BLOCOS SOBRE ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL PILE CAPS WITH SOCKETS EMBEDDED NUMERICAL AND EXPERIMENTAL ANALYSIS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BLOCOS SOBRE ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL PILE CAPS WITH SOCKETS EMBEDDED NUMERICAL AND EXPERIMENTAL ANALYSIS."

Transcrição

1 ISSN BLOCOS SOBRE ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL Rodrigo Gustavo Delalibera 1 & José Samuel Giongo 2 Resumo O artigo analisa o comportamento de blocos sobre estacas com cálice totalmente embutido. O comportamento estrutural é alterado se for considerada ou não a rugosidade na interface pilar-cálice. Para comprovar este efeito, foram realizadas análises experimental e numérica com objetivo de estudar o comportamento estrutural de blocos sobre estacas com cálice totalmente embutido. Foram analisados dois blocos sobre estacas, sendo um com as paredes do cálice e do pilar com conformação lisa e outro com conformação rugosa. Observou-se que, a capacidade resistente dos modelos analisados experimentalmente e numericamente com conformação rugosa das paredes do cálice e do pilar pré-moldado foi superior a capacidade resistente dos blocos analisados numericamente e experimentalmente com conformação lisa das paredes do cálice e do pilar pré-moldado. Palavras-chave: Blocos sobre estacas. Concreto pré-moldado. Fundações. PILE CAPS WITH SOCKETS EMBEDDED NUMERICAL AND EXPERIMENTAL ANALYSIS. Abstract The paper analyzes the behavior of pile caps with socket embedded. The behavior structural changes if it is considered or not the roughness in interface column-socket. To demonstrate this effect, experimental and numerical analyses were conducted to study the structural behavior of pile caps with socket embedded. Were analyzed two pile caps, one with flat conformation of column and socket and another with rough conformation. It was observed that resistance capacity of the models analyzed experimentally and numerically with rough conformation were higher that with flat conformation between column and socket. Keywords: Pile caps. Precast. Foundations. 1 INTRODUÇÃO A escolha do tipo de fundação para uma determinada construção é feita após estudo que considere as condições técnicas e econômicas da obra. Por meio do conhecimento dos parâmetros do solo, das intensidades das ações, das posições de edifícios limítrofes e dos tipos de fundações disponíveis no mercado, o engenheiro pode escolher a melhor alternativa para satisfazer técnica e economicamente o caso em análise. As fundações em estacas são adotadas quando o solo em suas camadas superficiais não é capaz de suportar ações oriundas da superestrutura sendo necessário, portanto, buscar resistência em camadas mais profundas. Quando se utiliza fundação em estacas, faz-se necessário construir outro elemento estrutural denominado bloco de coroamento, também conhecido como bloco sobre estacas. O bloco sobre estaca é importante elemento estrutural cuja função é transferir as ações da superestrutura para um grupo de estacas. Esse elemento estrutural, apesar de ser fundamental para a segurança da superestrutura, geralmente não permite a inspeção visual quando em serviço, sendo assim, é importante o conhecimento de seu real comportamento. Segundo a NBR 1 Professor Doutor Universidade Federal de Goiás. delalibera@pq.cnpq.br 2 Professor Doutor, Departamento de Engenharia de Estruturas EESC-USP. jsgiongo@sc.usp.br Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 15, n. 64, p , 2013

2 Rodrigo Gustavo Delalibera & José Samuel Giongo 6118:2007, blocos sobre estacas são estruturas de volume, usadas para transmitir às estacas as ações atuantes. Quando se utilizam estruturas pré-moldadas, além da construção do bloco de coroamento, faz-se necessário também à construção de outro elemento estrutural, denominado cálice. Os cálices têm função de transmitir ações dos elementos da superestrutura (em geral pilares) para a fundação. A ligação por meio de cálice é realizada embutindo um trecho do pilar (comprimento de embutimento) em uma abertura do elemento de fundação que possibilite seu encaixe. Normalmente o cálice é construído sobre o bloco, mas, utilizam-se muito o embutimento do cálice no interior do bloco Figura 1. Na literatura técnica há poucas recomendações para o dimensionamento e detalhamento de tal elemento (bloco sobre estacas com cálice embutido). A maioria dos métodos para projeto restringem-se aos cálices construídos sobre os elementos de fundação. Em virtude da falta de conhecimento do comportamento estrutural deste tipo de elemento, pretende-se desenvolver pesquisa que possibilite melhor entendimento de seu comportamento estrutural. Grande parte das pesquisas desenvolvidas em relação ao tema nos últimos anos concentrase em duas análises: análise teórica elástica linear compreendendo a analogia das bielas e tirantes e a teoria de viga e a análise de resultados experimentais. Nesta pesquisa, foram apresentados resultados de análises experimentais e análise numéricas considerando as nãolinearidades dos materiais concreto e aço. Figura 1 Bloco sobre duas estacas com cálice embutido. Este trabalho justifica-se pela importância que o elemento estrutural blocos sobre estacas têm na estrutura de uma edificação pré-moldada. A falta de conhecimento da real forma geométrica das bielas de compressão no Estado Limite Último para aplicação da analogia de bielas e tirantes, as divergências entre os métodos analíticos utilizados no dimensionamento e verificação dos blocos e a falta de normalização para este elemento estrutural são alguns aspectos que torna este trabalho necessário. A inexistência na literatura técnica de critérios para projeto de blocos sobre estacas com cálice embutido sugere a importância dos resultados para o meio técnico. Outro fato importante é que, apesar da analogia de biela e tirante ser garantida pela teoria do Limite inferior ou Teorema Estático (havendo um bloco sobre estacas, existem inúmeros modelos possíveis de treliças que representam campos de tensões estaticamente equilibrados e plasticamente admissíveis), o modelo que se utiliza para a aplicação da analogia de bielas e tirantes é feito usando trajetórias de tensões principais elásticas. Há, assim, uma incompatibilidade nas formulações, ou seja, o modelo de bielas e tirantes é plasticamente garantido, porém, sua modelagem é feita por meio de trajetórias de tensões elásticas que não levam em contam o esmagamento e fissuração do elemento estrutural. Faz-se necessário, portanto, rever a hipótese anterior e criar modelos de bielas e tirantes obtidos por meio de fluxos de tensões em regime plástico. Pesquisas anteriores desenvolvidas DELALIBERA (2006) utilizando blocos sobre estacas moldados no local demonstram a necessidade de adaptação do modelo de bielas e tirantes empregado no dimensionamento no estado limite último de blocos sobre estacas. Este trabalho teve como objetivos analisar e discutir o comportamento estrutural da ligação pilar-fundação por meio de cálice em blocos sobre duas estacas, para isso, objetivos específicos foram propostos: - analisar a influência da ligação pilar-fundação por meio de cálice embutido no bloco sobre estacas; 94

3 Blocos sobre estacas com cálice embutido análise numérica e experimental - analisar a formação das bielas de compressão por meio de resultados numéricos e experimentais; - analisar qual a melhor solução entre as conformações das paredes do pilar e do colarinho, ou seja, lisa ou rugosa, para a construção dos blocos. Os blocos de concreto armado sobre estacas foram analisados numericamente por meio de programa de computador baseado nos métodos dos elementos finitos MEF. As não-linearidades física e geométrica foram consideradas. A fissuração do concreto e a armadura do bloco também foram levadas em consideração como também o atrito existente entre a ligação pilar-fundação. Para a análise não-linear dos blocos via método dos elementos finitos será utilizado, em princípio, o programa ANSYS (ANalyser SYStem). O ANSYS é um programa para análise não-linear de estruturas por meio do método dos elementos finitos desenvolvido pela empresa norte-americana ANSYS, Inc. Foram utilizados os valores de resultados experimentais, obtidos em projetos de pesquisa como os de CANHA (2004) e JAGUARIBE JÚNIOR (2005), para a aferição dos modelos de blocos sobre estacas com cálice embutido. Foram analisados experimentalmente dois modelos em escala real de blocos sobre estacas com cálice embutido, sendo um construído com conformação das paredes do pilar e das paredes de cálice lisas e outro com as paredes rugosas. Tais ensaios só foram possível, em função da parceria com o prof. José Samuel Giongo, da Escola de Engenharia de São Carlos, onde os ensaios foram realizados. 2 PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DOS MODELOS A espessura da parede do cálice, h c (ver Figura 2), de acordo com as recomendações de EL DEBS (2000) deve ser maior ou igual a dez centímetros, ⅓ h int e ⅓ b int. Portanto, adotou-se 15 cm para a espessura da parede do cálice. A distância entre os eixos das estacas foi determinada em função o ângulo de inclinação da escora com relação ao plano horizontal. O comprimento adotado para a distância entre os eixos das estacas foi igual a centro e trinta centímetros. Adotou-se dez centímetros para o embutimento das estacas no interior do bloco e cinco centímetros de folga para o encaixe do pilar no cálice. A h y,int h c h B A h C Lest C 10 h B c y BLx hx,int Ly hx Vista em planta B Pilar Pilar Graute Graute hc Bloco s emb Bloco 10 hs emb Estaca Estaca 50 Estaca C Lest C Corte A-A Corte B-B Figura 2 Bloco sobre estacas. De acordo com as prescrições da NBR 9062:2006 o comprimento de embutimento do pilar é função da excentricidade da força normal e do tipo de interface existente entre as paredes do cálice e do pilar. Admitiu-se que para o dimensionamento dos blocos a serem ensaiados, as 95

4 Rodrigo Gustavo Delalibera & José Samuel Giongo paredes do cálice e do pilar sejam rugosas e que a excentricidade da força normal seja inferior a 0,15 h. Esse valor implica que a excentricidade da força normal provoca no pilar apenas tensões de compressão. A Tabela 1 apresenta as propriedades geométricas dos blocos a serem ensaiados. Tabela 1 Propriedades geométricas dos modelos analisados experimentalmente BLOCOS Dimensão da estaca Dimensão do pilar B Lx B Ly e adot (mm) h h c h s B66P30E20PL 20 x x B66P30E20PR 20 x x l emb Não existe especificação na norma NBR 9062:2006 quanto ao tipo e forma da rugosidade a ser construída nas paredes do cálice e do pilar, apenas sugere que deva existir uma rugosidade de 1 cm a cada 10 cm. Além disso, a norma recomenda que o comprimento de embutimento do pilar deva ser superior a 40 cm. Por critério de projeto, admitiu-se comprimento de embutimento igual a 36 cm e rugosidade de 1 cm a cada 5 cm. Adotaram-se esses valores em função da facilidade de construção desta superfície na indústria ou na obra, pois podem ser utilizadas ripas de madeiras, cujas dimensões são iguais a 5 cm e 1 cm. A Figura 3 mostra com detalhes a forma das cavidades construídas nas paredes do pilar e do cálice. Apesar do comprimento de embutimento do pilar ser inferior ao limite mínimo estabelecido pela NBR 9062:2006, o mesmo apresenta o comprimento mínimo estabelecido pela EN 1992 (2004), ou seja, 1,2 h x (ou h y ), sendo h x e h y a maior dimensão do pilar. O comprimento adotado também concorda com o valor estabelecido por LEONHARDT & MÖNNIG (1978), ou seja. 1,2 h x para cálices com superfície rugosa Figura 3 Detalhes da superfície rugosa construída no modelo com rugosidade na interface cálice-pilar. Outro fator que não foi considerado, para a determinação do comprimento de embutimento do pilar, esta relacionado com o comprimento de ancoragem das barras de aço da armadura do pilar. A NBR 9062:2006 recomenda que o comprimento de embutimento do pilar seja superior ao comprimento de ancoragem necessário para a total transferência de tensões do pilar para o bloco. Para o caso em análise, o valor deste comprimento seria 60,8 cm, considerando: diâmetro das barras longitudinais do pilar iguais a dezesseis milímetros, concreto C25, barras de aço nervuradas, classe CA-50 e condição e zona de boa aderência. Como a área de armadura necessária do pilar é igual a 9,50 cm 2 e a armadura existente é igual a 24 cm 2, o comprimento de ancoragem das barras de aço do pilar foi reduzido em função da relação entre a área das barras de armadura necessária e a área das barras da armadura efetiva, 9,50 cm 2 /24 cm 2 = 0,39. Outro redutor que pode ser considerado e indicado na NBR 6118:2007 esta relacionado com o efeito favorável da escora junto ao pilar. Nesta região, como há grande concentração de tensões de compressão, logo comprimento de ancoragem pode ser diminuído. Fusco (1994) apresenta coeficiente igual a 0,6, ou seja: l b = 0,6 l b, resultando valor igual a 36,5 cm. 96

5 Blocos sobre estacas com cálice embutido análise numérica e experimental O dimensionamento dos blocos foi feito baseando nas recomendações de BLÉVOT & FRÉMY (1967) e o arranjo das barras de aço da armadura foi feito considerando as informações da NBR 6118: ANÁLISE EXPERIMENTAL Os blocos foram detalhados com 4 barras de 20 mm de aço CA-50 para a armadura principal de tração (tirante), estribos horizontais com diâmetros iguais a 6,3 mm espaçados a cada 10 centímetros. As estacas foram detalhadas com 6 barras de 20 mm e estribos com diâmetros iguais a 6,3 mm espaçados a cada 20 cm. Os pilares foram construídos com 12 barras com diâmetros de 16 mm e estribos com diâmetros iguais a 6,3 mm espaçados a cada 20 cm. Maiores detalhes do arranjos das barras de aço dos blocos ensaiados, podem ser obtidos em DELALIBERA (2008). A Figura 4 apresenta o detalhamento utilizado nos blocos. Figura 4 Detalhamento esquemático dos blocos ensaiados experimentalmente. A resistência à compressão do concreto utilizado na moldagem dos blocos, teve em média, valor igual 34 MPa. A resistência à compressão do concreto utilizado nos pilares teve resistência igual a 47 MPa e a resistência à compressão do concreto das estacas teve valor igual a 48 MPa. 97

6 Rodrigo Gustavo Delalibera & José Samuel Giongo As resistências à compressão do concreto utilizado nas estacas e nos pilares tiveram valores maiores, pois pretendia-se que a ruptura do elemento bloco sobre estaca, ocorresse apenas no bloco. As resistências médias à tração do concreto dos blocos, pilares e estacas tiveram valores respectivamente iguais a 2,6MPa, 3,2MPa e 3,7MPa. O traço em massa para concreto com resistência a compressão igual 48 MPa aos 28 dias de idades foi igual a 1 : 2,42 : 3,58 : 0,52 (cimento, areia, pedra britada e a/c). O concreto utilizado nos blocos foi usinado. A Tabela 2 mostra as propriedades mecânicas das barras de aço utilizados nos modelos ensaiados. O modulo de deformação longitudinal do aço (E s ) determinado experimentalmente apresentou valores médios em torno de 200 GPa. As intensidades das forças aplicadas foram medidas por meio de células de carga. Foi utilizada uma célula de carga com capacidade igual a 5000 kn. A célula foi instalada sobre o pilar. Sob as estacas, instalou-se dois aparelhos de apoio restringindo os deslocamentos verticais e permitindo os deslocamentos horizontais. Com a utilização dos aparelhos de apoio, pretendeu-se simular a rotação das estacas junto ao solo, após o bloco ser solicitado pelos esforços de força normal, força cortante e momento. A força aplicada no topo do pilar foi exercida por meio de um pistão hidráulico com capacidade de 5000 kn e curso máximo de 160 mm. O óleo necessário para movimentar o pistão foi injetado por meio de uma bomba elétrica com controle para aplicação da força. Tabela 2 Propriedades mecânicas das barras de aço C. P. ø nom Comp. Massa ø efetivo f y ε y f y,m ε y,m f u (mm) (g) (mm) (MPa) ( ) (MPa) ( ) (MPa) Classe 01 81,5 201,9 6, , ,3 87,5 213,9 6, , , CA ,7 6, , ,5 1030, 16, , ,7 1035,8 15, , CA ,6 1006,2 15, , ,9 1951,7 20, , , , , , CA ,9 1956,7 20, ,76 Nota: ø nom, diâmetro nominal das barras ou fios de aço; Comp., comprimento do corpo-de-prova; ø efetivo, diâmetro efetivo das barras ou fios de aço; f y, resistência ao escoamento das barras de aço; ε y, deformação específica de escoamento do aço; f y,m, resistência média ao escoamento das barras de aço; ε y,m, deformação média de escoamento do aço; f u, tensão de ruptura das barras de aço. Como estrutura de reação utilizou-se um pórtico metálico com capacidade de 5000kN e a laje de reação do Laboratório de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade (ver Figura 5). Figura 5 Montagem dos ensaios. 98

7 Blocos sobre estacas com cálice embutido análise numérica e experimental 4 ANÁLISE NUMÉRICA A análise numérica não teve como objetivo calibrar curvas de resultados experimentais, mas sim, apresentar tendências de comportamento dos modelos analisados. A geometria de todos os modelos foram criadas no programa de computador AutoCad (versão 2007) e exportadas para o programa de computador ANSYS, por meio de extensão SAT. A Figura 6 apresenta a rede de elementos finitos utilizadas para a discretização dos elementos de volume (concreto) e os elementos de barra (barras de aço das armaduras). A força normal foi aplicada por meio de pressão no topo do pilar. Dividiu-se a força normal em incrementos de carregamentos com valores iguais aos obtidos aos valores da força de ruptura obtida experimentalmente. (a) Figura 6 Rede de Elementos Finitos (a) concreto; (b) armadura. (b) Como os modelos eram simétricos, utilizou-se o recurso de simetria. Portanto, analisou-se apenas metade do elemento estrutural. Restringiu-se as translações (nas três direções, x, y e z) dos nós dos elementos posicionados nas pontas das estacas. A Figura 7 apresenta as condições de contorno empregadas nos modelos. Figura 7 Condições de contorno e simetria. Para a modelagem do material concreto, utilizou-se o elemento finito Solid 65. Esse elemento possui oito nós com três graus de liberdade por nó translações nas direções x, y e z. O elemento apresenta deformações plásticas, fissuração e esmagamento em três direções ortogonais. No elemento Solid 65, a fissuração ocorre quando a tensão principal de tração em qualquer direção 99

8 Rodrigo Gustavo Delalibera & José Samuel Giongo atinge a superfície de ruptura. Depois da fissuração, o módulo de elasticidade do concreto tem valor igual a zero na direção considerada. O esmagamento ocorre quando todas as tensões de compressão atingem a superfície de ruptura, subseqüentemente, o módulo de elasticidade tem valor igual a zero em todas as direções. A Figura 8 apresenta o elemento Solid 65. Na modelagem das barras de aço da armadura foi utilizado o elemento finito Link 8. Esse elemento tem dois nós, sendo que cada nó possui três graus de liberdade translações nas direções x, y e z. A Figura 9 mostra esse elemento. Optou-se por esse elemento, pois as armaduras nos modelos eram discretas. Figura 8 Elemento Finito Solid 65. Figura 9 Elemento Finito Link 8. Nos modelos, não foi considerado o fenômeno da aderência entre as barras de aço e o concreto. Apesar disso, os resultados das comparações entre resultados experimentais e numéricos mostraram-se satisfatórios. Para representar o atrito entre as paredes do cálice e o material de preenchimento (graute) e o material de preenchimento (graute) e as faces do pilar pré-moldados, utilizaram-se elementos de contato, definindo-se superfícies de contato entre os materiais (superfície de contato e superfície alvo). As superfícies de contato entre os materiais foram representadas por dois elementos finitos, denominado par de contato. Para a superfície de contato, utilizou-se o elemento finito Contac 173 e para a superfície alvo, utilizou-se o elemento finito Target 170. Esses elementos possuem três graus de liberdade em cada nó e as propriedades geométricas são as mesmas das faces dos elementos sólidos aos quais estão ligados, podendo ter geometria triangular ou quadrangular. A Figura 10 apresenta os pares de contado (elemento Contact 173 e Target 170). Figura 10 Elementos finitos de contato. Os elementos finitos de contato foram utilizados apenas nos modelos com conformação das paredes do cálice e o pilar lisa, pois, em virtude de pesquisas já realizadas por diversos pesquisadores, pode-se considerar que a ligação pilar-fundação por meio de cálice com chave de cisalhamento tenha comportamento monolítico. Para modelar o material concreto, é necessário fornecer ao programa Ansys os seguintes dados de entrada: módulo de elasticidade longitudinal do concreto; resistência última do concreto à compressão e tração; coeficiente de Poisson; e coeficientes de transferência de cisalhamento. O módulo de elasticidade longitudinal do concreto, E c, como também, a resistência característica à tração, f tk, foram determinadas com base nas recomendações da NBR 6118:2007. O coeficiente de Poisson, ν, adotado para o concreto foi igual a 0,2 e os coeficientes de transferência cisalhamento, β adotados foram iguais a 1 para fissuras abertas e fechadas. Os 100

9 Blocos sobre estacas com cálice embutido análise numérica e experimental coeficientes β utilizaram esse valor, pois testes feitos demonstraram maior eficiência na convergência do processamento quando utilizou-se o valor mencionado. Foi utilizado o critério de ruptura Concrete fornecido pelo Ansys. Para a definição da superfície de ruptura se fazem necessários apenas dois parâmetros: as resistências à compressão e tração últimas do concreto. O critério de ruptura Concrete é análogo ao critério de ruptura de Willam-Warnke. Em todos os blocos adotaram-se resistência à compressão (f c ) igual aos valores obtidos experimentalmente, o mesmo ocorrendo para as barras de aço. Por meio de testes realizados, constatou-se que o critério de Newton-Raphson foi o que apresentou melhores resultados quanto à convergência dos modelos, sendo assim, em todas as análises utilizou-se esse critério. Para as propriedades dos elementos de contato, utilizou-se o modelo de atrito de Coulomb, sendo necessário definir o valor do coeficiente de atrito µ, as tensões máximas de cisalhamento, τ máx e duas constantes, FKN e FTOLN. FKN representa um coeficiente de rigidez normal do elemento de contato e a constante FTOLN é um fator de tolerância a ser aplicado no sentido do vetor normal da superfície. Esse fator é utilizado para determinar a compatibilidade da penetração. A compatibilidade do contato é satisfeita se a penetração estiver dentro de uma tolerância permissível (FTOLN mede a profundidade de elementos subjacentes). A profundidade é definida pela profundidade média de cada elemento individual do contato no par. Se o programa de computador Ansys detectar qualquer penetração maior do que esta tolerância, a solução global não converge, mesmo que as forças residuais e os incrementos de deslocamento se encontrem dentro dos critérios da convergência adotada. Para o coeficiente FKN utilizou-se valor igual a 1 e para FTOL valor igual 0,1. Neste trabalho, sugerindo as recomendações de CANHA & EL DEBS (2006) utilizou-se coeficiente de atrito igual a 0,6. Com relação à tensão de cisalhamento, τ máx, adotou-se o valor utilizado pelo programa de computador, [σ y /(3 ½ )], em que σ y é a resistência ao escoamento do critério de ruptura de Von Mises, do material adjacente à superfície de contato. Para σ y utilizou-se valores indicados por CANHA (2004), onde essa tensão vale trinta por cento da resistência à compressão do concreto de menor resistência pertencente ao contato. Portanto, o valor de σ y adotado foi igual a 7,5 MPa, resultando 2,5 MPa para o valor de τ máx. 5 RESULTADOS OBTIDOS O bloco com conformação rugosa das paredes do cálice e do pilar apresentou maior capacidade de carga quando comparado, com o bloco com conformação lisa. O bloco com conformação lisa apresentou ruptura dúctil. Tal ruptura assemelha-se com comportamento de elementos estruturais lineares submetidos à flexão. Tal fato é explicado, pois a falta de aderência entre as paredes do cálice e do pilar, induziu que uma grande parcela da força aplicada no pilar, migrasse diretamente para a laje de fundo do bloco (espessura h s ). O bloco com conformação rugosa apresentou ruptura frágil. A força última registrada no bloco com conformação rugosa foi igual a 1700 kn, enquanto o bloco com conformação lisa teve força última igual a 1354 kn, resultando uma diferença de capacidade de carga última em torno de 25 %. A força de compressão que originou a primeira fissura no bloco com conformação rugosa teve intensidade igual a 600 kn. Para o bloco com conformação lisa, a força de compressão que originou a primeira fissura foi igual a 175 kn. A Figura 11 mostra um gráfico que correlaciona a força aplicada no topo do pilar com o deslocamento medido no meio de vão do bloco junto à face inferior do mesmo. Por meio desta figura, observa-se os comportamentos dúctil e frágil e a força que originou a primeira fissura. 101

10 Rodrigo Gustavo Delalibera & José Samuel Giongo Força (kn) Força vs. Deslocamento Interface Lisa Interface Rugosa D l m nt mm Figura 11 Curva Força vs. Deslocammento, resultados experimentais. Outro resultado interessante, que corrobora com resultados obtidos por DELALIBERA (2006), foi a flexo-compressão junto às estacas do bloco com conformação rugosa. Observou-se fissuras inclinada junto às estacas, indicando a existência de flexo-compressão. A Figura 12 mostra tal efeito junto às estacas. Tal fenômeno ocorreu em blocos classificados como rígidos segundo a NBR 6118:2007. Figura 12 Fissuras junto às estacas, blocos com conformação rugosa. A Tabela 3 mostra as forças últimas dos blocos analisados experimentalmente e as faz correlações com forças últimas obtidas analiticamente por meio do modelo de BLEVÓT & FRÉMY (1967), considerando o bloco monolítico. Tabela 3 Resultados das forças últimas F u,experimental F u,analítico Blocos (kn) (kn) F u,experimental /F u,analítico B66P30E20PR ,28 B66P30E20PL ,02 Monolítico (Blévot & Frémy) Nota: F u, força última, F u, experimental, força última obtida experimentalmente, F u,analítico, força última obtida analiticamente pelo modelo de BLEVÓT & FRÉMY (1967). Observa-se por meio da Tabela 3, que o modelo com interface rugosa apresentou maior capacidade resistente, quando comparados com o modelo analítico. E para o modelo rugoso, o resultado, foi praticamente o mesmo. Para os modelos ensaiados experimentalmente, verifica-se que a rugosidade conferiu ao bloco comportamento monolítico. Porém, é necessária a realização de um maior número de ensaios experimentais com intuito de comprovar tal fato. Um resultado importante é referente às deformações medidas nas barras de aço da armadura principal de tração tirante, por meio de extensômetros elétricos de resistência. Os resultados encontrado são análogo aos resultados obtidos por ADEBAR et al. (1990) e DELALIBERA (2006). As Figuras 13 e 14 mostram as deformações nos tirantes. 102

11 Blocos sobre estacas com cálice embutido análise numérica e experimental Figura 13 Deformações no tirante - Bloco com interface lisa. Figura 14 Deformações no tirante - Bloco com interface rugosa. Na Tabela 4, mostram-se as forças experimentais e numéricas. Observa-se ótima correlação entre os resultados numéricos e experimentais. Nas Figura 15 e 16, apresentam-se uma curvas força aplicada no topo do pilar vs. Deslocamento no meio do vão do bloco, comparando os resultados numéricos com o experimentais. Tabela 4 Correlação entre as análises numéricas e experimentais, bloco com interface rugosa e lisa. Blocos Fu,experimental Fu,numérico Fu,experimental/ (kn) (kn) Fu,numérico Rugoso ,7 1,03 Liso ,5 1,10 Figura 13 Deformações no tirante - Bloco com interface lisa. Figura 14 Deformações no tirante - Bloco com interface rugosa. 6 CONCLUSÃO Por meio das análises numérica e experimental desenvolvidas neste trabalho, foi possível compreender o comportamento de blocos sobre estacas com cálice embutido. As simulações numéricas desenvolvidas se mostraram coerentes e apontaram tendência do comportamento estrutural de blocos sobre duas estacas com cálice embutido, com conformação das paredes do cálice e do colarinho lisas e rugosas. Observou-se que os modelos analisados experimentalmente e numericamente com interface lisa, apresentaram menor capacidade portante com relação aos modelos analisados com interface rugosa. 103

12 Rodrigo Gustavo Delalibera & José Samuel Giongo Por meios das simulações desenvolvidas, observou-se que o tipo de ação externa (força normal, força horizontal e momento) influencia na capacidade portante dos blocos. Isso foi observado por DELALIBERA (2006). Por fim, os resultados obtidos numericamente dos blocos ensaiados experimentalmente, apresentaram boa correlação com relação às forças últimas. Contudo, com relação à rigidez dos mesmos os resultados não foram satisfatórios. É necessário, portanto, investigar um maior número de blocos analisados experimentalmente e numericamente. Porém, baseando-se no teorema do limite inferior, constata-se que os resultados obtidos numericamente, podem ser utilizados para o projeto e dimensionamento dos mesmos. Por meio da análise experimental, observou-se que as estacas são solicitadas por flexocompressão. Observou-se também, que as deformações nas barras de aço da armadura principal do tirante, são constantes na região delimitada pelas faces internas das estacas, diminuindo bruscamente na região delimitada pela área da estaca, em função da força de compressão existente naquela região. Estes resultados corroboram com os resultados encontrados por ADEBAR et al. (1990) e DELALIBERA(2006). 7 REFERÊNCIAS ADEBAR, P.; KUCHMA, D.; COLLINS, M. P. (1990). Strut-and-tie models for design of pile caps: an experimental study. ACI Journal, v. 87, p , Jan/Feb. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS (2007). NBR 6118:2003 Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro. ASSOCIAÇÃO BRASILERIA DE NORMAS TÉCNICAS (2006). NBR 9062:2006 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Rio de Janeiro. BLÉVOT, J.; FRÉMY, R. (1967). Semelles sur piex. Analles d Institut Techique du Bâtiment et des Travaux Publics, Paris, v. 20, n. 230, p , fev. CANHA, R. M. F. (2004). Estudo teórico-experimental da ligação pilar-fundação por meio de cálice em estruturas de concreto pré-moldado. Tese (Doutorado), Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. CANHA, R. M. F.; EL DEBS, M. K. (2006). Análise crítica dos modelos e recomendações para o projeto da ligação pilar-fundação por meio de cálice em estruturas de concreto prémoldado. Revista Ibracon de Estruturas. Vol. 2, nº. 2, p , junho. DELALIBERA, R. G. (2006). Análise teórica e experimental de blocos de concreto armado sobre duas estacas submetidas à ação de força centrada e excêntrica. Tese (doutorado) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. DELALIBERA, R. G.; GIONGO, J. S. (2008). Deformations in the strut of two pile caps. Revista IBRACON de Estruturas e Materiais, v. 1, p EL DEBS, M. K. (2000). Concreto pré-moldado: fundamentos e aplicações. Projeto REENGE. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. EN (2004). Eurocode 2: Design of concrete structures Part 1-1: General rules and rules for buildings. European standard. JAGUARIBE JÚNIOR, K. B. (2005). Ligação pilar-fundação por meio de cálice em estruturas de concreto pré-moldado com profundidade de embutimento reduzida. Dissertação (Mestrado), Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos; LEONARDT, F. & MÖNNING, E. (1978). Construções de concreto. Ed. Interciência, v. 01, 02, 03 e 04, Rio de Janeiro. 104

BLOCOS SOBRE ESCAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL

BLOCOS SOBRE ESCAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL BLOCOS SOBRE ESCAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL Rodrigo Gustavo Delalibera Engenheiro Civil, Professor Adjunto UFG CAC dellacivil@gmail.com José Samuel Giongo Engenheiro Civil, Professor

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DE BLOCOS SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO SUBMETIDO À AÇÃO DE FORÇA HORIZONTAL

ANÁLISE NUMÉRICA DE BLOCOS SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO SUBMETIDO À AÇÃO DE FORÇA HORIZONTAL Ciência & Engenharia (Science & Engineering Journal) ISSN 1983-4071 23 (1): 83 91, jan. jun. 2014 ANÁLISE NUMÉRICA DE BLOCOS SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO SUBMETIDO À AÇÃO DE FORÇA HORIZONTAL

Leia mais

ANÁLISE DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO

ANÁLISE DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO ANÁLISE DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO Rodrigo Barros José Samuel Giongo Departamento de

Leia mais

Estudo teórico do comportamento de blocos de fundação sobre duas estacas com cálice externo e embutido: uma abordagem numérica

Estudo teórico do comportamento de blocos de fundação sobre duas estacas com cálice externo e embutido: uma abordagem numérica Encontro Nacional BETÃO ESTRUTURAL - BE01 FEUP, 4-6 de outubro de 01 Estudo teórico do comportamento de blocos de fundação sobre duas estacas com cálice externo e embutido: uma abordagem numérica Rodrigo

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EXTERNO, EMBUTIDO E PARCIALMENTE EMBUTIDO

ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EXTERNO, EMBUTIDO E PARCIALMENTE EMBUTIDO ISSN 1809-5860 ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EXTERNO, EMBUTIDO E PARCIALMENTE EMBUTIDO Rodrigo Barros 1 & José Samuel Giongo 2 Resumo Um dos

Leia mais

The influence of connecting pile cap-column in the mechanisms of break in the two pile caps

The influence of connecting pile cap-column in the mechanisms of break in the two pile caps Volume 9, Number 6 (December 2016) p. 856-882 ISSN 1983-4195 http://dx.doi.org/10.1590/s1983-41952016000600004 The influence of connecting pile cap-column in the mechanisms of break in the two pile caps

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS PAREDES TRANSVERSAIS DO COLARINHO DE CÁLICES DE FUNDAÇÃO NA SITUAÇÃO DE MONTAGEM E DEFINITIVA

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS PAREDES TRANSVERSAIS DO COLARINHO DE CÁLICES DE FUNDAÇÃO NA SITUAÇÃO DE MONTAGEM E DEFINITIVA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS PAREDES TRANSVERSAIS DO COLARINHO DE CÁLICES DE FUNDAÇÃO NA SITUAÇÃO DE MONTAGEM E DEFINITIVA Gabriela Mazureki Campos Vinícius César Pereira Nunes Rejane Martins Fernandes

Leia mais

Análise experimental de blocos de concreto armado na presença de cálice de fundação com interface lisa

Análise experimental de blocos de concreto armado na presença de cálice de fundação com interface lisa Análise experimental de blocos de concreto armado na presença de cálice de fundação com interface lisa Experimental analysis of two pile caps reinforced concrete with socket foundation and smooth interface

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE BLOCOS SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO, SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA DE COMPRESSÃO CENTRADA

ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE BLOCOS SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO, SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA DE COMPRESSÃO CENTRADA 1 ANÁLISE DE VARIÂNCIA DE BLOCOS SOBRE DUAS ESTACAS COM CÁLICE EMBUTIDO, SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA DE COMPRESSÃO CENTRADA VARIANCE ANALYSIS OF TWO PILE CAPS WITH SOCKET EMBEDDED SUBJECT THE COMPRESSION

Leia mais

PROPOSTAS DE MODELOS DE BIELAS E TIRANTES PARA A LIGAÇÃO DO CÁLICE TOTALMENTE EMBUTIDO EM BLOCO DE FUNDAÇÃO

PROPOSTAS DE MODELOS DE BIELAS E TIRANTES PARA A LIGAÇÃO DO CÁLICE TOTALMENTE EMBUTIDO EM BLOCO DE FUNDAÇÃO PROPOSTAS DE MODELOS DE BIELAS E TIRANTES PARA A LIGAÇÃO DO CÁLICE TOTALMENTE EMBUTIDO EM BLOCO DE FUNDAÇÃO Rodrigo Rabelo de Carvalho Rejane Martins Fernandes Canha Mounir Khalil El Debs Departamento

Leia mais

ANÁLISES EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DE BLOCOS SOBRE TRÊS ESTACAS

ANÁLISES EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DE BLOCOS SOBRE TRÊS ESTACAS ISSN 1809-5860 ANÁLISES EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DE BLOCOS SOBRE TRÊS ESTACAS Miriam Gonçalves Miguel 1 & José Samuel Giongo 2 Resumo Este trabalho estuda o comportamento de blocos rígidos sobre três estacas

Leia mais

Experimental study of reinforced concrete pile caps with external, embedded and partially embedded socket with smooth interface

Experimental study of reinforced concrete pile caps with external, embedded and partially embedded socket with smooth interface Volume 6, Number 5 (October 2013) p. 737-764 ISSN 1983-4195 Experimental study of reinforced concrete pile caps with external, embedded and partially embedded socket with smooth interface Estudo experimental

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Considerações iniciais O estudo experimental desta pesquisa foi realizado no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC-Rio com o fim de analisar o comportamento de

Leia mais

Base de Aerogeradores: Comparativo de Dimensionamento Modelo MEF e Modelo Biela/Tirante André Puel 1

Base de Aerogeradores: Comparativo de Dimensionamento Modelo MEF e Modelo Biela/Tirante André Puel 1 Base de Aerogeradores: Comparativo de Dimensionamento Modelo MEF e Modelo Biela/Tirante André Puel 1 1 IFSC Instituto Federal de Santa Catarina / Departamento Acadêmico da Construção Civil / puel@ifsc.edu.br

Leia mais

Considerações sobre o Dimensionamento de Blocos sobre Estacas com o Uso do Método das Bielas e Tirantes Eduardo Thomaz 1, Luiz Carneiro 2 1

Considerações sobre o Dimensionamento de Blocos sobre Estacas com o Uso do Método das Bielas e Tirantes Eduardo Thomaz 1, Luiz Carneiro 2 1 Considerações sobre o Dimensionamento de Blocos sobre Estacas com o Uso do Método das Bielas e Tirantes Eduardo Thomaz 1, Luiz Carneiro 2 1 Instituto Militar de Engenharia / Seção de Eng a de Fortificação

Leia mais

Parâmetros para o dimensionamento

Parâmetros para o dimensionamento Parâmetros para o dimensionamento Disponível em http://www.chasqueweb.ufrgs.br/~jeanmarie/eng01208/eng01208.html Projeto em Alvenaria estrutural Concepção estrutural; Modulação; Integração entre estrutura

Leia mais

TRELIÇA C/ SISTEMA TENSOR DE CABO

TRELIÇA C/ SISTEMA TENSOR DE CABO Q) RESPOSTA TRELIÇA C/ SISTEMA TENSOR DE CABO Obtidas as matrizes de rigidez dos elementos estruturais, deve-se remanejar tais coeficientes para a matriz de rigidez da estrutura (graus de liberdade ordenados).

Leia mais

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados

4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4 Ensaios Principais: Descrição e Apresentação dos Resultados 4.1. Introdução Neste capítulo é feita a descrição e a apresentação dos ensaios referentes às vigas hiperestáticas. Na descrição dos ensaios

Leia mais

Interação da Alvenaria com Estruturas de Concreto Armado

Interação da Alvenaria com Estruturas de Concreto Armado Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Estruturas Interação da Alvenaria com Estruturas de Concreto Armado Efeito Arco em Alvenarias Conceitos Básicos

Leia mais

3 Programa Experimental

3 Programa Experimental 3 Programa Experimental 3.1. Características dos Pilares Foram ensaiados seis pilares com as características mostradas na Figura 3.1. Os pilares têm seção transversal retangular de 12,5 cm x 15 cm e altura

Leia mais

Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira²

Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira² Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira² 1 Escola Superior de Criciúma / Engenharia Civil / kimfelippe@hotmail.com

Leia mais

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples CONTEÚDO CAPÍTULO 1 - RESISTÊNCIA DO MATERIAL 1.1. Introdução 1.2. Definição: função e importância das argamassas 1.3. Classificação das alvenarias

Leia mais

Os modelos numéricos propostos foram elaborados a partir do elemento Shell 63 disponibilizado na biblioteca do programa ANSYS.

Os modelos numéricos propostos foram elaborados a partir do elemento Shell 63 disponibilizado na biblioteca do programa ANSYS. 5 Modelagem numérica Neste trabalho foram desenvolvidos modelos numéricos bidimensionais e tridimensionais. O modelo bidimensional foi adotado na simulação do conector T- Perfobond, e o tridimensional

Leia mais

Contribuição técnica nº 1

Contribuição técnica nº 1 Contribuição técnica nº 1 ESTUDO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE LIGAÇÕES PARAFUSADAS COM CHAPA DE TOPO ENTRE VIGA METÁLICA DE SEÇÃO I E PILAR MISTO PREENCHIDO COM CONCRETO DE SEÇÃO QUADRADA Autoras: Marcela

Leia mais

ANÁLISE DAS REAÇÕES NAS ESTACAS EM BLOCOS COM PILARES SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA CENTRADA E EXCENTRICA CONSIDERANDO A INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA

ANÁLISE DAS REAÇÕES NAS ESTACAS EM BLOCOS COM PILARES SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA CENTRADA E EXCENTRICA CONSIDERANDO A INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA ISSN 1809-5860 ANÁLISE DAS REAÇÕES NAS ESTACAS EM BLOCOS COM PILARES SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA CENTRADA E EXCENTRICA CONSIDERANDO A INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA Filipe Antonio de Coan Ramos 1 & José Samuel

Leia mais

Conectores de Cisalhamento Constituídos por Parafuso e Rebite Tubular com Rosca Interna em Pilares Mistos de Aço e Concreto com Perfis Formados a Frio

Conectores de Cisalhamento Constituídos por Parafuso e Rebite Tubular com Rosca Interna em Pilares Mistos de Aço e Concreto com Perfis Formados a Frio Conectores de Cisalhamento Constituídos por Parafuso e Rebite Tubular com Rosca Interna em Pilares Mistos de Aço e Concreto com Perfis Formados a Frio Hermano de Sousa Cardoso¹ Francisco Carlos Rodrigues²

Leia mais

Variáveis Consideradas no Programa Experimental

Variáveis Consideradas no Programa Experimental pêndice I Programa Experimental Variáveis Consideradas no Programa Experimental Tipo de Ensaio Dimensões do Corpo de Prova (mm) Tipo de Solo D R ou GC Tipo de Geogrelha ngulo q s c (kpa) mostras N o. de

Leia mais

Comparação entre resultados da modelagem numérica e experimental do comportamento de bloco de concreto armado apoiado sobre duas estacas.

Comparação entre resultados da modelagem numérica e experimental do comportamento de bloco de concreto armado apoiado sobre duas estacas. Comparação entre resultados da modelagem numérica e experimental do comportamento de bloco de concreto armado apoiado sobre duas estacas. Comparative study between numerical analysis and experimental behavior

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I

Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I 0 Programa Analítico de Disciplina CIV354 Concreto Armado I Departamento de Engenharia Civil - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

5 Apresentação e Análise dos Resultados

5 Apresentação e Análise dos Resultados 5 Apresentação e Análise dos Resultados 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos nos ensaios dos seis consoles, comparando-os com os valores teóricos dos modelos

Leia mais

Rodrigo Barros. VERSÃO CORRIGIDA A versão original encontra-se na Escola de Engenharia de São Carlos.

Rodrigo Barros. VERSÃO CORRIGIDA A versão original encontra-se na Escola de Engenharia de São Carlos. Análise numérica e experimental de blocos de concreto armado sobre duas estacas com cálice externo, parcialmente embutido e embutido utilizado na ligação pilar-fundação Rodrigo Barros VERSÃO CORRIGIDA

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DE JUNTA DA ALVENARIA EXPERIMENTAL AND NUMERICAL ANALYSIS OF MASONRY JOINT BEHAVIOR

ANÁLISE EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DE JUNTA DA ALVENARIA EXPERIMENTAL AND NUMERICAL ANALYSIS OF MASONRY JOINT BEHAVIOR ISSN 1809-5860 ANÁLISE EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO DE JUNTA DA ALVENARIA Rodrigo Carvalho da Mata 1 & Marcio Antonio Ramalho 2 Resumo Este trabalho apresenta um estudo de influência da junta

Leia mais

Interação de paredes

Interação de paredes 1/36 Alvenaria Estrutural Interação de paredes 2/36 TRABALHO EXPERIMENTAL REALIZADO Blocos cerâmicos com dimensão modular 15cm x 20cm x 30cm Tipo Largura (cm) Altura ( cm) Comp.(cm) Meio bloco 14 19 14

Leia mais

CONGRESSO NACIONAL DA

CONGRESSO NACIONAL DA ESTUDO SOBRE O PUNÇOAMENTO EM LIGAÇÕES PILAR-FUNDAÇÃO POR MEIO DE CÁLICE EM ESTRUTURAS DE BETÃO PRÉ-FABRICADO Eimair B. Ebeling Mestre - Bolseiro FCT UNL Mounir K. El Debs Prof. Titular EESC -USP Válter

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS.

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. RESUMO Ricardo frazzetto Guetner (1), Alexandre Vargas (2). UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

LIGAÇÃO VIGA-PILAR EM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SOLIDARIZADOS POR CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO: ANÁLISES ESTÁTICA E DINÂMICA

LIGAÇÃO VIGA-PILAR EM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SOLIDARIZADOS POR CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO: ANÁLISES ESTÁTICA E DINÂMICA ISSN 189-586 LIGAÇÃO VIGA-PILAR EM ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO SOLIDARIZADOS POR CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS DE AÇO: ANÁLISES ESTÁTICA E DINÂMICA Luiz Álvaro de Oliveira Júnior 1, Mounir Khalil

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 10

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 10 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 10 Sumário 1 Definições Iniciais... 3 2 Sapatas... 5 2.1 Tensões Admissíveis e área de Sapatas... 5 2.2 Condições de Rigidez... 7 3 Tarefa 10... 12 4 Apêndice...

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

7 Análise Método dos Elementos Finitos

7 Análise Método dos Elementos Finitos 168 7 Análise Método dos Elementos Finitos No presente capítulo estão apresentados os resultados da análise do problema geotécnico ilustrado no capítulo 5 realizada a partir do método dos elementos finitos.

Leia mais

6. Conclusões e Sugestões

6. Conclusões e Sugestões 101 6. Conclusões e Sugestões 6.1. Conclusões Este trabalho analisou modelos numéricos representativos de lajes nervuradas a fim de permitir ao engenheiro civil o cálculo dos deslocamentos e esforços internos

Leia mais

PILARES MISTOS COM PLACAS DE BASE ABERTAS SOLICITADOS À FLEXO-COMPRESSÃO COMPOSITE COLUMNS WITH OPEN BASE PLATE UNDER AXIAL LOADS AND BENDING

PILARES MISTOS COM PLACAS DE BASE ABERTAS SOLICITADOS À FLEXO-COMPRESSÃO COMPOSITE COLUMNS WITH OPEN BASE PLATE UNDER AXIAL LOADS AND BENDING 9º Congresso Nacional de Mecânica Experimental Aveiro, 15-17 de Out., 2014 PILARES MISTOS COM PLACAS DE BASE ABERTAS SOLICITADOS À FLEXO-COMPRESSÃO COMPOSITE COLUMNS WITH OPEN BASE PLATE UNDER AXIAL LOADS

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais

PROJETO ESTRUTURAL. Márcio R. S. Corrêa ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

PROJETO ESTRUTURAL. Márcio R. S. Corrêa ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND PROJETO ESTRUTURAL Márcio R. S. Corrêa Interação da Alvenaria com Estruturas de Concreto Armado CAE / 2 Conceitos Básicos Carregamento em vigas sobre apoios discretos Consideração usual: carga uniforme

Leia mais

AULA J EXEMPLO VIGA-BALCÃO

AULA J EXEMPLO VIGA-BALCÃO AULA J INTRODUÇÃO O Projeto de Revisão da Norma NBR-6118 sugere que a descrição do comportamento estrutural seja feita de maneira mais rigorosa possível, utilizando-se programas computacionais baseados

Leia mais

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante 1/8 Método Biela Tirante Apresentamos, de modo bem detalhado, parte do trabalho: Pile Cap subjected to Vertical Forces and Moments. Autor: Michael Pötzl IABSE WORKSHOP New Delhi 1993 - The Design of Structural

Leia mais

TÍTULO: COMPARAÇÃO DE PROCESSOS DE CÁLCULO PARA BLOCO RÍGIDO DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS

TÍTULO: COMPARAÇÃO DE PROCESSOS DE CÁLCULO PARA BLOCO RÍGIDO DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS 16 TÍTULO: COMPARAÇÃO DE PROCESSOS DE CÁLCULO PARA BLOCO RÍGIDO DE CONCRETO ARMADO SOBRE DUAS ESTACAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Fundações por estacas Introdução

Fundações por estacas Introdução Manual de engenharia No. 12 Atualização: 04/2016 Fundações por estacas Introdução O objetivo deste manual de engenharia é explicar como utilizar os programas GEO5 para analisar fundações por estacas. O

Leia mais

Avaliação experimental e numérica de blocos de concreto armado sobre duas estacas

Avaliação experimental e numérica de blocos de concreto armado sobre duas estacas a Avaliação experimental e numérica de blocos de concreto armado sobre duas estacas Experimental and numerical evaluation of two pile caps reinforced concrete Rodrigo Barros Rodrigo Gustavo Delalibera

Leia mais

ESTUDO DE CÁLICE DE FUNDAÇÃO COM ÊNFASE NOS ESFORÇOS NAS PAREDES TRANSVERSAIS DO COLARINHO

ESTUDO DE CÁLICE DE FUNDAÇÃO COM ÊNFASE NOS ESFORÇOS NAS PAREDES TRANSVERSAIS DO COLARINHO ISSN 1809-5860 ESTUDO DE CÁLICE DE FUNDAÇÃO COM ÊNFASE NOS ESFORÇOS NAS PAREDES TRANSVERSAIS DO COLARINHO Vinicius César Pereira Nunes 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo Este trabalho apresenta uma análise

Leia mais

CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE

CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO PLANO POR MEIO DE PLANILHAS ELETRÔNICAS T. R. Ferreira 1, B. C. S. Lopes 2, R. K. Q. Souza 3, R. G. Delalibera 4 Engenharia Civil Campus Catalão 1. tobias.trf@hotmail.com; 2. bcs_90@hotmail.com;

Leia mais

Sistemas Estruturais

Sistemas Estruturais Notas de aula Prof. Andréa 1. Elementos Estruturais Sistemas Estruturais Uma vez especificados os tipos de aço comumente utilizados em estruturas metálicas, determinadas as características geométricas

Leia mais

PROJETO ESTRUTURAL. Marcio A. Ramalho ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

PROJETO ESTRUTURAL. Marcio A. Ramalho ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND PROJETO ESTRUTURAL Marcio A. Ramalho Parâmetros para o Dimensionamento PAE / 2 Tensões Admissíveis e Estados Limites Segurança: capacidade de suportar ações previstas garantida a funcionalidade Tensões

Leia mais

Figura 1 - Blocos c método Biela-Tirante no Eberick Este método admite como modelo resistente, no in blocos sobre várias estacas, ou plana, para bloc

Figura 1 - Blocos c método Biela-Tirante no Eberick Este método admite como modelo resistente, no in blocos sobre várias estacas, ou plana, para bloc Aplica-se às versões: EBv5Gold, EBv6, EBv6Gold, PMv8, PMv8G, EBv9 e EBv10 Assunto Quais são os critérios adotados pelo programa pa Artigo Segundo a NBR 6118, em seu item 22.5.1, blocos d dos quais são

Leia mais

12 - AVALIAÇÕES. Fernando Musso Junior Estruturas de Concreto Armado 290

12 - AVALIAÇÕES. Fernando Musso Junior Estruturas de Concreto Armado 290 12 - AVALIAÇÕES Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 290 1ª AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO I 2012/1 26/04/2012 Para a questão a seguir, utilizar concreto com f ck

Leia mais

Influence of column cross section and eccentricity of compression load in structural behaviour of two pile caps

Influence of column cross section and eccentricity of compression load in structural behaviour of two pile caps Volume 2, Number 4 (December, 2009) p. 306-325 ISSN 1983-4195 Influence of column cross section and eccentricity of compression load in structural behaviour of two pile caps Influência das dimensões da

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS

ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS ESTUDO NUMÉRICO SOBRE AS DIMENSÕES MÍNIMAS EM PILARES DE CONCRETO ARMADO PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS TÉRREAS Luan Matheus Moreira 1, Carlos Humberto Martins 2 RESUMO: Em pilares de concreto armado, a

Leia mais

Modelos de Bielas e Tirantes aplicados a Blocos sobre Quatro Estacas com Cálice Embutido

Modelos de Bielas e Tirantes aplicados a Blocos sobre Quatro Estacas com Cálice Embutido Modelos de Bielas e Tirantes aplicados a Blocos sobre Quatro Estacas com Cálice Embutido Strut-and-Tie Models for Four- Pile Caps with Embedded Socket Carlos Antônio Marek Filho* Rodrigo Barros** José

Leia mais

AULA: TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO

AULA: TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 313 ESTRUTURAS DE CONCRETO AULA: TORÇÃO EM VIGAS DE CONCRETO ARMADO ana.paula.moura@live.com

Leia mais

Verificação de uma Fundação em Microestacas

Verificação de uma Fundação em Microestacas Manual de engenharia No. 36 Atualização 06/2017 Verificação de uma Fundação em Microestacas Programa: Arquivo: Grupo de Estacas Demo_manual_en_36.gsp O objetivo deste manual de engenharia é mostrar como

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL

ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL ISSN 189-586 ESTUDO NUMÉRICO E EXPERIMENTAL DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO SUBMETIDOS À COMPRESSÃO DIAMETRAL Jefferson Lins da Silva 1 & Mounir Khalil El Debs 2 Resumo A principal alternativa para a construção

Leia mais

CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO A associação de elementos pré-moldados com concreto moldado no local é uma das aplicações mais comuns da pré-moldagem, recebendo a denominação de peças compostas. Essa associação

Leia mais

4 Caracterização dos Ensaios Experimentais

4 Caracterização dos Ensaios Experimentais 4 Caracterização dos Ensaios Experimentais Neste capítulo tem-se como objetivo a descrião do planejamento dos ensaios experimentais, os exemplos de projeto e a tentativa de caracterização do caminho da

Leia mais

Análise da ligação do cálice embutido em bloco de fundação

Análise da ligação do cálice embutido em bloco de fundação SCIENTIA PLENA VOL. 8, NUM. 12 2012 www.scientiaplena.org.br Análise da ligação do cálice embutido em bloco de fundação Analysis of the link embedded in the glass block foundation R. R. Carvalho & R. M.

Leia mais

6. Conclusões e Sugestões

6. Conclusões e Sugestões 6. Conclusões e Sugestões 6.1. Conclusões A alteração das propriedades de elementos estruturais em concreto armado através da colagem de tecidos ou lâminas de fibra de carbono ou fibra de vidro, colagem

Leia mais

Desenvolvimento de um Modelo de Contato de uma Superfície Idealmente Lisa Contra uma Rugosa pelo Método dos Elementos Finitos

Desenvolvimento de um Modelo de Contato de uma Superfície Idealmente Lisa Contra uma Rugosa pelo Método dos Elementos Finitos Desenvolvimento de um Modelo de Contato de uma Superfície Idealmente Lisa Contra uma Rugosa pelo Método dos Elementos Finitos Luiz Gustavo Del Bianchi da Silva Lima Cristian Camilo Viáfara Prof. Mário

Leia mais

Fundamentos de Estruturas

Fundamentos de Estruturas Fundamentos de Estruturas Definições Estrutura é um sistema destinado a proporcionar o equilíbrio de um conjunto de ações, capaz de suportar as diversas ações que vierem a solicitá-la durante a sua vida

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

Palavras-chave CEB-70; NBR 6118/2014; Bloco de Fundação; Análise estrutural; Método de Bielas e Tirantes.

Palavras-chave CEB-70; NBR 6118/2014; Bloco de Fundação; Análise estrutural; Método de Bielas e Tirantes. Análise da classificação dos blocos de coroamento sobre estacas quanto à sua rigidez, à luz do CEB-70 e da NBR 6118/2014 Márcio Roberto da Cunha 1, Everton Rodrigo de Moura 2 1 M2LT Projetos, Perícia e

Leia mais

Analysis of the influence of column reinforcement anchorage length in a concrete two-pile cap

Analysis of the influence of column reinforcement anchorage length in a concrete two-pile cap Volume 11, Number 5 (October 2018) p. 1122 1150 ISSN 1983-4195 http://dx.doi.org/10.1590/s1983-41952018000500012 Analysis of the influence of column reinforcement anchorage length in a concrete two-pile

Leia mais

Lista de Exercício 3 Elastoplasticidade e Análise Liimite 18/05/2017. A flexão na barra BC ocorre no plano de maior inércia da seção transversal.

Lista de Exercício 3 Elastoplasticidade e Análise Liimite 18/05/2017. A flexão na barra BC ocorre no plano de maior inércia da seção transversal. Exercício 1 Para o sistema estrutural da figura 1a, para o qual os diagramas de momento fletor em AB e força normal em BC da solução elástica são indicados na figura 1b, estudar pelo método passo-a-passo

Leia mais

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07

TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES CÁLCULO ESTRUTURAL AULA 07 Sumário 1 Ancoragem... 3 1.1.1 Comprimento de ancoragem - Tração... 3 1.1.2 Comprimento de ancoragem Compressão... 4 1.1.3 Ancoragem nos apoios internos...

Leia mais

4 Exemplos de Validação e Análise de Resultados

4 Exemplos de Validação e Análise de Resultados 4 Exemplos de Validação e Análise de Resultados Os exemplos apresentados neste capítulo se referem a algumas vigas de edifícios de concreto armado que foram retiradas de projetos estruturais existentes

Leia mais

O Material Concreto armado

O Material Concreto armado Concreto Armado Propriedades dos materiais Caracterização do Concreto e do aço para aramaduras Eng. Wagner Queiroz Silva, D.Sc. UFAM O Material Concreto armado Cimento + Areia + Brita + Água = Concreto

Leia mais

Jaguaribe Jr., K.B. (1); Canha, R.M.F. (2); El Debs, M.K. (3)

Jaguaribe Jr., K.B. (1); Canha, R.M.F. (2); El Debs, M.K. (3) COMPARAÇÃO ENTRE RESULTADOS EXPERIMENTAIS E TEÓRICOS DA CAPACIDADE RESISTENTE DA LIGAÇÃO PILAR-FUNDAÇÃO POR MEIO DE CÁLICE EM ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO COM ÊNFASE NA PROFUNDIDADE DE EMBUTIMENTO

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UMA FERRAMENTA NUMÉRICA PARA ANÁLISE DE RADIERS ESTAQUEADOS

CONSTRUÇÃO DE UMA FERRAMENTA NUMÉRICA PARA ANÁLISE DE RADIERS ESTAQUEADOS CONSTRUÇÃO DE UMA FERRAMENTA NUMÉRICA PARA ANÁLISE DE RADIERS ESTAQUEADOS Edilene Muniz de Oliveira, Escola de Engenharia Civil, Universidade Federal Goiás, edilenemuniz@pop.com.br Daniel de Lima ARAÚJO,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL THIAGO PARENTE MONTEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL THIAGO PARENTE MONTEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ESTRUTURAL E CONSTRUÇÃO CIVIL THIAGO PARENTE MONTEIRO DIMENSIONAMENTO E DETALHAMENTO DE CÁLICES DE FUNDAÇÃO COM INTERFACE LISA

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

Utilização de pinos de aço para transmissão de carga paralela à face de elementos de concreto: estudo de caso

Utilização de pinos de aço para transmissão de carga paralela à face de elementos de concreto: estudo de caso Utilização de pinos de aço para transmissão de carga paralela à face de elementos de concreto: estudo de caso Eng. Pedro Wellington Gonçalves do Nascimento Teixeira Prof. Dr. Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

5 Descrição do modelo estrutural

5 Descrição do modelo estrutural 5 Descrição do modelo estrutural 5.1 Introdução No presente capítulo apresenta-se a descrição do modelo estrutural utilizado para avaliação do conforto humano. Trata-se de um modelo real formado por lajes

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica - PEF PEF 3303 Estruturas de Concreto I LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Para a resolução dos itens a seguir,

Leia mais

Distribuição Transversal para Pontes em Vigas Múltiplas Protendidas

Distribuição Transversal para Pontes em Vigas Múltiplas Protendidas Distribuição Transversal para Pontes em Vigas Múltiplas Protendidas Vanderlei de Souza Almeida 1, Ricardo Valeriano Alves 2, Flávia Moll de Souza Judice 3 Resumo 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA.

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. Marcus Vinícius Paula de Lima (PIC), Nara Villanova Menon (Orientador),

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes

SUMÁRIO PREFÁCIO INTRODUÇÃO UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições Elementos constituintes das pontes SUMÁRIO PREFÁCIO... 27 INTRODUÇÃO... 31 UNIDADE 1 ASPECTOS BÁSICOS 1.1. Definições... 37 1.2. Elementos constituintes das pontes... 37 1.3. Elementos que compõem a superestrutura... 39 1.4. Seções transversais

Leia mais

Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil

Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil Faculdades Integradas Einstein de Limeira Fiel Engenharia Civil ANÁLISE ESTRUTURAL DE LAJES DE CONCRETO ARMADO Marcio Vinicius Marini Luiz Gustavo Deotti Orientador Prof. Dr. Gilson Battiston Fernandes

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE ESTACAS SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA CENTRADA

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE ESTACAS SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA CENTRADA ISSN 1809-5860 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE BLOCOS DE CONCRETO ARMADO SOBRE ESTACAS SUBMETIDOS À AÇÃO DE FORÇA CENTRADA Fabiana Stripari Munhoz 1 & José Samuel Giongo 2 Resumo Este trabalho estuda o comportamento

Leia mais

SUMÁRio ,. PARTE - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CISALHAMENTO. CAPíTULO 1 TENSÕES DE CISAlHAMENTO NA FlEXÃO EM REGIME ELÁSTICO 12

SUMÁRio ,. PARTE - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CISALHAMENTO. CAPíTULO 1 TENSÕES DE CISAlHAMENTO NA FlEXÃO EM REGIME ELÁSTICO 12 SUMÁRio,. PARTE - CONCEITOS BÁSICOS SOBRE CISALHAMENTO CAPíTULO 1 TENSÕES DE CISAlHAMENTO NA FlEXÃO EM REGIME ELÁSTICO 12 1.1 Condições de equilíbrio na flexão simples 12 1.2 Cisalhamento nas vigas de

Leia mais

Mecânica dos Sólidos I Lista de exercícios I Barras e treliças

Mecânica dos Sólidos I Lista de exercícios I Barras e treliças Mecânica dos Sólidos I Lista de exercícios I arras e treliças (1)Uma biela consiste em três barras de aço de 6.25 mm de espessura e 31.25mm de largura, conforme esquematizado na figura. Durante a montagem,

Leia mais

3. Descrição dos Testes Experimentais

3. Descrição dos Testes Experimentais 36 3. Descrição dos Testes Experimentais Neste capítulo serão descritos todos os testes experimentais realizados. 3.1. Considerações Iniciais O sistema estrutural construído consiste em uma laje mista

Leia mais

Introdução vigas mesas. comportamento laje maciça grelha.

Introdução vigas mesas. comportamento laje maciça grelha. Introdução - Uma laje nervurada é constituida de por um conjunto de vigas que se cruzam, solidarizadas pelas mesas. - Esse elemento estrutural terá comportamento intermediário entre o de laje maciça e

Leia mais

PROVA COMENTADA. Carga acidental (Q) = 0,5 kn/m² Carga permanente (G) = (0,12 cm X 25 kn/m³) + 1,0 kn/m² + 1,0 kn/m² = 4,0 kn/m²

PROVA COMENTADA. Carga acidental (Q) = 0,5 kn/m² Carga permanente (G) = (0,12 cm X 25 kn/m³) + 1,0 kn/m² + 1,0 kn/m² = 4,0 kn/m² ? Graute Um primeiro objetivo seria proporcionar a integração da armadura com a alvenaria, no caso de alvenaria estrutural armada ou em armaduras apenas de caráter construtivo. O segundo objetivo seria

Leia mais

Problema resolvido 4.2

Problema resolvido 4.2 Problema resolvido 4.2 A peça de máquina de ferro fundido é atendida por um momento M = 3 kn m. Sabendo-se que o módulo de elasticidade E = 165 GPa e desprezando os efeitos dos adoçamentos, determine (a)

Leia mais

Figura 1: Corte e planta da estrutura, seção transversal da viga e da laje da marquise

Figura 1: Corte e planta da estrutura, seção transversal da viga e da laje da marquise Exemplo 4: Viga de apoio de marquise 1. Geometria e resistências ELU: Torção Combinada, Dimensionamento 1,50 m h=0,50 m 0,10 m 0,20 m Espessura mínima da laje em balanço cf. item 13.2.4.1 e = 1, cf. Tabela

Leia mais

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio.

MEMÓRIA DE CÁLCULO. Figura 1 - Dimensões e eixos considerados no provete submetido a ensaio. MEMÓRIA DE CÁLCULO ENSAIO EM LABORATÓRIO O ensaio experimental tem como objetivo determinar a contribuição da resina epóxido para o comportamento estrutural do tabuleiro e garantir a fiabilidade do modelo

Leia mais

5. Exemplos Numéricos

5. Exemplos Numéricos 5. Exemplos Numéricos 5.1. Introdução Neste capítulo, algumas vigas reforçadas à flexão com compósitos de fibra de carbono, estudadas em trabalhos experimentais, foram analisadas através do programa desenvolvido

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Curso de Graduação em Engenharia Civil ECC 1006 Concreto Armado A ESTRUTURAS. Gerson Moacyr Sisniegas Alva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Curso de Graduação em Engenharia Civil ECC 1006 Concreto Armado A ESTRUTURAS. Gerson Moacyr Sisniegas Alva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Curso de Graduação em Engenharia Civil ECC 1006 Concreto Armado A COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS E DAS ESTRUTURAS Gerson Moacyr Sisniegas Alva A prática sem teoria é cega

Leia mais

Análise numérica do comportamento de blocos sobre quatro estacas com cálice parcialmente embutido Estudos de casos reais

Análise numérica do comportamento de blocos sobre quatro estacas com cálice parcialmente embutido Estudos de casos reais Rodrigo Pagnussat Análise numérica do comportamento de blocos sobre quatro estacas com cálice parcialmente embutido Estudos de casos reais VERSÃO CORRIGIDA Dissertação apresentada à Escola de Engenharia

Leia mais