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1 7º. Congresso Internacional de Psicoterapia Corporal UNIP - SP, Outubro de 2005 Em busca do corpo Margarida Calligaris Mamede São Paulo

2 Em busca do corpo * Margarida Calligaris Mamede ** I )Introdução Como psicóloga da Colônia Feminina do antigo Manicômio Judiciário do Estado de São Paulo há alguns anos, frequentemente entro em contato com pacientes com extrema desorganização psíquica, com quadros que sugerem também desordens orgânicas que, infelizmente, na maioria das vezes, não temos como comprovar devido à carência de recursos específicos. No entanto, meu recorte para a reflexão nesse trabalho será sempre com a questão do amadurecimento emocional do ponto de vista winnicottiano. Maria é uma paciente psicótica, considerada grave ( do ponto de vista das falhas ambientais ocorridas em seu processo de desenvolvimento ), assim como a maioria das pacientes lá internadas. É importante ressaltar que as desordens a serem comentadas nesse trabalho não são restritas a pacientes graves. Cada vez, com mais frequência, estas desordens aparecem em pessoas que jamais viveram uma desorganização de tal ordem que exigisse uma internação psiquiátrica, por exemplo. Às vezes, as falhas aparecem em sutilezas quase imperceptíveis, em delicados movimentos do paciente que nos procura * Esse trabalho é um recorte de um trrabalho mais complexo e que faz parte do livro Cartas e retratos: uma clínica em direção à ética, no prelo, a ser editado pela Altamira Editorial em

3 ** Doutora em Psicologia Clínica pela USP, professora-supervisora do Curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul SP, psicóloga licenciada da Colônia Feminina do Hspital de Custódia de Franco da Rocha, membro do Laboratório de Estudos da Transicionalidade da PUC-SP, psicoterapeuta. Winnicott ( 1963 ) afirma que a doença, por mais dolorosa que possa ser, quando não oculta o verdadeiro self, é um estado bom e, assim, tem valor para o paciente. ( in Aspectos clínicos e metapsicológicos dentro do setting psicanalítico, pág DPAP ). A história da paciente que escolhi para abordar aqui me parece ir ao encontro das afirmações de Winnicott, sobretudo no que se refere à sua tentativa desesperada de juntar seus pedaços e alcançar minimamente o seu verdadeiro self. Seu profundo sofrimento me levou para mais perto dela, pois entendi que ele nada mais era do que sua busca e seu pedido de socorro pelo básico que lhe faltava: seu corpo. II) O olhar - grito Maria (nome fictício) mostrava-se mais desorganizada psiquicamente quando a conheci, nunca tendo conseguido formular uma única frase que contivesse um mínimo de conexão ou sentido do ponto de vista do pensamento formal. No entanto, fui percebendo que seu discurso tinha sentido sim, não um sentido concreto e lógico, mas um sentido profundo, indicando como a paciente sentia-se quebrada, cheia de buracos, parecendo viver uma profunda angústia, como se estivesse lutando desesperadamente para não sentir-se por inteira morrendo, como preconizava Winnicott, em um abismo sem fim. Naquela época, Maria não conseguia tomar banho sozinha, tendo episódios frequentes de hetero-agressão, gritando muito e o tempo todo. Com expressão de pavor e braveza, parecia mais um bicho assustado do que uma pessoa. Ninguém podia se aproximar, pois ela recusava a tudo e a todos, sempre aos gritos. Colocada quase que diariamente numa 3

4 cela isolada, as condições em que sobrevivia eram deploráveis: o mau - cheiro chegava a impossibilitar qualquer aproximação e eu tinha que colocar um pano no meu nariz cada vez que ia vê-la lá, para poder ficar alguns minutos junto dela. III) Do olhar ao braço, do braço ao estômago, do estômago à mãe O tempo foi passando.devagar, Maria parecia gritar menos, embora os gritos se façam ainda presentes em alguns momentos. Maria, posteriormente, conseguia fazer uso de uma linguagem comum, clara, embora ficasse evidente que mesmo nos momentos de lucidez, a sensação vivida era de profunda desintegração e despedaçamento. Certa vez, depois de uma manhã em que vomitou muito, ela foi me mostrar que havia tomado banho e associou o mal estar gástrico à falta de mãe: disse que ficou ruim porque sentiu vontade de um abraço da mãe. A palavra abraço chamou minha atenção. Maria parecia dar sinais de estar solicitando a permanência e a manutenção de meus cuidados ( holding ). Esta foi uma época em que eu fotografava as pacientes em função do meu projeto de doutorado. Maria pouco se interessava por fotografias, ou por ser fotografada no início. Ela rodeava a sala, olhava dispersamente outras pacientes que pediam para serem fotografadas, e ia embora, como de costume, como que navegando em um barco solitário, aleatoriamente, aparentemente sem porto para atracar. Certo dia convidei -a para vir tirar fotografias, depois de ter percebido que ela estava me olhando de longe. Posicionou-se mecanicamente. Quando a foto foi revelada, entreguei-lhe e ela a olhou mecanicamente, como se o que estivesse vendo fosse algo absolutamente estranho e sem sentido para ela. IV) Os pedaços de Maria 4

5 O fato de me olhar de longe e depois de pegar a foto indiferente me levou a pensar muitas coisas, entre elas que Maria sentia falta do meu toque quando eu me ausentava - Winnicott preconizou inúmeras vezes: que o bebê só existe quando é tocado - quando ele não é, ele enlouquece. Maria parecia ir lentamente descobrindo sua presença e a minha, através do contato físico e do uso das fotografias. Algumas sessões após um dia em que ela gritou para que eu lhe devolvesse suas pernas e braços, ela disse tranquilamente, com um olhar um pouco iluminado, perplexo diante da descoberta que empreendera, e que lhe soava com vivacidade: A minha cabeça não está aqui, analisa tia...só tem pedra dentro. E por que some o rosto, a face, e os olhos?? A minha mãe pôs um alfinete aqui ó ( mostra a nuca ) prá tirar meu corpo, e tira... Novamente me dirigi a ela com cautela, peguei na sua mão e a movimentei em direção à cabeça, mostrando-lhe onde estava. Convidei-a para irmos juntas até o espelho que mantenho em minha sala, e fui mostrando as partes do corpo dela - os olhos, o cabelo, o rosto, os braços, a barriga. Ela se tocava como alguém que vê algo pela primeira vez. Passava a mão no seu rosto, como que o reconhecendo e se reconhecendo. Disse: Ah, tá bom.... Penteou os cabelos e voltou para sua cadeira, com expressão de tranquilidade. Na sessão seguinte continuou: Eu estou sem cabeça porque quebrou tudo de tanto bater na janela; só tem pedra... Eu já sofri demais, sabe... Colocaram uma baleia na cama para me comer...o meu cunhado deu uma facada na minha cabeça e eles deram tiro na minha barriga. Eu morri, tia... Fiz a mesma coisa, dizendo que ela tinha esta sensação, mas que ela estava viva - estava ali, inclusive, me contando da sua dor. A cada vez que eu apontava que ela tinha vida, 5

6 ela me olhava com expressão de alívio e suspirava. Ela parecia precisar da minha voz para legitimar a sua vida, assim como de minha presença física e emocional para compreendê-la e contê-la. Maria padecia da dor de sentir-se morta e seu tom parecia embalar a saudade que sentia de si mesma. Saudade do que se foi e saudade do que ainda estava por vir. Havia o lamento do corpo estilhaçado, mas o som de sua voz era real e existia - ela me pedia, ela me dizia, ela me falava. Suas palavras pareciam almejar construir uma ponte entre o que sentia morto e o que sentia ainda rangendo. Poderíamos pensar que Maria sentia-se em uma realidade menos seca, menos solitária. Sua voz era parte de seu corpo, era presença viva. V) A conquista de um corpo vivo para Maria Após vários anos atendendo essa paciente, venho percebendo que ela parece começar gradativamente a ter um sentimento que se aproxima mais de um estar-vivo, ainda que impiedosamente dolorido, do que quando nos conhecemos. Levanto esta hipótese nos gestos dela que me é possível observar: quando chego, enquanto não olho para ela, ela não deixa de me rodear; são cada vez mais frequentes as vezes em que ela passa seu braço ao redor do meu quando estamos no pátio, de forma a ficar andando comigo; também virou rotina e uma rotina aparentemente tão simples, mas que para Maria, entendo como sendo algo de extremo significado, ela dirigir-se ao espelho, pentear os cabelos, ajeitar a blusa e às vezes usar maquiagem. São gestos que poderíamos entender como tão básicos, mas absolutamente tão fundamentais e necessários para que Maria possa começar a sentir-se minimamente viva. Parece não nos restar dúvidas de que Maria é um exemplo talvez inusitado, dada a clareza de seu sofrimento e de seu despedaçamento, e de sua luta para sentir-se viva, daquilo que Winnicott desenvolveu acerca da evolução do amadurecimento humano, sobretudo nos estágios iniciais do desenvolvimento, quando o ambiente falha. Espero que sua história, contada em parte aqui, tenha ajudado a todos no sentido de refletirmos um pouco mais sobre este tema, tão vasto e complexo. 6

7 O avesso do avesso do avesso Já não sei se sou, quem sou, como sou, onde estou. Talvez um hífen, um espasmo, um grito de horror. Meus fragmentos choram a dor do alfinete, do tiro certeiro, do corpo abatido. Mas restou-me o coração, talvez a voz, os olhos... Ligeiramente hospedo-me nos seus braços, temo o laço, o abraço onde pareço ensaiar me reinventar. Nesta sentinela de vida deixei de ser ausência na sua presença, e assim, me reconstruindo, juntando os pedaços, num derradeiro sorriso, me refaço e me entrelaço. 7

8 Referências Bibliográficas WINNICOTT, Donald Woods. Natureza Humana. Rio de Janeiro, Imago Editora,. O ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 3 a. edição, Textos selecionados: Da pediatria à psicanálise. São Paulo, Francisco Alves, 4 a. edição,

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