UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA: INFLUÊNCIA DAS ATIVIDADES ANTRÓPICAS NA DINÂMICA HIDROLÓGICA ALESSANDRO COELHO MARQUES ILHÉUS, BAHIA. 2008

2 ALESSANDRO COELHO MARQUES BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA: INFLUÊNCIA DAS ATIVIDADES ANTRÓPICAS NA DINÂMICA HIDROLÓGICA. Dissertação apresentada ao Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, sub-programa Universidade Estadual de Santa Cruz, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Área de concentração: Planejamento e Gestão Ambiental no Trópico Úmido. Orientador: Dr. Maurício Santana Moreau. ILHÉUS, BAHIA. 2008

3 COMISSÃO EXAMINADORA Ilhéus BA, 28/03/2008. Prof. Dr. Maurício Santana Moreau UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz Orientador Prof. Dr. Oldair Del Arco Vinhas Costa UFRB Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Examinador Externo Prof. Dr. Jaênes Miranda Alves UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz Examinador Interno

4 DEDICO E OFEREÇO À minha pequenina filha Laís, que chegou no percurso dessa pesquisa e me fez observar o mundo através de um novo olhar, de respeito aos simples detalhes que a vida oferece. A minha esposa Caroline Fontes e a minha mãe Raymunda Coelho, pelo amor dedicado a mim, às palavras de conforto e incentivo, responsáveis pelo meu sucesso de vida pessoal e profissional; Ao meu pai, Umberto Marques pelos ensinamentos de respeito, hombridade e moral durante toda a minha vida; Aos meus irmãos Cláudio Marques e Cristine Marques pelo convívio fraternal e estímulo no meu desenvolvimento pessoal e profissional; Aos meus colegas do IESB, pelos ensinamentos de luta a favor das questões ambientais, da redução das desigualdades sociais e da busca do conhecimento.

5 AGRADECIMENTOS A Deus pelos caminhos que tem guiado em minha vida. Ao Programa Regional de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Estadual de Santa Cruz, pela oportunidade para realização do curso. Ao Professor Dr. Maurício Santana Moreau, pelas orientações, amizade e apoio incondicional durante todo percurso dessa dissertação. Aos Professores Doutores Jaenes Alves, Neylor Calasans, Francisco de Paula, Ana Maria Moreau, pelo apoio e confiança concedida a mim. Ao Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia (IESB) e a The Nature Conservancy (TNC), pelo apoio logístico e financeiro para realização da pesquisa. A toda equipe do IESB, em especial Gabriel dos Santos e Marcelo Araújo, pela amizade e incentivo a qualificação profissional. Aos amigos estagiários Joseval Moreira, Diego Correia, Dayse Andrade, Dayse Azevedo e Murilo Pitanga, pela colaboração e apoio nas atividades de campo. Aos proprietários e funcionários das fazendas Bom Sossego (Sr. Hélio da Silva), Faz. Nossa Senhora Auxiliadora (Sr. Vivaldo de Oliveira), Faz. Baixa Alegre (Sr. Carlos dos Santos) e Faz. Redenção (Sr. Waldez Martins), pela amizade e contribuição na coleta de dados utilizados na pesquisa.

6 vi Bacia Hidrográfica do Rio Santana: Influência das Atividades Antrópicas na Dinâmica Hidrológica. RESUMO A bacia hidrográfica do rio Santana está inserida em um dos biomas mais ameaçados do planeta, a Mata Atlântica. Devido a sua importância, principalmente por abastecer parte de município de Ilhéus - BA, o presente estudo objetivou correlacionar a influência dos aspectos socioeconômicos, ambientais e de uso da terra em seu comportamento hídrico. A realização pesquisa demandou as seguintes atividades: caracterização fisiográfica da bacia (geologia, geomorfologia, pedologia, clima, hidrografia e cobertura vegetal); caracterização do perfil dos agricultores sob os aspectos socioeconômico e ambiental; mapeamento em escala de detalhe, 1:25.000, do uso da terra através de imagem do satélite de alta resolução, Ikonos, e apoio de softwares que trabalham com Sistemas de Informação Geográfica (SIG); monitoramento do comportamento do fluxo hídrico em quatro sub-bacias, através de réguas liminimétricas instaladas, com cobertura vegetal compostas por: 1) com domínio de florestas; 2) domínio de pastagens e 3) composta de floresta, cacau e pastagem. Os resultados encontrados demonstram as atividades humanas desenvolvidas na BHRS são praticadas, principalmente, por pequenos agricultores proprietários de 1 a 50ha de terra, direcionados para o cultivo do cacau. Os fatores sociais e econômicos relacionam-se com a forma de uso da terra, interferindo no comportamento hídrico da rede de drenagem. As características de uso da terra na área de estudo demonstram que a agricultura tradicional permanente com cultivo do cacau, sobressai em relação aos outros usos. As análises realizadas revelaram que a bacia com maior percentual de cobertura florestal apresentou menor oscilação no nível da lâmina da água, nos períodos chuvosos e de seca. As bacias com uso da terra mais intenso sofreram constante oscilação, comprovando a importância dos recursos florestais para a manutenção da quantidade e qualidade hídrica. Palavras-chave: Atividades socioeconômicas; uso da terra; hidrologia.

7 vii The Santana River Watershed: the influence of human activities on the hydrological dynamics. ABSTRACT The Santana River watershed is inserted into one of the most threatened biomes of the world, the Atlantic Forest. Because of its importance, for supplying water for the municipality of Ilhéus - BA, this study aimed to correlate the influence of socioeconomic aspects, environmental and land use on the hydrology of this watershed. This research demanded the following activities: physiological characterization of the basin: geology, geomorphology, pedology, climate, hydrography and vegetation cover; characterization of the profile of farmers under the socioeconomic and environmental aspects; mapping the land use using 1: scale of detail through satellite image of high resolution, Ikonos, and support of software that work with Geographic Information Systems (GIS), tracking the performance of the water flow into four sub-basins, through liminimetrics ruler installed, with vegetation composed by: 1), area of forest, 2) area of pasture and 3) a mix of are of forest, cocoa and pasture. The results showed human activities developed in the BHRS are practiced, mainly by small farmers which owned areas varying from 1 to 50ha of land, directed for the cultivation of cocoa. The social and economic factors are related with the land use, affecting the drainage system. The characteristics of the land use in the study area showed that the traditional agriculture with permanent cultivation of cocoa, stands out for other uses. The analyses also revealed that the basin with a higher percentage of forest cover had lower-level of oscillation of the fluvial level in both rainy and dry periods. The basins with more intensive land use suffered constant oscillation. This result proves the importance of forest cover to the maintenance of quality and quantity of water. Key words: Socioeconomic activities, Land use; Hydrology.

8 viii LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, LITORAL SUL DA BAHIA FIGURA 2 - DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 3 - UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 4 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS CLASSES DE SOLOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 5 - DISTRIBUIÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 6 TIPOS CLIMÁTICOS E DISTRIBUIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 7 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS PROPRIEDADES ENTREVISTADAS NA BACIA HIDROGRAFIA DO RIO SANTANA, EM FIGURA 8 - REALIZAÇÃO DE ENTREVISTA COM PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 9 REGIÕES IDENTIFICADAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 10 - SUBSTITUIÇÃO DE CAPOEIRA POR MANDIOCA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM FIGURA 11 - USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA EM FIGURA 12 CLASSE DE USO FLORESTA SECUNDÁRIA, REGIONALMENTE CONHECIDA COMO CAPOEIRA, ENCONTRADA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 13 - CLASSE DE USO COM O CULTIVO DE CACAU NO SISTEMA CABRUCA, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 14 CLASSE DE USO COM COCO-DA-BAÍA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA

9 ix FIGURA 15 CLASSE DE USO COM PASTAGENS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 16 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DAS SUB-BACIAS ESTUDADAS FIGURA 17 - COMPORTAMENTO HÍDRICO DO RIBEIRÃO BAIXA ALEGRE, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 18 - COMPORTAMENTO HÍDRICO DO RIO SANTA MARIA, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 19 - COMPORTAMENTO HÍDRICO DO RIO SANTANINHA, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA FIGURA 20 - COMPORTAMENTO HÍDRICO DO RIO MACUCO, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MACUCO FIGURA 21 COMPORTAMENTO HÍDRICO EM QUATRO SUB-BACIAS DO RIO SANTANA

10 x LISTA DE TABELAS TABELA 1 - GRAU DE INSTRUÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS OU ADMINISTRADORES RURAIS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 2 - GRAU DE INSTRUÇÃO ENTRE OS PROPRIETÁRIOS E ADMINISTRADORES RURAIS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 3 FORMAÇÃO DA RENDA DOS PROPRIETÁRIOS RURAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 4 COMPOSIÇÃO DA RENDA DOS PROPRIETÁRIOS RURAIS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA POR INTERVALO DE TAMANHO DE PROPRIEDADE, EM TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DAS PROPRIEDADES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA POR INTERVALO DE TAMANHO, EM TABELA 6 - PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DESENVOLVIDAS NA ZONA RURAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 7 - PROPRIEDADES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA QUE RECEBEM OU RECEBERAM CRÉDITOS FINANCEIROS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA EM TABELA 8 - INTENÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS RURAIS EM IMPLANTAR OU AMPLIAR NOVOS CULTIVOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 9 - ÁREAS INDICADAS PELOS AGRICULTORES PARA IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CULTIVOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 10 - ATIVIDADES A SEREM IMPLANTADAS, CASO FOSSE PERMITIDO SUPRESSÃO DA FLORESTA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 11 - PROPRIEDADES COM RESERVA LEGAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM

11 xi TABELA 12 - PROPRIEDADES COM RESERVA LEGAL DISTRIBUÍDO POR TAMANHO, NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA EM TABELA 13 - POSSÍVEIS ÁREAS PARA REFLORESTAMENTO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 14 DISTRIBUIÇÃO DAS CLASSES DE USO DA TERRA NA BACIA HIDROGRAFIA DO RIO SANTANA, EM TABELA 15 DISTRIBUIÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NA SUB-BACIA BAIXA ALEGRE, EM TABELA 16 CHUVA ACUMULADO NO PERÍODO DE MARÇO A OUTUBRO DE 2007, DA BACIA DO RIBEIRÃO BAIXA ALEGRE TABELA 17 DISTRIBUIÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NA BACIA RIO SANTA MARIA, EM TABELA 18 CHUVA ACUMULADO NO PERÍODO DE MARÇO A OUTUBRO DE 2007, DA BACIA DO RIO SANTA MARIA TABELA 19 DISTRIBUIÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NA BACIA DO RIO SANTANINHA, TABELA 20 CHUVA ACUMULADO NO PERÍODO DE MARÇO A OUTUBRO DE 2007, DA BACIA DO RIO SANTANINHA TABELA 21 DISTRIBUIÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NA BACIA DO RIO MACUCO, EM TABELA 22 CHUVA ACUMULADO NO PERÍODO DE MARÇO A OUTUBRO DE 2007, DA BACIA DO RIO MACUCO TABELA 23 DISTRIBUIÇÃO DA COBERTURA VEGETAL DAS SUB-BACIAS ESTUDAS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA, EM TABELA 25 - DADOS ESTATÍSTICOS DAS QUATRO SUB-BACIAS DO RIO SANTANA

12 xii LISTA DE QUADROS QUADRO 1 CLASSES DE SOLO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA E SUA DISTRIBUIÇÃO QUADRO 2 CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA QUADRO 3 CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DO RIBEIRÃO BAIXA ALEGRE QUADRO 4 CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DO RIO SANTA MARIA QUADRO 5 CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DO RIO SANTANINHA QUADRO 6 CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DO RIO MACUCO QUADRO 7 DADOS MORFOMÉTRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTANA E DAS SUAS SUB-BACIAS ESTUDADAS QUADRO 8 CLASSIFICAÇÃO DA DECLIVIDADE SEGUNDO EMBRAPA (1979)

13 xiii LISTA DE SIGLAS AIA BH BHRS CEPLAC CI Avaliação de Impactos Ambientais Bacia Hidrográfica Bacia Hidrográfica do Rio Santana Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira Conservação Internacional do Brasil EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária FAO GBH GPS IBGE IESB MDT RGB SEI SIG SWAT TNC UTM Food and Agriculture Organization Gerenciamento de Bacia Hidrográfica Global Positioning System Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Instituto Estudos Socioambientais do Sul da Bahia Modelo Digital do Terreno Red, Greem, Blue Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Sistema de Informação Geográfica Soil and Water Assessment Tool The Nature Conservancy Universal Transversa de Mercator

14 xiv SUMÁRIO RESUMO VI ABSTRACT VII 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Geral Específicos REVISÃO DE LITERATURA O Meio Ambiente Bacia Hidrográfica como Unidade de Planejamento Uso da Terra e Regime Hídrico das Bacias Hidrográficas Bacia Hidrográfica do Rio Santana (BHRS) METODOLOGIA Localização Geográfica da Área de Estudo Caracterização de Aspectos Fisiográficos da Bacia Hidrográfica do rio Santana Mapeamento do Uso da Terra Análise Socioeconômica e Socioambiental Tamanho da Amostra Análise de Características do Comportamento Hídrico das Sub-bacias do Rio Santana RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização de Aspectos Fisiográficos da Bacia Hidrografia do Rio Santana Geologia

15 xv Geomorfologia Pedologia Clima Aspectos Socioeconômicos e Ambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Santana Aspectos Socioeconômicos Aspectos Ambientais Uso da Terra na Bacia Hidrográfica do Rio Santana Classes de Uso da Terra na Bacia Hidrográfica do Rio Santana Distribuição Quantitativa das Classes de Uso da Terra na Bacia Hidrográfica do Rio Santana Caracterização Hidrológica da Bacia Hidrográfica do Rio Santana Características Morfométricas da Bacia Hidrográfica do Rio Santana Caracterização das Sub-bacias Estudadas Análise Comparativa do Comportamento Hídrico das Sub-bacias Estudadas CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

16 16 1. INTRODUÇÃO As transformações do meio ambiente, causadas principalmente pela interação das atividades humanas com o meio físico tem comprometido expressivamente a manutenção recursos naturais. As razões do uso intensivo e desordenado dos recursos naturais estão ligadas fundamentalmente ao modelo de desenvolvimento econômico baseado na obtenção de lucro imediato, na forma de ocupação da terra e nas tradições culturais locais. Historicamente o uso da terra destinado à agricultura e a pecuária tem sido apontado como as principais atividades humanas responsáveis pelas alterações na cobertura dos solos. O aumento da população mundial e consequentemente a demanda por mais alimentos, somados às necessidades da indústria favorecem a ampliação das fronteiras agrícolas, exigindo a conversão de áreas naturais cada vez maiores. De modo geral, as alterações na cobertura do solo, de acordo com Turner e Mayer (1994), envolvem dois conceitos relativos às atividades humanas: conversão definida como a mudança de uma cobertura do solo para outro, por exemplo: floresta para pastagem e, de modificação, que é uma mudança de condição dentro da categoria de cobertura do solo, como por exemplo, a mudança na composição de uma floresta.

17 17 A conversão e modificação do solo, indubitavelmente, afetam diretamente a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos, reduz a biodiversidade, empobrecem os ecossistemas e consequentemente diminui a qualidade de vida. Essas alterações têm levado a um incalculável prejuízo ambiental que podem afetar a própria sobrevivência da espécie humana no planeta. A investigação com ênfase nos fatores socioeconômicos e nas características do uso da terra, associado ao comportamento hidrológico de bacias hidrográficas é um dos mecanismos para o entendimento dos efeitos causados por alterações humanas. De acordo com Silva (2000), os recursos hídricos caracterizam-se como os mais facilmente afetados pelas atividades humanas, sejam pelo comprometimento de sua qualidade e/ou quantidade, ou seja, pelo comprometimento de outras características, como a mudança de cursos de drenagem ou diminuição de canais de drenagem. A Bacia Hidrográfica do Rio Santana (BHRS), objeto de estudo dessa pesquisa, está inserida em um dos biomas mais ameaçados de extinção do planeta, a Mata Atlântica. A aceleração no processo de ocupação e alteração do solo na Mata Atlântica e consequentemente na BHRS, teve início na época do descobrimento do Brasil, com a exploração do Pau-Brasil (Caesalpina echinata) e posteriormente com os ciclos da cana-de-açúcar e do café, e também da atividade pecuária. A partir século XVIII o cultivo de cacau (Theobroma cacao) torna-se a principal atividade econômica regional, dominando na paisagem do Sul da Bahia. Diante desse cenário, o presente estudo buscou caracterizar o perfil socioeconômico de proprietários rurais e o uso da terra da BHRS. Além disso, correlacionou-se o comportamento hidrológico de quatro sub-bacias do rio Santana com características específicas ocupação: sendo uma bacia com domínio de

18 18 cobertura florestal, duas bacias com domínio de pastagens e uma bacia composta de floresta, cacau e pastagem. 1.1 OBJETIVOS Geral A presente pesquisa propõe correlacionar a influência dos aspectos socioeconômicos, ambientais e de uso da terra, no comportamento hídrico da rede de drenagem da bacia hidrográfica do rio Santana (BHRS) Específicos Caracterizar aspectos fisiográficos da bacia hidrográfica do rio Santana: geologia, geomorfologia, pedologia e clima; Caracterizar os agricultores sob os aspectos socioeconômicos e relacionar as tendências conservacionistas na bacia hidrográfica do rio Santana; Mapear, em escala de detalhe 1:25.000, o uso da terra através de imagem de satélite de alta resolução; Medir os diferentes níveis de rios em quatro sub-bacias do rio Santana, com diferentes coberturas vegetais.

19 19 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O Meio Ambiente As preocupações com o meio ambiente e sua sustentabilidade perante o desenvolvimento econômico provocou uma série de reflexões nos diversos setores da sociedade a partir da Revolução Industrial, amplificando-se nas ultimas três décadas. O modelo de desenvolvimento que outrora praticado passou a ser criticado, pois, a existência de conflitos entre a velocidade do crescimento econômico esperado e a capacidade de renovação dos recursos naturais era incompatível. Segundo Rattner (1992) as contradições entre o crescimento econômico e a manutenção dos ecossistemas são refletidas pelas condições de vida precária da população pobre nos países em desenvolvimento, como também pelos altos padrões de consumo material e energético das sociedades afluentes dos países desenvolvidos. A crítica ao modelo apontou para uma nova concepção de desenvolvimento onde o crescimento econômico e a preservação ambiental, deixam de ser incompatíveis, mas passam a ser interdependentes para um efetivo desenvolvimento. Esse novo modelo desenvolve-se numa proposição do desenvolvimento sustentável baseado no tri-pé que visa à eficiência econômica, a preservação e/ou conservação ambiental e promove a equidade social. De acordo a

20 20 Comissão Mundial para o Desenvolvimento e Meio Ambiente, o desenvolvimento deve atender as necessidades e aspirações do presente, sem comprometer a capacidade de atendimento das futuras gerações. (World Comission on Environment and Development,1987; Lima, 2006). Dessa forma os conceitos de meio ambiente deixam de ser estritamente ecossistêmico, mas também passam a ser social, econômico e cultural. Silva (2000), Fornasari Filho e Bitar (1995), descrevem que o meio ambiente consiste na integração de componentes abióticos (rochas, solo, ar e água), bióticos (vegetal e animal) e sociais e econômicos (humanos) considerados, respectivamente, em meio físico, biótico e socioeconômico ou antrópico. De acordo a Lei Federal 6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, o meio ambiente é conceituado como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas suas formas. No Brasil, os problemas ambientais derivam principalmente da insuficiência ou inexistência de planejamento e gerenciamento dos recursos naturais, nos quais muitas vezes são tratados como restritivos ao desenvolvimento econômico e social. Segundo Lanna (1995), os problemas ambientais brasileiros decorrem, em grande parte, de graves deficiências no processo de gestão que promove a utilização dos recursos naturais, muitas vezes justificados pela falta de conhecimento científico do funcionamento dos ecossistemas. A degradação ambiental e as falhas na gestão dos recursos naturais no Brasil estão ligadas, principalmente, ao nível hierárquico em que às questões ambientais são tratadas. Muitas vezes os interesses particulares e econômicos se sobrepõem aos interesses da coletividade, devido à falta de articulação, de conhecimento, de definições de papéis e de mecanismos entre os agentes sociais envolvidos no

21 21 processo. Nesse sentido Lanna (1995), orienta que deve ser dada uma atenção especial ao desenvolvimento de instrumentos de gestão (Gerenciamento de Bacia Hidrográfica GBH, Avaliação de Impactos Ambientais AIA, Zoneamento Ambiental, etc.), que possibilitem promover, de forma coordenada, o uso, proteção, conservação e monitoramento dos recursos naturais e sócio-econômicos, sem deixar de lado a pesquisa, para fundamentar cientificamente as intervenções propostas no processo. 2.2 Bacia Hidrográfica como Unidade de Planejamento A adoção dos conceitos de bacia Hidrográfica (BH) como unidade de planejamento é utilizado há bastante tempo por pesquisadores e gestores ambientais, pois, esta é concebida como um ambiente naturalmente delimitado, onde os reflexos das atividades humanas ou naturais convergem para um único ponto, sua rede de drenagem. Adams (1993) e Lima (2006) descrevem que o conceito de manejo dos recursos naturais dentro da perspectiva da BH já é reconhecido há muito tempo, mas só recentemente o valor e o potencial dessa estratégia de uso da terra vêm ganhando aceitação generalizada. Conforme Attanasio et al. (2006), a bacia hidrográfica é a unidade básica de planejamento para a compatibilização da preservação dos recursos naturais e da produção agropecuária. As bacias hidrográficas possuem características ecológicas, geomorfológicas e sociais integradoras, o que possibilita uma abordagem holística e participativa envolvendo estudos interdisciplinares para o estabelecimento de formas de desenvolvimento sustentável inerentes às condições ecológicas locais e regionais. Esta abordagem é reforçada por Ab Saber (2002), com a afirmativa de que o uso dessa unidade natural possibilita uma visão sistêmica e integrada, devido

22 22 a clara delimitação e a natural inter-relação entre processos ecossistêmicos e atividades antropogênicas. Pires et al. (2002), destaca que do ponto de vista do planejador direcionado à conservação dos recursos naturais, o conceito de bacia hidrográfica tem sido ampliado, com uma abrangência além dos aspectos hidrológicos, envolvendo o conhecimento da sua estrutura biofísica, bem como as mudanças de padrões do uso da terra e sua implicações ambientais. Em uma abordagem voltada para a sustentabilidade dos recursos naturais, a utilização dos conceitos de BH como unidade de planejamento e gerenciamento é mais eficaz, pois, permite uma melhor visualização do potencial econômico, social e cultural da área, facilita análises ambientais e ecológicas, permite indicar e discutir, numa perspectiva do desenvolvimento sustentável, o melhor aproveitamento dos recursos naturais. Dessa maneira, a perspectiva da BH como unidade de manejo oferece uma metodologia coerente para incorporação da questão das diferentes escalas da sustentabilidade, o que, sem dúvida, contribui para o planejamento integrado ou sistêmico das ações de manejo, bem como, para o equacionamento do monitoramento ambiental (Lima, 1998; Lima, 2006). De acordo Salati (1996) e Silva (2000), planejar uma bacia hidrográfica significa estruturar um conjunto de procedimentos, os quais devem ser capazes de assegurar um uso ambiental correto dos recursos naturais, objetivando: 1) promover o desenvolvimento sustentado da bacia; 2) melhorar a qualidade de vida das populações, e; 3) garantir a construção e a preservação ambiental.

23 Uso da Terra e Regime Hídrico das Bacias Hidrográficas Dentre as influências externas que podem causar alterações no geossistema de uma bacia hidrográfica, o grau de utilização e o manejo aplicado a terra podem causar impactos significativos nesse ambiente. De acordo com a CEPLAC (1976), os diferentes estágios, formas e intensidade de utilização da terra que influencia a ocupação de determinadas zonas agrícolas pelo homem, é determinado por um complexo de fatores físico-ambientiais, como o relevo, o solo, o clima, a disponibilidade e salinidade da água. Além desses, pode-se adicionar os fatores econômicos, como as vias de acesso e facilidades de comercialização dos produtos agrícolas. Conceitualmente a FAO classifica terra como uma área da superfície terrestre cujas características compreendem o ambiente físico, incluindo o clima, solos, a rocha matriz, hidrologia e a vegetação, incluindo aos resultados de atividades humanas passadas e correntes, na medida em que estes influenciam no potencial de utilização da terra (FAO, 1976). De acordo Walling e Gregory (1973) e Silva (2000), as bacias hidrográficas podem ser consideradas, em um enfoque sistêmico, como um sistema aberto, sustentado por um equilíbrio dinâmico. O input de energia desse sistema é constituído, principalmente, pelo clima gerando o transporte de água e sedimentos, tanto no interior do sistema como nas vertentes, canais e abaixo da superfície. O output natural da bacia hidrográfica é caracterizado pela evapotranspiração, pela vazão da água e sedimentos pela foz da bacia. As alterações no fluxo hidrológico das bacias hidrográficas são dadas de acordo com a intensidade e os tipos de atividades humanas ali desenvolvidas. A substituição ou utilização dos recursos florestais para dar lugar a atividades

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