A NOVA LEI DO ARRENDAMENTO URBANO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A NOVA LEI DO ARRENDAMENTO URBANO"

Transcrição

1 A NOVA LEI DO ARRENDAMENTO URBANO

2 OS PRINCIPAIS TEMAS

3 O DIREITO SUBSTANTIVO O NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU) Código Civil O DIREITO PROCESSUAL CIVIL - A FORMAÇÃO DE TÍTULOS T TULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS - a Nova Lei do Arrendamento Urbano (NLAU) - A EXECUÇÃO PARA ENTREGA DE COISA IMÓVEL ARRENDADA Código de Processo Civil A ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS ANTIGAS a Nova Lei do Arrendamento Urbano - CÁLCULO DA RENDA ACTUALIZADA - COMO DESENCADEAR A ACTUALIZAÇÃO DA RENDA - MODOS DE ACTUALIZAÇÃO DA RENDA - IMEDIATA E FASEADA O SUBSÍDIO DE RENDA A RENOVAÇÃO E REABILITAÇÃO URBANAS - ACTUALIZAÇÃO DA RENDA = IMPULSIONADOR DA RENOVAÇÃO/REABILITA ÃO/REABILITAÇÃO URBANAS - AS COMISSÕES ARBITRAIS MUNICIPAIS - AS OBRAS COERCIVAS/OS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO/OS FUNDOS DE PENSÕES - O OBSERVATÓRIO RIO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA / BASE DE DADOS DA HABITAÇÃO A PENALIZAÇÃO DOS PRÉDIOS DEVOLUTOS

4 O DIREITO SUBSTANTIVO NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU)

5 ÂMBITO DE APLICAÇÃO TEMPORAL DO NRAU (regras transitórias) rias)

6 Aos contratos novos (celebrados após s a entrada em vigor da nova lei) aplica-se o NRAU

7 Nos contratos de arrendamento habitacionais celebrados na vigência do Regime do Arrendamento Urbano (RAU), + Nos contratos de arrendamento não habitacionais celebrados após s DL 257/95, de importa distinguir:

8 AOS CONTRATOS DE DURAÇÃO LIMITADA aplica-se o NRAU (art. 26.º/1 NLAU) renovam-se automaticamente,, quando não sejam denunciados por qualquer das partes, no fim do prazo pelo qual foram celebrados, pelo período de três anos, se outro superior não tiver sido previsto, sendo a primeira renovação pelo período de cinco anos no caso de arrendamento para fim não habitacional (art. 26.º/3 NLAU)

9 AOS CONTRATOS SEM DURAÇÃO LIMITADA aplica-se o NRAU as regras previstas para os contratos de duração indeterminada (art. 26.º/1 NLAU) + com as especificidades previstas no art. 26.º/4 NLAU

10 As especificidades de regime previstas no art. 26.º/4 NLAU: 1. MANUTENÇÃO DAS RESTRIÇÕES À DENÚNCIA NCIA DO CONTRATO DE ARRENDAMENTO PELO SENHORIO PREVISTAS NO ACTUAL ART. 107.º RAU Objectivo: : protecção legítima expectativa do arrendatário rio (art. 26.º/4/a) LNAU) O art. 107.º RAU RAU estabelece que o direito de denúncia ncia do contrato de arrendamento, facultado ao senhorio quando necessita do prédio para sua habitação, ou dos seus descendentes em 1.º grau, ou para nele construir a sua residência ou dos seus descendentes em 1.º grau (actuais alíneas a) e b), do n.º 1, do artigo 69.º do RAU), não pode ser exercido quando no momento em que deva produzir efeitos ocorra alguma das seguintes circunstâncias: a) Ter o arrendatário rio 65 ou mais anos de idade ou, independentemente desta, se encontre na situação de reforma por invalidez absoluta, ou, não beneficiando de pensão de invalidez, sofra de incapacidade total para o trabalho, ou seja portador de deficiência cia a que corresponda incapacidade superior a dois terços; b) Manter-se o arrendatário rio no local arrendado háh 30 ou mais anos, nessa qualidade, ou por um período de tempo mais curto previsto em lei anterior e decorrido na vigência desta.

11 2. DIREITO DE DENÚNCIA NCIA PARA HABITAÇÃO DO SENHORIO depende do pagamento do montante previsto no art º/1 CC, na redacção dada pela nova lei, montante esse que não pode ser inferior a um ano de renda, calculada nos termos dos artigos 30.º e 31.º da Nova Lei do Arrendamento Urbano (NLAU) - ou seja, uma renda actualizada Objectivo: permitir a atribuição de uma indemnização ao arrendatário rio com base numa renda actualizada (art. 26.º/4/b) LNAU)

12 3. IMPOSSIBILIDADE DE DENÚNCIA NCIA DO CONTRATO DE DURAÇÃO INDETERMINADA PELO SENHORIO, SEM JUSTIFICAÇÃO (mediante comunicação ao arrendatário rio com antecedência não inferior a 5 anos, tal como previsto no art º/c) CC, na redacção dada pela NLAU) Objectivo: : protecção legítima expectativa do arrendatário rio (art. 26.º/4/c) LNAU)

13 4. CONTRATOS DE DURAÇÃO LIMITADA: renovam-se automaticamente, quando não sejam denunciados por qualquer das partes, no fim do prazo pelo qual foram celebrados, pelo período de três anos, se outro superior não tiver sido previsto Objectivo: : assegurar que a 1.ª renovação é feita por 3 anos, se outro período superior não tiver sido previsto (art. 26.º/4/d) LNAU)

14 Aos contratos antigos (celebrados antes da entrada em vigor do RAU e do DL 257/95, de 30.09) aplica-se o NRAU nos termos previstos no art. 26.º NLAU, com as devidas adaptações (art. 28.º NLAU)

15 O PROGRESSIVO ALARGAMENTO DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO NOVO REGIME DE DIREITO SUBSTANTIVO APROVADO PELA NOVA LEI DO ARRENDAMENTO URBANO VISA ASSEGURAR: A protecção das legítimas expectativas das partes que celebraram contratos de arrendamento antes da entrada em vigor do novo regime A igualdade de tratamento das partes, independentemente do momento de celebração dos contratos de arrendamento

16 TRANSMISSÃO DO ARRENDAMENTO POR MORTE REGIME TRANSITÓRIO RIO

17 ARRENDAMENTO HABITACIONAL 1. O arrendamento habitacional não caduca por morte do primitivo arrendatário rio quando lhe sobreviva: Cônjuge com residência no locado; Pessoa que com ele vivesse em união de facto, com residência no locado; Ascendente que com ele convivesse háh mais de um ano; Filho ou enteado com menos de um ano de idade ou que com ele convivesse háh mais de um ano e seja menor de idade ou, tendo idade inferior a 26 anos, frequente o 11.º ou 12.º ano de escolaridade ou estabelecimento de ensino médio m ou superior; Filho ou enteado maior de idade, que com ele convivesse háh mais de um ano, portador de deficiência com grau comprovado de incapacidade superior a 60%. (art. 57.º/1 NLAU)

18 2. A posição do arrendatário rio transmite-se se,, pela ordem anterior, às s pessoas aía referidas, preferindo, em igualdade de condições, sucessivamente, o ascendente, filho enteado mais velho (art. 57.º/2 LNAU)

19 ARRENDAMENTO NÃO HABITACIONAL Termina com a morte do arrendatário, rio, salvo existindo sucessor que, háh mais de 3 anos, explore em comum com o arrendatário rio primitivo, estabelecimento a funcionar no local (art. 58.º/1 NLAU) O sucessor com direito à transmissão comunica ao senhorio a vontade de continuar a exploração nos 3 meses posteriores ao decesso (art. 58.º/2 NLAU)

20 O REGIME TRANSITÓRIO RIO PARA A TRANSMISSÃO POR MORTE VISA ASSEGURAR: ARRENDAMENTO HABITACIONAL - protec protecção da legítima expectativa do arrendatário, rio, e das pessoas que com ele convivam, atenta a celebração do contrato de arrendamento antes da entrada em vigor do novo regime ARRENDAMENTO NÃO HABITACIONAL - uniformiza uniformização de tratamento, e protecção do sucessor que, háh mais de 3 anos, explora em comum com o arrendatário rio primitivo, o estabelecimento

21 CARACTERÍSTICAS DO NRAU Manutenção e reforço o do princípio pio da autonomia da vontade das partes - liberdade contratual Bipartição entre arrendamento habitacional e não habitacional (em vez da repartição tradicional entre arrendamento para habitação, comércio ou indústria, exercício cio de profissão liberal ou outra aplicação lícita) l Maior flexibilização das formas de cessação do contrato de arrendamento

22 O DIREITO PROCESSUAL CIVIL

23 DISTINÇÃO ENTRE O PROCESSO DECLARATIVO E O PROCESSO EXECUTIVO Até agora, a acção de despejo era considerada uma acção mista, ou seja, simultaneamente declarativa e executiva (artigos 55.º a 61.º,, e 102.º a 106.º do RAU) A partir da NLAU, a acção declarativa passa a ser autónoma da acção executiva artigos 14.º LNAU (acção de despejo) + artigo 15.º LNAU (título tulo executivo) + artigos 930.º-A A a 930.º-E E do CPC

24 ACÇÃO DECLARATIVA Destina-se se a fazer cessar a situação jurídica do arrendamento, sempre que a lei imponha o recurso à via judicial para promover tal cessação - art. 14.º/1 NLAU Segue a forma de processo comum declarativo - art. 14.º/1 NLAU Quando o pedido de despejo tiver por fundamento a falta de residência permanente do arrendatário, rio, e quando este tenha na área dos concelhos de Lisboa ou do Porto e limítrofes, ou no respectivo concelho quanto ao resto do País, outra residência ou a propriedade de imóvel para habitação adquirido após s o início da relação de arrendamento, com excepção dos casos de sucessão mortis causa,, pode o senhorio, simultaneamente, pedir uma indemnização igual ao valor da renda determinada nos termos dos artigos 30.º a 32.º da LAU, desde o termo do prazo para contestar até à entrega efectiva da habitação - art.. 14.º/2 NLAU

25 Na pendência da acção de despejo, o arrendatário rio deve pagar / depositar as rendas vencidas, nos termos gerais (art. 14.º/3 NLAU)

26 Se o arrendatário rio não pagar ou depositar as rendas/encargos ou despesas vencidas por um período superior a 3 meses o arrendatário rio é notificado para, em 10 dias, proceder ao seu pagamento ou depósito, e ainda da importância de indemnização devida, juntando prova aos autos, sendo condenado nas custas do incidente e nas despesas de levantamento do depósito (art. 14.º/4 NLAU)

27 Se no final do prazo dos 10 dias, o arrendatário rio nada fizer o senhorio pode requerer certidão dos autos relativa a estes factos a qual constitui TÍTULO T TULO EXECUTIVO para efeitos de despejo do local arrendado na forma de PROCESSO EXECUTIVO COMUM PARA ENTREGA DE COISA CERTA (art. 14.º/5 LAU)

28 RECURSOS POSSIBILIDADE DE RECURSO PARA A RELAÇÃO, INDEPENDENTEMENTE DO VALOR DA ACÇÃO (art. 678.º/5 CPC) Independentemente do valor da causa e da sucumbência, é sempre admissível recurso para a Relação nas acções em que se aprecie a validade, a subsistência ou a cessação de contratos de arrendamento, com excepção dos arrendamentos para habitação não permanente ou para fins especiais transitórios rios. EFEITO SUSPENSIVO DA APELAÇÃO (art. 692.º CPC) Objectivo: Resolu Resolução das actuais dúvidas d doutrinárias rias e jurisprudenciais acerca da admissibilidade da interposição de recurso e a fixação do seu efeito

29 FORMAÇÃO DE TÍTULOS TULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS O legislador abriu o leque dos títulos t tulos executivos extrajudiciais Com base no título t tulo executivo extrajudicial, o senhorio pode intentar de imediato executiva para: ENTREGA DE COISA CERTA (imóvel arrendada) (art. 15.º/1 NLAU) PAGAMENTO DE RENDA (art. 15.º/2 NLAU)

30 CRIAÇÃO DE TÍTULOS T TULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS RAZÃO DE SER: Ano de dados estatísticos sticos relativos à duração média m das acções de despejo,, quanto às s acções de despejo - acções declarativas = 17 meses - acções executivas = 24 meses A certeza jurídica que subjaz aos títulos t tulos executivos extrajudiciais - o direito encontra-se definido pelas partes, sendo tão somente necessário efectivar o direito do senhorio à desocupação do locado pelo arrendatário rio inadimplente,, que pretende aproveitar o tempo de duração do processo declarativo para se manter no local arrendado No caso do título t tulo executivo por falta de pagamento de rendas pelo arrendatário rio - Dados estatísticos sticos - 90% das acções de despejo intentadas devido à falta de pagamento de rendas - Compelir o arrendatário rio ao pontual cumprimento da sua obrigação principal - pagamento da renda - Permitir ao senhorio a imediata desocupação do locado, sem precisar de passar por 17 meses de litigância processual

31 ACÇÃO EXECUTIVA PARA ENTREGA DE COISA IMÓVEL ARRENDADA Em caso de falta de desocupação do locado na data devida por lei ou acordo das partes, podem servir de base à execução para entrega de coisa certa 6 TÍTULOS T TULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS

32 OS 6 TÍTULOS T TULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS

33 1. EM CASO DE REVOGAÇÃO PELAS PARTES: o contrato de arrendamento + o acordo revogatório rio -art º/2 CC (art. 15.º/1/a) NLAU)

34 2. EM CASO DE CADUCIDADE POR DECURSO DO PRAZO: o contrato de arrendamento não renovável, vel, de onde conste a fixação do prazo (art. 15.º/1/b) NLAU)

35 3. EM CASO DE OPOSIÇÃO À RENOVAÇÃO: o contrato de arrendamento + comprovativo da comunicação prevista no art º CC (comunicação do senhorio, com uma antecedência não inferior a 1 ano do termo do contrato) (art. 15.º/1/c) NLAU)

36 4. ÃO: EM CASO DE DENÚNCIA NCIA POR COMUNICAÇÃO o contrato de arrendamento + comprovativos das comunicações previstas nos arts º/c) e 1104.º do CC (comunicação ao arrendatário rio com antecedência não inferior a cinco anos sobre a data em que pretenda a cessação + confirmação da 1.ª comunicação com a antecedência máxima de 15 meses, e mínima m de 1 ano relativamente à data da sua efectivação) (art. 15.º/1/d) NLAU)

37 5. EM CASO DE RESOLUÇÃO POR COMUNICAÇÃO: o contrato de arrendamento + comprovativo da comunicação prevista no art º/1 CC (comunicação do senhorio da mora no pagamento da renda/encargos/despesa superior a 3 meses, ou de oposição pelo arrendatário rio à realização de obra ordenada por autoridade pública) p (art. 15.º/1/e) NLAU)

38 6. EM CASO DE DENÚNCIA NCIA PELO ARRENDATÁRIO, RIO, NOS TERMOS DO ART. 37.º/5 NLAU: comprovativo da comunicação da iniciativa do senhorio (art. 34.º/2 NLAU) + documento de resposta do arrendatário rio (arts.. 37.º/5 e 43.º/5 NLAU) (art. 15.º/1/f) NLAU)

39 ACÇÃO EXECUTIVA PARA PAGAMENTO DE RENDA TÍTULO TULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL: o contrato de arrendamento + o comprovativo de comunicação ao arrendatário rio do montante em dívidad (ART. 15.º/2 NLAU)

40 A COMUNICAÇÃO entre senhorios/arrendatários O comprovativo da comunicação integra o título t tulo executivo (art. 15.º NLAU) FORMA DA COMUNICAÇÃO regra geral: escrito assinado pelo declarante + Carta registada com AR (art. 9.º/1 NLAU) ou Entrega em mão, devendo o destinatário apor em cópia c a sua assinatura, com nota de recepção (art. 9.º/6 NLAU)

41 FORMA DA COMUNICAÇÃO no caso de comunicação do senhorio destinada à cessação do contrato por resolução (art º/1 CC): 1. Notificação avulsa 2. Contacto pessoal de: advogado, solicitador solicitador de execução ão, feita na pessoa do notificando, com entrega de duplicado da comunicação e cópia c dos documentos que a acompanhem, devendo o notificando assinar o original (art. 9.º/7 NLAU)

42 ACÇÃO EXECUTIVA PARA ENTREGA DE COISA IMÓVEL ARRENDADA

43 São intentadas com base nos 6 títulos t tulos executivos previstos no art. 15.º/1 NLAU Trata-se de uma acção executiva para entrega de coisa certa, cuja tramitação se encontra prevista nos artigos 928.º a 930.º- E do CPC (os artigos 930.º-B B a 930.º-E E foram aditados pelo artigo 5.º da NLAU)

44 AS QUATRO ESPECIFICIDADES DA TRAMITAÇÃO 1. CASOS DE SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO (art. 930.º-B/1 do CPC) No caso de recepção da oposição à execução, em execuções que se fundem em título t tulo executivo extrajudicial Executado requerer o diferimento da desocupação do local arrendado para habitação, motivada pela cessação do respectivo contrato

45 2. SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO PELO AGENTE de EXECUÇÃO (art. 930.º-B/2 e 3 do CPC) sempre que o detentor da coisa, que não tenha sido ouvido e convencido na acção declarativa, exibir algum dos seguintes títulos, tulos, com data anterior ao início da execução: 1. Título de arrendamento ou de outro gozo legítimo do prédio, emanado do exequente; 2. Título de subarrendamento ou de cessão da posição contratual, emanado do executado, e documento comprovativo de haver sido requerida no prazo de 15 dias a respectiva notificação ao exequente, ou de o exequente ter especialmente autorizado o subarrendamento ou a cessão, ou de o exequente ter conhecido o subarrendatário rio ou cessionário como tal. Em caso de arrendamento para habitação, quando se mostre, por atestado médico m que indique fundamentadamente o prazo durante o qual se deve suspender a execução, que a diligência põe em risco de vida a pessoa que se encontra no local, por razões de doença aguda

46 3. CASOS DE DIFERIMENTO DA DESOCUPAÇÃO (art. 930.º-C C do CPC) Imóvel arrendado para habitação (art. 930.º-C/1 CPC) Mediante requerimento pelo executado, dentro do prazo de oposição à execução, invocando razões sociais imperiosas, devendo logo oferecer as provas disponíveis e indicar as testemunhas (máximo: 3) (art. 930.º-C/1 CPC) Fundamentos - art. 930.º-C/2 CPC a) A desocupação imediata do local causa ao executado um prejuízo muito superior à vantagem conferida ao exequente b) A falta de pagamento de rendas se deve a carência de meios do executado (o que se presume relativamente ao beneficiário de subsídio de desemprego ou de rendimento social de inserção) c) Que o executado é portador de deficiência com grau comprovado de incapacidade superior a 60%

47 4. RESPONSABILIDADE DO EXEQUENTE (art. 930.º-E E do CPC) Em caso de procedência da oposição à execução fundada em título t tulo extrajudicial o exequente responde pelos danos culposamente causados ao executado e incorre em multa correspondente a dez por cento do valor da execução, mas não inferior a 10 UC nem superior ao dobro do máximo m da taxa de justiça, quando não tenha agido com a prudência normal, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que possa também m incorrer

48 A ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS ANTIGAS

49 Estagnação do mercado de arrendamento - Censos de mil casas arrendadas 420 mil casas arrendadas = contratos anteriores a 1990, ou seja: rendas congeladas háh 6 décadas d (média da renda mensal: 20 ) senhorios não podem denunciar os contratos de arrendamento anteriores a 1990

50 CÁLCULO DA RENDA ACTUALIZADA A renda actualizada = 1/12 de 4% do valor do locado, o qual resulta da avaliação fiscal efectuada pelos serviços de finanças, as, nos termos previstos no Código C do Imposto Municipal sobre Imóveis (artigos 38.º e ss do CIMI), multiplicado pelo coeficiente de conservação, se o prédio tiver mais de 10 anos de construção OU SEJA VALOR DA RENDA MENSAL = (VALOR DA AVALIAÇÃO FISCAL x COEFICIENTE DE CONSERVAÇÃO x 0,04) / 12 (multiplicar o valor do locado por 0,04 (relativo aos 4%) e pelo factor de conservação (de 0,5 a 1,2), e dividir tudo por 12 meses do ano)

51 FÓRMULA DE CÁLCULO C 3 OBJECTIVOS 1. TRANSPARÊNCIA E VERDADE FISCAL O valor do locado resulta da avaliação fiscal

52 2. JUSTIÇA

53 AOS PRÉDIOS COM MAIS DE 10 ANOS - aplica coeficiente de conservação (art. 33.º NLAU) plicação do JUSTIÇA A SOCIAL - arrendatário rio do locado com "excelente" coeficiente de conservação (nível 5), paga uma renda mais alta do que o arrendatário rio do locado com "bom" (nível 4) ou "médio" (nível 3) coeficiente de conservação DIREITO A UMA HABITAÇÃO CONDIGNA RESPONSABILIZAÇÃO DO SENHORIO RENOVAÇÃO E REABILITAÇÃO URBANAS - se o locado estiver com um "mau" (nível 2) ou "péssimo" (nível 1) coeficiente de conservação, o senhorio não pode actualizar / aumentar a renda, sem previamente realizar obras de conservação

54 3. DINAMIZAÇÃO DO MERCADO DE ARRENDAMENTO = a taxa de referência de rentabilização para as rendas antigas de 4% Exemplo: Valor da avaliação fiscal do locado = euros "Bom" coeficiente de conservação (1,0) Renda mensal = 500 euros [(( x 1,0 x 0,04)/12]

55 COMO DESENCADEAR A ACTUALIZAÇÃO DA RENDA 3 FASES 1.ª FASE - SENHORIO: PEDIDO DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL DO LOCADO AOS SERVIÇOS DE FINANÇAS AS ou AVALIAÇÃO EFECTUADA HÁH 3 ANOS NOS TERMOS DO CIMI 2.ª FASE - SENHORIO: COMUNICAÇÃO AO ARRENDATÁRIO RIO DA ACTUALIZAÇÃO DA RENDA 3.ª FASE - ARRENDATÁRIO: RIO: RESPOSTA / SILÊNCIO / 2.º PEDIDO DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

56 1.ª FASE - SENHORIO: PEDIDO DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL AOS SERVIÇOS DE FINANÇAS AS OU AVALIAÇÃO EFECTUADA HÁH 3 ANOS NOS TERMOS DO CIMI O senhorio pede a realização da avaliação patrimonial do locado aos serviços de finanças, as, a qual será efectuada nos termos dos artigo 38.º a 46.ºdo CIMI (ou aproveita a que tiver efectuado nesses termos háh menos de 3 anos) o CIMI prevê os seguintes coeficientes: - Afectação - Localização - Qualidade e conforto - Vetustez

57 Se o locado tiver mais de 10 anos de construção ão: será ainda feita uma avaliação para apuramento do coeficiente de conservação a realizar por um Arquitecto ou Engenheiro,, que para o efeito se deslocará ao locado

58 O senhorio sós pode aumentar a renda se: tiver sido realizado as avaliações + o locado tiver um coeficiente de conservação "excelente" (5), "bom" (4) ou "médio" (3)

59 2.ª FASE - SENHORIO: COMUNICAÇÃO AO ARRENDATÁRIO RIO DA ACTUALZIAÇÃO DA RENDA O senhorio comunica ao arrendatário rio a sua vontade: actualizar a renda. FORMA carta registada com aviso de recepção CONTEÚDO: Cópia do resultado da avaliação do locado nos termos do CIMI e do nível n de conservação Valor da renda futura (correspondente a 4% do valor patrimonial do locado) Valor de renda mensal, devido no primeiro ano Período do faseamento - 2, 5 ou 10 anos Prazo de resposta do arrendatário rio - 40 dias Consequência da falta de resposta actualização faseada em 5 anos Invocação de que o arrendatário rio dispõe de RABC > 15 RMNA, e respectivo documento comprovativo (declaração emitida pelo serviços de finanças) as)

60 3.ª FASE - ARRENDATÁRIO: RIO: RESPOSTA / SILÊNCIO / 2.º PEDIDO DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESPOSTA Forma da resposta escrita Conteúdo da resposta: Alega RABC < 5 RMNA (Rendimento Anual Bruto Corrigido inferior a 5 Retribuições Mínimas Nacionais Anuais) 1 RMMG = 385,90 euros RABC < 5 RMNA = Actualização Faseada em 10 anos Para fazer prova desta situação, o arrendatário rio tem de solicitar aos serviços de finanças as uma declaração, cujo conteúdo será unicamente: RABC < 5 RMNA = Actualização Faseada em 10 anos RABC > 5 RMNA = Actualização Faseada em 5 anos Para beneficiar da Actualização Faseada em 10 anos tem de entregar ao senhorio essa declaração com a indicação RABC < 5 RMNA Alega idade igual superior a 65 anos = Actualização Faseada em 10 anos Alega deficiência com grau comprovado de incapacidade superior a 60% = Actualização Faseada em 10 anos Denuncia o contrato de arrendamento SILÊNCIO = Actualização Faseada em 5 anos 2.º PEDIDO DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

61 DECLARAÇÕES DOS SERVIÇOS DE FINANÇAS AS Declaração que indica exclusivamente o escalão de rendimentos onde se insere o contribuinte e que determinará o período de faseamento da actualização da renda Esta declaração indicará uma das seguintes situações: RABC < 3 RMNA RABC < 5 RMNA RABC > 5 RMNA RABC > 15 RMNA (e não os rendimentos das pessoas)

62 AS DECLARAÇÕES DOS SERVIÇOES DE FINANÇAS AS É QUE PERMITEM CHEGAR ÀS S SEGUINTES CONCLUSÕES: RABC < 3 RMNA = Actualização Faseada em 10 anos + subsídio de renda RABC < 5 RMNA = Actualização Faseada em 10 anos (se idade igual/superior 65 anos = subsídio de renda) RABC > 5 RMNA = Actualização Faseada em 5 anos RABC > 15 RMNA = Actualização Faseada em 2 anos

63 RABC RENDIMENTO ANUAL BRUTO DO AGREGADO FAMILIAR DO ARRENDATÁRIO, RIO, CORRIGIDO: Pelo número n de elementos do agregado familiar Pelo número n de elementos do agregado familiar que sejam portadores de deficiência igual ou superior a 60%

64 A Correcção do RAB é determinante: Período de Faseamento da actualização da renda: RABC > 15 RMNA = Actualização Faseada em 2 anos RABC < 5 RMNA = Actualização Faseada em 10 anos Atribuição de subsídio de renda RABC < 3 RMNA = Actualização Faseada em 10 anos + subsídio de renda RABC < 5 RMNA + idade igual/superior 65 anos = Actualização Faseada em 10 anos + subsídio de renda)

65 MODOS DE ACTUALIZAÇÃO DA RENDA - IMEDIATA E FASEADA ACTUALIZAÇÃO IMEDIATA ARRENDAMENTO NÃO HABITACIONAL O arrendatário rio conserva o local encerrado ou sem actividade regular háh mais de um ano, salvo caso de força maior ou ausência forçada, que não se prolongue háh mais de dois anos (art. 56.º/a) NLAU) Trespasse ou locação do estabelecimento ocorrido após s a entrada em vigor da nova lei (art. 56.º/b) NLAU) O arrendatário rio é uma sociedade, e ocorre transmissão de posição ou posições sociais que determina a alteração da titularidade em mais de 50 %, face à situação existente aquando da entrada em vigor da nova lei (art. 56.º/c) NLAU)

66 ACTUALIZAÇÃO FASEADA DA RENDA REGRA GERAL = 5 anos REGIMES EXCEPCIONAIS = 2 e 10 anos

67 ARRENDAMENTOS HABITACIONAIS ACTUALIZAÇÃO FASEADA em 2 anos: se o senhorio invocar e provar que o arrendatário rio dispõe de um RABC > 15 RMNA (art. 38.º/2/a) NLAU) Para fazer prova desta situação, o senhorio tem de solicitar aos serviços de finanças as uma declaração, cujo conteúdo será unicamente RABC > 15 RMNA = Actualização Faseada em 2 anos (em caso de RABC < 15 RMNA, a actualização não será faseada em 2 anos) se o arrendatário rio não tiver no locado a sua residência permanente, habite ou não outra casa, própria pria ou alheia (arts.38.º/2/b e 45. /2/b e 45.º/1 NLAU)

68 ARRENDAMENTOS HABITACIONAIS ACTUALIZAÇÃO FASEADA EM 10 anos: O arrendatário rio invoca: RABC < 5 RMNA idade igual ou superior a 65 anos deficiência com grau comprovado de incapacidade superior a 60% (art. 38.º/3 NLAU)

69 RAZÃO DE SER: A ACTUALIZAÇÃO FASEADA EM 10 ANOS É MAIS JUSTA PARA O ARRENDATÁRIO RIO economicamente desfavorecido idoso deficiente (60%)

70 ARRENDAMENTOS NÃO HABITACIONAIS ACTUALIZAÇÃO FASEADA EM 10 anos: no locado existe um estabelecimento aberto ao público, p o arrendatário rio seja uma microempresa ou uma pessoa singular o arrendatário rio adquiriu o estabelecimento por trespasse ocorrido háh menos de cinco anos no locado existe um estabelecimento comercial aberto ao público situado em área crítica de recuperação e reconversão urbanística (ACRU) a actividade exercida no locado classificada de interesse nacional ou municipal (art. 53.º/3 NLAU)

71 SUBSÍDIO DE RENDA

72 A QUEM É ATRIBUÍDO SUBSÍDIO DE RENDA ARRENDATÁRIO RIO QUE DISPONHA DE RABC < 3 RMNA (E actualização faseada em 10 anos) OU ARRENDATÁRIO: RIO: IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 65 ANOS + QUE DISPONHA DE RABC < 5 RMNA (E actualização faseada em 10 anos)

73 A RENOVAÇÃO E REABILITAÇÃO URBANAS

74 A ACTUALIZAÇÃO DAS RENDAS ANTIGAS = IMPULSIONADOR DA RENOVAÇÃO E REABILITAÇÃO URBANAS Se o coeficiente de conservação for "mau" (2) ou péssimo (1), o senhorio sós poderá aumentar a renda se realizar obras de conservação

75 AS OBRAS COERCIVAS Se senhorio não tomar a iniciativa de actualizar a renda o arrendatário rio pode solicitar à Comissão Arbitral Municipal (CAM) a determinação do coeficiente de conservação do locado (art. 48.º/1 NLAU)

76 Se o coeficiente de conservação for "mau" (1) ou "péssimo" (2) o arrendatário rio pode intimar o senhorio à realização de obras (art. 48.º/2 e 3 NLAU)

77 Se após s ser intimado para realizar as obras, o senhorio não as iniciar, o arrendatário rio pode (art. 48.º/4 NLAU): tomar a iniciativa da realização das obras solicitar à Câmara Municipal a realização das obras comprar o prédio pelo valor da avaliação feita nos termos do CIMI, com obrigação de realização de obras de conservação, sob pena de reversão

78 AS COMISSÕES ARBITRAIS MUNICIPAIS (CAM) COMPOSIÇÃO - representantes: da Câmara Municipal do serviço o de finanças as competente dos proprietários rios dos inquilinos COMPETÊNCIAS acompanhamento da avaliação dos prédios arrendados coordenação da verificação dos coeficientes de conservação dos prédios arbitragem em matéria de responsabilidade pela realização de obras, valor das mesmas e respectivos efeitos no pagamento da renda (art. 49.ºNLAU)

79 A PENALIZAÇÃO DOS PRÉDIOS DEVOLUTOS

80 DUPLICAÇÃO DO IMI Responsabilização dos proprietários rios que não asseguram a função social da propriedade, permitindo a sua degradação Penalização em sede fiscal dos proprietários rios que mantêm os prédios devolutos = DUPLICAÇÃO DO IMI Prédio devoluto - não possui, simultaneamente, infra-estruturas de água, gás g s e electricidade, ou não apresentam gastos (facturação)

ENTREGA DE IMÓVEL ARRENDADO: ALTERNATIVAS

ENTREGA DE IMÓVEL ARRENDADO: ALTERNATIVAS ENTREGA DE IMÓVEL ARRENDADO: ALTERNATIVAS SEMANA DA SOLICITADORIA IPCA 6 MAIO 2015 Por Márcia Passos Advogada e Mestre em Direito Márcia Passos - Advogada e Mestre em Direito Contrato de arrendamento RELAÇÃO

Leia mais

RAU-I:RAU-I.qxd 08-09-2011 16:21 Página 9 ÍNDICES

RAU-I:RAU-I.qxd 08-09-2011 16:21 Página 9 ÍNDICES RAU-I:RAU-I.qxd 08-09-2011 16:21 Página 9 RAU-I:RAU-I.qxd 08-09-2011 16:21 Página 11 ÍNDICE GERAL Prefácio..................................................... 5 Nota do Autor................................................

Leia mais

CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015. Assunto: NRAU. Exmos. Senhores,

CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015. Assunto: NRAU. Exmos. Senhores, CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015 Assunto: NRAU Exmos. Senhores, Junto se envia para conhecimento, informação relativa ao Novo Regime do Arrendamento Urbano, conforme resultante da alteração pela

Leia mais

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil. 2012 16ª Edição. Atualização nº 1

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil. 2012 16ª Edição. Atualização nº 1 Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil 2012 16ª Edição Atualização nº 1 1 [1] Código do Trabalho CÓDIGO CIVIL Atualização nº 1 ORGANIZAÇÃO BDJUR BASE DE DADOS JURÍDICA EDITOR EDIÇÕES ALMEDINA,

Leia mais

I Alteração do grau de incapacidade mínimo relevante.

I Alteração do grau de incapacidade mínimo relevante. Lei n.º 79/2014, de 19 de Dezembro A Lei em apreço revê o regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil e procedendo à segunda alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro (Novo Regime

Leia mais

Nova Lei do Arrendamento Urbano

Nova Lei do Arrendamento Urbano Agosto de 2012 Nova Lei do Arrendamento Urbano O objectivo da presente reforma é criar um mercado de arrendamento, que, em conjunto com o impulso à reabilitação urbana, possa oferecer aos portugueses soluções

Leia mais

meses ou por oposição pelo arrendatário à realização de obras coercivas.

meses ou por oposição pelo arrendatário à realização de obras coercivas. Lei n.º 31/2012, de 14 de Agosto, que procede à revisão do regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro A reforma

Leia mais

Nova lei do arrendamento em vigor no próximo mês de Novembro Síntese das principais alterações

Nova lei do arrendamento em vigor no próximo mês de Novembro Síntese das principais alterações Nova lei do arrendamento em vigor no próximo mês de Novembro Síntese das principais alterações A revisão do regime do arrendamento urbano foi finalmente aprovada pela Lei nº 31/2012, de 14 de Agosto, a

Leia mais

Área de Prática - Imobiliário. Junho 2012. Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano. I - Rendas Antigas

Área de Prática - Imobiliário. Junho 2012. Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano. I - Rendas Antigas Área de Prática - Imobiliário Junho 2012 Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano Foi aprovada na Assembleia da República a Proposta de Lei n.º 38/XII/1.ª, que procede à revisão do regime jurídico do

Leia mais

Algumas considerações sobre o Novo Regime de Arrendamento Urbano

Algumas considerações sobre o Novo Regime de Arrendamento Urbano Luísa Lopes Mestre em Direito, Advogada Docente do Instituto Superior de Ciências Empresariais e Turismo (ISCET) Algumas considerações sobre o Novo Regime de Arrendamento Urbano Delegação de Matosinhos

Leia mais

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE RENDA DE CASA

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE RENDA DE CASA Manual de GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE RENDA DE CASA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/12 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Subsídio de Renda de Casa (4008 v4.12) PROPRIEDADE

Leia mais

Nível de Conservação

Nível de Conservação Nível de Conservação O Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) foi aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, dando resposta a uma necessidade há muito, e por todos, sentida. A reforma empreendida

Leia mais

SEMINÁRIO CONSELHO REGIONAL DO NORTE DA CÂMARA DOS SOLICITADORES. Por Márcia Passos, Advogada, Formadora do CRN

SEMINÁRIO CONSELHO REGIONAL DO NORTE DA CÂMARA DOS SOLICITADORES. Por Márcia Passos, Advogada, Formadora do CRN SEMINÁRIO CONSELHO REGIONAL DO NORTE DA CÂMARA DOS SOLICITADORES Por Márcia Passos, Advogada, Formadora do CRN 1. A REFORMA DO ARRENDAMENTO URBANO: LEGISLAÇÃO APLICÁVEL E OBJETIVOS 2. ALTERAÇÕES NO REGIME

Leia mais

NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO

NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO compilações legislativas VERBOJURIDICO NOVO REGIME DO ARRENDAMENTO URBANO INCLUI LEGISLAÇÃO REVOGADA NÃO DISPENSA A CONSULTA DO DIÁRIO DA REPÚBLICA verbojuridico ABRIL 2006 VERBOJURIDICO NOVO REGIME DO

Leia mais

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto Definição do conceito fiscal de prédio devoluto A dinamização do mercado do arrendamento urbano e a reabilitação e renovação urbanas almejadas no Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela

Leia mais

Imobiliário. ALTERAÇÕES AO REGIME JURíDICO DO ARRENDAMENTO URBANO AGOSTO 2012 01

Imobiliário. ALTERAÇÕES AO REGIME JURíDICO DO ARRENDAMENTO URBANO AGOSTO 2012 01 Briefing AGOSTO 2012 01 ALTERAÇÕES AO REGIME JURíDICO DO ARRENDAMENTO URBANO Decorridos seis anos, sobre o Novo Regime do Arrendamento Urbano ( NRAU ), aprovado pela Lei 6/2006 de 27 de Fevereiro (que

Leia mais

IMOBILIÁRIO Nova Lei do Arrendamento Urbano

IMOBILIÁRIO Nova Lei do Arrendamento Urbano 5 de Janeiro de 2012 IMOBILIÁRIO Nova Lei do Arrendamento Urbano Em concretização de compromissos assumidos ao abrigo do Memorando de Entendimento celebrado entre Portugal e a Comissão Europeia, o Banco

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados

Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados Regime Jurídico das Obras em Prédios Arrendados A Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), dando resposta à necessidade, por todos sentida, de reformar profundamente

Leia mais

AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS

AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS Legislação - Artigos 5.º e 6.º da Lei nº. 60-A/2011, de 30 de novembro,

Leia mais

Gouvijovem. Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia. Regulamento

Gouvijovem. Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia. Regulamento Gouvijovem Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia Regulamento Gouvijovem Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia Regulamento Preâmbulo O Concelho de Gouveia vem

Leia mais

Nova Lei do Arrendamento Urbano

Nova Lei do Arrendamento Urbano 1 Nova Lei do Arrendamento Urbano A Nova lei do Arrendamento Urbano é um dos compromissos assumidos por Portugal com a Troika ao abrigo do Memorando de Entendimento Celebrado entre Portugal e a Comissão

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2015

SEGUROS DE VIDA IRS 2015 SEGUROS DE VIDA IRS 2015 (Lei n.º 82-B/2014 de 31 de Dezembro e Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro) generali.pt 2 IRS 2015 - Seguros de Vida Índice I II III Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios 2.

Leia mais

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO Condições de Acesso Condição Prévia: Limites de Rendimento Podem-se candidatar-se a pessoa ou o agregado familiar cujo rendimento anual bruto

Leia mais

Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto. Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio

Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto. Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio Os artigos

Leia mais

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Procede à revisão do regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil, o Código de Processo Civil e a Lei n.º 6/2006, de 27 de fevereiro A Assembleia da República decreta, nos termos da

Leia mais

Rendas. Idosos e deficientes podem ser despejados se não pagarem renda

Rendas. Idosos e deficientes podem ser despejados se não pagarem renda Rendas. Idosos e deficientes podem ser despejados se não pagarem renda Jornal i, por Liliana Valente 30-12-2011 Os idosos com mais de 65 anos que tenham 2400 euros de rendimento mensal bruto corrigido

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL Refere o Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de Outubro No artigo 2º Definições i) «Reabilitação de edifícios» a forma de intervenção destinada

Leia mais

Novas regras na habitação

Novas regras na habitação Novas regras na habitação PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2013 POR JM A lei n.º 59/2012, de novembro, cria salvaguardas para os mutuários de crédito à habitação e altera o decreto-lei

Leia mais

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS ADENDA AO APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Páginas 19 O artigo 1.º foi revogado pela Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro: São revogados o artigo 1.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Requisitos do Contrato de Arrendamento

Requisitos do Contrato de Arrendamento Requisitos do Contrato de Arrendamento Tendo sido aprovado o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, importa publicar os diplomas necessários à sua completa

Leia mais

Novidades em matéria de despejo

Novidades em matéria de despejo Reabilitação Urbana e Arrendamento: oportunidades do novo regime jurídico Novidades em matéria de despejo Rute Raimundo Alves 1 2 Resumo do procedimento 1.º Comunicação especial do n.º 7 do artigo 9.º

Leia mais

Propostas da CDU ao Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município do Porto

Propostas da CDU ao Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município do Porto Propostas da CDU ao Regulamento de Gestão do Parque Habitacional do Município do Porto A CDU na reunião da Câmara Municipal do Porto de 26 de Novembro de 2013, no seguimento dos seus compromissos eleitorais,

Leia mais

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação 1 REGULAMENTO DA VENDA DE LOTES PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO EM LOTEAMENTOS MUNICIPAIS A JOVENS NATURAIS OU RESIDENTES NO CONCELHO DAS CALDAS DA RAINHA Introdução Com o objectivo de fixar jovens nas freguesias

Leia mais

Índice. Lei n. 14/2012. Contas individuais de previdência

Índice. Lei n. 14/2012. Contas individuais de previdência Índice Lei n. 14/2012 Contas individuais de previdência CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objecto e finalidades.............................. 3 Artigo 2.º Órgão executivo..................................

Leia mais

Proposta de Alteração Normas Municipais de Apoio Social para Melhorias Habitacionais

Proposta de Alteração Normas Municipais de Apoio Social para Melhorias Habitacionais Proposta de Alteração Normas Municipais de Apoio Social para Melhorias Habitacionais Preâmbulo Uma habitação condigna representa um dos vectores fundamentais para a qualidade de vida do ser humano, sendo,

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2014

SEGUROS DE VIDA IRS 2014 SEGUROS DE VIDA IRS 2014 (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) generali.pt 2 IRS 2014 - Seguros de Vida Índice 3 Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios 2. Tributação dos benefícios 2.1. Indemnizações por

Leia mais

Avaliação geral de prédios urbanos

Avaliação geral de prédios urbanos Avaliação geral de prédios urbanos Foi publicada a Lei n 60-A/2011, de 30/11, que aditou os artigos 15 o -A a 15 -P ao Decreto-Lei n 287/2003, de 12/11, que regulamentam o regime da Avaliação Geral de

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª. Exposição de Motivos PROPOSTA DE LEI N.º 2/XII/1.ª Exposição de Motivos Em sede da Comissão Permanente de Concertação Social foi firmado, em 22 de Março de 2011, entre o Governo e a maioria dos Parceiros Sociais, o Acordo

Leia mais

Município de Gouveia. Programa de apoio à criação de emprego no Concelho de Gouveia

Município de Gouveia. Programa de apoio à criação de emprego no Concelho de Gouveia Programa de apoio à criação de emprego no Concelho de Gouveia (Regulamento) Preâmbulo A promoção do desenvolvimento económico no Concelho de Gouveia está intimamente ligada à implementação de medidas de

Leia mais

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO REGULAMENTO PREÂMBULO Portugal, quer pelo aumento da esperança de vida, quer pelos baixos níveis da natalidade, está a tornar-se num país com população envelhecida. Valença não

Leia mais

Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano

Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano Alterações ao Regime do Arrendamento Urbano Código Civil Artigo 1048º(redacção anterior) 1 - O direito à resolução do contrato por falta de pagamento da renda ou aluguer caduca logo que o locatário, até

Leia mais

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa.

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. GUIA COMPRA DE CASA Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. O BPI sintetizou algumas informações que o ajudarão a tomar a melhor decisão. 1 - Quais os custos a considerar na escolha

Leia mais

Documento de Apoio Simulador de Rendas

Documento de Apoio Simulador de Rendas Documento de Apoio Simulador de Rendas O Município de Lisboa desenvolveu um simulador de Cálculo de Rendas que está disponível para o munícipe na página da internet da CML, no seguinte endereço http://simuladorderenda.cm-lisboa.pt

Leia mais

Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) (Lei nº 6/2006 de 27.02)

Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) (Lei nº 6/2006 de 27.02) Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) (Lei nº 6/2006 de 27.02) ÍNDICE Título I Novo Regime do Arrendamento Urbano Artigo 1.º Objecto Capítulo I Alterações legislativas Artigo 2.º Alteração ao Código

Leia mais

Condições Gerais.03 .03 .04 .04 .05 .05 .05 .05 .05 .06 .06 .06 .06 .06 .06 .06

Condições Gerais.03 .03 .04 .04 .05 .05 .05 .05 .05 .06 .06 .06 .06 .06 .06 .06 ÍNDICE Condições Gerais.03 Artigo 1º Definições.03 Artigo 2º Âmbito do Seguro.04 Artigo 3º Produção de Efeitos e Duração do Contrato.04 Artigo 4º Prémio do Seguro.05 Artigo 5º Inexactidão da Declaração

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 38/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 38/XII. Exposição de Motivos Exposição de Motivos A presente proposta de lei inscreve-se num amplo e profundo conjunto de reformas centrado na aposta clara do XIX Governo Constitucional na dinamização do mercado de arrendamento, na

Leia mais

Lei n.º 6/2006 de 27 de Fevereiro

Lei n.º 6/2006 de 27 de Fevereiro Lei n.º 6/2006 de 27 de Fevereiro Aprova o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), que estabelece um regime especial de actualização das rendas antigas, e altera o Código Civil, o Código de Processo

Leia mais

REGULAMENTO DE INCENTIVO AO COMÉRCIO TRADICIONAL RICT. Nota Justificativa

REGULAMENTO DE INCENTIVO AO COMÉRCIO TRADICIONAL RICT. Nota Justificativa REGULAMENTO DE INCENTIVO AO COMÉRCIO TRADICIONAL RICT Nota Justificativa A Cidade de Mirandela reúne condições de atratividade comercial extremamente favoráveis, designadamente as acessibilidades, o parqueamento

Leia mais

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL REGULAMENTO MUNICIPAL DE MEDIDAS DE APOIO SOCIAL A FAMÍLIAS CARENCIADAS DO CONCELHO DE VALENÇA Preâmbulo A atual situação económica tem provocado o aumento das situações de desemprego e como tal um elevado

Leia mais

FUNDO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

FUNDO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL FUNDO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL A realidade do concelho de Resende e as carências reais das suas populações mais desfavorecidas impõem que a Câmara Municipal, seu órgão representativo democraticamente eleito,

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição

Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição 1. Quais as instruções a seguir pelos técnicos que pretendam exercer

Leia mais

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de

directamente o estabelecimento e o funcionamento do mercado interno; Considerando que é pois necessário criar um certificado complementar de Regulamento (CEE) nº 1768/92 do Conselho, de 18 de Junho de 1992, relativo à criação de um certificado complementar de protecção para os medicamentos Jornal Oficial nº L 182 de 02/07/1992 p. 0001-0005

Leia mais

PROGRAMA DE APOIO ÀS FAMÍLIAS NA CONSTRUÇÃO E RECUPERAÇÃO DAS HABITAÇÕES ATINGIDAS PELO TEMPORAL DE 20 DE FEVEREIRO

PROGRAMA DE APOIO ÀS FAMÍLIAS NA CONSTRUÇÃO E RECUPERAÇÃO DAS HABITAÇÕES ATINGIDAS PELO TEMPORAL DE 20 DE FEVEREIRO PROGRAMA DE APOIO ÀS FAMÍLIAS NA CONSTRUÇÃO E RECUPERAÇÃO DAS HABITAÇÕES ATINGIDAS PELO TEMPORAL DE 20 DE FEVEREIRO Objectivo Apoio na realização de obras de construção ou reabilitação de habitação própria

Leia mais

O Orçamento de Estado para 2014 e as alterações fiscais em sede de tributação estática do património imobiliário

O Orçamento de Estado para 2014 e as alterações fiscais em sede de tributação estática do património imobiliário O Orçamento de Estado para 2014 e as alterações fiscais em sede de tributação estática do património imobiliário Orador: Victor Duarte 1.ª Conferência O Informador Fiscal/Lexit A Fiscalidade e o Orçamento

Leia mais

Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU)

Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) Lei nº 6/2006, de 27 de Fevereiro Diário da República nº 41, Série I-A, Pág. 1558 a 1587 Não dispensa a consulta do Diário da República. www.legix.pt Aprova o

Leia mais

Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH

Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 2/2009 Data: 25 de Maio de 2009 RECURSOS HUMANOS Assunto: FÉRIAS Enquadramento Convencional e Legal: Acordo de Empresa Código do Trabalho Revogações: Orientação Normativa N.º 1/2004,

Leia mais

COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS

COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS Validade Válido JURISTA MARTA ALMEIDA TEIXEIRA ASSUNTO COMPETÊNCIAS E FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS AUTÁRQUICOS QUESTÃO A autarquia pretende que a CCDR LVT se pronuncie relativamente à possibilidade de existência

Leia mais

Documento de Apoio ao Utilizador SIMULADOR DE CLASSIFICAÇÃO DO PEDIDO DE HABITAÇÃO NO ÂMBITO DO REGULAMENTO DE REGIME DE ACESSO À HABITAÇÃO MUNICIPAL

Documento de Apoio ao Utilizador SIMULADOR DE CLASSIFICAÇÃO DO PEDIDO DE HABITAÇÃO NO ÂMBITO DO REGULAMENTO DE REGIME DE ACESSO À HABITAÇÃO MUNICIPAL Documento de Apoio ao Utilizador SIMULADOR DE CLASSIFICAÇÃO DO PEDIDO DE HABITAÇÃO NO ÂMBITO DO REGULAMENTO DE REGIME DE ACESSO À HABITAÇÃO MUNICIPAL Aconselha-se que, o munícipe leia este documento com

Leia mais

Artigo 1.º (Âmbito) Artigo 2.º (Empresas e Pró-Empresas) Artigo 3.º (Serviços Base) Artigo 4.º (Serviços Extra)

Artigo 1.º (Âmbito) Artigo 2.º (Empresas e Pró-Empresas) Artigo 3.º (Serviços Base) Artigo 4.º (Serviços Extra) REGULAMENTO O conceito de CENTRO DE EMPRESAS consiste na disponibilização de espaços destinados a empresas e pró-empresas, visando a promoção, desenvolvimento e consolidação das mesmas, com a finalidade

Leia mais

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO

DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO DESPEDIMENTO POR EXTINÇÃO DE POSTO DE TRABALHO (Explicação do procedimento nos termos do Cód. Trabalho Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 23/2012, de 25 de junho)

Leia mais

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 245/2014, Série I, de 19/12, Páginas 6146 6166

Legislação. Publicação: Diário da República n.º 245/2014, Série I, de 19/12, Páginas 6146 6166 Classificação: 060.01.01 Segurança: P ú b l i c a Processo: Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte Diploma Lei n.º 79/2014, de 19 de dezembro Estado: vigente Legislação Resumo: Revê

Leia mais

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial

Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Aluguel O que é preciso saber sobre aluguel Residencial Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas

Leia mais

ASSEMBLEIA DO POVO. Lei n.º 19/91 De 25 de Maio

ASSEMBLEIA DO POVO. Lei n.º 19/91 De 25 de Maio ASSEMBLEIA DO POVO Lei n.º 19/91 De 25 de Maio A grande maioria dos imóveis existentes no país constitui propriedade estatal, quer por reversão, ao abrigo do artigo 1.º, n.º 1 da Lei n.º 43/76, de 19 de

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU)

Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro (com a rectificação das incorrecções, de acordo com a Declaração de Rectificação n.º 24/2006, de 17 de Abril) Aprova o Novo

Leia mais

APOIO MUNICIPAL À FORMULAÇÃO DE CANDIDATURAS

APOIO MUNICIPAL À FORMULAÇÃO DE CANDIDATURAS APOIO MUNICIPAL À FORMULAÇÃO DE CANDIDATURAS 2.ª FASE BALANÇO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. ENQUADRAMENTO 3. RESULTADOS 1. INTRODUÇÃO O Município de Évora assinou com o Instituto da Habitação e Reabilitação

Leia mais

Direito a férias (art.ºs 237º ss do Código de Trabalho)

Direito a férias (art.ºs 237º ss do Código de Trabalho) Direito a férias (art.ºs 237º ss do Código de Trabalho) Nos termos do Código de Trabalho ( CT ) em vigor, aprovado pela Lei nº 07/2009 de 12/02, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 23/2012, de

Leia mais

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005) LUCRO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA ISENÇÃO E TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO DE VENDA NOVA GARANTIA DA LOCAÇÃO: FUNDO DE INVESTIMENTO INCORPORAÇÃO POSSE EM ÁREAS PÚBLICAS Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Leia mais

Procedimentos a adoptar em caso de:

Procedimentos a adoptar em caso de: Procedimentos a adoptar em caso de: Sinistro; Vencimento; Resgate; Reembolso Prazos máximos de liquidação De acordo com a Circular nº 10/2009, de 20 de Agosto, do Instituto de Seguros de Portugal 1. SEGUROS

Leia mais

NRAU Novo Regime do Arrendamento Urbano

NRAU Novo Regime do Arrendamento Urbano NRAU Novo Regime do Arrendamento Urbano Aprovado pela Lei n o 6/2006, de 27 de fevereiro. O presente diploma entrou em vigor 120 dias após a sua publicação, com exceção do consagrado nos artigos 63 o e

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 565/XII/2.ª

Projeto de Resolução n.º 565/XII/2.ª Projeto de Resolução n.º 565/XII/2.ª Recomenda ao Governo que aprove, para o período de vigência do Programa de Assistência Financeira a Portugal, uma moratória para as ações de despejo que tiverem fundamento

Leia mais

REVISÃO DO REGIME JURÍDICO DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU)

REVISÃO DO REGIME JURÍDICO DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU) REVISÃO DO REGIME JURÍDICO DO ARRENDAMENTO URBANO (NRAU) AGILIZAÇÃO DO MECANISMO / PROCEDIMENTO DE DESPEJO: (LEI Nº 31/2012, de 14 de Agosto, DL Nº 1/2013, de 7 de Janeiro, PORTARIA Nº 9/2013, de 10 de

Leia mais

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO

SUBSÍDIO DE DESEMPREGO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO Recentemente foi publicado o Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro, o qual alterou o quadro legal de reparação da eventualidade do desemprego dos trabalhadores por conta de outrem.

Leia mais

12 de Setembro de 05

12 de Setembro de 05 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL LEI N. o 12/2005 12 de Setembro de 05 Regime Jurídico dos Bens Imóveis II Parte: Arrendamento entre Particulares O presente diploma vem dar seguimento

Leia mais

MUNICÍPIO DE PAREDES DE COURA REGULAMENTO DE APOIO À HABITAÇÃO

MUNICÍPIO DE PAREDES DE COURA REGULAMENTO DE APOIO À HABITAÇÃO REGULAMENTO DE APOIO À HABITAÇÃO REGULAMENTO DE APOIO À HABITAÇÃO DEGRADADA PARA ESTRATOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS DO MUNICÍPIO DE PAREDES DE COURA NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares

Leia mais

ARRENDAMENTO URBANO. Nota: Este documento contém a seguinte legislação relevante relativa ao arrendamento urbano:

ARRENDAMENTO URBANO. Nota: Este documento contém a seguinte legislação relevante relativa ao arrendamento urbano: ARRENDAMENTO URBANO Nota: Este documento contém a seguinte legislação relevante relativa ao arrendamento urbano: 1. Lei 6/2006, de 27/2 - aprova o NRAU, Novo Regime do Arrendamento Urbano 2 2. Capítulo

Leia mais

SOLARH. Legislação aplicável: Definição e Objectivos:

SOLARH. Legislação aplicável: Definição e Objectivos: Legislação aplicável: Decreto-Lei n.o 39/2001 revoga o Decreto-Lei nº 7/99, de 8 de Janeiro. SOLARH Definição e Objectivos: O Apoio Financeiro Especial para Obras em Habitação Permanente (SOLARH), visa

Leia mais

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro

Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro Decreto-Lei n.º 167-E/2013, de 31 de dezembro A necessidade de contenção da despesa pública no longo prazo com caráter de definitividade obriga à redução da despesa no setor da segurança social, o que

Leia mais

PROCEDIMENTO POR NEGOCIAÇÃO, COM PUBLICAÇÃO PRÉVIA DE ANÚNCIO, PARA ARRENDAMENTO PARA A ACTIVIDADE DE RESTAURAÇÃO CADERNO DE ENCARGOS

PROCEDIMENTO POR NEGOCIAÇÃO, COM PUBLICAÇÃO PRÉVIA DE ANÚNCIO, PARA ARRENDAMENTO PARA A ACTIVIDADE DE RESTAURAÇÃO CADERNO DE ENCARGOS PROCEDIMENTO POR NEGOCIAÇÃO, COM PUBLICAÇÃO PRÉVIA DE ANÚNCIO, PARA ARRENDAMENTO PARA A ACTIVIDADE DE RESTAURAÇÃO CADERNO DE ENCARGOS CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1º Objeto O presente Procedimento

Leia mais

Formulário de Candidatura ao Fundo Social de Emergência (FSE) do ano letivo /

Formulário de Candidatura ao Fundo Social de Emergência (FSE) do ano letivo / Campus de Gualtar 4710-057 Braga P I - identificação e residência Nome: Formulário de Candidatura ao Fundo Social de Emergência (FSE) do ano letivo / Nº de aluno: Data de nascimento / / Estado civil: Sexo:

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

REAL PPR SEGURO MAIS Informações Pré-Contratuais

REAL PPR SEGURO MAIS Informações Pré-Contratuais TIPO DE CLIENTE Particulares, Profissionais Liberais e Empresas. SEGMENTO-ALVO Este produto destina-se a Clientes com perfil de risco conservador, que privilegiam a preservação do capital investido e a

Leia mais

Tabela de deduções à coleta e benefícios fiscais

Tabela de deduções à coleta e benefícios fiscais IRS 2014 Tabela de deduções à e benefícios fiscais Rúbrica Pessoais e familiares i) Contribuinte 427,50 213,75 ii) Famílias monoparentais - 332,50 iii) Dependentes 213,75 213,75 Dependentes

Leia mais

PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS

PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE ACTOS PROCESSUAIS PENAIS Artº. 107º nº. 5 e 107º A do CPP 145º do CPC APONTAMENTOS PRÁTICOS PARA OFICIAIS DE JUSTIÇA ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA SANÇÃO PELA PRÁTICA EXTEMPORÂNEA DE

Leia mais

REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO

REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO REGULAMENTO DO CARTÃO MUNICIPAL DO IDOSO Preâmbulo O Concelho de Portel, à semelhança da generalidade dos Concelhos do interior do país, tem uma parte significativa

Leia mais

3. Quais são as restrições existentes, se as houver, quanto ao tipo de provas que podem ser obtidas através de videoconferência?

3. Quais são as restrições existentes, se as houver, quanto ao tipo de provas que podem ser obtidas através de videoconferência? Itália 1. É possível a obtenção de provas através de videoconferência com a participação de um tribunal do Estado-Membro requerente ou directamente por um tribunal desse Estado-Membro? Em caso afirmativo,

Leia mais

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social Enquadramento Com base numa visão estratégica de desenvolvimento social que valorize a rentabilização dos recursos técnicos e financeiros

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL CARTÃO DO IDOSO

REGULAMENTO MUNICIPAL CARTÃO DO IDOSO REGULAMENTO MUNICIPAL CARTÃO DO IDOSO ÍNDICE Preâmbulo Artigo 1.º - Âmbito Artigo 2.º - Objetivo Artigo 3.º - Condições de Atribuição Artigo 4.º - Organização Processual Artigo 5.º - Benefícios do Cartão

Leia mais

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO

CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO CÓDIGOS REGIME JURÍDICO DO CONTRATO DE LOCAÇÃO FINANCEIRA TERMOS DE DISPONIBILIZAÇÃO E DE UTILIZAÇÃO A selecção dos textos legislativos disponibilizados no sitio Home Page Jurídica (www.euricosantos.pt)

Leia mais

APOIO MUNICIPAL À FORMULAÇÃO DE CANDIDATURAS

APOIO MUNICIPAL À FORMULAÇÃO DE CANDIDATURAS APOIO MUNICIPAL À FORMULAÇÃO DE CANDIDATURAS 3.ª FASE BALANÇO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. ENQUADRAMENTO 3. RESULTADOS 1. INTRODUÇÃO O Município de Évora assinou com o Instituto da Habitação e Reabilitação

Leia mais

Regime Fiscal 2013 - Seguros Reais e de Poupança -

Regime Fiscal 2013 - Seguros Reais e de Poupança - Regime Fiscal i) Pessoas Singulares 1. PPR Plano Poupança Reforma pág.2 2. Seguros Vida: Capitalização e Reais pág.4 3. Seguros de Acidentes Pessoais pág.4 4. Seguro de Saúde pág.5 5. Regimes Especiais

Leia mais

TEMA: CONTRATO DE ARRENDAMENTO URBANO (HABITAÇÃO) PROPOSTA DE LEI 38/XII. Maria Teresa Lopes Vicente

TEMA: CONTRATO DE ARRENDAMENTO URBANO (HABITAÇÃO) PROPOSTA DE LEI 38/XII. Maria Teresa Lopes Vicente TEMA: CONTRATO DE ARRENDAMENTO URBANO (HABITAÇÃO) PROPOSTA DE LEI 38/XII Maria Teresa Lopes Vicente Lisboa, 19 de Junho de 2012 INDICE 1. Introdução pag.3 2. Motivos para a necessidade da alteração do

Leia mais

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES CARENCIADOS INSCRITOS EM ESTABELECIMENTOS DO ENSINO SUPERIOR

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES CARENCIADOS INSCRITOS EM ESTABELECIMENTOS DO ENSINO SUPERIOR REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES CARENCIADOS INSCRITOS EM ESTABELECIMENTOS DO ENSINO SUPERIOR O direito a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso

Leia mais

Direitos de Parentalidade

Direitos de Parentalidade Direitos de Parentalidade 1 - INFORMAÇÃO POR PARTE DA ENTIDADE EMPREGADORA (Artigos 24.º n.º 4 e 127º nº 4 do Código do Trabalho) O empregador deve afixar nas instalações da empresa, em local apropriado,

Leia mais