UNIVERSIDADE DO VALE DE ITAJAÍ LEANDRO WISNIEWSKI POPPI DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS REDES DE CERCO EMPREGADAS PELA FROTA INDUSTRIAL DE ITAJAÍ, SC

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DE ITAJAÍ LEANDRO WISNIEWSKI POPPI DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS REDES DE CERCO EMPREGADAS PELA FROTA INDUSTRIAL DE ITAJAÍ, SC Itajaí 2012

2 2 LEANDRO WISNIEWSKI POPPI DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS REDES DE CERCO EMPREGADAS PELA FROTA INDUSTRIAL DE ITAJAÍ, SC Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Oceanógrafo, na Universidade do Vale de Itajaí, Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar. Orientador: Prof. Msc. Roberto Wahrlich Itajaí 2012

3 3 RESUMO A frota pesqueira atuante na Zona Econômica Exclusiva brasileira é composta por um conjunto de embarcações com características bastante variadas. A rede de cerco é uma grande rede utilizada para cercar cardumes de peixes e se dedica principalmente à captura de sardinhas. Com as inovações tecnológicas nos petrechos de pesca as redes foram sendo modificadas. O objetivo do trabalho foi analisar informações sobre a montagem de redes de cerco, analisar as variações tecnológicas na estrutura das redes e se as características das embarcações influenciam no tamanho das redes. As informações foram cedidas por um redeiro de Itajaí e pelo Grupo de Estudos Pesqueiros da Universidade do Vale de Itajaí. Entre 1993 e 2011, as 253 redes montadas pelo redeiro mediram em média 832 metros de comprimento, foi verificado que os tamanhos das embarcações tem pouca influência nos tamanhos das redes. Foram identificados três tipos de redes onde a diferença foi o tipo de pano utilizado no corpo, sendo as redes de sardinha com malha 12 mm, as redes de bonito, também conhecidas por redeiros e pescadores como rede laça com malha 25mm, e redes mistas utilizando faixas de malha 25mm na parte inferior do corpo da rede. As redes com malha 25mm foram utilizadas principalmente para captura de tainhas e anchovas. Palavras-chave: Redes, cerco, Santa Catarina.

4 4 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos MATERIAIS E MÉTODOS A escolha do redeiro Tipo e informações fornecidos pelo redeiro Acompanhamento da construção de uma rede de cerco Levantamento dos custos de construção Os tipos de redes e suas capturas Identificação do tipo de rede de cerco utilizada pela frota de Itajaí Análise de dados Análise de correlações Correlação entre características das redes e embarcações Frequência de uso das redes de Bonito Comparação entre as principais espécies capturadas por tipo de rede RESULTADOS E DISCUSSÃO Construção de uma rede de cerco Estrutura da oficina Materiais para montagem de redes de cerco Etapas da construção Montagem dos panos Montagem das tralhas Custos Mão de obra Matéria prima Dimensões das redes Relação entre as características das embarcações Relação entre o comprimento das redes com características das embarcações Os tipos de rede Influências do tipo de rede na composição das capturas CONCLUSÃO...49

5 5 6. REFERÊNCIAS ANEXOS...52

6 6 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Embarcação Kowalski IV com 22,5 metros. Foto: Kowalski...10 Figura 2: Rede de cerco em operação, o destaque em vermelho representa a carregadeira...11 Figura 3: Ilustração das partes da rede, o corpo (em azul), o sacador (em vermelho), présacador (em amarelo), calço inferior (em verde), cuba (em preto), o calço superior (em cinza)...13 Figura 4: Agulhas utilizadas para perfiar panos de redes de cerco...23 Figura 5: Cavaletes utilizados para suspender e apoiar panos durante a perfiação...23 Figura 6: fluxograma do processo de montagem de uma rede de cerco...27 Figura 7: Equipe movimentando a rede...28 Figura 8: Primeira parte da rede concluída...28 Figura 9: Exemplo de tralha superior simples utilizada em redes de cerco...29 Figura 10: Exemplo de tralha superior dupla utilizada em redes de cerco...29 Figura 11: Nós de encalas feitos no cabo da tralha superior...30 Figura 12: Cabos com nós de encala utilizados na tralha superior...30 Figura 13: União dos cabos e flutuadores da tralha superior...30 Figura 14: União da tralha superior a rede...30 Figura 15: Cabo com chumbos e a rede sendo entralhada na tralha inferior...31 Figura 16: Exemplo de um chumbo por encala...31 Figura 17: Sub-tralha inferior onde ata os estopos das anilhas...32 Figura 18: Entralhamento da sub-tralha...32 Figura 19: Custos de montagem de uma rede de cerco em Itajaí, SC...34 Figura 20: Comprimento das redes registradas entre 1993 e Figura 21: Média e desvio padrão dos comprimentos das redes entre 1993 a Figura 22: Frequência de ocorrência de comprimentos das redes...36 Figura 23: Correlação entre comprimento e número de panos...36 Figura 24: Correlação da média dos comprimentos com o número de panos no comprimento...37 Figura 25: Correlação entre comprimento e número de panos na altura da rede...37 Figura 26: Correlação da média dos comprimentos com o número médio de panos na altura...38 Figura 27: Correlação entre arqueação bruta e potência do motor (HP)...39

7 7 Figura 28: Correlação entre comprimento e potência do motor (HP)...40 Figura 29: Correlação entre arqueação bruta e comprimento da embarcação (m)...40 Figura 30: Correlação entre potência do motor (HP) e comprimento da rede (m)...41 Figura 31: Correlação entre arqueação bruta e comprimento da rede...41 Figura 32: Correlação comprimento da embarcação e comprimento da rede...41 Figura 33: Porcentagem de panos de malha 210/24-25 utilizados em redes de cerco de Itajaí, SC...43 Figura 34: Porcentagem de desembarques por tipo de rede entre 2001 a Figura 35: Número de registros de viagens utilizando rede laça entre os anos de 2001 e Figura 36: Número de viagens de pesca utilizando redes de bonito por estação do ano, entre 2007 a Figura 37: Número de viagens utilizando rede de bonito por mês entre 2001 e Figura 38: Frequência de captura das redes de bonito...46 Figura 39: Comparação entre a frequência de captura das redes de bonito e de sardinha...47

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Registros com o comprimento em braça de cada segmento da rede...17 Tabela 2: Panos de fio multifilamento, Nailon (PA) sem nós...24 Tabela 3: Panos de fio multifilamento, Nailon (PA) com nós...25 Tabela 4: Materiais utilizados na confecção da rede de cerco do tipo laça 15x

9 9 1. INTRODUÇÃO A pesca é uma das atividades mais antigas praticadas no Brasil. A costa brasileira é caracterizada por um extenso território, com aproximadamente km e uma Zona Econômica Exclusiva (ZEE) com cerca de 3,5 milhões de km 2, onde uma grande diversidade de peixes e outros recursos marinhos são explorados. A frota pesqueira atuante na Zona Econômica Exclusiva brasileira é composta por um conjunto de embarcações com características bastante variadas, em função da área de atuação, modalidade de pesca e espécie-alvo (MMA, 2006). Um tipo característico de embarcação nas regiões Sudeste e Sul do Brasil é a traineira, assim chamada em função do tipo de rede utilizada, também chamada de traineira. Esse tipo de rede se destina a cercar cardumes que estão na superfície, à meiaágua ou próximo ao fundo, dependendo da sua altura e da profundidade do local. A captura ocorre após o fechamento da parte inferior da rede formando uma grande bolsa. A tecnologia de traineira foi introduzida no Brasil por pescadores imigrantes espanhóis e portugueses, que se estabeleceram no Rio de Janeiro em fins do século XIX. Foi por volta de 1910 que pescadores espanhóis introduziram a traina para a pesca da sardinha. Essa rede era muito empregada na costa norte da Espanha e também na França. O primeiro pescador a utilizá-la trouxe-a pronta da Espanha, e, diante do sucesso por ele alcançado, muitos outros o imitaram encomendando pano naquele país para confecção da rede (BERNARDES, 1958 apud, DIEGUES, 1983). O aparecimento das traineiras na região Sudeste coincidiu com o inicio da pesca embarcada no Brasil e significou um rompimento gradual com a pesca de pequena escala. Este rompimento se tornou mais marcante na década de 1930, quando as embarcações passaram a abastecer as indústrias de conserva de sardinha (BERNARDES, 1958 apud, DIEGUES, 1983). A presença de grandes cardumes de sardinhas no Sul e, sobretudo a disponibilidade de pescadores, que podiam ingressar como tripulantes fizeram com que as traineiras do Rio de Janeiro e de Santos começassem a frequentar Santa Catarina. (DIEGUES, 1983).

10 10 A frota industrial de cerco foi composta e estruturada tendo a Sardinhaverdadeira como espécie-alvo, em função de seu volume de produção (VALENTINI; CARDOSO, 1991, apud CERGOLE, 2011). Mas, espécies como a cavalinha, xixarro, palombeta, galo, sardinha-lage e tainha também são importantes nesta modalidade (UNIVALI, 2011). Como aspectos marcantes da evolução tecnológica da pesca industrial de cerco podem ser citados: a) inicialmente as redes eram confeccionadas com fios de algodão e foram substituídas por panagens de Náilon multifilamentoso b) a partir de 1970 a utilização do Power-block tornou-se popular (OGAWA, 1987); c) no final da década de 1980 foram incorporados ecossonda e sonar de vídeo colorido na maioria das embarcações de Santa Catarina (BARCELLOS, 1991). As embarcações são estruturadas de acordo com a espécie-alvo e modalidade de pesca, raramente uma embarcação executa outra modalidade sem que façam modificações nos equipamentos ou no layout da embarcação. A traineira tem como características principais a embarcação auxiliar (panga) e a rede localizada na popa, o carretel para a carregadeira e o Power-block (Figura 1). Em tese, embarcações maiores podem operar redes maiores. Pode-se assumir que aproximadamente 100% da frota que desembarca em Itajaí está provida de equipamentos eletrônicos (ecossonda e sonar) para a detecção de cardumes, fato que se revela importante pois em 80% das viagens é necessário procurar os cardumes (SHWINGEL, P.R. & D. S. OCCHIALINI, 2003). Figura 1: Embarcação Kowalski IV com 22,5 metros. Foto: Kowalski.

11 11 Na operação de pesca, o barco transporta a rede junto à popa e o barco auxiliar (panga) embarcado sobre a rede. Localizado o cardume, a panga é lançada ao mar com um pescador, mantendo consigo uma das extremidades da rede (cuba de proa). O barco realiza um círculo completo em torno do cardume, soltando a rede na água. Terminado o cerco a panga passa para o barco a ponta da rede e inicia seu fechamento por baixo, com o recolhimento da carregadeira (GAMBA, 1994). O sistema de fechamento de uma rede é feito pelo conjunto de um cabo chamado de carregadeira (Figura 2) e anilhas por onde passa a carregadeira. As anilhas são anéis de metal e estão dispostas no extremo inferior da rede, sendo responsáveis pela condução da carregadeira. Figura 2: Rede de cerco em operação, o destaque em vermelho representa a carregadeira. Fonte: Posteriormente a seu fechamento a rede é recolhida para bordo por uma das extremidades, por intermédio do Power-block, diminuindo gradativamente o volume cercado, até ficar somente o sacador na água, de onde os peixes são trazidos para bordo por meio de um sarico (GAMBA, 1994). O fechamento da rede pela carregadeira é uma

12 12 operação que pode levar 45 minutos, o que pode ser considerado um fechamento lento (OGAWA, 1987). A rede de cerco apresenta formato retangular com comprimento sempre maior que sua altura, a medida mais utilizada pelos redeiros é o número de panos no comprimento e número de panos na altura (ex. 15x10). É dividida em diferentes partes devido às características dos panos. Em geral, as partes da rede são: o corpo, o sacador, pré-sacador, calço inferior, cuba, o calço superior (Figura 3), tralha superior e inferior. Figura 3: Ilustração das partes da rede, o corpo (em azul), o sacador (em vermelho), présacador (em amarelo), calço inferior (em verde), cuba (em preto), o calço superior (em cinza). A tralha superior é o cabo onde são inseridos os flutuadores e unido os panos do corpo da rede. As tralhas em geral são cabos de PA ou PP e os flutuadores são preferencialmente cilíndricos, colocados muito próximos uns dos outros, normalmente em maiores quantidades junto ao sacador, para sustentar a rede na superfície e com uma reserva de flutuabilidade de 2,5 a 3 vezes maior que seu peso na água (GAMBA, 1994). Na tralha inferior se utiliza aproximadamente Kg de chumbo, e é de onde partem inúmeros estropos (cabos secundários) em espaços regulares, tendo nas extremidades as anilhas, utiliza-se aproximadamente de 60 a 70 (GAMBA, 1994). O calço superior consiste em uma panagem estreita, com 20 a 30 malhas de altura, localizada entre tralha de bóias e o corpo da rede que serve de reforço devido o

13 13 atrito dos flutuadores com a panagem, que é conhecida como calço de bóias. Da mesma forma, junto a tralha do chumbo existe o calço do chumbo, que tem a função de evitar e reduzir o desgaste provocado pelo atrito com as chumbadas ou com o fundo do local de pesca (GAMBA, 1994). Na parte central do calço inferior, entre a tralha inferior e o corpo da rede, é fixado um cabo que se estende de ponta a ponta da rede, chamado de sub-tralha. Na subtralha são fixados os estropos das anilhas enquanto que a tralha inferior leva apenas as chumbadas que trabalham livremente, visando evitar que a rede fique presa quando em contato com o fundo (GAMBA, 1994). Em uma das extremidades fica localizado o sacador ou matador junto a cuba de proa, que é o local onde vai se acumular o pescado quando a rede é recolhida. Esta seção da rede é confeccionada com fio mais resistente para suportar o peso da captura. A seção localizada abaixo do sacador é denominada pré-sacador, que também é tecido com fio de maior diâmetro, uma vez que quando é capturado grandes cardumes, parte do peixe fica nele acumulado (GAMBA, 1994). Devido ao formato retangular a rede possui somente duas dimensões: comprimento e altura. O comprimento total é medido pelo comprimento da tralha superior da rede, pois é o cabo onde são entralhados os panos, limitando o comprimento e determinando o raio de operação da rede. As malhas utilizadas em redes de cerco devem ser pequenas o suficiente para evitar o emalhe do peixe capturado, permitindo livre deslocamento do peixe no interior da rede. Por outro lado, além de se utilizar panos sem nós, deve-se procurar usar malhas maiores possíveis, visando diminuir o peso e o volume da rede e aumentar seu poder de imersão pela redução da resistência hidrodinâmica. Os cabos são amplamente utilizados nas operações de pesca, como também são imprescindíveis na montagem de redes. Os mais utilizados são sintéticos, combinados e de aço. As fibras mais empregadas na confecção de cabos são: PA poliamida, PE Polietileno, PP Polipropileno e PES Poliéster. Estes cabos são recomendados pela alta resistência a ruptura, elasticidade e durabilidade. As desvantagens são a

14 14 deformação por cargas pesadas em tempo prolongado e a baixa resistência à abrasão (GAMBA, 1994). Os cabos podem ser comercializados por peso, por rolo ou por metro. Na rede de cerco os cabos são utilizados principalmente na construção das tralhas. A tralha superior é um cabo onde são fixados os flutuadores, enquanto que na tralha inferior são colocadas chumbadas como lastros. Geralmente, quando se une dois panos no sentido longitudinal da panagem, se junta as duas últimas malhas de suas bordas por meio de um perfil, cuja operação é denominada de perfiar. A operação para unir a panagem superior com a inferior do corpo das redes se chama encabeçar. O entralhe é a operação de unir as panagens às tralhas. Do tipo de entralhe resulta a abertura que se deseja dar as malhas da rede, em função da maior ou menor metragem de panagem a ser presa a um determinado comprimento de tralha. No entralhe, as malhas são fixadas às tralhas através de um nó chamado encala. O número de malhas em cada encala e a bitola destas determina a matação do pano e conseqüentemente a porcentagem de panagem em relação ao cabo a servir de tralha (GAMBA, 1994). A matação mais utilizada é de 25% na tralha inferior e 30% na tralha superior (OGAWA, 1987). O presente trabalho visa descrever as redes traineiras empregadas pela frota industrial, evidenciando aspectos de sua construção e operação.

15 15 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Caracterizar e analisar as redes de cerco utilizadas pela frota industrial de traineiras sediada em Itajaí e Navegantes, SC. 2.2 Objetivos específicos Descrever a construção e os custos da produção de uma rede de cerco; Caracterizar os tipos de redes utilizadas na pesca industrial de cerco; Correlacionar os tamanhos de rede com as características físicas das embarcações da frota catarinense; Avaliar a influência das características da rede empregada na composição dos desembarques registrados em Santa Catarina.

16 16 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 A escolha do redeiro Em 2008 foram identificados 6 redeiros atuantes na construção de redes de cerco para a pesca industrial em Itajaí e Navegantes (CORREIA, 2008). O redeiro Nestor Fernando da Silva, de Itajaí, foi escolhido para colaborar, pois trabalha com redes de cerco há mais de 20 anos. Atualmente possui um galpão na Rua Deocrácio Oliveira, no Bairro Dom Bosco, onde realiza reformas e construção de novas redes, este já vinha colaborando com a Universidade do Vale de Itajaí, onde a disciplina de Tecnologia de Pesca faz visitas técnicas em seu galpão. O redeiro e sua equipe concordaram em receber o pesquisador para acompanhamento dos trabalhos de manutenção e construção de redes, bem como cederam informações de seus registros históricos e esclareceram dúvidas sempre que necessário. 3.2 Informações fornecidas pelo redeiro Para a caracterização histórica dos tamanhos das redes foram utilizados registros mantidos pelo redeiro das montagens e reformas. Os primeiros registros são do ano de 1993, com anotações em cadernos manuscritos, onde eram registrados a data de construção, o nome da embarcação e o número de panos utilizados no comprimento. A partir de 2004 até 2011 foram disponibilizados registros no formato de esquemas de construção em planilhas eletrônicas (Excel) utilizando as mesmas informações, acrescentadas das especificações das panagens e posição na rede em que cada uma era montada (Anexo I). A rede é construída por segmentos que corresponde a um fardo de pano de rede, cujo comprimento é um padrão de cem metros se a malha estiver esticada. A unidade de medida utilizada pelo redeiro para dimensionamento do segmento da rede é chamado de braça e corresponde a 1,70 metros. Os registros obtidos com o redeiro foram colocados em planilhas eletrônicas (Excel), obedecendo ao formato visualizado nos cadernos manuscritos. Cada pano de 100 metros é entralhado em um segmento onde o redeiro

17 17 determina a abertura da malha durante o entralhe, neste momento foi anotado o comprimento que cada fardo de pano correspondeu em um segmento, com isto foi obtido o comprimento de entralhamento na parte superior (dos flutuadores) e inferior (dos chumbos) (Tabela 1). Tabela 1: Registros com o comprimento em braça de cada segmento da rede. Segmentos de tralha superior em braças Total braças Total em metros ,9 Segmentos de tralha inferior em braças Total braças Total em metros ,4 Foi possível reunir 253 registros de comprimentos de tralha superior das redes, sendo 219 registros em cadernos e 34 registros em planilhas eletrônicas abrangendo o período de 1993 a Acompanhamento da construção de uma rede de cerco Durante o mês de outubro de 2011, três vezes por semana foram realizados visitas para acompanhar as etapas da montagem de uma rede de cerco. Nestas visitas, os detalhes da montagem foram anotados e fotografados, sendo ainda obtidos esclarecimentos do redeiro sobre os procedimentos materiais observados. Através dos rótulos dos materiais utilizados para montagem, os dados coletados foram: tipos de panos utilizados especificando malha e fio, tipos e espessuras de cabos e fios. Com o orçamento de compra dos materiais foi possível verificar as quantidades de cada pano, flutuadores, chumbos e fios que foram encomendados. Durante a montagem foi observado onde foi utilizado cada pano e fio. O comprimento da tralha superior e

18 18 inferior foi a quantidade de segmentos de 100 metros de cabo utilizado, a quantidade de chumbos e flutuadores utilizados foi de acordo com a encomenda orçada. A malha de uma rede de pesca é definida como um quadrilátero com todos os lados iguais. Um conjunto de malhas constitui o pano de rede. Malhas podem ser tecidas a partir de nós, unindo os seus lados, dando origem aos panos com nós, ou serem formadas pelo entrelaçamento dos fios, resultando nos panos sem nós. No Brasil, fabricantes de panagens de redes especificam o tamanho da malha pela dimensão linear de um de seus lados, efetuando a medida a partir do meio do nó ou da união de lados (quando não houver nó), este padrão de medida é chamado de distância entre nós adjacentes (WAHRLICH, 2011). As panagens empregadas na confecção de redes são formadas por um conjunto de fios tecidos com nós ou por entrelaçamento de fibras, formando os panos sem nós. Atualmente as panagens empregadas nos diversos petrechos são quase todas tecidas em máquinas. Essas panagens podem ser fabricadas com fios torcidos ou trançados (GAMBA, 1994). Os fios utilizados para fabricação de panos são de material sintético cujos grupos químicos mais usuais são a poliamida (PA), o polietileno (PE), o polipropileno (PP) e o poliéster (PES). As principais características das fibras sintéticas são a impermeabilidade, resistência à ruptura e a não decomposição por ação de microorganismos, especialmente as bactérias. Porém, quando expostas a luz solar, perdem sua resistência, pela ação dos raios ultravioleta. As panagens utilizadas na construção de redes de cerco são de PA multifilamento. A unidade utilizada no Brasil para classificar esse tipo de fio quanto a sua espessura é o sistema Denier, que indica o peso em grama da fibra primária com (nove mil) metros de comprimento. Por exemplo: Td = 210 significa que metros da fibra primária pesam 210 gramas. Em seguida do tipo de fibra especifica-se o número de filamentos (conjunto de fibras) existentes no fio (ex. 210/n, onde n é o número de filamentos Td=210). A panagem sem nós predomina na construção de redes de cerco. Além de serem mais leves e menos volumosas, apresentam menor resistência hidrodinâmica. Ainda,

19 19 experiências de laboratório mostram que a resistência à abrasão nos panos sem nós é superior aos com nós, além de manterem constantes a forma da malha, quando sujeitos a grandes esforços (GAMBA, 1994). Os panos sem nós são vendidos em fardos de formato retangular, tendo 100 metros de comprimento medidos com a malha esticada, por 400 ou 200 malhas de altura. Já os panos com nós são apresentados em fardos de 50 metros de comprimento com 400 ou 200 malhas de altura. Portanto, a especificação comercial das panagens de PA multifilamento empregadas na construção de redes de cerco é feita pelo tipo de pano (com ou sem nós), pela dimensão do fardo, pela indicação do número do fio, em Denier, e pelo lado da malha (entre nós adjacentes), em milímetros (GAMBA, 1994). 3.4 Levantamento dos custos de construção Ao acompanhar a construção da rede foi feita uma tabela dos materiais utilizados e as quantidades, para assim obter junto a fornecedores os preços de cada material utilizado. Realizaram-se visitas aos fornecedores para obtenção dos preços de cada item. As empresas que fornecem a matéria-prima para redes de cerco foram: Mazzaferro e Equipesca, ambas localizadas em Itajaí - SC. Com as informações de tipos e quantidades de panos de 34 redes disponíveis em planilhas eletrônicas foi possível determinar os custos em panos destas redes. A mão de obra empregada na montagem de uma rede foi contratada de acordo com a necessidade para cumprir o prazo de entrega. O pagamento para a equipe de ajudantes foi efetuado pelo regime de diárias. Assim para determinar o custo da mão de obra utilizou-se os dias trabalhados, a quantidade de pessoas e o valor da diária.

20 Os tipos de redes e suas capturas Identificação do tipo de rede de cerco utilizada pela frota de Itajaí Para verificar a composição das capturas conforme o tipo de rede empregada, foram considerados dados obtidos em entrevistas de cais realizadas pelo Grupo de Estudos Pesqueiros da Universidade do Vale de Itajaí. As entrevistas são efetuadas pela Equipe de Campo no momento do desembarque de cada embarcação, sendo obtidas informações como: data de desembarque, áreas de pesca, estimativas de produção total e das principais espécies capturadas, medidas de esforço de pesca, entre outros. Para cada frota de embarcações existe uma entrevista voltada para as características de petrecho de pesca. No caso da frota de cerco, uma das perguntas da entrevista ao mestre é o tipo de rede utilizada, discriminada como rede para bonito e rede para sardinha. Os dados obtidos nestas entrevistas foram disponibilizados em planilhas eletrônicas (Excel). Foram obtidos 2579 registros de desembarques, referentes ao período de 2001 a 2011, onde foram analisados o volume de cada espécie capturada e o tipo de rede utilizada por desembarque de cerco. 3.6 Análise de dados Análise de correlações O teste estatístico escolhido para analisar se existe relação entre as características das redes com as das embarcações foi o de regressão linear. Esta representa a relação entre duas variáveis. Os dados podem ser representados por pares ordenados (x,y), onde x é a variável independente e y a variável dependente. A interpretação das regressões foi realizada com um diagrama de dispersão, para determinar se existe uma correlação linear entre duas variáveis. Para medir mais precisamente o tipo e a força de uma correlação linear deve-se calcular o coeficiente de correlação, que é a medida da força e direção de uma relação linear entre duas variáveis, representadas pela letra r.

21 21 A amplitude de r é -1 para 1, se x e y tem correlação linear positiva forte, r está próximo de 1, se não há correlação linear, r está próximo de 0 e se a correlação é negativa r tende a -1. O coeficiente de determinação é igual ao quadrado do coeficiente de correlação (r 2 ), onde os valores serão sempre positivos e valores próximos de zero, significa que existe pouco relacionamento entre as variáveis Correlação entre características das redes e embarcações Os principais fatores que classificam uma embarcação são: comprimento, potência do motor e arqueação bruta. A potência do motor é medida em HP (Horse Power). A tonelagem de arqueação bruta (AB) representa o volume interior total de uma embarcação, expresso em toneladas de arqueação. O comprimento total da embarcação é a medida de proa a popa incluindo projeções feitas por equipamentos e petrechos (HAYLER, 2003). As informações de comprimento total, potência do motor e arqueação bruta das embarcações foram cedidas pelo Sindicato dos Armadores e Indústrias de Pesca de Itajaí SINDIPI, também em planilhas eletrônicas (Excel). Os dados de comprimento de rede e características da respectiva embarcação foram processados através de planilhas eletrônicas (Excel). Os dados foram reunidos em uma tabela com o nome da embarcação, o ano de construção da rede. O comprimento da rede foi correlacionado com a potência de motor, a arqueação bruta e o comprimento total da embarcação em metros. Para as correlações entre as características das embarcações e comprimentos das redes, foi utilizado o ultimo registro manuscrito de comprimento de rede de cada embarcação, pois representa a ultima vez em que a mesma rede passou por este redeiro para reformas. Com isto a análise foi realizada com os dados de rede mais atuais de cada embarcação, descartando os registros mais antigos da mesma rede. Embarcações onde faltaram informações de toneladas de arqueação bruta, comprimento ou potência do motor também foram descartadas das análises. Dos 253 registros manuscritos foi possível utilizar 74 registros de comprimento de redes para serem correlacionados com as características das embarcações. A altura da rede é o

22 22 comprimento vertical da rede com as malhas esticadas. Porém, em operação a rede assume a altura determinada pelo seu entralhamento, reduzindo entre 25% e 30% na altura medida com as malhas esticadas, os seja, a altura de trabalho da rede. Para fins de projetos de redes de cerco, a altura de trabalho é sempre considerada como referência de sua dimensão e funcionamento. O comprimento da rede foi correlacionado com o número de panos utilizado no comprimento. Para esta análise foi possível utilizar os 253 registros. Também foi correlacionado o número de panos na altura de 34 redes que possuíam registros com seus respectivos comprimentos Frequência de uso das redes de bonito Foram analisados os principais períodos em que as redes de bonito foram utilizadas. As informações para esta análise foram as datas de desembarque e o tipo de rede utilizada durante a operação referente ao desembarque. Primeiramente foram agrupadas por estações do ano. Uma segunda avaliação foi realizada agrupando os anos para verificar qual o mês de maior utilização das redes de bonito Comparação entre as principais espécies capturadas por tipo de rede Nesta etapa foram analisadas quais espécies possuem maior ocorrência em cada tipo de rede e feito uma comparação entre as redes. Os dados utilizados foram: tipo de rede, espécies e volumes capturados em cada desembarque. Ao obter o volume total e o volume de cada espécie que cada tipo rede capturou, foi feito uma análise de frequência (%) das espécies de maior ocorrência.

23 23 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Montagem de uma rede de cerco Estrutura da oficina O galpão da oficina tem aproximadamente 400 m 2 de área coberta além de uma grande área externa para depósito de redes que aguardam manutenção. As grandes dimensões do local estão relacionadas com o tamanho das redes. As etapas de construção e os reparos em redes usadas necessitam de um local com uma grande área para se esticar os panos e os cabos para serem entralhados. O espaço amplo da oficina também permite a entrada de caminhões para entrega de materiais e movimentação das redes. Na montagem da rede não foi utilizado nenhum tipo automação do trabalho, não não sendo utilizado qualquer tipo de máquina, somente são empregadas ferramentas manuais tais como: agulhas para tecer panagens (Figura 4), facas, tesouras, martelos, baldes e cavaletes (Figura 5). Figura 4: Agulhas utilizadas para perfiar panos de redes de cerco. Figura 5: Cavaletes utilizados para suspender e apoiar panos durante a perfiação.

24 24 A montagem de uma rede de cerco foi realizada em 22 dias, de 03/10/2011 a 25/10/2011, por uma equipe composta por 12 pessoas, sendo o redeiro Nestor e seu filho Fernando que comandam a operação, um funcionário fixo da oficina e mais nove colaboradores temporários. Os colaboradores normalmente são amigos, familiares do redeiro ou pescadores. Todos com experiência em trabalhos com a construção e reparos de redes de pesca Materiais para montagem de redes de cerco As redes de cerco são compostas principalmente pelos panos. Os panos sem nós empregados na montagem das redes de cerco no redeiro Nestor apresentam diversas especificações de espessuras de fio e tamanho de malha. A maioria dos panos 100 metros de comprimento com 400 malhas de altura. Os preços destes variaram entre R$ 1190,00 a R$ 3890,00 (Tabela 2). Tabela 2: Panos de fio multifilamento, Nailon (PA) sem nós utilizados para montagem de redes de cerco. Fio Distância entre nós adjacentes em mm Malhas de altura Comprimento em metros Preço unitário (R$) 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00

25 25 Panos com nós de fio 210/72 e 21 malhas na altura são utilizado nos calços e nas cubas. No sacador os panos são com nós, possuem 50 metros de comprimento, 200 malhas de altura, apresentando preços mais elevados que variaram entre R$ 610,00 até R$ 4300,00 com o fornecedor Equipesca de Itajaí (Tabela 3). Tabela 3: Panos de fio multifilamento, Nailon (PA) com nós utilizados para montagens de redes de cerco. Fio Distancia entre nós Malhas de Comprimento (m) Preço unitário adjacentes (mm) altura (R$) 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 210/ ,00 Os fios e cabos são multifilamentosos, de Poliamida ou Polipropileno, variam de 2 mm a 32 mm conforme o local de utilização. São vendidos por kilogramas, por metros ou por rolos. As bóias são fabricadas em PVC expandido e de formato cilíndrico, as mais utilizadas são as da marca Grilon modelo de número 40, com poder de flutuação 0,5 kgf e modelo número 50 com 1,3 kgf de flutuação. Os chumbos são vendidos por kilograma em peças cilíndricas-tubulares de 150 ou 300 gramas (Tabela 4).

26 26 Tabela 4: Materiais utilizados na montagem de redes de cerco. Material Especificação Preço unitário (R$) Cabo 22 PP 22 mm 900,00 Cabo 22 PA 22 mm 1600,00 Cabo 14 PP 14 mm 360,00 Cabo 32 PP 32 mm 1900,00 Fio PA 2,5 mm 55,00 Fio PA 3 mm 52,00 Fio PA 3,5 mm 45,00 Fio PA 2 mm 57,00 Fio PA 1,5 mm 60,00 Fio PA 5 mm 40,00 Fio PP 3 mm 18,00 Fio PA 210/08 27,00 Fio PA 210/36 32,00 Fio PA 210/18 32,00 Fio PA 210/24 32,00 Chumbo Kg 12,00 Flutuador PVC 50 7,90 Flutuador PVC 40 4, Etapas da construção A rede que se acompanhou a construção se destinava à pesca de peixes diversos, principalmente tainhas e enchovas, denominada de rede laça, medindo 15 panos de comprimento por 12 panos de altura (15x12). A montagem da rede é dividida em etapas que podem ocorrer de maneira independente, de acordo com a necessidade e tempo disponível (figura 6). A rede foi montada em duas partes, uma metade de cada vez devido ao volume das panages e a dificuldade de manuseio. A montagem de cada metade se inicia com a

27 27 união dos panos do corpo pois é a parte mais demorada e demanda maior esforço de mão de obra, simultaneamente podem ser montadas as tralhas. Recepção de matéria prima União dos panos de rede (perfiação e encabeçamento dos panos) Montagem das tralhas (superior e inferior) União das tralhas ao corpo Transporte até a embarcação Figura 6: fluxograma do processo de montagem de uma rede de cerco. Após cada parte da rede ser montada as tralhas foram unidas ao corpo, os colaboradores dobraram a rede e iniciaram a montagem da outra metade (Figura 7). O transporte até a embarcação foi feita por um caminhão que levou a rede dividida em duas partes (Figura 8). As duas metades foram unidas no cais onde a embarcação permanecia. A primeira a ser construída e colocada na embarcação é a ultima a ser lançada na água composta principalmente pelo corpo da rede. A segunda parte é a do sacador.

28 28 Figura 7: Equipe movimentando a rede. Figura 8: Primeira parte da rede concluída Montagem dos panos A montagem dos panos foi realizada com a perfiação e encabeçamento dos panos, utilizando como ferramentas cavaletes e agulhas. A perfiação de dois panos foi feita com a sobreposição de 10 malhas de cada pano, a agulha passa na primeira e na última unindo estas 10 malhas, formando o que o redeiro chama de zíper. As regiões do sacador, pré-sacador e extremidades utilizaram fios de maior diâmetro, de 2,5 e 3 mm para garantir maior resistência, no corpo da rede se utilizou fios mais finos, com 1,5 e 2 mm de poliamida. O corpo foi unido aos panos do présacador, da cuba e dos calços, após esta unir todos os panos à rede foram unidas as tralhas de chumbo e de flutuadores Montagem das tralhas Os flutuadores Grilon 50 com maior poder de flutuação, foram utilizados na tralha do sacador e do pré-sacador, para não correr risco de afundar com o peso do cardume durante a despesca. Ao todo, foram utilizados um total de 5600 unidades sendo 1000 Grilon 40 e 4600 unidades Grilon 50. Existe a tralha simples (Figura 9) e a tralha dupla (Figura 10) que apesar do maior custo, tem ganhos na velocidade de recolhimento, menor risco de afundar e a

29 29 tensão é exercida no cabo auxiliar, o que aumenta a vida útil dos flutuadores pois diminui o atrito entre eles e se o cabo romper poucos flutuadores se perdem. Este tipo de tralha é uma inovação e as embarcações estão substituindo o entralhe simples por duplo. Nesta rede foi utilizada a tralha dupla. Figura 9: Exemplo de tralha superior simples utilizada em redes de cerco. Figura 10: Exemplo de tralha superior dupla utilizada em redes de cerco. Para montagem da tralha dupla, esticaram-se segmentos de 100 metros de cabo de 22 mm onde foram feitas as encalas com fios de Poliamida de 2,5 a 3 mm (fio azul) (Figura 11). A distância entre um nó foi de 10 cm. Repete com todo o cabo utilizado na tralha superior (Figura 12). Em outro cabo de 14 mm inseriu-se os flutuadores. Para unir os dois cabos, esticou-se o cabo dos flutuadores com auxílio dos pilares (Figura 13), e um fio de Polipropileno (fio branco) de 3 mm foi unido com nós o outro cabo paralelamente. Nas encalas foram unidos os panos do calço de cortiça e por sua vez os panos do corpo (Figura 14) O número de flutuadores variou ao longo da tralha, no sacador e pré-sacador além de flutuadores com maior poder de flutuação utilizou-se um em cada encala. No restante da tralha a cada três encalas com flutuadores se manteve uma encala vazia.

30 30 Figura 11: Nós de encalas feitos no cabo da tralha superior. Figura 12: Cabos com nós de encala utilizados na tralha superior. Figura 13: União dos cabos e flutuadores da tralha superior. Figura 14: União da tralha superior a rede. A tralha inferior é montada junto com o calço e feito por partes conforme o tamanho do pano, neste caso 100 metros que foram entralhados em 44 braças. O pano utilizado foi de fio mais grosso (210/72 e malha 54 mm) (Figura 15). Com 100 metros de cabo 14 mm no chão o colaborador inseriu os chumbos no cabo, com auxilio de dois pilares esticou este cabo já com os chumbos e fez as encalas, com linha multifilamento de poliamida de espessura 3 mm. Neste momento foi feito o

31 31 posicionamento dos chumbos em sincronia com as encalas e a união do pano de calço com a tralha (Figura 16). A distribuição dos chumbos ao longo da tralha não foi uniforme. Nos dois primeiros segmentos de pano foi colocado um chumbo por encala, o terceiro pano inicia com sete chumbos e uma encala vazia, o quarto com cinco chumbos e uma encala vazia, o restante até o centro da rede foram usados 3 chumbos e uma encala vazia. Nas extremidades o peso foi maior e diminuiu em direção ao centro da rede. No primeiro pano de cada extremidade da rede se utiliza uma unidade de chumbo de trezentos gramas por encala. No restante dos panos se utilizam os chumbos de 150 gramas. Com isto aumenta a velocidade de imersão das extremidades. Figura 15: Cabo com chumbos e a rede sendo entralhada na tralha inferior. Figura 16: Exemplo de um chumbo por encala. A sub-tralha foi unida ao calço na metade da altura do pano (10 malhas) (Figura 17). Com auxílio de um pilar o colaborador fez as encalas unindo o cabo de 14 mm ao pano (Figura 18).

32 32 Figura 17: Sub-tralha inferior onde ata os estopos das anilhas. Figura 18: Entralhamento da sub-tralha. 4.2 Custos Mão de obra Durante a montagem da rede cada colaborador temporário recebeu cinquenta reais por dia de trabalho (8 horas diárias) sem qualquer benefício adicional como alimentação e vale transporte. Em 22 dias de trabalho dos 9 colaboradores o custo total foi de R$ 9900,00. Não foram computados custos com salário de um colaborador fixo do galpão e a remuneração do próprio redeiro. Não houve horas extras nem trabalhos de sábado ou domingo Matéria prima O material com maior gasto foi o pano fio 210/24 malha 25 mm com valor de R$ ,00 que compôs integramente o corpo da rede. Em flutuadores foram gastos R$ 28370,00 em chumbos R$ 21600,00 (Tabela 4).

33 33 Tabela 4: Materiais utilizados na confecção da rede de cerco do tipo laça 15x12. Item Fio Distância entre nós Quantidade Preço Preço total adjacentes (mm) (R$) (R$) Pano 210/ , ,00 Pano 210/ , ,00 Pano 210/ , ,00 Pano 210/ , ,00 Pano 210/ , ,00 Pano 210/ , ,00 Pano com nó 210/ , ,00 Pano com nó 210/ , ,00 Pano com nó 210/ , ,00 Flutuador , ,00 Flutuador , ,00 Cabo 22 PP 22 mm 5 900, ,00 Cabo 22 PA 22 mm , ,00 Cabo 14 PP 14 mm 4 360, ,00 Cabo 32 PP 32 mm , ,00 Fio 2,5 mm 10 kg 55,00 550,00 Fio 3 mm 15 kg 52,00 780,00 Fio 3,5 mm 15 kg 45,00 675,00 Fio 2 mm 5 kg 57,00 285,00 Fio 1,5 mm 5 kg 60,00 300,00 Rolo de fio 5 mm 2 40,00 80,00 PA Rolo de fio PP 3 mm 60 18, ,00 Fio 210/08 2 kg 27,00 54,00 Fio 210/36 6 kg 32,00 192,00 Fio 210/18 2 kg 32,00 64,00 Fio 210/24 2 kg 32,00 64,00 Chumbo 1800 kg 12, ,00 TOTAL ,00

34 34 O custo total de matéria prima para a rede foi R$ ,00 se somar a mão de obra R$ ,00. O total gasto em panos somou 81% do custo da rede (R$ ,00). Os flutuadores 7%, os chumbos 5%. Os cabos e fios representaram 4% do total e a mão de obra 3% (Figura 19). 3% 5% 7% 4% Panos Chumbos Flutuadores Cabos e fios Mão de obra 81% Figura 19: Custos de montagem de uma rede de cerco em Itajaí, SC. O custo das redes de cerco depende do tipo e quantidade de panos utilizados. Foram verificadas redes de tamanho 14x12 com gastos de R$ ,00 somente em panos no corpo, redes 15x13 que gastaram entre ,00 a ,00 (Anexo II). Para a pesca de peixes de maior porte o sacador deve ser mais resistente, pois além de maior volume, algumas espécies podem possuir dentes e espinhos que causam danos aos panos do sacador. O sacador com maior resistência eleva o custo da rede pois utiliza maior quantidade de panos com fios mais grossos (210/60, 210/48, 210/36 e 210/18).

35 Média dos comprimentos (m) Comprimento da rede (m) Dimensões das redes A maior rede construída na oficina do redeiro Nestor foi em 2011 com 1089 metros de comprimento, enquanto a menor foi construída em 1996 com 464 metros. Antes do ano 2000 não foram registradas redes acima de 1000 metros neste redeiro (Figura 20) Ano Figura 20: Comprimento das redes registradas entre 1993 e Entre os anos 1992 e 1999 as médias dos comprimentos das redes variaram entre 763 e 800 metros, a partir do ano 2000 as médias das redes montadas passaram a ultrapassar os 800 metros. Entre 2005 e 2011 não houve médias inferiores a 800 metros. Em 1996 foi identificado a menor média (760 metros) e em 2011 a maior (940 metros) (Figura 21) Ano Figura 21: Média e desvio padrão dos comprimentos das redes entre 1993 a 2011.

36 Comprimento da rede (m) % 36 Das 253 redes analisadas, verificou-se que 38% possuíram entre 701 a 800 metros de comprimento na tralha superior, 37% possuíram 801 a 900 metros, até 1000 metros 10% e entre 1001 a 1100 foram evidenciados 4% das redes (Figura 22) a a a a a a a 1100 Comprimento da rede (m) Figura 22: Frequência de ocorrência de comprimentos das redes. A relação entre o comprimento da rede e o número de faixas de panos no comprimento foi positiva (r 2 =0,69). Pois, de acordo com o redeiro, não pode esticar os panos para aumentar o comprimento da rede, isto determina o coeficiente de entralhe onde a matação dos panos devem ficar entre 30 e 40% (Figura 23) R² = 0, Número de panos Figura 23: Correlação entre comprimento e número de panos.

37 Comprimento da rede (m) Média de comprimentos (m) 37 Ao analisar a média de comprimentos para cada número de segmentos de pano no comprimento se verificou uma correlação ainda maior, demonstrando que quanto maior o comprimento da rede mais panos são utilizados em sua construção (Figura 24). Também demonstra um padrão de construção, determinando que para uma certa quantidade de panos existe um comprimento ideal R² = 0, Número de panos no comprimento Figura 24: Correlação da média dos comprimentos com o número de panos no comprimento. Existe uma correlação positiva (r 2 =0,79) entre o comprimento da rede e o número de panos na altura (Figura 25). Ao correlacionar o número de panos na altura com a média dos respectivos comprimentos, verificou-se uma correlação mais forte, indicando que redes maiores no comprimento são mais altas (Figura 26) R² = 0, Número de panos na altura Figura 25: Correlação entre comprimento e número de panos na altura da rede.

38 Média de comprimentos (m) R² = 0, Número de panos na altura Figura 26: Correlação da média dos comprimentos com o número médio de panos na altura. Existe uma correlação forte entre o comprimento e a altura, pois redes grandes de comprimento necessitam ser mais profundas, para quando ocorrer a formação da bolsa ao fechar as anilhas a rede não afundar e cobrir um maior volume, dificultando o escape de parte do cardume. As redes mais altas possibilitam melhores resultados em áreas de pesca mais profundas. Para aumentar aproximadamente 70 metros de uma rede, equivalente a um fardo de pano no comprimento, necessita do número de panos na altura, ou seja, se a rede tem 10 panos na altura, o redeiro necessita de 10 fardos de pano para aumentar os 70 metros. Para aumentar a altura da rede também deve aumentar o comprimento para distribuir o peso e não afundar a rede. Um pequeno aumento pode acarretar em grande custo. O tamanho das redes de cerco duplicou desde a década de 1960, na fase inicial da pesca industrial de Sardinha em Santa Catarina foram registrados redes de até 500 metros de comprimento e 45 metros de altura (SANTA CATARINA, 1965). A introdução do Power-block a partir de 1970 (SCHWINGEL; OCHIALINI, 2003) permitiu o aumento do tamanho das redes. Em 1987 as embarcações que possuíam Power-block representaram 40% da frota (OGAWA, 1987). Em 1991 as redes mediam de 600 a 800 metros de comprimento e 60 a 80 metros de altura (BARCELLOS, 1991).

39 Toneladas de arqueação bruta 39 Em 1994 foram citadas redes de 800 metros de comprimento (GAMBA, 1994). Entre 1997 e 1999 o comprimento das redes em Santa Catarina variou entre 700 e 1100 metros, as alturas entre 60 e 120 metros (SCHWINGEL; OCHIALINI, 2003). Em 2003, uma pesquisa realizada com a frota atuante em Santa Catarina, verificou que o tamanho da rede de cerco aumentou 3,7 vezes nas últimas três décadas (de 250 m para 920 m, em média) (OCCHIALINI, com.pes). Entre 1973 a 2003 ocorreu um aumento dos comprimentos das redes em função do tempo, com o crescimento linear apontando um r 2 = 0,71, o uso do Power-block saltou de 5% a 75% em 6 anos (de 1978 a 1984) (OCHIALINI, 2003). Antes da introdução do Power-block nas décadas de 1960 e 1970 as redes mediam aproximadamente 400m, pois eram recolhidas manualmente. O Power-block a partir de 1970 possibilitou um aumento significativo no comprimento das redes podendo alcançar valores superiores a 1000m. Entre 1993 a 2011 não foi observado um crescimento elevado no comprimento pois todas embarcações possuíam Power-block, em média as redes evoluíram de 750 para 950 metros. 4.4 Relação entre as características das embarcações Existe baixa correlação (r 2 =0,3755) entre a arqueação bruta e a potência do motor (Figura 27), assim como entre comprimento da embarcação e a potência do motor (Figura 28). A correlação entre a arqueação bruta e o comprimento da embarcação também foi baixa (r 2 =0,57) (Figura 29). Indicando que as embarcações de cerco não seguem um padrão de potência de motor em relação ao comprimento e arqueação R² = 0, Potência do motor (HP) Figura 27: Correlação entre arqueação bruta e potência do motor (HP).

40 Toneladas de arqueação bruta Potência do motor (HP) R² = 0, Comprimento da embarcação (m) Figura 28: Correlação entre comprimento e potência do motor (HP) R² = 0, Comprimento da embarcação (m) Figura 29: Correlação entre arqueação bruta e comprimento da embarcação (m). 4.5 Relação entre o comprimento das redes com as características das embarcações As correlações foram consideradas fracas, demonstrando pouca relação entre as características das embarcações com o tamanho das redes. A potência do motor foi a característica de maior correlação com o comprimento da rede (r 2 =0,2682, N=74) (Figura 30). O segundo fator com maior correlação foi a arqueação bruta (Figura 31) (r 2 = 0,2239, N=74). A correlação entre comprimento da embarcação e comprimento da rede foi a menor encontrada (r 2 =0,177, N=74) (Figura 32).

41 Comprimento da embarcação (m) Arqueação bruta (Ton) Potência do motor (HP) R² = 0, Comprimento da rede (m) Figura 30: Correlação entre potência do motor (HP) e comprimento da rede (m) R² = 0, Comprimento da rede (m) Figura 31: Correlação entre arqueação bruta e comprimento da rede R² = 0, Comprimento da rede (m) Figura 32: Correlação comprimento da embarcação e comprimento da rede.

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