massa, espectrômetros, fragmentações, picos, isótopos, pico do íon molecular; gráficos, McLafferty, picos de grupos funcionais característicos, perda de água, linha base, ruído. Espectroscopia de infravermelho, teoria, frequências, vibrações, fotômetro, amostra, número de onda, gráficos, deslocamentos característicos dos principais grupos funcionais. Ressonância magnética nuclear, spin, movimento de precessão, relaxamento, FID, acoplamentos spin-spin, prótons equivalentes, integração. Espectroscopia de 13 C, pulsos, espectros acoplados e desacoplados, DEPT, dupla dimensão HETCOR e HOMOCOR, interpretação espectral, efeito nuclear Overhauser. Espectroscopia do Ultravioleta: fundamentos, grupos cromóforos, lei de Lambert-Beer, sistemas conjugados, aparelho, cubetas, preparação da amostra, absorção característica de compostos orgânicos, incrementos, exercícios integrados. OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno para que possa interpretar e a manusear dados espectroscópicos relacionados à elucidação estrutural de moléculas orgânicas no intuito de proceder a identificação e qualificação de fármacos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Estudar a teórico-prática das principais técnicas espectroscópicas aplicadas à análise de fármacos: Ultravioleta-Visível, Infravermelho, Ressonância Magnética Nuclear e Espectrometria de Massas. Discutir sobre dados espectroscópicos de estruturas moleculares orgânicas de fármacos. Exercícios de interpretação de espectros relacionados às técnicas citadas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Preparação geral de amostras; Apresentação geral de equipamentos espectroscópicos acoplados a outros métodos analíticos; Espectroscopia do Ultravioleta e Visível: introdução, instrumentação e preparação de amostras, conceitos e o significado do comprimento de onda máximo e da absortividade molar. Lei de Lambert-Beer; Estudo das principais transições eletrônicas das moléculas orgânicas em geral; Regras para a previsão de absorção de dienos conjugados, derivados carbonílicos e insaturados e de derivados do benzeno substituído; Regra de Fieser-Kuhn para determinar comprimentos de onda máximos e absortividade molar de polienos conjugados e exercícios correlacionados; 181

183 Espectroscopia no Infravermelho: introdução e embasamento teórico sobre as diferentes vibrações em infravermelho, instrumentação e preparação de amostras, KBr, nujol; Estudo das principais bandas de absorção de grupos funcionais e ou ligações químicas encontradas nas moléculas orgânicas de origem medicamentosa; Ressonância Magnética Nuclear: introdução aos princípios da RMN multinuclear, instrumentação e preparação de amostras, estudo sobre o significado de deslocamento químico e constante de acoplamento, anisotropia e deslocamento químico; Correlações moleculares entre os deslocamentos químicos e as constantes de acoplamento para os principais núcleos da química orgânica (1H e 13C) unidimensional e bidimensional; Espectrometria de Massas: introdução, instrumentação e preparação da amostra, aplicações na elucidação estrutural, exercícios e interpretação de espectros de massas das principais funções orgânicas relacionada a fármacos; Aulas com a aplicação prática em equipamentos que utilizam as técnicas espectroscópicas, UV-Vis, CLAE-UV, CG-MS, Infravermelho. METODOLOGIA: Aulas expositivas sobre os princípios teóricos e de interpretação de espectros das quatro técnicas. Exercícios individuais e em grupo para a resolução de espectros referentes a cada técnica isoladamente e posteriormente relacionando as quatro técnicas. Aulas práticas aplicativas. AVALIAÇÃO: Será considerado aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo satisfatório após a realização de duas avaliações, sendo a primeira uma avaliação parcial abrangendo os conteúdos ministrados até a data de sua realização. A segunda prova abrangerá o conteúdo total ministrado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLINGER, N. L.; ALENCASTRO, R. B. de; PEIXOTO, J. de S.; PINHO, L. R. N. de (Trad.). Química orgânica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X.; KIEMLE, D. J.; ALENCASTRO, R. B. de (Trad.). Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificos, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: EWING, G. W. Métodos instrumentais de análise química: volume I. São Paulo: Edgard Blücher, p. SILVERSTEIN, R. M. Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X. Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. 182

184 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA ANÁLISE INSTRUMENTAL DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Métodos de análise espectral de emissão, espectrografia, fotometria de chama. Absorção atômica, métodos de análise espectral de absorção. Cromatografia, HPLC. Espectrofotometria, espectrofotometria na faixa do visível, na faixa do ultravioleta e na faixa do infravermelho. Fotometria, colorimetria, fluorimetria, turbidimetria e nefelometria. Ressonância nuclear magnética de próton e 13C. Métodos refratométricos, interferométricos e polarimétricos. Métodos de análise com raios x. métodos radioquímicos. Análise térmica diferencial. OBJETIVO GERAL: Familiarizar o aluno com métodos de análises instrumentais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Estudar os diferentes instrumentos e métodos de análise, métodos de análise espectral de emissão, espectrografia, fotometria de chama. Absorção atômica: métodos de análise espectral de absorção; cromatografia; HPLC. Espectrofotometria: espectrofotometria na faixa do visível, na faixa do ultravioleta e na faixa do infravermelho: fotometria, colorimetria, fluorimetria, turbidimetria e nefelometria; ressonância magnética de próton e 13C; métodos refratométricos, interferométricos e polarimétricos; métodos de análise com raios X; métodos radioquímicos; análise térmica diferencial. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução aos métodos instrumentais de análise: erros associados às medidas instrumentais; métodos de análise por espectroscopia óptica; Análise espectrométrica de chama: técnicas espectrométricas de chama; atomização termoelétrica, eletrotérmica; Forno de grafite: plasma indutivamente acoplado; Potenciometria; Células galvânicas: eletrodos de oxidação e redução; eletrodos de membrana; Titulação potenciométrica: Condutometria; condutometria de soluções iônicas; Medidas de condutância: titulação condutimétrica; Técnicas cromatográficas: princípios dos métodos cromatográficos; cromatografia em fase gasosa; cromatografia gasosa de alta resolução; cromatografia líquida de alta performance; cromatografia de performance em gel; Análise qualitativa e quantitativa: absorção atômica e molecular (AA); princípios teóricos; usos gerais da técnica; aplicações comuns; limitações; instrumentação; 183

185 Análise quantitativa: espectroscopia na região do infravermelho (IR); princípios teóricos; usos gerais da técnica; aplicações comuns; limitações; instrumentação; Espectrometria de massas (MS): princípio da técnica; espectrômetros de focalização eletromagnética; espectrofotômetros (espectrômetros) de tempo de trânsito; espectrômetros de massa quadrupolar; espectrômetros de radiofrequência; comparação entre espectrômetros de massa; aplicações; análise com traçadores; Espectrometria de ressonância magnética (RMN): princípio da técnica; RMN de alta resolução; o deslocamento químico; acoplamento spin-spin; instrumentação para RMN; aplicações da RMN; ressonância de spin de elétron. METODOLOGIA: Aulas teóricas e práticas, dialogadas e questionadas. Pesquisa bibliográfica. Aulas práticas experimentais em laboratório. AVALIAÇÃO: Avaliações teóricas e práticas e relatórios relativos às aulas práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALLINGER, N. L. et al. (Trad.). Química orgânica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S. (Coord.). Introdução a métodos cromatográficos. 7ª Ed. Campinas: Unicamp, p. SILVERSTEIN, R. M. et al. (Trad.). Identificação espectrométrica de compostos orgânicos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CIOLA, R. Fundamentos da cromatografia a líquido de alto desempenho: HPLC. São Paulo: Edgard Blücher, p. GONÇALVES, M. de L. S. S. Métodos instrumentais para análise de soluções: análise quantitativa. 4ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, p. HARRIS, D. C; BONAPACE, J. A. P.; BARCIA, O. E. (Trad.). Análise química quantitativa. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, p. MORRISON, R. T; BOYD, R. N.; SILVA, M. A. da (Trad.). Química orgânica. 13ª Ed. Lisboa (Portugal): Fundação Calouste Gulbenkian, p. OHLWEILER, O. A. Química analítica quantitativa. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, p. OHLWEILER, O. A. Química analítica quantitativa: volume 2. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, p. 184

186 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BASES BIOQUÍMICAS DA SENESCÊNCIA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Introdução a biogerontologia. Epidemiologia do envelhecimento. Características gerais do envelhecimento humano. Teorias do envelhecimento. Envelhecimento e doenças crônicas degenerativas. Medicina preventiva e envelhecimento. OBJETIVO GERAL: Conceituar as diferentes fases do processo de envelhecimento; Caracterizar fatores endógenos e exógenos que influenciam o processo do envelhecimento; Conhecer as diferentes teorias do envelhecimento e os efeitos do envelhecimento sobre o organismo humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conceituar as diferentes fases do processo de envelhecimento; Caracterizar as mudanças morfofuncionais ao longo da vida; Conhecer as diferentes teorias do envelhecimento e os efeitos do envelhecimento sobre o organismo humano; Identificar medidas preventivas utilizadas ao longo da vida. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução a biogerontologia: conceitos de envelhecimento, senescência e longevidade; Epidemiologia do envelhecimento: características demográficas; dados atuariais do envelhecimento; Características gerais do envelhecimento humano: envelhecimento molecular, envelhecimento celular e envelhecimento dos órgãos e sistemas; Teorias do envelhecimento baseadas em eventos programados: as bases genéticas da senescência, as bases hormonais da senescência, as bases imunológicas da senescência; Teorias estocásticas do envelhecimento: teoria do acúmulo de resíduos, teoria oxidativa do envelhecimento; Envelhecimento e doenças crônicas degenerativas: diabetes mellitus, doenças circulatórias, câncer, doenças neurodegenerativas; Medicina preventiva e envelhecimento: envelhecimento, nutrição e atividade física. Nutrição e o processo do envelhecimento: atividade física e o processo do envelhecimento. O uso de medicamentos na terceira idade. METODOLOGIA: A disciplina será desenvolvida sob a forma de aulas expositivas, trabalho de extensão com idosos, discussão de artigos e seminários. 185

187 AVALIAÇÃO: Trabalhos de extensão, trabalhos em grupo e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CLEMENTE, E.; JECKEL NETO, E. A. Aspectos biológicos e geriátricos do envelhecimento. 2ª Ed. Porto Alegre: Edipucrs, p. FREITAS, E. V. de. et al. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p JORDÃO NETTO, A. Gerontologia básica. São Paulo: Lemos, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DinFor - Relatório Nacional Brasileiro sobre Envelhecimento da População Brasileira. Disponível em: GUIMARÃES, R. M.; CUNHA, U. G. de V. (Coord.). Sinais e sintomas em geriatria. 2ª Ed São Paulo: Atheneu, p Informe de Previdência Social. Previdência e Assistência Social: Tendências de Longo Prazo. Disponível em: MOREIRA, M. M. Envelhecimento da População Brasileira: Aspectos Gerais. Disponível em: NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed,

188 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA BIOESTATÍSTICA ESPECIAL DEPARTAMENTO: Ciências Exatas e da Terra Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito EMENTA: Introdução a testes de hipóteses. Comparação entre as médias de duas amostras independentes. Comparação entre médias de duas amostras pareadas. Teste Qui-Quadrado. Análise de variância. Testes não-paramétricos. OBJETIVO GERAL: Fornecer subsídios teóricos para que os alunos do curso de graduação em Farmácia possam utilizar os fundamentos da estatística no domínio da aplicação e da análise em problemas associados às Ciências da Saúde. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Selecionar testes adequados para a análise estatística; Saber interpretar os resultados de um teste de hipótese; Capacitar o aluno a utilizar o método estatístico em trabalhos de pesquisa familiarizando-o com os termos e conceitos pertinentes, permitindo o seu acesso à literatura técnica especializada. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Testes de significância: formulação das hipóteses; tipos de erros; nível de significância; regiões de rejeição e de não rejeição; Teste t : etapas do teste de hipóteses que compara duas médias; pressuposições ao uso do teste t para duas amostras independentes; realização do teste t para comparar as médias de duas amostras pareadas; aplicação do teste t quando as variâncias populacionais diferem; Teste qui-quadrado: procedimentos para realização do teste; teste qui-quadrado para independência; restrições para o uso do teste qui-quadrado; Análise de variância: a ideia de análise de variância; suposições para a análise de variância; cálculo de ANOVA; Testes não paramétricos: vantagens e desvantagens dos testes não-paramétricos; procedimentos para o emprego dos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. METODOLOGIA: Os conteúdos serão desenvolvidos em aulas expositivas. Os alunos, individualmente ou em grupo realizarão, sob orientação do professor, exercícios de aplicação sobre os conteúdos desenvolvidos. O professor proporcionará a utilização de programas estatísticos para a realização dos exercícios. 187

189 AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações por escrito e trabalhos individuais ou em grupos, envolvendo também a leitura e apresentação de artigos científicos da área de Farmácia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, MORETTIN, L. G. Estatística básica. Volume 1. 6ª. Ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, p. SOARES, J. F.; SIQUEIRA, A. L. Introdução à estatística médica. 2ª Ed. Belo Horizonte: Departamento de Estatística, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERQUÓ, E. S.; SOUZA, J. M. P. de; GOTLIEB, S. L. D. Bioestatística. 2ª Ed. São Paulo: E.P.U p. CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, p. MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica. Volume 2. São Paulo: Makron Books do Brasil, p. 188

190 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FITOQUÍMICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Introdução à química de produtos naturais: plantas medicinais com metabólitos secundários de interesse farmacêutico. Etapas de fracionamento na pesquisa fitoquímica e controle de qualidade de fitofármacos e fitoterápicos. OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno a compreensão, análise e farmacologia dos três grandes grupos de metabólitos secundários. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Introduzir o aluno aos conceitos de botânica, fitoquímica e farmacologia de produtos naturais de origem vegetal. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à química de produtos naturais; Terpenoides: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico, extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade; Polifenóis: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico, extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade; Alcaloides: classificação fitoquímica, principais drogas vegetais de interesse farmacêutico, extração, purificação, isolamento e identificação e controle de qualidade. METODOLOGIA: Aulas expositivas com utilização de retroprojetor, projetor de slides, datashow e quadro, seminários e relatórios. AVALIAÇÃO: Avaliações teórico-práticas e seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SIMÕES, C. M. O. (Org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 3ª Ed. Porto Alegre: UFRGS, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu,

191 BRUNETON, J. Elementos de fitoquimica y de farmacognosia. Zaragoza, Espanha: ACRIBIA, p. NEWALL, C. A. et al. (Trad.). Plantas medicinais: guia para profissional de saúde. São Paulo: Premier, p. WAGNER, H.; BLADT, S.; RICKL, V. Plant drug analysis: a thin layer chromatography atlas. 2 nd Ed Berlin: Springer, p. 190

192 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA GARANTIA DE QUALIDADE DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Considerações gerais, gerenciamento da qualidade na fabricação de medicamentos, boas práticas na produção e controle de qualidade, procedimento operacional padrão, validação. OBJETIVO GERAL: Conhecer os processos envolvidos com o setor de garantia da qualidade de indústrias de medicamentos e cosméticos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Boas práticas de fabricação e controle de qualidade: - Normas e itens de recomendáveis, necessários e imprescindíveis; - Procedimento operacional padrão; - Registros analíticos, processamento e estatística de dados brutos; - Qualificação de fornecedores; - Auditorias internas. Qualificação de equipamentos: - Calibração, aferição e certificação de equipamentos; - Qualificação de instalação (QI); - Qualificação de operação (QO); - Qualificação de performance (QP). Programa da capacitação: - Planejamento; - Cronograma de treinamentos; - Comissão interna de prevenção de acidentes (CIPA). - Gerenciamento da qualidade; - Plano mestre de validação (PMV); - Validação de processos produtivos; - Validação de métodos analíticos. Programas de qualidade: - PGQP; - ISO; - Serviço de atendimento ao cliente (SAC). METODOLOGIA: Aulas expositivas, projeções, demonstrações, exercícios e discussão de exercícios. AVALIAÇÃO: 191

193 Avaliações teóricas relativas ao conteúdo discutido em aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL. Ministério da Saúde. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA. Farmacopeia brasileira: parte II. 4 a Ed. São Paulo: Atheneu, GENNARO, A. R. Remington: A ciência e prática da farmácia. 20 a Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PINTO, T. de J. A. (Coord.). Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ICH - International Conference on Harmonization - Validation of analytical procedures: Methodology. Step 4. Closing Report. Brussels Disponível em: LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H. A.; KANIG, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, LEITE, F. Validação em análise química: conceitos repê, reprô, estatística, calibrações. 3ª Ed.; atual. e ampl. Campinas, SP: Átomo, p. MORETTO, Lauro D. (Coord.). Boas práticas de fabricação. São Paulo: SINDUSFARMA, p. PARFITT, K. (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 32ª Ed. Massachusetts (USA): Pharmaceutical Press, p. 192

194 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA INFORMÁTICA EM SAÚDE DEPARTAMENTO: Engenharias e Ciência da Computação Nº DE CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: (T 45 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Introdução à Informática (Software e Hardware). Sistema Operacional Windows. Editor de Texto. Planilha de Cálculo. Editor de Apresentações. Internet e Intranet. Programas existentes para produções na área da saúde. OBJETIVO GERAL: Apresentar aos acadêmicos do curso de farmácia uma visão ampla da ciência da computação como uma ferramenta de apoio às suas atividades. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Familiarizar os acadêmicos de farmácia com o computador tratando principalmente de desmistificá-lo de forma a que este o veja como uma ferramenta de colaboração e de aumento de produtividade; Apresentar técnicas que permitam uma utilização mais rápida e otimizada do computador; municiar os alunos com informações que lhes permitam uma escolha mais apropriada de hardwares e softwares específicos da área. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: O ambiente de trabalho do windows, teclas de atalho, área de transferência, comandos de copiar e colar; Editor de textos: formatação de letras, parágrafos e páginas; Criação: de estilos, quadros, e de mala direta; Planilha de cálculos: formatação de planilhas, copiar o conteúdo, endereçamento relativo e absoluto, utilização de funções intrínsecas e criação de fórmulas definidas pelo usuário; Editor de apresentações: criação, inserção de quadros e figuras, roteirização de apresentações. METODOLOGIA: As aulas deverão ser essencialmente práticas, com um acompanhamento do professor em um laboratório de informática específico. AVALIAÇÃO: Apresentação de dois trabalhos práticos. O primeiro conterá um texto específico da área onde o acadêmico deverá demonstrar os seus conhecimentos no editor de textos, tais como formatação de parágrafos, estilos e páginas. O segundo deverá ser uma planilha de cálculos, que deverá conter os conceitos básicos vistos na sala de aula. 193

195 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRASIL, Ministério da Saúde. Seminário de comunicação, informação e informática em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, p VINCENT, B. R. L. Internet: guia para profissionais de saúde. São Paulo: Atheneu, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOTTINO, D. A. Medicina na Internet: Guia da saúde online. Rio de Janeiro: Campus, p. LAPPONI, J. C. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi Treinamento e Editora, p. 194

196 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA INGLÊS INSTRUMENTAL I DEPARTAMENTO: Linguística, Letras e Artes Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Leitura, compreensão de textos e Gramática do texto. Domínio de vocabulário especifico em situações concretas de comunicação num processo interativo. OBJETIVO GERAL: Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e divulgação de pesquisas das áreas das ciências da saúde. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em inglês; Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e científicos a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas; Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de textos acadêmicos, mormente a compreensão do gênero resumo; Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica tendo como instrumentos questionários e CD-ROM; Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos; Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract; Estudo e utilização de estratégias de leitura; Referências textuais; Prefixos e sufixos, derivação de palavras; Técnicas de manuseio do dicionário; Conectores lógicos; Falsos cognatos. METODOLOGIA: Aulas expositivas dialogadas, uso de equipamentos audiovisuais e pesquisa na Web. AVALIAÇÃO: Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades orais e escritas sobre assuntos tratados; Apresentação de seminários sobre assuntos relacionados à área de estudos. 195

197 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OLIVEIRA, S. R. de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília: Universidade de Brasília, p. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo: Textonovo, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Textos, artigos, dicionários e gramáticas atuais que o docente considerar pertinente no decorrer da disciplina. 196

198 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA INGLÊS INSTRUMENTAL II DEPARTAMENTO: Linguística, Letras e Artes Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Aprimoramento da leitura compreensiva de textos e gramática de textos. Domínio do vocabulário específico em situações concretas de comunicação num processo interativo. OBJETIVO GERAL: Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e divulgação de pesquisas das áreas das ciências da saúde. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em inglês; Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e científicos a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas; Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de textos acadêmicos, mormente a compreensão do gênero resumo; Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica, tendo como instrumentos questionários e uso da multimídia; Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos; Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract; Estudo e utilização de estratégias de leitura; Referências textuais; Prefixos, sufixos e derivação de palavras; Técnicas de manuseio do dicionário; Conectores lógicos; Falsos cognatos. AVALIAÇÃO: Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades orais e escritas sobre assuntos tratados; Apresentação de seminários sobre assuntos relacionados à área de estudos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 197

199 OLIVEIRA, S. R. de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília: Universidade de Brasília, p. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo: Textonovo, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PARFITT, Kathleen (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 32ª Ed. Massachusetts (USA): Pharmaceutical Press, p. Textos, artigos, dicionários e gramáticas atuais que o docente considerar pertinente no decorrer da disciplina. 198

200 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA INGLÊS INSTRUMENTAL III DEPARTAMENTO: Linguística, Letras e Artes Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Aprimoramento da leitura compreensiva e interpretativa de textos técnico-científicos e gramática do texto. Domínio do vocabulário específico em situações concretas de comunicação num processo interativo. Exploração de termos técnicos e expressões idiomáticas. OBJETIVO GERAL: Aprimorar os conhecimentos da língua inglesa por intermédio da leitura de textos informativos e técnicos em inglês como língua estrangeira e meio essencial de veiculação e divulgação de pesquisas das áreas das ciências saúde. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Propiciar oportunidades de contato e aprimoramento do vocabulário geral e técnico em inglês; Desenvolver a competência de leitura e tradução de textos informativos, técnicos e científicos a partir do uso de técnicas e estratégias adequadas; Apropriar-se de conhecimentos de estrutura da frase, parágrafo e de domínio básico de textos acadêmicos, mormente a elaboração do gênero resumo; Avaliar o conhecimento sobre assuntos da área médico-farmacêutica, tendo como instrumentos questionários e uso da multimídia; Assistir e compreender vídeos relacionados a assuntos da área médico-farmacêutica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Leitura intensiva e extensiva de textos gerais, técnico-científicos; Leitura e compreensão da estrutura do gênero abstract; Estudo e utilização de estratégias de leitura; Referências textuais; Prefixos, sufixos e derivação de palavras; Técnicas de manuseio do dicionário; Conectores lógicos; Falsos cognatos. AVALIAÇÃO: Observação do desempenho global do acadêmico no que diz respeito a sua presença e performance em situações de ensino-aprendizagem principalmente em relação às habilidades orais e escritas sobre assuntos tratados; Apresentação de seminários sobre assuntos relacionados à área de estudos. 199

201 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: OLIVEIRA, S. R. de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília: Universidade de Brasília, p. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo I. São Paulo: Textonovo, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PARFITT, Kathleen (Ed.). Martindale: the complete drug reference. 32ª Ed. Massachusetts (USA): Pharmaceutical Press, p. Textos, artigos, dicionários e gramáticas atuais que o docente considerar pertinente no decorrer da disciplina. 200

202 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TÓPICOS ESPECIAIS EM FARMÁCIA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Abordagem de temas atuais em Farmácia, conforme especificidades do momento. OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ao aluno conhecimentos em assuntos atuais relevantes à área de Farmácia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Conteúdo programático variável, conforme o assunto abordado. METODOLOGIA Aulas expositivas (teóricas) e apresentação de seminários. AVALIAÇÃO A avaliação será feita através da apresentação de seminários em temas relacionados ao conteúdo teórico bem como pela participação e envolvimento dos alunos em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Periódicos e livros da área relacionados ao tema abordado pelo docente ministrante. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Periódicos e livros da área relacionados ao tema abordado pelo docente ministrante. 201

203 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA LIBRAS LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS DEPARTAMENTO: Letras, Linguística e Artes Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Legislação e inclusão. Língua, culturas comunidades e identidades surdas. Aquisição de Linguagem e a LIBRAS Língua Brasileira de Sinais. OBJETIVO GERAL: Oportunizar o contato com a LIBRAS, visando a proporcionar subsídios básicos para a comunicação através dessa linguagem. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Legislação e Inclusão; 2. Cultura Surda / Relação de história da surdez com a Língua de sinais; 3. Aquisição da Linguagem de Libras / Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais: o espaço de sinalização, os elementos que constituem os sinais, noções sobre a estrutura da língua, a língua em uso em contextos triviais de comunicação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: QUADROS, R. M. de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, p. QUADROS, R. M. de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília: MEC, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto Secretaria de Educação Especial. Educação especial. Brasília: SEESP, QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed,

204 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA LÍNGUA PORTUGUESA DEPARTAMENTO: Linguística Letras e Artes Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos persuasivos, informativos e técnicos, tendo em vista a produção dessas tipologias textuais, em conformidade com a gramática de uso. OBJETIVO GERAL: Oferecer subsídios de Língua Portuguesa aos estudantes, a fim de que possam pensar, falar e escrever com mais clareza, concisão, coerência e ênfase. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Auxiliar os estudantes no sentido de saberem usar a língua para estruturar melhor seus pensamentos, nas falas e suas escritas, enfim na comunicação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Prática da leitura para: Perceber ideias básicas de texto; Interpretar fatos e fazer relações; Desvelar contradições subjacentes ao texto; Posicionar-se frente ao texto lido; Preparar a produção de texto oral e escrito. Tipologia textual: Textos formativos; Textos informativos; Textos técnicos. Produção textual (oral e escrita): Produção de textos adequados à finalidade, à situação e ao destinatário. Produção de textos: narrativos; descritivos;dissertativos. Produção de textos que circulam no meio social: Textos publicitários; Textos instrucionais; Textos técnicos. Análise Lingüística do texto produzido pelo aluno, compreendendo: Aspectos da estrutura textual interna; Aspectos de ordem morfossintática; Aspectos de ordem fonológica. 203

205 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 4ª Ed. São Paulo: Ática, INFANTE, U. Curso de gramática aplicada aos textos. 6ª Ed. São Paulo (SP): Scipione, NICOLA, J. de. Língua, literatura e redação: volume-3. São Paulo: Scipione, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. 9ª Ed. Sao Paulo: Ática, GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 19ª Ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,

206 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA MÉTODOS BIOQUÍMICOS DE ANÁLISE DEPARTAMENTO: Ciências Biológicas Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Métodos de ensaios para diagnóstico químico, hematológico, bioquímico, imunológico e toxicológico. OBJETIVO GERAL: Analisar e avaliar diferentes técnicas e equipamentos utilizados para o diagnóstico clínicolaboratorial OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Dar um suporte cognitivo adicional ao estudante; Aumentar e aprofundar as principais técnicas de análises clínicas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Microscopia: ótica, de contraste de fase, de luz polarizada, eletrônica de varredura e eletrônica de transmissão; Coagulometria, citometria de fluxo e citoquímica; Eletroforese, densitometria, fotometria ótica e de chama, nefelometria, centrifugação diferencial; Radioimunoensaio, imunofluorescência, quimioluminecência, MEIA, FPIA, PCR, ELISA e carga viral; Cromatografia de camada delgada, cromatografia de coluna, cromatografia gasosa, cromatografia líquida de alta eficiência; Espectroscopia de absorção atômica. METODOLOGIA: Aulas expositivas, seminários e relatórios. AVALIAÇÃO: Provas, seminários e participação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R; ALDRICH, J. E. (Ed.). Tietz fundamentos de química clínica. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São Paulo: Manole, MOTTA, V. T. Bioquímica clínica para o laboratório: princípios e interpretações. 4ª Ed. Porto Alegre: Editora Médica Missau,

207 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GUYTON, A. C.; HALL, J. E.; ESBÉRARD, C. A.; RUMJANEK, F. D.; ENGELHARDT, M. de C. (Trad.). Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed,

208 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA NUTRIÇÃO CLÍNICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Nutrição clínica: necessidades e recomendações de nutrientes nas diferentes fases da vida. Cuidado nutricional: planejamento dietético, interações droga nutrientes, nutrição enteral, avaliação nutricional. Terapia clínica nutricional: dietas progressivas hospitalares, dietas modificadas quanto aos componentes. Dietoterapia aplicada às principais patologias. OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno a perceber e entender as necessidades nutricionais nas diferentes faixas etárias, reconhecer as principais dietas hospitalares e identificar as principais interações que podem ocorrer entre as drogas e os nutrientes. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Familiarizar os estudantes com as principais dietas hospitalares; Mostrar aos estudantes a grande importância da dieta na manutenção da saúde e qualidade de vida. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Nutrição clínica: necessidades e recomendações nutricionais, energia, carboidratos, fibras, proteínas, lipídios, água, vitaminas e minerais; Cuidado nutricional: planejamento dietético, avaliação dietética e clínica, dados laboratoriais na avaliação nutricional, interações drogas e nutrientes, processo de cuidado nutricional, suporte nutricional enteral; Terapia clínica nutricional: terapia clínica nutricional para distúrbios do trato gastrointestinal, terapia clínica nutricional nas doenças do fígado, sistema biliar, pâncreas exócrino, terapia clínica nutricional no estresse metabólico, sepse, trauma, queimaduras e cirurgia; Terapia clínica nutricional no diabetes mellitus, terapia clínica nutricional na anemia, terapia clínica nutricional na insuficiência cardíaca, terapia clínica nutricional na doença pulmonar, terapia clínica nutricional nos distúrbios renais, terapia clínica nutricional nas doenças neoplásicas, terapia clínica nutricional na infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e síndrome imunodeficiência adquirida. METODOLOGIA: Apresentação do conteúdo a partir de explicações teóricas e práticas, seminários. AVALIAÇÃO: Serão realizadas três avaliações teórico-práticas envolvendo os conteúdos parciais. 207

209 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª Ed. São Paulo: Roca, WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. Volumes 1 e 2. 3ª Ed. São Paulo: Atheneu, WILLIAMS, S. R.; GARCEZ, R. M. (Trad.). Fundamentos de nutrição e dietoterapia. 6ª Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CUPPARI, Lilian (Coord.). Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª Ed. Barueri, SP: Manole, TEIXEIRA NETO, F. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

210 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA SÍNTESE DE FÁRMACOS DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Histórico da síntese de drogas. A questão das patentes na indústria farmacêutica. Planejamento de sínteses pelo método da retro-análise, escolha de reatores, balanço econômico, leitura de patentes. O conceito de árvore química e intermediários. Método de obtenção de antibióticos do grupo das penicilinas e modificações estruturais. Síntese dos principais analgésicos. Síntese de drogas com atividade antitumoral. Síntese de drogas com atividades antiparasitárias, com ênfase nas principais drogas utilizadas no combate a doenças tropicais. Síntese de agentes antivirais, herpes e AIDS. Síntese de substâncias ativas no sistema nervoso central. OBJETIVO GERAL: Iniciar e introduzir os futuros profissionais às propostas sintéticas dos fármacos de última geração e fármacos essenciais de primeira escolha. OBJETIVO ESPECÍFICO: Participar da formação do perfil profissional, desenvolvendo o raciocínio e as habilidades sintéticas, para propor novas estruturas, mediante modificações estruturais seguras e viáveis. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Síntese de fármacos de última geração: - Antitrombóticos: ticlopidina e clopidogrel; - Anti-inflamatórios inibidores da ciclo-oxigenase-2: celecoxib e rofecoxib; Síntese de inibidores da ATPase: omeprazol, pantoprazol, cimetidina, ranitidina e esomeprazol; Síntese de inibidores da quinase proteína-tirosina: mesilato de imatinib (Gleevec ) e gefitinib (Iressa ); Síntese de anti-histamínicos não sedativos: loratadina (Claritin ), desloratadina (Clarinex ) fexofenadina (Allegra) e dihidrato de cetirizina (Zyrtec); Síntese de cosmecêuticos: isotretinoína (Accutane ), tazoratene (Tazorac ), minoxidil (Rogaine ) e finasterida (Propecia ); Síntese de antibacterianos: ciprofloxacina (Cipro ) e linezolida (Zyvox ); Síntese de antipsicóticos atípicos: risperidona (Risperdal ), olanzapina (Zyprexa ), fumarato de quetiapina (Seroquel ), ziprazidona (Geodon ) e aripiprazol (Abilify ); Síntese do Atorvastatinato de cálcio: Lipitor. Síntese de antidepressivos modernos: hidrocloreto de fluoxetina (Prozac ), hidrocloreto de Sertralina (Zoloft ) e Hidrocloreto de Paroxetina (Paxil ). Síntese de fármaco anti-obesidade: orlistat (Xenical ); 209

211 Síntese de triptanos para enxaqueca: sumatriptano (Imitrex ); zolmitriptano (Zimog ), hidrocloreto de naratriptano (Amerge ), benzoato de rizotriptano (Maxalt ), malato de almotriptano (Axert ) e hidrobrometo de eletriptano (Relpax ); Síntese de inibidores da PDE-5: para disfunção erétil, sildenafil (Viagra ), vardenafil (Levitra ) e tadalafil (Cialis ); Síntese de novos antiasmáticos: propionato de fluticasona (Flonase ), xinafoato de salmeterol (Serevent ), montelucasto de sódio (Singulair ); Síntese de fármacos de 1 a escolha: - Cardiotônicos: digitálicos, inotrópicos, digoxina, deslanatosídeo, cidelanide, anrinona, dobutamina e dopamina; - Antiarrítmicos: quinidina, procainamida, verapamil, disopiramida e amiodarona; - Anti-hipertensivos diuréticos: hidroclorotiazida, clortalidona e espironolactona; - Simpatolíticos: metildopa, prazosina e clonidina; - Vasodilatadores: bametano, papaverina, cinarizina, hidroergocristina, vincamina; - Anti-anginosos: isossorbida, propatilnitrato, propranolol, nefedipino e amiodarona; - Medicamentos que atuam no sangue:vitamina B12, ácido fólico e epoctina; - Hemostáticos: Kanakion ; - Anticoagulantes: heparina, warfarina, e fenindiona; - Antitrombóticos: ácido acetilsalicílico e dipiridamol; - Fibrinolíticos: estreptoquinase e alteplase; Medicamentos que atuam no aparelho respiratório: - Opiáceos: codeína e fedrilato; - Não opiáceos: oxomemazina e clobutinol; - Mucolíticos: acetilcisteína, bromexina e l-carboximetilcisteína; - Espectorantes: guaifenesina e iodeto de potássio; - Broncodilatadores: salbutamol, terbutalina, fenoterol, teofilina e atropina. - Antiasmáticos: beclometasona, budesonida; - Inibidores da histamina: cromoglicato dissódico, nedocromil e cetotifeno; Medicamentos antieméticos: dimenidrinato, clorpromasina; Estimulantes do peristaltismo: bisacodil e picossulfato de sódio; Antidiarreicos antiperistálticos: difenoxilato e loperamida; Quimioterápicos: ampicilina, sulfametoxazol + trimetoprima; Antifiséticos: dimeticona; Ocitotócicos: oxitocina, ergometrina e metilergometrina; Relaxantes uterinos: esoxsuprina e ritodrina; Medicamentos que atuam sobre a nutrição: - Estimulantes de apetite: ciproheptadina e buclizina; - Medicamentos antialérgicos antihistamínicos: dexclorfeniramina, carbinoxamina, clemastina; - Corticoides: prednisona, triancinolona, dexametasona, metilprednisolona, hidrocortisona; Medicamentos que atuam no sistema nervoso central; - Analgésicos narcóticos: morfina, buprenorfina e petidina; - Não-narcóticos: ácido acetil salicílico, paracetamol e dipirona; - Anti-inflamatórios: diclofenaco, paracetamol, benzidamina, alopurinol, naproxeno; - Hipnóticos: fenobarbital, flurazepam, midazolam; - Psicotrópicos neurolépticos: haloperidol, clorpromazina, flufenazina e levomepromazina; - Ansiolíticos: clordiazepóxido, diazepam, bromazepam e lorazepam; - Antidepressivos: captopril, enalapril, imipramina e amitriptilina; - Antiparkinsonianos: biperideno e levodopa; - Antiepilépticos: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, ácido valproico; 210

212 Medicamentos que atuam no sistema nervoso autônomo: - Adrenérgicos: adrenalina, noradrenalina, butilsimpatol, salbutamol, tropicamida, dobutamina; - Antiadrenérgicos: metildopa, propranolol, brimonidina, pendolol; - Colinérgicos: neostigmina, piridostigmina e carbacol; - Anticolinérgicos: buclezina e brometo de epratrópio; - Antibióticos: penicilinas- benzilpenicilina, ampicilina e amoxacilina; - Cefalosporinas: cefalotina, cefalexina, cefadroxila, cefoxitina, cefuroxima, cefaclor, cefotaxima, cefoperazona, ceftazidima; - -lactâmicos não clássicos: polipeptídios, macrolídios, tetraciclinas anfenicois, aminoglicosídios, lincosaminas, rifamicinas, sulfas; - Antimicóticos e antifúngicos: anfotericina B, nistatina, griseofulvina, cetoconazol, fluocitosina, fluconasol; - Antivirais: aciclovir, idoxuridina, didanosina, ganciclovir, indinavir, ribaravina, zalcitabina, tromantadina, zidovudinina; - Antineoplásicos alquilantes: ciclofosfamida, clorambucila, melfalano, carmustina, lomustina, dacarbazina; - Antimetabólitos: metotrexato, mercaptopurina, fluouracila, citarabina; Medicamentos antiparasitários: cloroquina, teclosana, etofamida, metronidazol, tinidazol; Giardicidas e tricomonicidas: - Tratamento de Chagas: benznidazol, antimoniato de meglumina; - Antimaláricos: cloroquina, amodiaquina, pirimetamina; - Anti-helmínticos: piperazina, levamizol, pirantel, mebendazol, pirvinio, tiabendazol, cambendazol, praziquantel, valbendazol, oxamniquina, niclosamida. METODOLOGIA: Aulas expositivas e dialogadas; Estudo de espectros característicos de fármacos; Discussão da viabilidade sintética de novos fármacos. AVALIAÇÃO: Provas teóricas envolvendo os mecanismos de síntese de fármacos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Porto Alegre: Artmed, THOMAS, G.; RUMJANEK, F. D. (Trad.). Química medicinal: uma introdução. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KOROLKOVAS, A.; BURCKHALTER, J. H. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

213 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA PRIMEIROS SOCORROS E ENFERMAGEM BÁSICA A DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 0 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Sinais vitais, administração de medicamentos, assepsia médica, assepsia cirúrgica, curativos, noções gerais ao socorrista, atendimento ao paciente epilético, transporte de emergência ao paciente acidentado, noções de bandagem. OBJETIVO GERAL: Capacitar o acadêmico de farmácia para prestação de primeiros socorros, instrumentalizandoo para prestar cuidados usuais nas situações em que os mesmos forem exigidos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Capacitar o acadêmico de Farmácia para a prestação de atendimento em situações de emergência, de forma asséptica; promover ao acadêmico de farmácia o conhecimento técnico e científico relacionado à preparo e administração de fármacos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Princípios da técnica asséptica: - Noções gerais ao socorrista; - Sinais vitais; - Noções de esterilização; - Curativos e ataduras; - Preparo e administração de medicamentos. Primeiros socorros nas diversas situações: - Ferimentos; - Queimaduras e exposição ao calor; - Hemorragias; - Intoxicações; - Corpos estranhos; - Desmaio e ameaça de desmaio; - Estado de choque; - Estado convulsivo; - Ressuscitação cardiopulmonar; - Asfixia e engasgos; - Choque elétrico; - Afogamento; - Mordida de cão e gato e picada de animais peçonhentos; - Picadas de insetos; - Transporte de acidentado e emergência; 212

214 - Parto de emergência; - Prevenção de acidentes na infância; - Prevenção de acidentes na terceira idade. METODOLOGIA: Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se aulas expositivas, dialogadas e demonstrativas. Serão utilizados recursos como retroprojetor, lâminas, datashow, TV e vídeo, aulas teórico-práticas em laboratório, utilização de equipamento para simulações (manequim, braço mecânico, ambu, mascara, tubo de oxigênio, talas infláveis, bandagens). AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados individualmente através de avaliação escrita, desempenho nas aulas práticas e/ou apresentação de trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HUDDLESTON, S. S. Emergências clínicas : abordagens, intervenções e autoavaliação. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, RODRÍGUEZ, J. M. Emergências. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, SOUZA. E. F. Novo manual de Enfermagem: Procedimentos e Cuidados Básicos. Rio de Janeiro: Cultura Médica, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CATERINO, J. M. Emergências médicas em uma página. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FORTES, J. I. Enfermagem em Emergências. SP: EPU, LOMBA, M. Saúde Total: emergências pré-hopitalares e segurança no trabalho. Olinda, PE: Grupo Universo, SENAC. Primeiros socorros: Como agir em situações de emergência. Rio de Janeiro: Senac Nacional, SWEARINGEN, P. L. & HOWARD, C. A. Atlas Fotográfico de Procedimentos de Enfermagem. 3 a Ed. Porto Alegre: Ed. Artmed,

215 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA REALIDADE BRASILEIRA DEPARTAMENTO: Ciências Humanas Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 60 - P 0) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Análise da Sociedade Brasileira em seus componentes econômicos, políticos, culturais, científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas possíveis para os problemas nacionais. Análise das formas de participação política e da construção da cidadania nos dias atuais. OBJETIVO GERAL: Identificar, analisar e avaliar criticamente os principais problemas apresentados pelo modelo de desenvolvimento adotado no Brasil. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Contribuir para compreensão e análise da Realidade Brasileira em seus aspectos econômicos, sociais, políticos e culturais, assim como para a análise das questões políticas relacionadas à saúde. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: O Brasil no Contexto Mundial; O Brasil e a questão desenvolvimento - subdesenvolvimento; Brasil: país industrializado - subdesenvolvido; A questão agrícola e agrária no Brasil; Realidade sociocultural e político do Brasil; Realidade da região Alto Uruguai e das Missões; Seminários sobre temas selecionados; A política da saúde no Brasil; A questão do saneamento básico; A questão da fome (segurança alimentar); O problema dos meios de comunicação social; Os conselhos municipais de saúde no contexto das políticas públicas; O problema do narcotráfico e das drogas lícitas e ilícitas; Política de medicamentos no Brasil; Medicamentos genéricos; Patentes de medicamentos. METODOLOGIA: Compreenderá atividades variadas tais como: aulas expositivas - dialogadas, trabalhos e estudos em grupo, atividades de pesquisa, organização e apresentação de seminários, entre outras. 214

216 AVALIAÇÃO: Será realizada de forma individual e em grupo, através de avaliações, trabalhos, seminários e participação em atividades do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUM, A. J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 21ª Ed. Petrópolis: Vozes, BUARQUE, C.; PAVIANI, A. (Col.). O colapso da modernidade brasileira e uma proposta alternativa. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: o assalto à democracia e ao bem-estar social. 6ª Ed. São Paulo: Globo, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DREIFUSS, R. A. A época das perplexidades: mundialização, globalização e planetarização: novos desafios. 4ª Ed. Petrópolis: Vozes,

217 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Histórico da homeopatia. Fundamentos homeopáticos. Processo saúde-doença. Diáteses e biotipologia. Agravações homeopáticas. Avaliação de prescrições. Teoria das dinamizações. Formas farmacêuticas fundamentais e derivadas de uso interno e externo. Controle de qualidade de insumos e produtos homeopáticos. Legislação homeopática. OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno à preparação de medicamentos homeopáticos, considerando as etapas de produção, acondicionamento e embalagem, controle de qualidade e dispensação, além de conhecer a legislação pertinente ao assunto. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer as origens da terapêutica homeopática de forma a compreender o contexto da criação da doutrina homeopática; Aprender os fundamentos em que se baseia a doutrina homeopática; Conhecer os sinais e sintomas característicos da terapêutica homeopática; Aprender as origens, nomenclatura, sinonímias e componentes da formulação do medicamento homeopático; Aprender a Farmacotécnica Homeopática da preparação das formas farmacêuticas fundamentais: tinturas-mãe, soluções-mãe e triturações básicas; Aprender a aplicação das boas práticas de fabricação e o controle de qualidade dos medicamentos homeopáticos; Conhecer os materiais e equipamentos necessários em uma farmácia homeopática; Conhecer a legislação relacionada à área; Aprender a Farmacotécnica Homeopática da preparação das formas farmacêuticas derivadas de uso interno e externo: líquidas, semissólidas e sólidas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: História, princípios e fundamentos da homeopatia; Concepção homeopática do processo saúde/doença, energia vital, supressões, lei de Hering; Constituição do terreno homeopático, com ênfase nas diáteses e na biotipologia; Famílias de medicamentos homeopáticos; Farmacologia homeopática; Receituário homeopático: receita, método plus, agravações homeopáticas; Medicamento homeopático: origem, veículos e excipientes, regras de nomenclatura, Sinonímias, abreviaturas, categorias de medicamentos, placebos, homeoduto, rotulagem e embalagem; 216

218 Atenção farmacêutica homeopática; Escalas homeopáticas e métodos de preparação das formas farmacêuticas derivadas; Escala cinquenta milesimal; Formas farmacêuticas homeopáticas de uso interno; Formas farmacêuticas homeopáticas de uso externo; Bioterápicos; Procedimentos de qualidade em farmácia homeopática; Farmácia homeopática; Legislação para farmácia homeopática. METODOLOGIA: Para alcançar os objetivos o aluno será estimulado a participar das aulas, respondendo perguntas diretas durante a exposição do conteúdo, respondendo questionários após a explicação do professor, realizando trabalhos individuais com auxílio das referências bibliográficas e participando de pesquisas em grupo durante as aulas. AVALIAÇÃO: Avaliações teórico-práticas, elaboração de trabalhos relacionados ao conteúdo das aulas práticas, apresentação de seminários e trabalhos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HAHNEMANN, S.; CASTRO, D.; FILHO, R; CURI, K. (Trad.). Exposição da doutrina homeopática ou Organon da arte de curar. 3ª Ed. São Paulo: GEHSP Benoit Mure, SILVA, J. B. da. Farmacotécnica homeopática simplificada: de acordo com a Farmacopeia Homeopática Brasileira. 2ª Ed. Piracaia, SP: Robe, FONTES, O. L.; CESAR, A. de T.; TEIXEIRA, M. Z.; KISHI, M. A.; AMORIM, V. O. de (Colab.). Farmácia homeopática: teoria e prática. São Paulo: Manole, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Ministério da Saúde. Farmacopeia homeopática brasileira. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, BRASIL. Ministério da Saúde. Farmacopeia homeopática brasileira: parte geral. São Paulo: Andrei,

219 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TÓPICOS ESPECIAIS EM IMUNOLOGIA CLÍNICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 00) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITOS: Não tem pré-requisito. EMENTA: Marcadores tumorais, métodos moleculares aplicados a diagnóstico imunológico. Conceitos básicos de Endocrinologia; sua a área de atuação; natureza química; mecanismo de ação dos hormônios gerais e patologias oriundas do hipotálamo; hipófise anterior e posterior; tireoide; paratireoides; pâncreas; supra-renais e gônadas masculina e feminina. Metodologias e dosagens avançadas em imunologia. OBJETIVO GERAL: Conhecer e compreender os mecanismos imunológicos aplicados na biologia molecular, endocrinologia e marcadores tumorais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Conhecer e correlacionar os marcadores tumorais sua relação com a clínica e uso de marcadores preditivos; Entender o fundamento dos ensaios moleculares aplicados ao diagnóstico imunológicos. Descrever a fisiologia hormonal englobando o processo químico e fisiológico para a produção, liberação, o armazenamento e o controle hormonal; Explicar o mecanismo de ação hormonal da medula e da córtex da suprarrenal e a fisiopatologia das principais disfunções hormonais desta glândula; Apresentar a síntese e ação de cada hormônio da glândula tireoide e a fisiopatologia das principais disfunções tireoidianas; Apresentar novas metodologias e novos marcadores utilizados em Imunologia clínica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Marcadores tumorais; Diagnóstico molecular de doenças infecciosas; Imunologia diagnóstica aplicada à Endocrinologia clínica: Conceitos básicos, principais glândulas e hormônios; A glândula tireoide, Hiper e Hipotireoidismo: Principais doenças relacionadas, importância clínica, as dosagens dos hormônios tireoidianos: metodologias, limitações e aplicação clínica; Hormônios da paratireoide: Paratormonio; Efeitos metabólicos e mecanismo de regulação de seu hormônio; Disfunções de seu hormônio. Metodologias de análise, limitações e aplicação clínica; Hormônios sexuais: Hormônio sexual masculino - Testosterona; Hormônios sexuais femininos: Estrógeno;Progesterona; Efeitos metabólicos e mecanismo de regulação dos hormônios respectivos de cada gônada; disfunções dos hormônios de cada gônada; 218

220 Hormônios da suprarrenal: Anatomia e histologia das suprarrenais; Hormônios de córtex: Glicocorticoides; Mineralocorticoides; Percussores de esteroides sexuais; Hormônios da medula: Adrenalina; Noradrenalina; Efeitos metabólicos e mecanismo de regulação de seus hormônios; Principais doenças relacionadas; Novas metodologias utilizadas para o diagnóstico de doenças; Novos marcadores utilizados em Imunologia clínica. METODOLOGIA: O conteúdo será desenvolvido através de aulas expositivas teóricas, aulas teórico-práticas, casos-clínicos, seminários, trabalhos individuais e em grupo com auxílio de referências bibliográficas. AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada através de questões objetivas e discursivas em avaliações teóricopráticas; seminários individuais e em grupo BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GORCZYNSKI, R.; STANLEY, J.e; COSENDEY, C. H.e (Trad.). Imunologia clínica. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, p. JANEWAY, C. A.; BONORINO, C. (Trad.). Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 5 a Ed. Porto Alegre: Artmed, p. FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes - correlação clínico-laboratorial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABBAS, A. K.; FARIAS, A. S. (Trad.). Imunologia celular e molecular. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. BIER, O.; MOTA, I.; SILVA, W. D. da. Imunologia básica e aplicada. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. CARVALHO, W. F. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7ª Ed. Belo Horizonte: COOPMED, p. CECIL, Russell L. Cecil tratado de medicina interna. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, DOAN, T. et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, p. FORTE, W. C. N. Imunologia: do básico ao aplicado. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, p. 219

221 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES - URI GRADE FARMACÊUTICA - FORMAÇÃO GENERALISTA TÓPICOS ESPECIAIS EM HEMATOLOGIA CLÍNICA DEPARTAMENTO: Ciências da Saúde Nº DE CRÉDITOS: 04 CARGA HORÁRIA: (T 30 - P 30) SEMESTRE DO CURSO: PRÉ-REQUISITO: Não tem pré-requisito. EMENTA: Hematopoiese, técnicas hematológicas, citologia normal do sangue; hemograma com histogramas, alterações da citologia do sangue; diagnóstico laboratorial das anemias, leucemias, coagulopatias e hemostasia; imunohematologia, e imunohematologia em banco de sangue. OBJETIVO GERAL: Estudar os mecanismos normais e patológicos do processo hematológico do ponto de vista teórico bem como aplicar, executar e interpretar criticamente as técnicas laboratoriais que exploram a hematologia em condições normais e patológicas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Capacitar o aluno a estabelecer a hipótese diagnóstica, e a conduta laboratorial a ser tomada para esclarecer o quadro hematológico do paciente a partir do hemograma e outros exames hematológicos e complementares. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução à hematologia: hematopoiese; Padronização de valores eritrocitários, plaquetários e leucocitários; Eritropoiese: anemias (revisão): Classificação geral das anemias: hemolíticas e não hemolíticas: generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma, associação com outros achados laboratoriais; Leucopoiese: Leucocitoses e leucopenias, reativas e patológicas (revisão).- Avaliação citológica e clínica das principais alterações reativas e patológicas dos leucócitos; Reações leucemoides: principais aspectos laboratoriais e diagnóstico diferencial; Automação em hematologia clínica: histogramas; Linfomas: fisiopatologia, classificação, avaliações laboratoriais (citológica, genética e molecular), quadro clínico e tratamento; - Doenças mieloproliferativas (policitemia vera, trombocitemia essencial) e síndrome mielodisplásica: fisiopatologia, investigação laboratorial, quadro clínico e tratamento; - Plaquetogenese: avaliação laboratorial das trombocitopenias e trombocitopatias; importância na hemostasia e coagulação; - Hemostasia, coagulação e fibrinólise: fisiopatologia da coagulação sanguínea e investigação laboratorial relacionada a patologias e controle da coagulação; - Hemofilias: fisiopatologia das hemofilias A, B; investigação laboratorial, quadro clínico e tratamento; - Plaquetopenias e doença de von Willebrand; 220

222 - Célula tronco: evolução biológica e importância terapêutica, técnicas de isolamento e armazenamento; - Imunohematologia: sistema ABO, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; Imunohematologia, sistema RH, generalidades, conceitos, tipos, etiopatogenia, sinais clínicos, fisiopatologia, comportamento do hemograma; - Imunohematologia aplicada ao Banco de Sangue; Pesquisas e titulação dos anticorpos heterófilos; Controle de qualidade em hematologia; Mielograma. METODOLOGIA: Aulas expositivas com a utilização de datashow e quadro; Seminários; relatórios. AVALIAÇÃO: Serão realizadas avaliações teóricas e práticas; seminários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARVALHO, William de Freitas. Técnicas médicas de hematologia e imuno-hematologia. 7ª Ed. Belo Horizonte: COOPMED, FAILACE, R. R.; FAILACE, R. (Colab.). Hemograma: manual de interpretação. 4ª Ed. Porto Alegre: Artmed, LORENZI, T. F. (Coord.). Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERNARD, J.; LÉVY, J.-P.; CLAUVEL, J.-P. Manual de hematologia. São Paulo: Masson do Brasil, FERREIRA, A. W.; ÁVILA, S. do L. M. de (Ed.). Diagnóstico laboratorial: avaliação de métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e parasitárias e auto-imunes - correlação clínico-laboratorial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, HAYHOE, F. G. J; FLEMANS, R. J; YAMAMOTO, M. (Trad.). Atlas colorido de citologia hematológica. 3ª Ed. Barcelona: Grafos, HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 19ª Ed. São Paulo: Manole, MOTTA, V. T. Bioquímica clínica: princípios e interpretações. 3ª Ed. Porto Alegre: Médica Missau,

223 ANEXOS 222

224 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II Santiago,

225 1. APRESENTAÇÃO GERAL Os Estágios Supervisionados no Âmbito Farmacêutico I e II têm a finalidade de consolidar os conhecimentos adquiridos durante a graduação, aplicando-os nas áreas de atuação farmacêutica (drogarias, farmácias, hospitais, distribuidoras de insumos e medicamentos, postos de saúde, vigilâncias sanitárias, coordenadorias regionais de saúde e secretarias municipais de saúde). O presente manual define as normas gerais e específicas necessárias para o correto desenvolvimento dos estágios nas diferentes áreas de atuação farmacêutica, fornecendo aos estagiários e seus supervisores as informações necessárias para o correto desenvolvimento dos programas de estágio nas diferentes áreas de atuação do farmacêutico. 2. OBJETIVOS 2.1. Geral Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica Específicos - Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia; - Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho; - Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas; - Desenvolver habilidade nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área de atuação do profissional farmacêutico; - Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações farmacêuticas; 224

226 - Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças tecnológicas e ambientais; 3. REGULAMENTAÇÃO As disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II fazem parte do currículo do Curso de Farmácia, sendo indispensável para a conclusão do mesmo, conforme a Resolução nº 02 da Câmara do CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE)/Câmara de Educação Superior. O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I deverá ser cursado no 6º semestre do Curso de Farmácia e compreende carga horária de 105 horas. O estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico II deverá ser cursado no 7 semestre do Curso de Farmácia e compreende carga horária de 105 horas Critérios de Inclusão - Os acadêmicos que tenham concluído, com aproveitamento, as disciplinas obrigatórias, cumprindo os devidos pré-requisitos. - Estiverem matriculados nas disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II; - Participarem das reuniões propostas pela comissão de estágio. 4. NORMAS DE ESTÁGIO 4.1. Comissão de Estágio A Comissão de Estágio é constituída por, pelo menos, 03 (três) Farmacêuticos professores do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI. Esta comissão é responsável pela estruturação, organização, desenvolvimento e avaliação do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II dos alunos do Curso de Farmácia. 225

227 4.2. Atribuições da comissão de estágio 1) Avaliar, credenciar e/ou descredenciar e designar os locais adequados para a realização do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II; 2) Organizar e estruturar o Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II; 3) Avaliar e assegurar a qualidade técnico-didática do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II Atribuições do Supervisor Local 1) O Supervisor local deverá ser Farmacêutico; 2) Elaborar programas de estágio com as atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários; 3) Acompanhar e orientar o estagiário quanto às questões técnico-científicas, éticas e comportamentais; 4) Reunir-se com a comissão de estágio sempre que necessário; 5) Comunicar à URI situações como rescisão, término ou alterações no termo de compromisso ou quaisquer circunstâncias que possam interferir no bom andamento do estágio curricular; 6) Avaliar o desempenho do estagiário, através de ficha de avaliação fornecida pela Universidade. A ficha de avaliação é um documento sigiloso, e deverá ser encaminhada diretamente à comissão de estágio Atribuições dos Estagiários 1) Apresentar-se ao supervisor local, em data e hora marcada, encaminhando a documentação específica necessária à realização do estágio; 2) Informar-se das normas e regulamentos técnico-administrativos do local de estágio e cumpri-los exemplarmente; 3) Cumprir o programa estabelecido pela empresa concedente, bem como as normas disciplinares de trabalho; 4) Comparecer a todas as atividades programadas pela empresa e pela comissão de estágio; 5) Comunicar todas as ausências, por escrito, à supervisão acadêmica e local e, posteriormente recuperá-las; 226

228 6) Desenvolver habilidades técnico-profissionais no decorrer do seu estágio, porém sempre respeitando os Direitos Humanos e a Ética Profissional; 7) Preservar sigilo referente às informações a que tiver acesso; 8) Participar dos encontros programados com a comissão de estágio; 9) Informar aos supervisores locais e à comissão de estágio sobre eventuais problemas que possam surgir no decorrer do estágio. 5. CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO LOCAL DE ESTÁGIO O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II poderão ser realizados em qualquer tipo de organização farmacêutica, pública ou privada, onde esteja inserida, desde que a mesma ofereça oportunidades e condições para as práticas exigidas no respectivo estágio. Os locais de estágio deverão possuir: 1) Certificado de regularidade anual e alvará sanitário fornecidos pelo CRF (Conselho Regional de Farmácia) e VISA (Vigilância Sanitária), respectivamente; 2) Presença efetiva do Farmacêutico no estabelecimento durante o decorrer do estágio, exercendo as suas atividades por um período de, no mínimo, 8 (oito) horas diárias; 3) Não é permitida a realização de estágio no próprio local de trabalho ou em empresas próprias ou de familiares; 4) Será critério para escolha do local de estágio as informações obtidas junto às VISAs competentes, que quando não compatível, não será feita parceria de estágio com a referida empresa, sendo o motivo não informado; 5) Casos excepcionais serão analisados pela comissão de estágio I. 6. LOCAIS DE ESTÁGIO As disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II poderá ser desenvolvida nos seguintes locais: - Farmácia-Escola; - Distribuidoras; - Drogarias; 227

229 - Hospitais; - Farmácias; - Postos de saúde; - VISAs estaduais ou municipais; - Coordenadoria Regional de Saúde; - Secretaria Municipal de Saúde. 7. FREQUÊNCIA A frequência do estagiário deverá ser comprovada em Ficha de Frequência, conforme anexo C, a ser entregue à comissão de estágio, assinada pelo supervisor local; A carga-horária diária do aluno não poderá exceder 8 horas diárias, salvo exceções a serem definidas pela comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II; A frequência deverá ser integral (100%). O estagiário poderá solicitar afastamento, por motivo de doença ou acidente, de acordo com a legislação vigente. Os dias perdidos deverão ser recuperados. Não serão abertas condições especiais de realização do estágio, após o prazo estabelecido para o mesmo. No caso de aluna gestante, não cabem os benefícios da Lei Federal nº 6202/75, conforme parecer CEE 116/76. Aconselha-se a realização do estágio no semestre seguinte devido a extensão do período de licença. 8. SEQUÊNCIA REGULAMENTAR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II Os alunos que satisfizerem os requisitos para realização das disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II, deverão apresentar os seguintes documentos antes do início do estágio: Histórico Escolar, Curriculum Vitae, xerox do comprovante de matrícula e a ficha de inscrição do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II (anexo A); 228

230 Quando solicitado pela empresa concedente de estágio, os critérios para seleção serão baseados na análise do Curriculum Vitae, Histórico escolar e preenchimento da ficha de inscrição ou nos critérios estabelecidos pela empresa concedente do estágio. Após os tramites normais o aluno receberá: - Carta de Apresentação (anexo B); - Termo de Compromisso de Estágio 1 ; - Ficha de Frequência (anexo C); - Ficha de Avaliação do Supervisor local 2 (anexo D); Os alunos serão supervisionados em seus locais de estágio por um professor farmacêutico, da comissão de estágio supervisionado, mantendo-se os registros (anexo F). 1 O Termo de Compromisso de Estágio (TCE) é um documento é elaborado com base nas informações fornecidas pelo aluno com dados da empresa concedente de estágio e do próprio aluno estagiário. O estágio só é considerado oficial após a entrega do TCE com as devidas assinaturas. 2 Deverá ser entregue ao supervisor local no início do estágio. É de responsabilidade do aluno a entrega do mesmo, devidamente preenchido e em envelope lacrado, após o término do estágio Supervisionado I e II. 9. DURAÇÃO DO ESTÁGIO O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II deverão ser executados no semestre em que o aluno estiver matriculado na disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II, compreendendo a carga horária de 105 horas cada. 10. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 1) Os critérios de seleção serão baseados no histórico escolar e presença do aluno na reunião no dia da matrícula; 2) Caso solicitado pela empresa concedente de estágio, a Comissão de Estágio Supervisionado I fará a pré-seleção do estagiário e a empresa fará a seleção final; 229

231 3) Alunos que trabalhem ou possuam estabelecimento farmacêutico não poderão estagiar em farmácias e/ou drogarias comerciais do mesmo ramo de atividade farmacêutica. 11. DESPESAS As despesas referentes à transporte, estadia e alimentação, durante o período de estágio, ficarão a cargo do estagiário, exceto nos casos em que houver bolsa de estágio e/ou benefícios concedidos pela empresa concedente de estágio. 12. SEGURO A Universidade contratará um seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, vigente durante todo o período de realização do mesmo, conforme preconizado no Termo de Compromisso firmado entre as partes. Da mesma forma a Universidade contratará um seguro para os professores quando em vistorias de estágios. 13. RELATÓRIO FINAL O relatório final das disciplinas de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II, será produzido como pré-requisito parcial para obtenção da nota final da disciplina. Este deverá ser apresentado oralmente pelo estagiário, frente a uma banca composta por três professores do Curso de Farmácia. O relatório deverá conter: 1. Capa/contracapa 2. Introdução 3. Descrição das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio 4. Discussão das atividades descritas no item anterior 5. Proposta de trabalho de Atenção Farmacêutica sobre determinado assunto que tenha sido anteriormente discutido com a comissão de estágio. Esta deverá ser entregue em separado, na forma de anexo ao relatório. 6. Conclusão 7. Referências bibliográficas. 230

232 A redação do relatório deverá seguir as normas da ABNT (2002) NBR ou normas estabelecidas por STORTI e colaboradores (2005). O relatório final deverá ser entregue aos membros da banca, no mínimo, uma semana (07 dias) úteis antes da defesa, sendo de responsabilidade do aluno o encaminhamento do mesmo. Os membros da banca de defesa deverão confirmar presença, no mínimo, 30 (trinta) dias antes da data prevista para a defesa do relatório. O aluno será informado da composição da banca on line e/ou por escrito, a fim de encaminhar o relatório no prazo estabelecido. O relatório final deverá ser entregue em 03 (três) cópias para a comissão de estágio. 14. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Para aprovação no Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II, o aluno deverá obter nota igual ou superior a 5,0 (cinco), não havendo a realização de exame final, uma vez que este não condiz com a natureza da disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio será composto por: - Desempenho, através da avaliação dos Supervisores Locais em conjunto com a comissão de estágio supervisionado I, pela ficha de avaliação com peso 5,0; - Relatório Final, com peso 3,0; - Defesa oral do relatório com peso 2, OBSERVAÇÕES Os casos omissos, não constantes neste manual, serão resolvidos pela Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II. 231

233 ANEXO A UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE INSCRIÇÃO PREVIA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II 1- IDENTIFICAÇÃO Nome: Número Acadêmico: CPF Identidade: Data de nascimento: / / Endereço Residencial: Rua, número, CEP, Bairro, Cidade, Estado Telefone(s): 2- ANO DE INGRESSO NO CURSO DE FARMÁCIA 3- QUAIS OS MOTIVOS LEVARAM VOCÊ A CURSAR FARMÁCIA? 4- QUAL A ÁREA VOCÊ PRETENDE SEGUIR, APÓS A CONCLUSÃO DO CURSO? ( ) Manipulação ( ) Análises Clínicas ( ) Hospitalar ( ) Magistério ( ) Industrial ( ) Dispensação ( ) Outra Qual) 5- PRETENDE REALIZAR PÓS-GRADUAÇÃO? ( ) Sim ( ) Não EM QUE ÁREA E POR QUÊ? 232

234 6- ORDENE, SEGUNDO A SUA PREFERÊNCIA, SUAS OPÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I: ( ) Farmácia-Escola; ( ) Distribuidoras; ( ) Drogarias; ( ) Hospitais; ( ) Farmácias; ( ) Postos de saúde; ( ) VISAs estaduais ou municipais; ( ) Coordenadoria Regional de Saúde; ( ) Secretaria Municipal de Saúde. 7- OBSERVAÇÕES 8 - ANEXAR ACANTO SUPERIOR DIREITO DA PRIMEIRA PÁGINA DESTE FORMULÁRIO: a) Uma foto 3X4 ou 2X2 recente; b) Histórico Escolar; c) Xerox do comprovante de matrícula; d) Curriculum vitae. 9- ASSINATURA E DATA DE PREENCHIMENTO 233

235 ANEXO B UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II FICHA DE APRESENTAÇÃO Santiago, de de. Prezado(a) Supervisor(a), Vimos por meio deste apresentar-lhe o estagiário abaixo nominado, o qual realizará o Estágio Supervisionado I nesta conceituada empresa: Desde já agradecemos a sua colaboração na concessão do estágio e a oportunidade de oferecer ao estagiário uma visão ética-profissional da profissão farmacêutica dentro desta renomada empresa. Permanecemos à sua disposição. Atenciosamente, Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I e II 234

236 ANEXO C UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II FICHA DE FREQUÊNCIA ESTAGIÁRIO: EMPRESA: PERÍODO: SUPERVISOR: DIA HORÁRIO RUBRICA DO ESTAGIÁRIO SUPERVISOR LOCAL 235

237 ANEXO D UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA AVALIAÇÃO PARCIAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II ESTAGIÁRIO: LOCAL DO ESTÁGIO: CIDADE: ESTADO: PERIODO: SUPERVISOR: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO QUANTO POSTURA PROFISSIONAL Cumprimento das tarefas programadas Relacionamento pessoal, facilidade de se relacionar com os colegas e no ambiente de trabalho Talento e capacidade de identificar, sugerir, projetar e executar inovações úteis Interesse, espírito inquisitivo e autodeterminação Assiduidade e pontualidade Conhecimentos técnicos demonstrados no desenvolvimento das atividades programadas Observância das normas internas da empresa, discrição quanto a assuntos sigilosos e zelo pelo patrimônio Crescimento apresentado durante o período de estágio NOTA (valores de 1,0 a 10,0) - Você acredita que o acadêmico está apto a realizar as atividades de Farmacêutico? ( ) SIM ( ) NÃO Comentários: Data Supervisor 236

238 Participação Apresentação oral (defesa) Apresentação escrita ANEXO E UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II Nome: ASPECTOS AVALIADOS AVALIADORES PESOS NOTA Coerência com o plano de trabalho Contribuição pessoal Apresentação metodológica Banca 3,0 Concisão e clareza Correção gramatical 1ª Nota 3,0 Objetividade Exposição lógica Domínio de conteúdo Segurança Recursos utilizados Banca 2,0 2ª Nota 2,0 Assiduidade, interesse e comprometimento com o trabalho Supervisor Local/Comissão acadêmica de estágio 5,0 3ª Nota 5,0 Nota final 10,0 Obs: Nota mínima para aprovação = 5,0; Prof. Supervisor: Prof. Avaliador: Prof. Avaliador: Local e data da Apresentação Oral: Santiago, / / 237

239 ANEXO F UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA DOCUMENTO COMPROVANTE DE SUPERVISÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO I e II NOME DA EMPRESA: DATA: HORÁRIO: ACADÊMICO: SUPERVISOR LOCAL: COMISSÃO DE ESTÁGIO: OBSERVAÇÕES: Supervisor local Comissão de estágio Supervisionado I 238

240 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III Santiago,

241 1. APRESENTAÇÃO GERAL O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III tem a finalidade de consolidar os conhecimentos adquiridos durante a graduação, aplicando-os nas áreas de atuação farmacêutica. O presente manual define as normas gerais e específicas necessárias para o correto desenvolvimento dos estágios nas diferentes áreas de atuação farmacêutica, fornecendo aos estagiários e seus supervisores as informações necessárias para o correto desenvolvimento dos programas de estágio. 2. OBJETIVOS 2.1. Geral Proporcionar o exercício da competência técnica e o compromisso ético profissional, em situação real, nas áreas específicas da atuação farmacêutica Específicos - Promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas desenvolvidas no decorrer do Curso de Farmácia; - Reconstruir o conhecimento teórico, através da vivência prática, proporcionando situações de aprendizagem em que o estudante interaja com a realidade do trabalho; - Complementar a formação profissional através de orientação e assistência sistemáticas; - Desenvolver habilidade nos diferentes tipos de relações interpessoais, pertinentes a cada área de atuação do profissional farmacêutico; - Atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho, preparando profissionais competentes capazes de assumir com integridade e responsabilidade suas funções, através de vivências e conhecimentos do funcionamento das diferentes organizações farmacêuticas; 240

242 - Desenvolver e estimular as potencialidades individuais, propiciando o surgimento de profissionais empreendedores, flexíveis, versáteis e adaptáveis às constantes mudanças tecnológicas e ambientais; 3. REGULAMENTAÇÃO A disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III faz parte do currículo do Curso de Farmácia, sendo indispensável para a conclusão do mesmo, conforme a Resolução nº 02 da Câmara do CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE)/Câmara de Educação Superior. O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III deverá ser cursado no 10º semestre do Curso de Farmácia e compreende carga horária de 600 horas Critérios de Inclusão - Os acadêmicos que tenham concluído, com aproveitamento, as disciplinas obrigatórias, cumprindo os devidos pré-requisitos. - Estiverem matriculados na disciplina Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III; - Participarem das reuniões propostas pela comissão de estágio. 4. NORMAS DE ESTÁGIO 4.1. Comissão de Estágio A Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III é constituída por, no mínimo, 02 (dois) Farmacêuticos professores do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI para cada uma das três grandes áreas de atuação (indústria de medicamentos e/ou cosméticos, indústria de alimentos, laboratórios de análises clínicas). Esta comissão é responsável pela estruturação, organização, desenvolvimento e avaliação do Estágio Supervisionado dos alunos do Curso de Farmácia. 241

243 4.2. Atribuições da comissão de estágio 4) Avaliar, credenciar e/ou descredenciar e designar os locais adequados para a realização do Estágio Supervisionado B; 5) Organizar e estruturar o Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III; 6) Avaliar e assegurar a qualidade técnico-didática do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III. 4.3 Atribuições do Supervisor Local 7) O Supervisor local deverá ser Farmacêutico; 8) Elaborar programas de estágio com as atividades a serem desenvolvidas pelos estagiários; 9) Acompanhar e orientar o estagiário quanto às questões técnico-científicas, éticas e comportamentais; 10) Reunir-se com a comissão de estágio sempre que necessário; 11) Comunicar à URI situações como rescisão, término ou alterações no termo de compromisso ou quaisquer circunstâncias que possam interferir no bom andamento do estágio curricular; 12) Relatar à comissão de estágio quaisquer situações que possam interferir no bom andamento do Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III; 13) Avaliar o desempenho do estagiário, através de ficha de avaliação fornecida pela Universidade. A ficha de avaliação é um documento sigiloso, e deverá ser encaminhada diretamente à comissão de estágio. 4.4 Atribuições dos Estagiários 10) Apresentar-se ao supervisor local, em data e hora marcados, encaminhando a documentação específica necessária à realização do estágio; 11) Informar-se das normas e regulamentos técnico-administrativos do local de estágio e cumpri-los exemplarmente; 12) Cumprir o programa estabelecido pela empresa concedente, bem como as normas disciplinares de trabalho; 13) Comparecer a todas as atividades programadas pela empresa e pela comissão de estágio; 242

244 14) Comunicar todas as ausências, por escrito, à supervisão acadêmica e local e, posteriormente recuperá-las; 15) Desenvolver habilidades técnico-profissionais no decorrer do seu estágio, porém sempre respeitando os Direitos Humanos e a Ética Profissional; 16) Preservar sigilo referente às informações a que tiver acesso; 17) Participar dos encontros programados com a comissão de estágio; 18) Entregar relatórios parciais mensais de atividades do estágio, sempre que solicitado pela comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III; 19) Informar aos supervisores locais e à comissão de estágio sobre eventuais problemas que possam surgir no decorrer do estágio. 5 CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO LOCAL DE ESTÁGIO O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III poderá ser realizado em qualquer tipo de organização farmacêutica, pública ou privada, onde esteja inserida, desde que a mesma ofereça oportunidades e condições para as práticas exigidas no respectivo estágio. Os locais de estágio deverão possuir: 6) Certificado de regularidade anual e alvará sanitário fornecidos pelo CRF (Conselho Regional de Farmácia) e VISA (Vigilância Sanitária), respectivamente; 7) Obedecer às Boas Práticas de Fabricação (BPF) ou Boas Práticas de Laboratório Clínico, determinadas pelos órgãos competentes. 8) Não é permitida a realização de estágio no próprio local de trabalho ou em empresas próprias ou de familiares. Casos excepcionais serão analisados pela comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III; 9) Para estágio na área de Análises Clínicas, a empresa deverá possuir, no mínimo, as seguintes áreas e/ou setores: fase pré, analítica e pós-analítica, recepção e triagem; hematologia; bioquímica; parasitologia; uroanálise; bacteriologia; imunologia. 10) Para as demais áreas, a empresa deverá possuir estruturados e em funcionamento os seguintes setores: produção, controle e garantia da qualidade. 11) Será critério para escolha do local de estágio as informações obtidas junto às VISAs competentes, que quando não compatível, não será feita parceria de estágio com a referida empresa, sendo o motivo não informado; 243

245 6 LOCAIS DE ESTÁGIO A disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III poderá ser desenvolvida nos seguintes locais: - Laboratório-Escola de Análises Clínicas; - Laboratórios hospitalares de Análises Clínicas; - Bancos de sangue; - Indústrias farmacêuticas; - Indústrias cosméticas; - Indústrias de alimentos; - Farmácias de manipulação; - Farmácias-escola de manipulação; - Centros de pesquisa. 7 DURAÇÃO DO ESTÁGIO O Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III deverá ser executado no semestre em que o aluno estiver matriculado na disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III, compreendendo a carga horária de 495 horas. 8 FREQUÊNCIA A frequência do estagiário deverá ser comprovada através da entrega de uma cópia da declaração do número de horas do estágio (após o término do mesmo) ou da entrega da ficha de frequência (anexo C). A carga-horária diária do aluno não poderá exceder 8 horas/dia, salvo exceções a serem definidas pela comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III; A frequência deverá ser integral (100%). 244

246 O estagiário poderá solicitar afastamento, por motivo de doença ou acidente, de acordo com a legislação vigente. Os dias perdidos deverão ser recuperados. Não serão abertas condições especiais de realização do estágio, após o prazo estabelecido para o mesmo. No caso de aluna gestante, não cabem os benefícios da Lei Federal nº 6202/75, conforme parecer CEE 116/76. Aconselha-se a realização do estágio no semestre seguinte devido a extensão do período de licença. 9 SEQUÊNCIA REGULAMENTAR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Os alunos que satisfizerem os requisitos para realização da disciplina Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III, deverão apresentar os seguintes documentos antes do início do estágio: Histórico Escolar, Curriculum Vitae, xerox do comprovante de matrícula e a ficha de inscrição do Estágio Supervisionado (anexo A); Cabe ao aluno a escolha do local de estágio, ficando a cargo deste a comunicação do mesmo para a comissão de estágio supervisionado. Após os tramites normais o aluno receberá: - Carta de Apresentação (anexo B); - Termo de Compromisso de Estágio 1 ; - Ficha de Frequência (anexo C); - Ficha de Avaliação do Supervisor local 2 (anexo D); 1 O Termo de Compromisso de Estágio (TCE) é um documento é elaborado com base nas informações fornecidas pelo aluno com dados da empresa concedente de estágio e do próprio aluno estagiário. O estágio só é considerado oficial após a entrega do TCE com as devidas assinaturas. 2 Deverá ser entregue ao supervisor local no início do estágio. É de responsabilidade do aluno a entrega do mesmo, devidamente preenchido e em envelope lacrado, após o término do estágio Supervisionado. Os alunos serão supervisionados em seus locais de estágio por um professor farmacêutico, da comissão de estágio supervisionado, mantendo-se os registros (anexo F). 245

247 10 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 4) Os critérios para seleção serão definidos pela empresa concedente de estágio, cabendo ao estagiário candidatar-se aos processos seletivos oferecidos. 5) Caso solicitada, a comissão de estágio fará uma pré-seleção entre os candidatos, cabendo à empresa concedente de estágio a seleção final. Os critérios de pré-seleção serão baseados na análise do Curriculum vitae e entrevista. 11 DESPESAS As despesas referentes a transporte, estadia e alimentação, durante o período de estágio, ficarão a cargo do estagiário, exceto nos casos em que houver bolsa de estágio e/ou benefícios concedidos pela empresa concedente de estágio. As despesas de transporte, estadia e alimentação referente às visitas de supervisão de estágio (realizadas pela comissão de estágio) ficarão a cargo da Universidade. 12 SEGURO A Universidade contratará um seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, vigente durante todo o período de realização do mesmo, conforme preconizado no Termo de Compromisso firmado entre as partes. Da mesma forma, a Universidade contratará um seguro para os professores quando em vistorias de estágios. 13 ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL O relatório final da disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III, será produzido como pré-requisito parcial para obtenção da nota final da disciplina. Este deverá ser apresentado oralmente pelo estagiário, frente a uma banca composta por 02 (dois) professores do Curso de Farmácia. Na estrutura do relatório deverão constar os seguintes itens: 246

248 8. Capa/contracapa; 9. Sumário; 10. Introdução; 11. Descrição das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio; 12. Discussão das atividades descritas no item anterior; 13. Proposta de melhoria em um ou mais dos processos observados durante o decorrer do estágio e descrição de casos clínicos acompanhados durante a realização do Estágio Supervisionado B; 14. Conclusão; 15. Referências bibliográficas. A redação do relatório deverá seguir as normas da ABNT (2002) NBR ou normas estabelecidas por STORTI e colaboradores (2005). A proposta de melhoria e/ou casos clínicos deverá ser discutida em conjunto com os supervisores locais, devendo ser observada a viabilidade da implementação da proposta e os resultados obtidos ao final do período de estágio. O relatório final deverá ser entregue aos membros da banca, no mínimo, uma semana (07 dias) úteis antes da defesa, sendo de responsabilidade do aluno o encaminhamento do mesmo. Os membros da banca de defesa deverão confirmar presença, no mínimo, 30 (trinta) dias antes da data prevista para a defesa do relatório. O aluno será informado da composição da banca on line e/ou por escrito, a fim de encaminhar o relatório no prazo estabelecido. O relatório final deverá ser entregue em 02 (duas) cópias para a comissão de estágio. 14 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 247

249 Para aprovação no Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III, o aluno deverá obter nota igual ou superior a 5,0 (cinco), não havendo a realização de exame final, uma vez que este não condiz com a natureza da disciplina. O sistema de avaliação do aproveitamento do estágio (anexo E) será composto por: - Desempenho, através da avaliação dos Supervisores Locais em conjunto com a comissão de estágio supervisionado, pela ficha de avaliação com peso 5,0; - Relatório Final, com peso 3,0 e defesa oral do relatório com peso 2,0, devendo o aluno apresentar uma proposta de melhoria nos processos observados (peso total 5,0). 15 OBSERVAÇÕES Os casos omissos, não constantes neste manual, serão resolvidos pela Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III. 248

250 ANEXO A UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE INSCRIÇÃO PREVIA PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III 7- IDENTIFICAÇÃO Nome: Número Acadêmico: CPF Identidade: Data de nascimento: / / Endereço Residencial: Rua, número, CEP, Bairro, Cidade, Estado Telefone(s): 8- ANO DE INGRESSO NO CURSO DE FARMÁCIA 9- QUAIS OS MOTIVOS LEVARAM VOCÊ A CURSAR FARMÁCIA? 10- QUAL A ÁREA VOCÊ PRETENDE SEGUIR, APÓS A CONCLUSÃO DO CURSO? ( ) Manipulação ( ) Análises Clínicas ( ) Hospitalar ( ) Magistério ( ) Industrial ( ) Dispensação ( ) Outra Qual) 11- PRETENDE REALIZAR PÓS-GRADUAÇÃO? ( ) Sim ( ) Não 249

251 EM QUE ÁREA E POR QUÊ? 12- ORDENE, SEGUNDO A SUA PREFERÊNCIA, SUAS OPÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO B: ( ) Farmácia Hospitalar ( ) Farmácia de manipulação ( ) Indústria de medicamentos ( ) Indústria de cosméticos ( ) Laboratório de análises clínicas ( ) Bancos de sangue ( ) Centros de pesquisa 9- OBSERVAÇÕES 10 - ANEXAR ACANTO SUPERIOR DIREITO DA PRIMEIRA PÁGINA DESTE FORMULÁRIO: e) Uma foto 3X4 ou 2X2 recente; f) Histórico Escolar; g) Xerox do comprovante de matrícula; h) Curriculum vitae. 12- ASSINATURA E DATA DE PREENCHIMENTO 250

252 ANEXO B UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III FICHA DE APRESENTAÇÃO Santiago, de de. Prezado(a) Supervisor(a), Vimos por meio deste apresentar-lhe o estagiário abaixo nominado, o qual realizará o Estágio Supervisionado nesta conceituada empresa: Desde já agradecemos a sua colaboração na concessão do estágio e a oportunidade de oferecer ao estagiário uma visão ética-profissional da profissão farmacêutica dentro desta renomada empresa. Permanecemos à sua disposição. Atenciosamente, Comissão de Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico III 251

253 ANEXO C UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III FICHA DE FREQUÊNCIA ESTAGIÁRIO: EMPRESA: PERÍODO: SUPERVISOR: DIA HORÁRIO RUBRICA DO ESTAGIÁRIO SUPERVISOR LOCAL 252

254 ANEXO D UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA AVALIAÇÃO PARCIAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III ESTAGIÁRIO: LOCAL DO ESTÁGIO: CIDADE: ESTADO: PERÌODO: SUPERVISOR: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO QUANTO POSTURA PROFISSIONAL Cumprimento das tarefas programadas Relacionamento pessoal, facilidade de se relacionar com os colegas e no ambiente de trabalho Talento e capacidade de identificar, sugerir, projetar e executar inovações úteis Interesse, espírito inquisitivo e autodeterminação Assiduidade e pontualidade Conhecimentos técnicos demonstrados no desenvolvimento das atividades programadas Observância das normas internas da empresa, discrição quanto a assuntos sigilosos e zelo pelo patrimônio Crescimento apresentado durante o período de estágio NOTA (valores de 1,0 a 10,0) - Você acredita que o acadêmico está apto a realizar as atividades de Farmacêutico? Comentários: ( ) SIM ( ) NÃO Data Supervisor 253

255 Participação Apresentação oral (defesa) Apresentação escrita ANEXO E UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III Nome: ASPECTOS AVALIADOS AVALIADORES PESOS NOTA Coerência com o plano de trabalho Contribuição pessoal Apresentação metodológica Banca 3,0 Concisão e clareza Correção gramatical 1ª Nota 3,0 Objetividade Exposição lógica Domínio de conteúdo Segurança Recursos utilizados Banca 2,0 2ª Nota 2,0 Assiduidade, interesse e comprometimento com o trabalho Supervisor Local/Comissão acadêmica de estágio 5,0 3ª Nota 5,0 Nota final 10,0 Obs: Nota mínima para aprovação = 5,0; Prof. Supervisor: Prof. Avaliador: Prof. Avaliador: Local e data da Apresentação Oral: Santiago, / / 254

256 ANEXO F UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA DOCUMENTO COMPROVANTE DE SUPERVISÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO III NOME DA EMPRESA: DATA: HORÁRIO: ACADÊMICO: SUPERVISOR LOCAL: COMISSÃO DE ESTÁGIO: OBSERVAÇÕES: Supervisor local Comissão de estágio Supervisionado 255

257 Regimento das atividades complementares do Curso de Farmácia Formação Generalista Art. 1º - O Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões URI, regulamenta por meio deste documento as atividades complementares baseado na resolução nº 847/ CUN/2005. Art. 2º - Da conceituação: entende-se por atividade complementar toda e qualquer atividade pertinente e útil para a formação humana e profissional do acadêmico a qual foi aprovada pelo colegiado do curso e que compõe o plano de estudos do mesmo. Estes estudos não podem ser aproveitados para dispensa de disciplinas integrantes da grade fixa do currículo em andamento. Art. 3º - Da contemplação do documento: para que o documento seja parte integrante de complementação da formação profissional ele deverá conter o programa desenvolvido, bem como, sua carga horária. O documento deve ser oriundo do local da atividade, sendo original ou autenticado em cartório. Art. 4º - Modalidade: o Curso de Graduação em Farmácia considera como atividades extracurriculares a participação em seminários, palestras, congressos, cursos, conferências, viagens de estudos, projetos de pesquisa e extensão, estágios extracurriculares, realização de disciplinas optativas (quando excedente a carga horária exigida pelo curso e cursada com aproveitamento), publicação de resumos em anais de eventos, publicações de artigos, participação em órgãos colegiados, monitoria, organização de eventos ou outras atividades a critério do colegiado. Art. 5º - Da frequência: para que o documento seja considerado válido a frequência deverá ser de no mínimo 75%, tanto para conteúdos teóricos como para atividades práticas. Art. 6º - Da avaliação e registros: a recusa na aceitação de documentos fica a critério da Coordenação do Curso e colegiado do mesmo. Art. 7º - Da carga horária: fica estabelecida uma carga horária mínima de 360 horas que serão contempladas através da distribuição descrita na tabela a seguir. Parágrafo Primeiro as atividades deverão ser na área da saúde e afins Parágrafo Segundo a certificação à Secretaria Geral, de que o aluno cumpriu a devida carga horária será feita pela Coordenação do Curso, em cada campus. Art. 8º - Da finalidade: este regimento ter por objetivo a regulamentação das atividades complementares ou estudos extracurriculares do Curso de Graduação em Farmácia da URI e que foram aprovados em reunião do Departamento de Saúde da URI conforme Ata nº 58/2006. Curso de Farmácia - Atividades Complementares 360 horas 1- Extensão Universitária Atividades Participação em Projetos de Extensão Universitária como bolsista remunerado ou voluntário. Participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão. Participação efetiva e comprovada em semanas acadêmicas, cursos, jornadas, simpósios, congressos, encontros, conferências, fóruns, atividades artísticas promovidas pela URI ou outras IES, Máximo de Horas Contempladas 100*

258 bem como, por conselhos ou associações de classe. Participação em viagens de estudo. 20 (sendo considerada 10 h cada viagem) 2 Iniciação Científica Atividades Máximo de Horas Contempladas Participação em Projetos de Iniciação Científica. 100* Publicação de Trabalhos: Artigos em revistas e jornais específicos da área da saúde 50 Trabalhos completos 25 Resumos em anais 10 Apresentação de Trabalhos em eventos: Pôster 10 Oral 20 3 Ensino Atividades Máximo de Horas Contempladas Realização de disciplinas optativas excedentes ao número de 50% da carga horária da disciplina horas exigidas pelo curso. cursada Realização de disciplinas de outros cursos/habilitação da URI ou outras IES, nacionais ou estrangeiras, cursadas com 30% da carga horária da disciplina aproveitamento, desde que não pertençam a grade curricular do cursada curso de e que não tenham sido cursadas anteriormente ao seu ingresso no Curso de Farmácia. Estágios extracurriculares 200h (sendo considerado 50h para cada local de estágio) Monitoria 50** 4 Outros Atividades Representante discente junto a órgãos como colegiados, diretório acadêmico, etc. Máximo de Horas Contempladas 10* *Com a participação nos projetos de no mínimo 01 (um) ano. **Com participação de no mínimo 01 (um) semestre. 257

259 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I e II Santiago,

260 UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA REGULAMENTO DAS DISCIPLINAS DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I e II CAPÍTULO I DA DISCIPLINA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I Art. 1º A disciplina de Trabalho de Graduação I consiste da elaboração individual, pelo acadêmico, do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso, o qual será desenvolvido no semestre seguinte ao da execução da disciplina. 1º O Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido sob a orientação de professor do Curso de Farmácia, indicado pelo acadêmico nos termos do Anexo A deste regulamento, até a quarta semana letiva do semestre. 2º O Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso deverá versar sobre tema específico, de natureza teórica ou prática, das Ciências Farmacêuticas. Art. 2º O aluno deverá matricular-se na disciplina de Trabalho de Graduação I oferecida no 8 o semestre do Curso de Farmácia e ter cursado com aprovação todas as disciplinas até o 7º semestre, inclusive. Art.3 A versão final do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser entregue em duas vias ao responsável pela disciplina, conforme cronograma previamente definido por este, no início do semestre. Art. 4º O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser apresentado ao professor responsável pela disciplina, como um dos critérios de avaliação. CAPÍTULO II DA EXECUÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 5º O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser na forma de um trabalho monográfico ou de um artigo científico, a ser elaborado individualmente pelo aluno, objetivando oportunizar um treinamento para a futura atividade profissional. Este deverá refletir a 259

261 capacidade de organização de textos de caráter analítico, com desenvolvimento lógico, domínio conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação. Art. 6º A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvida na disciplina de Trabalho de Graduação II, sob a orientação do professor indicado pelo acadêmico na disciplina de Metodologia da Pesquisa. Parágrafo único. No impedimento do orientador indicado na disciplina de Trabalho de Graduação I, o acadêmico deverá indicar novo orientador ao Professor responsável pela disciplina, bem como ao Coordenador de Curso, de acordo com o Anexo A. Art. 7º A versão final do Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser entregue ao professor responsável pela disciplina de Trabalho de Graduação II, em três vias, encadernadas, de acordo com o cronograma definido. CAPÍTULO III DO PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA DISCIPLINA DE TRABALHO DE GRADUAÇÃO I Art. 8º. São atribuições do professor responsável pela disciplina de Trabalho de Graduação I: I- coordenar a disciplina de Trabalho de Graduação A do Curso de Farmácia; II- supervisionar a elaboração dos Projetos do Trabalho de Conclusão de Curso; III- colaborar na condução dos Projetos do Trabalho de Conclusão de Curso, juntamente com os professores orientadores; IV- estipular as datas de entrega das diversas etapas dos trabalhos; V- zelar pelas normas técnicas referenciais da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. CAPÍTULO V DO PROFESSOR ORIENTADOR Art. 9º. A orientação dos Projetos de Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso será exercida por professores do Curso de Farmácia da URI. Parágrafo único. Em casos especiais, mediante justificativa elaborada pelo acadêmico e com a concordância do professor responsável pela disciplina e do Coordenador do Curso de 260

262 Farmácia será aceita a orientação por professores de outros departamentos da URI. Reserva-se a possibilidade do TCC ter também um Co-orientador e/ou Colaborador. Art. 10º. Cada professor poderá orientar até 5 (cinco) alunos. Art. 11. São atribuições do Professor Orientador: I - responsabilizar-se formalmente pela orientação e acompanhamento do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pelo acadêmico na disciplina de Trabalho de Graduação A e no semestre seguinte respectivamente; II- marcar, juntamente com o aluno, a apresentação do TCC; III - presidir as bancas examinadoras de apresentação do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso, responsabilizando-se pela entrega das avaliações (anexo B); IV- emitir parecer de avaliação do comprometimento do aluno e seu desempenho durante as fases de desenvolvimento do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso em si, conforme Anexos C e D deste regulamento; CAPÍTULO VI DAS RESPONSABILIDADES DOS ALUNOS Art. 12. São atribuições do acadêmico: I- indicar um Professor Orientador, conforme o Anexo A deste Regulamento, até a quarta semana letiva da disciplina de Trabalho de Graduação A e atuar em consonância com o mesmo; II- cumprir com as normas deste Regulamento; III- solicitar ao professor responsável pela disciplina, a troca de orientador, se necessário, por escrito e com motivo justificado; IV - apresentar ao professor responsável pela disciplina de Trabalho de Graduação A, relatório das atividades desenvolvidas. V- encaminhar a versão final do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com o calendário estabelecido pelo professor responsável pela disciplina; VI- encaminhar o Trabalho de Conclusão de Curso ao Professor Orientador para avaliação e emissão de parecer à defesa ou Coordenador do Curso, respectivamente. 261

263 Art. 13º. O aluno deverá entregar ao professor responsável pela disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, três cópias da versão final do Trabalho de Conclusão de Curso, conforme cronograma definido por este. CAPÍTULO VII DA ESTRUTURA DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Art. 14. O Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso e Trabalho de Conclusão de Curso serão apresentados de acordo com as normas estabelecidas no Manual para Elaboração do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso e do Trabalho de Conclusão de Curso da disciplina de Metodologia da Pesquisa (anexo F). Art. 15º A estrutura do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso compreende obrigatoriamente os seguintes elementos: I - capa, folha de rosto, resumo e sumário; II - introdução, em que é delimitado o problema de pesquisa, os objetivos, as hipóteses do estudo; II - revisão bibliográfica; III - metodologia; IV- orçamento; V - cronograma; VI - referências bibliográficas. Art. 16º. A estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso compreende os seguintes elementos: I - capa, folha de rosto e folha de aprovação; II - resumo, abstract e sumário; III - introdução; IV - referencial teórico; V - objetivos; VI - metodologia; VII- resultados e discussão; VIII - conclusão; IX - referências bibliográficas. 262

264 Art 17º. O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser apresentado na forma de artigo, a ser submetido a revista de divulgação nacional ou internacional, seguindo, neste caso, as normas estabelecidas pelo periódico. CAPÍTULO VIII DA AVALIAÇÃO Art. 18º. A avaliação da disciplina de Trabalho de Graduação I será realizada por uma banca presidida pelo professor responsável pela disciplina, a qual avaliará o projeto de Trabalho de Conclusão de Curso elaborado no decorrer do 8º semestre, na disciplina de Trabalho de Graduação A. Art. 19º. Não havendo obtido nota suficiente para aprovação na disciplina de Trabalho de Graudação A, o acadêmico terá dez dias, a contar do dia posterior da sua notificação, para apresentar novamente o Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso ao professor responsável pela disciplina. 1º O professor responsável pela disciplina convoca o professor orientador para nova avaliação do Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso. 2º Os examinadores, após análise da nova versão do trabalho entregue pelo acadêmico, deverão se reunir em data e hora determinada, definindo a nota que substituirá a anterior. 3º Não será necessário uma nova apresentação oral do trabalho e o resultado da reavaliação será imediatamente comunicado ao acadêmico. Parágrafo único. Na disciplina de Trabalho de Graduação A não existe exame final. Art. 20º. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso será efetuada pela Banca Examinadora. Art. 21. A Banca Examinadora será responsável pela avaliação do conteúdo Trabalho de Conclusão de Curso. 1º A avaliação do conteúdo do trabalho monográfico é baseada nos seguintes aspectos: 263

265 a. abrangência e grau de profundidade do conteúdo do texto; b. caráter analítico do texto; c. desenvolvimento lógico do texto; d. estrutura e consistência do estudo. Art. 22. A avaliação efetuada pelo orientador compreende os seguintes aspectos: I- cumprimento dos prazos e do cronograma estabelecidos; II- entrega dos Relatórios de Acompanhamento de Atividades, de acordo com o anexo D deste Regulamento; III- avaliação dos aspectos formais do Trabalho de Conclusão de Curso. Art. 23. A Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso será constituída pelo Professor Orientador e por dois avaliadores indicados por este e pelo aluno. 1º As Bancas Examinadoras serão presididas pelo Professor Orientador. 2º O Professor Orientador atribuirá nota na avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso. 3º O conceito final será atribuído pela Banca Examinadora. Art. 24. A defesa oral do Trabalho de Conclusão de Curso será obrigatória e deverá ser realizada em solenidade pública, perante Banca Examinadora constituída especificamente para esse fim. Art. 25. Será considerado aprovado o acadêmico que, após cumprir todos os quesitos exigidos, obtiver na avaliação final, nota cinco. Art. 26. Após a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, o acadêmico disporá do prazo de sete dias para a entrega da versão definitiva da mesma, efetuando as correções sugeridas pela Banca Examinadora. 1º O não cumprimento do disposto no caput implica na reprovação do acadêmico. 2º A versão definitiva do Trabalho de Conclusão de Curso será encaminhada à Coordenação de Curso de Farmácia da URI e deverá ser encadernada com capa dura e lombada. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 264

266 Art. 26. Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo professor responsável pela disciplina juntamente com o Coordenador do Curso de Farmácia. 265

267 ANEXO A UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA TERMO DE INDICAÇÃO DO PROFESSOR ORIENTADOR À Coordenação do Curso de Farmácia Nome do Aluno: Matr.: Informo que desenvolverei um Trabalho de Conclusão de Curso intitulado, e o docente concordou em orientar esse trabalho, a partir desta data. Declaro conhecer as normas de elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia e segui-las fielmente. Cordialmente, (assinatura do aluno) (assinatura do orientador) Santiago, de de. 266

268 ANEXO B UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Nome do Aluno: Matr.: Título do Trabalho: Nome do Professor Orientador: Itens avaliados Pontuação (1 a 10) I APRESENTAÇÃO/DEFESA Postura Uso de ilustrações, textos, etc Recursos didáticos empregados Objetividade e clareza Sequência do desenvolvimento Adequação ao tempo Domínio sobre o assunto II CONTEÚDO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Introdução Referencial Teórico Conformidade em relação à proposta Metodologia Discussão Conclusão TOTAL DE PONTOS OBSERVAÇÃO: O aluno que atingir pontuação inferior a sete será reprovado. Santiago, de de. Examinador 267

269 ANEXO C UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE AVALIAÇÃO DO ALUNO NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Nome do Aluno: Matr.: Título do Trabalho: Nome do Professor Orientador: Itens avaliados Pontuação (1 a 10) Assiduidade Pontualidade Disposição e interesse para aprender Cumprimento das atividades propostas Capacidade para apresentar sugestões Iniciativa Comentários: 268

270 ANEXO E UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR Nome do Aluno: Matr.: Título do Trabalho: Nome do Professor Orientador: Itens avaliados Efetuou o atendimento no dia e hora marcado. As orientações do conteúdo têm suprido a suas necessidades em relação ao tema pesquisado. Contribui para a resolução de problemas ocorridos durante a pesquisa. Incentivou o raciocínio crítico. Revisou o trabalho monográfico de forma crítica, enriquecendo o mesmo. Analisou e discutiu juntamente com o aluno os resultados do trabalho monográfico. Pontuação (1 a 5) Comentários: 269

271 ANEXO D UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CURSO DE FARMÁCIA FICHA DE ATIVIDADES Nome do Aluno: Matr.: Nome do Professor Orientador: DATA ATIVIDADES HORAS RUBRICA

272 ANEXO F UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2010

273 2 PROJETO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 1. INTRODUÇÃO O projeto do TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC), a ser elaborado e apresentado no 8º período do curso, é parte integrante da disciplina de Metodologia da Pesquisa (cód ) e, é obrigatório para a conclusão do Curso de Farmácia. Tem a finalidade de desenvolver no aluno a capacidade de análise, síntese, aplicação e aprimoramento dos conhecimentos básicos e tecnológicos adquiridos durante a graduação. Conforme as Normas Brasileiras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) os trabalhos acadêmicos similares (Trabalho de Conclusão de Curso TCC, Trabalho de Graduação Interdisciplinar TGI, Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização e/ou Aperfeiçoamento e outros) é o documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento de assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador (NBR 14724:2002). O projeto de trabalho de conclusão de curso deve ser orientado por um professor vinculado à universidade conforme o estatuto da disciplina. O acadêmico deverá elaborar, sob orientação do professor orientador, o Projeto do TCC, sendo que este deve dar origem ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Qualquer modificação deve ser autorizada pelo professor orientador. A apresentação deste documento (Projeto) deverá ser feita de forma encadernada, em espiral com a capa transparente e contracapa preta, conforme modelo à disposição do aluno. Os acadêmicos que desenvolvem Trabalhos de Pesquisa em Iniciação Científica, Trabalhos de Extensão ou outros podem fazer deste o seu TCC. 2. PARTES COMPONENTES DO PROJETO

274 3 A elaboração Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso deve seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Seguem-se algumas regras de formato que o aluno deverá consultar. Um projeto (de tese, dissertação ou trabalho de conclusão de curso) é composto por três partes: a) as páginas preliminares ou pré-textuais que antecedem o texto; b) o texto propriamente dito; e c) as páginas pós-textuais que compõem a documentação (anexos e apêndices). 2.1 PARTES PRÉ-TEXTUAIS Capa (obrigatório) A capa é a folha de cobertura que reveste o trabalho, serve como proteção externa sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua identificação. Deve conter o nome da Instituição onde o trabalho será desenvolvido, o nome do autor, o título do projeto de

275 4 pesquisa, o local, o mês e o ano de elaboração do projeto conforme modelo abaixo em tamanho reduzido. UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA (NOME DO AUTOR) Cidade, mês e ano.

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