UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA Vespas solitárias (Hymenoptera: Aculeata) nidificando em ninhos-armadilha na Estação Ecológica de Ribeirão Preto, Mata Santa Teresa, Ribeirão Preto, SP Janaina Fernandes Silva Dissertação apresentada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Ciências, Área: Entomologia. RIBEIRÃO PRETO 2008

2 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FFCLRP DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENTOMOLOGIA Vespas solitárias (Hymenoptera: Aculeata) nidificando em ninhos-armadilha na Estação Ecológica de Ribeirão Preto, SP Janaina Fernandes Silva Orientador: Prof. Dr. Carlos Alberto Garófalo Dissertação apresentada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Ciências, Área: Entomologia. RIBEIRÃO PRETO 2008

3 Dedico este trabalho à minha mãe Nilza Romana Fernandes da Silva

4 AGRADECIMENTOS Meus sinceros agradecimentos a todas as pessoas que contribuíram para a realização deste trabalho: Ao Prof. Dr. Carlos Alberto Garófalo, pela oportunidade e por tudo que me ensinou, contribuindo para o meu crescimento científico e intelectual, sempre demonstrando muita paciência, compreensão e profissionalismo; Ao técnico do Departamento de Biologia da FFCLRP-USP, José Carlos Serrano pela montagem e instalação dos sítios de coleta, pelo auxílio nas coletas, pelos registros fotográficos, pela identificação do material e pelas dicas. Seu trabalho foi fundamental para a realização deste trabalho; Ao funcionário do Departamento de Biologia da FFCLRP-USP Edílson Simão Ribeiro da Silva pelo auxílio nas coletas; À Renata Andrade, por toda ajuda, paciência e amizade; Ao Instituto Florestal pelo apoio e concessão do local para a realização do trabalho na Estação Ecológica de Ribeirão Preto, Mata Santa Teresa; À CNPq pela concessão da bolsa de mestrado; À amiga Juliana Duarte de Souza Alonso por toda ajuda, amizade, apoio, paciência e companheirismo durante todo o período deste trabalho; Ao amigo Ricardo Marques Couto por toda ajuda, dicas, generosidade, apoio, paciência e amizade desde o início deste trabalho; Ao amigo Gustavo, pelo afeto, amizade e alegria; À Tatiana Carneiro pelo apoio e amizade; A todos os colegas e companheiros de departamento: Graziella Marques, Sidnei Mateus, Leo, Alex, Maria Juliana, Gisele, Rogério, Ana Rita, Vanessa, Camila, Giovana, Elynton, Sebastião, Cidinha, Túlio, pela ótima convivência e amizade; Aos meus pais, minha irmã Thaísa e ao meu namorado André por todo amor, segurança, altruísmo, ajuda, apoio e incentivo, minha eterna gratidão; A todos aqueles que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho.

5 RESUMO O objetivo deste estudo foi examinar a composição das espécies, a diversidade e a abundância das vespas solitárias que nidificam em cavidades preexistentes na Estação Ecológica de Ribeirão Preto, Mata Santa Teresa, SP, Brasil. A amostragem foi realizada durante dois anos, de novembro 2005 a outubro de 2007, utilizando gomos de bambu e tubos confeccionados com cartolina preta como ninhos-armadilha. As armadilhas foram inspecionadas uma vez por mês com um otoscópio. Armadilhas contendo ninhos concluídos foram recolhidas, substituídas por armadilhas vazias e levadas para o laboratório. No laboratório, os ninhos foram mantidos à temperatura ambiente e observados diariamente até a emergência dos adultos. Um total de 253 ninhos de 12 espécies foram amostrados. As vespas Eumeninae foram mais diversas e abundantes, com 508 indivíduos (68% do total) e seis espécies. As vespas da família Crabronidae incluiu 222 indivíduos (29,7%) e duas espécies, e vespas da família Sphecidae (2,3%) três espécies. As espécies mais abundantes foram Pachodynerus nasidens, Pachodynerus guadulpensis, Trypoxylon sp., Trypoxylon lactitarse e Monobia angulosa. Pachodynerus sp., Antezumia sp., Ancistroceroides sp. e Podium rufipes foram as espécies raras. Os inimigos naturais associados aos ninhos incluem indivíduos de Hymenoptera, Diptera e Coleoptera. Causas desconhecidas foram as principais causas de mortalidade para os imaturos espécies analisadas. As freqüências mais altas de nidificações, bem como a maior riqueza de espécies ocorreu durante a quente e chuvosa, em ambos os anos, mas não foi encontrada correlação significativa entre o número de ninhos-armadilha ocupados ou do número de espécies, com a temperatura e precipitação. A razão sexual para a maioria das espécies não foi significativamente diferente de 1:1, exceto para T. aurifrons em ambos os anos e T. lactitarse no segundo ano, as quais mostraram uma razão sexual fortemente desviada para fêmeas. A dominância por uma espécie de Eumeninae é a principal diferença entre a Estação Ecológica de Ribeirão Preto e as outras áreas estudadas do estado de São Paulo.

6 ABSTRACT The aim of this study was to examine the species composition, the diversity and the abundance of the solitary wasps that nest in preexisting cavities in the Ecological Station of Ribeirão Preto, Santa Teresa Forest, SP, Brazil. Sampling was made during two years, from November 2005 to October 2007, utilizing bamboo canes and tubes made of black cardboard as trap-nests. The traps were inspected once a month with a otoscope. Traps containing completed nests were collected, replaced with empty ones and taken to the laboratory. In the laboratory, the nests were kept at room temperature and observed daily until the adults emerged. A total of 253 nests of 12 species were found in the traps. The eumenine wasps were most diverse and abundant, with 508 individuals (68% of all) and six species. The crabronid wasps included 222 individuals (29.7%) and two species, and the sphecid wasps (2.3%) three species. The most abundant species were Pachodynerus nasidens, Pachodynerus guadulpensis, Trypoxylon sp, Trypoxylon lactitarse and Monobia angulosa. Pachodynerus sp, Antezumia sp., Ancistroceroides sp and Podium rufipes were the rare species. The natural enemies associated with the nests included Hymenoptera, Diptera and Coleoptera. Unknown causes were the primary cause of immature mortality for the analyzed species. The highest nesting frequencies as well as the highest richness of species occurred during the hot and wet season in both years but no significant correlation was found between the number of occupied trap-nests or number of species, and temperature and precipitation means. The sex ratio for most of species was not significantly different from 1:1, excepting T. aurifrons in both years and T. lactitarse in the second year, which showed a sex ratio strongly female-biased.the dominance by an eumenine specie is the main difference between the Ecological Station of Ribeirão Preto and the other studied areas of São Paulo state.

7 SUMÁRIO 1. Introdução Objetivos Materiais e Métodos Área de estudo Metodologia Análise dos dados Resultados Composição da comunidade Abundância sazonal Nidificações nos sítios de coleta e ocupação dos diferentes tipos de ninhos-armadilha Número de indivíduos emergidos Mortalidade das espécies de vespas mais abundantes Pachodynerus nasidens Pachodynerus guadulpensis Trypoxylon sp Trypoxylon lactitarse Monobia angulosa Trypoxylon aurifrons Riqueza, diversidade, uniformidade e similaridade das espécies Riqueza de espécies Diversidade, similaridade e uniformidade das espécies Discussão Conclusões Referências Bibliográficas...45

8 1 1. INTRODUÇÃO Diversidade Biológica é a variedade e número de organismos vivos presentes no planeta, todas as espécies de plantas, animais e microorganismos, incluindo todos os seus genes, a variabilidade genética entre as espécies, tanto de populações isoladas geograficamente como entre indivíduos de uma mesma população, seus ecossistemas e suas intrincadas relações com o meio ambiente em que vivem (Primack & Rodrigues, 2001; Restello, 2003). A Diversidade Biológica participa de forma direta na vida e sobrevivência humana através da manutenção de ciclos ambientais do planeta, como o da água, dos climas, dos nutrientes e outros, bem como através da imensa quantidade de alimentos, produtos utilizados para fins medicinais e do potencial uso de derivados da flora e fauna já utilizados e dos ainda desconhecidos (Restello, 2003) Alterações e perda de habitat provocados por desmatamento, incêndios, fragmentação, agentes poluidores e implementação de extensas áreas de monocultura são atualmente as principais ameaças à diversidade biológica, causando uma grande preocupação aos especialistas envolvidos com a conservação dela (Gazola, 2003; Loyola, 2005). Segundo Davison et al. (2007), florestas tropicais desmatadas demorariam cerca de 70 anos para se recuperarem, porém o fato de a floresta recuperarse não significa que retomará a riqueza da biodiversidade original. A vegetação não volta a ser tão rica quanto a antiga cobertura e a recolonização de espécies animais dependerá de sua manutenção nas áreas próximas à floresta. As fragmentações de habitat limitam o potencial de dispersão e colonização, pois, devido ao perigo de predação, muitas espécies de aves, mamíferos e insetos do interior da floresta não cruzarão nem mesmo faixas estreitas de ambiente aberto, resultando na não recolonização de fragmentos após o desaparecimento da população original (Lovejoy, 1986; Bierregaard et al., 1992). Desse modo, fragmentos isolados não serão colonizados por muitas espécies nativas, e com o passar do tempo algumas espécies tornar-se-ão extintas nesses fragmentos (Restello, 2003). Essas fragmentações poderiam afetar diretamente populações de Hymenoptera como Pachodynerus nasidens (Vespidae), uma espécie de vespa solitária de vôo lento e de pequeno raio se comparado a outras espécies como Sceliphron assimile (Sphecidae), e que constrói seus ninhos perto de seus recursos alimentares (Freeman & Jayasingh, 1975). Morato & Campos (2000) relatam que espécies de abelhas que parecem ser mais adaptadas à mata contínua

9 2 construíram uma quantidade proporcionalmente muito menor de ninhos nos fragmentos estudados do que na mata contínua. A riqueza e abundância de espécies de invertebrados fornecem uma grande base de informação para auxiliar na conservação da biodiversidade e manejo de reservas florestais (Pyle et al., 1981; Murphy, 1997; Arouca, 2005). Devido ao seu curto ciclo de vida e capacidade de muitas gerações em pequeno espaço de tempo, respondem mais rapidamente às mudanças ambientais (com respostas demográficas e dispersivas) do que organismos com ciclo de vida mais longo, e também podem ser amostrados em maiores quantidades com escalas e técnicas mais refinadas do que organismos maiores (Lewinsohn et al, 2005). Insetos compõem o grupo de macrorganismos com a maior plasticidade adaptativa, o que permitiu a eles a colonização de quase todos os habitats, sendo o grupo de animais mais diversificado do planeta e parte crucial da cadeia trófica de muitos ambientes (Gayubo et al., 2005). Como são elementos essenciais para a manutenção de ecossistemas, podem ser utilizados como bioindicadores de qualidade ambiental (LaSalle & Gauld, 1993; New, 1995; Silveira Neto et al., 1995; Loyola, 2005; Gayubo et al., 2005), pois respondem rapidamente às perturbações nos recursos de seu habitat e microhabitat, alterações na paisagem e às mudanças na estrutura e função dos ecossistemas (Arouca, 2005), sendo, dessa forma, um bom material para projetos de manutenção e conservação de recursos naturais (Fischer, 1998; Restello, 2003). Devido à grande importância deste grupo, todos os programas voltados para biodiversidade e conservação deveriam considerar a fauna de insetos como componentes prioritários (Kim, 1993; Gayubo et al., 2005). Os Hymenoptera, que compreendem espécies fitófagas, predadoras, sociais, solitárias, parasitas e parasitóides, são de interesse especial para a conservação, pois realizam funções fundamentais nos ecossistemas terrestres como a polinização, controle de populações de insetos herbívoros e ciclagem de nutrientes, podendo ser muito sensíveis aos efeitos de perturbações ambientais (LaSalle & Gauld, 1993; Loyola, 2005). Gayubo et al (2005) afirmam que vespas das famílias Sphecidae, Crabronidade e Ampulicidae são bons indicadores de biodiversidade, com garantia de confiabilidade

10 3 para apresentação de resultados em qualquer generalização estabelecida, pois cumprem certos critérios como: taxonomia estável e bem conhecida, um conhecimento satisfatório sobre sua história natural, facilidade de amostragem, observação e manejo das populações, Atualmente há espécies de vespas descritas no mundo, sendo muito diversificadas quanto à morfologia e comportamento. Fêmeas da maioria das espécies de vespas solitárias fundam um ninho por vez (O Neill, 2001), podendo construir uma ou mais células dispostas em série linear e separadas, na maioria das vezes, por uma parede de barro (Krombein, 1967; Assis & Camillo, 1997; Loyola, 2005; Santoni & Del Lama, 2007). Geralmente as primeiras células são para o desenvolvimento de fêmeas, sendo maiores e contendo maior quantidade de provisão; e as últimas células são para o desenvolvimento de machos, que são menores e com menor quantidade de provisão em relação às células das fêmeas. (Jayasingh, 1979; Camillo et al., 1996; Camillo et al., 1997; Camillo & Brescovit, 1999; Wearing & Harris, 1999; Loyola, 2005; Santoni & Del Lama, 2007a). Estes Hymenoptera capturam aranhas ou outros insetos para prover alimento para sua prole, exercendo uma pressão de predação bastante significativa nos ecossistemas (Krombein, 1967), sendo importantes reguladoras das populações de suas presas (LaSalle & Gauld, 1993). Entre as diferentes ordens de insetos, estima-se que a Hymenoptera seja responsável por mais da metade de predação de outros insetos (Schoenly, 1990). Apesar da literatura sobre hábitos alimentares de vespas adultas ser fragmentada, pode-se afirmar que o néctar, fluidos de presas ou carcaça de animais sejam as fontes principais e quase exclusivas de alimentação desses Hymenoptera (Hunt, 1991). Tanto machos como fêmeas adultas de vespas são visitantes regulares de flores e importantes consumidores de néctar, embora não sejam elementos principais das comunidades de polinizadores (Evans, 1966). Das espécies de vespas solitárias, 90% das espécies conhecidas nidificam, em sua maioria, no solo; em seguida, o substrato mais usado é madeira com os ninhos podendo ser construídos em tocos, troncos, galhos ou ramos de árvores. Embora algumas espécies cavem buracos na madeira (Evans & Ebehard, 1970), cerca de 5% do total das espécies de vespas solitárias apresentam o hábito de nidificar em cavidades preexistentes (Krombein, 1967). Estas cavidades podem ser o interior da medula de

11 4 plantas, orifícios existentes em árvores, galerias feitas em madeira por besouros ou outros insetos, em gomos de bambu, em orifícios existentes em paredes de construções de alvenaria, em ninhos abandonados de outras espécies, etc (Linsley, 1958; Danks, 1970). Diversos gêneros de vespas das famílias Sphecidae, Crabronidade, Vespidae e Pompilidae apresentam este comportamento (Evans & Eberhard, 1970; Bohart & Menke, 1976). Esta característica de nidificar em cavidades preexistentes tem facilitado o estudo dessas espécies solitárias, pois as fêmeas são atraídas a nidificarem em espaços tubulares preparados pelo homem, os chamados ninhos-armadilha. A utilização de tais ninhos constitui, assim, um método simples e eficiente para amostrar as espécies que vivem em determinada área, evitando aquelas que estejam apenas transitando pelo local (Camillo et al., 1995; Tscharntke et al., 1998). Esta metodologia permite também réplicas espaciais e temporais, através da oferta de quantidades iguais de cada tipo de ninho-armadilha a ser utilizado em um estudo, a fim de evitar diferenças entre esforços amostrais realizados por diferentes coletores usando rede entomológica (Tscharntke et al., 1998; Aguiar & Martins, 2002). A variabilidade de tipo e tamanho dos ninhosarmadilha que podem ser usados, aumenta a probabilidade de mais espécies nidificarem nessas cavidades como também proporciona mais opções de escolha para as fêmeas de uma mesma espécie, que podem preferir ninhos maiores, construindo mais células de cria e aumentando assim o número de descendentes (Wearing & Harris, 1999; Gazola, 2003). A facilidade de utilização do método com ninhos-armadilha tem permitido que alterações da qualidade ambiental tanto por fragmentação de áreas, por agentes poluidores ou por outros fatores que degradem o ambiente sejam também avaliadas com estudos envolvendo as comunidades de vespas solitárias nidificando em tais cavidades (Beyer et al., 1987; Tscharntke et al., 1998; Morato & Campos, 2000; Morato, 2001; Steffan-Dewenter, 2002; Kruess & Tscharntke, 2002; Gayubo et al, 2005).

12 5 2. OBJETIVOS O presente trabalho foi desenvolvido na Estação Ecológica de Ribeirão Preto, Mata Santa Teresa, município de Ribeirão Preto, SP, com o objetivo de responder as seguintes questões: 1. Quais as espécies de vespas solitárias que nidificam em cavidades preexistentes que ocorrem na Estação Ecológica de Ribeirão Preto? 2. A comunidade destes insetos é formadas por espécies já conhecidas ou alguma delas não teve, até então, sua ocorrência documentada? 3. Com qual abundância cada uma das espécies está representada? 4. Quais são os inimigos naturais e quais as taxas de mortalidade que eles impõem às espécies hospedeiras?

13 6 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Área de estudo A Estação Ecológica de Ribeirão Preto (21º13 06 S; 47º W), também conhecida como Mata Santa Teresa, possui uma área de 154,16 ha, com vegetação do tipo floresta estacional semidecidual, tendo seu entorno muito agricultável (Kotchetkoff-Henriques, 2003). A Mata Santa Teresa constitui um dos últimos remanescentes florestais em área de terra roxa da região de Ribeirão Preto, SP. A Estação Ecológica foi criada pelo Decreto Estadual nº , de 13 de setembro de 1984, para proteger a área com cobertura mesófila semi-decídua, possuindo espécies das famílias Lecythidaceae (jequitibás), Apocynaceae (perobas-rosa), Fabaceae (jatobás, jacarandás-paulista), Pinaceae (cedros), Leguminosae (faveiros, monjoleiros) e outras (Kotchetkoff-Henriques, 2003). A mata tem ao seu redor propriedades rurais, dois condomínios residenciais de luxo, e um bairro da periferia, Jardim Progresso, sendo recortada por uma estrada, que permite a entrada de veículos e pessoas que aproveitam esta situação para levar comida inadequada aos animais, depositar lixo, fazer cultos religiosos e até colocar fogo (Kotchetkoff-Henriques, 2003). O tráfego de veículos nesta estrada, trecho de cerca de 1,5 km, constitui fator de degradação ambiental da Estação Ecológica de Ribeirão Preto, prejudicando a sobrevivência da fauna ( A região apresenta altitude de 518m e clima do tipo tropical de altitude com verão chuvoso e inverno seco. A estação seca corresponde aos meses mais frios (maio a agosto) com temperatura média de 19º C. A estação chuvosa corresponde aos meses mais quentes (setembro a abril) com temperatura média de 25º C. A precipitação média anual é de 1426,80 mm de chuva e a média anual da umidade relativa do ar é de 71% ( CAL/I01CLIMA.htm.) Durante o período de estudo, novembro de 2005 a outubro de 2007, a temperatura média mensal mais baixa foi de 12,7C e ocorreu no mês de julho de 2007 e ausências de precipitação ocorreram nos meses de agosto de 2006 e agosto de A

14 7 temperatura média mensal mais alta foi de 33,1C em outubro de 2005 e a precipitação mais alta foi de 469,9 mm em janeiro de 2007 (Figura 1). Figura 1. Temperaturas Médias e Precipitações mensais no período de novembro de 2005 a outubro de 2007 na região de Ribeirão Preto, SP. 3.2 Metodologia Seguindo a metodologia de Camillo et al. (1995), foram utilizados ninhosarmadilha (=NA) feitos com cartolina preta, na forma de pequenos tubos, com uma das extremidades fechadas com o mesmo material. Estes tubos, com 8,8 cm e 0,8 cm de diâmetro (TG) ou 5,8 cm de comprimento e 0,6 cm de diâmetro (TP), foram introduzidos em orifícios feitos em placas de madeira. Outro tipo de NA consistiu de gomos de bambu (GB), com uma das extremidades fechada pelo próprio nó, de vários comprimentos e diâmetros. Os gomos de bambu foram introduzidos em tubos de PVC. As placas, contendo os tubos de cartolina, e os tubos de PVC, com os gomos de bambu, foram distribuídos em suportes de ferro (Figuras 2 e 3), protegidos com uma cobertura de plástico duro, amarelo e instalados em 4 sítios de amostragens cujas localizações podem ser vistas na Figura 4.

15 8 Figura 2. Suporte de ferro utilizado nesse trabalho contendo os ninhos-armadilha. A montagem do experimento foi feita em outubro de Cada sítio continha duas placas de madeira, uma delas com 55 TP e a outra com 55 TG, e 3 tubos de PVC, com gomos de bambu. A área foi visitada mensalmente desde novembro de 2005, e todos os NA foram vistoriados com o auxílio de otoscópios. Em janeiro de 2007, os sítios 3 e 4 foram desativados, devido a atos de vandalismo e conseqüente perda de material, e os suportes foram realocados junto aos sítios 1 e 2 respectivamente, recebendo as identificações 1N e 2N (Figura 5). Figura 3. Placa de madeira, com os tubos de cartolina, e os tubos de PVC, com os gomos de bambu, distribuídos no suporte de ferro, protegidos com uma cobertura de plástico. Nas inspeções mensais os NA contendo ninhos completados foram retirados do local e levados ao laboratório. O ninho retirado era substituído por um novo ninho similar. No laboratório, os tubos de cartolina contendo ninhos foram introduzidos em

16 9 tubos de ensaio, com comprimento maior que o comprimento do NA. Os gomos de bambu contendo ninhos tiveram suas entradas introduzidas em tubos de polietileno com 5,0-10,0 cm de comprimento e com diâmetro ligeiramente superior àquele do NA, e tendo uma das extremidades fechadas com rolha de cortiça. Todos os ninhos foram deixados à temperatura ambiente e vistoriados diariamente para verificar a ocorrência ou não de emergências. Conforme os adultos emergiram, eles foram coletados e em seguida mortos sob vapor de acetato de etila e preparados para ser depositados na coleção do Setor de Ecologia do Departamento de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto-USP. Após a emergência dos indivíduos os ninhos foram abertos e analisados quanto ao número de células de cria, presença de imaturos mortos, estágio em que a morte ocorreu e a causa da mortalidade. Os ninhos sem emergências foram também abertos e analisados quanto aos aspectos anteriormente citados. Os imagos que foram encontrados mortos em suas células puderam ser identificados quanto ao sexo. Devido a impossibilidade de determinar o fator responsável pela morte dos imaturos, ela foi considerada como resultado da ação de causas desconhecidas.

17 Figura 4. Localizações dos sítios de coleta instalados na Estação Ecológica de Ribeirão Preto - SP 10

18 Figura 5. Localizações dos sítios de coleta após janeiro de

19 Análises dos dados As análises estatísticas seguiram Zar (1984) e foram feitas utilizando-se o programa StatSoft Statistica 7.0, StatSoft Inc. ( ), Tulsa, OK, USA. Análises de correlação de Pearson foram realizadas para verificar a intensidade da associação entre a freqüência de nidificação e os valores de temperatura e precipitação. Para a realização de análises comparativas entre as taxas de mortalidade e também da razão sexual foi utilizado o teste do qui-quadrado. Essas análises foram feitas a partir das informações a respeito do número de células de cria, em ninhos de cada espécie que nidificou na área, do número total de machos e fêmeas emergidos, número de inimigos naturais emergidos e número de indivíduos mortos. O índice de diversidade de Shannon-Wiener (Shannon & Weaver, 1949) é um índice derivado da teoria da informática, que mede o grau de incerteza para se prever a qual espécie pertencerá um indivíduo de uma comunidade com um determinado número de espécies e um determinado número de indivíduos, escolhido de forma aleatória; sendo relativamente independente do tamanho da amostra, apresentando distribuição normal e atribui peso maior às espécies raras (Gazola, 2003). Este índice é um dos mais importantes e utilizados em trabalhos de Ecologia. Os índices de diversidade de espécies foram obtidos pelo número de indivíduos produzidos, utilizando a função Shannon-Wiener: H = Σ ph 1 nph, onde ph é a proporção de indivíduos coletados durante toda a coleta na agaésima espécie. Os índices de uniformidade foram obtidos segundo Pielou (1966): J = H / H Max, onde H é o índice de Shannon-Wiener e H Max é o logarítimo (1n) do número total de espécies na amostra. Os valores deste índice variam de 0 a 1. O índice de similaridade de Morisita foi calculado para medir a similaridade da fauna de vespas entre os sítios amostrados, considerando a abundância relativa de ninhos obtidos, sendo uma ferramenta para cálculo de distribuição populacional e similaridade de comunidades. Esse índice varia de 0 a 1 e quanto mais próximo de um, mais semelhante as áreas amostradas (Ferreira et al., 2007).

20 13 Utilizou-se também o índice de similaridade de Sorensen (Sorensen, 1948) o qual considera a presença e a ausência das espécies, para comparar a composição das comunidades dos sítios estudados. Q.S = 2a/ (2a + b + c), onde a é o número de espécies comuns em 2 sítios tomados para a comparação, b é o número de espécies exclusivas registradas no primeiro sítio e c é o número de espécies exclusivas registradas no segundo sítio comparado. Os índices citados acima foram calculados utilizando-se o programa PAST e comparados através do teste t de Hutchenson (1970), utilizando-se o programa Bio-Dap (Magurran, 1988) O método de rarefação, que estima a riqueza de espécies para um número de ninhos padronizado e no qual a abundância de espécies foi submetida, foi feito utilizando-se o programa EcoSim (Gotelli & Entsminger, 2001). Para esta estimativa foi tirado um número k de ninhos ao acaso da amostra e o número de espécies obtidas foi registrado. A média do número de espécies obtida foi utilizada como a riqueza de espécies esperada para um número k de ninhos. Através deste método também foi possível calcular a variância e assumindo que ambas são originadas de uma distribuição normal foi construído intervalos de confiança com 95% de nível de significância para os diferentes números de ninhos. Curvas de rarefação foram construídas a partir desses dados e permitiram analisar se existe diferença na riqueza de espécies entre os sítios e entre as estações em cada um deles.

21 14 4. RESULTADOS 4.1 Composição da comunidade Durante o período de estudo foram obtidos ninhos de 12 espécies de vespas distribuídas em 7 gêneros e 3 famílias. A família Vespidae, representada por 6 espécies distribuídas por 4 gêneros, foi seguida por Sphecidae, com 3 espécie distribuídas em 2 gêneros, e Crabronidae, também com 3 espécies mas pertencentes a um único gênero (Tabela 1). Tabela 1. Espécies de vespas solitárias que nidificaram nos ninhos-armadilha na Estação Ecológica de Ribeirão Preto SP, Mata Santa Teresa, no período de novembro de 2005 a outubro de Família Gênero Espécie Monobia angulosa Ancistroceroides sp. Vespidae Antezumia sp. nasidens Pachodynerus guadulpensis sp. Isodontia sp. Sphecidae denticulatum Podium rufipes sp. Crabronidae Trypoxylon lactitarse aurifrons Os inimigos naturais que emergiram dos ninhos pertencem às famílias Chrysididae, Ichneumonidae (Hymenoptera), Bombyliidae (Diptera) e à Ordem Coleoptera. Os crisidídeos foram os que ocorreram em maior número de espécies e eles emergiram de ninhos de Pachodynerus nasidens, Pachodynerus guadulpensis e Trypoxylon sp. Três espécies de Chrysididae não puderam ter seus hospedeiros identificados pelo fato de terem sido os únicos indivíduos a emergirem dos ninhos por eles atacados. Indivíduos de Ichneumonidae parasitaram ninhos de espécies de Trypoxylon e aqueles das ordens Diptera e Coleoptera parasitaram, principalmente, ninhos de espécies dos gêneros Pachodynerus e Monobia (Tabela 2).

22 15 Tabela 2. Inimigos naturais e seus respectivos hospedeiros emergidos a partir dos ninhos coletados na Estação Ecológica de Ribeirão Preto SP, Mata Santa Teresa no período de novembro de 2005 a outubro de Ordem Família/Gênero/Espécie Hospedeiro Hymenoptera Diptera Coleoptera Pachodynerus guadulpensis Chrysididae/ sp. Pachodynerus nasidens Trypoxylon sp Chrysididae/Chrysis intrincata? Chrysididae/Chrysis facicii? Chrysididae/Pleurochrysis postica? Ichneunonidae/ sp. Trypoxylon aurifrons Trypoxylon sp Diptera/ sp. Pachodynerus guadulpensis Pachodynerus nasidens Monobia angulosa Bombyliidae/ Anthrax sp. Pachodynerus guadulpensis Pachodynerus nasidens sp. Pachodynerus nasidens Mordelidae/ sp.? 4.2 Abundância sazonal O número de nidificações mensais foi bastante variável, com as maiores freqüências de nidificações ocorrendo em abril de ambos os anos e as menores freqüências sendo observadas nos meses de novembro/05 e setembro e outubro/06 (Figura 6). No primeiro ano foram coletados 102 ninhos na estação quente/chuvosa e 46 na estação fria/seca e no segundo ano foram coletados 123 e 60 ninhos, respectivamente (Figura 7). Nos dois anos de estudo este número foi maior na estação quente/chuvosa. O número de nidificações não foi correlacionado com a temperatura média mensal (r = - 0,006, p 0,977) e nem com a precipitação mensal (r= -0,072, p 0,737).

DIVERSIDADE DE ABELHAS NATIVAS COLETADAS COM O AUXÍLIO DE NINHOS ARMADILHA NO PARQUE ESTADUAL CACHOEIRA DA FUMAÇA, ALEGRE, ES.

DIVERSIDADE DE ABELHAS NATIVAS COLETADAS COM O AUXÍLIO DE NINHOS ARMADILHA NO PARQUE ESTADUAL CACHOEIRA DA FUMAÇA, ALEGRE, ES. DIVERSIDADE DE ABELHAS NATIVAS COLETADAS COM O AUXÍLIO DE NINHOS ARMADILHA NO PARQUE ESTADUAL CACHOEIRA DA FUMAÇA, ALEGRE, ES. Arícia Leone E. M. de Assis¹, Luceli de Souza¹ 1 Universidade Federal do Espírito

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE. Alice Silva de Castilho 1 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PRECIPITAÇÃO REGISTRADA NOS PLUVIÔMETROS VILLE DE PARIS E MODELO DNAEE Alice Silva de Castilho 1 RESUMO - Este artigo apresenta uma análise comparativa entre os totais mensais

Leia mais

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE

BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 BIODIVERSIDADE BIODIVERSIDADE E MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL 1 João Artur Silva 2 Márcio Ribeiro² Wilson Junior Weschenfelder² BIODIVERSIDADE Modelos de Diversidade A diversidade biológica varia fortemente

Leia mais

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU Felipe Garcia de Camargo¹ ¹ Zooparque Itatiba, Rodovia Dom Pedro I, Km 95,5.

Leia mais

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas

O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas O Estado da Biodiversidade Brasileira: Genes, Espécies e Biomas Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais DIRUR Eixo Temático: Sustentabilidade

Leia mais

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL Uma posição institucional conjunta de: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Sociedade Brasileira de Silvicultura Departamento de Ciências

Leia mais

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores

b) Ao longo da sucessão ecológica de uma floresta pluvial tropical, restaurada rumo ao clímax, discuta o que ocorre com os seguintes fatores Questão 1 Leia o seguinte texto: Com a oportunidade de colocar em prática a nova lei do código florestal brasileiro (lei 12.631/12) e estabelecer estratégias para a recuperação de áreas degradadas, o Ministério

Leia mais

Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação?

Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação? Em quais LINHAS ESTRATÉGICAS atuar para a conservação da biodiversidade? Como garantir a EFETIVIDADE DOS RECURSOS aplicados em conservação? Como escolher uma AÇÃO EFETIVA para a conservação da biodiversidade?

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor da prova: 2.0 Nota: Data: / /2015 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 9º 3º bimestre Trabalho de Recuperação de Geografia Orientações: - Leia atentamente

Leia mais

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA

COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA COMENTÁRIO DA PROVA DE BIOLOGIA A prova de Biologia da UFPR apresentou uma boa distribuição de conteúdos ao longo das nove questões. O grau de dificuldade variou entre questões médias e fáceis, o que está

Leia mais

Resumo de SAÚDE AMBIENTAL E ECOLOGIA. Parte 01. Nome: Curso:

Resumo de SAÚDE AMBIENTAL E ECOLOGIA. Parte 01. Nome: Curso: Resumo de SAÚDE AMBIENTAL E ECOLOGIA Parte 01 Nome: Curso: Data: / / 1 - Introdução Diversas são as definições que podem ser atribuídas à Ecologia. Segundo diversos autores, Ecologia é: a) O estudo das

Leia mais

MARIA INÊZ DA SILVA, MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES, CRISTIANE CIDÁLIA CORDEIRO E SUELLEN ARAÚJO. Introdução

MARIA INÊZ DA SILVA, MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES, CRISTIANE CIDÁLIA CORDEIRO E SUELLEN ARAÚJO. Introdução 1 TRABALHANDO AS BORBOLETAS E AS ABELHAS COMO INSETOS POLINIZADORES NAS AULAS PRÁTICAS DE DUCAÇÃO AMBIENTAL E ZOOLOGIA NO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA MARIA INÊZ DA SILVA, MARIA DA CONCEIÇÃO TAVARES,

Leia mais

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional)

Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) Ecologia Geral (ECG33AM) Estrutura populacional (crescimento e dinâmica populacional) A dinâmica populacional crescimento e regulação do tamanho populacional Quando se menciona um aumento do tamanho populacional,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM VASSOURAS - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL Alice M. Grimm Grupo de Meteorologia - Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005.

Figura 1: Bosque de Casal do Rei, alguns meses após o incêndio que ocorreu no Verão de 2005. Estudo da vegetação 1. Introdução A intensa actividade humana desenvolvida na região Centro ao longo dos últimos milénios conduziu ao desaparecimento gradual de extensas áreas de floresta autóctone, que

Leia mais

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável E C O L O G I A Deriva do grego oikos, com sentido de casa e logos com sentido de estudo Portanto, trata-se do estudo do ambiente da casa Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq) QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Arquitetura e Urbanismo DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL ESTIMAÇÃO AUT 516 Estatística Aplicada a Arquitetura e Urbanismo 2 DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL Na aula anterior analisamos

Leia mais

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS

5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS 5ª SÉRIE/6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL UM MUNDO MELHOR PARA TODOS Auno(a) N 0 6º Ano Turma: Data: / / 2013 Disciplina: Ciências UNIDADE I Professora Martha Pitanga ATIVIDADE 01 CIÊNCIAS REVISÃO GERAL De

Leia mais

Classificação dos processos sucessionais

Classificação dos processos sucessionais SUCESSÃO ECOLÓGICA A SUCESSÃO ECOLÓGICA PODE SER DEFINIDA COMO UM GRADUAL PROCESSO NO QUAL AS COMUNIDADE VÃO SE ALTERANDO ATÉ SE ESTABELECER UM EQUILÍBRIO. AS FASES DISTINTAS DA SUCESSÃO ECOLÓGICA SÃO:

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS. ECOLOGIA Conceitos e Sucessão Ecológica

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS. ECOLOGIA Conceitos e Sucessão Ecológica UFRGS ECOLOGIA Conceitos e Sucessão Ecológica 1. (Ufrgs 2014) Considere as seguintes afirmações sobre conceitos utilizados em ecologia. I. Nicho ecológico é a posição biológica ou funcional que um ecossistema

Leia mais

A importância do continente europeu reside no fato de este ter

A importância do continente europeu reside no fato de este ter Conhecido como velho mundo, o continente europeu limitase a oeste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Mediterrâneo, ao norte com o oceano Glacial Ártico e a leste com a Ásia, sendo que os Montes Urais

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G

CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G CADERNO DE EXERCÍCIOS 1G Ensino Fundamental Ciências da Natureza Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Movimentos dos continentes H7 2 Origem dos seres vivos na Terra H17 3 Relações ecológicas

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO

FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Aluno (a): Disciplina GEOGRAFIA Curso Professor ENSINO MÉDIO FERNANDA ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO Série 1ª SÉRIE Número: 1 - Conteúdo: Domínios morfoclimáticos - estudar as interrelações

Leia mais

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS

BIOLOGIA ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS BIOLOGIA Prof. Fred ECOLOGIA - CONCEITOS ECOLÓGICOS Ecologia: definição e importância Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e entre estes e o ambiente em que vivem. Envolve aspectos do

Leia mais

SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE

SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE SISTEMA DE PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE INSPEÇÃO DE TUBULAÇÃO Romildo Rudek Junior Petrobras S.A. UN-REPAR Tadeu dos Santos Bastos Petrobras S.A. UN-REVAP Rui Fernando Costacurta Petrobras S.A. UN-REPAR

Leia mais

Modificação das Paisagens por Atividades Humanas

Modificação das Paisagens por Atividades Humanas BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 7 I. Consequências Ecológicas da Modificação de Paisagens Causas e distribuição das modificações da paisagem Modificação da estrutura de comunidades de plantas e animais

Leia mais

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA?

MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? MAS O QUE É A NATUREZA DO PLANETA TERRA? A UNIÃO DOS ELEMENTOS NATURAIS https://www.youtube.com/watch?v=hhrd22fwezs&list=plc294ebed8a38c9f4&index=5 Os seres humanos chamam de natureza: O Solo que é o conjunto

Leia mais

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade

VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO(1997) Dimitrie Nechet (1); Vanda Maria Sales de Andrade VARIAÇÃO DIÁRIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA EM BELÉM-PA EM UM ANO DE EL NIÑO() Dimitrie Nechet (); Vanda Maria Sales de Andrade () Departamento de Meteorologia da UFPa ABSTRACT This work describes diary variation

Leia mais

PROJETO MORRO DO PILAR. Considerações sobre os aspectos de cobertura vegetal para manutenção das condições microclimáticas e tróficas das cavidades

PROJETO MORRO DO PILAR. Considerações sobre os aspectos de cobertura vegetal para manutenção das condições microclimáticas e tróficas das cavidades PROJETO MORRO DO PILAR Considerações sobre os aspectos de cobertura vegetal para manutenção das condições microclimáticas e tróficas Belo Horizonte / MG Junho/2014 EMPRESA RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO

Leia mais

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4

ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA. CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 ATIVIDADE INTERAÇÕES DA VIDA CAPÍTULOS 1, 2, 3 e 4 Questão 1) Abaixo representa uma experiência com crisântemo, em que a planta foi iluminada, conforme mostra o esquema. Com base no esquema e seus conhecimentos,

Leia mais

JOSÉ LUIZ PONTES DA SILVA JÚNIOR

JOSÉ LUIZ PONTES DA SILVA JÚNIOR DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E ASPECTOS DA NIDIFICAÇÃO DE ACULEATA (INSECTA, HYMENOPTERA) NÃO SOCIAIS EM NINHOS- ARMADILHA EM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA E ÁREA URBANA JOSÉ LUIZ PONTES DA SILVA JÚNIOR UNIVERSIDADE

Leia mais

Plano da Intervenção

Plano da Intervenção INTERVENÇÃO Um Mergulho na Biologia (Ecologia) Alana Bavaro Nogueira Plano da Intervenção CONTEXTUALIZAÇÃO O biólogo é um profissional que atua nos diversos campos da Biologia, ou seja, em todas as áreas

Leia mais

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos

Trabalho realizado por: João Rabaça. 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Trabalho realizado por: João Rabaça 11º Ano do Curso Técnico de gestão de Equipamentos Informáticos Introdução Animais em vias de extinção - O que são? - O que é a extinção? -O cachalote -O Lince Ibérico

Leia mais

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013

Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 Colégio São Paulo Geografia Prof. Eder Rubens - 2013 CAP. 02 O território brasileiro e suas regiões.( 7º ano) *Brasil é dividido em 26 estados e um Distrito Federal (DF), organizados em regiões. * As divisões

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014.

Figura 1. Habitats e nichos ecológicos diversos. Fonte: UAN, 2014. Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Habitat e nicho ecológico Para entendermos o funcionamento da vida dos seres vivos em comunidade (dentro de um ecossistema) se faz necessário abordarmos dois conceitos

Leia mais

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso Biodiversidade Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Pode ser entendida como uma associação de vários

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1

TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 TURISMO E INCLUSÃO SOCIAL: um estudo da acessibilidade nos meios de hospedagem em Balneário Camboriú 1 Amanda Fantatto de Melo 2 ; Priscilla Gomes Welter 3 ; Sônia R. de S. Fernandes 4 INTRODUÇÃO O turismo

Leia mais

Ecologia Geral. Padrões geográficos em comunidades

Ecologia Geral. Padrões geográficos em comunidades Ecologia Geral Padrões geográficos em comunidades Padrões geográficos em comunidades O que seriam padrões geográficos? As grandes regiões zoogeográficas Origem a partir dos trabalhos de Alfred Russel Wallace

Leia mais

O que é biodiversidade?

O que é biodiversidade? O que é biodiversidade? A diversidade se expressa nos mais diversos níveis de organização biológica. É a soma de toda a variabilidade biológica desde os genes até os ecossistemas Por que nos preocuparamos

Leia mais

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa;

C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Guiné-Bissau SNIRH C.P.L.P. Fundado em 17 de Julho de 1996; Comunidade dos países de língua portuguesa; Países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor

Leia mais

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA

Insígnia Mundial do Meio Ambiente IMMA Ficha técnica no. 2.1 Atividade Principal 2.1 SENTINDO A NATUREZA Objetivo da 2 Os escoteiros estão trabalhando por um mundo onde o habitat natural seja suficiente para suportar as espécies nativas. Objetivos

Leia mais

Aula 14 Distribuição dos Ecossistemas Brasileiros Floresta Amazônica Mais exuberante região Norte e parte do Centro Oeste; Solo pobre em nutrientes; Cobertura densa ameniza o impacto da água da chuva;

Leia mais

MELIPONICULTURA: OPORTUNIDADE DE RENDA COMPLEMENTAR PARA OS QUILOMBOLAS DO MUNICÍPIO DE DIAMANTE PB

MELIPONICULTURA: OPORTUNIDADE DE RENDA COMPLEMENTAR PARA OS QUILOMBOLAS DO MUNICÍPIO DE DIAMANTE PB MELIPONICULTURA: OPORTUNIDADE DE RENDA COMPLEMENTAR PARA OS QUILOMBOLAS DO MUNICÍPIO DE DIAMANTE PB Rosélia Maria de Sousa Santos¹; José Ozildo dos Santos 2 ; Rafael Chateaubriand de Miranda¹; Iluskhanney

Leia mais

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Prof.Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Faculdade de Engenharia de Sorocaba Engenheiro Agrônomo CCA/UFSCar 1998 Mestre em Desenvolvimento

Leia mais

Nosso Território: Ecossistemas

Nosso Território: Ecossistemas Nosso Território: Ecossistemas - O Brasil no Mundo - Divisão Territorial - Relevo e Clima - Fauna e Flora - Ecossistemas - Recursos Minerais Um ecossistema é um conjunto de regiões com características

Leia mais

Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO. 3º trimestre

Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO. 3º trimestre Ciências/15 7º ano Turma: 3º trimestre Nome: Data: / / 7ºcie303r Roteiro de Estudos de Ciências 7 ANO 3º trimestre O que estudamos no terceiro trimestre? No terceiro trimestre finalizamos nosso estudo

Leia mais

Relatório Plante Bonito Patrocinador: Colégio Palmares Ambiental Viagens e Turismo Área: Estância Mimosa Ecoturismo

Relatório Plante Bonito Patrocinador: Colégio Palmares Ambiental Viagens e Turismo Área: Estância Mimosa Ecoturismo Instituto das Águas da Serra da Bodoquena IASB Organização não governamental sem fins lucrativos, com caráter técnico, científico e ambiental, criado em Bonito/MS por proprietários rurais, empresários,

Leia mais

Relatório da Situação Atual e Previsão Hidrológica para o Sistema Cantareira

Relatório da Situação Atual e Previsão Hidrológica para o Sistema Cantareira São José dos Campos, 15 de abril de 2015 Relatório da Situação Atual e Previsão Hidrológica para o Sistema Cantareira SUMÁRIO A precipitação média espacial, acumulada no mês, até 15 de abril de 2015, baseada

Leia mais

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25. Profº André Tomasini

TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25. Profº André Tomasini TERCEIRÃO GEOGRAFIA FRNTE 8 A - aula 25 Profº André Tomasini Localizado na Região Centro-Oeste. Campos inundados na estação das chuvas (verão) áreas de florestas equatorial e tropical. Nas áreas mais

Leia mais

Prof. MSc. Leandro Felício

Prof. MSc. Leandro Felício Prof. MSc. Leandro Felício Ecossistema: Sistema integrado e auto funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos e cujas dimensões podem variar consideravelmente. Bioma: Conjunto

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM ITAPERUNA - RJ Mônica Carneiro Alves Xavier (1); Célia Maria Paiva; Gisele dos Santos Alves (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES CIÊNCIAS

CADERNO DE ATIVIDADES CIÊNCIAS COLÉGIO ARNALDO 2015 CADERNO DE ATIVIDADES CIÊNCIAS Aluno (a): 4º ano: Turma: Professor (a): Valor: 20 pontos Este trabalho deverá ser entregue IMPRETERIVELMENTE no dia da prova. Conteúdo de Recuperação

Leia mais

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma

Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros. Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia. Bioma Cap. 26 De norte a sul, de leste a oeste: os biomas brasileiros Sistema de Ensino CNEC Equipe de Biologia Bioma Conjunto de vida, vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação, condições

Leia mais

Sistema Hidromodular. Ecotelhado

Sistema Hidromodular. Ecotelhado Sistema Hidromodular Sistema Hidromodular Objetivo O Sistema Hidromodular tem como objetivo proporcionar a laje, uma cobertura vegetada para conforto térmico do ambiente interno e maior convívio com a

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores

Fotografias PauloHSilva//siaram. Saber Mais... Ambiente Açores Fotografias PauloHSilva//siaram Saber Mais... Ambiente Açores Convenção Diversidade Biológica O que é a Convenção da Diversidade Biológica? A Convenção da Diversidade Biológica é um acordo assinado entre

Leia mais

BIOLOGIA Bases da Ecologia

BIOLOGIA Bases da Ecologia Módulo 42 Página 17 à 29 Quantos animais e seres vivos vocês conhecem? Onde eles vivem? Vamos fazer a leitura das páginas 17 e 18 Por dentro da notícia páginas 18 e 19 RESPONDA: 1) Depois de ler o texto

Leia mais

BIOLOGIA. (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01

BIOLOGIA. (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01 BIOLOGIA (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01 O Chester é uma variedade de frango obtida por melhoramento genético, que se caracteriza por possuir maior massa muscular no peito e nas coxas.

Leia mais

BIOMA. dominante. http://www.brazadv.com/passeios_ecol %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp

BIOMA. dominante. http://www.brazadv.com/passeios_ecol %C3%B3gicos_mapas/biomas.asp BIOMAS DO BRASIL BIOMA Definição: Bioma, ou formação planta - animal, deve ser entendido como a unidade biótica de maior extensão geográfica, compreendendo varias comunidades em diferentes estágios de

Leia mais

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Atividade de Aprendizagem 19 Broca da madeira Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Tema Interações entre os seres vivos / características e diversidade dos seres vivos / manutenção da vida e integração

Leia mais

MACROFAUNA EDÁFICA DO SOLO E LÍQUENS COMO INDICADORES DE DEGRADAÇÃO EM REMANESCENTES FLORESTAIS URBANOS

MACROFAUNA EDÁFICA DO SOLO E LÍQUENS COMO INDICADORES DE DEGRADAÇÃO EM REMANESCENTES FLORESTAIS URBANOS MACROFAUNA EDÁFICA DO SOLO E LÍQUENS COMO INDICADORES DE DEGRADAÇÃO EM REMANESCENTES FLORESTAIS URBANOS Gabriela Fernandes Zangirolami Faculdade de Engenharia Ambiental CEATEC gabifz@terra.com.br Resumo:

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br PROFESSOR ALUNO ANA CAROLINA DISCIPLINA GEOGRAFIA A TURMA SIMULADO: P3 501 Questão

Leia mais

www.google.com.br/search?q=gabarito

www.google.com.br/search?q=gabarito COLEGIO MÓDULO ALUNO (A) série 6 ano PROFESSOR GABARITO DA REVISÃO DE GEOGRAFIA www.google.com.br/search?q=gabarito QUESTÃO 01. a) Espaço Geográfico RESPOSTA: representa aquele espaço construído ou produzido

Leia mais

EXERCÍCIO: R: 12.000 / 12,00 = 1.000 quotas

EXERCÍCIO: R: 12.000 / 12,00 = 1.000 quotas 1- Um senhor resolveu investir num Fundo de investimento, informou-se sobre o valor da ação e entregou seu dinheiro sob responsabilidade da administração do fundo. Ele tinha R$ 12.000,00 e o valor da ação

Leia mais

Específicas. I. Harmônicas. II. Desarmônicas. I. Harmônicas 1) SOCIEDADE. Estas relações podem ser

Específicas. I. Harmônicas. II. Desarmônicas. I. Harmônicas 1) SOCIEDADE. Estas relações podem ser Relações Ecológicas Os seres vivos mantém constantes relações entre si, exercendo influências recíprocas em suas populações. INTRA ou INTERESPECÍFICAS Estas relações podem ser HARMÔNICAS OU DESARMÔNICAS

Leia mais

1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir.

1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir. 1. Um corpo arremessado tem sua trajetória representada pelo gráfico de uma parábola, conforme a figura a seguir. Nessa trajetória, a altura máxima, em metros, atingida pelo corpo foi de a) 0,52m. b) 0,64m.

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 20 ECOLOGIA Como pode cair no enem (ENEM) Várias estratégias estão sendo consideradas para a recuperação da diversidade biológica de um ambiente degradado, dentre elas, a criação

Leia mais

FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber. Ipê Amarelo

FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber. Ipê Amarelo FORMAÇÃO VEGETAL BRASILEIRA DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Aziz Ab`Saber Ipê Amarelo Fatores que influenciam na distribuição das formações vegetais: Clima 1. Temperatura; 2. Umidade; 3. Massas de ar; 4. Incidência

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Organismos, fatores limitantes e nicho ecológico

Organismos, fatores limitantes e nicho ecológico Texto Base: Aula 25 Organismos, fatores limitantes e nicho ecológico Autor: Ana Lúcia Brandimarte Ecologia: significado e escopo As aulas finais de Biologia Geral serão dedicadas ao estudo da Ecologia,

Leia mais

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas

Unidade 8. Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Unidade 8 Ciclos Biogeoquímicos e Interferências Humanas Ciclos Biogeoquímicos Os elementos químicos constituem todas as substâncias encontradas em nosso planeta. Existem mais de 100 elementos químicos,

Leia mais

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES

ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ORÉADES NÚCLEO DE GEOPROCESSAMENTO PROJETO CARBONO NO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE EMAS TAQUARI RELATÓRIO DE ATIVIDADES ASSENTEMENTOS SERRA DAS ARARAS, FORMIGUINHA E POUSO ALEGRE JULHO DE 2011 INTRODUÇÃO

Leia mais

Paisagens Socioambientais em Bacias Hidrográficas

Paisagens Socioambientais em Bacias Hidrográficas Paisagens Socioambientais em Bacias Hidrográficas Yanina Micaela Sammarco Bióloga, Ms em Engenharia Ambiental Dtnda pela Universidade Autonoma de Madrid-Espanha Consultora do Instituto Pró-Terra Educadora,

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho Introdução de Pragas Florestais no Brasil Globalização Turismo Internacional Fronteiras

Leia mais

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO)

ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula de hoje: ECOLOGIA GERAL ECOLOGIA DE POPULAÇÕES (DINÂMICA POPULACIONAL E DISPERSÃO) Aula 07 Antes de iniciarmos os estudos sobre populações e seus componentes precisamos conhecer e conceituar as estruturas

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A

GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA A A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO Transformando conhecimentos em valores www.geracaococ.com.br Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 27/10/2010 PROVA GRUPO GRUPO X 3 o BIMESTRE PROVA

Leia mais

Os seres vivos e o ambiente

Os seres vivos e o ambiente Nas teias alimentares, certos organismos podem ser, ao mesmo tempo, consumidores primários, secundários, etc., dependendo da cadeia alimentar que for selecionada. A eliminação de alguns organismos de uma

Leia mais

Manejo Sustentável da Floresta

Manejo Sustentável da Floresta Manejo Sustentável da Floresta 1) Objetivo Geral Mudança de paradigmas quanto ao uso da madeira da floresta, assim como a percepção dos prejuízos advindos das queimadas e do extrativismo vegetal. 2) Objetivo

Leia mais

Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas

Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas Ecologia Conceitos Básicos e Relações Ecológicas MOUZER COSTA O que é Ecologia? É a parte da Biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e com o ambiente. Conceitos Básicos Espécie População

Leia mais

Caatinga: exclusivamente brasileira

Caatinga: exclusivamente brasileira Caatinga: exclusivamente brasileira Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Biodiversidade e Florestas Departamento de Conservação da Biodiversidade Parque Nacional da Serra da Capivara - PI Caatinga:

Leia mais

Mudanças Cimáticas Globais e Biodiversidade Aquática. Odete Rocha. Departamento de Ecologia Universidade Federal de São Carlos

Mudanças Cimáticas Globais e Biodiversidade Aquática. Odete Rocha. Departamento de Ecologia Universidade Federal de São Carlos Mudanças Cimáticas Globais e Biodiversidade Aquática Odete Rocha Departamento de Ecologia Universidade Federal de São Carlos O que sabemos e o que devemos fazer?" O funcionamento dos ecossistemas aquáticos

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC

PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PESQUISA DE ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR - PEIC PORTO ALEGRE - RS JANEIRO/2014 SUMÁRIO Histórico da PEIC... 3 Tabela 1 - Nível de endividamento... 4 Tabela 2 - Tipo de dívida... 5 Tabela

Leia mais

SELEÇÃO MESTRADO 2014 15

SELEÇÃO MESTRADO 2014 15 INSTRUÇÕES: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO SELEÇÃO MESTRADO 2014 15 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Escreva seu Nome Completo, Número do RG e Número de Inscrição nos espaços indicado abaixo. Não

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ CERES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DGEO PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL, RESGATAR A IMPORTÂNCIA DO BIOMA CAATINGA Caicó/RN 2015 UNIVERSIDADE

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 5.º Ano Projeto 1 Onde existe Vida? Tempo Previsto: 4 quinzenas (do 1ºPeríodo) Ciências Naturais A ÁGUA, O AR, AS ROCHAS E O SOLO MATERIAIS TERRESTRES 1.ª Fase: Terra um planeta com vida 2.ª Fase: A importância

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA ESTUDO DOS COMPONENTES LENHOSOS NA COBERTURA VEGETAL DA ENCOSTA DA FACULDADE MACHADO SOBRINHO, JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, BRASIL

PROJETO DE PESQUISA ESTUDO DOS COMPONENTES LENHOSOS NA COBERTURA VEGETAL DA ENCOSTA DA FACULDADE MACHADO SOBRINHO, JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, BRASIL PROJETO DE PESQUISA Professor Flávio José Soares Júnior Biólogo graduado pela Universidade Federal de Juiz de Fora; Mestre em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Viçosa; Doutorando em Botânica

Leia mais

Reconhecer as diferenças

Reconhecer as diferenças A U A UL LA Reconhecer as diferenças Nesta aula, vamos aprender que os solos são o resultado mais imediato da integração dos processos físicos e biológicos na superfície da Terra. A formação e o desenvolvimento

Leia mais