BOLETIM INFORMATIVO Nº 101 JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS RECURSOS CÍVEIS SUMÁRIO

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1 BOLETIM INFORMATIVO Nº 101 JURISPRUDÊNCIA DAS TURMAS RECURSAIS RECURSOS CÍVEIS SUMÁRIO ACIDENTE DE TRÂNSITO BOLETIM DE OCORRÊNCIA PRESUNÇAO RELATIVA...4 ADVOGADO AUSENTE À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO JUSTO IMPEDIMENTO CERCEAMENTO DE DEFESA...4 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA CONCESSÃO REQUISITOS INDEFERIMENTO RECURSO DESERTO...4 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PEDIDO EM SEGUNDA INSTÂNCIA DESERÇÃO REJEITADA...5 AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO NÃO INTIMAÇÃO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO - CERCEAMENTO DE DEFESA...5 CDC COMPRA E VENDA VEÍCULO USADO...5 CDC CONTRATO BANCÁRIO CLÁUSULA ABUSIVA REVISÃO CONTRATUAL MULTA JUROS...5 COISA JULGADA FIXAÇÃO DE ALUGUEL IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO...6 COMPRA E VENDA DE IMÓVEL RESCISÃO CONTRATUAL DEVOLUÇÃO DE PARCELAS FRUIÇÃO DO BEM DEDUÇÕES PERMITIDAS...6 CONSÓRCIO RETENÇÃO DE VALORES ATÉ DISSOLUÇÃO DO GRUPO JUROS MORATÓRIOS CORREÇÃO MONETÁRIA...7 CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO LINHA TELEFÔNICA CADASTRO NEGATIVO DE CRÉDITO RESPONSABILIDADE DOS FORNECEDORES SOLIDÁRIA E OBJETIVA...7 CONTAGEM DE PRAZO RECURSO TERMO INICIAL INTEMPESTIVIDADE...7

2 2 CONTRATO DE SEGURO SAÚDE CLÁUSULA DÚBIA INTERPRETAÇÃO CONSUMIDOR...8 CONTRATO VERBAL PRODUTO USADO RISCOS LUCROS CESSANTES HIPOTÉTICOS...8 DANO MORAL CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO CORREÇÃO DE EQUÍVOCO...8 DANO MORAL CARTÃO DE CRÉDITO BLOQUEIO DE CARTÃO...8 DANO MORAL SPC E SERASA REPETIÇÃO DE INDÉBITO MÁ-FÉ DEVOLUÇÃO EM DOBRO...9 DEFEITO DO SERVIÇO RESPONSABILIDA OBJETIVA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIÇÃO CARACTERIZADA...9 DESERÇÃO CUSTAS DISPENSADAS PREPARO RECURSO...10 DIREITO AUTORAL DANOS MATERIAIS E MORAIS RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA EDITORA...10 DPVAT - PROVA PERICIAL NECESSÁRIA INVALIDEZ - INCOMPETÊNCIA - JUIZADO ESPECIAL...11 EMPRÉSTIMO BANCÁRIO CONTRATO RETENÇÃO DE REMUNERAÇÃO EM CONTA-CORRENTE LIMITE...11 ENGAVETAMENTO COLISÃO POR TRÁS CULPA ORÇAMENTO...11 ERRO DE CÁLCULO NA SENTENÇA ERRO MATERIAL SANÁVEL PERÍCIA CONTÁBIL PRESCINDÍVEL...11 ERRO EM MONTANTE DE CONDENAÇÃO DE SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO COISA JULGADA INTRANSPONÍVEL...12 INDENIZAÇÃO ADULTERAÇÃO DE DOCUMENTO MÁ-FÉ MULTA DEVIDA...12 INDENIZAÇÃO TRANSPORTE AÉREO EXTRAVIO DE BAGAGEM DANO MORAL PURO...12 IPVA LEI Nº /2003 ARRENDAMENTO MERCANTIL LEASING FINANCEIRO...13 JUIZADOS ESPECIAIS COMPETÊNCIA CONTA TELEFÔNICA DISCRIMINADA CDC...13

3 3 JUIZADOS ESPECIAIS CONSUMIDOR DANO MORAL PROTESTO INDEVIDO...13 JUIZADOS ESPECIAIS RECURSO INOMINADO PRINCÍPIOS ORIENTADORES...14 MANDADO DE SEGURANÇA CITAÇÃO NULA AUSÊNCIA DIREITO LÍQUIDO E CERTO...14 NULIDADE CITAÇÃO VÁLIDA CITAÇÃO PESSOAL - CÔNJUGE...14 PLANO DE SAÚDE RECURSO DE TERCEIRO PREJUDICADO SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRELIMINAR AFASTADA...14 PLANO DE SAÚDE LEI 9656/98 OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA AUSÊNCIA DE EXCLUSÃO EXPRESSA DE COBERTURA REEMBOLSO...15 PREVIDÊNCIA PRIVADA CDC FAIXA ETÁRIA PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA...15 A PROVA DOS FATOS ALEGADOS COMPETE AO AUTOR ALTERAÇÃO DE DESTINAÇÃO DE IMÓVEL POR CONDÔMINO...15 RECURSO INOMINADO NÃO CONHECIMENTO RECORRENTE VENCIDO AUSENTE CUSTAS E VERBA HONORÁRIA NÃO CABIMENTO...15 RESCISÃO CONTRATUAL COMPRA E VENDA DEVOLUÇÃO DE ARRAS EM DOBRO CLÁUSULA INEXISTENTE...16 RESPONSABILIDADE CIVIL ACIDENTE DE TRÂNSITO CRUZAMENTO NÃO SINALIZADO EIXO-MÉDIO...16 RESPONSABILIDADE CIVIL - AGRESSÃO FÍSICA AUSÊNCIA DE PROVAS AUTORIA...16 SALÁRIO IMPENHORABILIDADE IMPOSSIBILIDADE DE RETENÇÃO EM CONTA CORRENTE...16 SEGURO DE VIDA EM GRUPO - AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO SEGURADO SOBRE A NÃO RENOVAÇÃO DA APÓLICE PELA ESTIPULANTE...17 SENTENÇA FUNDAMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA - NULIDADE...17 SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO DANO MORAL INEXISTENTE...17

4 4 TELEFONIA NÃO COMPROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO DANOS MORAIS...17 TELEFONIA CELULAR PROMOÇÃO REAJUSTE PRÁTICA ENGANOSA RESCISÃO MULTA...17 TELEFONIA INFORMAÇÕES - CONTRATO DE ADESÃO...18 TESTEMUNHA FUNCIONÁRIA DA PARTE DANOS MORAIS INDENIZAÇÃO...18 TRANSFERÊNCIA DE VALOR VIA INTERNET INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RELAÇÃO DE CONSUMO FRAUDE FALHA SERVIÇO...18 ACIDENTE DE TRÂNSITO BOLETIM DE OCORRÊNCIA PRESUNÇAO RELATIVA ACIDENTE DE TRÂNSITO. BOLETIM DE OCORRÊNCIA. PRESUNÇÃO RELATIVA. CULPA EXCLUSIVA DO RECORRENTE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. - O boletim de ocorrência goza de presunção relativa de veracidade, prevalecendo a conclusão nele contido se não elidida pro prova robusta. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). ADVOGADO AUSENTE À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO JUSTO IMPEDIMENTO CERCEAMENTO DE DEFESA ADVOGADO AUSENTE À AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO JUSTO IMPEDIMENTO COMUNICAÇÃO AO JUÍZO CERCEAMENTO DE DEFESA. - A realização de audiência sem a presença do advogado da parte cujo impedimento fora previamente comunicado ao magistrado configura cerceamento de defesa e implica a nulidade do processo. - Recurso provido. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Alyrio Ramos). ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA CONCESSÃO REQUISITOS INDEFERIMENTO RECURSO DESERTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA CONCESSÃO REQUISITOS INDEFERIMENTO RECURSO DESERTO. - Em conformidade com o disposto pela artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal, o qual não recepcionou o artigo 4º da Lei nº 1.060/50, a prestação de assistência judiciária integral e gratuita pressupõe a efetiva comprovação da insuficiência de recursos.

5 5 - Não fazendo o recorrente jus à obtenção da assistência judiciária, o recurso interposto se apresenta deserto e não deve ser conhecido. (8ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Paulo Balbino). ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PEDIDO EM SEGUNDA INSTÂNCIA DESERÇÃO REJEITADA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA PEDIDO FORMULADO EM SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO POSSIBILIDADE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PRELIMINAR DE DESERÇÃO REJEITADA. LEGITIMIDADE PASSIVA CONDIÇÃO DA AÇÃO A SER AFERIDA EM ABSTRATO PRELIMINAR AFASTADA. DANOS MORAIS INCLUSÃO NO SPC EXISTÊNCIA DE DÍVIDA DEMONSTRADA INCLUSÃO DEVIDA AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS MORAIS. RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO NÃO INTIMAÇÃO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO - CERCEAMENTO DE DEFESA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO TRANSFORMADA EM INSTRUÇÃO E JULGAMENTO SEM PRÉVIA INTIMAÇÃO DAS PARTES E SEM OPORTUNIZAR AO AUTOR VISTA DOS DOCUMENTOS APRESENTADOS PELA RÉ, UTILIZADOS PARA EMBASAR A SENTENÇA CERCEAMENTO DE DEFESA NULIDADE DECLARADA. - Não pode o magistrado proferir sentença sem que o autor tenha conhecido dos documentos apresentados pela ré e sem que lhe seja propiciada oportunidade para produzir prova. - Sentença cassada. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Alyrio Ramos). CDC COMPRA E VENDA VEÍCULO USADO JUIZADO ESPECIAL COMPRA E VENDA VEÍCULO USADO APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Sendo a ré empresa destinada a comercializar veículos usados, retirando seus lucros destas transações, se equipara a fornecedor, nos termos do art. 3º, submetida, portanto, às normas do Código de Defesa do Consumidor. (1ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Simone Torres Pedroso. J. 28/09/2007). CDC CONTRATO BANCÁRIO CLÁUSULA ABUSIVA REVISÃO CONTRATUAL MULTA JUROS CONTRATO BANCÁRIO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CLÁUSULA ABUSIVA NULIDADE REVISÃO DO CONTRATO EX OFFICIO POSSIBILIDADE FIXAÇÃO DA MULTA EM 2% (DOIS POR CENTO) E JUROS NO IMPORTE NÃO SUPERIOR A 3% (TRÊS POR CENTO) AO MÊS-VEDADA

6 6 CAPITALIZAÇÃO: Compulsando minuciosamente os autos, conclui-se que, a sentença atacada analisou todas as questões noticiadas pelas partes, valendo-se de fortes e legais fundamentos, ao contrário do que alega o recorrente. Aliás, as relações existentes entre o autor e o banco, apresentam nítidos contornos de relação de consumo, de sorte que, o Código de Defesa do Consumidor deve ser aplicado no caso. Não se defende com tais alegações a falência dos efeitos do princípio consubstanciado no aforismo pacta sunt servanda, merecendo, neste seguimento, prosperar as cláusulas contratuais que não se mostram, de forma inequívoca, ilegais ou abusivas, fato não vislumbrado no caso em tela, em que o julgador monocrático agiu corretamente na fixação dos parâmetros contratuais. Com relação à multa contratual estipulada no contrato bancário deve prevalecer, mas limitada a 2% (dois por cento), novamente, nos termos do artigo 52, 1º, da Lei nº 8.078/90, com a nova redação que lhe foi conferida pela Lei 9.298/96, bem como a revisão dos valores apurados na conta corrente do recorrido, com limitação da taxa de juros em 3% (três por cento), vedada a capitalização. Não há neste contexto qualquer causa que enseje a cassação ou a reforma da sentença, que, a meu ver, foi pautada na razoabilidade e proporcionalidade que restabeleceu o equilíbrio entre as partes. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO CONDENAÇÃO DA INSTITUIÇÃO RECORRENTE NAS CUSTAS E HONORÁRIOS. (2ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. José Luiz de Moura Faleiros. J. 17/12/2007). COISA JULGADA FIXAÇÃO DE ALUGUEL IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO FIXAÇÃO ALUGUEL EM R$125,00 SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO COISA JULGADA IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO RECURSO DESPROVIDO. (Turma Recursal / Itajubá Rec Rel. Guilherme Lima Nogueira da Silva. J. 30/08/2007). COMPRA E VENDA DE IMÓVEL RESCISÃO CONTRATUAL DEVOLUÇÃO DE PARCELAS FRUIÇÃO DO BEM DEDUÇÕES PERMITIDAS COMPRA E VENDA DE IMÓVEL TERRENO EM BAIRRO PERIFÉRICO RESCISÃO CONTRATUAL DEVOLUÇÃO DAS PARCELAS PAGAS MOMENTO DEDUÇÕES PERMITIDAS FRUIÇÃO DO BEM IMPOSSIBILIDADE: Em que pese o empenho e dedicação da recorrente, conclui-se que, a imposição da fruição do imóvel, à espécie, se afigura inequivocamente abusiva. Isto ocorre porque, a cláusula que determina a cobrança de percentual a título de fruição do imóvel, em caso de rescisão de promessa de compra e venda, não se reveste das características de uma multa penal compensatória, já que, não prefixa as perdas e danos no caso do inadimplemento, mesmo que involuntário. Com efeito, o que se pretende com a incidência pura e simples da fruição do terreno, é exacerbar, de forma obumbrada, a parcela que é legitimamente devida à recorrente, em razão das perdas e danos que sofrerá com a efetivação da rescisão contratual. Nesta esteira de raciocínio, o valor integral das perdas e danos sofridos pelo promissário vendedor, deve se subsumir ao percentual que tem direito de reter quando da devolução das parcelas quitadas pelo promitente comprador, isto é, os 10% (dez por cento) já fixados pela decisão monocrática. Reconheço que, em linhas gerais, não se pode admitir que a fruição do imóvel seja gratuita, porquanto, isso, em resumo, significaria, enriquecimento

7 7 injustificado do recorrido, salvo se, o contrato prever multa penal para o caso de rescisão, de sorte que, essa penalidade, por incidir sobre o montante total a ser devolvido ao comprador, torna-se responsável pela indenização dos prejuízos quiçá sofridos, bem como pelo ressarcimento da fruição do imóvel, que, no caso em comento, sequer ocorreu. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO CONDENAÇÃO DA RECORRENTE EM CUSTAS E HONORÁRIOS. (2ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. José Luiz de Moura Faleiros. J. 17/12/2007). CONSÓRCIO RETENÇÃO DE VALORES ATÉ DISSOLUÇÃO DO GRUPO JUROS MORATÓRIOS CORREÇÃO MONETÁRIA CONSÓRCIO DESISTÊNCIA DO CONSORCIADO CLÁUSULA CONTRATUAL QUE PREVÊ A DEVOLUÇÃO DOS VALORES SOMENTE APÓS O ENCERRAMENTO DO RESPECTIVO GRUPO ABUSIVIDADE INOCORRÊNCIA JUROS MORATÓRIOS CORREÇÃO MONETÁRIA CRITÉRIOS DE FIXAÇÃO. - Não se revela abusiva a cláusula contratual que condiciona a restituição dos valores pagos pelo consorciado desistente ao encerramento do respectivo grupo, uma vez, diante da natureza jurídica do consórcio, a precipitada exclusão de um de seus participantes altera a composição dos fundos destinados à concretização de suas atividades. - Caso contrário, o direito individual do excludente estaria se sobrepondo aos direitos e interesses legítimos dos demais consorciados, também consumidores. - Neste contexto, a data de encerramento do grupo consorcial constituirá o termo inicial orientador para a caracterização da mora e conseqüente aplicação dos respectivos juros. - Já a correção monetária, por consistir em mero fator de recomposição do capital, deve incidir a partir do efetivo desembolso, tendo por parâmetro os índices oficiais, como previsto pelo artigo 2º, da Lei nº 6.899/91 c/c o artigo 1º, do Decreto nº /81, que a regulamentou. CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO LINHA TELEFÔNICA CADASTRO NEGATIVO DE CRÉDITO RESPONSABILIDADE DOS FORNECEDORES SOLIDÁRIA E OBJETIVA RELAÇÃO DE CONSUMO. CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO. INSTALAÇÃO DE LINHA TELEFÔNICA E INSCRIÇÃO EM CADASTRO NEGATIVO DE CRÉDITO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS FORNECEDORES INDEPENDENTEMENTE DE CULPA. SENTENÇA MANTIDA. (2ª Turma Recursal / Divinópolis Rec Rel. Fernando Fulgêncio Felicíssimo). CONTAGEM DE PRAZO RECURSO TERMO INICIAL INTEMPESTIVIDADE JUIZADO ESPECIAL. PRAZO RECURSAL. INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO TERMO FINAL PRINCÍPIOS DA ECONOMIA E CELERIDADE PROCESSUAL INTEMPESTIVIDADE. I No Juizado Especial, ao contrário da Justiça Comum art. 508 do CPC, - o prazo para interpor e responder recurso é de dez (10) dias, contados da data da ciência da

8 8 sentença inteligência do artigo 42 da Lei de 26 de setembro de 1.995, e não da juntada do expediente aos autos, conforme dispõe a norma geral do Código de Processo Civil, revelando-se intempestivo aquele apresentado fora do prazo legal. II Recurso não conhecido. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). CONTRATO DE SEGURO SAÚDE CLÁUSULA DÚBIA INTERPRETAÇÃO CONSUMIDOR CONTRATO DE SEGURO SAÚDE CIRURGIA PARA REDUÇÃO DE ESTÔMAGO COBERTURA EXCLUÍDA POR EXPRESSÃO GENÉRICA CLÁUSULA DÚBIA E MAL REDIGIDA INTERPRETAÇÃO FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Sérgio André da Fonseca Xavier). CONTRATO VERBAL PRODUTO USADO RISCOS LUCROS CESSANTES HIPOTÉTICOS NULIDADE DE SENTENÇA PRELIMINAR AFASTADA CONTRATO VERBAL AQUISIÇÃO DE PRODUTO USADO RISCOS DANOS MORAIS LUCROS CESSANTES HIPOTÉTICOS. I Não é nula a sentença que contém o essencial para solucionar a lide. É incontroverso que a decisão recorrida encontra-se suficientemente fundamentada. Saliente-se que incumbe ao Magistrado, ao apreciar a lide, tornar públicas as razões determinantes que o levaram a decidir neste ou naquele sentido. II O contrato verbal noticiado nos autos diz respeito a aquisição de produto usado, sendo que é dever do Recorrente, antes de realizar a negociação pretendida, constatar se o produto adequa-se aos fins colimados. Caso não o faça, deve arcar com os riscos de uma compra inadequada. III Inexiste no ordenamento jurídico brasileiro a tutela do denominado lucro hipotético, razão pela qual não deve ser acolhido o pleito do Recorrente/Autor, totalmente desamparado de provas convincentes do alegado prejuízo. IV Recurso conhecido, mas ao qual foi negado provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). DANO MORAL CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO CORREÇÃO DE EQUÍVOCO AÇÃO ORDINÁRIA DE DANOS MORAIS. SOLICITAÇÃO DE INCLUSÃO DO NOME DO CONSUMIDOR NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. CARACTERIZAÇÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. CORREÇÃO DO EQUÍVOCO ANTES DA DISPONIBILIZAÇÃO NO CADASTRO PARA CONSULTA DE TERCEIROS. INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL. RECURSO PROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). DANO MORAL CARTÃO DE CRÉDITO BLOQUEIO DE CARTÃO

9 9 DANOS MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO. BLOQUEIO SEM PRÉVIA COMUNICAÇÃO AO CONSUMIDOR. EXPOSIÇÃO DO CONSUMIDOR A CONSTRANGIMENTO PERANTE OS DEMAIS CLIENTES DA LOJA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO DO VALOR ARBITRADO EM SENTENÇA. RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). DANO MORAL SPC E SERASA REPETIÇÃO DE INDÉBITO MÁ-FÉ DEVOLUÇÃO EM DOBRO DANO MORAL INCLUSÃO INDEVIDA NO CADASTRO DOS INADIMPLENTES DO SPC E SERASA RELAÇÃO CONTRATUAL EM ORDEM PARCELA ADIMPLIDA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA VALOR DA INDENIZAÇÃO INSCRIÇÃO ANTERIOR REPETIÇÃO DE INDÉBITO NECESSIDADE DE PAGAMENTO INDEVIDO MÁ-FÉ NÃO COMPROVADA DEVOLUÇÃO EM DOBRO ARTIGO 42 DO CDC INAPLICABILIDADE: Informar, de modo incorreto, a inadimplência do cliente, constitui ato ilícito e não exercício regular do dever funcional que compete aos órgãos que zelam pela proteção creditícia, porquanto, nenhum prestador de serviços pode em regra prescindir do apoio de rigoroso controle cadastral sobre a idoneidade patrimonial de seus clientes, sob pena de sofrer lesão patrimonial. É pacífico o entendimento jurisprudencial e doutrinário que a inclusão indevida em cadastros de proteção ao crédito, por si só, enseja humilhação e constrangimento à pessoa, atingindo a sua honra, causando-lhe dor moral. A indenização fixada a título de dano moral deve servir como desestímulo ao lesante e compensação à vítima, tendo finalidade educativa e evitando o enriquecimento ilícito. Com efeito, o parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor prescreve que: O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, em valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Como se vê, para que o consumidor tenha reconhecido o seu direito de indébito, é necessário que o valor cobrado indevidamente, seja efetivamente adimplido, e não apenas cobrado ou inscrito no cadastro de inadimplentes. A respeito, infere-se que, a mera denunciação do nome da recorrente aos cadastros de devedores, não pode ser utilizada como requisito essencial ao direito de repetição do valor. Isso ocorre porque, essa conduta, por se ilícita do ponto de vista jurídico, já obteve o seu ressarcimento quando da fixação dos danos morais. Portanto, a sanção prevista neste dispositivo só é aplicável mediante prova da má-fé de quem recebeu indevidamente o valor, e não de quem, por falhas na comunicação interna, inscreveu o nome da recorrente no rol dos inadimplentes. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. CONDENAÇÃO DA RECORRENTE NO PAGAMENTO DAS CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. (2ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. José Luiz de Moura Faleiros. J. 17/12/2007). DEFEITO DO SERVIÇO RESPONSABILIDA OBJETIVA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIÇÃO CARACTERIZADA

10 DEFEITO DO SERVIÇO RESPONSABILIDA OBJETIVA OBRIGAÇÃO DE RESTITUIÇÃO CARACTERIZADA. - Por força do art. 14, 3º, do Codecon, a noção de serviço viu-se ampliada para incluir o dever do fornecedor de oferecer o binômio qualidade/segurança, ao se relacionar com o seu cliente, disponibilizando-lhe sistemas ágeis, dinâmicos e, sobretudo, confiáveis. - A inobservância desse dever caracteriza o defeito do serviço e a conseqüente responsabilização do prestador pelos decorrentes da má prestação. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maura Angélica de Oliveira Ferreira. J. 22/10/2007). DESERÇÃO CUSTAS DISPENSADAS PREPARO RECURSO PREPARO DO RECURSO. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL INCLUSÃO DAS CUSTAS DISPENSADAS NO PRIMEIRO GRAU. DESERÇÃO. I No Juizado Especial Cível o preparo para recorrer é composto, das custas de primeiro grau que foram dispensadas, das custas do segundo grau e da Taxa Judiciária, - inteligência da Lei Estadual nº 6673/75, com a alteração dada pela Lei , de art. 101 inciso VI c/c art. 102, - art. 42 da Lei 9.099/95, revelando deserto o recurso, desacompanhado do preparo em que a parte não esteja sob o pálio de assistência judiciária gratuita. II O recurso só é considerado regular, quando aviado no tempo, isto é, no prazo assinado pela lei e, além disso, pelo modo próprio, ou seja, petição escrita, sob o patrocínio de advogado habilitado, com as razões, o pedido, o preparo completo no prazo determinado e a resposta do recorrido, se intimado o for, revelando deserto o recurso, cujo preparo não foi realizado pelo Recorrente, que não se encontrava sob o pálio da Assistência Judiciária. III Recurso a que não se conhece. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). DIREITO AUTORAL DANOS MATERIAIS E MORAIS RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA EDITORA REPARAÇÃO DE DANOS DIREITO AUTORAL CONTRATAÇÃO SOLIDARIEDADE DA EDITORA FIXAÇÃO DO VALOR DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS. I A Lei nº 9.610/98, que dispõe sobre direitos autorais, assegura ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou, em seu artigo 22. II Deve responder pelos danos morais e materiais sofridos pelo autor de obra intelectual, tanto a parte que reproduziu de forma fraudulenta a obra, como também àquela que se utilizou da reprodução para obter proveito econômico, nos termos do artigo 104. III Na avaliação da indenização por danos morais cumpre ao magistrado atentar para a situação econômica da vítima e do ofensor, bem como para os transtornos causados e o caráter punitivo da lei. O dano material deve ser fixado nos termos do parágrafo único do artigo 103 da Lei nº 9.610/98. IV Recurso a que se conhece mas nega-se provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Amauri Pinto Ferreira).

11 DPVAT - PROVA PERICIAL NECESSÁRIA INVALIDEZ - INCOMPETÊNCIA - JUIZADO ESPECIAL SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT INVALIDEZ PERMANENTE QUANTIFICAÇÃO DA LESÃO PROVA PERICIAL NECESSÁRIA INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL EXTINÇÃO PROCESSUAL. - Quando a solução da questão litigiosa depender da produção de prova pericial, porquanto imprescindível o conhecimento técnico para elucidá-la, o Juizado Especial não se apresenta competente para o processamento e julgamento do respectivo feito, que deverá restar extinto, sem resolução do mérito, em conformidade com o disposto pelos artigos 3º c/c 51, II, da Lei nº 9.099/95. (8ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Paulo Balbino). EMPRÉSTIMO BANCÁRIO CONTRATO RETENÇÃO DE REMUNERAÇÃO EM CONTA-CORRENTE LIMITE EMPRÉSTIMO BANCÁRIO CONTRATO RETENÇÃO DE REMUNERAÇÃO EM CONTA-CORRENTE LICITUDE LIMITE - É lícito o débito de empréstimo em conta-corrente bancária, quando contratualmente previsto. Todavia, consoante jurisprudência dominante, não pode exceder a trinta por cento da remuneração do trabalho creditada em tal conta, por afetar a subsistência do devedor. - Sentença reformada em parte. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Alyrio Ramos). ENGAVETAMENTO COLISÃO POR TRÁS CULPA ORÇAMENTO I RECURSO DOS RÉUS: ACIDENTE DE TRÂNSITO. ENGAVETAMENTO. PRESUNÇÃO RELATIVA DE CULPA DO CONDUTOR DO VEÍCULO DE TRÁS, INCUMBINDO-LHE O ÔNUS DE PROVAR O CONTRÁRIO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. II RECURSO DO AUTOR: DANOS MATERIAIS. NECESSIDADE DE ORÇAMENTO, COM DETALHAMENTO DOS CONSERTOS A SEREM FEITOS, DAS PEÇAS A SEREM REPOSTAS E DE SEUS RESPECTIVOS VALORES. CONFIRMADA A SENTENÇA QUE DESCONSIDERA PREVISÃO GENÉRICA DE VALOR COMPLEMENTAR ESTIMADO. RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). ERRO DE CÁLCULO NA SENTENÇA ERRO MATERIAL SANÁVEL PERÍCIA CONTÁBIL PRESCINDÍVEL ERRO DE CÁLCULO NA SENTENÇA ERRO MATERIAL QUE NÃO ENSEJA NULIDADE APLICAÇÃO DO ARTIGO 48, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 9.099/1995. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL AFASTADA, JÁ QUE NÃO É NECESSÁRIA A PERÍCIA CONTÁBIL. CADERNETA DE POUPANÇA DIREITO DO DEPOSITANTE EM RECEBER A REMUNERAÇÃO PELO ÍNDICE DO IPC, DE 26,06%, REFERENTE A JUNHO DE

12 1987, PARA AS CADERNETAS DE POUPANÇA COM DATA BASE ANTERIOR A 15/06/87 RECURSO PROVIDO EM PARTE, APENAS PARA REDUZIR O VALOR FIXADO NA CONDENAÇÃO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). ERRO EM MONTANTE DE CONDENAÇÃO DE SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO COISA JULGADA INTRANSPONÍVEL RECURSO CONTRA SENTENÇA QUE JULGOU EXTINTA A EXECUÇÃO DE DECISÃO JUDICIAL ALEGAÇÃO DE ERRO NO MONTANTE DA CONDENAÇÃO INEXISTÊNCIA DE ERRO MATERIAL PASSÍVEL DE CORREÇÃO RESPEITO À COISA JULGADA. PEDIDO DE APLICAÇÃO LIMINAR IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO EM SEDE DE EXECUÇÃO PRECLUSÃO. CUSTAS RECURSAIS ACÓRDÃO QUE CONDENOU O RECORRIDO AO PAGAMENTO DAS CUSTAS POSSIBILIDADE DE PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO PARA OBTER O REEMBOLSO DAS CUSTAS ADIANTADAS. REFORMA DA SENTENÇA RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. - Inexistindo erro material na condenação, não há que se falar em modificação do dispositivo de acórdão, sob pena de afronta à coisa julgada. - Não é possível incluir na execução da sentença multa por descumprimento de liminar, já que não houve pedido de aplicação da mesma no momento oportuno. - Se houve condenação do recorrido em custas, possível é ao exeqüente prosseguir na execução para obter o reembolso das custas recursais por ele adiantadas. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). INDENIZAÇÃO ADULTERAÇÃO DE DOCUMENTO MÁ-FÉ MULTA DEVIDA AÇÃO ORDINÁRIA PEDIDO DE INDENIZAÇÃO PELOS TRANSTORNOS GERADOS FLAGRANTE ADULTERAÇÃO DE DOCUMENTO CARACTERIZAÇÃO DE MÁ-FÉ MULTA DEVIDA RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Pedro Aleixo Neto. J. 31/10/2007). INDENIZAÇÃO TRANSPORTE AÉREO EXTRAVIO DE BAGAGEM DANO MORAL PURO INDENIZAÇÃO TRANSPORTE AÉREO EXTRAVIO DE BAGAGEM DANO MORAL PURO CONFIGURAÇÃO. - São notórios os constrangimentos, transtornos e agonia provocados nos afetos e atributos íntimos de uma pessoa quase sexagenária que, após longa busca, depara que a bagagem por ela despachada não foi alocada no mesmo vôo que a transportou, tendo esta vã procura ensejado, também, a perda da última condução noturna que a levaria à sua residência, conforme inicialmente planejado, restando, pois, nítida a configuração

13 do dano moral puro, que deve ser indenizado. (8ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Paulo Balbino). IPVA LEI Nº /2003 ARRENDAMENTO MERCANTIL LEASING FINANCEIRO CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING FINANCEIRO) RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DO IPVA SOLIDARIEDADE ENTRE PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO E O ARRENDATÁRIO APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 4º E 5º DA LEI ESTADUAL Nº /2003 IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DO PAGAMENTO DO IPVA RELATIVO AO ANO DE RESTRIÇÃO À VENDA DO VEÍCULO CONTRATO DE ARRENDAMENTO DEVIDAMENTE QUITADO IMPOSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DA RESTRIÇÃO. RECURSO PROVIDO EM PARTE. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). JUIZADOS ESPECIAIS COMPETÊNCIA CONTA TELEFÔNICA DISCRIMINADA CDC JUIZADO ESPECIAL COMPETÊNCIA CONTAS TELEFÔNICAS DISCRIMINADAS DIREITO DO CONSUMIDOR PRODUÇÃO PROVA PERICIAL DESNECESSIDADE I O Juizado Especial é competente para julgar as causas envolvendo pedido de detalhamento de conta telefônica, uma vez que basta a concessionária de serviço público fornecer o referido detalhamento, não configurando a causa como complexa e não demonstrando qualquer interesse por parte da Anatel que justificasse a remessa dos autos à Justiça Federal. II A discriminação das contas telefônicas é um direito do consumidor, inteligência do inciso III, do art. 6º e art. 31, ambos do CDC c/c inciso IV, ao art. 3º, da Lei nº 9.427/97. O consumidor não pode ser onerado pela prestadora de serviços telefônicos se esta não pode demonstrar o quanto foi consumido pelo usuário. III Não há necessidade da produção de prova pericial. Art. 130, Código de Processo Civil. IV Preliminares rejeitadas. Recurso a que se nega provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). JUIZADOS ESPECIAIS CONSUMIDOR DANO MORAL PROTESTO INDEVIDO JUIZADO ESPECIAL CONSUMIDOR DANO MORAL PROTESTO INDEVIDO É dever de toda entidade empresarial averiguar, com cautela e segurança, os efetivos dados pessoais de todos os possíveis clientes, a fim de evitar a inscrição indevida em cadastros de proteção ao crédito. (1ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. Simone Torres Pedroso. J. 28/09/2007).

14 JUIZADOS ESPECIAIS RECURSO INOMINADO PRINCÍPIOS ORIENTADORES. JUIZADOS ESPECIAIS RECURSO INOMINADO PRINCÍPIOS ORIENTADORES. - E atenção aos princípios da simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, que orientam os Juizados Especiais, a sentença recorrida, quando se denota correta no que tange às questões preliminares e aspectos do mérito, deve ser confirmada pelos seus próprios fundamentos, nos termos do artigo 2º c/c artigo 46, da Lei nº 9.099/95. (8ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Paulo Balbino). MANDADO DE SEGURANÇA CITAÇÃO NULA AUSÊNCIA DIREITO LÍQUIDO E CERTO Mandado de Segurança. Cumprimento de Sentença. Impugnação. Reconhecimento de nulidade de citação. Ausência de direito líquido e certo. Ordem denegada. (2ª Turma Recursal / Divinópolis Rec Rel. Fernando Fulgêncio Felecíssimo). NULIDADE CITAÇÃO VÁLIDA CITAÇÃO PESSOAL - CÔNJUGE REVELIA CITAÇÃO VÁLIDA PRESSUPOSTO PROCESSUAL DE VALIDADE CITAÇÃO REAL POR OFICIAL DE JUSTIÇA. A citação real realizada por Oficial de Justiça deve ser direcionada ao réu pessoalmente, ao seu representante legal ou ao procurador legalmente autorizado, conforme disposto no art. 215 do Código de Processo Civil. O Réu deve ser citado pessoalmente para comparecer em Juízo e apresentar defesa, sob pena de se submeter aos efeitos da revelia, nos termos do art. 20 da Lei 9.099/95, bem como às demais advertências legais. Não há que se falar, in casu, citação do réu na pessoa da sua esposa. Não há qualquer princípio decorrente de norma infraconstitucional, como v.g. a celeridade, que venha a justificar a informalidade do ato citatório, uma vez que é por meio deste ato que garantias constitucionais podem ser exercidas no processo jurisdicional democrático. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Torres Soares). PLANO DE SAÚDE RECURSO DE TERCEIRO PREJUDICADO SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRELIMINAR AFASTADA PLANO DE SAÚDE RECURSO DE TERCEIRO PREJUDICADO SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL AUSÊNCIA DE INTERESSE DA FAZENDA PÚBLICA PRELIMINAR AFASTADA LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO INEXISTÊNCIA RELAÇÃO DE CONSUMO RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS FORNECEDORES AUSÊNCIA DE NULIDADE NO PROCESSO. RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho).

15 PLANO DE SAÚDE LEI 9656/98 OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA AUSÊNCIA DE EXCLUSÃO EXPRESSA DE COBERTURA REEMBOLSO PLANO DE SAÚDE CONTRATAÇÃO POSTERIOR À LEI 9.656/98 TRATAMENTO DE OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA AUSÊNCIA DE EXCLUSÃO EXPRESSA DA COBERTURA NECESSIDADE DE REEMBOLSO AO CONSUMIDOR DAS DESPESAS PAGAS DANO MORAL RESULTANTE DE INADIMPLEMENTO CONTRATUAL INEXISTÊNCIA RECURSO PROVIDO EM PARTE. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). PREVIDÊNCIA PRIVADA CDC FAIXA ETÁRIA PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA PREVIDÊNCIA PRIVADA APLICAÇÃO CÓDIGO DEFESA CONSUMIDOR MUDANÇA DA FAIXA ETÁRIA MAJORAÇÃO DA FAIXA ETÁRIA ÍNDICE NÃO FORNECIDO PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA VIOLAÇÃO. I As entidades de previdência privada estão sujeitas às normas de proteção do consumidor. II Em caso de cláusula contratual prevendo o reajuste das mensalidades em caso de mudança da faixa etária, deve o consumidor ser informado previamente do percentual. III Recurso a que se conhece mas nega-se provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Amauri Pinto Ferreira). A PROVA DOS FATOS ALEGADOS COMPETE AO AUTOR ALTERAÇÃO DE DESTINAÇÃO DE IMÓVEL POR CONDÔMINO A PROVA DOS FATOS ALEGADOS COMPETE AO AUTOR MUDANÇA DA DESTINAÇÃO DO USO DO IMÓVEL PELO CONDÔMINO DE RESIDENCIAL EM COMERCIAL. I A prova dos fatos constitutivos de seu direito compete ao autor art. 333, I do CPC. II A confecção de pequenas quantidades de salgados e sua fritura em imóvel residência, por si só, não caracteriza a violação do estatuto do condomínio. III Recurso a que se conhece mas nega-se provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Amauri Pinto Ferreira.) RECURSO INOMINADO NÃO CONHECIMENTO RECORRENTE VENCIDO AUSENTE CUSTAS E VERBA HONORÁRIA NÃO CABIMENTO RECURSO INOMINADO NÃO CONHECIMENTO RECORRENTE VENCIDO AUSENTE CUSTAS E VERBA HONORÁRIA NÃO CABIMENTO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. O texto normativo é claro quanto à condenação das custas e honorários ao recorrente vencido. No caso dos autos, o Juiz de segundo grau deixou efetuar a condenação em razão da ausência de recorrente vencido, porquanto o recurso interposto não fora conhecido por esta Câmara julgadora, o que

16 torna indevida a condenação nas custas e verbas honorárias. (1ª Turma Recursal / Betim Rec Rel. José Américo Martins da Costa). RESCISÃO CONTRATUAL COMPRA E VENDA DEVOLUÇÃO DE ARRAS EM DOBRO CLÁUSULA INEXISTENTE AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL PROPOSTA DE COMPRA E VENDA DEVOLUÇÃO DAS ARRAS INEXISTÊNCIA DE ESTIPULAÇÃO CONTRATUAL DEVOLUÇÃO DEVIDA NA FORMA SIMPLES. A perda das ARRAS ou sua restituição em dobro só é admissível, em face do desfazimento do negócio, se houver estipulação expressa, no contrato, quanto ao SINAL e ao direito de arrependimento. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maura Angélica de Oliveira Ferreira. J. 11/10/2007). RESPONSABILIDADE CIVIL ACIDENTE DE TRÂNSITO CRUZAMENTO NÃO SINALIZADO EIXO-MÉDIO RESPONSABILIDADE CIVIL. ABALROAMENTO DE VEÍCULOS. CRUZAMENTO NÃO SINALIZADO. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro nos cruzamentos não sinalizados tem preferência de passagem o veículo que trafega à direita. A teoria do Eixo-Médio não é adotada pelo nosso ordenamento jurídico. Sentença mantida. (2ª Turma Recursal / Divinópolis Rec Rel. Fernando Fulgêncio Felicíssimo). RESPONSABILIDADE CIVIL - AGRESSÃO FÍSICA AUSÊNCIA DE PROVAS AUTORIA RESPONSABILIDADE CIVIL. AGRESSÃO FÍSICA INEXISTÊNCIA DE PROVAS CONSTRANGIMENTOS PROVOCADOS POR COMPORTAMENTO DA PRÓPRIA VÍTIMA NÃO CABIMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DANOS MATERIAIS AUSÊNCIA DE PROVA DA AUTORIA DOS DANOS. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). SALÁRIO IMPENHORABILIDADE IMPOSSIBILIDADE DE RETENÇÃO EM CONTA CORRENTE SALÁRIO IMPENHORABILIDADE IMPOSSIBILIDADE DE RETENÇÃO EM CONTA CORRENTE PARA SATISFAÇÃO DE DÉBITO PENDENTE. A cláusula contratual que autoriza o Banco a utilizar os recursos disponíveis na conta corrente de seu cliente para pagamento de dívidas em atraso, através de débito na própria conta, sem considerar a natureza do numerário depositado, é nula de pleno direito, na medida em que constitui verdadeira intenção de burla ao princípio da impenhorabilidade de salários, insculpido no art. 649, IV, do CPC. (1ª Turma Recursal / Uberlândia Rec Rel. Yeda Monteiro Athias. J. 13/12/2007).

17 SEGURO DE VIDA EM GRUPO - AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO SEGURADO SOBRE A NÃO RENOVAÇÃO DA APÓLICE PELA ESTIPULANTE CONTRATO DE SEGURO DE VIDA EM GRUPO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO SEGURADO SOBRE A NÃO RENOVAÇÃO DA APÓLICE PELA ESTIPULANTE. RENOVAÇÃO AUTOMÁTICA. RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). SENTENÇA FUNDAMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA - NULIDADE A sentença, por imperativo constitucional, ainda que proferido no âmbito da instância especial, deve ser fundamentada, mesmo que sucintamente, permitindo que o jurisdicionado conheça as razões da procedência ou da improcedência de sua pretensão. Preliminar acolhida para cassar a sentença. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Carlos Henrique Perpétuo Braga. J. 25/09/2007). SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO DANO MORAL INEXISTENTE INDENIZAÇÃO SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA MEDIDA DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO DESCARACTERIZAÇÃO DO DANO MORAL RECURSO DESPROVIDO. (Turma Recursal / Itajubá Rec Rel. Guilherme Lima Nogueira da Silva. J. 30/08/2007). TELEFONIA NÃO COMPROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO DANOS MORAIS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO MANUTENÇÃO DA NEGATIVAÇÃO POR QUATRO ANOS DANOS MORAIS EXISTENTES QUANTUM INDENIZATÓRIO OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE SENTENÇA MANTIDA RECURSO IMPROVIDO. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Pinto Coelho Filho). TELEFONIA CELULAR PROMOÇÃO REAJUSTE PRÁTICA ENGANOSA RESCISÃO MULTA TELEFONIA CELULAR PREÇO PROMOCIONAL PRAZO MÍNIMO REAJUSTAMENTO PRÁTICA ENGANOSA RESCISÃO MULTA

18 - Constitui prática enganosa a celebração de contrato de telefonia celular com preço de assinatura dito promocional durante o prazo contratual de vinte e quatro meses, seguido de reajustamento de cem por cento apenas quatro meses depois. - Configurada a culpa do fornecedor, é indevida a multa contratual estabelecida para o caso de rescisão do contrato de prestação de serviços pelo consumidor. (10ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Alyrio Ramos). TELEFONIA INFORMAÇÕES - CONTRATO DE ADESÃO OPERADORA DE TELEFONIA AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES AO USUÁRIO CONTRATO DE ADESÃO PRINCÍPIO DA CONFIANÇA ABUSIVIDADE. I A operadora de telefonia tem o dever de fornecer aos usuários de seus serviços, todas as informações referentes às suas promoções, de maneira clara e da fácil compreensão. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor. II Nas relações contratuais, especialmente nos contratos de adesão, deve ser dada ao consumidor a oportunidade prévia de conhecer e concordar com os termos do negócio jurídico oferecido pela Recorrente, principalmente no que se refere às cláusulas restritiva de direitos. III São nulas as cláusulas contratuais, assim como as práticas comerciais que visam subtrair do consumidor o direito à informação adequada e clara, pretendendo dificultar a compreensão de seu sentido e alcance para, posteriormente, alegar que o consumidor interpretou equivocadamente o contrato. IV Recurso a que se nega provimento. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. José do Carmo Veiga de Oliveira). TESTEMUNHA FUNCIONÁRIA DA PARTE DANOS MORAIS INDENIZAÇÃO INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS CERCEAMENTO DE DEFESA INEXISTENTE QUANTUM INDENIZATÓRIO RAZOABILIDADE. - O fato de a testemunha ser funcionária da parte que a arrolou não gera, por si sua suspeição. Cabe ao Juiz, destinatário da prova, verificar a circunstância objetiva e, em caso de necessidade, ouvi-la apenas como informante (art. 405, 4º, CPC). - A conduta do segurança do estabelecimento réu em dar uma gravata na vítima não pode ser considerada como mero transtorno do cotidiano. Tal atitude é atentatória à integridade física e psíquica do ofendido, que se vê numa situação amplamente vexatória. - Verificado o ilícito civil que recai sobre o Direito de Personalidade da vítima, a indenização por danos morais é devida. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Torres Soares). TRANSFERÊNCIA DE VALOR VIA INTERNET INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RELAÇÃO DE CONSUMO FRAUDE FALHA SERVIÇO RESTITUIÇÃO VALORES TRANSFERIDOS VIA INTERNET INSTITUIÇÃO FINANCEIRA RELAÇÃO DE CONSUMO FRAUDE FALHA SERVIÇO RESPONSABILIDADE FORNECEDOR.

19 Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2591/DF, julgado em 07/06/2006, (...) As instituições financeiras estão, todas elas, alcançadas pela incidência das normas veiculadas pelo Código de Defesa do Consumidor. 2. Consumidor, para os efeitos do Código de Defesa do Consumidor, é toda pessoa física ou jurídica que utiliza, como destinatário final, atividade bancária, financeira e de crédito (...). O Banco deve restituir ao consumidor os valores desviados de sua conta corrente em decorrência de fraude praticada por terceiro, via internet. Caracterizada a situação jurídica relacional estabelecida entre as partes como de consumo, aplicável à espécie o disposto no art. 14, 1º do Código de Defesa do Consumidor. (2ª Turma Recursal / Belo Horizonte Rec Rel. Maurício Torres Soares). 1

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