Estrutura de constituintes. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

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1 Estrutura de constituintes (UFPR) 1

2 1 Precedência linear Estrutura linear [2, p. 219]: todas as frases têm uma estrutura linear simples: isto é, toda frase da língua pode ser, sob o ponto de vista gramatical, descrita satisfatoriamente como uma cadeia ou seqüência de constituintes, que supusemos ser palavras. Como ilustração abstrata do signicado de cadeia termo técnico usado no tratamento matemático da estrutura gramatical da língua consideremos os exemplos seguintes: a + b + c + d Estrutura de constituintes 2

3 O sinal + emprega-se aqui (outros sinais convencionais também se encontrarão na bibliograa linguística) para indicar concatenação (`encadeamento'). A cadeia resulta da combinação dos constituintes, ou elementos, numa determinada ordem. precedência imediata na cadeia abcd: a precede imediatamente apenas b a b c d b precede imediatamente apenas c a b c d c precede imediatamente apenas d a b c d d não precede imediatamente nada a b c d Estrutura de constituintes 3

4 precedência: a precede linearmente b, c e d a b c d b precede linearmente c e d a b c d c precede linearmente apenas d a b c d d não precede linearmente nada a b c d Estrutura de constituintes 4

5 2 Constituinte imediato Bloomled [2, p. 220]: O termo constituinte imediato foi introduzido por Bloomeld (1933) da seguinte forma: `Qualquer pessoa que fale inglês e que se interesse pelo assunto armará com segurança que os constituintes imediatos de Poor John ran away, `O pobre do João fugiu', são duas formas poor John e ran away, e que os constituintes imediatos de ran away são ran... e away... ; e os constituintes de poor John são poor... e John. Estrutura de constituintes 5

6 Camadas (diagrama em árvore) [2, p. 221]: as frases não são apenas seqüências lineares de elementos, mas formam-se de `camadas' de constituintes imediatos, cada constituinte de nível inferior fazendo parte de um constituinte de nível superior. A análise de uma frase em suas diversas `camadas' de constituintes pode representar-se gracamente de várias maneiras. Podemos usar parênteses: [(Poor John) (ran away)]. Ou podemos construir uma árvore-diagrama (cf. g. 8). x y z Poor John ran away Fig. 8 Os constituintes imediatos de Bloomeld Estrutura de constituintes 6

7 Interpretação da árvore [2, p. 221] A árvore-diagrama (g. 8) deve ser interpretada do modo seguinte: os últimos constituintes da frase (os elementos com os quais a frase foi construída) são poor, John, run e away; as palavras poor e John são constituintes imediatos de uma construção, poor John, assim os galhos que levam a eles derivam diretamente de um nódulo (y); as palavras run e away são constituintes imediatos de outra construção, ligados pelo nódulo imediatamente superior comum a ambos (z); e as duas construções poor John e run away são os constituintes imediatos de uma construção de nível superior, a própria frase, de modo que ambas derivam diretamente do nódulo x. Estrutura de constituintes 7

8 Caixas dentro de caixas [3, p. 43]: o presidente da República abriu as Florálias Ambiguidade gramatical [2, p. 222]: Uma das mais fortes razões para reconhecermos que as frases e as suas partes têm uma estrutura constituinte não-linear é a que nos habilita a tratar uma extensa classe de ambigüidades, no nível gramatical da descrição. Estrutura de constituintes 8

9 Três exemplos [2, p. 222]: Se compararmos os três exemplos abaixo, veremos que a ambigüidade pode ser função ou da classicação distribucional dos elementos, ou da estrutura constituinte, ou das duas ao mesmo tempo: a) They can sh = `eles podem pescar' (= sabem pescar) = `eles enlatam peixe' = `o belo vestido da moça' = `o vestido da bela moça' b) Beautiful girl's dress c) Some more convincing evidence = `alguma prova mais convincente' = `mais alguma prova convincente' Estrutura de constituintes 9

10 They can sh [2, ps ]: o primeiro exemplo, They can sh, a ambiguidade explica-se pela dupla classicação tanto da forma verbal can, que pode ser auxiliar de modo ou verbo transitivo fundamental, como pela dupla classicação de sh, que pode ser verbo intransitivo fundamental ou substantivo: conra-se, de um lado, They could sh, `eles podiam pescar', They may sh, `eles têm permissão para pescar', e de outro They canned sh, `eles enlataram peixe', They eat sh, `eles comem peixe'. Uma vez que o sintagma verbal numa frase inglesa pode consistir de um verbo transitivo e de um substantivo, ou de um verbo intransitivo precedido de auxiliar esta é, naturalmente, uma explicação bem simplicada, segue-se que They can sh pode analisar-se de duas maneiras. ão há, porém, diferença de parentização; em ambas as interpretações temos They (can sh), `eles podem pescar' e `eles enlatam peixe'. Estrutura de constituintes 10

11 S S SV SV they V they Aux V can sh can sh they can sh Estrutura de constituintes 11

12 ' ' um Adj um Adj velho palhaço velho palhaço um velho palhaço Estrutura de constituintes 12

13 Beautiful girl's dress [2, p. 223]: a ambiguidade de Beautiful girl's dress, `o belo vestido da moça' e `o vestido da bela moça', deve explicar-se não conforme a classicação distribucional dos elementos (beautiful, girl, dress), mas por uma diferença da estrutura constituinte; numa interpretação, Girl's dress which is beautiful, `o vestido da moça que é bonito', as palavras girl's e dress formam um constituinte; noutra interpretação, Dress of (a) beautiful girl, `o vestido de uma bela moça', beautiful e girl cam juntos no parêntese formando um constituinte. Estrutura de constituintes 13

14 Gen Adj 's dress beautiful Gen Adj 's dress beautiful girl girl beatiful girl 's dress beautiful girl 's dress Estrutura de constituintes 14

15 S SV o homem V viu SP P a mulher com o binóculo o homem viu a mulher com o binóculo Estrutura de constituintes 15

16 S SV o homem SV SP V P viu com a mulher o binóculo o homem viu a mulher com o binóculo Estrutura de constituintes 16

17 Some more convincing evidence [2, p. 223]: O terceiro exemplo combina os dois fatores de ambiguidade: o sintagma c, Some more convincing evidence, pode-se parafrasear sem ambiguidade como: 1) Some evidence which is more convincing, `alguma prova que é mais convincente'; 2) Some more evidence which is convincing, `alguma prova mais que é convincente'. Em outras palavras, os constituintes podem ser parentetizados de duas maneiras: 1. Some [(more convincing) evidence] 2. [(Some more) (convincing evidence)] Estrutura de constituintes 17

18 Mas, ligada a essa diferença de estrutura de constituinte, há também uma diferença na classicação distribucional dos elementos. Se usarmos less, em vez de more, e good ou bad, em vez de convincing, isso ca claro: some less convincing evidence, `alguma prova menos convincente', não é ambíguo, nem o é some more good evidence, `mais alguma boa prova', nem some better evidence, `alguma prova nelhor', nem some more evidence, `mais alguma prova'. A palavra more pertence a pelo menos duas classes distribucionais: 1) como less, combina-se com adjetivos para formar sintagmas adjetivais, porém sua distribuição é mais restrita do que a de less, pois more está aqui em distribuição complementar com o suxo -er (cf. nicer v. *more nice, etc.); 2) diferentemente de less, combina-se com um some precedente para formar um ` modicador' de substntivos e de sintagmas nominais (cf. some more evidence, `mais alguma prova', *some less evidence). Estrutura de constituintes 18

19 S ' S ' some Adv SAdj Adj evidence some? more SAdj Adj convincing evidence more convincing some more convincing evidence some more convincing evidence Estrutura de constituintes 19

20 S S SV SV uma velha V porta a tranca uma Adj velha ' porta Pro a V tranca uma velha porta a tranca uma velha porta a tranca Estrutura de constituintes 20

21 SV SV SV e SV V V i V corto e corto cabelo pinto i cabelo pinto corto cabelo e pinto corto cabelo e pinto Estrutura de constituintes 21

22 Referências [1] Leonard Bloomeld. Language. Holt, Reinhart and Winston, ew York, [2] John Lyons. Introdução à Lingüística Teórica. Editora acional & EDUSP, São Paulo, Traduzido por Rosa Virgínia Mattos e Silva & Hélio Pimentel. [3] Tzvetan Todorov and Oswald Ducrot. Dicionário Enciclopédico das Ciências da Linguagem. Perspectiva, São Paulo, Estrutura de constituintes 22

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