TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL EM CÃES ATENDIDOS NOS ANOS DE 2007 E 2008 NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA ANIMAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CLINICA DE PEQUENOS ANIMAIS NÍVIA MAGALHÃES DA SILVA FREITAS TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL EM CÃES ATENDIDOS NOS ANOS DE 2007 E 2008 NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA BELÉM PA 2009

2 NÍVIA MAGALHÃES DA SILVA FREITAS TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL EM CÃES ATENDIDOS NOS ANOS DE 2007 E 2008 NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA. Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), como exigência final para obtenção do título de especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais. Orientador: Dr. André Marcelo Conceição Meneses - UFRA BELÉM PA 2009

3 NÍVIA MAGALHÃES DA SILVA FREITAS TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL EM CÃES ATENDIDOS NOS ANOS DE 2007 E 2008 NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA. Monografia apresentada à Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), como exigência final para obtenção do título de especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais. APROVADA EM: 08/08/2009 BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. André Marcelo Conceição Meneses (UFRA) Presidente e Orientador Prof. Msc. Paulo Henrique Sá Maia (ANCLIVEPA) Primeiro Membro Profª. Dra. Silvia Maria Mendes Ahid (UFERSA) Segundo Membro

4 AGRADECIMENTOS Aos pais Francisco Rodrigues de Freitas e Nádia Magalhães da Silva Freitas e irmãos, Tiago Magalhães da Silva Freitas, Bruno Magalhães da Silva Freitas, e avó Nadir Magalhães da Silva pelo amor, carinho e apoio durante todo o meu curso de Especialização; Ao André Rocha Galindo pelo amor, carinho e dedicação durante a nossa convivência; A amiga Carla Bianca Bastos de Figueiredo que me proporcionou conhecer o verdadeiro significado da palavra amizade; Aos professores do curso de Especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais, pelos conhecimentos compartilhados, dando-nos a oportunidade de conhecer novos caminhos. Em especial, ao meu orientador Prof. Dr. André Marcelo Conceição Meneses com o qual tive a oportunidade de trabalhar junto; Ao Hospital Veterinário da Universidade Federal da Amazônia por ter permitido o perfeito andamento do meu trabalho. Aos funcionários, técnicos e médicos veterinários pela atenção dispensada nos momentos em que estive coletando os dados.

5 RESUMO O tumor venéreo transmissível (TVT) canino é uma neoplasia benigna a maligna incomum que acomete o cão. Ocorre em cães sexualmente ativos e não há aparente predileção por sexo ou raça. O TVT caracteriza-se como uma neoplasia transmissível pelo coito ou por meio de um contato íntimo. O presente trabalho objetivou a realização do levantamento dos casos de TVT, diagnosticados clinicamente em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural da Amazônia (HOVET), no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008, bem como conhecer algumas características desses cães, como o sexo, a raça, a idade, localização anatômica em que aparecem os casos de TVT. De um total de animais atendidos, 50 atendimentos corresponderam clinicamente ao TVT. Observou-se que as fêmeas foram as mais acometidas, assim como os cães sem raça definida (SRD). Verificou-se também que a faixa etária mais acometida foi de 1 a 5 anos e a localização anatômica mais comum na fêmea foi a vulva e no macho o pênis. Palavras-chave: Cães, Tumor venéreo transmissível, Pará.

6 ABSTRACT The canine transmissible venereal tumor (TVT) is a rare benign to malignant neoplasm in dogs. It occurs in sexually active dogs and there is no apparent predilection for sex or race. The TVT is characterized as a tumor transmitted by sexual intercourse or through a close contact. This study aimed to survey cases of TVT clinically diagnosed in dogs at the Hospital Veterinário of Universidade Federal Rural da Amazônia (HOVET), from January of 2007 to December of 2008, and know some characteristics of these dogs, such as sex, race, age, anatomical location in which TVT cases most occur. From a total of treated animals, 50 cases were diagnosed as TVT. It was observed that females were the most affected, and dogs of mixed breed. The most affected group of age was from 1 to 5 years and the most common anatomical location was the vulva in females and the penis in males. Keywords: Dogs, Transmissible venereal tumor, Pará.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Distribuição dos casos de tumor venéreo transmissível canino por sexo, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008 no HOVET- UFRA Figura 2 Distribuição dos casos de tumor venéreo transmissível canino por raças, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008 no HOVET- UFRA Figura 3 Distribuição dos casos de tumor venéreo transmissível canino por idade, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008 no HOVET- UFRA Figura 4 Distribuição dos casos de tumor venéreo transmissível canino por localização anatômica, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008 no HOVET-UFRA...31

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS REVISÃO DE LITERATURA TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL Histórico Etiologia Epidemiologia Transmissão Imunidade Sinais Clínicos Diagnóstico Diagnóstico Diferencial Prognóstico Tratamento Quimioterapia Cirurgia Crioterapia Radioterapia Terapia Fotodinâmica Imunoterapia MATERIAL E MÉTODOS COLETA DOS DADOS SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERENCIAS... 34

9 1. INTRODUÇÃO O tumor venéreo transmissível (TVT) é uma neoplasia já descrita em vários países do mundo e nos diversos continentes: Europa, Ásia, África, Austrália, América do Norte e do Sul. Trata-se de uma moléstia endêmica, que atinge, principalmente, cães errantes. E, frequentemente, aqueles dos países de clima tropical e subtropical (JUBB et al., 1992; MOURA et al., 1994). O tumor ficou consagrado somente pelo importante trabalho realizado por Sticker ( ). Nesse trabalho, o TVT é referido como um sarcoma ou linfossarcoma. Foi, então, por muitos anos, chamado de tumor de Sticker. Outras terminologias foram dadas ao tumor ao longo dos anos, a saber: condiloma canino, granuloma venéreo, sarcoma infeccioso, linfossarcoma venéreo e tumor venéreo transmissível canino (COSTA, 2008). O TVT é disseminado de cão para cão pela transmissão de implantes celulares, geralmente durante o contato sexual. Contudo, o TVT também pode ser transmitido por meio dos atos de lamber e farejar (ETTINGER; FELDMAN, 1997). O tumor de Sticker ocorre em cães sexualmente ativos (MULLER et al., 1985; DAS; DAS, 2000), especialmente quando jovens e livres de confinamento (MULLER et al.,1985). O TVT geralmente é encontrado na genitália dos caninos fêmeas e machos não orquietomizados (MOURA et al., 1994). Nesse caso, ocorre no pênis e no prepúcio, na vulva ou vagina (SANTOS, 1988). A pele também é referida como local de ocorrência, especialmente na face e nos membros (MULLER et al., 1985). Cabe destacar que os animais acometidos são levados ao veterinário em decorrência da presença de uma massa na genitália externa ou devido a corrimento vaginal ou prepucial (NELSON; COUTO, 2001). O diagnóstico clínico da neoplasia venérea transmissível dos cães baseia-se nas informações obtidas na anamnese. Portanto, fundamentalmente, no resultado do exame clínico (GRUNERT et al., 2005). O diagnóstico do TVT também pode fundamentar-se na avaliação citológica ou histológica do tumor (ETTINGER; FELDMAN, 1997). A citologia mostra células redondas a ovóides, com núcleos redondos e figuras mitóticas numerosas. O citoplasma fica azul ou transparente, contém vacúolos claros distintos e é circundado por uma membrana celular distinta (PETERSON; COUTO, 2003). O diagnóstico diferencial, principalmente em animais sem lesões genitais, é feito com mastocitoma, histiocitoma e linfoma (NELSON, COUTO, 2001).

10 Com relação ao tratamento, os tumores venéreos transmissíveis podem ser curados com a quimioterapia, mediante utilização da vincristina, a cirurgia e/ ou a radioterapia (PETERSON; COUTO, 2003). Os TVT s respondem a vários agentes quimioterápicos (ETTINGER; FELDMAN, 1997; NELSON; COUTO, 2001; COSTA, 2008). A quimioterapia semanal com vincristina é o tratamento mais efetivo, podendo ser curativo em mais de 90% dos casos (ETTINGER; FELDMAN, 1997). Este trabalho monográfico está organizado em cinco capítulos, além desta Introdução. No Capítulo 2 são destacados os objetivos do trabalho. No Capítulo 3 os aspectos relevantes sobre o tumor venéreo transmissível. Trata-se da abordagem dos seguintes aspectos: histórico, etiologia, epidemiologia, transmissão, imunidade, sinais clínicos, diagnóstico, prognóstico e tratamento. Os aspectos relacionados aos materiais e métodos são explicitados no Capítulo 4, ou seja, o local de estudo, a casuística, o período de estudo, a fonte de dados e os dados, propriamente ditos, além dos aspectos que envolveram a sistematização e a análise dos dados. Os resultados das análises deste estudo são apresentados e discutidos nos Capítulos 5. Por fim, o Capítulo 6 encaminha as conclusões do estudo. Destaca os principais resultados obtidos e os aspectos relacionados. 2. OBJETIVOS

11 O presente trabalho apresentou como objetivo a realização do levantamento dos casos de Tumor Venéreo Transmissível, diagnosticados clinicamente em cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural da Amazônia (HOVET), no período de janeiro de 2007 a dezembro de Assim como, estabelecer o sexo, a raça, a idade e localização anatômica em que aparecem os casos de TVT. 3. REVISÃO DE LITERATURA

12 3.1. TUMOR VENÉREO TRANSMISSÍVEL CANINO Histórico O Tumor Venéreo Transmissível foi mencionado pela primeira vez em 1820 por Hüzzard e descrito em 1828 por Delabere-Blaine (RIBEIRO; ZAPPA, 2008). Em 1828, em um livro intitulado Les Eléments de Pathologie Vétérinaire, Vatel refere o TVT como um tumor situado na genitália externa de cães. No mesmo ano, Delabere-Blaine, um médico inglês, descreve o TVT como um acúmulo sanguinolento procedendo de lesões ulcerosas de vagina e pênis de cães, de aparência verrugosa ou cancerosa (COSTA, 2008). O TVT foi o primeiro tumor que se transmitiu experimentalmente, atribuindo-se tal evento ao veterinário russo Novinsk, em 1876 (STUNZI; WEISS, 1983; JUBB et al., 1992). Essa doença continuou sendo motivo de estudos por muitos outros autores, mas foi Sticker, em 1904, quem descreveu de forma detalhada essa neoplasia (RIBEIRO; ZAPPA, 2008), daí, como já referido anteriormente, a denominação Sticker (STUNZI; WEISS, 1983) Etiologia O tumor de Sticker é uma neoplasia benigna a maligna incomum, que acomete o cão (MULLER et al.,1985). Embora esse tumor tenha sido o primeiro tipo de neoplasia a ser reproduzida por meio de transplante por Novinsk, em 1976, como já mencionado anteriormente (SANTOS, 1988; JUBB et al., 1992; NASCIMENTO, 1997; GRUNERT et al., 2005). Mas, ainda não se conhece perfeitamente sua etiologia. Alguns autores atribuíram a origem dessa neoplasia à infecção causada por vírus, embora não exista nenhuma evidencia, até o presente momento, que confirme essa teoria (SANTOS, 1988; NASCIMENTO, 1997; GRUNERT et al., 2005). Costa (2008) afirma que a possível participação de um vírus na transmissão do TVT foi muito explorada, existindo autores que chegaram a identificar partículas virais em tecido tumoral, por meio de microscopia eletrônica. Por sua vez, segundo ainda Costa (2008), outros autores contestaram esses achados. Nesse caso, as partículas visualizadas nada mais

13 seriam que organelas celulares em degeneração. Esse mesmo autor aponta que estudos sobre o TVT sugerem que não há agente oncogênico nos cães transplantados e que o sistema imune desempenharia papel vital na inibição do crescimento tumoral ou no aparecimento das metástases Epidemiologia O tumor é encontrado em vários países do mundo (STUNZI; WEISS, 1983; NELSON, 2001) e nos diversos continentes, a saber: Europa, Ásia, África, Austrália, América do Norte e Sul (JUBB et al., 1992; MOURA et al., 1994). Como já indicado anteriormente, trata-se de uma moléstia endêmica de ocorrência, principalmente, em cães errantes e, frequentemente, nos países de clima tropical e subtropical (STUNZI; WEISS, 1983; MOURA et al., 1994; ETTINGER; FELDMAN, 1997). O tumor de Sticker ocorre em cães sexualmente ativos (MULLER et al.,1985; COSTA, 2008). Não há aparente predileção por sexo ou raça (MULLER et al.,1985). Entretanto, a sua ocorrência se dá, mais frequentemente, em países cuja população canina não esteja sujeita a um rigoroso controle epidemiológico (JUBB et al., 1992; COSTA, 2008). Costa (2008) cita que apesar de alguns pesquisadores não terem observado predisposição sexual, entre a população canina acometida, muitos outros relatam maior incidência em fêmeas e, menor número, em machos. Destaca-se que as fêmeas são mais acometidas que os machos devido o seu comportamento durante o cio. Nos machos, ocorre quase que na totalidade, nos cães não-orquiectomizados (MOURA et al., 1994). Observa-se que não há predisposição racial na incidência de TVT. Embora, os trabalhos realizados no Brasil citem o cão sem raça definida (SRD) como o mais acometido (COSTA, 2008). Cruz et al. (1997), em seu estudo retrospectivo (6 anos) sobre neoplasias que acometem o aparelho reprodutor feminino de cadelas procedentes da cidade do México, observaram que o TVT ocupa o primeiro lugar em neoplasias que atingem a vulva e a vagina. Já nos machos, as neoplasias que mais ocorrem no aparelho reprodutor é o sarcoma venéreo transmissível (HOBSON, 1996; MCENTEE, 2002). Esse sarcoma pode ser doloroso, o que é especialmente evidente durante o coito (HOBSON, 1996). Barradas (2007), também em estudo retrospectivo (2002 a 2006) sobre as principais patologias da reprodução em cães

14 machos atendidos no HOVET/ISPA/UFRA, constatou 50 casos de TVT, representando a patologia de maior incidência entre os animais estudados Transmissão O tumor venéreo transmissível canino caracteriza-se como uma neoplasia transmissível pelo coito (STUNZI; WEISS, 1983; GRUNERT et al., 2005) ou por meio de um contato íntimo (PETERSON; COUTO, 2003). Parece, pelo menos até o momento, ser o único tumor conhecido em que à transmissão natural se dá por uma transferência de células (SANTOS, 1988). Os TVT são peculiares, porque podem ser transmitidos por via venérea, mas mediante o transplante de células neoplásicas de indivíduos afetados para indivíduos não afetados (PRIER; BRODEY, 1963; GRUNERT et al., 2005) e não por meio de um agente infeccioso, ainda mais notável que a célula de origem desse tumor não é conhecida e as células neoplásicas têm um cariótipo igual a 59 cromossomos, e não 78 o normal para cães (NASCIMENTO, 1997; JONES et al., 2000). Alguns autores sugerem que essa diferença pode ser causada pelo resultado de uma translocação dos cromossomos, a qual pode ter sido causada por ação de vírus ou agentes carcinogênicos (MILES et al., 1970 apud PARENTE et al., 1983). Às vezes os cães podem se contaminar pelo hábito de cheirar e lamber a genitália de outros animais e, da mesma forma, pelo costume dos mesmos se limparem, lambendo seus órgãos genitais externos. Assim, explicar-se-ia o aparecimento das lesões tumorais em outras mucosas e tecidos como a pele da face, a mucosa bucal, mucosa nasal das vias respiratórias e pulmões e conjuntivas (GRUNERT et al., 2005) Imunidade Estudos sobre TVT sugerem que o sistema imune desempenha importante papel na inibição do crescimento tumoral ou no aparecimento de metástases (COSTA, 2008). A regressão do TVT transplantado tem sido atribuída a mecanismos imunológicos humorais e

15 celulares. E, principalmente, a ação das células invasoras, primordialmente os linfócitos T (COSTA, 2008). Ettinger e Feldman (1997), assim como Jones et al. (2000) afirmam que a imunidade é conferida por uma exposição precedente, presumindo que isso seja responsável pelo menos em parte pela regressão espontânea. A regressão espontânea é regra, nos casos de necrose multifocal, infiltração de linfócitos, provável lise das células tumorais para fibroblastos e deposição de colágeno (ACLAND, 1990). Sugere-se que a infiltração leucocitária no TVT seja uma reação de rejeição do hospedeiro do tumor. (COSTA, 2008) Sinais Clínicos A fase incipiente da enfermidade, isto é, do contágio até o aparecimento dos primeiros sintomas, representa um período variável de 45 a 60 dias. Os primeiros sintomas aparecem na genitália externa, na forma de nódulos isolados ou múltiplos, lisos ou irregulares. Algumas vezes, pode apresentar ulceração (GRUNERT et al., 2005) e com localização dermoepidérmica a subcutânea (MULLER et al.,1985). Os tumores aparecem, inicialmente, como áreas elevadas. Com o crescimento, adquirem um aspecto de couve-flor, pendulada, papilomatosa, multilobulada (GRUNERT et al., 2005), de aparência maligna (STUNZI; WEISS, 1983) e podem atingir mais de 5 cm de diâmetro. Em geral, são friáveis e sangram com facilidade (ETTINGER; FELDMAN, 1997; NELSON, 2001). O tumor pode ser profundo no prepúcio e na vagina e difícil de ser visto (MANUAL, 2001). Isso poderá levar a um diagnóstico errôneo caso se suponha que o sangramento seja cistite, prostatite ou uretrite (MOSTACHIO, 2007). Nos cães machos, os tumores são mais comumente localizados na base do pênis. Esses tumores também podem ocorrer em outros locais do pênis, ou na mucosa prepucial (ETTINGER; FELDMAN, 1997; NELSON, 2001; COELHO, 2002). Descarga prepucial, lambedura da região, disúria, sangue vivo na urina, fimose e parafimose (ocasionalmente) podem ser encontrados no macho com TVT (COSTA, 2008). Na cadela, é mais frequente que o TVT ocorra na mucosa vaginal e vulvar (ETTINGER; FELDMAN, 1997). Na cadela, a lesão inicial situa-se frequentemente na parte dorsal da vagina, ao nível da junção com o vestíbulo; a partir daí a lesão estende-se para o lúmen podendo fazer protrusão através da vulva, como uma massa ulcerada e friável

16 (ACLAND, 1990). A presença de secreção vulvar é manifestação frequentemente observada, inicialmente em quantidade reduzida, tornando-se abundante e de coloração sanguinolenta à medida que o processo tumoral evolui. Na fase final do desenvolvimento, a neoplasia atinge completamente a vagina, cérvix e útero. E, nos casos crônicos, a tumoração ocasiona compressão das áreas adjacentes, determinando coprostase e dificuldade de micção, assim como, frequentemente, apresenta ulceração, com hemorragias superficiais, responsáveis por quadro anêmico (GRUNERT et al., 2005). Sabe-se que os TVT s são secundariamente invadidos por bactérias. Nessas circunstâncias, o ambiente é propício para invasão, colonização e, subsequente, infecção do trato urinário por bactérias patogênicas. Há uma forte evidencia que cães com TVT têm alto risco de contrair infecção do trato urinário do que cães que não tem TVT (BATAMUZI; KRISTENSEN, 1996). Embora o TVT apresente alta contagiosidade entre os cães (COSTA, 2008), em geral, sua presença no hospedeiro não acarreta grandes danos à saúde desses animais (BABO; BERNARDO, 1999; COSTA, 2008). Mais do que a presença do próprio tumor, as alterações nos parâmetros sanguíneos de cães com TVT costumam ser atribuídas a vários fatores, entre eles destacam-se a negligência dos proprietários nos cuidados higiênicos sanitários dos cães e a localização anatômica dos tumores, que favorecem contaminação bacteriana e traumatismos, a crônica perda de sangue, em associação com infestações parasitárias concomitantes com a má nutrição (COSTA, 2008). Na genitália dos cães, o TVT pode permanecer por muitos anos, com crescimento muito lento ou inaparente, muito embora possa eventualmente invadir e formar metástases. Metástases do tumor foram identificadas em pele, lábios, mucosa oral, linfonodos inguinais, esqueleto e fossas nasais, cérebro ou somente pituitária. Também pode ser observada no fígado, nos rins, na pleura, no mesentério e no baço; metástase disseminada é verificada na cavidade abdominal, no globo ocular e no conduto auditivo externo (COSTA, 2008). O comportamento metastático do TVT pode ser explicado pela resposta imune comprometida, decorrente uma doença concorrente ou terapia corticóide (BOSCOS et al., 2008). O TVT pode ter localização extragenital, sobretudo nas mucosas (oral, ocular e nasal) e, esporadicamente, na pele (NASCIMENTO, 1997). Parente et al. (1983) descreveram dois casos de TVT intranasal, cujos cães apresentavam sinais respiratórios crônicos, como os seguintes: epistaxe, espirros e descarga nasal mucopurulenta. Por sua vez, Papazoglou et al. (2001) estudaram 6 cães com TVT intranasal e este estudo corrobora os realizados por

17 Parente et al. (1983). Ademais, complementa, ainda, citando que pode haver deformidade facial nos animais. O tumor venéreo transmissível cutâneo, em geral, é bem circunscrito. Exibe nodulações isoladas ou múltiplas e, quando ulceradas, apresentam bordas elevadas e coloração brancacenta, cinza ou rosada, avermelhadas ao centro, friáveis e quase sempre associadas à exsudato purulento (CASTELO-BRANCO, 2008). Por outro lado, metástases em locais extracutâneos são raras, afetando cerca de 1% dos animais (COSTA, 2008) Diagnóstico O diagnóstico clínico da neoplasia venérea transmissível dos cães (Tumor de Sticker) baseia-se nas informações obtidas na anamnese, ou seja, no resultado do exame clínico. No histórico, é significativa a informação de cópula recente, com inúmeros machos, sem controle sanitário. Associada à mencionada informação, devem ser destacadas as observações das típicas formações tumorais (GRUNERT et al., 2005). O diagnóstico é fortemente sugerido pelo aspecto físico e pela localização (NELSON, 2001). O exame físico é de grande importância para o diagnóstico. Isso, devido ao aspecto característico da massa tumoral que se apresenta de forma irregular, hemorrágica e friável na vagina e no pênis (BABO; BERNARDO, 1999). Entretanto, Ettinger e Feldman (1997) afirmam que o diagnóstico de TVT pode basear-se na avaliação citológica ou histológica do tumor ou segundo Thangathurai et al. (2008), em combinação. Na maior parte dos casos, esse tumor é fácil de diagnosticar por meio de citologia de aspirados por agulha fina da massa tumoral (AIELLO, 2001). Histologicamente, o tumor varia dependendo do estágio de crescimento e de regressão (JUBB et al., 1992). Embora a histopatologia seja rotineiramente usada no diagnóstico do TVT, uma pequena ênfase é dada à citologia, cuja técnica diagnóstica é mais rápida (THANGATHURAI et al., 2008) e de baixo custo para o clínico veterinário, comparado às outras técnicas mais elaboradas e demoradas (ROCHA, 2008). No presente cenário, a citopatologia tem um papel importante em muitos diagnósticos de tumores (THANGATHURAI et al., 2008). O aspecto citológico é muito característico (ETTINGER; FELDMAN, 1997; NELSON, 2001). Ao microscópio óptico, as células tumorais são redondas, ovóides, com

18 limites celulares indistintos, e um citoplasma abundante, fracamente corado ou mesmo incolor (JONES et al., 2000; PETERSON; COUTO, 2003; COSTA, 2008) e vacuolizado (NELSON, 2001; COSTA, 2008). O núcleo apresenta-se grande e central, redondo ou oval (COSTA, 2008), com cromatina aglomerada e nucléolo excêntrico e proeminente (ETTINGER; FELDMAN, 1997; COSTA, 2008). As células são arranjadas em grupos ou cordões ao longo de trabéculas de tecido conjuntivo fibroso, contendo vasos sanguíneos (COSTA, 2008). Pode ocorrer uma variação considerável quanto ao tamanho das células, e as mitoses são freqüentes (JONES et al., 2000; NELSON, 2001; PETERSON; COUTO, 2003). Segundo Costa (2008), estudos recentes têm classificado o TVT como de padrão plasmocitóide, linfocitóide, ou misto, quando a maioria das células que compõe o parênquima tumoral se mostra de aspecto semelhante à plasmócitos e linfócitos, ou uma mistura entre os dois padrões, respectivamente. Aparentemente, os tumores de padrão linfocitóide são os mais frequentes e os de padrão plasmocitóide mais malignos, pois além de serem vistos na maioria dos tumores não primários, também apresentam a maior quebra de ácido desoxirribonucléico (DNA), maior índice de proliferação celular e menor resposta ao agente quimioterápico. Morfologicamente, o TVT está incluído no grupo dos chamados tumores de células redondas. Nesse grupo encontram-se os mastocitomas, os linfomas (incluindo sarcoma de células reticulares) e os histiocitomas. A inclusão do TVT, nesse grupo, deve-se as frustadas tentativas de classificação (COSTA, 2008). Contrariamente à aparência citológica, a histologia do tumor venéreo transmissível pode ser difícil de distinguir dos outros tumores de células redondas (tais como histiocitomas, linfossarcomas e mastocitomas) (ETTINGER, FELDMAN, 1997; MANUAL, 2001). Nesse caso, a diferenciação deve ser feita de forma criteriosa (COSTA, 2008). Segundo ainda Costa (2008), o diagnóstico diferencial dos tumores de células redondas pelo exame histológico sem a concomitante caracterização citológica pode, muitas vezes, depender mais da idade do animal, taxa de crescimento, localização do tumor, número de tumores e envolvimento dos linfonodos do que do critério histológico. Feliciano et al. (2008) destacaram a importância da necessidade de uma avaliação abdominal minuciosa em cães com TVT. Para tal a utilização dos métodos de diagnósticos como a ultrassonografia é recomendável. Isso porque em um relato de dois casos de TVT, esses autores, diagnosticaram metástases em órgãos abdominais por meio da ultrassonografia. Bastan et al. (2008), evidenciaram metástases em útero e ovário por meio da ultrassonografia. Segundo esses últimos autores, em tais locais são raras as ocorrências de metástases.

19 Diagnóstico Diferencial O diagnóstico diferencial, principalmente em animais sem lesões genitais, é feito com mastocitoma, histiocitoma e linfoma. Lesões piogranulomatosas da genitália externa também podem ter um aspecto macroscópico semelhante (NELSON, 2001) Prognóstico O prognóstico do Tumor de Sticker é considerado bom, nos casos iniciais, pois respondem de forma adequada aos tratamentos. Por outro, o prognóstico é reservado nos casos com longo período de evolução, face à resposta variável aos tratamentos possíveis de ser realizados (GRUNERT et al., 2005). Já, o prognóstico quanto à remissão total do tumor é bom, a menos que se encontre presente envolvimento metastático no Sistema Nervoso Central (SNC) ou nos olhos (MANUAL, 2001) Tratamento Considerando a inconclusiva evidência, com relação à regressão espontânea de neoplasias de ocorrência natural e aos numerosos informes de metástases, o tratamento clínico dos TVT s será sempre indicado (MULLER et al., 1985). Várias são as modalidades de tratamento para o TVT (COSTA, 2008). Entre outras condutas terapêuticas indicadas, destacam-se os tratamentos quimioterápicos, cirúrgicos, radioterápicos (GRUNERT et al., 2005) e imunoterápicos (DAS; DAS, 2000). A associação dessas condutas é outra possibilidade de tratamento (GRUNERT et al., 2005).

20 Atualmente, algumas dessas condutas foram, praticamente, abandonadas, a exemplo da cirurgia como método único de tratamento, em razão das recidivas (COSTA, 2008). Terapias alternativas, como imunoterapia específica ou inespecífica, terapia fotodinâmica, plasmaférese e radiofrequência foram empregadas no TVT. Os resultados dessas terapias, muitas vezes, mostraram-se encorajadores (COSTA, 2008). Vários produtos ou substâncias quimioterápicas foram utilizados com sucesso no tratamento da neoplasia venérea transmissível dos cães, em especial a última geração de drogas recomendadas em neoplasias em humanos (GRUNERT et al., 2005). Os TVT s respondem a vários agentes quimioterápicos (ETTINGER; FELDMAN, 1997; NELSON, 2001). Os fármacos mais utilizados na terapia contra o TVT são os seguintes: vincristina, ciclofosfamida, metotrexato, doxorrubicina (NAK et al., 2005), sendo o primeiro utilizado isoladamente ou em combinação com os demais (MOURA et al., 1994). Experiências de veterinários oncologistas sugerem que a terapia mais eficiente para o TVT é a quimioterapia citotóxica. Isso porque cerca de 90% dos cães respondem ao sulfato de vincristina (ETTINGER; FELDMAN, 1997; NELSON, 2001; COSTA, 2008) e uma pequena porcentagem é resistente ao tratamento quimioterápico. Por sua vez, a casuísta de TVT refratários ao tratamento quimioterápico é muito baixa (COSTA, 2008) Quimioterapia Rodaski e De Nardi (2008) afirmam que a vincristina constitui o tratamento de escolha tanto para tumores múltiplos quanto para lesões metastáticas. O sulfato de vincristina, como agente único não é uma boa opção para tratamento de neoplasias, mas é eficaz no controle de tumor venéreo transmissível. E Manual (2001) afirma que a vincristina não é eficaz quando o tumor se localiza no sistema nervoso central (SNC) ou nos olhos. A vincristina é um alcalóide que atua bloqueando a mitose e a metáfase no ciclo celular, sendo extremamente tóxica, que chega a causar transtornos neurológicos e disfunções motoras, quando utilizada em excesso. Pode causar alopecia, leucopenia, trombocitopenia, anemia, poliúria, disúria, febre e sintomas gastrointestinais. A utilização de vincristina é efetiva como terapia, com a vantagem de apresentar menos efeitos colaterais (SANTOS et al., 2008).

21 Saratsis et al., (2000) concluíram que a aplicação de vincristina em cães com TVT provoca uma moderada e transitória alteração na qualidade do sêmen durante o tratamento. A condição de normalidade é restaurada 15 dias após o término do tratamento. Recomenda-se avaliação hematimétrica prévia às terapias (RODASKI; DE NARDI, 2008). A administração de sulfato de vincristina na dose de 0,5 mg/m 2, a cada sete dias, costuma resultar em remissão completa do TVT, entre quatro e seis semanas de tratamento (COSTA, 2008). Rodaski e De Nardi (2008) citam que a posologia pode variar de 0,5 a 0, 75 mg/m 2, de modo intravenoso. Devem-se tomar precauções especiais contra o extravasamento subcutâneo ou o contato com a pele ou mucosas, que podem causar sérias irritações e ulcerações dolorosas (ANDRADE, 2008). Os tumores que não respondem à vincristina, ou que recidivam após o tratamento, podem responder a doxorrubicina (ETTINGER; FELDMAN, 1997). A doxorrubicina é um antibiótico antitumoral (antraciclina) derivado de culturas de Streptomyces peucetius, variedade caesius. Esse quimioterápico é um inibidor da transcriptase reversa do RNA polimerase. A doxorrubicina impede a síntese de DNA e RNA e é um agente ciclo celular não específico (RODASKI; DE NARDI, 2008). É um agente citostático amplamente utilizado na oncologia veterinária (ANDRADE, 2008; RODASKI et al., 2008), podendo ser empregado em mono ou poliquioterapias (RODASKI et al., 2008). Segundo Costa (2008), a doxorrubicina na dose de 30 mg/m 2, por via venosa, a cada 21 dias, pode ser uma alternativa para o tratamento de TVT resistente ao sulfato de vincristina, como citado anteriormente. Todavia, há relatos de reações adversas em cães pelo uso de quimioterápicos antineoplásicos. Rodaski e De Nardi (2008) afirmam que apesar de serem os inúmeros efeitos colaterais provocados pela doxorrubicina, estes não devem desencorajar o uso desse fármaco na terapia de câncer. Isso porque pacientes cuidadosamente monitorados toleram bem os efeitos adversos e são beneficiados com essa terapia. A toxicidade desse citostático envolve alterações hematológicas, gastrintestinais, cardiocirculatórias, dermatológicas, renais e outras. A ciclofosfamida representa mais uma opção de quimioterapia. Trata-se de uma mostarda nitrogenada, classificada como agente alquilante que atua inibindo a síntese e divisão do DNA. Além disso, é um fármaco antineoplásico ciclo celular não específico (RODASKI; DE NARDI, 2008). É um citostático amplamente empregado em Medicina Veterinária, sendo mais utilizado em combinação com outros antineoplásicos (COPPOC, 1992; ROGERS; COPPOC, 2003; RODASKI; DE NARDI, 2008).

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