PESQUISA CIENTÍFICA BNDES FEP Nº02/2010. Contrato nº

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1 PESQUISA CIENTÍFICA BNDES FEP Nº02/2010 Contrato nº TEMA: Análise das Diversas Tecnologias de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos no Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão INSTITUIÇÃO EXECUTORA: Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco FADE PRODUTO 10: Relatório final de avaliação técnica, econômica e ambiental das técnicas de tratamento e destinação final dos resíduos. Fevereiro/2013

2 1. APRESENTAÇÃO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Escopo da Análise Construção das Hipóteses Instrumentos de Análise Análise Institucional Análise Técnica Análise Econômica Análise Ambiental Limitações ASPECTOS DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS BRASIL O Processo de Urbanização no Brasil O Aumento no Consumo e a Geração e Coleta de Resíduos TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO Logística de Coleta, Transporte e Transbordo Experiências Unidades de Triagem Experiências Vantagens e Desvantagens Compostagem Experiências Vantagens e Desvantagens Digestão Anaeróbia Experiências Vantagens e Desvantagens Unidades de Incineração Experiências Vantagens e Desvantagens Aterros Experiências Vantagens e Desvantagens Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) i

3 4.7.1 Vantagens e Desvantagens ANÁLISE DOS MERCADOS DE VALORIZAÇÃO E APROVEITAMENTO DOS RSU Reciclagem de Resíduos Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul Valorização Biológica Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul Valorização Energética Região Norte Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul ANÁLISE ECONÔMICA DAS TECNOLOGIAS Construção das Hipóteses Modelos Triagem Investimentos Custos Receitas Resultados Compostagem Investimentos Custos Receitas ii

4 Resultados Digestão Anaeróbia Investimentos Custos Receitas Resultados Incineração Investimentos Custos Receitas Resultados Aterros Investimentos Custos Receitas Resultados Aterro com Aproveitamento Energético Investimentos Custos Receitas Resultados Análise Ambiental das Tecnologias Indicadores de Sustentabilidade Tecnológica Resultados SISTEMAS DE COBRANÇA NA GESTÃO DE RSU NO BRASIL Contexto Setorial (Legal) Conceitos Preliminares Sistemas de Cobrança na Gestão de RSU no Brasil Aspectos Institucionais Regulamentação da Cobrança Regulação dos Serviços de Manejo dos RSU Base Legal para a Regulação dos Serviços CENÁRIOS PARA O BRASIL Região Norte Região Nordeste iii

5 8.3 Região Centro-Oeste Região Sudeste Região Sul CONSIDERAÇÕES FINAIS Referências Bibliográficas iv

6 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Fluxograma de Pesquisa Figura 2 - Evolução da População Brasileira ( ) Figura 3 - Evolução do PIB Per Capita ( ) Figura 4 - Composição Gravimétrica dos RSU por Região Figura 5 - Fluxograma do Processo das Usinas de Triagem e Compostagem de Ceilândia/DF (a) e Asa Sul (b) Figura 6 - Digestão Anaeróbia Figura 7 - Evolução da Reciclagem no Brasil Figura 8 - Evolução da Reciclagem por Tipo de Material Figura 9 - Situação de Produção e Importação de fertilizantes no Brasil (NPK) Figura 10 - Localização das Usinas de Compostagem Bahia, Figura 11 - Produção e Consumo Energético no Estado da Bahia Figura 12 - Hipóteses de Análise Figura 13 - Hipóteses do Modelo para Centrais de Triagem Figura 14 - PL XTIR Figura 15 - Hipóteses do Modelo para Unidades de compostagem Figura 16 - VPL XTIR Figura 17 - Variação do VPL em função da TIR Figura 18 - Hipóteses do Modelo para Aterros Figura 19 Resultados obtidos Figura 20 - Sequência de operações rotineiras para a Rota Figura 21 - Sequência de operações rotineiras para a Rota Figura 22 - Sequência de operações rotineiras para a Rota Figura 23 - Sequência de operações rotineiras para a Rota Figura 24 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 1 - Região Nordeste. 196 Figura 25 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 2 - Região Nordeste. 197 Figura 26 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 3 - Região Nordeste. 197 Figura 27 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 4 - Região Nordeste. 198 Figura 28 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 5 - Região Nordeste. 199 v

7 Figura 29 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 6 - Região Nordeste. 199 Figura 30 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 7 - Região Nordeste. 199 Figura 31 - Sequência de operações rotineiras para a Rota 8 - Região Nordeste. 200 Figura 32 - Fluxograma da rota tecnológica para municípios com menos de habitantes Figura 33 - Fluxograma da rota tecnológica para municípios com menos de habitantes que possuem mercado de recicláveis Figura 34 - Fluxograma da rota tecnológica para municípios entre e habitantes Figura 35 - Fluxograma da rota tecnológica para municípios entre e habitantes Figura 36 - Fluxograma da rota tecnológica para municípios ou consórcios acima de habitantes Figura 37 - Rota tecnológica 1 - Região Sudeste Figura 38 - Rota tecnológica 2 - Região Sudeste Figura 39 - Rota Tecnológica 3/1 - Região Sudeste Figura 40 - Rota Tecnológica 3/2 - Região Sudeste Figura 41 - Rota Tecnológica 4 - Região Sudeste Figura 42 - Rotas tecnológicas de tratamento de RSU vi

8 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Evolução dos sistemas de tratamento dos resíduos sólidos urbanos Tabela 2 - Indicadores que compõem o IST Tabela 3 - Números da urbanização brasileira Tabela 4 - Número de Municípios por Região e Faixa Populacional Tabela 5 - Geração de Resíduos no Brasil (2011) Tabela 6 - Composição Gravimétrica dos RSU no Brasil Tabela 7 - Evolução da Coleta de Resíduos no Brasil Tabela 8 - Capacidade de tratamento e Número de Unidades de Incineração no Japão Tabela 9 - Características das UTRE da Região Norte Tabela 10 - Características dos Aterros da Região Norte Tabela 11 - Dados Gerais de Aterros da Região Nordeste Tabela 12 - Características Operacionais de Aterros da Região Nordeste Tabela 13 - Dados Gerais de Aterros da Região Centro-Oeste Tabela 14 - Características Operacionais de Aterros da Região Centro-Oeste Tabela 15 - Dados Gerais de Aterros da Região Sudeste Tabela 16 - Características Operacionais de Aterros da Região Sudeste Tabela 17 - Dados Gerais de Aterros da Região Sul Tabela 18 - Características Operacionais de Aterros da Região Sul Tabela 19 - Preço dos Materiais Recicláveis Tabela 20 - Preço dos Materiais Recicláveis Tabela 21 - Preço dos Materiais Recicláveis Tabela 22 - Preço dos Materiais Recicláveis Tabela 23 - Preços pagos por materiais recicláveis por indústrias recicladoras Tabela 24 - Preço dos Materiais Recicláveis Tabela 25 - Preço dos Materiais Recicláveis Tabela 26 - Preços médios de venda do composto de RSU na região Sul Tabela 27 Tecnologias analisadas segundo o porte dos municípios Tabela 28 - Cenário Base para Tratamento dos RSU vii

9 Tabela 29 - Parâmetro de Projeto para Geração Per Capita de RSU Tabela 30 - Composição Média dos RSU do Modelo Tabela 31 - Composição Média de RSU x Faixa Populacional x Tecnologia Tabela 32 - Síntese de Indicadores Econômicos Tabela 33 - Análise de Sensibilidade Tabela 34 - Síntese de Indicadores Econômicos Tabela 35 - Análise de Sensibilidade Tabela 36 - Síntese de Indicadores Econômicos Tabela 37 - Análise de Sensibilidade Tabela 38 - Síntese dos Indicadores Econômicos Tabela 39 - Análise de Sensibilidade Tabela 40 - Síntese dos Indicadores Econômicos Tabela 41 - Análise de Sensibilidade Tabela 42 - Síntese dos Indicadores Econômicos Tabela 43 - Análise de Sensibilidade Tabela 44 - Faixas populacionais dos municípios da Região Sul Tabela 45 - Aplicabilidade de tecnologias segundo as faixas populacionais viii

10 1. APRESENTAÇÃO A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco FADE /UFPE, com sede em Recife, Estado de Pernambuco, na Av. Acadêmico Hélio Ramos nº 336, Cidade Universitária, CEP , CP 7.855, inscrita no CNPJ sob o n.º / , apresenta ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, o Produto 10 do Contrato N o , referente ao projeto de pesquisa Análise das Diversas Tecnologias de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos no Brasil Europa, Estados Unidos e Japão. O Produto 10 tem o objetivo de apresentar uma análise de algumas das principais tecnologias de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urbanos aplicadas ou sugeridas para o Brasil, considerando os aspectos técnico, econômico e ambiental. A análise foi desenvolvida procurando relacionar os tipos de resíduos gerados no país, seus mercados e as estruturas de custos e receitas e impactos gerados por cada uma das tecnologias identificadas, incluindo os aspectos institucionais e regulatórios que envolvem sua utilização. O capítulo 2 apresenta os procedimentos metodológicos a serem utilizados na avaliação, considerando as características dos resíduos a serem tratados e as técnicas a serem utilizadas na avaliação econômica e ambiental. Também será discutido como as tecnologias analisadas sob o ponto de vista técnico, serão consideradas para uma avaliação de sua aplicação nas diversas regiões do país a partir da construção de hipóteses envolvendo a definição de portes e tecnologias, bem como sobre as limitações inerentes às análises consideradas. O Capítulo 3 apresenta uma discussão sobre a gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil, como forma de subsidiar as análises a serem desenvolvidas. Sem o intuito de esgotar as discussões a respeito da geração de resíduos sólidos urbanos no Brasil, ou mesmo, realizar um diagnóstico 1

11 preciso acerca do assunto, são levantados alguns aspectos relativos ao processo de geração e coleta dos resíduos. No Capítulo 4 as tecnologias de tratamento e disposição final dos resíduos são apresentadas sob o ponto de vista técnico, considerando suas vantagens, desvantagens e aplicações nas regiões brasileiras. O Capítulo 5 apresenta uma discussão sobre o mercado dos produtos resultantes da valorização dos resíduos a partir da reciclagem, compostagem e aproveitamento energético. Os resultados e discussões relativas à avaliação econômica e ambiental das tecnologias de tratamento e disposição final são apresentados no Capítulo 6. O Capítulo 7 apresenta uma análise da natureza da prestação dos serviços de manejo dos resíduos sólidos e da destinação de resíduos sólidos urbanos considerando a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Capítulo 8 apresenta, a partir das análises realizadas nos capítulos anteriores, possíveis rotas tecnológicas que poderão ser consideradas passíveis de implantação de acordo com especificidades regionais. O Capítulo 9 apresenta as considerações finais a respeito das avaliações realizadas nos diversos níveis (técnico, econômico, ambiental). 2

12 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 2.1 Escopo da Análise O presente estudo tem como foco a análise de diferentes tecnologias de tratamento e destinação final de resíduos sólidos urbanos passíveis de implantação nas diversas regiões do país. A análise foi elaborada considerando aspectos relacionados à gestão e manejo dos resíduos sólidos urbanos em âmbito nacional e incluem uma avaliação da viabilidade técnica, econômica e ambiental do emprego das tecnologias, considerando diferentes perspectivas. Os estudos de viabilidade atuam como instrumentos de tomada de decisão e como tal, servem como parâmetro de indicação da conveniência e eficácia da implantação de tecnologias de tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos sob circunstâncias específicas. A partir de exercícios de projeção de futuro, os agentes envolvidos nos processos decisórios podem vislumbrar resultados hipotéticos considerados razoáveis dentro de um panorama de crescimento econômico sustentável e estabilidade econômica. Como se trata de uma análise que envolve incertezas, estudos similares podem produzir resultados que diferem das estimativas aqui apresentadas. Os dados a serem utilizados nas análises, foram coletados no decorrer do período de execução do projeto, em um período de doze meses (de janeiro de 2012 a janeiro de 2013). As informações utilizadas para obtenção dos dados provem de fontes primárias e secundarias. Os dados obtidos a partir de fontes primárias foram coletados durante as visitas técnicas nacionais e internacionais. Foram utilizados também, dados obtidos no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sistema Nacional de Informação Sobre Saneamento (SNIS), ABRELEPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério das Cidades (MCid), ABETRE (Associação Brasileira de Tratamento 3

13 de Resíduos), IPEA (Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada), Banco do Brasil (BB), Compromisso Empresarial para Reciclagem (CEMPRE), Instituto Socioambiental dos Plásticos (PLASTIVIDA), Planos Metropolitano de Resíduos Sólidos, Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA), Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (ABIVIDRO), Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Instituto Aço Brasil, Rota da Reciclagem (TETRAPAK), Relatórios de Projetos do Instituto Comunitário de Florianópolis (Icom) e Instituto Vonpar, Federação das Indústrias dos diversos Estados, Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A (CELESC), além de trabalhos acadêmicos na área. 2.2 Construção das Hipóteses As análises executadas na presente pesquisa contemplam diferentes técnicas de tratamento e disposição final de resíduos. As principais formas de tratamentos existentes e que possuem tecnologias já transferidas e difundidas não apenas no país, mas também em outros países com tecnologias de vanguarda compreendem sistemas de triagem, tratamento biológico, incineração e aterro sanitário em diferentes níveis de evolução (Tabela 01). Tabela 1 - Evolução dos sistemas de tratamento dos resíduos sólidos urbanos. Sistemas Básicos Processos Evolução Produtos Inovação Triagem Físico Coleta Seletiva Tratamento Mecânico Biológico (MBT) Tratamento Biológico Biológico Biodigestores Anaeróbios e Compostagem Matéria Prima para Reciclagem e Energia Composto Orgânico Energia e Waste to Resources (WTR) Waste to Energy (WTE) Agricultura e Waste to Energy (WTE) Incineração Físico Químico Tratamento Térmico Vapor e Energia Elétrica Waste to Energy (WTE) 4

14 Aterros Sanitários Físico, Químico e Biológico Reator Tratamento M.Orgânica Anaeróbio da Biogás (Energia) e Lixiviado Waste to Energy (WTE) Fertilizantes Fonte: Jucá (2011) As tecnologias a serem analisadas foram definidas tomando como base as necessidades consideradas para diferentes portes de município. A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNAS) do MMA nas publicações dos Diagnósticos do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos dos municípios participantes do SNIS divide os municípios em 06 faixas populacionais. Tomando como base as classes intervalares definidas, os portes das cidades foram definidos em cinco faixas, em uma adaptação daquelas utilizadas pelo MMA. Deste modo, para cada classe intervalar foram definidas tecnologias a ser analisadas, considerando a instalação de unidades de triagem, compostagem, digestão anaeróbia, incineração e aterro sanitário, este último com uma variação que engloba a valorização energética. 2.3 Instrumentos de Análise A viabilidade de implantação de cada uma das tecnologias é determinada a partir de metodologias específicas de avaliação quanto aos aspectos institucional, técnico, econômico e ambiental Análise Institucional A análise do arcabouço institucional sobre o qual se ampara a gestão de resíduos sólidos no país é realizada sob a forma de uma pesquisa com características qualitativa e exploratória, no sentido em que busca aprofundar as discussões, ainda não consolidadas, em âmbito nacional, a respeito dos sistemas de cobrança de gestão e aspectos regulatórios, reunindo mais conhecimentos e novas dimensões a partir de uma abordagem não quantitativa. O sistema de cobrança da gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil 5

15 é analisado a partir da descrição dos modelos de cobrança considerando os seus aspectos regulatórios e legais. São exploradas as formas e abrangência da atividade regulatória e de fiscalização do sistema público, as competências e modelos institucionais das entidades a serem reguladas, bem como são identificadas e discutidas as lacunas existentes no arcabouço regulatório e institucional que tem inviabilizado até então a implantação de um sistema de cobranças operativo e eficiente Análise Técnica As tecnologias relativas às operações de transbordo, triagem, compostagem, incineração e aterro sanitário são analisadas de forma comparativa. A viabilidade técnica de implantação é determinada a partir de uma discussão sintética para cada forma de tratamento empregada para uma mesma solução (ex: triagem manual ou mecânica, incineração com ou sem valorização energética, etc) e suas vantagens de aplicação em diferentes situações Análise Econômica A metodologia empregada para determinar a viabilidade econômica de cada tecnologia analisada segue a aplicação dos modelos tradicionais de avaliação benefício-custo, estimados a partir dos fluxos de caixa representativos das entradas e saídas monetárias de recursos necessários à implantação e operação dos sistemas de tratamento e disposição final de resíduos. Coopeland et al (2000) e Damodaran (2010) destacam a importância da avaliação como ferramenta de gestão capaz de medir o impacto de decisões estratégicas, financeiras e operacionais. Damodaran (2010) define a utilização de fluxos de caixa descontados como um processo de previsão de fluxos futuros de entradas e saídas de caixa envolvendo suposições sobre mercados e nível de preços, ressaltando o caráter de subjetividade dos julgamentos. 6

16 Os investimentos e custos utilizados nos modelos são definidos com base em informações disponibilizadas por empresas e órgãos gestores municipais nacionais e internacionais, bem como em fontes secundárias. A estimativa das receitas é realizada a partir da adoção de hipóteses relacionadas às demandas atuais e futuros de produtos derivados da valorização dos resíduos. Os modelos de avaliação benefício-custo aqui empregados buscam determinar o retorno esperado do investimento e o tempo de recuperação do capital investido, levando em consideração o valor do dinheiro no tempo. Para tanto, serão empregadas as técnicas do Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR) e Tempo de Recuperação (Payback descontado). O Valor Presente Líquido (VPL) indica o nível de atratividade do investimento considerado. A partir da estimativa da Taxa Interna de Retorno (TIR), também um indicador de atratividade, é possível determinar a receita média de equilíbrio, que pode ser interpretada como o nível de atividade de um determinado empreendimento (ou quantidade de produto ou serviço) a partir do qual ela se torna lucrativa para a empresa, ou seja, o ponto onde as receitas auferidas com a comercialização de determinado produto ou serviço são exatamente suficientes para cobrir todos os gastos relativos à produção. De forma complementar, o Payback permite identificar o tempo necessário para se recuperar o investimento empregado para a implantação das tecnologias. Como o ambiente de determinação da viabilidade de investimentos é permeado de incertezas que são inerentes ao próprio processo de uma análise baseada em estimativas de valores no tempo, é realizada uma avaliação da resposta dos modelos a oscilações nas variáveis projetadas. Deste modo, a análise de sensibilidade é empregada com o objetivo de identificar a susceptibilidade da viabilidade identificada para as tecnologias, a variações nas estimativas de investimentos, custos e receitas definidas para a presente pesquisa. 7

17 2.3.4 Análise Ambiental A metodologia empregada na análise econômica nesta pesquisa não permite a identificação e mensuração dos impactos ambientais e sociais (externalidades) inerentes às atividades relacionadas ao tratamento e disposição final dos resíduos. As externalidades ocorrem quando uma determinada atividade econômica afeta a terceiros, positiva ou negativamente e não são incorporados na determinação de preços de bens e serviços. A internalização das externalidades nos processos de tomada de decisão pressupõe a retomada do estado de bem-estar de forma a garantir a sustentabilidade do sistema. Eunomia et al. (2009), apontam duas formas de valorar emissões ambientais de resíduos sólidos urbanos aceitas internacionalmente: uma baseada na estimativa de custos de danos unitários e outra na utilização de funções dose-resposta. Os benefícios ou custos monetarizados, resultantes deste exercício de valoração podem então ser incorporados nos fluxos de caixa a serem utilizados nos modelos que serão analisados via técnicas de avaliação benefício-custo. Desse modo, a partir da valoração de aspectos relacionados ao nível de emissões e consumo de recursos naturais (solo, água e energia) para cada tecnologia analisada no presente estudo, é realizada uma nova avaliação benefício-custo utilizando a técnica do Valor Presente Líquido, com o objetivo de identificar o impacto causado pela inclusão de variáveis ambientais no processo decisório. Uma análise comparativa entre os resultados gerados na fase de avaliação onde estas variáveis eram ignoradas permite uma estimativa do nível de impacto provocado por tal inclusão. Outra forma de apresentar o impacto de danos ou benefícios ambientais provocados por atividades de tratamento e disposição de resíduos é a utilização de indicadores. O uso deste tipo de indicadores tenta garantir o uso dos recursos naturais nas atividades econômicas sem prejudicar o atendimento 8

18 às necessidades humanas, garantindo o bem-estar das gerações presente e futura. Nesta pesquisa é utilizado o Indicador de Sustentabilidade Tecnológica (IST) aplicado em uma ferramenta de Sistema de Apoio a Decisão (SAD), em desenvolvimento pela equipe. O IST faz uso de indicadores parametrizados em relação a quantidade de resíduos sólidos. Os indicadores foram definidos a partir de pesquisa de opinião realizada junto aos consultores regionais e internacionais componentes da equipe. O índice IST é composto de 03 subíndices, AMBIENTAL (AM), ECONÔMICO (EC) e social (SO), e cada subíndice é composto por 8 indicadores, totalizando 24 indicadores para a composição do IST, conforme apresentado na Tabela 02. ÍNDIC E SUB- ÍNDIC E Tabela 2 - Indicadores que compõem o IST. INDICADORES Código do Indicado r Descrição do Indicador IST AM AM-1 Quantidade de efluente líquido gerado por ano AM-2 Quantidade de dióxido de carbono emitido por ano AM-3 Quantidade de gases de efeito estufa emitidos por ano AM-4 Quantidade de créditos de carbono negociados por ano AM-5 Quantidade de solo utilizado por ano AM-6 Quantidade de energia total consumida no tratamento por ano AM-7 Quantidade de energia térmica/vapor gerada no tratamento por ano AM-8 Área utilizada pela tecnologia EC EC-1 Despesa do tratamento de efluentes líquidos e gasosos por ano EC-2 Receita de venda de créditos de carbono por ano EC-3 Estimativa de despesa em área total por m² EC-4 Receita de venda de energia por ano EC-5 Despesa com construção total (CAPEX) - infraestrutura, equipamentos, etc EC-6 Despesa total de operação por ano (OPEX) - energia, mão-de-obra, encargos fiscais e tributários, etc EC-7 Despesa de encerramento 9

19 EC-8 Receita com materiais recicláveis SO SO-1 Quantidade de empregos formais gerados na planta SO-2 Pessoal técnico SO-3 Pessoal administrativo SO-4 Pessoal operacional SO-5 Nível de formação/ qualificação dos empregados - Abaixo do fundamental (não alfabetizado) SO-6 Nível de formação/ qualificação dos empregados - Fundamental/médio SO-7 Nível de formação/ qualificação dos empregados - Técnico SO-8 Nível de formação/ qualificação dos empregados - Superior Fonte: Elaboração Própria. Tomando os princípios mencionados como parâmetro, o uso de indicadores permite então, que se identifique os impactos causados pela atividade em análise sobre o meio ambiente, relacionando-o com a uma série de parâmetros. Assim, após a etapa de avaliação benefício custo. A Figura 01 representa, de forma esquemática, as etapas seguidas na elaboração da presente pesquisa e descritas a seguir: Etapa 01: envolve um levantamento geral de aspectos relacionados à geração e composição dos resíduos no país, bem como dos aspectos institucionais sobre os quais estão pautadas as decisões relativas ao manejo e gestão dos resíduos; Etapa 02: composta pela identificação e discussão das tecnologias de tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos, com ênfase naquelas a serem avaliadas; Etapa 03: nesta etapa será realizada a construção das hipóteses relativas às diferentes tecnologias; Etapa04: consiste da construção dos modelos de análise das hipóteses, contemplando a identificação dos pressupostos, 10

20 investimentos, custos e receitas; Etapa05: envolve a aplicação de técnicas benefício-custo para cada hipótese considerada na pesquisa; Etapa 06: baseando-se nos modelos considerados e resultados obtidos é realizada uma análise para verificar a sensibilidade dos modelos a variações nos cenários avaliados; Etapa 07: consiste da identificação dos custos e benefício externos, relativos às características ambientais inerentes aos processos produtivos de cada tecnologia; Etapa 08: envolve uma nova aplicação de técnicas benefíciocusto aos modelos considerados, incluindo as variáveis ambientais; Etapa 09: esta etapa da pesquisa inclui a aplicação de um indicador de sustentabilidade tecnológica, como forma de contribuição à análise dos impactos ambientais das diversas tecnologias de tratamento consideradas; Etapa 10: a última etapa desta pesquisa consiste na indicação e possíveis cenários a serem analisados pelas gestões municipais. 11

21 Figura 1 - Fluxograma de Pesquisa. Fonte: Elaboração Própria. 2.4 Limitações Como toda pesquisa que envolve a utilização de dados econômicos e informações baseadas em indicadores derivados de fontes secundárias, devem ser observadas algumas limitações e restrições durante a análise e interpretação dos resultados apresentados. Com relação ao uso de fontes secundárias, as limitações se reportam às próprias restrições de coleta de dados pelas fontes. Como o objetivo deste produto é avaliar as tecnologias de tratamento e disposição final de RSU de forma genérica, as informações acerca dos custos e receitas geradas, são aquelas disponibilizadas por empresas ou órgãos gestores municipais, informações estas, muitas vezes escassas, restritas e com valores pouco confiáveis e podem não se aplicar em situações específicas. As projeções de demanda e oferta pelas tecnologias e produtos oriundos da valorização dos RSU, são estimadas de acordo com a evolução histórica. 12

22 Isso pode implicar em análises sub ou superestimadas caso haja modificações significativas no panorama econômico nacional, uma vez que ao se utilizar projeções históricas, admite-se um cenário de estabilidade econômica. Destaca-se ainda, que a análise ora realizada se refere à avaliação de cada tecnologia separadamente e de forma hipotética sem se deter a alguma localidade específica. Desse modo não é avaliada a pertinência ou não da combinação de diferentes atividades. Ainda que seja modelada uma realidade possível para cada tecnologia, naturalmente, não há garantia do sucesso de implantação de uma determinada rota tecnológica em uma localidade específica, sendo para tanto, necessário estudos de viabilidade exclusivos. 13

23 3. ASPECTOS DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL 3.1 O Processo de Urbanização no Brasil O crescimento de problemas ambientais ocasionados pela geração de resíduos sólidos urbanos relaciona-se a fenômenos demográficos como o crescimento populacional e os processos de urbanização, bem como ao desenvolvimento econômico da sociedade. O processo de crescimento e urbanização no Brasil apresentou um padrão semelhante ao experimentado por grande parte dos países mais desenvolvidos, ou seja, períodos de explosão demográfica sucedidos por épocas de retração do crescimento. Pela Figura 02 é possível observar que o país passou por um crescimento tímido até a década de 1950, com um aumento de habitantes. Após esse período, até o ano de 2005 ocorreu um crescimento demográfico acentuado, seguido por uma retração no processo, embora ainda com taxas positivas. Em 1991, por exemplo, a taxa média de crescimento no Brasil era de aproximadamente 1,6%, oscilando em torno deste valor até 2005, quando apresentou um decréscimo de cerca de 0,5% em relação ao ano de 1991 e projeções de atingir 1,0% em

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