INTRODUÇÃO. O presente documento estrutura-se em duas vertentes: Incidindo sobre os objectivos e as metodologias da caracterização

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4 INTRODUÇÃO Desde 1990, tem a LIPOR vindo a realizar periodicamente campanhas de caracterização dos resíduos sólidos urbanos produzidos na sua área geográfica de intervenção, cujos resultados têm constituído um importante instrumento de apoio e suporte aos projectos desenvolvidos neste campo. O conhecimento das metodologias de caracterização e a experiência da sua implementação, por um lado, e o conjunto assinalável de dados obtidos, por outro, justificam assim plenamente que a escolha do tema para o primeiro número dos Cadernos Técnicos Lipor tenha recaído sobre a caracterização dos resíduos sólidos. O presente documento estrutura-se em duas vertentes: CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Incidindo sobre os objectivos e as metodologias da caracterização AS CAMPANHAS DA LIPOR Divulgando os resultados obtidos nas campanhas de 1990, 1992/1993, 1995/1996 e 1999/2000 e a evolução das características dos resíduos..

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6 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Importância e objectivos A gestão dos resíduos sólidos urbanos impõe hoje em dia um conhecimento sistemático e aprofundado das suas características, quer quantitativas, quer qualitativas. Por um lado, os próprios preceitos legais o requerem, designadamente os que determinam a obrigatoriedade da entrega anual do mapa de registo dos resíduos produzidos (Decreto-Lei 239/97, de 9 de Setembro e, anteriormente, Decreto-Lei 488/85, de 25 de Novembro) ou estabelecem objectivos quantificados de gestão como a nível da recuperação de resíduos de embalagens (Decreto-Lei 366- A/97, de 20 de Dezembro) e, futuramente, da limitação dos resíduos biodegradáveis a enviar para aterro (Directiva 1999/31/CE, de 26 de Abril). Por outro, para a concepção / projecto / impleme ntação / exploração de qualquer operação de gestão de resíduos deposição, recolha, transporte, valorização, tratamento, destino final - é imprescindível conhecer a natureza dos resíduos em causa, podendo embora tornar-se mais relevantes para determinadas operações determinado parâmetros característicos. Alguns exemplos ilustram esta situação: Operação Parâmetros relevantes Remoção indiferenciada Dados quantitativos Peso específico Remoção selectiva Dados quantitativos Composição física % dos difere ntes materiais alvo % embalagens Peso específico 1

7 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Valorização orgânica Dados quantitativos Composição física % materiais biodegradáveis Composição química humidade; C; N; metais pesados Valorização energética Dados quantitativos Composição física % combustíveis % inertes Composição química humidade; poder calorífico; metais pesados A caracterização dos resíduos constitui assim um importante instrumento de gestão, devendo ser em cada caso adaptada e ajustada aos objectivos gerais e/ou específicos a que pretende dar resposta. Particularmente o desenvolvimento de novas soluções de valorização dos resíduos urbanos tem exigido mais detalhe nos dados a apurar, o que se tem traduzido na própria evolução das metodologias de caracterização no sentido de satisfazerem a cada vez maior especialização requerida. As campanhas realizadas pela LIPOR evidenciam esta situação, através da evolução dos diferentes tipos de resíduos caracterizados, metodologias utilizadas e parâmetros determinados, função dos obje ctivos da caracterização que foram definidos em cada caso: Campanhas Lipor Ojectivos Campanhas de 1990 Conhecer as características físicas e químicas gerais dos RSU produzidos, tendo em vista o conjunto de projectos previstos no âmbito do tratamento Obter dados para dar cumprimento aos preceitos legais estabelecidos no Decreto-Lei 488/85, de 25 de Novembro Estabelecer as bases de futuras campanhas 2

8 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Campanha de 1992/1993 Determinar a composição física e química dos RSU produzidos e analisar a sua evolução desde a campanha anterior Obter dados actualizados para dar cumprimento aos preceitos legais estabelecidos no Decreto-Lei 488/85, de 25 de Novembro Determinar a composição dos RSU em termos de embalagens de líquidos alimentares Caracterizar os resíduos enviados para compostagem na Central de Ermesinde (após tratamento físico), tendo em vista analisar eventuais alterações resultantes da deposição dos resíduos na fossa Caracterizar os rejeitados da compostagem, destinados futuramente a incineração Campanha de 1995/1996 Determinar a composição dos RSU produzidos e analisar a sua evolução desde a campanha anterior, tendo em vista fundamentar as soluções adoptadas a nível das remoções selectivas e definir os fluxos dos resíduos sólidos que com maior vantagem deverão ser encaminhados para as diferentes unidades de tratamento (compostagem / incineração) Determinar a ocorrência nos RSU de resíduos de embalagens e também de outros materiais potencialmente reutilizáveis e recicláveis Obter dados actualizados para dar cumprimento aos preceitos legais estabelecidos no Decreto-Lei 488/85, de 25 de Novembro, e aos que se perspectivam com a transposição da directiva 94/62/CE, de 10 de Dezembro, relativa a embalagens e resíduos de embalagens Proporcionar o estabelecimento de novas bases para uma caracterização sistemática dos resíduos. Campanha de 1999/2000 Determinar as características médias do conjunto dos RSU produzidos e analisar a sua evolução desde a campanha anterior Obter dados actualizados para dar cumprimento aos preceitos legais estabelecidos no Decreto-Lei 239/97, de 9 de Setembro Caracterizar os resíduos das zonas de recolha selectiva porta-aporta, permitindo obter indicadores de eficiência e identificar e compreender os factores determinantes deste tipo de remoção Caracterizar resíduos verdes e de restauração, de forte componente orgânica, tendo em vista o apuramento de dados de suporte à análise de viabilidade de outras formas de valorização dos resíduos, como a reciclagem orgânica. 3

9 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Metodologias de caracterização A concepção de uma campanha de caracterização envolve a definição das zonas e esquema de amostragem a considerar, número de amostras a realizar e sua distribuição temporal, parâmetros a determinar e meios necessários. As soluções adoptadas poderão ser diferentes de situação para situação, dependendo, entre outros factores, dos objectivos da caracterização e dos meios (humanos, materiais e financeiros) disponibilizáveis. Há no entanto um conjunto de metodologias de referência que enquadram as questões técnicas em causa e constituem um apoio à decisão nesta matéria: Metodologia da DGQA - Direcção Geral da Qualidade do Ambiente 1 Foi definida para campanhas de quantificação e caracterização de resíduos sólidos urbanos a implementar a nível municipal, tendo em vista a obtenção de dados uniformizados para o preenchimento do Mapa de Registo de Resíduos Sólidos Urbanos. Metodologia da ERRA - European Recovery and Recycling Association 2 Foi desenvolvida com o objectivo de proporcionar um método para a recolha de dados quantitativos e qualitativos sobre os resíduos domésticos, designadamente para apoio à avaliação dos projectos piloto de remoções selecticas promovidos pela ERRA. Metodologia do REMECOM - Réseau Européen de Mesures pour la Caractérisation des Ordures Ménagéres 3 Foi estabelecida a partir duma concertação técnica entre 18 localidades de 6 países europeus, na perspectiva de dar resposta às novas necessidades sobre o conhecimento dos resíduos (quantidade, composição, qualid ade) decorrentes de novas práticas de valorização, designadamente por reciclagem. Congrega um conjunto de directrizes metodológicas para o apuramento da composição dos resíduos domésticos (em particular em termos de embalagens e materiais valorizáveis), e da eficiência e taxa de impurezas das recolhas selectivas. 1 Documento Técnico Nº 1: Resíduos Sólidos Urbanos Quantificação e Caracterização / Metodologia, DGQA, Junho Waste Analysis Procedure, ERRA, March Comment évaluer votre gisement de déchets ménagers? Démarche et Outils issus du Réseau Européen pour la Caractérisation des Ordures Ménagères, CE-DGXI, ADEME 4

10 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS A nível de métodos de amostragem, reconhece várias metodologias, decorrentes de exigências nacionais particulares: Protocolo ARGUS (Alemanha), Protocolo IBGE (Bélgica), Protocolo EPA (Irlanda), Metodologia MODECOM (França, referencial nacional). Zonas de amostragem / Esquemas de amostragem / Número de amostras O esquema clássico de caracterização dos RSU [metodologia DGQA] assenta num processo de amostragem tendo por base a tipologia dos circuitos normais de recolha efectuados pelos serviços municipais. Envolve assim o agrupamento dos circuitos de recolha com características semelhantes e a selecção de circuitos representativos destes grupos, sobre os quais incide a amostragem. Reportando-se a semelhança de características entre circuitos, e portanto a sua agregação num mesmo agrupamento, à semelhança de tipologia das respectivas zonas contributoras, pode antever-se uma homogeneidade das características dos resíduos abrangidos por circuitos do mesmo tipo. Este tem sido o esquema de amostragem seguido nas campanhas da LIPOR, a nível da caracterização geral dos RSU produzidos na sua área geográfica de intervenção. Na primeira (no 1º período de amostragem), caracterizou-se a totalidade dos circuitos de recolha (103); nas posteriores, tendo-se verificado homogeneidade nas características dos resíduos produzidos em determinados tipos de zonas de amostragem consideradas (caso concreto dos circuitos na zona urbana do Porto, dos circuitos nas restantes zonas urbanas e dos circuitos nas zonas rurais/mistas), pôde restringir-se a amostragem a circuitos seleccionados dentro dessas tipologias de zonas, sem perda de representatividade dos resultados - 23 circuitos em 1990 (2º, 3º e 4º períodos de amostragem), 21 circuitos em 1992/1993, 14 circuitos em 1996, 11 circuitos em O número de amostras efectuado ultrapassou largamente o mínimo recomendado na metodologia DGQA: Nº amostras recomendado (metodologia DGQA) Município urbano 24 amostras/ano Município rural 10 a 12 amostras/ano, para recolhas 5 a 6 vezes/semana 6 a 8 amostras/ano, para outras frequências de recolha Nº de amostras realizadas caracterização dos RSU a nível da Lipor amostras 1992/ amostras amostras 1999/ amostras (previsão) 5

11 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Com efeito, em 1990 e 1992/1993 os circuitos foram amostrados entre 1 e 3 vezes cada. Nas campanhas seguintes, apontou-se para a amostragem de cada circuito ao longo de uma semana (tantos dias quantos os da execução habitual do circuito), tendo em vista obter valores médios das características dos resíduos incorporando a flutuação destas características ao longo desta unidade temporal padrão [metodologia ERRA]. Outro esquema de amostragem [metodologia MODECOM], não utilizado em qualquer das campanhas da LIPOR, baseia-se na escolha aleatória de um número mínimo de viaturas de recolha de entre todas as que efectuam circuitos na zona em estudo ou em sectores em que tal zona é dividida para efeitos de amostragem. Assim, em função do padrão semanal de entrada de viaturas de recolha no local de destino dos resíduos, é efectuada uma escolha aleatória das mesmas, consistindo o conteúdo de cada uma delas as amostras a analisar. Em cada período de amostragem preconiza-se o seguinte número de amostras: População a amostrar habitantes População a amostrar > habitantes Mínimo de 5 amostras Mínimo de 10 amostras O esquema de amostragem pode também revestir outra forma a recolha porta-a-porta dos resíduos a amostrar. O tamanho das amostras estará neste caso relacionado com a dimensão da zona a caracterizar [metodologia ERRA]: Dimensão da zona a caracterizar (nº de fogos) Dimensão mínima da amostra (nº de fogos) < % ou 50 * % ou 100 * ,5% ou 500 * > % ou 1250 * * o que for maior Este esquema de amostragem foi também já seguido na LIPOR, a nível da caracterização dos resíduos produzidos em zona piloto de recolha selectiva porta-a-porta, em Nas duas zonas-teste, com tipologia habitacional diferente (zona de habitação predominante em altura, zona de habitação predominante uni ou bifamiliar), estabeleceu-se um painel de famílias cujos RSU foram amostrados, quer nas fracções objecto de recolha selectiva, quer na fracção indiferenciada. 6

12 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Períodos de amostragem Dada a variação sazonal das características dos resíduos, é aconselhável a sua caracterização ao longo do ano. Deve no entanto evitar-se períodos atípicos ou excepcionais (férias, festividades, ). Metodologia Períodos de amostragem preconizados Metodologia DGQA Municípios urbanos 3ª semana de Janeiro / 3ª semana de Abril / 3ª semana de Julho / 3ª semana de Outubro Municípios rurais 3ª semana de Janeiro / 3ª semana de Julho (optar pela 2ª ou 4ª semana do mêsquando a 3ª incluir feriados) Metodologia ERRA Frequência ideal cada 3 meses: Março, Junho, Setembro, Dezembro Frequência reduzida cada 6 meses: Março, Setembro Metodologia MODECOM 1 período de amostragem por estação do ano ou cada 2 meses A calendarização das campanhas LIPOR tem assegurado a integração das flutuações sazonais da qualidade dos resíduos nas características médias apuradas para o conjunto dos RSU: Campanhas Lipor Períodos de amostragem (RSU a nível da Lipor) Campanha de º período Janeiro, Fevereiro, Março 2º período Abril, Maio, Junho 3º período Julho, Agosto, Setembro 4º período Outubro, Novembro, Dezembro Campanha de 1992/1993 1º período Novembro º período Fevereiro, Março º período Junho º período Setembro 1993 Campanha de 1995/1996 1º período Março º período Junho, Julho 1996 Campanha de 1999/2000 1º período Abril, Maio, Junho º período Fevereiro, Março, Abril

13 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Parâmetros de caracterização Os parâmetros a determinar são função dos objectivos pretendidos com a caracterização, os quais têm evoluído no sentido de um conhecimento cada vez mais aprofundado dos resíduos, face às novas soluções de valorização implementadas ou a implementar, particulamente a nível de recolhas selectivas. As metodologias de caracterização têm assim apontado para um crescente detalhe nos parâmetros a determinar para apuramento da composição física dos resíduos, designadamente a nível dos componentes potencialmente reutilizáveis e recicláveis e das embalagens: Metodologia DGQA Categorias de caracterização física 1 Papel e cartão 2 3 Plástico 4 Metais ferrosos 5 Metais não ferrosos 6 Materiais fermentáveis 7 Têxteis 8 9 Finos <20mm Subcategorias Desagregação não preconizada Metodologia ERRA Categorias de caracterização física 1 Papel e cartão 2 3 Plásticos 4 Metais 5 Orgânicos 6 Têxteis 7 combustíveis 8 incombustíveis 9 Finos Subcategorias Desagregação em 3 níveis * Desagregação em 2 níveis * Desagregação em 4 níveis * Desagregação em 3 níveis * * conforme esquema junto 8

14 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Metodologia ERRA Desagregação preconizada para os componentes metais / vidro / plásticos / papel e cartão Metais Metais ME Latas ME1 Folha ME2 ME99 Latas Ferros. ME11 Latas Alumi. ME12 Alimentos Bebidas Alimentos Bebidas ME111 ME112 ME1199 ME121 ME122 ME1299 GL Partido GL1 Inteiro GL2 Não Especif. GL99 Plásticos Plásticos PL Verde Castanho Branco Misto GL11 GL12 GL13 GL14 Verde Castanho Branco Misto GL21 GL22 GL23 GL24 Rígidos PL1 Filmes Mistos PL2 PL3 PL99 PET PVC PP PE PS PL21 PL22 PL23 PL24 PL25 Mistos PL26 Garrafas PL11 Frascos/ /Tubos PL12 Mistos PL13 Papel e cartão PET PVC PE PL111 PL112 PL114 PL1199 PET PVC PP PS PL121 PL122 PL123 PL125 PL1299 Papel PA Embalag. PA1 Papel Impresso PA2 PA99 Outras Embalag. PA11 Embalag. Líquidos PA12 Jornais e Revistas PA21 Misto PA22 Cartão Cartão Canelado C/Alumi. S/Alumi. Jornais Revistas PA111 PA112 PA121 PA122 PA211 PA212 9

15 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Metodologia REMECOM Categorias de caracterização física 01 Resíduos putrescíveis 02 Papéis 03 Cartões 04 Compósitos 05 Têxteis 06 Têxteis sanitários 07 Plásticos 08 Combustíveis não especificados Metais 11 Incombustíveis não especificados 12 Resíduos domésticos especiais 13 Elementos finos (< 20 mm) Subcategorias Resíduos alimentares Resíduos de jardim de papel Jornais, revistas e folhetos Papéis de escritório papéis de cartão cartões compósitas de cartão Outras embalagens compósitas compósitos Filmes poliolefínicos (PE,PP) Garrafas e frascos (PVC, PET, PEAD, ) Outras embalagens plásticas resíduos plásticos combustíveis não especificadas combustíveis não especificados de vidro resíduos em vidro ferrosas não ferrosas resíduos metálicos Pilhas e acumuladores resíduos domésticos especiais Nesta metodologia, a nomenclatura adoptada baseou-se nas prescrições do Catálogo Europeu de Resíduos (CER) e da Directiva embalagens. Os níveis das categorias e subcategorias indicadas fixam a nomenclatura europeia, sendo facultativa uma maior desagregação das subcategorias. A partir desta nomenclatura comum, foi elaborado um guia da triagem, para facilitar a decisão sobre a categoria ou subcategoria em que devem ser considerados diversos componentes dos resíduos. 10

16 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Metodologias REMECOM / Guia de Triagem Categorias e subcategorias Exemplos Resíduos putrescíveis Resíduos alimentares Resíduos de jardim Restos de alimentos, outros resíduos putrescíveis excepto resíduos de jardins Relva, ervas, flores, folhas, podas de arbustos, ramagens Papéis de papel Jornais, revistas e folhe tos Papéis de escritório papéis Sacos de papel, papel de embalagem Jornais, revistas, prospectos publicitários, listas telefónicas, brochuras, catálogos turísticos Papel de fotocópias, papel de computador, folhas soltas, papel de carta Papéis de uso doméstico, agendas, livros, bilhetes de autocarro, fotografias, papel químico, papéis coloridos ou pintados, envelopes Cartões de cartão cartões de cereais, caixas de lenços de papel, embalagens de ovos, caixas de leite em pó, caixas de jogos,cartão de embalagem ondulado, caixas de transporte de bebidas (cerveja, vinho, iogurtes, etc), caixas de acondicionamento de electrodomésticos Cartões de aniversário, de Natal, calendários, rolos de cartão (de papel higiénico, de papel de cozinha, etc) Compósitos compósitas de cartão Outras embalagens compósitas compósitos (não embalagem) tetra-brick: leite, sumos compósitas de vários materiais diferentes (papéis, plásticos, alumínio): embalagens de café Resíduos eléctricos e electrónicos: calculadoras, rádios portáteis, cabos; resíduos constituídos por vários materiais: partes de sofás, almofadas, tapetes ou panos de mesa, em lã com suportes em borracha ou material sintético; sapatos Têxteis têxteis; têxteis de fibras naturais e/ou sintéticas (vestuário, atoalhados, panos de limpeza, lenços, guardanapos, novelos, etc), de fibras sintéticas (sacos de desporto, de viagem, meias, panos, etc) Têxteis sanitários Fraldas descartáveis, pensos higiénicos, lenços de papel, papéis de uso doméstico sujos, algodões 11

17 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Metodologias REMECOM / Guia de Triagem Categorias e subcategorias Combustíveis não especificados combustíveis não especificadas combustíveis não especificados Exemplos de queijo, barquetas de fruta, embalagens em vime Madeira ( tábuas), couro (sapatos, sacos), borracha, lápis, cigarros, tapetes, peluches, ossos, bolas de ténis, pneus, tetinas, lápis, borrachas, sacos de aspirador (com o conteúdo) de vidro resíduos em vidro (não embalagem) Garrafas (água, vinho, sumos, etc), embalagens de alimentos (massa de tomate, maionese, óleos e azeites, Ketchup, café, cogumelos) Louças em vidro, pirex, espelhos, pedaços de vidro de janela Metais ferrosas de alumínio resíduos metálicos (não embalagem) Latas de bebidas (cerveja, cola,etc), de conservas (legumes, frutas, carne, peixe), latas de alimentos para animais, etc Latas de bebidas (cerveja, cola, etc), latas de conserva, folha de alumínio, cápsulas de garrafas Louças, utensílios de cozinha e de outros usos domésticos, peças moldadas (torneiras, etc), fios de cobre, peças de automóveis, chaves e outros utensílios anti-roubo, armações de guarda-chuvas, talheres Incombustíveis não especificados Materiais inertes não classificados nas outras categorias (gravilhas, pedras, tijolos), cerâmica, faianças e porcelanas Resíduos domésticos especiais Pilhas e acumuladores resíduos domésticos especiais Baterias de viaturas, pilhas-botão, pilhas alcalinas, outras pilhas sujas: frascos de tinta de escrita, de verniz, embalagens sujas contendo dissolventes, tolueno, banhos fotográficos;embalagens contaminadas por fungicidas, herbicidas, insecticidas; tubos de néon, seringas, medicamentos, filtros de óleo, produtos contendo gases que provoquem efeito de estufa Elementos finos (< 20 mm) Cinzas, areia, pequenos fragmentos de vidro e de resíduos orgânicos (cascas de legumes, frutas, etc) 12

18 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Nas sucessivas campanhas LIPOR a composição física dos RSU tem sido determinada com um grau de desagregação crescente, dando resposta aos objectivos da caracterização definidos em cada caso, e acompanhando a evolução das próprias metodologias de referência: Campanhas Lipor Campanha de 1990 Parâmetros determinados (composição física dos RSU) Categorias de acordo com a metodologia DGQA Desagregação dos plásticos (PVC, outros) Campanha de 1992/1993 Categorias de acordo com a metodologia DGQA + combustíveis não especificados Desagregação dos plásticos (PVC, outros) Nas categorias papel e cartão, plásticos e metais, individualização das embalagens de líquidos alimentares Campanha de 1995/1996 RSU das zonas piloto de remoção selectiva multimaterial na origem: Categorias e subcategorias de acordo com a metodologia ERRA RSU a nível da LIPOR: Categorias e subcategorias com base na metodologia ERRA simplificada (não se individualizaram algumas subcategorias, dado ocorrerem em quantidades pouco significativas no conjunto dos resíduos e/ou não terem interesse isoladamente em termos de reciclagem) Campanha de 1999/2000 RSU a nível da LIPOR, RSU das zonas piloto de remoção selectiva multimaterial na origem, resíduos de restauração: Categorias e subcategorias de acordo com a metodologia REMECOM Para além da composição física em termos dos parâmetros referidos, procedeu-se em todas as campanhas à determinação do peso volúmico e da humidade dos resíduos. Nalguns casos foram ainda determinados outros parâmetros, como o PCI (poder calorífico inferior), relação carbono:azoto e metais pesados. 13

19 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Meios necessários A realização da caracterização dos resíduos implica a disponibilização de um conjunto de meios materiais e humanos, tendo em conta as diferentes acções a executar recolha dos resíduos a amostrar, preparação das amostras para caracterização física, execução das análises físicas, preparação de amostras para determinações laboratoriais. Listam-se em seguida os meios habitualmente necessários: Recolha dos resíduos a amostrar Viaturas de recolha Equipas de recolha Preparação das amostras para caracterização física Local pavimentado e amplo de modo a permitir a fácil mistura dos resíduos recolhidos e a constituição das amostras para caracterização Pá carregadora 2 Pás Manobrador da pá carregadora 2 Ajudantes (podem pertencer à equipa que realiza as análises físicas) Execução da caracterização física Instalação arejada e bem iluminada para a operação de separação dos resíduos Recipiente para determinação do peso volúmico (entre 200 e 300 l de capacidade) Crivo de 2 m x 1 m, em rede metálica, com malha de 20 mm x 20 mm para a triagem primária Local e mesas de apoio para a triagem secundária Oleado grosso de 3 m x 2 m Recipientes para colocação dos vários componentes - com capacidade da ordem de 110 l e de 30 l Balança para pesagens entre 5 e 100 kg, com precisão de 50 g Balança para pesagens até 10 kg, com precisão de 5 g (prato compatível com a dimensão dos recipientes mais pequenos) Íman Material de protecção do pessoal (fatos de macaco, máscaras, luvas, botas de borracha) Equipa de 5 elementos, dos quais o responsável deve assegurar o controlo das pesagens e o registo dos resultados 14

20 A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Acondicionamento de amostras para determinações laboratoriais Sacos de plástico resistentes e etiquetas identificadoras Mala térmica É de salientar a conveniência em que a equipa que executa a caracterização física se mantenha em todos os períodos de amostragem, contribuindo para um maior rigor nos resultados obtidos. Caracterização quantitativa A caracterização quantitativa dos resíduos produzidos deve decorrer da pesagem sistemática ao longo do ano da totalidade dos resíduos. Não sendo possível tal situação, pela inexistência de báscula nos locais de destino dos resíduos, a metodologia DGQA recomenda a sua pesagem periódica (em báscula alternativa) no caso dos municípios urbanos durante uma semana em cada dois meses; no caso dos municípios rurais durante uma semana em cada estação do ano. Os valores considerados nas diferentes campanhas como referencial da produção de resíduos sólidos urbanos na área de intervenção da LIPOR resultam: por um lado, dos registos das pesagens dos resíduos entrados na instalação de Ermesinde (os provenientes de Espinho, Gondomar, Maia, Porto e Valongo) e dos entrados no aterro de Matosinhos (os provenientes deste concelho, nas campanhas de 1996 e 1999, e de Vila do Conde na campanha de 1999) por outro, de estimativas, nos casos de inexistência de pesagens sistemáticas (resíduos produzidos em Matosinhos nas campanhas de 1990 e 1992/1993, em Vila do Conde nas campanhas de 1990, 1992/1993 e 1996, e na Póvoa de Varzim na campanha de 1999). Em relação a estes quantitativos há que ter em atenção que corresponderão previsivelmente à totalidade dos resíduos entrados no sistema, incluindo assim não só os resíduos sólidos urbanos provenientes dos circuitos normais de recolha efectuados pelos Municípios, mas também resíduos industriais banais, resíduos verdes, monos, entulhos, eventualmente algumas terras. O registo dos quantitativos entrados por tipo de resíduos, que só recentemente começou a vigorar, virá possibilitar finalmente o apuramento correcto dos diferentes tipos de resíduos em causa. 15

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22 CAMPANHA DE 1990

23 CAMPANHA DE 1990 RESÍDUOS AMOSTRADOS RSU provenientes dos circuitos normais de recolha realizados pelos Municípios (excluindo as recolhas selectivas) PERÍODOS DE AMOSTRAGEM 4 períodos de amostragem, acompanhando os trimestres do ano METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM Nos dois primeiros períodos da campanha, foram amostrados todos os circuitos de recolha efectuados normalmente pelos Municípios (103 circuitos), com excepção dos de reforço em dias de ponta. Nos seguintes, a definição das zonas de amostragem assentou na metodologia sugerida pela DGQA para a realização de análises físicas aos resíduos [Documento Técnico Nº1, Junho 1989]; envolveu assim o agrupamento dos circuitos de recolha com características semelhantes e a selecção de circuitos representativos destes grupos (23 circuitos no conjunto dos 7 Municípios da LIPOR). As análises físicas incidiram sobre um total de 300 amostras 103 no 1º período, 89 no 2º, 50 no 3º e 58 no 4º. As determinações químicas foram determinadas em cerca de 1/3 das amostras. A caracterização quantitativa dos RSU baseou-se nos registos de pesagens dos resíduos entrados no Centro de Exploração de Ermesinde (Espinho, Gondomar, Maia, Porto e Valongo) e em estimativas dos produzidos em Matosinhos e Vila do Conde. PARÂMETROS DETERMINADOS COMPOSIÇÃO FÍSICA COMPOSIÇÃO QUÍMICA OUTROS. Papel e cartão. PVC. plásticos. Têxteis.. Metais ferrosos. Metais não ferrosos. Materiais fermentáveis. Finos < 20 mm.. Humidade. PCI - poder calorífico inferior. ph. Matéria orgânica. Cinzas. Carbono. Azoto. Fósforo. Cálcio. Potássio. Chumbo. Crómio. Mercúrio. Cádmio. Níquel Peso específico Nº de pilhas EXECUTANTES Caracterização física: LIPOR Caracterização química: Laboratório da Hidroprojecto, Laboratório da Universidade do Algarve Concepção, acompanhamento e tratamento de dados: Hidroprojecto 1

24 CAMPANHA DE 1990 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU * 6,1% Papel e cartão 20,4% PVC 2,4% Finos 15,3% plásticos 6,7% Têxteis 4,7% 3,5% Metais ferrosos 2,2% Metais não ferrosos Materiais fermentáveis 38,5% * Excluindo os materiais recolhidos selectivamente PRODUÇÃO DE RSU ORIGEM: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Valongo, Vila do Conde t/ano 737 t/dia 312 kg/hab.ano 856 g/hab.dia 2

25 CAMPANHA DE 1990 COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Variações temporais Papel e cartão PVC plásticos Têxteis Metais ferrosos Metais não ferrosos Materiais fermentáveis Finos 1º Trim 90 2º Trim 90 6,7% 6,5% 18,1% 19,7% 16,0% 2 2,3% 2,6% 5,6% 6,6% 5,1% 4,6% 3,6% 3,6% 36,3% 2,3% 37,6% 2,2% 3º Trim 90 4º Trim 90 5,4% 5,1% 11,5% 19,9% 11,8% 22,0% 2,8% 1,9% 9,0% 7,1% 40,5% 3,9% 3,7% 3,1% 42,8% 4,4% 3,1% 1,6% 3

26 CAMPANHA DE 1990 COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Espinho Gondomar Finos 15,9% 7,0% Materiais fermentáveis 38,4% Papel e cartão 17,5% PVC 2,2% plásticos 6,7% Têxteis 5,2% 4,6% Metais ferrosos 2,3% Metais não ferrosos Finos 11,8% 4,5% Materiais fermentáveis 43,8% Papel e cartão 18,4% PVC 2,4% plásticos 7,5% Têxteis 5,7% 4,1% Metais ferrosos 1,7% Metais não ferrosos Maia Matosinhos 5,2% Papel e cartão 19,5% 6,2% Papel e cartão 2 Finos 13,9% PVC 2,9% plásticos 7,0% Finos 15,6% PVC 2,3% plásticos 6,5% Têxteis 5,1% Têxteis 4,1% Materiais fermentáveis 40,5% 3,7% Metais ferrosos 2,0% Metais não ferrosos Materiais fermentáveis 39,5% 3,6% Metais ferrosos 1,8% Metais não ferrosos 0,3% 4

27 CAMPANHA DE 1990 COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Porto Valongo 6,9% Papel e cartão 22,1% 4,4% Papel e cartão 18,7% Finos 16,7% PVC 2,3% plásticos 6,3% Finos 13,9% PVC 2,6% plásticos 7,1% Têxteis 3,9% Têxteis 6,2% Materiais fermentáveis 35,9% 3,2% Metais ferrosos 2,6% Metais não ferrosos Materiais fermentáveis 41,4% 3,7% Metais ferrosos 1,8% Metais não ferrosos Vila do Conde 5,6% Papel e cartão 18,4% PVC 2,7% Finos 14,9% plásticos 7,0% Têxteis 6,8% 3,6% Metais ferrosos 2,5% Materiais fermentáveis 38,3% Metais não ferrosos 5

28 CAMPANHA DE 1990 COMPOSIÇÃO FÍSICA Variações temporais dos principais componentes 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim Média anual Fermentáveis e finos Papel e cartão Plásticos Metais COMPOSIÇÃO FÍSICA Variações espaciais dos principais componentes Média LIPOR V. do Conde Valongo Porto Matosinhos Maia Gondomar Espinho Fermentáveis e finos Papel e cartão Plásticos Metais 6

29 CAMPANHA DE 1990 PESO ESPECÍFICO Variações temporais 4º Trim 3º Trim 2º Trim 1º Trim Média anual Peso específico (kg/m3) COMPOSIÇÃO QUÍMICA Número de determinações Humidade (%) PCI (kcal/kg) ph * Valores médios Matéria Cinzas * orgânica * (%) (%) C/N * P* 1º trimestre 35 47, ,9 75, ,9 1,6 4,0 0,8 2º trimestre 26 49, ,0 78,4 21,6 29,0 1,1 4,1 0,5 3º trimestre 14 54, ,7 84,9 15,6 28,0 0,8 4,3 0,8 4º trimestre 18 50, ,7 87,6 12,4 26,9 0,9 4,2 0,7 Ano 93 49, ,9 80,3 19,7 26,7 1,2 4,1 0,7 * Valores reportados à amostra seca dos componentes papel + fermentáveis + finos (%) Ca* (%) K* (%) Metais pesados Valores observados Máx Mín Pb (ppm) 837,7 0,084 Cr (ppm) 66,08 < limite de detecção Hg (ppm) 39,1 < limite de detecção Cd (ppm) 6,4 < limite de detecção Ni (ppm) 127,63 < limite de detecção Valores reportados à amostra seca dos componentes papel + fermentáveis + finos 7

30 CAMPANHA DE 1990 PRODUÇÃO DE RSU - Variações espaciais Valongo 6,3% V. do Conde 7,2% Espinho 4,4% Gondomar 11,0% Maia 9,9% Porto 42,6% Matosinhos 18,6% PRODUÇÃO DE RSU - Variações temporais 4º Trim 26,8% 1º Trim 24,5% 3º Trim 24,6% 2º Trim 24,1% PRODUÇÃO DE RSU Factores de produção mensal 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 8

31 CAMPANHA DE 1992/1993

32 CAMPANHA DE 1992/1993 RESÍDUOS AMOSTRADOS RSU provenientes dos circuitos normais de recolha realizados pelos Municípios (excluindo recolhas selectivas) Resíduos enviados para compostagem, após tratamento físico Rejeitados da compostagem PERÍODOS DE AMOSTRAGEM 4 períodos de amostragem, acompanhando o último trimestre de 1992 e os três primeiros de 1993 METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM RSU Tal como na campanha anterior, a definição das zonas de amostragem assentou na metodologia sugerida pela DGQA para a realização de análises físicas aos resíduos; envolveu assim o agrupamento dos circuitos de recolha com características semelhantes e a selecção de circuitos representativos destes grupos (21 circuitos no conjunto dos 7 Municípios da LIPOR). As análises físicas incidiram sobre um total de 164 amostras 45 no 1º período, 45 no 2º, 38 no 3º e 36 no 4º. O número de amostras preconizado baseou-se na análise estatística dos resultados obtidos na campanha anterior, correspondendo ao número que conduz a intervalos de confiança aceitáveis para os valores médios dos principais componentes dos resíduos. As embalagens consideradas na análise física corresponderam às embalagens de líquidos alimentares, tal como definidas na Directiva 85/339/CEE, de 27 de Junho de 1985, e no Programa Nacional relativo às para Líquidos Alimentares (Resolução do Conselho de Ministros 14/92). A humidade e o PCI foram determinados em 49 amostras; as restantes determinações químicas em 12 amostras. A caracterização quantitativa dos RSU baseou-se nos registos de pesagens dos resíduos entrados no Centro de Exploração de Ermesinde (Espinho, Gondomar, Maia, Porto e Valongo) e em estimativas dos produzidos em Matosinhos e Vila do Conde. RESÍDUOS ENVIADOS À COMPOSTAGEM Tendo em vista analisar eventuais alterações resultantes da deposição dos resíduos na fossa, foram realizadas análises químicas em 12 amostras de resíduos colhidas na linha de saída do tratamento físico. REJEITADOS DA COMPOSTAGEM Foram colhidas 24 amostras, incidindo a caracterização nos mesmos parâmetros determinados para os RSU. 1

33 CAMPANHA DE 1992/1993 PARÂMETROS DETERMINADOS COMPOSIÇÃO FÍSICA [RSU] Principais categorias:. Papel e cartão. PVC. plásticos. Combustíveis não especificados. Têxteis.. Metais ferrosos. Metais não ferrosos. Materiais fermentáveis. Finos < 20 mm. Subcategorias:. de papel. de plástico. de metal COMPOSIÇÃO QUÍMICA [RSU; resíduos enviados à compostagem; rejeitados da compostagem]. Humidade. PCI - poder calorífico inferior. Matéria orgânica*. Cinzas*. Carbono. Azoto. Chumbo. Crómio. Mercúrio. Cádmio. Níquel * só nos RSU e rejeitados da compostagem OUTROS [RSU] Peso específico Nº de pilhas EXECUTANTES Caracterização física: Caracterização química: LIPOR Laboratório de Apoio Regional da Direcção Regional de Agricultura de Entre-Douro e Minho, Laboratório da Universidade do Algarve Concepção, acompanhamento e tratamento de dados: Hidroprojecto 2

34 CAMPANHA DE 1992/1993 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU * Combustíveis não especificados 1,8% Finos 13,7% 2,7% Papel e cartão 2 PVC 1,1% plásticos 9,9% Têxteis 3,9% 3,9% Metais ferrosos 1,8% Materiais fermentáveis 40,7% Metais não ferrosos 0,3% * Excluindo os materiais recolhidos selectivamente PRODUÇÃO DOS RSU ORIGEM: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Valongo, Vila do Conde t/ano 970 t/dia 405 kg/hab.ano g/hab.dia 3

35 CAMPANHA DE 1992/1993 COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Variações temporais Papel e cartão PVC plásticos Têxteis Metais ferrosos Metais não ferrosos Materiais fermentáveis Finos Combustíveis não especificados 4º Trim 92 1º Trim 93 2,2% 2,0% 1,8% 2,0% 11,6% 22,8% 12,1% 19,1% 1,2% 1,1% 8,6% 7,3% 3,0% 3,1% 41,8% 4,0% 3,8% 1,9% 0,3% 48,3% 1,9% 2º Trim 93 3º Trim 93 13,2% 1,3% 3,8% 18,8% 19,7% 1,6% 3,3% 19,1% 0,9% 1,2% 12,2% 12,4% 4,2% 4,7% 39,0% 1,5% 0,4% 4,6% 31,3% 1,6% 0,5% 4,5% 4

36 CAMPANHA DE 1992/1993 COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Espinho Gondomar Finos 9,8% 6,9% Papel e cartão 17,3% Finos 7,9% 8,8% Papel e cartão 17,3% Plásticos 13,4% Plásticos 13,1% Materiais fermentáveis 42,4% Metais 2,2% Têxteis 4,0% Madeira embalagens 0,4% 3,7% Materiais fermentáveis 37,9% Metais 2,0% 4,4% Têxteis 7,9% Madeira embalagens 0,7% Maia Matosinhos 9,0% Papel e cartão 17,5% 10,5% Papel e cartão 17,2% Finos 11,9% Finos 11,4% Plásticos 12,7% Plásticos 13,0% Materiais fermentáveis 39,9% Metais 2,3% Têxteis 3,1% Madeira embalagens 0,4% 3,2% Materiais fermentáveis 35,8% Têxteis 5,4% Madeira embalagens 0,6% Metais 3,8% 2,2% 5

37 CAMPANHA DE 1992/1993 COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Porto Valongo Finos 9,6% 7,4% Papel e cartão 25,9% Finos 12,3% 8,5% Papel e cartão 17,2% Plásticos 12,0% Plásticos 13,0% Têxteis 4,6% Materiais fermentáveis 33,5% Metais 2,2% 4,1% Têxteis 3,7% Madeira embalagens 0,7% Materiais fermentáveis 38,5% Madeira embalagens 0,3% 4,2% Metais 2,4% Vila do Conde Finos 8,7% 8,7% Papel e cartão 19,2% Plásticos 12,2% Têxteis 6,1% Materiais fermentáveis 37,6% Metais 2,2% 4,8% Madeira embalagens 0,5% 6

38 CAMPANHA DE 1992/1993 COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Variações temporais dos principais componentes 3º Trim 93 2º Trim 93 1º Trim 90 2º Trim 90 1º Trim 93 4º Trim 92 Média anual Fermentáveis e finos Papel e cartão Plásticos Metais COMPOSIÇÃO FÍSICA DOS RSU Variações espaciais dos principais componentes Média LIPOR V. do Conde Valongo Porto Matosinhos Maia Gondomar Espinho Fermentáveis e finos Papel e cartão Plásticos Metais

39 CAMPANHA DE 1992/1993 EMBALAGENS (de líquidos alimentares) NOS RSU Total de embalagens % no total de RSU de papel 1,3% de plástico 1,1% de metal 0,5% Restante 97,1% por componente % no componente Papel e Cartão 7,1% Plásticos 9,9% Restante 92,9% Restante 9 Metais 23,0% Restante 77,0% 8

40 CAMPANHA DE 1992/1993 PESO ESPECÍFICO Variações temporais 3º Trim 93 2º Trim 93 1º Trim 93 4º Trim 92 Média anual Peso específico (kg/m3) COMPOSIÇÃO QUÍMICA - RSU Número de Valores observados determinações Máx Mín Humidade (%) 49 63,4 42,3 PCI (kj/kg) Matéria Orgânica * (%) 12 58,8 44,7 C/N* 12 29,1 15,2 Cinzas a 815ºC * (%) 12 33,9 11,5 Pb* ppm) 9 67,6 4,8 Cr* ppm) 12 84,5 6 Hq * (ppm) 9 0,2 0,2 Cd * ppm) 12 1,07 0,02 Ni * (ppm) 12 18,7 0,1 * Valores reportados à amostra seca dos componentes papel + fermentáveis + finos 9

41 CAMPANHA DE 1992/1993 COMPOSIÇÃO QUÍMICA Resíduos enviados a compostagem, após tratamento físico Número de Valores observados Média determinações Máx Mín Humidade (%) 12 60,6 47,6 58,3 C/N 12 23,8 15,6 19,9 Pb (ppm) 9 37,1 2,1 17,8 Cr (ppm) 12 74,4 25,2 44,7 Hq (ppm) 9 <0,2 <0,2 <0,2 Cd (ppm) 12 0,57 0,13 0,4 Ni (ppm) 12 67,7 0,4 14,9 COMPOSIÇÃO QUÍMICA Rejeitados da compostagem Número de Valores observados Média determinações Máx Mín Humidade (%) 24 58,2 43,2 51,7 PCI (kj/kg) Matéria orgânica (%) 24 83,1 44,2 66,4 Cinzas a 550º C (%) 24 34,6 7,5 15,2 Cinzas a 815º C (%) 24 33,1 7,3 14,7 Pb (ppm) <1,0 54,4 Cr (ppm) ,9 53,1 Hq (ppm) 20 <0,2 <0,2 <0,2 Cd (ppm) 24 7,76 0,06 0,6 Ni (ppm) 24 48,9 0,2 11,9 10

42 CAMPANHA DE 1992/1993 PRODUÇÃO DE RSU Variações espaciais Valongo 6,4% V. do Conde 7,2% Espinho 4,3% Gondomar 12,5% Maia 9,7% Porto 41,3% Matosinhos 18,7% PRODUÇÃO DE RSU Variações temporais 3º Trim 93 25,2% 4º Trim 92 24,9% 2º Trim 93 25,8% 1º Trim 93 24,1% PRODUÇÃO DE RSU Factores de produção mensal 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro 11

43 CAMPANHA DE 1995 / 1996

44 CAMPANHA DE 1995/1996 RESÍDUOS AMOSTRADOS RSU produzidos nas 4 zonas piloto de remoção selectiva multimaterial na origem previstas no Projecto LIPOR de Reciclagem Multimaterial Separar para Valorizar (S. Pedro da Cova / Gondomar; Cidade da Maia / Maia; Leça da Palmeira / Matosinhos; Bela / Valongo) RSU provenientes dos circuitos normais de recolha realizados pelos Municípios PERÍODOS DE AMOSTRAGEM 1ª fase da campanha - 1 período de amostragem dos RSU produzidos nas zonas piloto (Junho/Julho 1995) 2ª fase da campanha - 2 períodos de amostragem dos RSU produzidos a nível da LIPOR, em dois semestres (Março e Junho/Julho 1996) METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM RSU PRODUZIDOS NAS ZONAS PILOTO DE REMOÇÃO SELECTIVA MULTIMATERIAL NA ORIGEM A definição da dimensão da amostra e correspondente zona de amostragem em cada zona piloto atendeu à metodologia de recolha de amostras preconizada pela ERRA European Recovery and Recycling Association. Efectuou-se a amostragem dos resíduos provenientes de cada zona ao longo de uma semana (tantos dias quantos os de execução do circuito normal de recolha abrangendo a zona), tendo em vista obter valores médios das características dos resíduos incorporando a flutuação destas características ao longo desta unidade temporal padrão. Foram assim realizadas 4 amostras em S. Pedro da Cova, 5 na Bela e na Cidade da Maia e 6 em Leça da Palmeira. Os parâmetros de composição física determinados foram fixados em função das categorias de resíduos a inventariar periodicamente segundo a (então) proposta de directiva relativa a embalagens e resíduos de embalagens e a desagregação de caracterização preconizada pela ERRA. Foi determinado o peso volúmico de todas as amostras e a humidade nos principais componentes de uma amostra de cada zona piloto. RSU PRODUZIDOS A NÍVEL DA LIPOR Tal como nas campanhas anteriores, a definição das zonas de amostragem assentou no agrupamento dos circuitos de recolha com características semelhantes e na selecção de circuitos representativos destes grupos; por uma questão de análise da evolução temporal das características dos resíduos, foram seleccionados circuitos que já tinham sido caracterizados nas campanha anteriores (14 circuitos, 2 de cada concelho da LIPOR). Seguindo a metodologia da ERRA, e do mesmo modo que para as zonas piloto, apontou-se para caracterizar os resíduos de cada zona (circuito) de amostragem ao longo de uma semana. As análises físicas incidiram assim sobre um total de 120 amostras 59 no 1º período e 61 no 2º. Relativamente aos parâmetros de composição física determinados, não se consideraram individualizadas algumas das categorias de materiais contabilizadas na 1ª fase da campanha (caracterização dos RSU produzidos nas zonas piloto), dado que se verificou ocorrerem em quantidades pouco significativas no conjunto dos resíduos e/ou não terem interesse isoladamente em termos de reciclagem. Num circuito de cada concelho foi determinada a humidade de cada um dos principais componentes dos resíduos. A caracterização quantitativa dos RSU baseou-se nos registos de pesagens dos resíduos entrados no Centro de Exploração de Ermesinde (de Espinho, Gondomar, Maia, Porto e Valongo) e no Aterro de Matosinhos (de Matosinhos), e em estimativas dos produzidos em Vila do Conde. EXECUTANTES Caracterização física: LIPOR Determinação de humidades: Laboratório de Apoio Regional da Direcção Regional de Agricultura de Entre-Douro e Minho Concepção, acompanhamento e tratamento de dados: Hidroprojecto 1

45 CAMPANHA DE 1995/1996 PARÂMTEROS DETERMINADOS COMPOSIÇÃO FÍSICA [RSU produzidos nas zonas piloto] Categorias e subcategorias: Papel e cartão Plásticos Metais / plásticos rígidos / plásticos rígidos Cartão Garrafas Latas ferrosas Cartão canelado de PET de comida para líquidos de PVC de bebidas com alumínio de PE outras sem alumínio de outros materiais Latas não ferrosas Outras embalagens Frascos e tubos de comida Restante de PET de bebidas Jornais de PVC outras Revistas de PP Restante Outro papel impresso de PS Folha de outros materiais / filmes Materiais fermentáveis de PET Têxteis partido de PVC Madeira / embalagens de cor de PP Finos < 20 mm branco de PE inteiro de PS de cor mistura de vários materiais branco Restante Restante COMPOSIÇÃO FÍSICA [RSU produzidos a nível da Lipor] Categorias e subcategorias: Papel e cartão Plásticos Metais / plásticos rígidos / plásticos rígidos Cartão Garrafas de PET Latas ferrosas (de comida e bebida) para líquidos Garrafas de PVC Latas não ferrosas(de comida e bebida) Outras embalagens Garrafas de PE Restante Restante Outras embalagens rígidas Materiais fermentáveis Jornais e revistas / filmes Têxteis Outro papel Restante Madeira / embalagens Finos < 20 mm Restante OUTROS Peso específico Nº de pilhas Humidade 2

46 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem / Gondomar 1º Nível de desagregação Finos 9,8% 6,7% Papel e cartão 13,1% Plásticos 11,4% Têxteis 3,2% 5,7% Materiais fermentáveis 48,0% Metais 2,0% 2º Nível de desagregação Finos 9,8% 5,5% Papel e cartão - embalagem 7,2% Papel e cartão - restante 5,9% Plástico - embalagens rígidas 2,2% Plástico - embalagens de filme 8,8% Plástico - restante 0,5% Têxteis 3,2% Madeira - embalagem 1,2% - embalagem 5,5% - restante Materiais fermentáveis 48,0% Metais - embalagem 1,7% Metais - restante 0,3% 3

47 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem/gondomar 3º Nível de desagregação 9,8% 5,5% 1,4% 3,5% 1,1% 1,2% 1,4% 0,8% 1,1% 2,6% 0,4% 0,4% 0,4% 0,5% 0,5% 7,7% 0,5% 3,2% 1,2% 1,6% 0,7% 2,4% 48,0% 0,9% 0,5% 0,6% 0,3% de cartão de cartão canelado Emb. para líquidos sem AL Emb. para líquidos com AL Outras embalagens de papel e cartão Jornais Revistas Outro papel impresso papéis e cartões Garrafas de PET Garrafas de PVC Garrafas de PE Garrafas doutros materiais plásticos Frascos / boiões de PET Frascos / boiões de PVC Frascos / boiões de PP Frascos / boiões de PS Frascos / boiões dutros materias plásticos Filmes em PET Filmes em PVC Filmes em PP Filmes em PE Filmes em PS Filmes plásticos de mistura Restante plástico Têxteis Madeira - embalagens de vidro partido de cor de vidro partido branco de vidro inteiro de cor de vidro inteiro branco Restante vidro Latas de comida ferrosas Latas de bebida ferrosas Outras embalagens ferrosas Latas de comida não ferrosas Latas de bebida não ferrosas Outras embalagens não ferrosas Restantes metais em folha metais não embalagem Materiais fermentáveis Finos 4

48 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem/gondomar Papel e cartão Outro papel impresso 8,2% Outras embalagens de papel e cartão 0,4% papéis e cartões 19,8% de cartão 10,4% Revistas 5,9% Jornais 11,1% Emb. para líquidos com AL 9,3% Emb. para líquidos sem AL 8,5% de cartão canelado 26,5% Plásticos Filmes plásticos de mistura 1,6% Filmes em PS Filmes em PE 67,4% Restante plástico 4,1% Garrafas de PET 3,8% Garrafas de PVC 3,4% Garrafas de PE 1,2% Garrafas doutros materiais plásticos 1,7% Frascos / boiões de PET Frascos / boiões de PVC 1,4% Frascos / boiões de PP 0,5% Frascos / boiões de PS 3,3% Frascos / boiões dutros materias plásticos 4,0% Filmes em PET 2,1% Filmes em PVC 1,0% Filmes em PP 4,5% 5

49 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem/gondomar de vidro inteiro branco 15,3% Restante vidro 2,8% de vidro partido de cor 28,4% de vidro inteiro de cor 41,8% de vidro partido branco 11,7% Metais Restantes metais em folha 2,2% Outras embalagens não ferrosas 2,2% Latas de bebida não ferrosas 11,8% metais não embalagem 14,6% Latas de comida ferrosas 23,9% Latas de bebida ferrosas 7,7% Latas de comida não ferrosas 9,6% Outras embalagens ferrosas 28,0% 6

50 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem/maia 1º Nível de desagregação Finos 13,7% 7,1% Papel e cartão 23,7% Plásticos 10,6% Materiais fermentáveis 35,3% 2º Nível de desagregação Metais 1,8% Têxteis 2,3% 5,4% 6,6% Papel e cartão - embalagem 6,4% Finos 13,7% Papel e cartão - restante 17,3% Plástico - embalagens rígidas 2,2% Plástico - embalagens de filme 7,8% Materiais fermentáveis 35,3% Plástico - restante 0,6% Têxteis 2,3% Madeira - embalagem 0,5% - embalagem 5,1% - restante 0,3% Metais - embalagem 1,6% Metais - restante 7

51 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem/maia 6,7% 2,0% 3,0% 0,8% 0,4% 3º Nível de desagregação 4,1% 2,7% 13,8% 3,9% 6,4% 0,5% 0,4% 0,4% 0,6% 0,4% 7,2% 0,6% 2,3% 35,5% 2,3% 0,6% 1,2% 0,7% 0,9% 0,3% 0,6% 0,3% 0,3% de cartão de cartão canelado Emb. para líquidos sem AL Emb. para líquidos com AL Outras embalagens de papel e cartão Jornais Revistas Outro papel impresso papéis e cartões Garrafas de PET Garrafas de PVC Garrafas de PE Garrafas doutros materiais plásticos Frascos / boiões de PET Frascos / boiões de PVC Frascos / boiões de PP Frascos / boiões de PS Frascos / boiões dutros materias plásticos Filmes em PET Filmes em PVC Filmes em PP Filmes em PE Filmes em PS Filmes plásticos de mistura Restante plástico Têxteis Madeira - embalagens de vidro partido de cor de vidro partido branco de vidro inteiro de cor de vidro inteiro branco Restante vidro Latas de comida ferrosas Latas de bebida ferrosas Outras embalagens ferrosas Latas de comida não ferrosas Latas de bebida não ferrosas Outras embalagens não ferrosas Restantes metais em folha metais não embalagem Materiais fermentáveis Finos 8

52 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem/maia Papel e cartão Outro papel impresso 16,6% papéis e cartões 27,2% de cartão 8,6% de cartão canelado 12,7% Revistas 11,8% Jornais 17,6% Emb. para líquidos sem AL 3,5% Emb. para líquidos com AL 0,3% Outras embalagens de papel e cartão 1,7% Plásticos Filmes plásticos de mistura 1,3% Filmes em PS Filmes em PE 68,1% Restante plástico 6,1% Garrafas de PET 4,9% Garrafas de PVC 4,0% Garrafas de PE 3,7% Garrafas doutros materiais plásticos Frascos / boiões de PET 0,7% Frascos / boiões de PVC Frascos / boiões de PP Frascos / boiões de PS 5,3% Frascos / boiões dutros materias plásticos 1,8% Filmes em PET Filmes em PP 3,7% 9

53 CAMPANHA DE 1995/1996 COMPOSIÇÃO FÍSICA MÉDIA DOS RSU Zona piloto de remoção selectiva multimaterial na origem/maia de vidro inteiro branco 17,4% Restante vidro 5,3% de vidro partido de cor 22,9% de vidro inteiro de cor 42,0% de vidro partido branco 12,5% Metais Restantes metais em folha 2,2% metais não embalagem 14,6% Outras embalagens não Restantes metais em ferrosas folha Outras 2,2% embalagens não 8,1% ferrosas Latas de bebida não ferrosas 11,8% Latas de bebida não ferrosas 18,9% Latas de comida não ferrosas 9,6% metais não embalagem 4,2% Latas de comida ferrosas 23,9% Outras embalagens ferrosas 28,0% Latas Latas de comida de bebida ferrosas 30,9% 7,7% Latas de comida não ferrosas 13,8% Outras embalagens ferrosas 6,7% Latas de bebida ferrosas 17,4% 10

CONCLUSÕES CONCLUSÕES

CONCLUSÕES CONCLUSÕES CONCLUSÕES Havíamos manifestado a intenção na introdução deste trabalho de avaliar a viabilidade de encontrar uma metodologia comum e aplicável a qualquer operador. De facto, o que se verifica é que as

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